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O MATUTINO
DE MAIOR
CIRCULAÇÃO
«- • #FUNCCIONAMOZIíl,
ANNO II — NUMERO 327
DECLARÁMOS GUERRA DE MORTE AOS LAOROJES DO POVO
Rio de Janeiro, 4 de Dezembro de
1929
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A ESPOSA DO CORRECCIONAL NÃO ENCONTROU
OUTRA PHRASE PARA EXPRIMIR 0 ESPANTO
QUE LHE CAUSOU 0 GESTO PIEDOSO DE UMA
SENHORA AMAMENTANDO 0INNOCENTINHO
Alma de Pae
Um Pequeno Mundo
Uma vez ou outra, com o consentimento do director da Escola João Luiz Alves, Eugênio Rocca vem apressadamente á cidade. O velhinho, mal desembarca no Cães Pharoux, mette-se num bonde e vae á casa de mette-seu filho, em São Christovão.
E' esse o pequeno mundo que resta ao homem que passou vinte e dois annos no cárcere. Só ali, entre o filho e os netinhos queridos, é que se abre o sorriso que Rocca ainda tem para a vida. Os pequenos, vendo chegar o avô, correm ao seu encontro e 'abraçam-lhe as pernas fracas, impossibilitando-o de cami-nhar.
São os únicos momentos dc verdadeira felicidade para o ex-correccional.
— Aqui è o meu céo — disse-nos Rocca, quando juntos, entrámos naquella casa.
Já os netinhos, dependurando-se nas pernas do velho, disputavam o primeiro beijo. v
Os meninos que se
íize-ram homens
*í!~
nar. inalaram meu innocente filhinho. IIouve uma pausa. Rocca olhou-em deiTcdor, como se procurasse ver se mais alguém O ouvia. É logo convi-dou-nos:
— Vamos dar uma volta no Campo de Sâo Christovão ? Eu não quero re-cordar dentro deste lar a morte do • meu pequenino lilho.
Martyrio de mãe
Estávamos;>na saia de jantar, que c tambem a de visitas. Nem sabia-mos o que era que nos levava a acom panhar Rocca até a sua casa, se ha tanto amor. para que náo se fale dc ódio.
Você ainda é feliz, mtu amigo i— dissetnos-lhe. Tem um lar.
E' verdade — falou o liberado. Lado a lado, o velhinho e o repor-Tenho uni lar. Mas está tão desfal- ter caminhavam pelas alamedas de-cado! Volto cia prisão, mas ji não sertas do v;isto jardim. Quem passava «medntro minha adorada esposa, meus nos bondes e nos omnibus nem ima-filhinhos! Ella. coitada, tudo fez pa- gitiava que os dois homens retirados ra me esperar, ma.s a morte a levou "dos demais compunham uma das pa-dois mezes antes do dia em que me ginas mais tristes da vida do mai* ce-deram a liberdade, Como devia ter lebre correccional do Brasil , soífrido aquella pobre alma dc mar- — Quando the enjaularam na De-tyr! Morrer pensando no esposo en- tençao — dizia Rocca — minha es-carcerado! posa deu á luz um menino. Eu era Disse que náo encontrou os seus riscado do mundo, mas outro vinha filhinhos, Rocca? substituir-me. Um morria e outro
nas-Sim. Aquelles pequeninos que me pulavam nos braços. Cresceram na minha ausência. Fizeram-se lio-«wrti.v Foi como se não tivessem tido infância.
o. .|Íf '^SSÍWÍ*'
Os nossos leitores responderão em breve a esta pergunta. Rocca deseja offerecer aos cem mil leitores de CRITICA as provas dc sua innocencia, colhi-das nos autos do pro-cesso que serviu para que os jurados o conde-mnassem, a tnnta an-nos de prisão.
— Seria Eugênio Roc-ca, cúmplice ou autor material do crime he-diondo do bote "Fé em Deus?"
E estas mãos que ho-je tremem ao escrever o nome de Eugênio Rocca teriam estrangu-lado os irmãos Fuoco? Ou tudo não passa de um monstruoso erro i judiciário, ou Rocca é, em verdade, um inno-cente? . Acompanhando esta sensacionalissima r e-portagem os leitores de CRITICA poderão, em consciência, responder a esta pergunta. *.7**M|J
Empregado d» Escola Joáo Lnl» Alve», KnRCnio Rocca cumpre 1 i iorosamrnte seus devnw Mii n vemos atlndonrio no xii mister, re* cebéndo nma ordem ih-1o teleph o
< nr, na portaria da Escola. suítou a morle de um innocente ? interrogou-nos Eugênio Rocca.
E elle mesmo respondeu:
— Náo se tratava de nenhuma da-ma*nobre. "Baroiteza" era um sim- da pes
pies appellido de uma senhora táo tez a perversa mentira. Todas as cou-modesta quanto generosa. Foi o "Cor- sas voltaram, assim, aos setis lpgarc: reio da Manhã"' <fúé desfez a grau- Só não voltou, minai mais voltou pa-de infâmia, reduzindo o caso ás suas ra os-braços da mãe aquelle < verdadeiras proporções, O pequenino assassinado. O nieii liliiinht
ü
jamais íôra registrado como filho daquella í><"u senhora. O lal cavalhei-ro quc os jornaes diziam estar no Maranhão achava-se no Rio, ao lado
•lie
1» r»i-i-wm*-»'ir'i'v*t -'¦ryyraM.^Mttjmr ,t!rrr. .M»,.;'c*A in mi un iiii inrrae— ^TVfíTYTQ filhos não tiveram infância" —
dis-se-nos Eugênio Rocca, com enorme, tristeza. E elle ama as creanças alheias, dando
ex-pansão ã sua alma de pae.
ií
DEUS!
Os dramas de uma alma
Uma nuvem de tristeza cobriu ago-ra o semblante de Eugênio Rocca, Sentado muna cadeira, deixou cahir a cabeça branca sobre o peito.
Não soluçava. Nenhuma lagrima lhe corria pelas faces. Mas devia es-tar chorando.
Em que pensa, amigo Rocca ? — perguntamps-lhe.
Penso no meu filhinho que fo asaasãinado.
Assassinado .**!
Siín. Barbaramente; Li nunca ninguen noso», tonto-:! 'ara q jornal quc ic taram o inet crueiciacie. Eugênio ! feras. Isso :¦';,•**. procurando \ ginqua. Quando ach »ou a abrir o, — Os joriií veri ficou o I "Fé em Deus Carlos Fuoco, no dc seu pro Depois. VOltü! ponsabilisan me., Enterra tao.
v miwnii.i m^^ii,^.»wiw^>i>;ii*>i:ii|i w«*ij' mu"*
v^;s;:',''v' ¦ ¦''-';•¦..;¦"'¦-:'. ¦"'¦•¦¦-¦
«üMgjféK^^^ —*™;^?-;^*:ó**"-o^ *•-"* T; - * . X,yijSt"^M x ;~„ i
dando-o cc nu a-sassi- yLJàáJi^i*!^^
prio innãi isitiho Paulo. ~~
hílni"'ser)^wU!Ia f""!' \A Que culpa linha o meu filhinho?, , ."'
n-rrie vivo1 Por ;*:*>- (Desenho de Roberto Éoârigttc&
de Miuas, Senhores
"Lilieraes"!...
cia. Começaram, então a cahir commais abundância as lagrimas de mi-nha pobre Luiza.
Era no periodo em que mais íorte-mente, me atacavam os jornaes. Ban-dido! Scelerado! Ladrão! Estrangu-Édor! Todos esses nóme'8*. arremes-sados pelo vendava) dos diários, iam chçcár-sé de encontro ao coração da mãe de meu filhinho. Antes delle nascer, já os jornaes anntinciavai
que a esposa de Eugênio Rocca ia dar ao mundo uma criança. Um dia. então, meu filhinho abriu os olhos para a vida. Como devia ter sido triste o seu olhar! Os lábios soffre-gos do innocente procuraram. depoís, os seios da mãe. E o leite para miti-gar-lhe a fome?! Não havia. Os des-gostos dc Luiza tinham-ihe seccado o peito! Roubaram-lhe o dircite dc ser mãe, assim como. antes, lhe rou-liaram o direito de ser esposa.
