Empreendedorismo de Impacto
Socioambiental – é possível ter lucro
fazendo o bem?
Donald Sawyer
Introdução
• Apresentação baseada na experiência do PPP-ECOS • Doação internacional (GEF, PNUD) com gestão por ONG nacional • Centenas de comunidades locais no Cerrado, Caatinga e Amazônia • Uso sustentável da biodiversidade • Extrativismo e agroextrativismo • Funções ecossistêmicasSocioambientalismo
• “Fazer bem” deve ser ecossocial ou socioambiental • Única forma de manter funções ecológicas • Necessário para gerar benefícios econômicos e sociais • Planos micro e macroCerrado e Caatinga
• Dois biomas com semelhanças - “Cerratinga” • “Convivência” não pode ser exclusividade do semi-árido • “Viver em harmonia com a natureza” em vez de conservação • Paisagens produtivas sustentáveis em metade de cada biomaConservação e Uso
• Uso sustentável da biodiversidade, não apenas áreas protegidas
• Hoje em dia tem que incluir recuperação além de conservação
• ABC – água, biodiversidade, carbono – todos interdependentes
• Variedade de produtos – frutos, castanhas, flores, mel, artesanato ....
• Acesso a recursos naturais em outras terras privadas ou públicas
Água
• Cisternas etc. - água para consumo, escolas, produção • Um pouco de água para a natureza também? • Mudanças climáticas globais agravam a situação • Transferência inter-regional e internacional de tecnologia socialRecuperação
• Restauração, regeneração, reflorestamento • “Recaatingamento” e “resavanização” de áreas degradadas? • Precisamos de tecnologias acessíveis de baixo custo • Espécies nativas e exóticasSustentabilidade econômica
• Análise completa de custos e benefícios ao longo do tempo • Retorno econômico para gerar benefícios ambientais • Cuidado para não criar dependência de projetos ou fundos • Recursos públicos e internacionais cada vez mais escassos • Benefícios macro de permanecer no campo (quem quiser)Escala e aglomeração
• Elefantes brancos • Unidades móveis? • Transporte articulado via mídia social • Cadeias produtivas, ciclos curtos e longos • Arranjos produtivos locais (APL) • Cruzamentos entre cadeias, p.ex. artesanato e turismoFormas de organização
• Empreendedorismo e agricultura familiar • Associações e cooperativas • Empreendedorismo com e sem fins lucrativos • Micro-empresas individuais e direitos • Cooperativas de segundo grauDesafios de organização
• Personalidade jurídica - pejotização? • Legislação trabalhista e terceirização • Critérios de remuneração • Pagamento de diretores • “Conflitos de interesse” em comunidades locais • Gerações – juventude, idosos • Sucessão na terra e no empreendimentoEntraves regulatórios
• Muitas normas arbitrárias feitas para grandes empresas • “Faciscalização”? • Adequação? Flexibilização? • Clandestinidade cada vez mais arriscada • Muitas soluções são nacionais, p.ex. normas sanitáriasComercialização
• Comércio solidário • CSA • Feiras locais • Vendas em porteiras • Vendas on-lineComercialização
• Mercados institucionais
• Mercado Municipal de Pinheiros em São Paulo • Exportação?
Intermediação
• Custos e riscos • Atravessadores • Controle social • Redes sociais - Whatsapp • Agroindústria regional?Conclusões
• Necessidade de visão coletiva • Ligar com ambiente – água, biodiversidade e clima • Como combinar tradição e inovação • Diálogo combinando bottom-up e top-downConclusões
• Influência em políticas públicas
• Direitos de produtores e consumidores • Rever relações com o setor privado
Obrigado!
Donald Sawyer don@cerrado.org.br