• Nenhum resultado encontrado

Dissertação EFEITO DO CONSUMO DE CHÁ VERDE EM CÁPSULAS OU EM INFUSÃO SOBRE O PESO CORPORAL: REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE DE ENSAIOS CLÍNICOS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Dissertação EFEITO DO CONSUMO DE CHÁ VERDE EM CÁPSULAS OU EM INFUSÃO SOBRE O PESO CORPORAL: REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE DE ENSAIOS CLÍNICOS"

Copied!
67
0
0

Texto

(1)

Dissertação

EFEITO DO CONSUMO DE CHÁ VERDE EM CÁPSULAS OU EM

INFUSÃO SOBRE O PESO CORPORAL: REVISÃO

SISTEMÁTICA E METANÁLISE DE ENSAIOS CLÍNICOS

RANDOMIZADOS

(2)

FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA Programa de Pós-Graduação em Medicina:

Área de concentração: Cardiologia e Ciências da Saúde

EFEITO DO CONSUMO DE CHÁ VERDE EM CÁPSULAS OU EM INFUSÃO SOBRE O PESO CORPORAL: REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE DE

ENSAIOS CLÍNICOS RANDOMIZADOS

Autor: Thaís Araújo Brito Galarraga Orientador: Profª. Drª. Lucia Campos Pellanda

Dissertação submetida como requisito para obtenção de grau de Mestre ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, área de Concentração: Cardiologia, da Fundação Universitária de Cardiologia / Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul.

Porto Alegre 2011

(3)

Bibliotecária Responsável: Marlene Tavares Sodré da Silva CRB 10/1850

(4)

Aos meus pais, Odisnei e Maria Beatriz, que sempre foram meu porto seguro e nunca me faltaram, e ao meu eterno amor, Alexandre, que sempre me apoiou com estímulo e compreensão para que eu trilhasse mais este caminho.

(5)

AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, Odisnei e Maria Beatriz, por me ensinarem o valor do estudo e da perseverança, ao meu marido, Alexandre, pelo carinho, amizade e paciência e, especialmente, a minha avó Alda por todo incentivo;

À Profa Dra Lucia Pellanda, orientadora desta dissertação, - exemplo de profissional, professora e pesquisadora - pelos ensinamentos, confiança e incentivo na realização deste trabalho;

À Profa. Dra. Vera Lucia Portal por sua ajuda, interesse e pela confiança em mim depositada;

À Msc. Graciele Sbruzzi, por sua decisiva contribuição na realização desta metanálise, determinante para o sucesso desta empreitada;

À bolsista Fernanda dos Reis por sua presteza, dedicação, competência e auxílio na coleta de dados; tornando factível a realização deste trabalho;

Às minhas amigas e colegas, Ana Harb, Bruna Pontin e Denise Zaffari, que estiveram presentes e foram fundamentais nesta trajetória, me aconselhando e incentivando com carinho e dedicação;

Ao Msc. Rodrigo Antonini Ribeiro pela colaboração nas análises estatísticas; Às bibliotecárias - Lílian Flores e Marlene Tavares - pelo apoio, atenção e ajuda na busca e aquisição dos artigos;

A todos os funcionários da Secretaria Geral e Unidade de Pesquisa, pelas informações prestadas;

Aos colegas e aos professores do curso por todo aprendizado;

A todos que participaram deste estudo, de forma direta ou indireta, meus sinceros agradecimentos;

(6)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ... I

BASE TEÓRICA ... 1

1 INTRODUÇÃO ... 2

2 OBESIDADE ... 3

2.1 PREVALÊNCIA ... 3

2.2 CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO EM ADULTOS ... 4

2.3 ETIOLOGIA ... 6

2.4 ATIVIDADE DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E OBESIDADE ... 11

3 CHÁ VERDE ... 12

3.1 COMPOSIÇÃO E BIODISPONIBILIDADE ... 12

3.2 POLIFENÓIS E REDUÇÃO DE PESO – PROVÁVEIS MECANISMOS .... 13

3.3 CHÁ VERDE E REDUÇÃO DE PESO: EVIDÊNCIAS ... 16

4 JUSTIFICATIVA ... 21 4.1 PROBLEMA DE PESQUISA ... 21 5 HIPÓTESE ... 22 6 OBJETIVOS ... 23 6.1 OBJETIVO GERAL ... 23 6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 23 7 REFERÊNCIAS ... 24 8 ARTIGO ... 32 8.1 ABSTRACT ... 34 8.2 INTRODUCTION ... 35 8.3 METHODS ... 36 8.4 RESULTS ... 39 8.5 DISCUSSION ... 42 8.6 REFERENCES ... 45 8.7 TABLES ... 48 8.8 FIGURES ... 51 8.9 APPENDICES ... 56

(7)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

%BF - Percent of body fat

• µmol – Micromol

• acetil-CoA – Acetilcoenzima A

• AMPc - Adenosina monofosfato cíclico

BMI – Body mass index

• CA – Circunferência abdominal

CI – Confidence interval

cm – Centímetros

• COMT - Catecol-o-metiltransferase

• EC – Epicatequina

• ECG – Epicatequina 3 galato

• EGC – Epigalocatequina

• EGCG – Epigalocatequina 3 galato

g - Grama

GT – Green tea

GTC – Green tea catechins

GTE – Green tea extract

HDL-C - High density lipoprotein cholesterol

IMC – Índice de massa corporal

kg – Quilograma

l – Litro

(8)