-—- *
Um innocente
assas-sinado
,t, -jl
Certo dia — proscguhi Rocca — imui scftkoro caridosa, sabendo quc Octavio, o iti-cvi filhinho, era un.ct criancinha débil; por não ter um seio fará s-ugar, procurou Lttisa e pediu-li:c que lhe desse v pequeno pira crear. Ia tomar-lhe mtia ama dc leite e cromeltia iraial-o com todo car.-nko> pois tico-tinha filhos c amava iinincrsamentc as crianças.
•— .Mas esfe Rocca '¦
-movida. A senhora tem t 3e Hiir.alaya de dinheiro. Sessenta e um mil contos! Uma mon-affrpntàr a sociedade?
var tem liiHocçit.c,
ÜiflMdeppiSj as jornaes abriam
co-O "slephanodírs dr Minas
denuncia sobre o golpe de prestidigítaçao quo fes; des-apparecer os sessenta e um mil contos da taxa ouro cobrada aos productores de café, no Estado de Minas, vae ecoando por ioda a imprensa desta capital, sem que o "liberalismo" epiceno "
de Bernardes e de João Gallinha nos explique o paradeiro des-se Hiir.alaya de dinheiro. Sesdes-senta e um mil contos! Uma mon-tanha de ouro, tirada, partícula a partícula, das costas do3 Shii, minha amiga. 4' pira sa!- lavradores mineiros, jogada assim, negligentemente, crimino-samente. despudoradamente á fogueira da politicalha allian-cista, representa o maior de todos os delictos dc rapinagem cynica, — elles são tantos!, . . — praticados pelo insigne ca-°, cs~
nalha de Bello Homonte. Ápropriandò-se da sumptuosa quan-candalo. Diziam quc a tzl senhora, ., . „ , , , , . . ,. ... , ' imiq baronesa, registrara Octavio co- tia> Antônio Carlos, falsário e ladrão, a distribuiu pela escu-«ío seu fiiko, pira poder entrar v.o malha que o cerca, com repugnante menospreso pela lavoura goso de uma herança, iiludindo assim do Estado, de ouir'ora rico e prospero Estado que seu crimi-um. determinado civalkeirc, que se noso governo reduziu á misei*ia e ã fallencia. Estabelecendo havia ausentado tcmpcrariapíentc pa- um j0^0 de mestirraveis "camoufhvges" entre o Instituto Mi-neiro de Café e o Banco Hypothccario e Agricola do Estado de Minas, Antônio Carlos, financista da bufannhada e da peloti-, quice, saltarello dos extornos e das partidas redobradas, con-seguiu, conto a conto, transmudar integral para as algibeira*i sem fundo de seus asseclas o pecúlio sagrado, convertendo-o em moeda da peita, em desprezível moeda da traição e da fe-lonla. E, insatisfeito em seu afan de extermínio contra a Ja-vours mineira, o emérito salteador do Palácio das Liberdades ainda descarregou nas costas da mesma os impostos e gastos que em todos os demais Estados cafeeiros são pagos pelos ex-portadores. Antônio Carlos é a maior praga caida, até hoje sobre a lavoura de sua terra. E' p "siepha^oders" de Minas, esse.lazarento de interminável aronia-..
T emaram-lhe •lepois di morte mor
nhora. II Octavio volto:: para o seio secco dc minha pobre esposa, P(\tco tempo depois, o iimocente morria de fome!
0 que nnao voaou nunca
mais
— ^>abe a que hcou a.qucLe grande cscauual
H r.U.INA ií® BJ 'j»1 '*!
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A Confissão do Proprietário da
Ca-sa Crystal á Policia da 4.a Auxiliar
O Incêndio, graças a Deus, ja nao será uma cousa diária no Rio.
A policia está fazendo uma campa-nha seríssima com o fim dc acabar com os incendia rios.rv"
facto, tle algum tempo para cá.
gorosas syndicariclas acerca da vida commercial do Sr. Saldanha, que por signal Já tinha fallido.
As provas que às autoridades conse-guiram colher e os livros de esorlptu-rucão da casa fallida estão na
Poli-í*«f^«,»^K^'*v-i*:«iM\--.>;% .,A.iiySA;^''--,AT''J' '¦TA,í'^}-:^,\-4Af'i'yAAKrM
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essa casa entrara com 50:0005000 Dois annos depois a fabrica mudara para um edifício próprio, tendo já o respeitável capital de 100:000$000.
Em 1924 a fabrica foi vendida por 000:000$, cabendo a Saldanha a meta-de meta-desse dinheiro. 300:000$000.
Embarcando para o Rio foi morar em companhia de um parente, na rua Conde de Bomfim. Esle seu parente lambem era negociante.
Mais tarde entrou para a Va;' Lisboa i: C..., que tambem, mais tarde, fal-liu. Para essa firma entrara com ... :!0O:OOOS000.
Agora então, por fim. creou a Sal-. diurna !i Companhia; firma eni que \ fazia parte a Sra. Adeiina dos Santos
sua esposa.
A fabrica que estava rom o seguio '¦
de 50:000$ foi mais tarde augmenta-! do para 70:OOOSO0O.
! Saldanha julgou que o incêndio tos-j se "canja", não pensou uo que pode-iria resultar o seu crime.
O que o seduzia era um passeio á i Europa num sumptuoso transàtlànti-! co. Lá nos paizes europeus elle gas-j taria. tranquillamente os seus ; 70:0005000. Mas todos os seus plano:; i falharam. Hoje elle não está em ne-, nlium paquete de luxo. a caminho d:i
Europa,..
O intelligente leitor ha de convir que . ha uma grande differença entre um j transatlântico de luxo e unia sala da . Quarta Auxiliar, fechada a 7 chaves.
0 Gigante Campolo
Vem Luctar no Brasil
BUENOS AIRES, 3
(A. A.) - Depois de
no-vas negociações, o pugilista argentino Campolo
resol-ven acceitar a proposta do representante do
empresa-rio brasileiro J. Corrêa para lutar empresa-rio Brasil.
Campolo concordou em exhibir-se unicamente no
Rio de Janeiro, o que fará no dia 10 do corrente,
dc-vendo chegar a Santos no dia 9 e dirigir-se por terra
immediatamente para o Rio.
Nas condições do contracto firmado entre o
bo-xeador platino e o empresário brasileiro figuram o
pa-gamento de 25
da renda e o custeio de todas as
des-pesas de trasladação de Santos ao Rio e hospedagem,
não só de Campolo como de tres pessoas que o
acom-panham, devendo o empresário J. Corrêa esperal-o nn
porto paulista.
Campolo embarcará no Rio de Janeiro, no dia 11
á tarde, a bordo do
"Western
Prince", para os
Esta-dos UniEsta-dos.
A CASA AMERICA E JAPÃO
RUA DO OUVIDOR, 56
Convida o povo a comprar barato, baratisiimo, quat\
de graça, alumínio para cosinha, serviços para jantar,
pratos, copos, chicaras, talheres, apparelhos para café,
serviços de metal para toilctte, lindos apparelhos de
por-cellana para chá e uma infinidade de artigos para uso
doméstico que não serão vendidos, serão dados. As
pes-soas do interior, não devem despresar esta
opportunida-de, tudo pela metade do seu valor.
. (2&e«,v^^*''
O INCENDIAR IO nâo passava dia em que os jornaes
não noticiassem nm ou dois incêndios. E sempre, sem excepçao. eram em casas commerciaes ou particulares que estivessem seguradas. Náo havia um dia que o carioca não assistisse uma casa e, arder.
A Policia, como é claro, suspeitou da-quelles incêndios diários. Aliás é im-possivel que haja alguém no Rio que uão tenha lido a mesma suspeita e não tenha percebido que aquillo eram "negócios'' de industriaes que viam perto cie si o phantasma da fallencia. Os incêndios, porém, foram-se aca-bando. O carioca já estava certo de que se tinham terminado as crises da praça.
As casas commerciaes estavam bem. Ha poucos dias. como os leitores de-vem estar lembrados, Incendiou-se o Armazém Crystal.
Foi um incêndio mystendSu", Os creadós ás 18 horas, como de cos-fume. tinham deixado a fabrica. De súbito cio edifício irrompem cham-mas que. cm breve, se alastrando, to-mam posse dc t.odo o edilicio.
