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Figura 1 Importação de Artigos de Vestuário no Japão

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1. Definição da Categoria

Artigos de vestuário de malharia e tecelagem Os itens de acessórios de vestuários como as meias, luvas, soutiens, lenços, xales ou cachecol não estarão inclusos, nem os artigos de vestuário de seda em estilo japonês.

Números de HS Commodity

6101.10-010 a 6114.90-020 Malharia 6201.11-100 a 6211.49-290 Tecelagem

Nota: Os números de HS incluem as meias infantis, etc. (6111.10-210, -290, 20-210, -290, 30-210, -290, 90-210,90-290), porém não são consideradas na descrição (são incluídas nos dados estatísticos).

2. Tendências de Importação

(1) Tendências Recentes na Importação de Artigos de Vestuário

Os níveis de produção locais de artigos de vestuário tiveram um declínio a partir de 1992, tanto em valor como em volume. Os motivos estão na queda no mercado, combinada com a mudança fundamental para a produção externa por parte dos fabricantes de vestuários do Japão, reduzindo os custos de produção. Houve uma evidente mudança da República da Coréia e Taiwan em direção a China, como núcleo de produção e fonte de produtos importados, pois este país aumentou a capacidade de produção através da melhoria na tecnologia de confecção combinada com uma relativa facilidade na obtenção de matéria-prima e mão-de-obra, as importações de artigos de vestuário da China têm aumentado.

Entretanto, em1997, durante ao cenário da forte queda do iene em valor e uma drástica queda no consumo privado, as importações tiveram seu primeiro declínio a partir do Plaza Agreement (Acordo de Plaza) no outono de 1985. As importações de vestuário tiveram uma recuperação acelerada, e a importação total de vestuários em 2000 foi de 854.844 toneladas (acima de 25,5% dos anos anteriores) e ¥1.822 bilhões (acima de 12,4%) em valores.

Figura 1 Importação de Artigos de Vestuário no Japão

(¥ milhões) (toneladas)

Malharia Tecelagem

Unidades: toneladas, milhões de ienes Fonte: Japan Exports and Imports (Exportações e Importação no Japão) (2) Importações por Local de Origem

A China detém uma liderança dominante como exportadora de vestuários ao Japão, possuindo em 2000 76,7% da área de malharia e 78,7% da tecelagem em termos de valores. Em volume, a China possui a maior participação, com 86,0% e 88,7% respectivamente. Não só os principais produtores japoneses deslocaram um grande volume de sua produção para a China, mas os produtores europeus e americanos tiveram também a produção externalizada para as fábricas na China a fim de reduzir os preços e encurtar o prazo de entrega. Algumas produções estão sendo embarcadas diretamente ao Japão. Recentemente, a importação da Coréia do Sul, Taiwan e Hong Kong tem caído, enquanto a importação do Vietnã, Indonésia

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e de outros países da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) tiveram um crescimento notável.

A importação da Itália, e os países membros da União Européia e Estados Unidos, conjuntamente tiveram uma participação no mercado de menos de 10%, porém muitas marcas de melhor nível são produzidas mediante a licença no Japão ou embarcadas diretamente de fábricas em outros países asiáticos. Desta maneira, estes produtos têm um impacto no mercado japonês desproporcional comparado com seus números.

Figura 2 Principais Exportadores de Malharia para o Japão

Tendências no volume de importação Participação na importação de malharia

dos principais exportadores em 2000(base em valores)

(toneladas) Tailândia Outros China Outros Vietnã EUA China R. Coréia China R. Coréia EUA Vietnã Tailândia Outros (União Européia)

Figura 3 Principais Exportadores de Tecelagem para o Japão

Tendências no volume de importação Participação na importação da tecelagem em 2000

pelos principais exportadores (base em valores)

Tailândia (toneladas) China Outros Ïndia Outros Indonésia Vietnã China China Vietnã Indonésia Índia Tailândia Outros (União Européia)

Unidades: toneladas, milhões de ienes Fonte: Japan Exports and Imports (Exportações e Importação no Japão) (3) A Participação no Mercado de Importação no Japão

Enquanto a produção local tem caído ano a ano, a importação de vestuários tem aumentado. O aumento do iene de anos atrás conduziu a um drástico aumento na importação de vestuários a partir de 1987. A importação cobriu 67,7% do mercado em valores em 1999.