• m2 – Metros ao quadrado

mg – Miligrama

ml – Mililitros

NE – Norepinefrina

OMS – Organização Mundial de Saúde

RCQ – Relação cintura-quadril

RCT – Randomized controlled trial

• RNAm - Ácido ribonucléico mensageiro

SNS – Sistema nervoso simpático

USA – United States of America

• VEGF – Fator de crescimento endotelial vascular

WC – Waist circumference

WHR - Waist-to-hip ratio

wk – Week

WL – Weight loss

WMD - Weighted mean differences

(9)

BASE TEÓRICA

EFEITO DO CONSUMO DE CHÁ VERDE EM CÁPSULAS OU EM INFUSÃO SOBRE O PESO CORPORAL: REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE DE ENSAIOS CLÍNICOS RANDOMIZADOS

(10)

1 INTRODUÇÃO

A obesidade é uma doença crônica definida como um acúmulo excessivo de tecido adiposo – ocasionando aumento de tamanho e/ou multiplicação das células adiposas – num nível que compromete a saúde dos indivíduos1.

As consequências para a saúde associadas a este fator vão desde condições debilitantes que afetam a qualidade de vida – como osteoartrite, dificuldades respiratórias, problemas músculoesqueléticos, problemas dermatológicos e infertilidade – até condições graves como doença coronariana, diabetes tipo 2 e certos tipos de câncer2-3.

Estudos têm demonstrado que a ingestão de chá verde (bebida com alto teor de polifenóis) está associada a uma diminuição do peso e da gordura corporal por aumentar a termogênese4-8. No mesmo sentido, sua suplementação contendo alto teor destas substâncias poderia ser uma alternativa para o tratamento não farmacológico do sobrepeso e da obesidade.

Porém, até o presente momento, nenhuma revisão sistemática foi conduzida com a finalidade de analisar qual das diferentes formas de consumo do chá verde é mais efetiva na perda de peso corporal.

Com o intuito de preencher esta lacuna do conhecimento, o presente trabalho se propõe a analisar, mediante uma revisão sistemática com metanálise de ensaios clínicos randomizados, se o chá verde consumido em infusão diferencia-se daquele em cápsulas, quando utilizados como forma terapêutica de emagrecimento, em indivíduos adultos com excesso de peso.

(11)

2 OBESIDADE

2.1 PREVALÊNCIA

A prevalência de sobrepeso e de obesidade vem aumentando rapidamente no mundo, considerada um grave problema de saúde pública em países desenvolvidos como nos em desenvolvimento9.

Este problema decorre da alteração dos padrões de vida (sedentarismo e consumo alimentar inadequado), agravando outros fatores, tais como genéticos e socioeconômicos.

No mundo, a prevalência de obesidade quase dobrou desde 1980, segundo importante estudo que incluiu 9,1 milhões de participantes, em 199 países. Os autores estimaram que, em 2008, aproximadamente 1,46 bilhão de adultos possuiriam índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 25kg/m2 – deste total, os obesos representariam 205 milhões homens e 297 milhões de mulheres10.

No Brasil, as mudanças demográficas, socioeconômicas e epidemiológicas ao longo do tempo propiciaram a ocorrência da denominada transição nos padrões nutricionais, com a redução progressiva da desnutrição e o aumento da obesidade11.

Dados da Pesquisa de Orçamento Familiar de 2008/2009 revelaram que, na população adulta, o excesso de peso afeta 50,1% dos homens e 48% das mulheres, sendo considerados obesos 12,4% dos homens e 16,9% das mulheres. Pode-se, portanto, considerar a obesidade como o fator de risco de comorbidades mais comumente encontrado nos países industrializados e nos em desenvolvimento11.

(12)

2.2 CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO EM ADULTOS

Dentre a diversidade de indicadores antropométricos para estimar a obesidade, a escolha norteia-se em função dos seguintes critérios: população estudada, sexo, idade e, principalmente, as evidências baseadas em pesquisas populacionais ou em intervenções clínicas12.

O IMC é o indicador epidemiológico para o diagnóstico de sobrepeso e de obesidade. A classificação adaptada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), apresentada na tabela 1, baseia-se em padrões internacionais desenvolvidos para indivíduos adultos descendentes de europeus13.

Tabela 1 – Classificação de peso pelo IMC

Classificação IMC (kg/m2) Risco de comorbidade

Baixo peso <18,5 Baixo

Peso normal 18,5-24,9 Médio

Sobrepeso 25,0 a 29,9 Aumentado

Obesidade I 30,0 a 34,9 Moderado

Obesidade II 35,0 a 39,9 Grave

Obesidade III ≥40,0 Muito grave

Adaptado de Organização Mundial de Saúde, 2000.

Entretanto, a relação entre IMC e risco de morbidades pode ser afetada pela distribuição da gordura corporal14. Note-se que as principais complicações da obesidade estão associadas ao maior acúmulo de gordura abdominal, independentemente do peso corporal15-18.

(13)

Nesse sentido, a relação cintura-quadril (RCQ) poderia ser um bom preditor de risco para a saúde, e uma RCQ elevada (> 1,0 em homens e > 0,85 em mulheres) indicaria um acúmulo de gordura abdominal19-20. No entanto, o uso da RCQ tem sido contestado por diversas razões, entre elas, o fato de a medida permanecer constante quando o peso do indivíduo aumenta ou diminui21-22.

A aferição da circunferência abdominal (CA), de outro lado, feita no ponto médio entre o rebordo costal inferior e a crista ilíaca, é o método antropométrico que reflete de forma indireta o conteúdo de gordura visceral. Entretanto, os valores de circunferência abdominal – que determinam o risco cardiometabólico – variam, dependendo da população estudada23.