Horas depois, daquelle sobrado ele-sante e comprido só existiam cinzas, u o esqueleto que as chammas não ti-tüiam conseguido destruir,
No dia seguinte b proprietário da lasa commercial lendo os jornaes soube do oceorrido. Immudlatamente toma um carro- o vae ver o edifício oue ''ieou reduzido a cinzas.
A policia no emtanto suspeitou. Aquelle Incêndio cheirava multo a mysterio...
Uo accôrdo com a circular do che-fe de policia, o dono do estabclecirncii-'o sinistrado foi detido.
Tnterrogoü-o c delegado Augusto Mendes. Logo no começo cio ínterro-gatorio o Sr. Augusto Mendes per-suntou ao dono cio estabelecimento in-cendiado, porque havia este augnieti-tado para 70:000^000 o seguro que an-:es era só de 50:000$000
Joaquim Saldanha, que e o dono do prédio, respondeu que tinha compra-do uma machina de costura.
Não entra na cabeça de ninguém que uma machina custe 20:OOÜSOOO. Ademais todos as mercadorias do cs-tabelecimento n&o valiam juntas 50:000*000 Por ali vê-se que o Sr. Saldanha não acerescemou mais esses 20:0005000 no seguro com boa inten-çâo._ Isso é claro.
Só havia na fabrica ciiapéos para senhoras c ã machinas de costura.
Era negocio um incêndio... O delegado Sapipietro, obedecendo m ordens do chefe de policia fez
ri-TERNOS DE ROUPA
a 10$, 20?, 30S. 405 e 505000,..!Adquiram-se pelos preços acima os niais superiores e elegantes, insere-.vendo-se no util e vantajoso Club de
Roupas da
ALFAIATARIA FERRElK.i ã rua tio Ouvidor, 58 — Sobrado
cia Central, que continua a fazer di-ligencias.
Essas provas, que estão muito bem documentadas, vão ainda mais com-prometter o Sr. Joaquim Saldanha.
Afinal, como era dc prever, o Sr. Saldanha consentiu em confessar que tinha, sido elle quc incendiara a pro-pria fabrica. A confissão foi longa e sensacional.
O Sr. Joaquim contou como tinha ateado fogo no edifício, da seguinte lórma: — "Aproveitando a ausência dos operários que tinham' sahido. pois or, trabalhos já tinham terminado (eram 18 horas) elle depois cie ver bem se no edifício e na rua havia ai-guem, embebeü um panno em álcool, pondo depois de accender, numa pra-teleira, ti mecha iiiflaniinada. Nessa mesma prateleira haviam uns chapéos de fácil combustão. Com o mesmo
panno em chammas incendiou
mo-veis.
Em breve o togo se alastrava com rapidez incrível, e fugira sem quc ninguém o tivesse visto.
No dia seguinte, fingindo que não sabia do oceorrido tomara um auto-inovei e Unha ido á fabrica".
Joaquim Saldanha já tinha laludo tudo. Náo era mais nada necessário. Ademais Saldanha estava visivelmcn- ] te fatlgado. O depoimento que fizera I deixara-o cansadíssimo! Atwndendo j a essas razões, os delegados consegui-ram cpie Saldanha fosse descansar.
A Caravana dc "Critica" conseguiu apurar sobre a vida do commerciante o seguinte:
Joaquim Saldanha Clarc. cotno é o seu verdadeiro nome. é portuguez e tnora na rua Constante Ramas n. 139, em Copacabana.
A sua. fabrica estava situada no Largo do Capim n. 16
Em Recife. Saldanha tambem leve uma casa dc chapéos. tendo sócios, com os quaes fez a firma J. Saldanha
Si C.
Isso loi cm 1915 Saldanha para
Para defender a cutis
LINDACUTIS
McK1fedc
Nada melhor cm cutis doentesTELA CAiUDADÍS
fauiuv cie Figueiredo uoantè sen eod»r trabalhar, tive a infelicidadr de morrer meu filho a 3 tuberculosos Wut.m peiu aniot cie jcsus Ourislu pe-'.as almas peço a todos bons leitores ¦íe CRITICA uma esmola para alivia: ¦nous soffrimentòs, Quem dá aos po-ires einpiesía a Deus Receberá t redacção.
Funecionarios e Operários
Que trabalhem., em fabricas ou com-lanhias. cr.Tereee-se optima opportu-lidade 'para augmentares seus ordena-ios. Infonnaç&s: Rua S. Pedro, 9. V> andar, mm Esteves. rias 5 ái ü h.
Os Barbeiros do Rio Vão
Construir o Seu Grande
Asylo-Hospital
Os barbeiros do Rio mo vi men-lam-se no senti-do de tornar uma realidade conso-ludora a antiga aspiração do seu Hospltal-A s y! o, nue servirá cl o amparo e assis-tencia, nas horns amargas da ad-verstdade, aos -íi-garós do Rio.Ha dias reali-:'ou-3e uma gran-de assembléa da honrada classe, na sede da Associa-Sr. Augusto Cardoso çâo Prolectora dos Barbeiros. E s s a assembléa foi uma demonstração elo-quente de pujança cia grande 'clas.se e do espirito de solidariedade que rei-na entre todas os seus membros. I Presidida pelo Sr. Domingos Sgam-batto, director daquella associação, o principal objectivo foi a cleleáo dos vogaes "Asylo-Hospital", da commissão executiva do que perfazem o to-tal dc 40, sendo 13 membros da As-SOCiação dos P. de Barbonrlas. 13 da Alliança das Officiaes Barbeiros e 14 avulsas, não sócios contribuintes do hospital. Foram aventadas, no decor-rer da reunião, varias medidas ten-dentes á consecução do grande Ideal das officiaes de barbeiros carioca;.
Falámos, hontem, com o Sr. Augusto Cardoso, um dos "leaders" desíre gran-de movimento gran-de classe.
Apanhámos Augusto Cardoso, o sympathico e fino Augusto, no mo-mento em que raspava amavelments os queixos de um freguez neurai-thenico, no Salão Bandeirantes, onde impera a finesse do Oswaldo e a vir-iuosldadc capillar do Carvalho.
Esperamos a. nossa ve?,. Pouco depois. Augusto dizia-nos.
— Creia-me. "doutor". que a com-trucçjò do nosso futuro Asylo-Hos-pitai'tem encontrado, no cl"coT.-er dn campanha, óbices rie toda natureza Graças, porém, á extraordinária bia vontade dímonstrada pelos compa-nhelros, sem excepçao, patrões e of-flciaes, estamos prestes a realisar a nossa grande aspiração collectlva.
Na reunião que realizámos tía dias na sede da Associação P. dos Barbei-ros prestou-se uma tocante homena-gem á memória do Ideallzador gran-dioso da trrandiosa icL'a do Asylo-Hospital dos Barbeiro', do Rio — n nosso inesquecível companheiro Mario de Souza Amorim — ddtberando-sn. nessa oceasião. marcar-se o próximo dia 7 cie Dezembro para a realização saudoso batalhador. Resolveu-se, ain-de uma sessão solem ii em honra cio da. na mesma occar-lão. que o restil-tado da coUecta-realizada na reunião riTerte.sse em beneficio da familia de Mario clc Amorim. em signal de £ra-tidão da classe dos barbeiros ao pio-neiro das nossas aspirações.
Mario Amorim foi. em vida, uma grande capacidade realizadora. Hoje. já morto, elle vive, no entanto, na nossa memória como um e::cmplo a ser imitado.
Finalizando a sua palestra, cm-quanto nos esfregava a cabeça com uma legitima "E'meraude", Augusto Cardoso disse-nos quc nutre a con-vicção clc que dentro em breve os bar-beiros sentir-se-ão amparados contra os golpes da adversidade e a ingra-Üdáo do destino.
Para isto, todm se acham congre-gados cm torno cio mesmo ideal: — a cónstrucção do Asylo-Hospital dos Barbeiros do Rio.
