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Reunião Matinal. Análise Análise XP. Abertura. Índice

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Academic year: 2021

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Análise

Reunião Matinal

Análise XP

Abertura

Bolsas europeias caem pelo 3º dia, após recuo generalizado na Ásia. ISM divulgado ontem nos EUA mantém apreensão com impacto de desaceleração do ritmo de crescimento chinês. Mercados emergentes cedem à mínima em cinco meses. No Brasil, produção industrial de dezembro pode mostrar maior queda desde julho/2013. Tesouro faz novo leilão para recomprar LTN. Apreensão com condições climáticas no País impulsionam preços da soja e café. Itaú teve lucro acima do esperado no 4T13.

Fechamento

Ibovespa teve maior queda desde julho/2013, perdendo os 47.000 pontos, após dado da China. 3,1%, 46.147,52 pontos.

Painel Corporativo

(=) Tractebel (TBLE3): Tractebel perde recurso em ação contra Petrobras. (=) CCR (CCRO3): Empresa planeja disputa pela Ponte e avalia mais negócios. (+) Br Malls (BRML3): Prévia Operacional. Positiva.

(-) Setor Sucroalcoleiro: Tempo seco deve persistir em canaviais. (+) Ambev (ABEV3): Produção de cerveja cai 2,6% em janeiro.

(=) JSL Logística (JSLG3): Faturamento da JSL em 2013 cresceu 17% para R$ 5,24 bilhões. (+) Itaú Unibanco (ITUB4): Excelente desempenho operacional, superando expectativas elevadas.

Agenda do Dia

Índice

Resumo Cotações Macroeconomia Painel Corporativo Proventos Carteiras Recomendadas Disclaimer

William Castro Alves Analista, CNPI william.alves@xpi.com.br

Hora Local Indicador

Data Exp.

Ant.