As primeiras recomendações norte-americanas estabeleceram os valores de 102 cm para homens e de 88 cm para mulheres como pontos de corte24. Em outras populações, níveis menores – 94 cm para homens e 80 cm para mulheres – têm sido considerados mais apropriados25. Na população brasileira, alguns estudos indicam que estes níveis são bons preditores de risco para doenças metabólicas, principalmente hipertensão arterial26.

Portanto, a combinação da medida da CA com o IMC oferece uma boa alternativa para a determinação de riscos e ajuda a diminuir as limitações de cada uma das avaliações isoladas17, 25-27.

A tabela 2, proposta pela OMS13, resume a avaliação de risco efetuada com a combinação dessas medidas.

(14)

Tabela 2 – Combinação das medidas da circunferência abdominal e do IMC para avaliar obesidade e risco para diabetes 2 e doença cardiovascular

Circunferência abdominal Risco de complicações metabólicas IMC (kg/m2) Homem: 94-102 >102 Mulher: 80-88 >88 Baixo peso <18,5 - - Peso saudável 18,5-24,9 - Aumentado Sobrepeso 25-29,9 Aumentado Alto Obesidade ≥30

Alto Muito Alto

Fonte: Organização Mundial de Saúde, 2000.

No entanto, vale ressaltar que não existe consenso sobre qual índice deve ser aplicado universalmente para definir obesidade28.

2.3 ETIOLOGIA

A etiologia da obesidade é multifatorial, envolvendo interações complexas entre herança genética, hormônios e diversos fatores sociais e ambientais, tais como sedentarismo e hábitos alimentares pouco saudáveis13. A tabela 3 relaciona os principais fatores que podem evitar o ganho de peso e a obesidade, conforme sugerido pela OMS29.

(15)

Tabela 3 – Resumo da força da evidência nos fatores que podem prevenir ou evitar ganho de peso e obesidade

Força da evidência

Risco diminuído Risco aumentado

Convincente

Atividade física regular Alta ingestão de fibras

Vida sedentária

Grande ingestão de alimentos de alta densidade energética

Provável

Ambiente escolar e doméstico que suportem escolhas de alimentos saudáveis para crianças

Aleitamento materno

Condições socioeconômicas adversas nos países em

desenvolvimento

Possível

Alimentos de baixo índice glicêmico

Aumento no tamanho das porções Alta proporção de comida preparada fora de casa (países em

desenvolvimento) Alternância de padrões alimentares (rígidas restrições/desinibições periódicas) Insuficiente

Aumento da frequência das refeições

Consumo de álcool

(16)

A transição nutricional, como resultado da urbanização e da abundância de recursos, tem sido considerada a principal causa da epidemia de obesidade29. Estudos têm demonstrado uma mudança radical no padrão alimentar mundial29-30. As alterações dietéticas incluem uma dieta de alta densidade energética, rica em gorduras (principalmente a saturada, de origem animal) e açúcares adicionados aos alimentos e pobre em carboidratos complexos, fibras, frutas e vegetais29-32.

Nos Estados Unidos, por exemplo, estima-se que, nos últimos 100 anos, o consumo de gorduras tenha aumentado em 67% e o de açúcar, em 64%. Já o consumo de verduras e legumes diminuiu em 26% e o de fibras, em 18%. Em grande parte este aumento do consumo calórico parece dever-se ao crescimento progressivo das porções de alimentos ao longo das últimas décadas33.

Também nos países em desenvolvimento observa-se uma tendência à deterioração dos hábitos alimentares. Estudando padrões de consumo da população brasileira, Sichieri e colaboradores34 relataram uma redução do consumo de arroz com feijão de 30%, enquanto o consumo de refrigerantes aumentou em 268%, no Rio de Janeiro34.

Esta transição dietética faz parte de uma modificação do estilo de vida que reflete uma redução da atividade física no trabalho, enquanto os momentos de lazer estão dominados pela televisão e outros passatempos inativos30, 35. A esse respeito, há trabalhos que demonstram que a atividade física insuficiente é um dos importantes fatores de risco para a obesidade36-38.

A desigualdade social, resultado do atual panorama econômico, é também considerada uma das prováveis causas do excesso de peso.

Uma revisão publicada em 200939 indica que o acesso desigual aos alimentos saudáveis, determinado por fatores socioeconômicos, pode influenciar a dieta e a saúde

(17)

de uma população. Nesse sentido, alimentos altamente energéticos e pobres em nutrientes se tornam a melhor opção de grupos de baixo poder aquisitivo para obter calorias diárias a um custo acessível. Por outro lado, alimentos nutritivos e de qualidade não apenas custam mais como também são consumidos por indivíduos de classes econômicas mais elevadas39.

A falta de acessibilidade às escolhas saudáveis e a propaganda que direciona o consumo de alimentos altamente energéticos catalisam esse problema de saúde pública40-41.

Observa-se, nas últimas décadas, um aumento no número de pesquisas a respeito dos efeitos sobre o ganho de peso resultantes da interação entre fatores ambientais, predisposição genética e comportamento individual28.

A esse respeito, a denominada “interação gene-ambiente” refere-se a uma situação em que a resposta ou a adaptação a um agente ambiental, a um comportamento, ou a uma mudança de comportamento é dependente do genótipo do indivíduo42. Por outro lado, evidências observacionais têm demonstrado que a suscetibilidade à obesidade é determinada, em grande parte, por fatores genéticos, mas o ambiente pode conduzir à expressão fenotípica28.