Conhecida Sua Calligrapliia na
Carta Anonyma, Recebeu
For-midavel Surra, Amordaçado
no Fundo do Carro
Vieram, hontem. á nossa redacção, o.s Srs. Antônio cie Azevedo Netto, re-sidente á rua D. Romana n. 76, no Engenho Novo, e Antônio Rodrigues Campo.-;, morador á rua da Carioca r,. 24, ambos empregados no commer-cio e honionymos dos protagonistas da reportagem que, com o titulo acima, publicamos em nassa eclicáo rio dia 29 do mez. passado.Os referidos cavalheiros pediram-nos, o quc nestas linhas fazemos muito a gosto, um esclarecimento, afim de evitar mal entendidos, visto elles não conhecerem, siquer, os seus dramatí-cos honionymos.
Ahi fica. como é de direito, a .-ecti-ficação solicitada.
'¦'MO...
Como se Faz Policia emj
Nictheroy
Esia páo c a primeira vez, e talvez náo seja a ultima, cm que nos vêm dar trabalho A penna do Sr. Capitão Octavio Ramas, o o Sr. Heraclito Arakjo, ou, como c mais conhecido. "Moleque Heraclito", o primeiro de-legado de captunus tie Nictheroy e o outro Investigador da Policia d« Prai.i Giaii'e e auxiliar de immediata co:i-fiança daquella autoridade de tri >te fama.
Pois agorq. novamente, os dois b;-legulns voltam a lllustrar o nora no-tlçiarií policial.
Ha uns dois ou Ires dias, com pra-texto de ciar uma batida em unia u-vologem, ps boçaes, com pomposo ap-parato cl? força, a berros espectaculo-sos c attitudes de barbara violência, Invadiram a casa commercial clc uni negociante, no bairro de Santa Rosa. e, depois cie penpetrarem toda a sorte de tropollas prenderam o proprietário tío estabelecimento, rapaz altamente estimado na melhor sociedade Hum,-nense. retendo-o, |ior mais de 24 ho-ras, sem justificativa plausível e rc-tendo-o na reportlção central onde tói alvo dos mipres vexames dc que. mais tarde, o libertaram a interven-cSo de amigos e politicos nictheroy-"iises.
Porque o Sr Álvaro Neves, qüe 6 ti-do cm conta tle nma autoridade ho-nesta, uão dá. agora, de uma vez. por todas, um ponto final á estuplden drs-ses seus Indignos subalternos. Já não t) sem tempo...
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CIA.
77 — RUA BUENOS AVUIIS — 77
O circo... .-t philosophia humana desse largo toldo sobre o picadeiro on-(ic; ha um palhaço e as duas irmãs dão salto mortal e. andem no arame, essa philosophia cheia de amargura resi-ynada ninguém melhor rio que Char-lie Chaplin upprehcndcu e fixou. O circo, «o seu complexo de decepções, tie heroísmos obscuros e dc tristezas represadas peia mascara que ri .na bocea sojfredora, está admiravelmeu-te definido na synthese de uma scenu cinematographica v.ciáa i>elo yenio maravilhoso e inactual de Chaplin. Está no film: "Circo". Carlilo, penso que no findar a pellicula, em um "cio-se up", olha pelo buraco do panno do toldo, a naiaorada que vae embora e que desapparecc na curva longínqua da estrada. E' isto mais ou menos. Todo film çonstitue, om sitnma. a syn-these alia e dolorosa da philosophia do circo.
Virgílio Maurício, no "Trapcsio da Vida", oecupa-se do outro lado do cir-co, produzindo uma obre, animada e fulgurante, cm que estuu uma serui-bilidade rica tíe illuminação interior.
Com o talento pieclaro que lhe dà um relevo magnífico no ambiente in-tellcctual do Brasil, apprchendcu um flagrante do circo da vida com a vi-sáo de um emocional. O seu trapesio é, por isso, difjercntc dos outros ar-mnüos pela imaginação literária que evita a realidade, t" afio e ndo tem elevadores... — PAULO FERNANDO. \NMVr.RSA!!IOS
—Passa hoje o anniversario nata-licio da gentil senhorita Aurora dos Santos, ciilecta filha do chs/ntisslmo casal José rios Santos e D, Juiía dow Santos, que será por isso muito feli-citada.
N7< ..Ml'.TIOS
Acha-se em festas o lar do Sr. J. B. Vieira e cie D, Durvalina M. Vlei-ra. com o nascimento dc um inicies-santo garotinho que na pia baplismal vae receber o nome de Adolpho.
O casal quc reside a rua Garibaldi 38. cm Ribetrão Preto, tem recebido íninrneras felicitações pelo auspicioso
acontecimento.
VIAJANTES
DR. FERNANDO MELLO VIANNA FILHO — Partiu no sabbado para Bello Horizonte, o Dr. Fernando Mel lo Vianna Pilho, distincto engenhei rando. O joven viajante teve eoncor rido embarque na gare da Central.
CERA ROYAL
.lá está no domínio publico, quê a .t.c-rn Uoyal & melhor cera para lustrar moveis c assoalhos a unira que dcvol-vc a importância cm dobro caso náo faça do assoalho um verdadeiro espe-lho.
0 Rio Vae
Re-ceíier
Triumphal-mente os
Candi-datas Nacionaes
Já está constituída a
c o m missão de
re-cepção, para a
chega-da ao Rio, dos Srs.
Ju-lio Prestes c Vital
Soa-res. E' a mesma
com-posta dos Srs. Alencar
Piedade, Luiz Ferreira
Guimarães,
Abelardo
Mello,' João
Lyra
Ca-margo, Attilio Peixoto
e Mario Cabral. Esta
commissão deve
reunir-se, hoje, ás 11
horas,
para tratar da recepção
dos dois candidatos.
PUBLICAÇÕES
•CINH.AHTE" ' 0< numero rfe Cinesrte" desta semana vem repk-to de bellas pharepk-tographtas, poses ine-ditas em profusão c. espalhadas pe-las suas paginas, muitas noticias n novidades sobre a sétima arte e o movimento nos studios dc cinema.
tc.xlo brilhante e variado trata dos mais interessantes assumptos de cine-ma. Da collaboraçáo escolhida e dc relevo, destacamos: Bebe naâcou da novo —- O Heróe de Beau Gcst. ece. Os enredos de novos films vêm mui-to bem {Ilustrados e as secções tíe cos-tume bem cuidadas, todas, comple-tas.
Está um numero estupendo. "O TICO-TICO" A revista in-íiintil que Carlos Mcinhães ciu-lgc com tanto carinho c brilhantismo, apre-senta com o seu 'numero desta sema-na, uma das suas melhores edições. Repleto de historias e bonecos en-ftraçadlssimos. Interessantíssimo capn. e históricas cuidadas e Instructivas.
A pagina de armar é a ultima cio presepe. ficando assim concluído o maior dos presepes até hoje publica-dos pelo querido semanário.
"SELECTA" -- A formosa c dc-llcada Lola Lane na capa, em fints-sima trieliroi«!a, abre a edição desta semana da querida revista cinemato-graphlba "Selecta", a mais agradável visita quc todas as quartas-feiras ne apresenta sobre a nossa mesa de tra-balho. A chronica deste encantador numero pertence a illustre escriptora patrícia do sul, Acy Coalho. As rilffe-rentes e curiosas secç.ôes vêm cheias dè leituras interessantes, destacando-se a pane çlnomatográphieá com pa-Rinas r'iri;;'; ci? b"!";-> de í'.rr.':n. e cie
Um Festival na Escola Para
Era Prol do Circulo dos Paes
Reuiixa-se hoje, na Escola Pam. situada no 8" districto, üm lindo fes-ilval em beneficio do Circulo dof> Paes. Trata-se cie uma instituição que me-reca o apoio mornl c material de to* I das as classes, em virtude dos fins be -nefieos c dadivosos que tomou por en-cargo na sua formação, fins quc se resume táo somente na protecção j Infância desvalida.
,. O nosso publico que applaude de boa vontade todas Iniciativas cm pro! dos necessitados, dar& certa menti', nesse caso, acolhida generosa a essa festa táo altamente sympathica v>«» llm a que se destina.
O Cine Modelo, a rua 24 de Mal*, dará uma sessão thcatral seguida ds um bello film, tambem em beneficie; cias pobres creancinhas, merecedora* que sio de uma raridade
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Como declarámos na nossa ultima local, o a.5.",umpto máximo no nosse Laboratório Nacional de Analyses ten sido e continuará a ser as "gaitei' cio i hlmíco vermelho, hoje dénoml nado Asfalto, Pau Campeche. Mor ciente.