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Atualmente, a importação da China domina o segmento de mercado da massa de vestuários no Japão. No canal de distribuição, estas importações são tratadas da mesma forma que os produtos fisicamente feitos no Japão.

Figura 4 Participação da Importação no Mercado Japonês

1995 1996 1997 1998 1999 Produção Interna 484.977 446.130 415.062 381.422 314.742

Exportações 5.904 7.159 8.646 8.592 9.122

Importação 667.095 782.310 770.431 782.914 719.037

Total do mercado local 1.146.168 1.221.281 1.176.847 1.155.744 1.024.657 Malharia

Participação das importações 58,2% 64,1% 65,5% 67,7% 70,2% Produção interna 750.634 696.272 660.404 585.595 484.036

Exportação 17.492 18.058 17.759 15.04 14.291

Importação 844.251 1.076.283 995.410 900.343 902.649

Total do mercado local 1.577.393 1.754.497 1.638.055 1.470.734 1.372.394 Tecelagem

Participação das importações 53,5% 61,3% 60,8% 61,2% 65,8% Produção interna 1.235.611 1.142.402 1.075.466 967.017 798.778

Exportação 23.396 25.217 26.404 23.797 23.414

Importação 1.511.346 1.858.593 1.765.841 1.683.257 1.621.686 TOTAL

Total do mercado local 2.723.561 2.975.778 2.814.903 2.626.477 2.397.050

Unidades: milhões de ienes Fonte: Statistics of Textile Japan Exports and Imports (Estatística de Importação e Exportação Têxtil do Japão)

3. Considerações-chave Relacionadas à Importação

(1) Regulamentos e Requisitos de Procedimentos no Momento da Importação

Não há sistema restringindo a importação de artigos de vestuário. Os vestuários podem ser livremente importados. Porém, o vestuário que utiliza uma pele especial ou couro para decoração parcial, etc. pode estar sujeito às restrições da Lei de Câmbio e Comércio Exterior sob os termos da Convenção de Washington (Convenção de Comércio Internacional das Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção, chamado CITES). Para mais detalhes, consulte, contate a Divisão de Licenças de Comércio, Agência de Cooperação Econômica e Comercial, Ministério da Economia, Comércio e Indústria.

(2) Regulamentos e Requisitos de Procedimentos no Momento da Venda

A venda de artigos de vestuário está sujeita à disposição da Lei de Rotulagem da Qualidade das Mercadorias Domésticas, Lei de Controle de Produtos Domésticos que contenham Substâncias Nocivas e Ato Contra Prêmios Não Justificados e Representações Enganosas.

1) Lei de Rotulagem de Qualidade para Produtos Domésticos

A venda de produtos têxtil está sujeita aos requisitos de rotulagem impostas pela Lei de Rotulagem de Qualidade das Mercadorias Domésticas. (veja o item 4. Rotulagem)

2) Lei de Controle de Produtos Domésticos contendo Substâncias Nocivas

A Lei estabeleceu o padrão das substâncias presentes nos produtos têxteis que podem causar danos à pele (incluindo o formalin e dieldrin). Os produtos têxteis com um conteúdo de formalin de 75 ppm ou maior teor não podem ser vendidos no Japão. Este requisito também é aplicado aos produtos importados.

(3) Ato contra Prêmios Não Justificados e Representação Enganosa

O Ato estabeleceu os padrões de rotulagem do país de origem para que os consumidores identifiquem os produtos feitos no Japão por produtos feitos no exterior, fazendo com que o país de origem possa ser prontamente identificado. Os produtos com rotulagem vaga, confusa ou enganosa em relação ao país de origem não podem ser importados.