Um ambiente adverso durante o período intrauterino ou pós-natal também tem sido sugerido como uma possível causa para o desenvolvimento da obesidade, indicando que a nutrição da mãe ou o estilo de vida perinatal podem afetar a programação do desenvolvimento do feto28.

O conceito de programação na vida fetal ou pós-natal é, em primeiro lugar, estabelecido a partir de estudos experimentais em animais. Evidências em estudo com animais demonstraram que o excesso alimentar materno, durante a gestação, está

(18)

associado com risco aumentado de obesidade e de desordens metabólicas na vida adulta43.

Resultados de estudos epidemiológicos e de pesquisas experimentais em humanos também apoiaram a hipótese de que a nutrição intrauterina ou pós-natal pode predispor à obesidade na vida adulta43-44. Em uma revisão, Martorell e colaboradores44 mostraram que o excesso de alimentação intrauterina – intimamente ligado ao peso de nascimento elevado e/ou ao diabetes gestacional – está associado à subsequente adiposidade, enquanto o aleitamento materno tem um efeito protetor sobre o desenvolvimento da obesidade44.

Em contraste, a evidência de que a má nutrição na infância é um fator de risco para o aumento da adiposidade na vida adulta ainda é inconclusiva28.

Desta forma, o combate a essa epidemia deve ser realizado através de trabalho multidisciplinar, desde a gestação até a terceira idade, com reeducação e mudança de hábitos, especialmente na alimentação e na adoção de atividades físicas regulares.

(19)

2.4 ATIVIDADE DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E OBESIDADE O sistema nervoso simpático (SNS) tem sido considerado um componente essencial do sistema nervoso autônomo e desempenha um papel importante na manutenção e na homeostase de energia, por controle hormonal e neural45. Além disso, o SNS tem sido descrito como um sistema complexo de regulação, envolvendo efeitos diretos dos nervos simpáticos - que fornecem a maioria dos tecidos do corpo - e efeitos indiretos das catecolaminas: epinefrina e norepinefrina (NE)45.

A atividade simpática de órgãos efetores do metabolismo, como músculos e glândulas, é considerada um fator chave para a manutenção do peso corporal. Os efeitos neurais implicam efeitos termogênicos devido ao aumento da atividade simpática, bem como a regulação do metabolismo de gordura45.

Na obesidade, o equilíbrio do balanço energético do SNS parece ser afetado negativamente. Em indivíduos propensos à obesidade, a baixa atividade nervosa simpática muscular de repouso (um indicador de atividade reduzida do SNS) pode estar relacionada com um gasto energético reduzido, responsável pelo ganho de peso. Além disso, um balanço energético negativo pode ser associado a uma redução da atividade simpática muscular, que diminui o gasto energético de repouso45-46.

Portanto, um fator – tal como o chá verde – que estimule a atividade do SNS, incrementando a termogênese, poderia aumentar o gasto energético em repouso de indivíduos com excesso de peso, auxiliando no combate à obesidade.

(20)

3 CHÁ VERDE

3.1 COMPOSIÇÃO E BIODISPONIBILIDADE

O chá verde, extraído das folhas recém-coletadas e imediatamente estabilizadas da planta Camellia sinensis, apresenta-se como a segunda bebida mais consumida no mundo (120ml/dia, per capta), à frente do café, da cerveja, do vinho e das bebidas carbonatadas47.

A composição das folhas do chá depende de uma variedade de fatores, incluindo clima, sazão, processo utilizado na horticultura, além do tipo e da idade da planta.

Os polifenóis constituem os mais importantes componentes das folhas, cerca de 30%, particularmente os flavonoides48.

Nesse sentido, os flavonoides mais importantes pertencem à classe das catequinas e incluem a epigalocatequina 3 galato (EGCG, que representa 59% do total de catequinas), a epigalocatequina (EGC, que representa 19% do total de catequinas), a epicatequina 3 galato (ECG, que representa 13,6% do total de catequinas) e a epicatequina (EC, que representa 6,4% do total de catequinas)48-49.

Outros compostos encontrados na Camellia Sinensis são: vitamina C, vitamina K, vitamina B (B1 e B2), minerais e bases púricas – cafeína e carotenoides –, entre outros48-49.

Note-se que os polifenóis estão presentes em produtos de origem vegetal, tais como frutas, verduras, grãos, sementes, castanhas, condimentos, ervas, vinhos, sucos de uva, chás. Dentre os diversos tipos de chás, o chá verde é amplamente reconhecido como importante fonte destes compostos fenolicos50-51 e por ser um produto não oxidado e não fermentado45.

(21)

A concentração de catequinas na bebida varia de acordo com a preparação do chá, mas de forma geral o chá verde preparado em uma proporção de 1 grama de folhas para 100 ml de água, por 3 minutos de fervura, contém cerca de 35-45 mg/100ml de catequinas e 6 mg/100ml de cafeína, dentre outros constituintes52.

Segundo Hasler53, uma xícara de 240 ml de chá verde pode conter, aproximadamente, 200mg de EGCG53.

3.2 POLIFENÓIS E REDUÇÃO DE PESO – PROVÁVEIS MECANISMOS A EGCG, catequina mais abundante no chá verde, tem merecido especial atenção por ser um potencial agente antiobesogênico. Além disso, algumas evidências sugerem que os extratos de chá verde podem afetar favoravelmente o peso e a gordura corporal54-55.

As catequinas do chá verde inibem a enzima catecol-o-metiltransferase (COMT), que está presente em quase todos os tecidos e degrada os compostos catecólicos, como a NE56-58.