Scor? este complicado ciso dc Mor dente- multo temos que contar e poi isso os leitores nada perdem por es-perar mais algumas horas
Para evitar er.ploraçóes. que sempre Appareeem nes:a.s oceasiões, desde jâ declaramos que não nos move outro intuito oue não seja o bem servir A causa publica e por lsso mesmo con-•.'ninaremos com o nosso inquérito, fa-renda a critica que Julgamos neces» ff.ria c-rti bem do serviço e da discl-pllnã, bas; fundamental da bòa or-ciem administrativa, sem outra pre-occtipaçâo quc nâi seja a verdade pe-la verdade.
Na no? a próxima local sobre este ja agora celebre caso. trataremos nãr su do caso dos "Mordehtes", come também do Regulamento do Labora-torio e esperem a surpresa...
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Irineu Machado Continua
Esíre-gando o Estadista de Umbuzeiro
As Patadas do Sr. Pires Rebello
no
Orçamento da Viação
Depois de mais um discurso bri-lliante de Irineu Machado, o Sr. Pi-res Rebello ue atravessa na oanelia f com um discurso Inibecilisslmo so-hre o orçamento da Vlaçiio. esvaída a Casa, Tierdentlo-se. assim de votar a ordem do dia.
O Indivíduo filhote do Sr. Fe.lix Pa-eheod <leú pãtadãF de todo o
toma-WÊÈÈÈÊÈÊy^
rirei Rebello Juan Tlmiue
rmo. Infllngiudo a benedietina pari-enoià do Sr. João Thomé o maior de todos os supplicio,1;: dar explicações a quem tiiio a.s entende.
IRINEU NA TRIBUNA Irineu Machado occupou toda a lio-ra do expediente c prorogação na
tri-l..mti.
O vibrante tribuno carioca prose-uniu na analyse vigorosa á entrevista epltaciana, sobre n Intervenção do presidente da Republica nn escolha de seu suecessor.
Na America du Morte, modelo da.s democracias, essa intervenção se tor-na effe.ctiva por meios tle iodos os recursos. O presidente da Republica aconselha os seus concidadão, até pc-lo radio, pura qüe votem em determi-mulo candidato. E ninguém até hoje ho lembrou de lnvectivar o chefe, üo Executivo norte americano por iu;o. Irineu reforçou a these eom a leitura de dezenas de autores de renome.
A ORDEM DO DIA .'nida a brilhante oração tio tribuno carioca, o Sr. Mendonça Martins, que
presidia a sessão, passou a ordem do dia, fazendo votar o projecto que au-toma os estudos e, execução das obras de construcção dn sede de esgotos da capital, lindo o que entra em disetu-sâo o orçamento da Vlaç&o.
SALTA PIRESt
Com o orçamento da Viação. sal-ta na tribuna o cabriio montes do liberalismo, o azaorlnante Pires Re-bello. Dá por paus e por pedras. O orçamento da Viação está pejado dt verbas e náo se constroe nenhuma estrada. Foi inútil toda a explicação do Sr. João Thomé á azemola de que essas verba.- se destinavam á conser-vação dos serviços á cargo daquelle ministério. Que a construcção de estra-das de íerro nao se laz por dotações orçamentarias e sim pela emissão de bônus Jerro-vianos.
Tudo inútil.
O energúmeno não percebia e nào percebia por lhe náo convir...
Ou isso ou por burrice.,. O RESTO...
Depois da xaropada do Sr. pires Rebello foi com inaudito sacrificiou que o Sr. Mendonça Martins arran-jou 16 avós da Pátria pare1 encerrar a discussão, em segundo turno, do or-çamento da Via çáo.
Conseguido isso, já n&o havia mala numero para continuar os trabalhos.
UM PROJECTO
No expediente foi lido o seguinte projecto:
"O Congresso Nacional decreta: Ait. 1° — O governo fica RUtorlíia-do a aproveitar os actuaes guardas de armazém da extlncta Intendencia da Guerra. Amaury da Costa Gui-marães, José Augusto dos Santos, Ernesto Leão de Brito, Joaquim Ber-nnrdcs Simões, Francisco de Ollvei-ra Machado, João Caetano dos San-tos e Pery de Amorim, com a deno-minação de terceiros officiaes para os effeitòs áe accesso futuro nas va-gas qne wí derem nos alluditlos car-gos. rio quadro dos funccionarios da mencionada repartição, revogadas aa disposições om contrario — Irineu Machado"*.
O Sr. Antônio Carlos e a
Lavoura Caíeeira
j
Para os leitores mais attentos do.'-, relatórios, estatísticas e outros do- ] cumentos officiaes. para aquelles que preferem os factos e o depoimento frio dos algarismos ás divagações mais ou j menos gotigoricas, o governo do Sr.
An-tonio Caries é um lnexgotavel ma-nancia! de revê-1 ações as raah elucidativas a pro-poslto de desman-dos e passes de magia. Empenha-do cm ver victo-riosa a causa que n sua felonia en-gcudrou — o libe-ralismo bastardo que ahi está — o felonico Andrada nem tem escrupu-los em relação ao iá muito depau-perado erário ml-neiro — a gamei-la em que cevam, "á gamei-la fresca" e á farta, os adeptos e enthusiastas das candidaturas (io desconhecido Sr. Ge-túlio Vargas e do furioso juiz licen-ciado Jofto 'Pessoa Agora mesmo, uma esoamoteáç&o appaiec?, clara, ir-refutavel. Roferlmo-nos aos auxílios do governo Antônio Carlos á lavoura caféeira. Vanglorla-se o Salta Poci-nhas de ler sempre amparado os fa-zendelros. Man a^ cifras estão ahi. desmentindo a.s suas afíirmativas. \n-mos aos algaris\n-mos. Em :i annos da governo, o Sr. Antônio Carlos empre-gon no linanciamento do café. 'JOO mil francos. Isto é, 60 contos em nossa
moeda. Tomem nota: 60 contos —
uma somma positivamente ridícula. Sabem os leitores quanto rendeu. "só em 1928", a Robre-tnxa do café, quanto entrou para on cofres públicos? Cincoenta e sete mil contos, apenas. E então'.' i ^\ws\ww\\\\\NW\\\\\w_\\v.wmw\wv. vamffl* l\VVVt\\\\V\VvV uvauwiwnwwWWAl *Q*>_Mnt--_-J-_r ~Em_ 8 i
O Bolchevismo
Agitan-do os Debates
5*fgi
JIM ESTHFTà ÜI Mil
MQUANTO os desavergonhados da Allianca
te-cem toda sorte dc infâmias e patranhas, ora ev
hibindo
despachos
radio-telegraphicos
que so podem
WS '*\
MLmmJ
UinCl
l^CClCiVÜÇQO
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ChcfC (,ÍC >
compromettcr ° ««tuacionismo sul riograndeni.. ora
at-Pnlirin
os
Prédios Fsm/í_res>lribl,indo
ao govrrno federal proposUo6 ^«™cioni«.
roLiLia, OvS / . cu/câs f^Lutcu cò|tas cm Minas Gerae$; cmquant0 a burrico hUtorica do
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Olltl"Ü$
NotClS dc
.Xeppría-jSV.SimõesLopei perturba os trabalhos legislativo! cora
Òpn 1
íjc
"(RI
TI CA''
¦¦£ircngas
soPorifei'Rs e desafios cômicos, c a estupidez
tra-Antônio Garlos
MONTE CARLO
n
A Camara.tt Trabalha!
votaeões em Penca - 0 Sovadissimo Numero do Mano
Bonifa-:.o - A C. de Agricultura Convocada Urgentemente -
Tam-bem ha Dansa - Os Financistas - Augusto Lima e o Voto
Br *^______
^^•*. :."¦' iM
HJií
Í_e!
lt. Ultleneouri
Todo o expediente foi occupado com lima daqüellas inslpldlsslmas arengas do mano Bonifácio, que. sovou, ante completo desinteresse do plenário, as mesmas téelas de sempre. Disse t|ue a maioria ES tem desinteressado cie pro-blemás como a amnistia, o café, o au-emento cie venci-mentos dò funecí-onalismo e outros, emquanto que a "Ala fresca" vem manobrando furi-OBamento em tor-no delles... Depois passou a cxcla-mar que ha per-soguições, violen-cias, compressão por parte do go-verno federal — tudo naquella mesma toada mo-tuitona das velhas Chapas dos sala-fruríos da Alli-nhça,
^itipttem. entretanto, deu ouvidos r "í logares communs do liirsuto capa-•'o, que encheu de tédio o recinto. A' ordem do dia. Bergamini reclama Contra o facto de, nas novas papèletas a serem enchidas por quem deseje fa-lar aos deputados, constarem (fizeres adiante dos quaes deve ser niencio-nada a residência do paciente. E ac-crescenta que easa exigência é feita paru que a policia possa mais fácil-mente pesquizur em torno cios que fa-lam nos deputados da "Ala fresca''. A mesa informa que não deu nen-liunitt ordem nesse sentido e que o antigo regimen, que não exigia essa particularidade, será mantido.