05:00 BRA IPC FIPE - mensal Jan 0,0091 0,0065

09:00 BRA Produção industrial (a.m.) Dez -0,015 -0,002

09:00 BRA Produção industrial (a.a.) Dez 0 0,004

12:45 EUA ISM New York Jan -- 63,8

13:00 EUA Pedidos de fábrica Dez -0,018 0,018

13:00 EUA IBD/TIPP Otimismo econômico Fev -- 45,2

-- BRA Utilização da capacidade CNI (SA) Dez -- 0,82

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Cotações

Mercado de Ações

Mercado de Commodities

Ibovespa Brasil 46.148 -3,1 -3,1 9,2x Soja 1.293 0,8 0,8 0,8 -1,2

Dow Jones EUA 15.374 -2,1 -2,1 13,8x Milho 436 0,4 0,4 0,4 2,9

S&P 500 EUA 1.742 -2,3 -2,3 14,8x Trigo 564 1,4 1,4 1,4 -6,1

MEXBOL México - - - 17,8x Açucar 16 1,2 1,2 1,2 -3,9

FTSE 100 Reino Unido 6.466 -0,7 -0,7 12,7x Algodão 85 -1,0 -1,0 -1,0 0,4

CAC 40 França 4.108 -1,4 -1,4 12,5x Café 136 8,6 8,6 8,6 18,5

DAX Alemanha 9.187 -1,3 -1,3 12,8x Petróleo (WTI) 97 -0,9 -0,9 -0,9 -2,8

IBEX Espanha 9.725 -2,0 -2,0 14,7x RBOB Gasolina 261 -0,7 -0,7 -0,7 -6,3

NIKKEI 225 Japão 14.619 -2,0 -2,0 19,0x Ouro 1.257 1,4 1,4 1,4 4,4

SHASHR Shangai - - - 9,7x Prata 301 0,4 0,4 0,4 -1,5

HANG SENG Hong Kong - - - 7,9x Cobre 261 -0,7 -0,7 -0,7 -6,3

Mercado de Ações - Índices

Mercado de Câmbio

IBX 18.961 -3,1 -3,1 -3,1 -11,0 Dólar/Real 2,44 1,1 1,1 1,1 3,4 SMLL 1.171 -2,3 -2,3 -2,3 -10,6 Euro/Real 3,30 1,4 1,4 1,4 1,3 IMOB 595 -3,0 -3,0 -3,0 -11,9 Euro/Dolar 1,35 0,3 0,3 0,3 -2,0 ICON 2.130 -2,9 -2,9 -2,9 -11,1 Yuan/Dólar 0,17 0,0 0,0 0,0 0,1 INDX 11.123 -3,3 -3,3 -3,3 -11,3 Yen/Dólar 0,01 1,0 1,0 1,0 4,1 LUPA3 28,6 MMXM3 -21,3 INET3 28,6 VIVR3 -16,7 CCHI3 22,2 OIBR4 -15,0 IDNT3 19,7 MWET4 -13,8 INEP4 17,2 PLAS3 -13,5 BICB4 15,2 RNAR3 -12,9 CTAX3 12,9 MPXE3 -11,5 INEPAR-PREF BICBANCO - PREF -PLASCAR PART Bens de Capital

RENAR MACAS

-ENEVA SA Energia Elétrica

WETZEL SA-PREF

Mineração & Siderurgia VIVER INCORPORAD LUPATECH SA INEPAR TEL -P/L Índice Financeiro -Ticker Semana ∆% Bens de Capital -Tecnologia -CONTAX PART CHIARELLI SA IDEIASNET Ano ∆%

Divisa Ratio Dia ∆% Semana

∆% Mês ∆% Ano ∆%

Commodity Cotação Dia ∆% Semana

∆% Mês ∆%

OI SA-PREF Telecom

Pontos Dia ∆% Semana

∆% Mês ∆%

Mercado de Ações - Maiores Altas

Setor Empresa

Ano ∆%

Mercado de Ações - Maiores Baixas

Empresa Ticker Setor Semana

∆% MMX MINERACAO

Bolsa Origem Pontos Semana

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Macroeconomia

Na véspera, os dados da economia norte-americana reportaram baixa desaceleração na atividade industrial, levando os investidores a se questionarem quanto ao ritmo da maior economia mundial. Agora é aguardar a divulgação do payroll, na sexta-feira, para ver como anda a situação do mercado de trabalho no país. Ásia: no continente o dia foi de queda para as bolsas, seguindo o tom fraco dos mercados norte-americanos, na véspera, com a divulgação de dados econômicos mais fracos, além das ações dos EUA, que tiveram seu pior início desde 1993, contribuindo para os índices acionários despencarem. No Japão, o Nikkei fechou o pregão com o menor nível em quatro meses, encerrando o dia com expressiva queda de 4,2%, sendo a maior queda diária desde junho. O índice já acumula queda de 14% no ano. As ações de Hong Kong, que voltaram abrir na data de hoje, após feriado do Ano Novo Lunar, tiveram forte queda, de 2,9%. Enquanto os mercados da China e Taiwan permaneceram fechados.

Na Austrália, o dia foi marcado pela reunião da política monetária, que manteve a taxa básica de juros em 2,5% ao ano e o RBA (Banco de Reserva da Austrália) sinalizou que não vai mais cortar o juros e afirmou que o dólar australiano já desvalorizou suficiente para ajudar o crescimento da economia doméstica. O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney fechou em baixa de 1,80%.

Europa: o dia iniciou sem um rumo definido para os principais índices do continente. O DAX, da Alemanha e o FTSE, de Londres, registraram queda de 0,63% e 0,04% no início da manhã, enquanto o CAC de Paris registrava ganhos de 0,10%. O pessimismo ainda toma conta, com os dados de desemprego da Espanha, que aumentaram 2,4% em janeiro na comparação com o ultimo mês de 2013, levando a taxa de desemprego a 26%. A preliminar do PPI da Zona do Euro caiu 0,8% em dezembro de 2013 na comparação com o mesmo mês de 2012 e subiu 0,2% na comparação mensal (dezembro ante novembro).

EUA: o índice de atividade do setor manufatureiro, medido pelo ISM caiu para 51,3 em janeiro, de 56,5 em dezembro, ficando muito abaixo do estimado pelos economistas. Essa foi a maior queda mensal desde maio de 2011. Com isso o dia foi de queda por todo o mundo, com receios de quanto a economia norte-americana está se recuperando e o seu processo de tapering, mesmo com o crescimento frágil, além dos receios com os emergentes.

Os índices futuros trabalham em ambiente de leve alta com o DJIA subindo 0,40%, S&P registrou alta de 0,53% e o Nasdaq 0,41%.