(3) Agências Competentes

• Lei de Rotulagem de Qualidade para Produtos Domésticos

Divisão da Política de Assuntos do Consumidor, Departamento de Assuntos do Consumidor, Agência da Política de Comércio e Informação, Ministério da Economia, Comércio e Indústria

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Divisão de Proteção do Consumidor, Departamento de Assuntos do Consumidor, Agência da Política de Comércio e Informação, Ministério da Economia, Comércio e Indústria

TEL: 03-3501-1511 http://www.meti.go.jp

• Lei para o Controle de Produtos Domésticos Contendo Substâncias Nocivas

Divisão de Segurança, Agência de Segurança Farmacêutica e Médica, Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar

TEL: 03-5253-1111 http://www.mhlw.go.jp

• Lei de Comércio de Câmbio e Comércio Exterior (Convenção de Washington)

Divisão de Licença Comercial, Agência de Cooperação Comercial e Econômica, Ministério da Economia, Comércio e Indústria

TEL: 03-3501-1511 http://www.meti.go.jp

• Ato contra Prêmios Não Justificados e Representações Enganosas

Divisão de Comércio relacionado ao Consumidor, Departamento de Práticas de Comercialização, Comissão de Comercialização Justa do Japão

TEL: 03-3581-5471 http://www.jftc. go.jp

4. Rotulagem

(1) Rotulagem Obrigatória por Lei

1) Lei de Rotulagem de Qualidade para Produtos Domésticos

A Lei de Rotulagem da Qualidade de Mercadorias Domésticas estabelece os requisitos de rotulagem para os produtos têxteis. Os vestuários devem ser rotulados com as seguintes informações:

• Composição da fibra

A fibra utilizada para o produto deve ser indicada utilizando a terminologia designada. Além disso, a relação de cada fibra utilizada no produto deve estar indicada em porcentagem a fim de apresentar a mistura.

• Lavagem doméstica e outros métodos de manuseio

O método de lavagem doméstica e outros manuseios adequados devem ser indicados utilizando indicações para manuseio prescritas no JIS L 0217 (Indicações de Rotulagem para o Manuseio de Produtos Têxteis e Outros Métodos de Rotulagem)

• Repelência a água

Os vestuários como capas de chuva com coberturas especiais devem ser rotulados, indicando a repelência a água.

• Indicação do tipo de couro para os produtos que utilizam parcialmente o couro

A parte do vestuário que utiliza couro ou couro sintético deve estar rotulada, indicando o tipo de couro, de acordo com as disposições sobre a rotulagem da qualidade dos produtos industriais misturados mediante a Lei de Rotulagem de Qualidade das Mercadorias Domésticas.

• Rotulador

O nome e endereço ou o número do telefone da entidade responsável pela rotulagem devem estar indicados. Exemplo de rotulagem para os vestuários

2) Ato contra Prêmios Não Justificados e Representação Enganosa

Os artigos de vestuário estão sujeitos aos requisitos de rotulagem do país de origem impostas pelo Ato Contra Prêmios Não Justificados e Representações Enganosas. O país de origem é o país onde ocorreu uma mudança substancial na natureza do produto. Observe que a certificação do país conforme a origem dos artigos de vestuário se dá no caso de roupas de tecelagem e malharia.

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(2) Rotulagem Voluntária baseada nas Disposições da Lei

Marca JIS

<Rotulagem do Tamanho baseada na Lei de Padronização Industrial do Japão (Norma JIS)> A Lei de Padronização Industrial do Japão (Norma JIS) define os padrões de rotulagem do Tamanho, de acordo com os padrões da Organização Internacional de Padrões (ISO). Para mais informações, contate:

• Associação de Padrões do Japão TEL: 03-3583-8000 http://www.jsa.or.jp

(3) Rotulagem Industrial Voluntária

Não há rotulagem voluntária da indústria para vestuários. 5. Tributos

(1) Tarifas Aduaneiras

As categorias do produto, as categorias têxteis, o processamento externo, a estrutura e o país de origem definem precisamente as tarifas sobre os vestuários.

