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Relatório técnico do ensaio de meloeiro em ar livre na época de Primavera/Verão de 2005

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PROJECTO INTERREG III A – ANDALGHORT

Produção Integrada e protecção fitossanitária em culturas hortícolas na

Andaluzia e Algarve

Componente Horticultura

Relatório técnico do ensaio de meloeiro em ar livre na época

de Primavera/Verão de 2005

Equipa Técnica: Eugénia Neto Nídia Ramos Celestino Soares António Marreiros Patacão, Dezembro de 2005

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Índice

1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS ...2

2. MATERIAL E MÉTODOS ...3

2.1.LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS ENSAIOS...3

2.2.PREPARAÇÃO DO SOLO E FERTILIZAÇÃO DE FUNDO...3

2.3.PLANTAÇÃO E DELINEAMENTO EXPERIMENTAL...4

2.4.REGA...5

2.5.PODA DE FORMAÇÃO E DE MANUTENÇÃO...6

2.6.FERTILIZAÇÃO DE COBERTURA...6

2.7.UTILIZAÇÃO DE MANTA TÉRMICA...6

2.8.FENOLOGIA...6

2.9.ACOMPANHAMENTO FITOSSANITÁRIO DOS INIMIGOS DA CULTURA E MEIOS DE LUTA UTILIZADOS..8

2.10.PRODUÇÃO...8 3. RESULTADOS ...9 3.1.FENOLOGIA...9 3.2.PRAGAS... 12 3.2.1 Ácaros... 12 3.2.2 Afídeos ... 14

3.2.3 Mosca branca (B. tabaci) ... 16

3.2.4 Tripes... 20 3.3.DOENÇAS... 22 3.4.INTERVENÇÕES FITOSSANITÁRIAS... 27 3.5.COLHEITA... 29 4. CONCLUSÃO...37 5. AGRADECIMENTOS ...38 ANEXOS ...39

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1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS

No âmbito do Projecto INTERREG III A - ANDALGHORT - Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve - levou-se a cabo um conjunto de ensaios em horticultura intensiva, visando a utilização de técnicas sustentáveis do ponto de vista ambiental, na luta contra os patogénios do solo.

Os ensaios realizados na cultura do meloeiro de Primavera/Verão de 2005 em ar livre, compreenderam a aplicação de técnicas físicas e físico-químicas - solarização e biofumigação - na luta contra os patogénios do solo e a utilização de micro-organismos e moléculas de origem biológica, como alternativa viável ao uso de pesticidas.

O delineamento e condução destes ensaios foram realizados de modo a cumprir os seguintes objectivos:

Objectivos gerais

- implantar a cultura do meloeiro de Primavera/Verão em ar livre, segundo as técnicas culturais próprias da região;

- acompanhar e evolução fenológica da cultura;

- acompanhar a evolução das populações de inimigos da cultura e determinar a sua intensidade de ataque;

- implementar estratégias de luta contra os inimigos da cultura de acordo com os princípios da Protecção Integrada;

- quantificar e qualificar a produção. Objectivos específicos

- avaliar o efeito das técnicas de solarização e biofumigação nas populações de patogénios do solo em meloeiro;

- estudar a influência de moléculas de origem biológica:

- na produção e resposta de resistência a patogénios;

- na população de patogénios do solo Fusarium spp., Verticillium dahliae, Rhizoctonia spp;

- na actividade microbiana do solo.

Estes ensaios foram desenvolvidos em colaboração com a Equipa Técnica Andaluza (CIFA Las Torres – Sevilha), sendo da sua responsabilidade as observações necessárias ao cumprimento dos objectivos específicos acima referidos. A Equipa Técnica da Direcção Regional de Agricultura do Algarve (DRAALG) foi responsável pelo cumprimento dos objectivos gerais dos ensaios, cujos resultados são apresentados no presente relatório.

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2. MATERIAL E MÉTODOS

2.1. Localização e caracterização dos ensaios

Estes ensaios decorreram no Centro de Experimentação Hortofrutícola do Patacão (CEHFP) da DRAALG, numa parcela de ar livre (Fig. 1) com a área de 1353 m2 (41 m × 33 m).

Fig. 1 - Aspecto geral da parcela de ar livre do CEHFP onde decorreram os ensaios.

A parcela foi dividida em duas partes iguais, destinadas à implementação de dois ensaios com características muito semelhantes, diferindo apenas no seguinte aspecto: no ensaio Este fez-se o estudo comparativo entre as técnicas Solarização e Biofumigação, enquanto que no ensaio Oeste as técnicas comparadas foram Solarização e Solarização+Biofumigação.

A cultivar de meloeiro escolhida foi a Jalisco (Hazera), visto ter grande utilização na horticultura algarvia. A sementeira realizou-se em 18 de Março, em placas de esferovite com turfa, num viveiro da região.

2.2. Preparação do solo e fertilização de fundo

A preparação do solo consistiu na realização de gradagens, de forma a eliminar as infestantes existentes na parcela. A 2 de Julho de 2004, nas subparcelas destinadas a Biofumigação+Solarização (ensaio Oeste), efectuou-se o espalhamento de cerca de 10 kg/m2de

Brassica carinata, incorporação através de duas passagens da grade de discos e cobriu-se o solo com plástico transparente. Na mesma data, colocou-se também o plástico nas subparcelas destinadas a Solarização (ensaios Este e Oeste).

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Em 21 de Fevereiro de 2005, em função da análise de terra (Anexo I), foi realizada a adubação de fundo da parcela de ensaio, com os seguintes fertilizantes: 148 g/m2 de

Superfosfato 18%, 30 g/m2 de Sulfato de Potássio e 24 g/m2 de Sulfato de Magnésio.

A 6 de Abril de 2005, efectuou-se a incorporação de B. carinata nas subparcelas destinadas a Biofumigação (ensaio Este), através de frezagem, colocação de sistema de rega e cobertura com plástico transparente.

2.3. Plantação e delineamento experimental

A plantação dos ensaios Este e Oeste ocorreu, respectivamente, em 21 e 20 de Abril de 2005, em linhas simples, com o compasso de 1,5 m x 0,5 m (densidade de plantação de 1,33 plantas/m2).

Em cada ensaio, e relativamente ao estudo de Microorganismos e moléculas de origem biológica como alternativas viáveis ao uso de pesticidas, implantaram-se 4 modalidades, com 4 repetições cada, segundo o esquema de blocos casualizados (Fig. 2). As modalidades ensaiadas foram as seguintes:

1) A - Tratamento com AEN (extracto de algas + elicitor 7 - adubo líquido, promotor do crescimento do sistema radicular), por via foliar (3 L/ha), de acordo com seguinte calendário de aplicações:

- 20 dias após a plantação (plantas com 15 a 20 cm) - 40 dias após a plantação (plantas em pré-floração) - início do vingamento dos frutos (formação dos frutos) - 48 horas após a primeira colheita

2) B - Tratamento com Brotomax (azoto, zinco, cobre e magnésio): - em viveiro, via foliar, 50 L/ha

- 20 dias após a plantação (plantas com 3 folhas verdadeiras), via foliar, 3 L/ha - ao início da floração, via foliar, 3 L/ha

- após a primeira colheita, via foliar, 3 L/ha

3) P - Tratamento com Puxa (Bioprotector para prevenção de ataques de fungos do solo, bioestimulante de processos metabólicos, quitosano)

- em viveiro, via rega, 4 L/ha

- depois da plantação, via rega, 4 L/ha

- alternando posteriormente, de 10 em 10 dias, com tratamentos foliares (3 L/ha) e rega (4 L/ha).

