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Escola desamba do Batel: Música e História

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Academic year: 2021

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Escola deSamba do

Batel:

Música e História

Cainã Alves

1ª Edição

Curitiba/PR

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3 DEDICATÓRIA

Este livro é dedicado:

À todas as pessoas que, direta ou indiretamente, fazem o carnaval de Antonina, não se preocupando com as noites perdidas de sono, com o desgaste físico e mental, mas sim com a forma em que sua escola do coração irá para a avenida.

À toda nação batelense, que com garra e amor, sempre venceu as dificuldades e colocou, da melhor forma possível, a escola para desfilar.

À minha tia avó Altahir Gonçalves (in memoriam) que me ensinou muitas coisas, sendo uma delas, gostar de carnaval.

Ao meu avô Adolar Gonçalves (in memoriam) que lutou para que eu persistisse nos meus sonhos, e nunca desistisse deles.

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5 AGRADECIMENTOS

À Deus, pela vida e pela força para enfrentar as adversidades, nos momentos de angustia.

À minha família, em especial, à minha mãe Lucélia Gonçalves, por me colocar para cima nos momentos em que eu mais precisava e sempre falar: você vai conseguir!

Aos meus amigos, em especial, a Delariane de Castro, a Franciéle Fary, a Nilda Rosa, o Rafael Fonseca, o Hélio Lucas, o Renan Lorena, o Neuton Rodrigues, o Paulo Putriche, a Carolina Vila Real, a Franciele Ferreira e a Fernanda Bonatto que sempre me ajudaram nos momentos em que mais precisei e me deram estímulos para sempre continuar em frente.

Aos amigos, Dulce Pugsley e Onamar de Castro, que me estenderam a mão em momentos difíceis que passei.

Aos colaboradores, Erasmo Fonseca, Gibe (Gilberto Fonseca), Mário Junior, Ismael Santos, Pardal (Reinaldo Moreira), Caetaninho (Caetano Cândido Machado Filho) e Ana Paula Machado, que me ajudaram na coleta de material para o desenvolvimento dessa monografia.

Aos entrevistados, Ivonete Machado, Gleir Costa, Ameire Santos, Jorge Santos, Eliane Mendes e Maria Alice Moreira que além de contribuírem com suas palavras, contribuíram com a coleta de materiais.

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Aos meus orientadores da monografia que gerou esse livro Prof. Dr. Álvaro Carlini, e Prof. Dr. Guilherme Romanelli que sempre quando eu precisei estavam prontos para me auxiliar.

Aos grupos que me ajudaram a mostrar os caminhos no qual percorrer para concluir minha pesquisa, sendo eles, o

Grupo Mensageiros da Paz e o Grupo Pérolas de Cristo.

À Maestrina Doriane Rossi, por ajudar a aprimorar meus conhecimentos e pensamentos musicais.

À Filarmônica Antoninense, em especial, ao Maestro Roberto Cristiano Plassmann (in memoriam), que além de me ajudar com meus primeiros passos musicais, foi como um grande amigo e conselheiro durante o início da minha jornada musical.

Ao pessoal do Acervo Municipal de Antonina e da

Biblioteca Pública de Antonina que disponibilizaram materiais

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7 Sumário

Introdução ... 9

Capítulo I: Origens da Escola de Samba do Batel ... 15 Capítulo II: A Batel nos Anos de 1970 e 1980 ... 21 Capítulo III: Histórico e Análise dos Sambas de G.R.E.S. do Batel nos

anos 1990 ... 35

Capítulo IV: O Carnaval Sem Julgamento - Anos 2000 a 2011 ... 53 Capítulo V: Algumas Partituras e Letras dos Sambas-Enredo da

G.R.E.S. do Batel ... 61 Considerações Finais ... 105 Referências ... 113

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9 INTRODUÇÃO

ANTONINA E O CARNAVAL

A cidade de Antonina começou seu povoamento em 1714, quando D. Frei Francisco de São Jerônimo, bispo do Rio de Janeiro, autorizou a construção de uma capela em homenagem à Virgem do Pilar em um povoado próximo a cidade de Paranaguá, no litoral do Estado de São Paulo (atual Paraná). A região era conhecida como Guarapirocaba e por estar em torno a uma capela, seus habitantes eram chamados de capelistas (tradição que dura até os dias atuais). Em 29 de agosto de 1797, foi elevada a categoria de vila, com a denominação de Antonina, em homenagem ao príncipe D. Antônio, filho de D. João VI e Dona Carlota Joaquina. Em 06 de novembro de 1797, sua sede foi elevada à categoria de Comarca da Província de São Paulo e na mesma data, à de cidade.

Segundo o Prof. Dr. Guilherme G. B. Romanelli, na sua dissertação de Mestrado, a história de Antonina pode ser dividida em quatro períodos principais:

1. Período de formação urbana, do século XVIII à 1ª metade do século XIX, ou seja, de sua fundação, em 1714 a elevação de cidade em 1857.

2. Período do desenvolvimento econômico, com a construção da estrada da graciosa em 1873.

3. Período de estagnação, com o declínio da exportação do mate (comprado principalmente pela Argentina) e a 2ª Guerra Mundial.

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4. Período de revitalização temporária, com o funcionamento do porto como terminal energético em 1979. Mais tarde, o porto foi novamente fechado.

Durante o 2º período citado acima as Indústrias Matarazzo se instalaram na cidade, construindo um moinho de trigo, casas para funcionários e uma escola. Esse fato foi importante para o desenvolvimento econômico da cidade de Antonina, por gerar muitos empregos, e auxiliar no aumento da arrecadação de impostos que trouxe melhorias por toda a cidade. O complexo foi fechado em 1972, dando um golpe no equilíbrio econômico do município. (ROMANELLI, 2000, p. 31)

Outro meio de desenvolvimento econômico de Antonina foi o Porto Barão de Teffé, que chegou a ser o quarto porto de maior importância no Brasil, na época do ciclo da Erva Mate. Este passou por um grande declínio quando perdeu importância para o Porto de Paranaguá que era de mais fácil acesso. Ao mesmo tempo, houve a queda da exportação do Mate em virtude da II Guerra Mundial e o aparecimento de grandes navios que não conseguiam aportar no Porto de Antonina, por este não possuir grande profundidade em seu cais. O Porto se manteve recebendo petróleo e toras por algum tempo, mas no ano de 1985, encerrou suas atividades.

Uma das características de Antonina é a grande quantidade de apelidos da população. A cidade é conhecida por ser a cidade dos apelidos, e a maioria da população é conhecida somente pelo apelido e não pelo seu nome de batismo. Os apelidos surgem espontaneamente ou são passados por gerações. Existem famílias inteiras que são

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