Brasil: o IPC da FGV teve alta de 0,94% em janeiro, ante avanço de 0,65% em dezembro, acumulando alta de 3,66% em doze meses até janeiro. O setor manufatureiro divulgou o número de dezembro, que mostrou uma queda de 3,5% na passagem mensal, sendo o menor nível desde dezembro de 2008, quando registrou uma queda de 12,2%. Esse resultado negativo, é explicado principalmente pela queda de veículos automotores (dezembro/novembro) e refino da Petrobras, porém é um processo transitório, e esse ‘’zig-zag’’ deve se manter ao longo do ano.

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Painel Corporativo

(=) Tractebel (TBLE3): Tractebel perde recurso em ação contra Petrobras.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou ontem um recurso apresentado pela Tractebel, que briga na Justiça para que a Petrobras volte a fornecer gás natural para termoelétrica William Arjona, em Campo Grande (MS). As duas empresas travam uma guerra de liminares desde que a Petrobras suspendeu a entrega do combustível, em 2005, por alegar que não existe um contrato em vigor de fornecimento. Na época, a Tractebel não aceitou os termos para renovação do contrato impostos pela petrolífera, que exigia um reajuste de 100% nos preços do combustível. A decisão do STJ foi assinada pelo ministro Herman Benjamin, relator do processo. Em outras ocasiões, a Tractebel informou que, se a sentença do STJ não fosse favorável, iria entrar com recurso especial. A derrota, porém, não chega a ser uma surpresa. A própria Tractebel já havia retirado a térmica William Arjona de seu portfólio na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A agência também coloca a usina entre as térmicas consideradas indisponíveis no país. A Petrobras fornecia 1,3 milhão de metros cúbicos de gás natural por dia para usina, que possui 190 MW de capacidade instalada. Para garantir acesso ao combustível, a controladora da Tractebel, a francesa GDF Suez, passou a entrar como sócia da Petrobras em blocos terrestres de exploração de gás no Brasil, com 25% de participação em seis blocos licitados no ano passado.

Notícia neutra que deve trazer impacto algum sobre a empresa. Conforme comentado acima, a usina de William Arjona já não é considerada em seu portfólio na ANEEL. Não obstante, seu potencial representa apenas 2,75% da capacidade de geração da empresa.

(=) CCR (CCRO3): Empresa planeja disputa pela Ponte e avalia mais negócios.

O grupo CCR planeja disputar a nova licitação da Ponte Rio-Niterói. O novo leilão acontecerá devido à demora do governo em firmar aditivos contratuais com a companhia que chegou à conclusão de que esses investimentos não são mais viáveis, segundo informaram fontes. O ministro dos Transportes, César Borges, anunciou que o leilão da Ponte ocorrerá em 2014, embora no setor esse prazo seja visto com ceticismo. A nova concessionária - seja a CCR ou outro grupo - assumirá depois do término do contrato atual, que vai até maio do ano que vem. A CCR também tem interesse no pacote anunciado pela presidente Dilma Rousseff na sexta-feira - mas não em todas as rodovias. Faz sentido para a companhia, além da Ponte, o lote das BRs 364 e 040, entre Rondonópolis e Goiânia. Tudo indica que a empresa terá mais parcimônia na escolha de novos projetos em licitação, já que está próxima de seu limite de endividamento. A companhia venceu no ano passado o leilão da BR-163 em trecho do Mato Grosso do Sul e o do aeroporto de Confins (MG). Neste último, a companhia deve aproveitar a perspectiva de investimentos do poder público (como em mobilidade urbana) e empresas na região de Belo Horizonte.

(+) Br Malls (BRML3): Prévia Operacional. Positiva.

A companhia reportou uma boa prévia operacional, mantendo crescimento SSS acima da inflação, além de vendas totais apresentando forte crescimento de 12,7% no 4T13. Outro destaque é o SSR – aluguel mesmas lojas, que apresentou crescimento de 2 dígitos, atingindo 10,4%.

Vendas alcançaram R$ 7,1 bi no 4T13, incremento de 12,7% YoY. No ano as vendas somaram R$ 22 bilhões, apresentando um crescimento de R$ 2,4 bi, ou 12,1% em relação ao ano de 2012.

SSS – Same store sales – Vendas mesmas lojas – crescimento de 0,4 p.p. em SSS, totalizou 8% no 4T13. Em 2013, SSS crescimento de 7,5%.

