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XVI Fórum Nacional de Apicultura 22 a 24 de Nov 2015 Luís Souto - Univ. dos Açores Dep. Ciências Agrárias

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Academic year: 2021

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(1)

Resultados preliminares do

Projecto CarmelA

(2)
(3)

Parceiros do projecto:

• FNAP – Federação Nacional de Apicultores de Portugal

• Universidade dos Açores – Depart. de Ciências Agrárias

• Frutercoop – Coop. de Hortofruticultores da Ilha Terceira, C.R.L

• CAIT – Coop. Agrícola da Ilha Terceira, C.R.L

• CAIF – Coop. Agrícola da Ilha do Faial, C.R.L

• Flor do Incenso – Coop. Apícola da Ilha do Pico, C.R.L

• Agromariensecoop – Coop. de Produtores Agro-pecuários da

Ilha de Santa Maria, C.R.L

• Casermel – Coop. de Apicultores e Sericicultores da Ilha de São

Miguel, CRL

(4)

Análises físico-químicas –

Teor de água

• Parâmetro de qualidade do mel que influencia a conservação

(desenvolvimento de microoganismos causadores de

fermentações)

• Legislação (DL. 214/2003):

(5)

Análises físico-químicas –

Teor de frutose +

glucose

• A proporção de frutose/glucose influencia o sabor e a

cristalização do mel.

• Legislação (DL. 214/2003):

No mínimo 60g/100g

(6)

Análises físico-químicas –

Sacarose

• O teor elevado de sacarose no mel pode significar uma

adulteração do mel.

• Também pode ocorrer com mel crestado prematuramente, já

que a sacarose ainda não foi totalmente dissociada em glucose

e frutose pela acção das enzimas.

• Legislação (DL. 214/2003):

(7)

Análises físico-químicas –

Condutividade eléctrica

• Depende do conteúdo de sais minerais presentes no mel.

• Potássio (mais importante), cálcio, zinco, magnésio, sódio,

enxofre, fósforo.

• Méis de melada contém mais minerais (o floema das plantas

tem maior quantidade de minerais que o néctar de flores).

• Ajuda a distinguir os méis de néctar dos de melada.

• Mel de castanheiro > 0,8m S/cm

• Méis escuros apresentam maior teor mineral

• Legislação (DL. 214/2003):

em geral: Máx 0,8 m S/cm

méis de mlelada > 0,8 m S/cm

(8)

Análises físico-químicas –

Substâncias insolúveis

na água

• Indicação sobre as condições de higiene e do processamento

do mel pós-colheita.

• Reflecte a quantidade de impurezas (ceras, partículas de terra,

material orgânico, partes de insectos) e grãos de polen.

• Elevada concentração pode fomentar cristalizações

defeituosas e prejudicar a conservação do mel.

• Legislação (DL. 214/2003):

(9)

Análises físico-químicas –

Acidez livre

• Importante parâmetro para as características de sabor, textura

e estabilidade contra a deterioração microbiana do mel.

• Ácido glucónico é o principal ácido no mel (glicose oxidase –

glândulas hipofaríngeas – transforma a glicose em ácido

glucónico, acidificando o mel - produz no processo peróxido de

hidrogénio).

• A origem floral tem influência no teor de ácidos livres

• Legislação (DL. 214/2003):

< 50mEq/1000g

(10)

Análises físico-químicas –

Índice diastásico

• As diástases são enzimas que catalizam a degradação do

amido.

• São adicionadas pelas glândulas hipofaríngeas ou ter origem

no néctar das flores, no pólen ou por acção de

microorganismos.

• A alfa-amilase diminui de actividade com o tempo e pelo calor.

• Varia com a origem floral.

• Pode ser influenciada pela abundância de néctar e seu

conteúdo de açucares, estado fisiológico da colónia, etc.

• Mau indicador da frescura do mel.

• Legislação (DL. 214/2003):

(11)

Análises físico-químicas –

Hidroximetilfurfural

• O HMF resulta da desidratação de hexoses (glucose, frutose,

galactose) devido ao aquecimento em meio ácido por

caramelização.

• Indicador do aquecimento , armazenamento inadequado,

adulteração com açúcar invertido.

• Tóxico (citotóxico, genotóxico, mutagénico, cancerígeno)

• Legislação (DL. 214/2003):

< 40mg/1000g

(12)

Análises polínicas

• Definição de perfis polínicos

• Origem geográfica

• Distinção de méis monoflorais de méis multiflorais

• Certificação do produto

(13)

Objectivos

(14)

 Determinação

dos

parâmetros

físico-químicos das amostras de mel definidos pelo

Decreto-Lei n° 214/2003 de 18 de Setembro

• Teor de açucares: a) frutose e glucose,

b) teor de sacarose;

• Teor de água;

• Teor de matérias insolúveis na água;

• Condutividade eléctrica;

• Ácidos livres;

• Índice diastásico;

(15)

 Determinação

do

espectro polínico do

mel dos Açores.

(16)

 Comparar os resultados com os critérios de

composição do mel definidos pelo DL Decreto-Lei nº

214/2003 de 18 de Setembro;

 Contribuir para a actualização das recomendações

constantes no caderno de especificações DOP- Mel

dos Açores.