4) T - Testemunha

A modalidade Puxa dispôs de equipamento de rega individualizado em cada bloco, de modo a permitir as aplicações na água de rega.

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V U T S R Q P O N M L K J I H G F E D C B A 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 82 81 81 81 81 81 81 81 81 81 81 81 81 81 81 81 81 81 81 81 81 81 81 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 79 79 79 79 79 79 79 79 79 79 79 79 79 79 79 79 79 79 79 79 79 79 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 78 77 77 77 77 77 77 77 77 77 77 77 77 77 77 77 77 77 77 77 77 77 77 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 74 74 74 74 74 74 74 74 74 74 74 74 74 74 74 74 74 74 74 74 74 74 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73 73 72 72 72 72 72 72 72 72 72 72 72 72 72 72 72 72 72 72 72 72 72 72 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 70 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 69 68 68 68 68 68 68 68 68 68 68 68 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Fig. 2 - Esquema representativo da localização das diferentes modalidades instaladas.

2.4. Rega

Durante a aplicação das técnicas biofumigação e solarização, as regas realizaram-se com periodicidade semanal.

Após a instalação da cultura, as dotações de rega foram as mesmas para todas as plantas, sendo o cálculo efectuado com base na evaporação da água de uma tina Classe A, colocada ao ar livre, "corrigida" pelos seguintes coeficientes culturais (kc) específicos para a cultura do meloeiro, em ar livre:

• 0,35 - da plantação ao início da floração hermafrodita;

• 0,55 - do início da floração hermafrodita, até ao vingamento dos primeiros frutos; • 0,70 - do vingamento dos primeiros frutos até ao início da colheita;

• 0,55 – do início da colheita até final da cultura.

Até 9 de Maio, as regas foram realizadas com maior frequência porque registaram-se falhas nas subparcelas onde tinha sido realizada a biofumigação e a biofumigação+solarização. A partir desta data, a rega passou a ser efectuada 3 vezes por semana (segundas, quartas e sextas). Em 16 de Maio iniciou-se a utilização do kc 0,55.

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2.5. Poda de formação e de manutenção

Não se realizou poda de formação. A poda de manutenção foi efectuada de modo a suprimir alguns lançamentos laterais que atinjam os caminhos ou que apresentavam excesso de vigor.

2.6. Fertilização de cobertura

A fertilização de cobertura dos dois ensaios foi efectuada através da água de rega, em 6 aplicações semanais, desde 23 de Maio a 27 de Junho. No total aplicaram-se 6,6 kg (4,9 g/m2) de

Fosfato Monoamónio, 66 kg (49,4 g/m2) de Nitrato de Potássio, 72 kg (54,9 g/m2) de Nitrato de

Cálcio e 30 kg (22,4 g/m2) de Sulfato de Magnésio.

2.7. Utilização de manta térmica

Após a plantação, todas as plantas foram cobertas com manta térmica (Agryl P 17), procedendo-se ao enterramento dos respectivos bordos de modo a permitir o crescimento das plantas (Fig. 3). A manta térmica foi retirada a 11 de Maio, ao início da floração hermafrodita.

Fig. 3 – Aspecto da manta térmica colocada sobre as plantas após a plantação.

2.8. Fenologia

O desenvolvimento fenológico da cultura foi registado através de observação semanal de cinco plantas por bloco, segundo os estados apresentados na Fig. 4. Os dados obtidos

(8)

permitiram a determinação da oportunidade de realização das aplicações dos produtos em estudo. Estado fenológico 1 3 a 4 folhas verdadeiras 2 Pré-floração 3 Floração masculina 4 Floração hermafrodita 5 Vingamento do fruto 6 Aparecimento do reticulado 7 Início da colheita Caracterização

(9)

2.9. Acompanhamento fitossanitário dos inimigos da cultura e meios de luta utilizados

A monitorização dos principais inimigos da cultura realizou-se semanalmente, entre 3 de Maio e 29 de Junho, através da observação visual de três folhas em 5 plantas ao acaso por talhão, permitindo determinar a percentagem de folhas infestadas por pragas ou infectadas por doenças. Estas observações serviram de base para a tomada de decisão sobre a implementação de métodos de luta contra os inimigos da cultura, de acordo com os princípios da protecção integrada mas atendendo às especificações técnicas destes ensaios.

Em 5 de Julho fez-se a caracterização das plantas sobre as quais incidia a avaliação da produção, tendo-se classificando o seu estado fitossanitário em 1 (caules verdes e algumas folhas verdes), 2 (caules verdes e folhas mortas) e 3 (caules e folhas mortas).

Em 12 de Julho foi realizada a colheita de raízes em oito plantas por bloco, nas duas filas centrais de cada bloco. A análise deste material foi realizada pela Equipa Técnica Andaluza.

2.10. Produção

A colheita de frutos teve início a 20 de Junho e terminou em 12 de Julho, ocorrendo duas vezes por semana. Em cada colheita registou-se a produção obtida em 18 plantas situadas nas filas centrais de cada bloco. Os frutos foram classificados de acordo com as normas de comercialização, em comercializáveis nas classes I e II e não comercializáveis.

Na segunda colheita realizou-se a observação de algumas características dos frutos por modalidade e ensaio (forma, cor e qualidade da casca, cor da polpa, espessura das sementes e capacidade de armazenamento) e enviaram-se amostras para o Laboratório da DRAALG para análises físicas (peso, diâmetro e espessura da casca), físico-químicas (pH, ºBrix, acidez total,

(10)

3. RESULTADOS

3.1. Fenologia

Na altura da plantação, que ocorreu em 20 e 21 de Abril, respectivamente nos ensaios Oeste e Este, as plantas apresentavam-se com desenvolvimento homogéneo e duas a três folhas verdadeiras (Fig. 5).

Fig. 5 - Aspecto das plantas na altura da plantação.

Durante as primeiras semanas de ensaio, registou-se a morte e consequente substituição de considerável número de plantas nas subparcelas de Biofumigação do ensaio Este (7,8 %) e nas subparcelas Solarização+Biofumigação do ensaio Oeste (49,4 %). Tal facto esteve relacionado com a existência de elevada quantidade de material vegetal grosseiro na camada superficial do solo e que não permitia a circulação de água até às raízes das plantas. Numa das subparcelas solarizadas do ensaio Este verificou-se também a morte de duas plantas (1,3 %) devido a compactação do solo (Quadro 1).

(11)

Quadro 1 - Percentagem de plantas de meloeiro substituídas nas diferentes subparcelas dos ensaios Este e Oeste.

Data Ensaio Este Ensaio Oeste

Solarização Biofumigação Solarização Solarização+Biofumigação

26 Abr 0,6 6,3 0,3 39,1

29 Abr 0,6 1,6 0,0 10,3

Total 1,3 7,8 0,3 49,4

Esta situação provocou um atraso e alguma heterogeneidade no desenvolvimento fenológico das plantas nas subparcelas mais afectadas, nas primeiras semanas de observação (Fig. 6 a 8 e Anexo II).