Uma vez que a NE não pode ser degradada completamente na fenda sináptica, permanece circulante por mais tempo. O SNS, por sua vez, passa a ser estimulado de forma contínua, devido à presença desta catecolamina, que se une aos β-adrenorreceptores, provocando aumento no gasto energético e lipólise no tecido adiposo 46, 59

.

Ainda, estudos in vitro utilizando o extrato de chá verde contendo 25% de catequinas têm mostrado, de forma significativa, a sua capacidade – em condições semelhantes às fisiológicas – de inibir as lipases gástrica e pancreática. Além disso, os trabalhos mostraram também que o extrato de chá verde interfere no processo de

(22)

emulsificação da gordura, que ocorre antes da ação enzimática, reduzindo a absorção intestinal de lipídios60.

A EGCG parece exercer, ainda, mecanismos diferentes na prevenção do sobrepeso e da obesidade, pois atua na modulação de fatores angiogênicos durante o desenvolvimento do tecido adiposo. Sabe-se que os fatores angiogênicos são elevados em indivíduos com excesso de peso, pois o crescimento do tecido adiposo é dependente de novas vascularizações, à semelhança do crescimento e da organogênese de outros tecidos20.

Sob essa ótica, a inibição da angiogênese pode ser mais um caminho na prevenção do desenvolvimento da obesidade. Mecanismos com efeitos antiangiogênicos podem envolver a inibição da proliferação de células endoteliais em resposta à estimulação de fatores de crescimento angiogênicos. Isso pode ser obtido através da inibição de receptores do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e da supressão da caderina endotelial vascular, além da fosforilação da proteína quinase B20.

Além disso, a EGCG também pode inibir a produção do VEGF, do fator de crescimento de fibroblasto básico e da interleucina-820.

A partir do estudo de Lin et al.61, verificou-se que a EGCG inibe a adipogênese e causa apoptose em células adiposas maduras. Em adição, esta catequina suprime de maneira dosedependente o acúmulo de lipídios nos pré-adipócitos. Esses resultados mostram que a EGCG pode atuar diretamente inibindo a diferenciação de pré-adipócitos e induzindo a apoptose em adipócitos maduros, podendo constituir importante adjuvante no tratamento da obesidade61.

Por outro lado, a cafeína é uma metilxantina presente no chá verde que afeta a regulação da temperatura corporal (termogênese) por inibir o complexo enzimático fosfodiesterase. Esta enzima degrada a adenosina monofosfato cíclico (AMPc),

(23)

promovendo um prolongamento do seu efeito na célula52. O AMPc é o segundo mensageiro intracelular para a termogênese, mediado pela noradrenalina62.

Nesse sentido, a fosfodiesterase inativada aumentará a atividade do SNS e ativará a lipase hormônio sensível inativa, promovendo a lipólise63.

Além da inibição da fosfodiesterase, a cafeína também afeta a termogênese através da estimulação de ciclos de substrato, como o ciclo de Cori – que converte a glicose em lactato – e o ciclo dos ácidos graxos livres46, 59.

Portanto, processos termogênicos hepáticos, desencadeados pela formação de lactato e pela reesterificação de triglicerídios, podem explicar a contribuição da cafeína para o efeito termogênico.

Porém o fato de o chá verde estimular a termogênese não pode ser completamente atribuído ao seu conteúdo de cafeína. O tratamento com cafeína em quantidades equivalentes às encontradas no extrato de chá verde não teve efeito sobre o gasto energético, segundo Dulloo et al.56. Os autores afirmam que o chá verde promove a termogênese e a oxidação de gordura independentemente do seu teor de cafeína56.

Logo, o chá verde pode atuar em diferentes passos do percurso modulatório da NE e, deste modo, exercer um efeito termogênico e, consequentemente, antiobesidade.

(24)

3.3 CHÁ VERDE E REDUÇÃO DE PESO: EVIDÊNCIAS

O estudo de Ito et al.64 publicado em 2008 avaliou, durante três semanas, o efeito das catequinas do chá (1 e 5g/l em líquido potável) em ratos Wistar alimentados com uma dieta normal em gordura (10%). O grupo tratado com uma solução contendo 0,5% de catequinas mostrou redução significativa do peso corporal em comparação com o grupo controle, que recebeu somente água. Ambos os grupos que receberam catequinas apresentaram menores níveis séricos (dosedependentes) de colesterol, de trigliceridios e de ácidos biliares comparados com o grupo controle. Lipídios hepáticos e mesentéricos também foram reduzidos de forma dosedependente em comparação com os observados nos controles. Assim, o estudo sugere que as catequinas podem modular o metabolismo lipídico em indivíduos não obesos64.

Kajimoto et al.65 avaliaram a redução da gordura corporal em indivíduos eutróficos e com sobrepeso quando consumiram líquidos contendo catequinas. Para tanto, durante 12 semanas, observaram três grupos que receberam bebidas com diferentes concentrações de catequinas: a) grupo controle (41,1mg/dia); b) grupo com baixa dose de ingestão (444,3mg/dia); c) grupo com alta dose de ingestão (665,9mg/dia). Os resultados do estudo revelaram significativo decréscimo no peso corporal, no IMC, na circunferência da cintura e na relação cintura-quadril em ambos os grupos que ingeriram baixas e altas doses de catequinas. A medida da cintura indicou significativa redução na área total de gordura, bem como na área de gordura visceral, em ambos os grupos65.