O crescimento das vendas mesmas lojas no trimestre foi beneficiado pelo segmento de megalojas, que cresceu 9% e satélites, que apresentaram um aumento de 8,3%. O SSS foi prejudicado pelo desempenho negativo do segmento de lazer, em função de um fluxo menor nos cinemas quando comparado ao ano anterior.

P/L EV/EBITDA P/VPA ROE

TRACTEBEL TBLE3Empresa de eletricidade, gas e agua R$ 24.869 MM 13,5x 7,6x 4,0x 30%

Empresa Ticker Setor Valor de Mercado 2014E

P/L EV/EBITDA P/VPA ROE

BR MALLS BRML3 Imobiliária R$ 10.357 MM 18,4x 12,2x 1,2x 7%

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Painel Corporativo

(-) Setor Sucroalcoleiro: Tempo seco deve persistir em canaviais.

Segundo os modelos de previsão meteorológica de médio prazo, não há previsão de chuvas, tanto em volume quanto em frequência, que possam reverter totalmente esse quadro de seca durante esses próximos 15 dias, segundo relatório por e-mail da Somar Meteorologia. Com isso, o verão deverá terminar com chuvas abaixo da média e temperaturas bem mais elevadas do que a média climatológica para esse período. Lavouras colhidas durante o 2S13 e as que foram plantadas a partir de out/13 são as que mais estão sentindo efeitos negativos das condições meteorológicas.

Vale monitorar. Estiagem em pleno verão deverá trazer resultados negativos ao setor, principalmente a produção final de cana de açúcar. Ainda assim, não consideramos uma situação extrema, uma vez que tais condições meteorológicas irão favorecer uma maior concentração de ATR nos canaviais que irão ser colhidos no início da safra – abril/14. Não obstante, as perdas até agora contabilizadas são muito pequenas, já que solos em grande parte do Centro-Sul ainda apresentam valores superiores a 50% de umidade.

(+) Ambev (ABEV3): Produção de cerveja cai 2,6% em janeiro.

A produção de cervejas recuou 2,6% no Brasil em janeiro em comparação YoY, segundo o Sicobe. Enquanto a fabricação de refrigerantes caiu 2,9%. Apesar da queda, os indicadores surpreenderam positivamente o mercado, já que a base de comparação de janeiro do ano passado era muito alta. Como em 2013 o Carnaval ocorreu em fevereiro, o mês de janeiro foi o mais forte do ano em produção, com alta de 14% na comparação anual.

Esse ano por termos temperaturas acima da média em janeiro e “postergação” do carnaval para março, acreditamos que o bom momento de vendas de cerveja nesse 1T14 permaneça.

O ano de 2013 foi um ano difícil para o setor, a Ambev no 3T13 apresentou queda de 5% no volume de cervejas no mercado doméstico, este ano esperamos uma recuperação e com Copa do Mundo um volume de vendas 5% superior.

De modo geral, 2014 está trazendo uma injeção de ânimo aos fabricantes. Mas o setor ainda vai precisar convencer o governo a adiar, novamente, o aumento dos impostos federais sobre bebidas frias. A definição sobre o tema sai em abril. Se os números do primeiro trimestre forem muito bons, vai ficar difícil conseguir outra postergação - a última foi em outubro.

Reiteramos a nossa visão positiva com Ambev em 2014, mesmo negociando a múltiplos elevados, 18x P/E 2014E, acreditamos no crescimento de volume para este ano, a empresa se beneficia da Copa do Mundo e maior número de feriados. Margem Ebitda cresceu no ano passado, mesmo com queda de volumes no Brasil. Ou seja, empresa mantém o programa de corte de custos, além da campanha “verão sem aumento”.

(=) JSL Logística (JSLG3): Faturamento da JSL em 2013 cresceu 17% para R$ 5,24 bilhões.