0 20 40 60 80 100 F re q u ên ci a ( % )

3 Mai 10 Mai 19 Mai 25 Mai 31 Mai 8 Jun 9 Jun 10 Jun AEN 0 20 40 60 80 100 F re q u ên ci a ( % )

3 Mai 10 Mai 19 Mai 25 Mai 31 Mai 8 Jun 9 Jun 10 Jun Brotomax 0 20 40 60 80 100 F re q u ên ci a ( % )

3 Mai 10 Mai 19 Mai 25 Mai 31 Mai 8 Jun 9 Jun 10 Jun Puxa 0 20 40 60 80 100 F re q u ên ci a ( % )

3 Mai 10 Mai 19 Mai 25 Mai 31 Mai 8 Jun 9 Jun 10 Jun Testemunha

1 2 3 4 5 6 7

Fig. 6 - Evolução dos estados fenológicos, registada nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização do ensaio Este em 2005.

(12)

0 20 40 60 80 100 F re q u ên ci a ( % )

3 Mai 10 Mai 19 Mai 25 Mai 31 Mai 8 Jun 9 Jun 10 Jun AEN 0 20 40 60 80 100 F re q u ên ci a ( % )

3 Mai 10 Mai 19 Mai 25 Mai 31 Mai 8 Jun 9 Jun 10 Jun Puxa 0 20 40 60 80 100 F re q u ên ci a ( % )

3 Mai 10 Mai 19 Mai 25 Mai 31 Mai 8 Jun 9 Jun 10 Jun Brotomax 0 20 40 60 80 100 F re q u ên ci a ( % )

3 Mai 10 Mai 19 Mai 25 Mai 31 Mai 8 Jun 9 Jun 10 Jun Testemunha

1 2 3 4 5 6 7

Fig. 7 - Evolução dos estados fenológicos, registada nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Biofumigação do ensaio Este em 2005.

0 20 40 60 80 100 F re q u ên ci a ( % )

3 Mai 10 Mai 19 Mai 25 Mai 31 Mai 8 Jun 9 Jun 10 Jun AEN 0 20 40 60 80 100 F re q u ên ci a ( % )

3 Mai 10 Mai 19 Mai 25 Mai 31 Mai 8 Jun 9 Jun 10 Jun Brotomax 0 20 40 60 80 100 F re q u ên ci a ( % )

3 Mai 10 Mai 19 Mai 25 Mai 31 Mai 8 Jun 9 Jun 10 Jun Puxa 0 20 40 60 80 100 F re q u ên ci a ( % )

3 Mai 10 Mai 19 Mai 25 Mai 31 Mai 8 Jun 9 Jun 10 Jun Testemunha

1 2 3 4 5 6 7

(13)

0 20 40 60 80 100 F re q u ên ci a ( % )

3 Mai 10 Mai 19 Mai 25 Mai 31 Mai 8 Jun 9 Jun 10 Jun AEN 0 20 40 60 80 100 F re q u ên ci a ( % )

3 Mai 10 Mai 19 Mai 25 Mai 31 Mai 8 Jun 9 Jun 10 Jun Puxa 0 20 40 60 80 100 F re q u ên ci a ( % )

3 Mai 10 Mai 19 Mai 25 Mai 31 Mai 8 Jun 9 Jun 10 Jun Brotomax 0 20 40 60 80 100 F re q u ên ci a ( % )

3 Mai 10 Mai 19 Mai 25 Mai 31 Mai 8 Jun 9 Jun 10 Jun Testemunha

1 2 3 4 5 6 7

Fig. 9 - Evolução dos estados fenológicos, registada nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização+Biofumigação do ensaio Oeste em 2005.

O aparecimento das flores hermafroditas (estado fenológico 4) registou-se em 10 de Maio, em todas as modalidades do ensaio Este e nas modalidades Puxa e Testemunha do ensaio Oeste. Nesta data, foi retirada a manta térmica que protegia as plantas desde a plantação.

3.2. Pragas

As principais pragas assinaladas na cultura foram as seguintes: ácaros tetraniquídeos, afídeos, mosca branca (Bemisia tabaci) e tripes (Anexos III e IV).

3.2.1 Ácaros

Esta praga infestou o meloeiro na fase inicial de desenvolvimento das plantas. Foi assinalada logo na primeira observação (3 de Maio), sendo a percentagem de folhas ocupadas muito elevada (em algumas modalidades o valor registado foi de 50 %).

Tratando-se de uma praga-chave do meloeiro, decidiu-se realizar uma intervenção fitossanitária com o acaricida dicofol. Após esta aplicação, registou-se um decréscimo no nível

(14)

de infestação das folhas mas a 19 de Maio a praga apresentava uma ligeira recuperação em algumas modalidades, tendo-se optado por repetir a realização da intervenção atrás referida. Durante o mês de Junho, assistiu-se ao aumento dos níveis de infestação de ácaros mas, dada a fase de desenvolvimento das plantas, estes já não constituíam uma ameaça (Fig. 10 a 13).

46,7 0 10 20 30 40 50 60 % 3 M a i 1 0 M a i 1 7 M a i 2 4 M a i 3 1 M a i 7 J u n 1 4 J u n 2 1 J u n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 10 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por ácaros, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização do ensaio Este.

50,0 0 10 20 30 40 50 60 % 3 M a i 10 M a i 17 M a i 24 M a i 31 M a i 7 Ju n 1 4 Ju n 2 1 Ju n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 11 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por ácaros, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Biofumigação do ensaio Este.

(15)

50,0 0 10 20 30 40 50 60 % 3 M a i 1 0 M a i 1 7 M a i 2 4 M a i 3 1 M a i 7 J u n 1 4 J u n 2 1 J u n 2 8 J u n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 12 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por ácaros, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização do ensaio Oeste.

43,3 43,3 0 10 20 30 40 50 60 % 3 M a i 10 M a i 17 M a i 24 M a i 31 M a i 7 Ju n 1 4 Ju n 2 1 Ju n 2 8 Ju n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 13 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por ácaros, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização+Biofumigação do ensaio Oeste.

3.2.2 Afídeos

O início da infestação foi assinalado em 19 de Maio e assistiu-se posteriormente ao aumento populacional destes insectos, na maioria das modalidades dos dois ensaios. A maior percentagem de folhas ocupadas ocorreu em 25 ou 31 de Maio. As modalidades que apresentaram maiores níveis de ocupação das folhas foram as seguintes: Brotomax/Solarização

(16)

(33,3 %), Testemunha/Solarização (30,0 %) e Puxa/Biofumigação (30,0 %) do ensaio Este; Brotomax/Solarização+Biofumigação (30,0 %) do ensaio Oeste (Fig. 14 a 17).

Tratando-se de uma praga de elevada importância para esta cultura, devido aos seus estragos directos (deformação de folhas e produção de melada) e indirectos (fumagina e transmissão de vírus), realizou-se uma intervenção fitossanitária com a substância activa imidaclopride em 6 de Junho. 33,3 0 10 20 30 40 % 3 M ai 10 M ai 17 M ai 24 M ai 31 M ai 7 J u n 14 J u n 21 J u n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 14 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por afídeos, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização do ensaio Este.