Figura 5 Tarifas Aduaneiras sobre os Vestuários

Nível da Tarifação (%)

No. HS Descrição

Geral (Organização Mundial do OMC

Comércio)

Preferencial Temporária

6101~6114 Artigos de vestuários e acessórios de roupas, de tricô ou crochê

1. Contendo bordado ou rendado ou desenhado 16,8% 12,7% +6,35%

*Isento

(1) De lã ou pelos finos de animal (2) De algodão

(3) De fibras naturais

(4) De outros materiais têxteis 16,8% 10,9% +5,45%

*Isento

2. Não contendo bordado ou rendado ou desenhado 14% 11,8% +5,9%

*Isento

(1) De lã ou pelos finos de animal (2) De algodão

(3) De fibras naturais

(4) De outros materiais têxteis 14% 10,1% +5,05%

*Isento

3 Algumas das camisas 11,2% 8,5% +4,25%

*Isento

4 Algumas das blusas e camisas de verão 14% 10,6% +5,3%

*Isento

5 Outros artigos de vestuário 6,4%-16,8% 6,1%-12,7% 3,05-6,35% 6201~6211 Artigos de vestuários e acessórios de roupas, de tricô

ou crochê

1 Contendo pele 16% 13~15% 6,5~7,5%

*Isento

2 Algumas das camisas 9% 8,5%~(9,7%) +4,25~+4,5%

3 Outros artigos de vestuário 7,8~11,2% 7,5~(11,2%) Isento~5,6%

*Isento

Nota 1: “*Isento” em Tarifa Preferencial, é aplicável somente aos países em desenvolvimento.

'"+" indica os Itens de Distribuição Antecipada baseada na Decreto Ministerial para a Promoção da Lei Temporárias de Medidas das Tarifas .

Nota 2: Consulte “Customs Tariff Schedules of Japan” (Programações de Tarifas Aduaneiras do Japão) (publicado pela Associação de Tarifação do Japão) etc. para interpretação da tabela tarifária.

(2) Sistema Generalizado de Preferências (GSP)

As tarifas preferenciais nos produtos de vestuário são administradas conforme descrito abaixo. Os tetos preferenciais são ajustados em cada ano fiscal, e as tarifas preferenciais são pré-distribuídas por meio de requisito. O importador obtém uma Distribuição do Teto Preferencial, submetendo uma solicitação à Agência Regional de Economia, Comércio e Indústria.

O importador submete um Certificado de Distribuição junto a um Certificado de Origem Preferencial emitido por uma agência oficial do país de origem às Alfândegas no porto de entrada. (Para mais

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informações, consulte a Agência Regional da Economia, Comércio e Indústria ou da Associação de Importadores Têxteis do Japão).

Roupas de malha ... Distribuição Antecipada Roupas íntimas de malha ... Distribuição Antecipada Roupas masculinas (tecelagem)... Controle Diário

Roupas femininas (tecelagem)... Controle Diário

Roupas íntimas masculinas (tecelagem) ... Distribuição Antecipada Roupas íntimas femininas (tecelagem) ... Controle Diário

• Algumas das categorias têm tetos de tarifa preferenciais e quantidades máximas do país estabelecido no início de cada ano fiscal e estão sujeitas ao controle diário, pela qual as importações são

computadas diariamente e a taxa MFN é aplicada dois dias depois do teto ou o valor máximo do país excedido.

(3) Exceção Especial Baseada na “Lei Temporárias de Medidas de Tarifas”

Na exportação de materiais e importação de produtos finais (somente para 62 tipos de vestuários fabricados), é feito o uso do sistema de redução de tarifas para o processamento e re-importação. O valor da redução é o “preço dos materiais exportados multiplicado pela tarifa do produto.” (Para detalhes, consulte a Agência de Tarifas do Ministério de Finanças).

(4) Imposto sobre o Consumo

(CIF + Tarifas Aduaneiras) x 5% 6. Características do Produto

(1) Comparações com Produtos Japoneses

Anteriormente, os vestuários importados podiam ser divididos em quatro amplas categorias, baseadas nas características dominantes.