Em maior parte, o faturamento do quarto trimestre foi influenciado pela receita com serviços, que foi de R$ 938,2 milhões no período - crescimento de 11,4% em relação a um ano antes. Os setores automotivo e alimentício foram os que mais tiveram participação nesse número. A venda de ativos somou R$ 156,8 milhões - crescimento de 93,8% contra um ano antes. Já receita oriunda das concessionárias do grupo, o outro braço de atuação da JSL, o crescimento do faturamento foi de 12,6% em um ano, para R$ 350,3 milhões nos últimos três meses do ano. Houve aumento de 59,2% na quantidade de veículos leves vendidos em relação ao quarto trimestre de 2012. Recém-adquirida, a locadora de automóveis Movida somou R$ 7,1 milhões ao balanço prévio da JSL. A companhia não divulgou variação contra um ano antes. Para 2014, a perspectiva é positiva - segundo seu presidente, Fernando Simões. A safra agrícola recorde pode responder por parte do crescimento dos ganhos da companhia em 2014. Nesse setor, atualmente a companhia trabalha principalmente com o setor sucroalcooleiro.

A JSL divulgou dados preliminares de Receita Bruta. A empresa já vinha apresentando um crescimento forte (+23% nos 9 meses de 2013 contra o mesmo período do ano anterior) e no 4T13 a empresa continuou mostrando esse alto crescimento, porém com uma leve desaceleração (+19% 4T13 contra o 4T12). A empresa cumpriu o guidance para o ano. Obteremos mais detalhes quando a JSL reportar os dados completos do 4T13.

P/L EV/EBITDA P/VPA ROE

JSL SA JSLG3 Transporte rodoviário R$ 3.267 MM 23,0x 7,0x 2,8x 12%

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Painel Corporativo

(+) Itaú Unibanco (ITUB4): Excelente desempenho operacional, superando expectativas elevadas.

Ø O lucro líquido recorrente atingiu R$ 4.680 milhões no quarto trimestre de 2013, com crescimento de 16,4% em relação ao trimestre anterior. Nesse mesmo período, destaca-se o crescimento de 16,9% do resultado antes da tributação e participações. A evolução do resultado no quarto trimestre de 2013 em relação ao trimestre anterior deve-se, principalmente, aos crescimentos de 8,0% das nossas receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias, de 7,3% de nossa margem financeira e de menores despesas de provisões para créditos de liquidação duvidosa em 7,6%. Essas evoluções foram compensadas, parcialmente, pelo aumento das despesas não decorrentes de juros em 7,5% (aquisição remanescente da Rede).

Ø O retorno recorrente anualizado alcançou 23,9% no quarto trimestre de 2013, enquanto o indicador acumulado do ano atingiu 20,9%. Em 31 de dezembro de 2013, nosso patrimônio líquido atingiu R$ 81,0 bilhões, com crescimento de 3,5% em relação ao trimestre anterior e de 9,2% no ano.

Ø O resultado de créditos de liquidação duvidosa, líquido das recuperações de créditos, reduziu-se em 13,8% em relação ao trimestre anterior, totalizando R$ 2.792 milhões no trimestre, apresentando melhora pelo sétimo trimestre consecutivo.

Ø A margem financeira gerencial totalizou R$ 12.703 milhões no quarto trimestre de 2013, com aumento de R$ 868 milhões em relação ao terceiro trimestre de 2013. A margem financeira com clientes totalizou R$ 11.964 milhões, com aumento de R$ 469 milhões, principalmente em função do aumento do volume das operações de crédito e da taxa básica de juros – Selic, parcialmente compensado pelas mudanças no mix de produtos e clientes. A margem financeira das operações com o mercado somou R$ 739 milhões, com aumento de R$ 399 milhões sobre o trimestre anterior.

Observando o resultado da instituição, podemos afirmar sua superioridade na evolução de suas métricas voltadas para a criação de valor. O lucro líquido alcançado pela instituição tem como justificativa uma série de aspectos, como: expansão da carteira de crédito acima do esperado, redução significativa de suas despesas de provisão/inadimplência, expansão da margem financeira total (clientes e mercado) e elevação das receitas com serviços. Neste sentido, acreditamos que o ativo apresentou a melhor tendência operacional do setor, não ocorrendo justificativa fundamentalista para o atual patamar de valor negociado no mercado (P/E: 9 P/BV: 1,6). Reiteramos nossa preferência pelo ativo como veículo de exposição ao setor de bancos.