30,0 0 10 20 30 40 % 3 M a i 10 M a i 17 M a i 24 M a i 31 M a i 7 J u n 14 J u n 21 J u n AEN Brotomax Puxa Testemunha

(17)

23,3 0 10 20 30 40 % 3 M ai 10 M ai 17 M ai 24 M ai 31 M ai 7 J u n 14 J u n 21 J u n 28 J u n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 16 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por afídeos, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização do ensaio Oeste.

30,0 0 10 20 30 40 % 3 M a i 10 M a i 17 M a i 24 M a i 31 M a i 7 J u n 14 J u n 21 J u n 28 J u n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 17 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por afídeos, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização+Biofumigação do ensaio Oeste.

3.2.3 Mosca branca (B. tabaci)

Os primeiros adultos foram assinalados em 25 de Maio, tendo sido registada a presença de larvas três semanas após esta data. O nível populacional desta espécie sofreu algumas oscilações, registando-se o máximo de folhas ocupadas, na generalidade das modalidades dos

(18)

dois ensaios, em 21 de Junho. As modalidades que apresentaram maior nível de infestação de adultos (40,0 % das folhas ocupadas) foram Puxa/Solarização do ensaio Este e Brotomax/Solarização+Biofumigação do ensaio Oeste. Relativamente às larvas, a percentagem máxima de folhas ocupadas (16,7 %) registou-se, também a 21 de Junho, na modalidade AEN/Solarização do ensaio Oeste (Fig. 18 a 25).

40,0 0 10 20 30 40 % 3 M ai 10 M ai 17 M ai 24 M ai 31 M ai 7 J u n 14 J u n 21 J u n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 18 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por adultos de B. tabaci nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização do ensaio Este.

26,7 26,7 0 10 20 30 40 % 3 M ai 10 M ai 17 M ai 24 M ai 31 M ai 7 J u n 14 J u n 21 J u n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 19 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por adultos de B. tabaci nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Biofumigação do ensaio Este.

(19)

6,7 0 5 10 15 20 % 3 M a i 10 M a i 17 M a i 24 M a i 31 M a i 7 Ju n 1 4 Ju n 2 1 Ju n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 20 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por larvas de B. tabaci nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização do ensaio Este.

6,7 6,7 6,7 0 5 10 15 20 % 3 M a i 1 0 M a i 1 7 M a i 2 4 M a i 3 1 M a i 7 Ju n 1 4 Ju n 2 1 Ju n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 21 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por larvas de B. tabaci nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Biofumigação do ensaio Este.

(20)

36,7 0 10 20 30 40 % 3 M ai 10 M ai 17 M ai 24 M ai 31 M ai 7 J u n 14 J u n 21 J u n 28 J u n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 22 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por adultos de B. tabaci nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização do ensaio Oeste.

40,0 0 10 20 30 40 % 3 M ai 10 M ai 17 M ai 24 M ai 31 M ai 7 J u n 14 J u n 21 J u n 28 J u n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 23 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por adultos de B. tabaci nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização+Biofumigação do ensaio Oeste.

(21)

16,7 0 5 10 15 20 % 3 M a i 10 M a i 17 M a i 24 M a i 31 M a i 7 Ju n 1 4 Ju n 2 1 Ju n 2 8 Ju n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 24 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por larvas de B. tabaci nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização do ensaio Oeste.

10,0 0 5 10 15 20 % 3 M a i 1 0 M a i 1 7 M a i 2 4 M a i 3 1 M a i 7 Ju n 1 4 Ju n 2 1 Ju n 2 8 Ju n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 25 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por larvas de B. tabaci nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização+Biofumigação do ensaio Oeste.

3.2.4 Tripes

Na maior parte das modalidades, registou-se a presença de formas móveis de tripes desde o início dos ensaios. A infestação desta praga manteve-se, durante algumas semanas, em níveis próximos dos 10 % de folhas ocupadas. Posteriormente verificou-se um aumento no número de folhas ocupadas, tendo-se registado os níveis mais elevados em 21 de Junho

(22)

(superior aos 20 % em todas as modalidades dos dois ensaios). Deve-se salientar que nesta data as plantas encontravam-se muito debilitadas devido ao oídio (Fig. 26 a 29).

50,0 0 10 20 30 40 50 60 % 3 M a i 10 M a i 17 M a i 24 M a i 31 M a i 7 Ju n 1 4 Ju n 2 1 Ju n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 26 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por tripes, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização do ensaio Este.

60,0 0 10 20 30 40 50 60 % 3 M a i 10 M a i 17 M a i 24 M a i 31 M a i 7 Ju n 1 4 Ju n 2 1 Ju n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 27 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por tripes, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Biofumigação do ensaio Este.

(23)

33,3 0 10 20 30 40 50 60 % 3 M a i 10 M a i 17 M a i 24 M a i 31 M a i 7 Ju n 1 4 Ju n 2 1 Ju n 2 8 Ju n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 28 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por tripes, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização do ensaio Oeste.

36,7 0 10 20 30 40 50 60 % 3 M a i 10 M a i 17 M a i 24 M a i 31 M a i 7 Ju n 1 4 Ju n 2 1 Ju n 2 8 Ju n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 29 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por tripes, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização+Biofumigação do ensaio Oeste.

3.3. Doenças

A principal doença que se desenvolveu nos dois ensaios e em todas as modalidade foi o oídio (Anexos III e IV). O primeiro foco foi assinalado na modalidade Testemunha do ensaio Este em 19 de Maio e no fim deste mês os níveis de folhas infectadas por esta doença era de 5,4 % no ensaio Este e 2,5 % no ensaio Oeste. Posteriormente, assistiu-se a um desenvolvimento

(24)

exponencial da doença, que atingiu a totalidade das plantas, afectando folhas, pecíolos e caules, provocando o seu definhamento e, consequentemente, uma acentuada redução na duração dos ensaios (Fig. 30 a 35).

Realizaram-se três intervenções fitossanitárias, recorrendo à substância activa enxofre (Quadro 2), mas não foi observada uma quebra no desenvolvimento do oídio, uma vez que estas aplicações ocorreram após o aparecimento dos focos, numa fase de grande desenvolvimento da doença.

Em 13 de Junho, realizou-se a colheita de uma amostra de folhas infectadas que foram analisadas no Laboratório da DRAALG, tendo sido identificada a espécie Sphaerotheca fuliginea (Schlecht. Ex FR.) (Anexo V).

Fig. 30 – Aspecto geral dos ensaios em 2 (a) e 21 de Junho (b).

a

(25)

Fig. 31 – Folha (a) e caule (b) de meloeiro infectados com oídio. 100 100 0 20 40 60 80 100 % 3 M a i 10 M a i 17 M a i 24 M a i 31 M a i 7 Ju n 1 4 Ju n 2 1 Ju n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 32 - Evolução da percentagem de folhas infectadas com oídio, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização do ensaio Este.

b a

(26)

100 100 100 100 100 0 20 40 60 80 100 % 3 M ai 10 M ai 17 M ai 24 M ai 31 M ai 7 J u n 14 J u n 21 J u n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 33 - Evolução da percentagem de folhas infectadas com oídio, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Biofumigação do ensaio Este.