(17)

Métodos

(18)

Utilizaram-se os métodos padrão definidos por:

- Official methods of analysis, AOAC (1990),

(19)

Result./Disc.

(20)

Parâmetros

Resultados médios 1º

ano (Projeco Carmela)

Legislação Portuguesa

(D.L. 214/2003)

Frutose+glucose

66,39

min. 60g/100g

Sacarose

2,66

max. 5g/100g

Teor de água

18,1

max. 20%

Condutividade eléctrica

0,47

< 0,8mS/cm

Matérias insolúveis

0,02

0,1g/100g

Acidez livre

42,28

max. 50mEq/1000g

Teor diastásico

7,23

min. 8

HMF

36,86

max. 40mg/1000g

(21)

Teor de água

(22)
(23)

Sacarose

(24)
(25)

Substâncias insolúveis na água

(26)
(27)

Índice diastásico

(28)
(29)

• Foram identificados 37 tipos polínicos

• Pertencentes a 28 famílias botânicas

Polínicas

(30)

Polínicas

Scandix pecten-veneris Apiaceae

Calendula arvensis Carduus spp. Crepis capillaris Borago officinalis Echium plantagineum

Raphanus raphanistrum Brassicaceae

Cryptomeria japonica Cupressaceae

Erica spp. Ericaceae Lotus creticus Ononis repens Trifolium arvense Trifolium pratense Trifolium repens

Castanea sativa Fagaceae

Thymus spp. ; mentha pulegium Lamiaceae

Malva spp. Malvaceae

Acacia spp. Mimosaceae

Myrica faya Myriaceae

Psidium littorale Eucalyptus spp.

Metrosideros excelsea

Oxalis pes-caprae Oxalidaceae

Papaver rhoeas Papaveraceae

Pittosporum undulatum Pittosporaceae

Plantago lanceolata Plantaginaceae

Zea mays Poaceae

Polygonum aviculare Polygonaceae

Banksia intergrifolia Proteaceae

Reseda luteola Resedaceae

Rubus spp. Rosaceae

Citrus spp. Rutaceae

Scrophularia canina Scrophulariaceae

Physalis angulata Salpichroa origanifolia

Camelia japonica Theaceae

Tropaeolum majus Tropaeolaceae

Viola spp. Violaceae Asteraceae Boraginaceae Fabaceae Myrtaceae Solanaceae

(31)

Por amostra:

• 16,9 ± 4,2 tipos polínicos por amostra

• Máximo 25

• Mínimo 9

Polínicas

(32)

Tipos polínicos com potencial nectarífero

• Pittosporum undulatum (100%)

• Trifolium repens (95%)

• Castanea sativa (93%)

• Metrosideros excelsea (88%)

• Echium plantagineum (63%)

• Eucalyptus spp. (58%)

• Trifolium pratense (43%)

Polínicas

(33)

Tipos polínicos com potencial nectarífero

mas pouco representativas

• Trifolium arvense (5%)

Polínicas

(34)

Análises qualitativas

Polínicas

Pólen Predominante

(%)

Pólen Secundário

(%)

Trifolium repens

40

47,5

Castanea sativa

5

32,5

Pittosporum undulatum

5

30

Echium plantagineum

5

2,5

Thymus spp. ; Mentha pulegium

-

7,5

Acacia spp.

-

5

Borago officinalis

-

5

Eucalyptus spp.

-

2,5

Metrosideros excelsea

-

2,5

(35)

Polínicas

Méis monoflorais (75%)

• Trifolium repens (52,5%)

• Pittosporum undulatum (7,5%)

• Castanea sativa (7,5%)

• Echium plantagineum (5%)

• Trifolium pratense (2,5%)

Méis multiflorais (25%)

Indicadores – origem floral

(36)

Polínicas

Nome científico Nome comum Ocorrências (%)

Pittosporum undulatum incenso 100 Trifolium repens trevo branco 95 Castanea sativa castanheiro 92,5 Plantago lanceolata tanchagem 92,5 Metrosideros excelsea metrosídero 87,5 Rubus spp. silvas 82,5 Myrica faya faia da terra 80 Raphanus raphanistrum saramago 80 Calendula arvensis calendula 72,5 Crepis capillaris Almeirão-branco 70 Lotus creticus trevo de creta 65 Camelia japonica camelia 62,5 Echium plantagineum soagem 62,5 Ononis repens unha de gato 60 Eucalyptus spp. eucalipto 57,5 Thymus spp. ; mentha pulegiumtomilho, menta 55 Acacia spp. acácia 50 Scandix pecten-veneris agulha de pastor 47,5 Tropaeolum majus chaga 47,5 Trifolium pratense trevo vermelho 42,5 Banksia intergrifolia banksia 35 Erica spp. urze 35 Oxalis pes-caprae oxalis 32,5 Psidium littorale araçã 27,5 Citrus spp. citrinos 25 Polygonum aviculare sanguinha 22,5 Reseda luteola lírio-dos-tintureiros 15 Salpichroa origanifolia erva-da-abelha 15 Zea mays milho 15 Cryptomeria japonica Criptomeria 12,5 Viola spp. violeta 10 Borago officinalis borragem 7,5 Malva spp. malva 7,5 Physalis angulata tomate capucho 7,5 Trifolium arvense pé de lebre 5 Carduus spp. cardo 2,5 Papaver rhoeas papoila 2,5 Scrophularia canina escrofulária 2,5