No estudo conduzido por Nagao et al.7., 240 japoneses obesos foram tratados com uma bebida de chá verde enriquecida com catequinas (583 mg catequinas/340ml dia) ou com uma bebida controle de chá verde (96 mg catequinas/340ml dia), durante 12 semanas. Os participantes do grupo intervenção tiveram significativa diminuição no

(25)

peso corporal (2,3%), na área total de gordura (4,9%), na gordura visceral (9,4%), no percentual de gordura corporal, nas circunferências da cintura e do quadril e no LDL-C (low density lipoprotein cholesterol), em comparação aos valores basais. Todas essas diferenças foram maiores no grupo que recebeu alta concentração de catequinas, em relação ao grupo controle7.

Resultados semelhantes também foram relatados em uma pesquisa realizada com japoneses portadores de diabetes tipo 2, que receberam bebidas com diferentes concentrações de catequinas (96 mg catequinas/340 ml dia – grupo controle; ou 583 mg catequinas/340 ml dia – grupo intervenção)66. Após um período de 12 semanas, os participantes do grupo intervenção exibiram significativa diminuição da circunferência da cintura (3,67%) e da pressão arterial sistólica (4,34%), em relação aos valores basais. Além disso, houve significativa redução nos níveis séricos de triglicerídios (19,1%) e de colesterol total (2,4%), além de aumento na insulina (37,0%), em comparação com o observado no grupo controle66.

Nos dois estudos de Nagao et al.7, 66, a quantidade de cafeína nas bebidas foi mantida constante (72,3 a 75 mg/340 ml dia) nos grupos de comparação, enquanto que a concentração de catequinas foi variada (96 mg e 583 mg/340 ml dia)7, 66. Isto apoia fortemente a hipótese de que as catequinas afetam os marcadores de obesidade.

Bose et al.67 relataram que o tratamento com 7,0 µmol/g de EGCG por 15 semanas reduziu o ganho de peso corporal (33-41%) de camundongos alimentados com uma dieta rica em gordura, quando comparados com o grupo controle de mesmo padrão alimentar. Além disso, os ratos tratados com EGCG tiveram significativa diminuição do peso do tecido adiposo, dos níveis plasmáticos de jejum de glicose, de colesterol e de alanina aminotransferase. No mesmo sentido, maiores concentrações de lipídios fecais foram verificadas quando comparadas às dos ratos do grupo controle. Note-se que

(26)

houve forte correlação inversa entre o teor de lipídios nas fezes e o ganho de peso corporal, o que sugere que a modulação da gordura da dieta mediada pela EGCG poderia explicar a redução do peso corporal observada no grupo intervenção67.

Segundo os mesmos pesquisadores, em curto prazo (4 semanas), o tratamento de camundongos obesos com EGCG (7,0 µmol/g) tende a reduzir o ganho de peso corporal em comparação com o verificado nos controles. Embora a diminuição no ganho de peso corporal não tenha sido significativa, houve redução significativa no peso do tecido adiposo mesentérico (36%) e na glicemia de jejum (22%) dos ratos tratados com EGCG, em comparação com os controles67.

Por outro lado, Dulloo et al.56 investigaram se o extrato do chá verde, em razão do alto conteúdo de cafeína e catequina, poderia aumentar a energia despendida durante 24 horas e a oxidação de gorduras de homens jovens eutróficos. Assim, cada participante deveria passar 24 horas em uma câmara respiratória, em três momentos diferentes, tendo recebido, aleatoriamente, cápsulas contendo: a) 50 mg de cafeína e 90 mg de EGCG, b) 50 mg de cafeína, ou c) placebo constituído de celulose. A pesquisa demonstrou aumento de 4% na energia despendida e um decréscimo no quociente respiratório de 0,88 para 0,85, durante as 24 horas. Portanto, o extrato de chá verde pode exercer controle na composição corporal, via ativação simpática da termogênese e oxidação de gordura, ou por ambas56.

Wolfram et al.55 demonstraram o efeito da Teavigo® (extrato de chá verde que contém 90% de EGCG) sobre a obesidade. O tratamento de camundongos de padrão alimentar rico em gorduras e em açúcares com 10 mg/g de Teavigo® resultou emdiminuição do ganho de peso, da glicemia pós-prandial, dos triglicerídios e da leptina plasmática quando comparados com os dos controles. No mesmo trabalho, os

(27)

autores relataram que a suplementação de Teavigo® por quatro semanas pode reduzir o ganho de peso e o peso da gordura corporal em ratos obesos55.

Ainda, estudos de expressão gênica revelaram que o tratamento com Teavigo® diminuiu os níveis de RNAm adiposo, de ácido graxo sintase e de acetil-CoA carboxilase-1, ambas enzimas-chave na síntese de novo dos ácidos graxos. Estas observações sugerem que os polifenóis do chá podem modular a obesidade, inibindo a lipogênese de novo55.

Contudo, os resultados dos estudos sobre chá verde e redução de peso e de gordura corporal nem sempre são universalmente positivos.

Por exemplo, a eficácia do extrato de chá verde (GTE) foi analisada em camundongos obesos com deficiência de leptina68. Os animais foram alimentados com uma dieta rica em gordura e suplementada com 0,5 mg/g de GTE (55% de EGCG, 15% de EGC, 21% de ECG e 8% de EC), durante 12 semanas. O tratamento com GTE resultou em significativa redução no peso dos tecidos adiposo perirrenal e branco; em comparação com os dos ratos do grupo controle, somente alimentados com alto teor de gordura. Além disso, os ratos do grupo GTE tiveram incremento do colesterol HDL plasmático e redução dos triglicerídios hepáticos. Estes efeitos na homeostase lipídica foram correlacionados com a diminuição da expressão adiposa e hepática da glicose-6-fosfato desidrogenase e da enzima málica, duas enzimas envolvidas na síntese de ácidos graxos. Curiosamente, não houve nenhum efeito significativo do GTE sobre o peso corporal68.

