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Súmula Vinculante o desafio de sua implementação

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Academic year: 2021

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Súmula Vinculante

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SÚMULA VINCULANTE: O DESAFIO DE SUA IMPLEMENTAÇÃO Edilson Pereira Nobre Júnior

Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN e da Universidade Potiguar.

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Súmula Vinculante

o desafio de sua implementação

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Todos os direitos desta edição reservados a © MP Editora – 2008

Av. Brigadeiro Luís Antonio, 613, 10º andar 01317-000 – São Paulo Tel./Fax: (11) 3101 2086 adm@mpeditora.com.br www.mpeditora.com.br ISBN 978-85-98848-97-6 CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE

SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

N672s 2.ed.

Nobre Júnior, Edilson Pereira, 1964- Súmula vinculante / Edilson Pereira Nobre Júnior. - São Paulo : MP Ed., 2008.

ISBN 978-85-98848-97-6

Súmula Vinculante - Brasil. I. Título.

08-3372 CDU: 347.98(81) 11.08.08 12.08.08 008131

Revisão

Luciana Almeida Bonfim Copydesk

André Rodrigues Bertacchi Capa e Editoração Denilson dos Santos Diretor responsável Marcelo Magalhães Peixoto Impressão e acabamento Palas Athena Gráfica

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aGradECiMEnToS

Fica registrado o agradecimento a Dorinha Costa, professora de ge-rações, a qual, em nome da turma concluinte de 2007, formulou o convi-te à minha pessoa, sem o qual esconvi-te escrito não se tornaria realidade.

Ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região, num duplo sentimento de agradecimento e admiração.

A Bruno Novaes Cavalcanti e Marcelo Magalhães Peixoto, pelo inestimável apoio para a publicação deste trabalho.

Aos mestres Edgar Barbosa e Múcio Vilar Ribeiro Dantas, já fale-cidos, mas que, nos bancos acadêmicos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, contribuíram, com extremada dedicação e fidelidade aos princípios éticos, para lançar as sementes do estudo do direito cons-titucional pátrio.

A Aparecida, Cláudia e Márcio, pelo valioso apoio nas pesquisas e revisão do texto.

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SuMário

Prefácio (por Luiz Alberto Gurgel de Faria) ...

Breve intróito ...

A natureza da Súmula Vinculante ...

Alguns similares estrangeiros ...

Requisitos substanciais ...

O significado da súmula ...

O procedimento de sua elaboração,

revisão e cancelamento ...

Superação e abandono da orientação sumular ...

Efeitos ...

O método distintivo como escusa ao

cumprimento da súmula ...

Algumas conclusões ...

Bibliografia ...

Jurisprudência referenciada ...

Documentos ...

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PrEFáCio

A Constituição Federal completa, neste ano de 2008, o seu vigésimo aniversário. A Carta, bem mais extensa que a anterior, trouxe uma série de inovações, cuidando de temas antigos e outros nunca antes abor-dados, estabelecendo uma série de direitos e garantias, sendo, no meu sentir, a maior de todas elas, a reinstituição de um Estado democrático. Com este, a população redescobriu o caminho das urnas para eleger o dirigente maior da nação, o Presidente da República, bem como pôde dispor de regras mais claras acerca das eleições para Prefeito e Gover-nador, e para os seus representantes nas Câmaras dos Vereadores, nas Assembléias Legislativas e no Congresso Nacional. A volta da democra-cia não foi responsável por mudanças apenas nas relações entre os cida-dãos e os Poderes Executivo e Legislativo. Idêntico processo também se operou quanto ao Judiciário, pois as pessoas passaram a reclamar com maior intensidade os seus direitos na Justiça e, no decorrer dos últimos anos, a acompanhar e fiscalizar mais de perto o trabalho deste Poder.

Em conseqüência, os números de demandas judiciais explodiram em todas as instâncias. Até mesmo no Supremo Tribunal Federal, que julga, de forma preponderante, questões de cunho constitucional, a quantidade de processos passou a ser alarmante. Em 1988, ano da pro-mulgação da nova Lei Ápice, foram protocolados 21.328 feitos naquela Corte. Já no ano passado (2007), 119.324, acarretando um incremento

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de cerca de 500% em dezenove anos, tendo batido o recorde no ano de 2002, com 160.453 processos.1 Tudo isso para apenas onze magistrados...

Diante desse quadro, aliado a outros fatores que não merecem ser aqui mencionados, para não fugir da minha prazerosa missão de prefaciar esta obra, agravou-se o problema da morosidade da justiça. Buscando soluções, foram propostas inúmeras reformas no Código de Processo Civil,2 algumas delas com o nítido objetivo de mitigar o problema da

demora na entrega da prestação jurisdicional, como a criação da anteci-pação de tutela, por meio da Lei n. 8.952, de 13 de dezembro de 1994; as alterações no processo de execução, com a Lei n. 8.953, de 13 de dezem-bro de 1994; e no agravo – Lei n. 9.139, de 30 de novemdezem-bro de 1995.

Em outra fase, nos anos de 2005 e 2006, foram aprovadas novas regras para o agravo – Lei n. 11.187, de 19 de outubro de 2005; para a execução – Lei n. 11.232, de 22 de dezembro de 2005; para os recursos – Lei n. 11.276, de 07 de fevereiro de 2006; para a rejeição liminar da petição inicial – Lei n. 11.277, de 07 de fevereiro de 2006; bem como foi disciplinado o “processo eletrônico” – Lei n. 11.419, de 19 de dezembro de 2006, dentre outras novidades.