1) Produtos de maior apelo de moda

Produtos considerados superiores pela cor, padrão, qualidade do produto, design e mão-de-obra. Principalmente da Europa e Estados Unidos.

2) Produtos feitos de matérias primas difíceis de serem obtidas no Japão

Exemplos: cashmere, angorá (lã de coelho), mohair (lã de cabra) e outros tipos menos comuns de lã.

3) Produtos que necessitam de mão-de-obra intensiva

Produtos que necessitam um trabalho manual detalhado que são produzidos em países com baixa renda.

4) Produtos tradicionais ou artesanais

Produtos regionais, artesanais ou feitos à mão. Atualmente, entretanto, todos os tipos de vestuário são importados para Japão.

(2) Características através dos Países Produtores

Figura 6 Classificação e Características de Produtos de Países/Regiões Diferentes Itens de mercado em massa China, países asiáticos Abundância nos materiais disponíveis. Maior processamento sob consignação Itens de qualidade média

China, Coréia do Sul, Hong Kong, países asiáticos

Capacidade de atender às demandas do mercado japonês por lotes pequenos, prazos de entrega curtos e grande variedade. Preços competitivos em qualidade.

Itens de alta qualidade Países ocidentais Pequenos lotes, grande variedade de marcas renomadas. Vendas limitadas, artigos de moda e outros produtos mais caros.

• China

A China oferece uma vasta oferta de matérias-primas, baixos ordenados e preços competitivos e estas vantagens têm feito com que ela seja a principal fornecedora em quase todas as categorias. Particularmente, nos últimos anos houve um crescimento notável devido ao aumento no processamento sob consignação. A China já estabeleceu uma base sólida no mercado de vestuários no Japão. Na China, os setores de insumos também têm crescido, permitindo que os fabricantes chineses forneçam os insumos locais.

• Coréia do Sul

Devido ao embarque pontual das mercadorias, através da balsa de Pusan para Shimonoseki no oeste do Japão, a Coréia do Sul obtém uma vantagem sobre outros países em termos da conveniência de transporte. Entretanto, devido ao recente

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fortalecimento do Won, e aumento nos ordenados, a competitividade de preço de vestuários da Coréia do Sul está diminuindo e suas exportações estão mudando de itens de mercado de massa para os itens de faixa média.

• Taiwan

Como a estrutura industrial de Taiwan está sendo atualizada, cada vez mais a indústria pesada está se convertendo para a indústria terciária. Os salários em aumento fizeram com que a competitividade de suas exportações de vestuário decrescesse.

• Hong Kong

Normalmente, Hong Kong leva as mercadorias pré-acabadas para a China e adiciona o trabalho de acabamento final. A maior parte contém os produtos de classe média e alta como os produtos de malha e de moda.

• Países ASEAN

Desde meados da década de 80, a República da Coréia, Vietnam, Taiwan e outros denominados NIE´s tiveram seu nível reduzido como exportadores de vestuários ao Japão, enquanto os países do sudeste asiático (ASEAN) como a Tailândia, Indonésia e as Filipinas deram um passo para assumir o seu lugar. Apesar do desenvolvimento industrial, os produtos asiáticos enfrentam a competição ameaçadora dos produtos chineses. Atualmente, as importações de artigos de vestuário do Vietnam têm apresentado um notável crescimento. Apesar de esses países terem ainda que resolver certos problemas relacionados com os fornecimentos de matéria-prima, tecnologia de produção e compensação do trabalhador, estima-se que suas exportações ao Japão irão crescer futuramente.

• Países da União Européia

Os países da União Européia possuem uma dupla desvantagem concedida: a distância geográfica do Japão e níveis salariais mais altos que os vizinhos asiáticos do Japão. Contudo, a Europa exerce uma grande influência sobre o mercado de vestuários no Japão. Os vestuários europeus obtiveram um elogiável uso de cor superior e tendem a utilizar combinações mais adequadas de cores primárias do que os produtos japoneses. A partir do final da década de 80, a maior parte das marcas européias está sendo fabricada no Japão, mediante uma melhor licença que a do importado.