100 100 0 20 40 60 80 100 % 3 M a i 10 M a i 17 M a i 24 M a i 31 M a i 7 Ju n 1 4 Ju n 2 1 Ju n 2 8 Ju n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 34 - Evolução da percentagem de folhas infectadas com oídio, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização do ensaio Oste.

(27)

100 100 100 0 20 40 60 80 100 % 3 M ai 10 M ai 17 M ai 24 M ai 31 M ai 7 Ju n 1 4 Ju n 2 1 Ju n 2 8 Ju n AEN Brotomax Puxa Testemunha

Fig. 35 - Evolução da percentagem de folhas infectadas com oídio, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela Solarização+Biofumigação do ensaio Oste.

Nos finais de Junho assistiu-se à morte de algumas plantas, tendo-se questionado se tal facto seria devido unicamente à acção do oídio ou se existiriam outros agentes fitopatogénicos envolvidos. Assim, em 4 de Julho, colheram-se três plantas de meloeiro com raiz, localizadas ao longo da bordadura Este da parcela, tendo sido entregues no Laboratório da DRAALG. Nesta análise foi identificado o fungo parasita Rhizoctonia solani Kuhn (Anexo VI).

A avaliação do estado das plantas, que ocorreu a 5 de Julho, permitiu estabelecer comparação entre as várias modalidades dos dois ensaios (Fig. 36). Apesar do avançado estado de degradação das plantas, os resultados desta observação correspondem à situação da parcela de ensaio. Assim, o ensaio Este foi aquele onde se observou maior declínio no estado fitossanitário das plantas. Comparando estes resultados obtidos no ensaio Este entre as subparcelas solarizadas e biofumigadas, nota-se também que esta degradação das plantas foi maior nas biofumigadas, em todas as modalidades ensaiadas. No ensaio Oeste, à excepção da modalidade Testemunha, o estado das plantas foi ligeiramente melhor nas subparcelas submetidas a solarização+biofumigação, relativamente às solarizadas.

(28)

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% So la ri za çã o B io fu m if aç ão So la ri za çã o B io fu m if aç ão So la ri za çã o B io fu m if aç ão So la ri za çã o B io fu m if aç ão So la ri za çã o S o la ri za çã o + B io fu m if aç ão So la ri za çã o S o la ri za çã o + B io fu m if aç ão So la ri za çã o S o la ri za çã o + B io fu m if aç ão So la ri za çã o S o la ri za çã o + B io fu m if aç ão

AEN Brotomax Puxa Testemunha AEN Brotomax Puxa Testemunha

Este Oeste

1 2 3

Fig. 36 - Distribuição da percentagem de plantas, verificada em 05/07/2006, classificando-se o seu estado fitossanitário em 1 (caules verdes e algumas folhas verdes), 2 (caules verdes e folhas mortas) e 3 (caules e folhas mortas), nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, nas situações de solo submetido a Solarização, Biofumigação e Solarização+Biofumigação, nos ensaios Este e Oeste.

3.4. Intervenções fitossanitárias

As aplicações dos produtos contemplados no estudo de Microorganismos e moléculas de origem biológica como alternativas viáveis ao uso de pesticidas, foram realizadas conforme o previsto, tendo-se iniciado o tratamento das plantas destinadas às modalidades Brotomax e Puxa ainda no viveiro (Fig. 37 e Quadro 2).

Fig. 37 - Aspecto das plantas na altura da aplicação de Puxa e Brotomax realizada em viveiro.

(29)

Como meio de luta contra pragas e doenças aplicaram-se, de forma generalizada e nos dois ensaios, várias substâncias activas autorizadas em protecção integrada (Quadro 2).

Quadro 2 – Caracterização das intervenções fitossanitárias realizadas durante os ensaios.

Produto Substância activa Modo de aplicação (1) Objectivo/Inimigo Observações R Aplicação em viveiro e apenas nas plantas destinada à modalidade Puxa 20 Abr (1) R P R P R P R P Aplicação em viveiro e apenas nas plantas destinada à modalidade Brotomax

Mesurol

anti-lesma metiocarbe 20 Mai (2) I Moluscos

Aplicação junto ao pé das plantas e nas margens da parcela

Kelthane MF dicofol

Confidor imidaclopride Afídeos

Thiovit Jet enxofre

Aplicações

generalizadas nos dois ensaios

Aplicações realizadas de acordo com

protocolo e nos dois ensaios Puxa AEN Brotomax Aplicações realizadas de acordo com

protocolo e nos dois ensaios

Aplicações realizadas de acordo com o

protocolo e nos dois ensaios (A última aplicação ocorreu apenas no ensaio Oeste) P P 10 Mai 25 Mai Data 20 Mai 30 Mai 9 Jun N, Zn, Cu e Mg Incremento do sistema natural de defesa da planta 13 Abr 2 Mai 11 Mai P Oídio Ácaros 20 Jun Extracto de Ascophyllum modosum , enriquecido com Elicitor 7 Promotor do crescimento e do sistema radicular Fe, Zn, Mn, Quitosano, Elicitor Bioprotector para prevenção de ataques de fungos do solo, bioestimulante de processos metabólicos, estimulador do sistema imunulógico da planta 30 Jun 2 Mai 22 Jun 27 Jun 30 Jun 4 Jul 13 Abr 2 Mai 10 Mai 22 Mai 23 Jun 29 Jun 5 Mai 23 Mai 6 Jun 16 Jun

(1) R - aplicação na água de rega; P – pulverização; I – distribuição de grânulos. (2) Esta intervenção foi realizada no ensaio Este a 21 de Maio.

(30)

3.5. Colheita

A colheita de frutos iniciou-se em 20 de Junho e terminou em 12 de Julho, em ambos os ensaios. Os resultados obtidos estão incluídos no Anexo VII. Realizaram-se sete colheitas mas na primeira não foi individualizada a produção por ensaio, pelo que estes frutos não foram considerados na análise comparativa da produção obtida a seguir apresentada.

Relativamente à produção de frutos, as modalidades mais produtivas foram as seguintes:

 Ensaio Este - Brotomax (5,18 kg/m2) em Biofumigação e AEN

(5,01 kg/m2) em Solarização (Fig. 38 e 39).

 Ensaio Oeste – Testemunha (5,05 kg/m2) em Solarização e AEN

(4,83 kg/m2) em Solarização+Biofumigação (Fig. 40 e 41).

No ensaio Este a produção comercializável foi superior nas subparcelas sujeitas a solarização, comparativamente às biofumigadas, para as várias modalidades com excepção de Brotomax. Relativamente à produção total deste ensaio, a modalidade Puxa foi aquela onde se registou o maior valor de produção não comercializável (4,72 % da produção total do ensaio), na parcela biofumigada (Fig. 42).