Sào julgados objecto tle deliberação ns projectos cio Sr. Flano dn Silveira,' concedendo vantagens h officiaes do | Exercito, ex-alumnoü do Coliegio Mi- j litar da Capital Federal; üò Sr. João
sentou para. a inclusão no avulso do projecto que lnstitue o voto feminino. O presidente responde que a mesa tem plena autonomia para organizar a ordem do dia.
E' approvado um requerimento de urgência, do Sr. Baptista Bittencourt, para lmmedlata discussão e votação dos projectos ns. 383, 36_, 179, 209 A, 171, 133 A, 147, 103 A, 339. 128 A, 318, 247, 173 e 361 A, todos dc 1929.
Em obediência a essa deliberação da Camara, é annunciada a 2' discuss&o do projecto autorizando a abrir o cre-dito dr 2.290:200$, para pagar ao pes-soai jornaleiro dn Central.
Palarnm Bergamini, Dodsworth e
Bonitaclo. O "lobls-homem" dc
Bar-'Ioda a pente chie e que veste liem. ,já conhece o afumado teci-do "MONTE CARLO", próprio pura os clima'; quentes, preferi-fio sobre os similares por ser mais durável, de cores fixas e Inilhan-tes. A única easa rcecbwlora "MONTE il„ CARLO" c "A CAPI-TAL", no Kio e cm S. Paalo, Aporá, durante o mez dc Deiem-bro faz preços muito reduzido*. Vendas ã vista, r :• prazo rm 10
prestações.
0 Almoço ao Escriptor
Severino Siera
Esta marcada para" o dia ii do cor-rente, á.s 12 horas, no Club do,-; Ban-deirantes, a realização do almoço que um grupo de lntellectuaes offerece ao illustre poeta e prosador nortista Dr. Severino Silva, membro da Academia Paraense de Letras, actualmente em excursão literária pelo sul do palr.
Dirá do sentir dois manifestantes, 6 Sr. Peregrino Júnior, antigo compa-nheiho do festejado, na redacção da "Folha do Norte", dc Belém do Pará.
Adheriram a essa homenagem os
Srs. Américo Faço, Benjamin Lima. José Maríanno Filho, Julio Mòhlz, Oswaldo Paixão, Ildefonso Falcão, Hugo Napoleão. Olegario Maríanno.
Edgard Proença. Hamilton Barata.
Agrlpplno Griecco, Flexa Ribeiro. Sa-lomão Jorge. Peregrino Júnior, Hora-cio Carter, Paulo Fernando, Llcinio Cardoso, Franklin Palmeira. Angyone Costa, Dioclecío Duarte. Deodoro de Mendonça. Emmanuel Sodré. Floriano Nunes Pereira, Victor Cunha, etc.
A altitude aüuclnada dos intendeu-tes bolchevista creou, para estes, uma situação insustentável.
O operariado, que elles dlrcm repre-sentar, cm que pese as declarações de milhares de obreiros, eomo os da Central estão sendo multo prejudica-dos pelo descontrole prejudica-dos Srs. Octavio Brandão e Mlnervino de Oliveira, que acabam de perder o unico intendeu-te que os apadrinhava, p contra o qual acabam de investir num deplo-ravel gesto de ingratidão
A revolta, nn Conselho, sente-se a cada passo, crescendo .ao lado da re-volta de operários que já tentaram aggredir, á saida cio legislativo da çi-dade. os dois representantes do credo de Moscou.
Dentro do Conselho, Intendentes mais calmos vivem empenhados em evitar aggressôes ao pharmaceutico Octavio Brandão, sendo que os Srs. Correia Dutra e Baptista Pereira ameaçam, em vou alta, o intendente libertário, que náo poupa, nos dis-cursos que lé, durante horas, ns pes-soas mais dignas e as mais respei-laveis Instituições.
Filiando hontem, o Sr. Dormund Martins citou o tópico de um confra-de em que se apontam a.s futuras vi-ctlmas do bolchevismo, se o ouro de Moscou conseguir depor o governo actual...
Sente-se, perfeitamente; o grão da loucura dessa esperança.
Entretanto, é revelaciora a Inten-ção...
Estrangeiros aqui aportados, mui-tas mesmo de Lenlngrado e de outras cidades, vfto agora para ns galerias do Conselho prestigiar os dois legislado-res vermelhos.
A policia tem effectuado varias pri-sôcs desses representantes da doutri-na de Lenine cm nosso paiz.
O Si. Coriolano de Góes, cheie dc policia, declarou ao intendente Viei-ra de MouViei-ra, em presença de um ou-tro intendente, representante do 2." distrir.ta, que não cífocluaria a prisão
tes farão todas as despesas com a aequislçfiü e desapropriação dos ter-renos indicados pela Prefeitura, e eom os planos, plantas, especificações, e ante-projectos acloptados pela Dire-ctoria de Instrucção.
Art. 3,* — O pagamento de todas as despesas previstas no art, -¦" 6 respectivo parágrapho. começara a ser feito depois de entregues, completa-mente ultimados, todos os prédios que forem objecto do contracto
Parágrapho unico. - A «omnia to-tal do preço da construcç&o e da* des-pesas suplementares será resgatadas
Cesario ilr Mello Octavio Brand&0 cm vinte e trinta annos e em pres-tações semestraes ou annuaes, dentro das verbas orçamentarias votadas op-portunamente polo Conselho Munici-pal.
Art. 4.' — Os juros devidos pela quantia empregada pelos proponentes começarão a ser pagos depois dc en-tregues os prédios e conjuntamente com as amortlsaçócs e não poderão exceder de 8 •'• annuaes
Art. 5.* — Re.vogarase as disposições em contrario."
A llmpesa do projecto c logo revê-ladn no primeira artigo, que manda abrir concorrência publica.
dieional do Sr. José Bonifácio traz a Camara em franca
hilaridade; emquanto essas e outras desgraças menore*
vão desabando sobre o nosso paiz. o Sr. Julio Prestes, a
frente do glorioso Estado de São Paulo, vae realisando
uma obra econômica, financeira e administrativa
verda-deiramente impressionante. Dir-se-ia a obra de um
apo-logista do gênio, do heroísmo e da belleza. O trabalho e,
em Sào Paulo,
unia
expressão da esthetica moderna.
Lutador alegre, com o ar sadio do* grandes
emprehen-dedores, o Sr. Julio Prestes traçou e executa um
pro-gramma de acção próprio para homens dynamo». A
eco-nomia paulista é o seu mysterio radiante. Através os
al-garismos inflexíveis, o presidente Julio Prestes exprime
com franqueza e lealdade o seu pensamento. E' um
ani-mador, possuído daquelle espirito livre e forte que cara*
cterisa o paulista destes dias febris e vertiginoso».
Den-tro da ardente e generosa personalidade dc Julio Pres*
les, vive um estadista moço. culto, alerta, em estado d«
vigília,
defendendo a pátria contra a barbaria, o lar
commum contra a servidão. Ruy pedia a Deus:
"Dae-me
o animo de não mentir aos meus semelhantes, de me nào
corromper nos meus interesses, de nào temer ameaças,
não me irritar dc injurias, não fugir á responsabilidade."