ITAÚ UNIBANCO

4T13

4T13E¹

Δ%

3T13

Δ%

4T12

Δ%

Carteira de Crédito 412.235,0 399.415 3,2% 387.040 6,5% 366.285 12,5% Margem Financeira 12.703,0 11.761 8,0% 11.835,0 7,3% 11.732,0 8,3% Receita com Serviços 6.036,0 5.715,0 5,6% 5.591,0 8,0% 5.149,0 17,2% Provisões -4.191,0 -4.123 1,7% -4.537,0 -7,6% -5.741,0 -27,0% Lucro Líquido 4.680,0 4.260,9 9,8% 4.022,0 16,4% 3.502,0 33,6% ROAE 23,7% 21,5% 2,2p.p. 20,7% 3,0p.p. 18,9% 4,8p.p.

Fonte: Bloomberg, Broadcast e Análise XP ¹ Médias das estimativas de mercado

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Proventos

Fonte: Análise XP e Bloomberg

1 - Dividend Yield estimado da empresa no ano em questão, com base no consenso das previsões do Bloomberg. 2 - Yield do provento a ser distribuído (valor bruto do provento ÷ preço de fechamento)

Atenção: A lista de empresa descrita acima tem caráter informativo, aconselhamos a verificação das informações junto a empresa (fato relevante) para a validação de qualquer informação.

BRADESCO SA BBDC3 04/02/2014 05/03/2014 0,02 0,02 JCP Irregular 0,1% 2,9% BRADESCO SA-PREF BBDC4 04/02/2014 05/03/2014 0,02 0,02 JCP Irregular 0,1% 3,5% CIELO SA CIEL3 17/03/2014 31/03/2014 1,17 1,17 Dividendo Semi-anual 1,8% 3,4% COPASA MG - ORD CSMG3 04/02/2014 00/01/1900 0,24 0,29 JCP - 0,8% 4,2% ITAU UNIBANCO ITUB3 03/02/2014 05/03/2014 0,02 0,02 Dividendo Mensal 0,1% 3,7% ITAU UNIBAN-PREF ITUB4 03/02/2014 05/03/2014 0,02 0,02 Dividendo Mensal 0,1% 3,4% MAGAZINE LUIZA S MGLU3 21/02/2014 31/03/2014 0,07 0,07 JCP Irregular 0,9%

Tipo Frequência ProventoYield do Yield (12m)Dividend

Próximos Proventos

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Carteiras Recomendadas

Carteira XP -2,8 37,5 -12,1 15,9 76,5 -2,8 29,5 132,7 - - -

-dif. p.p. 12,7 p.p. 30,1 p.p. 6,0 p.p. 14,8 p.p. 31,5 p.p. 12,7 p.p. 38,7 p.p. 123,8 p.p. - - -

-Carteira XP Dividendos 14,1 16,4 3,6 29,3 41,8 14,1 27,3 142,1 - - -

-dif. p.p. 29,6 p.p. 9,0 p.p. 21,7 p.p. 28,3 p.p. -32,7 p.p. 29,6 p.p. 36,6 p.p. 111,0 p.p. - - -

-Carteira XP Small Caps -10,4 29,6 -18,9 - - -10,4 16,1 -5,8 - - -

-dif. p.p. 5,1 p.p. 22,2 p.p. 0,0 p.p. - - 5,1 p.p. 25,4 p.p. 20,6 p.p. - - - -Carteira XP Alpha -3,3 - - - -3,3 - - - -dif. p.p. -11,8 p.p. - - - - - - -11,8 p.p. - - - -Ibovespa -15,5 7,4 -18,1 1,0 45,0 -15,5 -9,2 8,9 - - - -Carteira XP 2,0 1,7 -3,3 -2,5 -2,2 -8,9 2,7 -1,6 5,0 6,9 0,5 -2,2 dif. p.p. 4,0 p.p. 5,6 p.p. -1,4 p.p. -1,7 p.p. 2,1 p.p. 2,4 p.p. 1,1 p.p. -5,3 p.p. 0,4 p.p. 3,2 p.p. 3,8 p.p. -0,4 p.p. Carteira XP Dividendos 5,7 3,2 0,4 2,7 -0,7 -6,3 -1,9 1,0 5,8 5,7 0,1 -1,5 dif. p.p. 7,6 p.p. 7,1 p.p. 2,2 p.p. 3,4 p.p. 3,6 p.p. 5,0 p.p. -3,5 p.p. -2,7 p.p. 1,2 p.p. 2,0 p.p. 3,3 p.p. 0,3 p.p.