(37)

Polínicas

Nome científico

Nome comum

Ocorrências (%)

Pittosporum undulatum

incenso

100

Trifolium repens

trevo branco

95

Castanea sativa

castanheiro

92,5

Plantago lanceolata

tanchagem

92,5

Metrosideros excelsea

metrosídero

87,5

Rubus spp.

silvas

82,5

Myrica faya

faia da terra

80

Raphanus raphanistrum

saramago

80

Calendula arvensis

calendula

72,5

Crepis capillaris

Almeirão-branco

70

Lotus creticus

trevo de creta

65

Camelia japonica

camelia

62,5

Echium plantagineum

soagem

62,5

Ononis repens

unha de gato

60

Eucalyptus spp.

eucalipto

57,5

Thymus spp. ; mentha pulegium

tomilho, menta

55

Acacia spp.

acácia

50

Scandix pecten-veneris

agulha de pastor

47,5

Tropaeolum majus

chaga

47,5

Trifolium pratense

trevo vermelho

42,5

Banksia intergrifolia

banksia

35

Erica spp.

urze

35

Oxalis pes-caprae

oxalis

32,5

Psidium littorale

araçã

27,5

Citrus spp.

citrinos

25

Polygonum aviculare

sanguinha

22,5

Reseda luteola

lírio-dos-tintureiros

15

Salpichroa origanifolia

erva-da-abelha

15

Zea mays

milho

15

Cryptomeria japonica

Criptomeria

12,5

Viola spp.

violeta

10

Borago officinalis

borragem

7,5

Malva spp.

malva

7,5

Physalis angulata

tomate capucho

7,5

Trifolium arvense

pé de lebre

5

Carduus spp.

cardo

2,5

Papaver rhoeas

papoila

2,5

Scrophularia canina

escrofulária

2,5

Indicadores – data de cresta

Crestas

tardias

(38)

Indicadores - Origem geográfica

Nome científico

Nome comum

Ocorrências (%)

Pittosporum undulatum

incenso

100

Trifolium repens

trevo branco

95

Castanea sativa

castanheiro

92,5

Plantago lanceolata

tanchagem

92,5

Metrosideros excelsea

metrosídero

87,5

Rubus spp.

silvas

82,5

Myrica faya

faia da terra

80

Raphanus raphanistrum

saramago

80

Calendula arvensis

calendula

72,5

Crepis capillaris

Almeirão-branco

70

Lotus creticus

trevo de creta

65

Camelia japonica

camelia

62,5

Echium plantagineum

soagem

62,5

Ononis repens

unha de gato

60

Eucalyptus spp.

eucalipto

57,5

Thymus spp. ; mentha pulegium

tomilho, menta

55

Acacia spp.

acácia

50

Scandix pecten-veneris

agulha de pastor

47,5

Tropaeolum majus

chaga

47,5

Trifolium pratense

trevo vermelho

42,5

Banksia intergrifolia

banksia

35

Erica spp.

urze

35

Oxalis pes-caprae

oxalis

32,5

Psidium littorale

araçã

27,5

Citrus spp.

citrinos

25

Polygonum aviculare

sanguinha

22,5

Reseda luteola

lírio-dos-tintureiros

15

Salpichroa origanifolia

erva-da-abelha

15

Zea mays

milho

15

Cryptomeria japonica

Criptomeria

12,5

Viola spp.

violeta

10

Borago officinalis

borragem

7,5

Malva spp.

malva

7,5

Physalis angulata

tomate capucho

7,5

Trifolium arvense

pé de lebre

5

Carduus spp.

cardo

2,5

Papaver rhoeas

papoila

2,5

Scrophularia canina

escrofulária

2,5

Mel dos

Açores

(39)

Introdução

Objectivos

Métodos

Resultados

Discussão

Conclusões

prelimares

(40)

As amostras de mel respeitaram na generalidade a

legislação (DL. 214/2003) em todos os parâmetros

físico-químicos, excepto no índice diastásico onde

houve grande variabilidade.

Algumas amostras de mel apresentaram valores

muito elevados de HMF – rever processos de

produção ou de processamento pós-colheita

(41)

Assinalável diversidade de tipos polínicos encontrados

no mel

Introdução

Objectivos

Métodos

Resultados

Discussão

Prellimares

Conclusões

Importância para a produção de méis monoflorais do

Trifolium repens, Pittosporum undulatum, Castanea

sativa, Echium plantagineum, Trifolium pratense

Potencial de produção de méis monoflorais (75%)

O perfil polínico para a definição da origem

geográfica do mel dos Açores aponta para

contemplar pelo menos a existências de: Pittosporum

undulatum, Metrosideros excelsea, Myrica faya...

(42)

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