No ensaio Oeste, as modalidades Brotomax e Testemunha registaram também maior produção comercializável nas subparcelas solarizadas. Quanto à percentagem de produção não comercializável, calculada relativamente à produção total deste ensaio, a modalidade AEN foi aquela onde se registou o maior valor (6,66 %), na subparcela sujeita a solarização+biofumigação (Fig 43). 3,94 4,78 4,51 5,01 4,19 4,34 5,18 4,20 0 1 2 3 4 5

AEN Brotomax Puxa Testemunha

P ro d u çã o t o ta l (k g / m 2 ) Solarização Biofumigação

(31)

0 2 4 6 8 10 12 14 16 S o la ri z aç ão B io fu m ig aç ão S o la ri z aç ão B io fu m ig aç ão S o la ri z aç ão B io fu m ig aç ão S o la ri z aç ão B io fu m ig aç ão

AEN Brotomax Puxa Testemunha

% d a p ro d u çã o t o ta l

Comercializável Não comercializável

Fig. 39 - Distribuição da produção comercializável e não comercializável, expressa em percentagem da produção total obtida no ensaio Este, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, nas situações de solo submetido a Solarização e a Biofumigação.

5,05 4,02 3,63 3,32 4,34 4,49 4,09 4,83 0 1 2 3 4 5

AEN Brotomax Puxa Testemunha

P ro d u çã o t o ta l (k g / m 2 ) Solarização Solarização+Biofumigação

Fig. 40 - Produção total obtida nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, nas situações de solo submetido a Solarização e a Solarização+Biofumigação, no ensaio Oeste.

(32)

0 2 4 6 8 10 12 14 16 S o la ri z aç ã o So la ri za çã o + B io fu m ig aç ã o S o la ri z aç ã o So la ri za çã o + B io fu m ig aç ã o S o la ri z aç ã o So la ri za çã o + B io fu m ig aç ã o S o la ri z aç ã o So la ri za çã o + B io fu m ig aç ã o

AEN Brotomax Puxa Testemunha

% d a p ro d u çã o t o ta l

Comercializável Não comercializável

Fig. 41 - Distribuição da produção comercializável e não comercializável, expressa em percentagem da produção total obtida no ensaio Oeste, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, nas situações de solo submetido a Solarização e a Solarização+Biofumigação.

0 1 2 3 4 5 6 S o la ri z aç ão B io fu m ig aç ão S o la ri z aç ão B io fu m ig aç ão S o la ri z aç ão B io fu m ig aç ão S o la ri z aç ão B io fu m ig aç ão

AEN Brotomax Puxa Testemunha

P ro d u çã o t o ta l (k g / m 2 ) 1 2 3 4 5 6

Fig. 42 - Distribuição da produção total obtida no ensaio Este, ao longo das seis colheitas, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, nas situações de solo submetido a Solarização e a Solarização+Biofumigação.

(33)

0 1 2 3 4 5 6 S o la ri z aç ã o So la ri za çã o + B io fu m ig aç ã o S o la ri z aç ã o So la ri za çã o + B io fu m ig aç ã o S o la ri z aç ã o So la ri za çã o + B io fu m ig aç ã o S o la ri z aç ã o So la ri za çã o + B io fu m ig aç ã o

AEN Brotomax Puxa Testemunha

P ro d u çã o t o ta l (k g / m 2 ) 1 2 3 4 5 6

Fig. 43 - Distribuição da produção total obtida no ensaio Oeste, ao longo das seis colheitas, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, nas situações de solo submetido a Solarização e a Solarização+Biofumigação.

A avaliação dos frutos permitiu caracterizá-los maioritariamente do seguinte modo: redondos; com casca amarela, reticulada; e polpa verde-amarelada (Anexo VIII).

O resumo dos resultados das análises física, físico-química e prova organoléptica estão apresentados, respectivamente, nos Quadros 3, 4 e 5, estando estes dados incluídos integralmente no Anexo IX. Relativamente aos resultados da análise química, não parece existir relação entre os vários tratamentos e os valores exibidos pelos principais parâmetros analisados, tais como pH, acidez total e ºBrix. Relativamente à percentagem de matéria seca, no ensaio Este esta foi inferior nas subparcelas de Solarização para as modalidades AEN e Brotomax. No ensaio Oeste, a percentagem de matéria seca foi sempre inferior nas subparcelas de Solarização, relativamente às de Solarização+Biofumigação; as modalidades Puxa e Testemunha foram aquelas onde se registou uma diferença mais expressiva (mais de dois pontos percentuais) (Fig. 44 e 45).

(34)

Quadro 3 - Resultados da análise física realizada aos frutos de meloeiro colhidos em 24 de Junho.

Média Desvio-padrão Média Desvio-padrão Média Desvio-padrão Média Desvio-padrão

Solarização Este 1213,00 216,71 135,46 3,36 118,72 5,40 1,15 0,18 Solarização Oeste 1089,75 219,17 125,31 4,99 116,23 5,05 1,72 0,38 Biofumifação Este 1187,25 91,30 133,33 5,48 118,94 2,75 1,42 0,22 Solarização+Biofumifação Oeste 1116,50 73,62 134,72 2,19 120,53 4,83 1,27 0,32 Solarização Este 1207,50 128,52 133,71 5,89 118,97 3,97 1,27 0,13 Solarização Oeste 1140,75 182,66 134,79 9,74 118,49 4,95 1,51 0,42 Biofumifação Este 1250,75 105,40 139,97 5,34 119,33 7,15 1,37 0,21 Solarização+Biofumifação Oeste 1363,00 123,03 131,65 5,99 118,87 3,04 1,28 0,32 Solarização Este 1274,75 254,14 134,51 10,84 121,09 4,95 1,30 0,19 Solarização Oeste 967,25 152,93 124,21 4,26 112,65 4,66 1,56 0,23 Biofumifação Este 1305,50 128,74 146,21 8,62 123,74 8,59 1,38 0,17 Solarização+Biofumifação Oeste 903,50 272,13 127,09 22,52 110,63 7,37 1,38 0,18 Solarização Este 1281,25 63,27 135,32 0,84 119,15 3,07 1,44 0,26 Solarização Oeste 1127,75 208,76 127,32 9,70 115,91 2,17 1,70 0,17 Biofumifação Este 1106,75 89,89 139,66 4,56 112,73 2,11 1,19 0,21 Solarização+Biofumifação Oeste 851,00 111,56 120,66 6,40 109,13 3,35 1,51 0,26 Puxa Testemunha Longitudinal Peso (g) Ensaio Modalidade AEN Transversal

Diâmetro (mm) Espessura da casca

(mm)

(35)