Carteira XP Small Caps 4,5 2,5 0,0 -3,1 -2,6 -9,5 3,4 -7,6 2,8 3,8 -1,4 -2,0

dif. p.p. 6,4 p.p. 6,4 p.p. 1,9 p.p. -2,3 p.p. 1,7 p.p. 1,8 p.p. 1,7 p.p. -11,3 p.p. -1,8 p.p. 0,1 p.p. 1,9 p.p. -0,1 p.p.

Carteira XP Alpha - - - -1,1 -5,9 9,0 7,3 -5,2 -6,2

dif. p.p. - - - - - - -2,8 p.p. -9,6 p.p. 4,3 p.p. 3,6 p.p. -1,9 p.p. -4,4 p.p.

Ibovespa -2,0 -3,9 -1,9 -0,8 -4,3 -11,3 1,6 3,7 4,7 3,7 -3,3 -1,9

*Inicial: Carteira XP 30/4/2009, Carteira XP Dividendos 2/1/2009, Carteira XP Small Caps 30/12/2010, Carteira XP Alpha 28/6/2013.

mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 Portfólio jan/13 fev/13 mar/13 abr/13

Performance: Carteiras XP

Portfólio 2013 2012 2011 2010 2009 Últimos 12 m Últimos 24 m Inicial* 5,0 10,0 15,0

DESEMPENHO ANUAL

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Disclaimer

1. O atendimento de nossos clientes pessoas físicas e jurídicas (não institucionais) é realizado por agentes de investimento. Todos os agentes de investimento que atuam através da XP Investimentos CCTVM S/A (“XP Investimentos Corretora”) encontram-se devidamente registrados na Comissão de Valores Mobiliários. A relação completa de agentes de investimento da XP Investimentos Corretora pode ser consultada no site http:// www.cvm.gov.br > Agentes Autônomos > Relação dos Agentes Autônomos contratados por uma Instituição Financeira > Corretoras > XP Investimentos e no site http://www.xpi.com.br, da XP Investimentos. Na forma da legislação da CVM, o agente autônomo de investimento não pode administrar ou gerir o patrimônio de investidores. O agente de investimento é um intermediário e depende da autorização prévia do cliente para realizar operações no mercado financeiro.

2. Este relatório foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S/A (´XP Investimentos Corretora´) e tem como único propósito fornecer informações que possam ajudar o investidor a tomar sua decisão de investimento. Este relatório não constitui oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data da divulgação deste relatório e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis.

3. O analista de investimento responsável pela elaboração deste relatório, em conformidade ao artigo 17, I, da Instrução Normativa CVM n. 483/10, declara que as recomendações expressas neste relatório refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais e foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à pessoa ou a instituição à qual está vinculado.

4. O analista de investimento está indiretamente envolvido na intermediação dos valores mobiliários objeto deste relatório, em conformidade ao artigo 17, II, c, da Instrução Normativa CVM n. 483/10.

5. A remuneração do analista de investimento responsável por este relatório é indiretamente influenciada pelas receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela pessoa a que esteja vinculado, em conformidade ao artigo 17, II, e, da Instrução Normativa CVM n, 483/10.

6. Os instrumentos financeiros discutidos neste relatório podem não ser adequados para todos os investidores. Este relatório não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de cada investidor. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. A rentabilidade de instrumentos financeiros pode apresentar variações, e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste relatório em relação a desempenhos futuros. A XP Investimentos Corretora se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo.

7. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito da XP Investimentos Corretora. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis quando solicitadas.

8. A Ouvidoria da XP Investimentos Corretora tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. Para contato, ligue 0800 722 3710.

9. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da Corretora: www.xpi.com.br. 10. Inexistem situações de conflitos de interesses entre a XP Investimentos e a utilização desse produto.

11. Este relatório é baseado na avaliação dos fundamentos de determinadas empresas e dos diferentes setores da economia. A análise do ativo objeto do relatório utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento.

12. Este produto é indicado, sobretudo, a investidores cujo perfil haja sido definido como Moderado, Moderado-agressivo, Agressivo, de acordo com a Política de Suitability empregada pela XP Investimentos. 13. Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, dependendo das cotações nos mercados. O investimento em ações é um investimento de risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. O patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.

Referências

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