Um pouco antes desse mais recente período de mudanças, preci-samente no âmbito das discussões da reforma do Judiciário, objeto da Emenda Constitucional n. 45, de 08 de dezembro de 2004, importantes inovações foram aprovadas, agora no seio da Lei Maior, também no afã de otimizar e agilizar o trabalho da Justiça, com a instituição do princí-pio da razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII), a repercussão geral nos recursos extraordinários (art. 102, § 3º) e, certamente, a mais polêmica delas, a adoção da Súmula vinculante (art. 103-A).

1 Cf. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Disponível em : <http://www.stf.gov.br/portal/cms/ vertexto.asp?servico=estatistica&pagina=movimentoprocessual>. Acesso em: 09 jun. de 2008.

2 Com idêntico desiderato, pertinente à celeridade processual, houve recentes alterações no Códi-go de Processo Penal pelas Leis de n. 11.689 e 11.690, ambas de 09 jun. de 2008.

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Justamente sobre este último tema, o Professor Edilson Pereira No-bre Júnior dedica os seus novos estudos, brindando-nos com Súmula

vinculante: o desafio de sua implementação. O texto é, efetivamente, um

presente para os profissionais do Direito, que precisam estar sempre atua-lizados com as constantes mudanças em nossa seara, pois o autor escreve com a elegância e a lhaneza de quem pede licença para falar e lançar as suas idéias, utilizando uma linguagem fácil, clara e objetiva.

Entre a carreira “solo” e a participação em obras coletivas, cuida-se do seu 11º livro, havendo publicado, ainda, mais de cinqüenta artigos em revistas jurídicas especializadas, o que demonstra a sua constante contri-buição para a doutrina, especialmente no ramo do Direito Público.

A obra é completa. Nela, abordam-se desde a natureza da Súmula vinculante, seus similares estrangeiros, requisitos substanciais, conteú-do, procedimento de sua elaboração, revisão e cancelamento, superação e abandono da orientação sumular, até os seus efeitos e as situações de escusa ao seu cumprimento. A leitura de cada capítulo revela que o autor realizou extensa pesquisa nas doutrinas alienígena e brasileira, não olvi-dando expor as suas próprias e precisas impressões sobre cada tópico.

Do texto, extrai-se que a adoção da Súmula vinculante reforça a importância da missão do Supremo Tribunal Federal, principalmente ao se considerar que o entendimento ali sedimentado passa a obrigar não só os demais órgãos jurisdicionais como também a Administração Púbica; daí a relevância de contarmos com uma Corte preocupada em manter a coerência dos seus julgados e em homenagear e aplicar o prin-cípio da segurança jurídica.

O trabalho desenvolvido não se limita à interpretação dos dispositi-vos constitucionais, instituídos pela EC n. 45/2004, estendendo-se à Lei n. 11.417, de 19 de dezembro de 2006, que disciplina a Súmula vinculante.

Além da abordagem dos itens principais sobre o tema, o autor se dedica a outras questões de relevo, como o “ementismo”, tratado no ca-pítulo V, fenômeno provocado pela necessidade de uma rápida solução

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do enorme número de processos que tramitam nos tribunais, sendo as questões muitas vezes dirimidas com base em jurisprudência contida em ementas que nem sempre denotam o verdadeiro conteúdo dos julgados, chamando-se a atenção para que os magistrados procedam a cuidadoso exame dos precedentes, analisando não só o resumo, mas também relató-rio e voto, ou seja, todo o teor da decisão.

Ao tempo em que escrevo esta apresentação, a Suprema Corte já ha-via editado dez Súmulas vinculantes, sendo sete somente neste ano, cui-dando de temas de bastante repercussão na sociedade, como a declaração de inconstitucionalidade de lei estadual ou distrital que disponha sobre bingos e loterias (Súmula Vinculante n. 2), além de matérias responsáveis por milhares de processos no Judiciário, tal qual a referente à prescrição e à decadência de crédito tributário originário de contribuição previden-ciária (n. 8). Como se vê, passados quase quatro anos da criação do novo instituto, o Pretório Excelso começa a acelerar a sua utilização, daí a im-portância de seu estudo.

Não poderia ultimar estas breves palavras sem acrescentar que o au-tor, além de excelente escriau-tor, possui um currículo brilhante e invejável, sendo Mestre e Doutor em Direito, lecionando tanto na graduação como na pós-graduação, com participação em inúmeras bancas examinadoras de teses, dissertações e monografias; é autor de dezenas de palestras, além de contar com aprovação em seis concursos públicos, dentre os mais di-fíceis do país, tais como os de Juiz Federal e Procurador da República, havendo obtido sempre as primeiras colocações.

O jurista moderno precisa ser um leitor obstinado e dedicado, estendendo os seus interesses não só pelas obras jurídicas como tam-bém pela literatura em geral, com livros sobre história, biografias, ro-mances etc., acompanhando a rápida evolução da sociedade por meio dos mais diversos meios de comunicação e não tendo receio de dividir com a sua platéia as suas idéias, convicções e dúvidas, escrevendo, pro-ferindo palestras, dando aulas, debatendo o Direito e o mundo que o cerca.

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Conhecendo esse perfil, não tenham qualquer dúvida – a obra em suas mãos foi elaborada por um verdadeiro jurista.

A todos, uma excelente leitura! Recife, Junho de 2008.

Luiz Alberto Gurgel de Faria

Desembargador do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, Mestre e Doutorando em Direito Público pela Universidade Fede-ral de Pernambuco – UFPE, Professor da Universidade FedeFede-ral do Rio Grande do Norte – UFRN e dos cursos de pós-graduação (lato sensu) em Direito da UFPE

Referências

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