Quadro 4 - Resultados da análise físico-química realizada aos frutos de meloeiro colhidos em 24 de Junho. Solarização Este 5,97 7,08 1,77 4,00 92,45 7,57 0,61 Solarização Oeste 6,23 7,38 0,77 9,59 91,90 8,10 0,61 Biofumifação Este 5,93 7,23 1,35 5,36 92,28 7,71 0,70 Solarização+Biofumifação Oeste 6,06 7,83 1,39 5,64 91,60 8,38 0,82 Solarização Este 5,91 6,43 1,82 3,53 93,08 6,96 0,61 Solarização Oeste 5,96 6,83 1,19 5,74 92,65 7,35 0,64 Biofumifação Este 6,03 7,08 2,18 3,24 92,38 7,63 0,68 Solarização+Biofumifação Oeste 5,91 6,85 1,12 6,13 92,50 7,48 0,72 Solarização Este 5,93 7,08 1,05 6,78 92,15 7,85 0,62 Solarização Oeste 5,96 6,38 1,47 4,34 93,20 6,80 0,65 Biofumifação Este 5,89 5,93 1,04 5,71 93,63 6,39 0,79 Solarização+Biofumifação Oeste 5,91 8,60 2,13 4,04 90,93 9,09 0,80 Solarização Este 5,94 7,15 1,06 6,76 92,15 8,37 9,37 Solarização Oeste 5,84 6,78 1,62 4,19 92,70 7,30 0,62 Biofumifação Este 5,97 6,80 1,35 5,03 92,45 7,56 0,70 Solarização+Biofumifação Oeste 5,95 9,03 1,25 7,24 90,45 9,55 0,81 Cinzas (%) Acidez total

g ác. cítrico anídro/kg Índice de maturação

Humidade (%)

Matéria seca (%)

Modalidade Ensaio pH ºBrix (%)

AEN

Brotomax

Puxa

(36)

0 2 4 6 8 10 So la ri z aç ão B io fu m if aç ão So la ri z aç ão B io fu m if aç ão So la ri z aç ão B io fu m if aç ão So la ri z aç ão B io fu m if aç ão So la ri z aç ão S o la ri za çã o + B io fu m if aç ão So la ri z aç ão S o la ri za çã o + B io fu m if aç ão So la ri z aç ão S o la ri za çã o + B io fu m if aç ão So la ri z aç ão S o la ri za çã o + B io fu m if aç ão

AEN Brotomax Puxa Testemunha AEN Brotomax Puxa Testemunha

Este Oeste ºB ri x (% ) 0 1 2 3 A ci d ez to ta l ( g á c. cít ri co a n íd ro / k g )

ºBrix Acidez total

Fig. 44 - Grau Brix e acidez total da amostra de frutos colhida em 24 de Junho, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, nas situações de solo sobmetido a Solarização, Biofumigação e Solarização+Biofumigação, nos ensaios Este e Oeste.

7,6 7,7 7,0 7,6 7,8 6,4 8,4 7,6 8,1 8,4 7,4 7,5 6,8 9,1 7,3 9,5 0 2 4 6 8 10 12 So la ri z aç ão B io fu m if aç ão So la ri z aç ão B io fu m if aç ão So la ri z aç ão B io fu m if aç ão So la ri z aç ão B io fu m if aç ão So la ri z aç ão S o la ri za çã o + B io fu m if aç ão So la ri z aç ão S o la ri za çã o + B io fu m if aç ão So la ri z aç ão S o la ri za çã o + B io fu m if aç ão So la ri z aç ão S o la ri za çã o + B io fu m if aç ão

AEN Brotomax Puxa Testemunha AEN Brotomax Puxa Testemunha

Este Oeste M at é ri a se ca ( % )

Fig. 45 - Percentagem de matéria seca da amostra de frutos colhida em 24 de Junho, nas modalidades AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha, nas situações de solo sobmetido a Solarização, Biofumigação e

(37)

Os resultados da prova organoléptica, expressos na moda dos valores atribuídos, permitiram classificar os frutos do seguinte modo:

- Aspecto - Muito Bom para todas as modalidades dos dois ensaios.

- Consistência - Muito Boa para a modalidade AEN/Solarização+Biofumigação do ensaio Oeste; Boa para as restantes parcelas da modalidade AEN nos dois ensaios, modalidade Brotomax/Solarização do ensaio Oeste e todas as parcelas de Brotomax do ensaio Este, modalidades Puxa/Solarização e Puxa/Solarização+Biofumigação do ensaio Oeste, modalidades Testemunha/Solarização e Testemunha/Solarização do ensaio Oeste; Satisfatória para as restantes modalidades dos dois ensaios.

- Sabor - Satisfatório para as modalidades AEN/Biofumigação, Puxa/Solarização e Puxa/Biofumigação do ensaio Este e todas as modalidades do ensaio Oeste na situação de Solarização+Biofumigação; Medíocre para as restantes modalidades.

Quadro 5 - Resultados da prova organoléptica realizada aos frutos de meloeiro colhidos em 24 de Junho.

Solarização Este 5 4 2 Solarização Oeste 5 4 2 Biofumifação Este 5 4 3 Solarização+Biofumifação Oeste 5 5 3 Solarização Este 5 3 2 Solarização Oeste 5 4 2 Biofumifação Este 5 4 2 Solarização+Biofumifação Oeste 5 4 3 Solarização Este 5 3 3 Solarização Oeste 5 4 2 Biofumifação Este 5 3 3 Solarização+Biofumifação Oeste 5 4 3 Solarização Este 5 3 2 Solarização Oeste 5 4 2 Biofumifação Este 5 3 2 Solarização+Biofumifação Oeste 5 4 3 Testemunha Modalidade Ensaio AEN Brotomax Puxa

Aspecto Consistência Sabor

(38)

4. CONCLUSÃO

Nas subparcelas de Biofumigação e Solarização+Biofumigação, devido à existência de elevada quantidade de material grosseiro na camada superficial do solo, registou-se a morte de plantas durante a crise de transplantação. Este problema teve maior gravidade na situação de Solarização+Biofumigação, tendo provocado atraso e alguma heterogeneidade no desenvolvimento fenológico das plantas nas primeiras semanas.

Os ácaros tetraniquídeos constituíram a principal praga do meloeiro na fase inicial de desenvolvimento das plantas, tendo-se registado um nível de infestação que, em algumas modalidades, atingiu 50 % de folhas ocupadas.

No final de Maio assistiu-se também a um rápido crescimento de outra praga com grande importância na cultura do meloeiro, os afídeos, tendo-se recorrido à luta química para baixar os seus níveis populacionais.

Os níveis de infestação mais elevados de tripes ocorreram em meados de Junho, no entanto, nesta altura as plantas já se encontravam muito debilitadas.

A principal doença que se desenvolveu nos dois ensaios e em todas as modalidade foi o oídio. As intervenções fitossanitárias à base de enxofre foram iniciadas após o aparecimento da doença na cultura e não contrariaram o seu desenvolvimento. Registou-se assim uma crescente debilitação das plantas e, consequentemente, uma acentuada redução na duração dos ensaios.

Registou-se também a presença de Rhizoctonia solani nas raízes de algumas plantas do ensaio Este, que foram submetidas a análise laboratorial.

O ensaio Este foi aquele onde se observou maior declínio no estado fitossanitário das plantas. Comparando estes resultados obtidos no ensaio Este entre as subparcelas solarizadas e biofumigadas, nota-se também que esta degradação das plantas foi maior nas biofumigadas, em todas as modalidades ensaiadas. No ensaio Oeste, à excepção da modalidade Testemunha, o estado das plantas foi ligeiramente melhor nas subparcelas submetidas a solarização+biofumigação, relativamente às solarizadas.

No ensaio Este, a produção comercializável foi superior nas subparcelas sujeitas a solarização, comparativamente às biofumigadas, para as várias modalidades com excepção de Brotomax.