Julio Prestes, que sempre combateu o fratricidio, a
pi-lhagem, a bestialidade. a insolencia, a matança, a
bru-talidade, a anarehia; Julio Prestes, que sempre serviu
com lealdade e firmeza a nossa pátria, pedirá dc certo *
Deus que continue a ajudal-o nessa esplendida cruzada
____0*^
\ y
OS LAVRADORES DO
INTE-RIOR NÃO TOMARAM PARTE
NO CONGRESSO DAS
SOCIE-DADES AGRÍCOLAS
A Maioria Era Constituída Por
Elementos do Partido
Democrático
SAO PAULO, 3 de Dezembro íA.
A"i — O Congresso de Lavradores, das Sociedades Agrícolas realizou hoje no Clnc Republica a sua segunda ses-sâo com uma assistência calculada em quinhentas pessoas, cuja maioria en-tretanto, era de curiosos e elementos do Partido Democrático.
Falaram diversos oradores, havendo vários tumultos, sem nenhum resul-do pratico.
Os lavradores do Interior não to-maram parte no Congresso.
De todos o.s pontas de mnior cultura cafeelra do Estado, como de Ribeirão Preto, Bauru', Jahn', alta Sorocaba-na e Doúrodense; os lavradores em reuniões têm realizado protesto de apoio e solidariedade aos presidentes Washington Luis e Julio Prestes.
^^^^"" ¦ ^^ wkm^amM . ^it^^WW. W^àmWÊmmmdF
H, DodsTrortli Azevedo l,ir..a Santos, concedendo recurso de aggra-vo nos despachos sobre mandados de manutenção e dando outras pvoviden-••ias.
E* approvada a redacção fina! do ju-ojecto-bonde, que segue para o Se-nado.
Approvàm-se tambem a emenda do Senado ao projecto n. 121 A, autorl-liando a abrir o credito de réis... :i. 176:0018981. supplementav n verbas cio orçamento do Ministério da Justiça, iissini como a redacção final da mesma.
Tudo isso entre, vae-veris obstrucio-nistas da "Ala .fresca".
O campeão da feiúra parlamentar, Augusto tle Lima, reclama, pela or-oem, contra o facto cie não constar da craem ao cm c requerimento que
ap-e-Aufrasto de Um*
bacena ensaia uma exploração, apre-sentando emenda no sentido de serem augmentados de 50 T os salários dos operários da União. Em seguida é ap-provado o projecto. salvo a emenda, que é recusada.
Vota-se, em _' discussão, o projecto que ílxa o dia 25 de março para a In-Sfralláção das Juntas apuradoras das eleições presidenciaes. assim como. em S\ o que dá competência aos delegadas fiscaes nos Estados para Isenção de impostos dc importação sobre mate-ria» da lavoura e lridustria agrícola. E' annunciada a 2* discussão cio pro-jecto que créa as caixas de aposenta-clorias e pensões para os empregados no commercio.
Falaram cobre elle Agamenon Ma-galháes, Bonifácio, Bergamini e A::e-vedo Lima.
Este ultime, que ameaçara de se bo-tar em obstrucção. por não haver sido incluído entre tts urgências requeridas para os projectos que acima ennuraè-rimos, o seu. que dá o direito de voto, nas eleições presidenciaes, aos acrea-nos — desistiu desse projecto, tíis-cutlrido apenas por uin quarto de hora o projecto em debate.
E' encerrada s discussão, approvan-do-se o projecto. com emendas da CommissíUi de Finanças.
Entrando, por fim. em discussão o projecto do Senado que autoriza a des-pender até 10 mil contas na constru-cção e apparnlhnmento do porto de Fortalesa, Bergamini atraca-se á tri-buna,
Fica-se nisso, sendo * discussão adiada.
Excusado é dizer que durante as vo-taç.jss a. "Ala fresca" manobrou
lar-Levino Fanzeres e Sua
Exposição, Amanhã,
em Nictheroy
Pode-se dizer, sub-ehtendo o lei-tor umas precisas restriecões, que o Sr. Levino Fanzeres c. no momento, a mais firmada representação de pay-sagem em nossa pintura, eonsideran-se, ao par da alta dosagem de pátrio-tismo, o numero de suas obras disse-minadas era todo o Brasil, durante as constantes excursões que o pin-tor faz. O Sr. Levino Fanzeres tem isto de tílílerente. quasi eatráordiná-rio. da maioria dai nosso<3 artistas, que vivem enclausurados nós cafés o na "Casa Oavalier", viaja ininterru-ptaménte, varando o Pai_ de norte a sul.Amanhã o paysagista inaugurará, em Nictheroy, uma mostra constituída de tres dezenas dc trabalhos e instai-lada no Salão da Mercantil Flumi-nense. a rua Visconde do Rio Branco n. 627. gentilmente cedido pelos seus proprietários.
Como cie habito Levino Fanzeres emprestará á sua exposição nota de elegante requinte social, fazendo quo ao salão da Mercantil convlrja i>. "eli-te" mundana e official da capital vi-sinha.
Vieira do Moura V. de Azevedo dos intendentes Mlnervino e Brandão, constantemente agitadores permanen-tes. dos meios operários, cm homena-gem no Conselho Municipal.
Náo se conhecem ainda os termos cias emendas que serão apresentadas ao projecto de aterramento da lagoa Rorpcro e Caldeira de Alvarenga, am-Rodrigo de Freitas pelos Srs. Edgard bos representantes do 2." districto elei-toral.
O Sr. Baptista Pereira requereu preferencia para a votação cia me-dida que estabelece a censura para ai discursos subversivos do pharmaceuti-eo Brandão,
hora regimental, dizendo não visluni-O Sr. Vieira cie Moura esgotou a brar a necessidade da medida porque o marxismo do Sr. Octavio Brandão é de fancaria, inofícnsivo, e assim, podia, no entender do representante da Saúde, ser propagado á vontade pelo órgão do Sr. Fellx Pacheco, que aliás ninguém lé.
O Sr. Mano Barbosa, leader do Sr. Julio Cesario de Mello, qu« anda bn-tendo barbas pelos quatro cantos da cidacie, dizendo que se o prefeito Pra-do Júnior não o respeitar quem pa-ga é a candidatura do eminente Sr. Julio Prestes, (esse barbado...) for-néeeu hontem á imprensa um proje-cto que foi levado ao Conselho pelo Sr. Frota Pessoa, sub-director da In-strucção. Trata-se da creação dc pre-dios escolares, medida urgente, de que depende o grande impulso do ensino mociemisado pela reforma Fernando de Azevedo, que è, ainda, o autor do projecto que publicamos a seguir:
Art. 1." —¦ Fica o prefeito autoriza-do a còhtractar, mediante concorreu-cia publica, a construcç&o dos pre-dios mais necessários aos serviços de I instrucção.
Art. 2." — Os proponentes se obn- ¦ garão a construir, dentro tíe prazo | prefixado, que náo poderá exceder cie dezoito meses, todos os prédios jul- \ gados necessários pela administração, j até o limite máximo cie quarenta mil 1 contos;
Pãragràpijo unico. — Os proponen- i
o serviço de metropolitano, que asi^e justiça e clc trabalho a que se devotou com rara
feli-cidades clvillsadas como. por exem- -j j r\ i i> i t •-. t
pio Paris. Berlim e Hamburgo pos-!cidade, ^ue esplendida acçao libertadora! Que
enthu-suem. é útil. simples e veloz. , • i i
o Sr. Philàdelpho de Almeida (ei- *iaHnoi <\ue alegria solar nessas campanhas croadt
le agora anda contente que nem ba- i • ».„.„. i , , . r»- i __
rata no bico de tuna galllnha.. J ia- | intensas, tiementes - - o Instituto Biológico, o Museu
laudo hontem a um confrade, clisse | fftfnrnp,.r:_l que o metro é uma coisa complica- j yommei ciai dlsslma! E' preciso ouvir a Directoria
de Contractos e Concessões. E' pre-ciso ouvir a Directoria de Obras. E' preciso ouvir a Directoria cie Fazen-da...
E alguma empreza poderasa, não é preciso ouvir?
mal
E o projecto da Commissão de In-strucção, extinguindo tres escolas, ao que dizem, por motivo de factos gre-ves ainda nâo elucidados?
Quem c o autor do projecto? Os membros du commissão decla-ram que nada redigidecla-ram sobre o as-sumpto.