• Estados Unidos

A importação de vestuários dos Estados Unidos aumentou consideravelmente no final da década de 80, fazendo do país um dos fornecedores mais importante do mercado japonês. Os vestuários principalmente os casuais e vestuários de moda são importados dos EUA que também é forte nos vestuários de algodão.

7. Sistema de Distribuição Nacional e Práticas Comerciais

(1) Condições de Mercado Nacional

Na era pós-bolha, o mercado de vestuários do Japão tem observado a chamada “destruição de preço” e de maneira geral, os preços estão se reduzindo. A mudança da produção para a China e outros países asiáticos tem aumentado esta tendência. As mudanças no sistema de distribuição, incluindo o aumento das lojas de desconto de roupas masculinas, também têm contribuído com os baixos preços.

Como as vendas permanecem estagnadas, a indústria de vestuários local está trabalhando para responder à mudança das necessidades do consumidor e encurtar o ciclo de moda do produto através de sistemas de resposta rápida. Neste ambiente, as marcas SPA (varejista especialista em vestuários de rotulagem privada) em que a produção e vendas são combinadas, estão apresentando um crescimento nas vendas. Originalmente introduzida no Japão por companhias afiliadas estrangeiras, a marca SPA também tem sido comercializada por fabricantes locais, que no final, estabelecem sua própria rede de lojas.

A cada estágio do processo de produção – do planejamento e projeto passando pela obtenção do material e produção física – os confeccionistas tendem a selecionar a pessoa, materiais e locais que são melhores para o trabalho, sem considerar onde estão localizados. Os confeccionistas estão caminhando em direção à geração de redes verticais que transcendam os limites industriais existentes, como exemplo, podemos citar o envolvimento nos negócios do SPA.

(2) Canais de Distribuição

Os confeccionistas japoneses projetam e desenvolvem seus próprios produtos, examinam uma série de sub-contratadas para a produção, fabricam e comercializam com suas próprias marcas. Quase que todos esses confeccionistas operam também como atacadistas, vendem os produtos diretamente aos varejistas. Os maiores produtores sempre possuem sua própria boutique dentro de lojas de departamentos e alguns também operam em lojas.

Conforme recentemente determinado, aproximadamente 90% de todas as importações da China e Sudeste da Ásia foram consideradas como “importações de desenvolvimento” pela direção das companhias japonesas. Recentemente, esta categoria foi incluída não somente no segmento de roupas íntimas, mas também em vários tipos de roupas usuais. A produção externa ocorre não somente na China e Sudeste da Ásia, onde os produtores estão visualizando uma vantagem no fornecimento de mão-de-obra mais barata,

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mas também em locais como a Itália, onde os produtores esperam fazer uso do senso de moda altamente desenvolvido e conhecimentos técnicos de designers e funcionários.

Os vestuários importados normalmente passam do fabricante do país local para uma companhia trading geral ou uma companhia trading especializada e em seguida a um atacadista, um varejista e finalmente ao consumidor. Algumas vezes uma companhia trading baseada no país de origem manipula a mercadoria. Nesse caso, a mercadoria pode ser distribuída tanto através da companhia trading japonesa, como diretamente ao produtor de vestuário japonês ou varejista.

Na maioria dos casos, as importações estão sendo manuseadas por subsidiárias locais de companhias trading japonesas no país de origem. Nestes casos, a mercadoria pode ser distribuída tanto diretamente ao confeccionista japonês como através de companhias trading matriz no Japão. Alguns grandes atacadistas e varejistas realizam negócios diretamente com fabricantes estrangeiros.