Da mesma forma, em um estudo integrado por 60 indivíduos tailandeses com sobrepeso ou obesidade, a ingestão de cápsulas contendo 250 mg de GTE (33,6 mg EGCG), 3 vezes ao dia por 12 semanas, resultou em significativa diminuição no peso corporal (3,9%) em comparação com os valores basais e com os do grupo controle

(28)

(placebo), mas não houve efeito significativo no IMC, na relação cintura-quadril, ou no percentual de gordura corporal69.

Resultado similar foi observado em uma pesquisa da qual participaram 46 mulheres holandesas, com sobrepeso70. O tratamento por 87 dias com GTE (1206 mg catequinas/dia), em combinação com uma redução nas calorias da dieta não resultou em efeito significativo no IMC, na relação cintura-quadril, ou no percentual de gordura corporal70.

As doses das catequinas do chá utilizadas nestes estudos foram ligeiramente inferiores às empregadas nos trabalhos que relataram efeitos positivos.

Logo, apesar de existir um melhor controle sobre a quantidade de catequinas ingeridas, nem sempre a suplementação traz resultados favoráveis na redução do IMC, do percentual de gordura e de outras medidas antropométricas. Portanto, pode-se inferir que a dosagem não seja o único elemento a ser considerado na administração do chá verde.

Por conseguinte, surge a questão sobre qual a melhor forma de ministrar o chá verde (em infusão ou em cápsulas) para se obterem melhores resultados na perda de peso e na diminuição do percentual de gordura.

(29)

4 JUSTIFICATIVA

Existem diversas pesquisas que mostram os benefícios do chá verde no peso corporal e nas medidas antropométricas, contudo as avaliações não levam em conta se a forma de consumo/preparo se reflete nos resultados obtidos.

A melhor maneira de sintetizar os resultados disponíveis é mediante revisão sistemática (selecionando os artigos pertinentes) e metanálise (conjugando os resultados estatisticamente), permitindo – assim – uma visão global e comparativa dos achados.

Portanto, considerando a grande quantidade de trabalhos sobre os efeitos do chá verde, há necessidade de condensar, numa análise estatística, os seus resultados, justificando o presente trabalho na busca da resposta ao problema formulado.

4.1 PROBLEMA DE PESQUISA

A forma de consumo do chá verde (cápsulas ou infusão) pode ter reflexos sobre as medidas antropométricas (peso, circunferência da cintura, relação cintura-quadril, percentual de gordura e índice de massa corporal)?

(30)

5 HIPÓTESE

A forma de administração do chá verde (cápsulas ou infusão) influencia diretamente os resultados positivos já observados no peso e na composição corporal de indivíduos adultos com excesso de peso.

(31)

6 OBJETIVOS

6.1 OBJETIVO GERAL

Comparar, através de uma revisão sistemática com metanálise, os efeitos das diferentes formas de consumo de chá verde (infusão e cápsulas) sobre o peso corporal de indivíduos adultos com excesso de peso, dislipidêmicos ou não, quando comparado com o peso dos controles - em ensaios clínicos randomizados.

6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Verificar os efeitos das diferentes formas de consumo de chá verde (infusão e cápsula) nas seguintes medidas corporais: circunferência da cintura, relação cintura-quadril, percentual de gordura e índice de massa corporal.

(32)

7 REFERÊNCIAS

1. World Health Organization. Obesity. 2011 [cited 2011 February, 7th]; Available from: http://www.who.int/topics/obesity/en/

2. Haslam DW, James WP. Obesity. Lancet 2005; 366(9492):1197-209. 3. Pi-Sunyer FX. Health implications of obesity. Am J Clin Nutr 1991; 53(6

Suppl):1595S-603S.

4. Dulloo AG, Seydoux J, Girardier L, Chantre P, Vandermander J. Green tea and thermogenesis: interactions between catechin-polyphenols, caffeine and

sympathetic activity. Int J Obes Relat Metab Disord 2000; 24(2):252-8. 5. Hase T, Komine Y, Meguro S, et al. Anti-obesity Effects of Tea Catechins in

Humans. J Oleo Sci 2001; 50:599-605.

6. Nagao T, Komine Y, Soga S, et al. Ingestion of a tea rich in catechins leads to a reduction in body fat and malondialdehyde-modified LDL in men. Am J Clin Nutr 2005; 81(1):122-9.

7. Nagao T, Hase T, Tokimitsu I. A green tea extract high in catechins reduces body fat and cardiovascular risks in humans. Obesity (Silver Spring) 2007; 15(6):1473-83.

8. Wolfram S, Wang Y, Thielecke F. Anti-obesity effects of green tea: From bedside to bench. Mol Nutr Food Res 2006; 50(2):176-87.

9. International Association For The Study Of Obesity. About obesity. 2009 [cited 2009 July, 3th]; Available from: http://www.ioft.org

10. Finucane MM, Stevens GA, Cowan MJ, et al. National, regional, and global trends in body-mass index since 1980: systematic analysis of health examination surveys and epidemiological studies with 960 country-years and 9.1 million participants. Lancet 2011; 377(9765):557-67.

(33)

11. IBGE. Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índice de Preços, Pesquisa de Orçamentos Familiares. 2008-2009.