No ensaio Oeste, as modalidades Brotomax e Testemunha registaram também maior produção comercializável nas subparcelas solarizadas, enquanto que nas modalidades AEN e Puxa a produção comercializável foi superior nas subparcelas submetidas a solarização+biofumigação.

(39)

5. AGRADECIMENTOS

A Equipa Técnica deste projecto agradece aos colaboradores do Centro de Experimentação Hortofrutícola do Patacão e do Laboratório da DRAALG, a cooperação e empenho demonstrado no desenvolvimento das actividades relacionadas com estes ensaios.

(40)
(41)
(42)
(43)
(44)
(45)

Anexo II – Resultados do acompanhamento da fenologia do meloeiro, nos ensaios Este (E) e Oeste (W). Ensaio E Mod/rep Data/planta 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 03-05-2005 2 3 3 3 3 2 2 3 3 3 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 3 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3 2 2 3 3 2 3 3 3 3 10-05-2005 4 4 4 4 4 4 4 2 4 4 4 3 4 3 3 4 4 4 4 4 4 3 4 3 4 4 4 4 3 4 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 3 3 3 4 3 4 3 3 4 4 2 3 4 4 4 3 4 3 3 4 4 4 3 4 4 5 3 4 4 4 4 4 3 4 3 4 4 3 4 4 19-05-2005 4 4 5 4 4 4 4 5 4 4 4 5 5 5 4 4 5 4 4 3 4 4 4 5 5 4 4 4 5 5 5 4 5 4 4 5 4 4 4 5 5 4 4 4 5 4 5 4 4 4 4 5 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 5 4 4 4 5 5 4 5 5 5 5 4 4 4 5 25-05-2005 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 4 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 5 31-05-2005 5 6 5 6 6 5 5 5 5 6 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 6 5 5 5 6 5 6 5 5 5 5 5 5 6 5 5 5 6 5 5 6 5 6 6 6 5 5 5 5 5 5 5 5 6 5 6 5 5 5 5 5 5 5 6 6 5 5 6 5 6 5 6 5 6 5 5 5 5 5 08-06-2005 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 15-06-2005 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 20-06-2005 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7

AEN1 AEN2 AEN3 AEN4 B1 B2 B3 B4 P1 P2 P3 P4 T1 T2 T3 T4

Solarização 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 03-05-2005 0 10 90 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 30 70 0 0 0 0 0 30 70 0 0 0 0 10-05-2005 0 0 0 100 0 0 0 0 0 30 70 0 0 0 0 0 70 30 0 0 0 0 0 30 60 10 0 0 19-05-2005 0 0 10 70 20 0 0 0 0 0 60 40 0 0 0 0 0 80 20 0 0 0 0 0 40 60 0 0 25-05-2005 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 31-05-2005 0 0 0 0 70 30 0 0 0 0 0 70 30 0 0 0 0 0 60 40 0 0 0 0 0 50 50 0 08-06-2005 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 15-06-2005 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 20-06-2005 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100

Data AEN Brotomax Puxa Testemunha

Biofumigação 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 03-05-2005 0 50 50 0 0 0 0 0 30 70 0 0 0 0 0 30 70 0 0 0 0 0 10 90 0 0 0 0 10-05-2005 0 10 30 60 0 0 0 0 0 20 80 0 0 0 0 10 30 60 0 0 0 0 0 20 80 0 0 0 19-05-2005 0 0 0 60 40 0 0 0 0 0 60 40 0 0 0 0 10 70 20 0 0 0 0 0 80 20 0 0 25-05-2005 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 20 80 0 0 0 0 0 10 90 0 0 31-05-2005 0 0 0 0 90 10 0 0 0 0 0 80 20 0 0 0 0 0 80 20 0 0 0 0 0 90 10 0 08-06-2005 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 15-06-2005 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 20-06-2005 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 Testemunha

Data AEN Brotomax Puxa

Ensaio W Mod/rep Data/planta 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 03-05-2005 3 1 3 3 3 1 1 2 1 1 1 1 3 1 2 3 3 3 3 3 2 2 2 2 1 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 1 1 3 3 3 3 2 1 1 2 1 3 1 1 2 1 1 3 3 3 3 3 3 1 1 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 1 3 2 10-05-2005 4 3 4 4 4 2 3 2 2 3 2 3 1 2 3 4 4 4 4 4 3 3 3 3 2 4 4 4 4 4 4 3 4 4 4 2 2 2 3 3 4 4 5 4 3 2 2 2 3 4 2 2 2 2 3 4 4 4 4 4 3 3 4 2 2 4 3 4 3 3 4 4 3 3 4 4 4 2 4 3 19-05-2005 5 5 3 4 4 3 3 3 3 4 4 2 3 4 3 4 5 5 5 5 3 3 3 4 3 5 4 4 4 4 4 4 5 5 4 2 4 3 3 3 5 4 3 5 5 5 3 4 3 4 3 2 3 3 3 4 5 4 5 5 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 5 4 5 4 4 4 4 3 5 3 25-05-2005 5 5 4 5 4 5 5 5 5 5 5 5 5 5 2 4 5 5 5 5 4 5 5 3 2 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 2 4 4 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 5 3 5 5 5 5 5 4 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 5 5 31-05-2005 5 5 6 6 5 4 5 5 5 5 5 5 3 5 5 6 6 6 6 6 5 5 5 5 5 6 5 5 5 5 5 6 6 5 6 4 4 5 5 5 6 5 6 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 5 5 5 4 5 5 5 5 5 6 5 5 6 6 5 5 5 5 5 5 5 08-06-2005 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 15-06-2005 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 20-06-2005 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7

AEN1 AEN2 AEN3 AEN4 B1 B2 B3 B4 P1 P2 P3 P4 T1 T2 T3 T4

Solarização 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 03-05-2005 10 0 90 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 10 90 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 10-05-2005 0 0 10 90 0 0 0 0 0 10 90 0 0 0 0 0 10 80 10 0 0 0 0 50 50 0 0 0 19-05-2005 0 0 10 30 60 0 0 0 0 0 70 30 0 0 0 0 10 30 60 0 0 0 0 0 80 20 0 0 25-05-2005 0 0 0 30 70 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 31-05-2005 0 0 0 0 30 70 0 0 0 0 0 60 40 0 0 0 0 0 40 60 0 0 0 0 0 70 30 0 08-06-2005 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 15-06-2005 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 20-06-2005 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 Testemunha

Data AEN Brotomax Puxa

Solarização+Biofumigação 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 03-05-2005 70 20 10 0 0 0 0 30 70 0 0 0 0 0 70 20 10 0 0 0 0 30 20 50 0 0 0 0 10-05-2005 10 50 40 0 0 0 0 0 40 60 0 0 0 0 0 70 20 10 0 0 0 0 30 30 40 0 0 0 19-05-2005 0 10 60 30 0 0 0 0 10 70 20 0 0 0 0 10 60 20 10 0 0 0 0 30 60 10 0 0 25-05-2005 0 10 0 0 90 0 0 0 20 10 30 40 0 0 0 0 10 10 80 0 0 0 0 0 20 80 0 0 31-05-2005 0 0 10 10 80 0 0 0 0 0 20 80 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 10 90 0 0 08-06-2005 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 15-06-2005 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 20-06-2005 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 100 Puxa Testemunha

Referências

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