Então é coisa do nosso confrade Salles Filho, que tomou o reboque HberaJ...
GRANDE BAIXA DE PHEÇOS
DO CALÇADO V^,
-RUA CARIOCA Ul e ȟ
Brinde a todos os freguc/cs
ora»,
intensas,
tiementes — o Instituto
e Agricola, a Directoria de Industria
Ani-em que a sua vontade se reveste de imperativos
fulgurantes! Julio Prestes é celeridade, é iniciativa, é
equilíbrio. E é sobretudo uma rajada contra a tyrannia,
contra o ódio, contra a grosseria da corja "liberal",
ávi-da de possuir a cousa publica. Si os visionários que
gri-tam contra tudo e contra todos, creando tragédias
pura-mente imaginárias c situações inexistentes,
abandonas-sem esses processos ignóbeis e meditasabandonas-sem um instante
sobre os problemas brasileiros do Homem e da Terra,
pode-riamos então incorporal-os a essa phase politica do
paiz. Mas, os jocosos agitadores da Allianca limitam-se
a resmungar ou a repetir as mesmas sandices de sempre.
Por favor: visitem São Paulo e aprendam com Julio
Prestes a amar a Pátria!
Uma Providencia Criteriosa tio
Presidente do Supremo
Tribunal
O accumülo cie processos de revisão criminal no Supremo Tribunal
Fe-deral se tornara, cie certo tempo a esta prçwfíes compras de trigo que nós fa
A Cultura do Trigo no I
Paraná
|
Levando avante o seu. intuito de. transformar o Paraná de importador em exportador de trigo, o presidente j Affonso de, Camargo efue é, sabem to- \ dos. um administrador de visão agu-da, já se apparellioti dos instrumentos indispensáveis á sua actuação o De-parlamento de Agricultura do Estado. No Paraná já se. ensaiou com muito exito a cultura do precioso cereal. Foi cm 1918. quando, incentivada pelo go-verno estadual] a producção aUingiu a 10 milhões de kilos. As safras subse-Quentes baixaram, porem. Assim mes-mo o Paraná continuou, a produzir dezenove por cento do trigo necessário ao consumo da sua população. Patriota |
_ esclarecido, o Sr. j 1 Affonso tie Ca-! margo não enca- \ ra a cultura do j f ri go corno u m i problema pura-! mente regional. \ I tt c c n tirando a i cultura, o gover- I fio paranaense' não pensa em co-lher o sufficiente para o abasteci-¦'icnto do Estado. Vae mais longe. Cuida da exporta-ção, para abaste-cer os mercados do paiz. dando, dest" arte, um grande passo cm benefício da economia na-cional, fortemente prejudicada pelo escoamento do ouro necessário para as
oque das Ambições no
Rio Grande Provoca a De~
comHosicio da Ala Fresca
A degringolada pelo sul, ao que ne% sabe, está vindo maLs cedo do que se esperava. A famosa frente unlca está presa por um fio, nfto sendo de estra-niiar que daquella forma lhe venha a sair, de repente, o pão que o diabo amassou...
De facto. Tudo está indicando a próxima, imminente derrocada. Sinão
As Grandes Iniciativas do
Prefeito Pires do Rio
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...A.-Presidente Affon-so dc Camargo
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S. PAULO. 3 (A. A.) — O Prtr
feito Plrec do Rio assignou hontem ciois importantes decretoe:
Um, autorizando a abertura de um* grunde artéria ligando a Praça, dc^ ! Correicw a Avenida Tlradentég. A abertura deela avenida custará nem \ cofres municipaes a somma dc 25 m*.J
contos.
O outro decreto trata de abomin» de urna via publica Ijgando a pnç* do Monumento á Avenida Président! Wilson.
Esses melhoramentos serão cie gran-de Importância para as necessidagran-de* do trafego urbano e para o plano d* embelleramento iniciado em 8. Panlo pelo actual prefeito.
Osvaldo Aranha Palm Iilho
gamente com requerimentos de verlfi-cação, etc. com intuitos obstruclonis-tas.
A Commissão de Finanças esteve re-unida e assignou parecer concordando com o da cie Justiça, sobre as emendas de 3' discussão ao projecto que regula o uso da
radio-telegraphia-A Commissão de radio-telegraphia-Agricultura está convocada para uma reunião extraor-dlnaria, marcada para hoje ás 14 ho-ras, "afim de tratar de assumpto ur-gente-'.
parte, dc tal maneira vultoso que o 1 ministro Godofredo Cunha, presiden- j te daquelle egrégio tribunal, resolveu, j de accordo com os demais ministros. I convocar uma sessão extraordinária, á I qual se seguiram mais duas outras, ¦ para os julgamentos daquelles pro- j cessos.
Acontece que esse facto determino' o retardamento de outros feitos
pen-vejamos. O general de fancaria Palm Filho, heroe das incursões hypotheca-rias pelo Banco do Brasil, acaba de deixar a sinecura que desfrutava como secretario da Fazenda do Sr. Dor-nelles.
Que o teria levado a largar o osso? Conipiicaçòes econômicas? Descala-! j bro financeiro? Fervura politica? Não r.cs .Ultidamos com esses factos. Umas ' e outras razões militam no caso. O I Rio Grande atravessa uma crise pe-! nosa, cia quape-! ninguém sabe como se J sairá a dohzclla dos Pampas.
Palm Pilho ílcou apavorado com a i miséria que se approximava; dahi o
i.| Exonerou-se Este Nüticiaristateo^a^^içí^^rve!
"ho Soares dos Santos, cujo mandato :cmos tio estrangeiro.
-?-»_i-CARLOS MOTTA
dentes de decisão desse collendotri-bunal.
Diante disto, o eminente magistrado, ministro Gcdoíredo Cunha, resolveu que, desde a sessão de hoje, começas-sam a ser julgadas as appeliações ei-veis, os aggravós de petição e as re-cursos extraordinários que se encon-trem na pauta para julgamento.
A providencia do insignè juiz atten-de. de maneira criteriosa e justa., ás aspirações das partes, sendo a sua at-titüde digna dos mais enthusiasticos louvores...
da A. B. I.
j Ha quatorze annos. pela mão do I saudoso jornalista Raphael Borja Rei-,. | ingressava, na Associação de Impren-sa, para o serviço de reportagem que aperfeiçoou e dlífundiu, Carlos MoUa, I espirito dyriamlco, e 7caracter que no j meio jornalístico logo se impoz.
Hontem Carlos Motta, que ingressou na reportagem dos nossos collegas da i A NOITE, exonerpu-sc daquella KOCÍé-? [dade oficie elle era a ¦'uriica 7 utilidade
para os jornaes.
expira. Mas, se o Sr. Getulio accede á imposição do esperto pensionista do Banco do Brasil, como perece ter acce-riido. com que cara ficará o famoso Leão da Metro Goldwyn, o arredío As-sis Brasil, candidato, pior sua vez. do Partido Libertador
rial. O; velho "profiteur
ção-anda discretamente a construir al vido para os e freqüenta, ao I dos heroes tíe.
Onde Está a Crise do Café dos
Alliancistas ?
S. PAULO, 3 (A. A.) ~~ Até 30 de Novembro ultimo, haviam sido eK-portadas pelo porto de Santos 8.565.533 «aecaí de café. Isto 418.433 saccas a mais do que em igual período de 1928
Foi Preso o Autor do
Desfal-que no Banco Hypothecariu
BELLO HORIZONTE, 3 (A. A.) — Eol preso em Maríanna. Lázaro Cam-[>06. autor do desfalque de setecentos contos no Banco Hypothecario, tendo sido apprchendida quasi toda a Im-portancia desviada, graças á acção rápida e efflclente do Dr, Clovis de Carvalho, encarregado da diligencia
a cadeira senato-da revolu-CHH granja etn se babe. n trama à réi niear Df: Melo
uniões políticas, onde j lè eni ciue pretendem ! amigos" republicanos.1
pela terra gaúcha andam tortas e mko advínho será quem negue o péga-pégü liberal que arrastará ás ostras a fa-mosa frente unlca, qüe tanto tem ser-dithyrambos oratórios , patas e lanças. Com o rumo que vão tomando es coisas, no suL já se poderá dizer, com fundamento, que a mistura, dos "ro-deõs" não deu certo...