Figura 7 Canais de Distribuição de Vestuários Importados

Fabricantes estrangeiros

Subsidiária estrangeira de companhias trading japonesas Companhias trading externas

Companhias trading japonesas Empresas Especializadas de Trading Empresas Gerais de Trading Produtores Atacadistas Varejistas Lojas de

departamento especialidadesLojas de Comercialização em massa Varejistas gerais

Consumidores

(3) Considerações-chave para Entrada no Mercado Japonês

O Japão possui um mercado de vestuários maduro e o sucesso não é garantido simplesmente oferecendo preços baixos. Os produtores têm que estabelecer a identidade da marca. Os produtos que oferecem o que os japoneses estão procurando em termos de material, conhecimento técnico e estilo serão aceitos e estarão em boa situação em relação à concorrência com outros importados. Os futuros importadores devem manter os seguintes pontos em mente:

• Agendamento das entregas

Atenção especial terá que ser dada às mercadorias sazonais e de moda, especialmente quando produzidas em locais que não têm as quatro estações distintas. Existe o tempo para montar as matérias-primas, adquirir os itens de acessório e embarcar os produtos acabados. Algumas vezes a mercadoria é entregue depois da época de venda já ter passado. Muitos produtores estrangeiros necessitam ter um senso de importância em relação ao cumprimento do cronograma de entrega.

• Lotes de produção

Devido à produção de vestuários em outros países, historicamente, ter sido para exportação à Europa e Estados Unidos, os lotes de produção sempre foram em grande volume. Esta prática não é muito compatível com a preferência do mercado japonês, em pedidos de pequenos lotes, vários tipos de produto e curto prazo dos ciclos de produção. Os futuros exportadores devem examinar atentamente se possuem capacidade para se adequar a esta característica demandada pelo mercado.

• Padrões do controle de qualidade

Muitos produtos podem ser aprovados em uma inspeção em seu país de origem, porém algumas vezes são reprovados na inspeção no Japão. Os padrões de qualidade europeus e americanos dão ênfase à aparência externa, mais que nos detalhes de acabamento. Porém, os consumidores japoneses tendem a demandar a perfeição nos produtos que compram, e julgam que os produtos severamente por seus defeitos, mesmo se esses defeitos não afetem de nenhuma forma em sua utilidade. (Os consumidores são muito exigentes em relação aos defeitos na fabricação e sobre a mão-de-obra da confecção.)

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8. Serviço Pós-Vendas

As lojas de varejo respondem pelo atendimento aos problemas em relação à mão-de-obra ou defeito na cor. Algumas vezes ocorrem problemas com os cuidados e manuseio de importações diretas de países com diferentes estilos e costumes. Os consumidores necessitam ser advertidos da possibilidade desses problemas.

9. Categorias de Produtos Relacionados

• Produtos de Couro (4203) e Produtos de pele (4303)

Consulte as seções “II-1 Pele e Produtos de Pele” e “II-2 Artigos de couro” neste guia para informações sobre os procedimentos de importação e o ambiente regulamentar.

• Produtos de seda para os vestidos tradicionais japoneses

Os produtos originários ou embarcados da China, Coréia do Sul ou Taiwan estão sujeitos a Confirmação Antecipada, sob o Artigo 55, Seção 17 de Notificação de Importação, que faz parte do Pedido de Controle de Comércio da Importação. Os futuros importadores devem obter a confirmação antecipada das Agências Regionais da Economia, Comércio e Indústria da Agência Geral de Okinawa, antes de importar estes produtos ao Japão.

Estes requisitos foram projetados para monitorar a importação de mercadorias ao Japão, e não tem a intenção de restringir as importações.

10. Importações Diretas por Pessoas Físicas

As importações diretas por pessoas físicas recebem o mesmo tratamento que as importações comerciais, que vão dizer se estão regulamentadas ou não. Entretanto, os consumidores devem certificar-se na realização do pedido de um catálogo ou por algum meio similar, as convenções para o tamanho, cor e qualidade utilizadas, as condições de pagamento e quais os termos para o cancelamento do pedido ou para o não atendimento.

11. Organizações Relacionadas

• Associação de Inportadores Texteis do Japão TEL: 03-3270-0791

Referências

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