12. Almeida RT, Almeida MM, Araujo TM. Abdominal obesity and cardiovascular risk: performance of anthropometric indexes in women. Arq Bras Cardiol 2009; 92(5):345-50.

13. World Health Organization. Obesity : preventing and managing the global epidemic : report of a WHO consultation. Geneva, Switzerland: WHO technical report series - 894 2000.

14. Glaner MF. Índice de massa corporal como indicativo da gordura corporal comparado às dobras cutâneas. Rev Bras Med Esporte 2005; 11:243-6.

15. Despres JP, Allard C, Tremblay A, Talbot J, Bouchard C. Evidence for a regional component of body fatness in the association with serum lipids in men and women. Metabolism 1985; 34(10):967-73.

16. Deurenberg P, Deurenberg Yap M, Wang J, Lin FP, Schmidt G. The impact of body build on the relationship between body mass index and percent body fat. Int J Obes Relat Metab Disord 1999; 23(5):537-42.

17. Rexrode KM, Carey VJ, Hennekens CH, et al. Abdominal adiposity and coronary heart disease in women. JAMA 1998; 280(21):1843-8.

18. Taylor RW, Keil D, Gold EJ, Williams SM, A. G. Bodymass index, waist girth, and waist-to-hip ratio as indexes pf total and regional adiposity in women: evaluation using receiveroperating characteristic curves. Am J Clin Nutr 1998; 67:44-9. 19. Bjorntorp P. The associations between obesity, adipose tissue distribution and

(34)

20. Han TS, Seidell JC, Currall JE, Morrison CE, Deurenberg P, Lean ME. The influences of height and age on waist circumference as an index of adiposity in adults. Int J Obes Relat Metab Disord 1997; 21(1):83-9.

21. Ashwell M. Obesity risk: importance of the waist-to-height ratio. Nurs Stand 2009; 23(41):49-54; quiz 5.

22. Wang JW, Hu DY, Sun YH, et al. Obesity criteria for identifying metabolic risks. Asia Pac J Clin Nutr 2009; 18(1):105-13.

23. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Diretrizes brasileiras de obesidade 2009/2010 / ABESO - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. 3 ed. Itapevi, SP: AC Farmacêutica 2009.

24. Pischon T, Boeing H, Hoffmann K, et al. General and abdominal adiposity and risk of death in Europe. N Engl J Med 2008; 359(20):2105-20.

25. Alberti KG, Zimmet P, Shaw J. Metabolic syndrome--a new world-wide definition. A Consensus Statement from the International Diabetes Federation. Diabet Med 2006; 23(5):469-80.

26. Carneiro G, Faria AN, Ribeiro Filho FF, et al. [Influence of body fat distribution on the prevalence of arterial hypertension and other cardiovascular risk factors in obese patients]. Rev Assoc Med Bras 2003; 49(3):306-11.

27. Molarius A, Seidell JC, Sans S, Tuomilehto J, Kuulasmaa K. Varying sensitivity of waist action levels to identify subjects with overweight or obesity in 19 populations of the WHO MONICA Project. J Clin Epidemiol 1999; 52(12):1213-24.

28. Chan RS, Woo J. Prevention of overweight and obesity: how effective is the current public health approach. Int J Environ Res Public Health 2010; 7(3):765-83.

(35)

29. Joint WHO/FAO Expert Consultation on Diet Nutrition and the Prevention of Chronic Diseases. Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases: report of a joint WHO/FAO expert consultation. Geneva, Switzerland: WHO technical report series - 916 2002.

30. Popkin BM. The nutrition transition and obesity in the developing world. J Nutr 2001; 131(3):871S-3S.

31. Madanat HN, Troutman KP, Al-Madi B. The nutrition transition in Jordan: the political, economic and food consumption contexts. Promot Educ 2008; 15(1):6-10. 32. Zhai F, Wang H, Du S, et al. Prospective study on nutrition transition in China.

Nutr Rev 2009; 67 Suppl 1:S56-61.

33. Young LR, Nestle M. The contribution of expanding portion sizes to the US obesity epidemic. Am J Public Health 2002; 92(2):246-9.

34. Sichieri R, Castro JF, Moura AS. [Factors associated with dietary patterns in the urban Brazilian population]. Cad Saude Publica 2003; 19 Suppl 1:S47-53. 35. Poskitt EM. Countries in transition: underweight to obesity non-stop? Ann Trop

Paediatr 2009; 29(1):1-11.

36. Baba R, Iwao N, Koketsu M, Nagashima M, Inasaka H. Risk of obesity enhanced by poor physical activity in high school students. Pediatr Int 2006; 48(3):268-73. 37. Brock DW, Thomas O, Cowan CD, Allison DB, Gaesser GA, Hunter GR.

Association between insufficiently physically active and the prevalence of obesity in the United States. J Phys Act Health 2009; 6(1):1-5.

38. Yang X, Telama R, Leskinen E, Mansikkaniemi K, Viikari J, Raitakari OT. Testing a model of physical activity and obesity tracking from youth to adulthood: the cardiovascular risk in young Finns study. Int J Obes (Lond) 2007; 31(3):521-7.

(36)

39. Drewnowski A. Obesity, diets, and social inequalities. Nutr Rev 2009; 67 Suppl 1:S36-9.

40. James WP. The fundamental drivers of the obesity epidemic. Obes Rev 2008; 9 Suppl 1:6-13.

41. Jones N, Furlanetto DL, Jackson JA, Kinn S. An investigation of obese adults' views of the outcomes of dietary treatment. J Hum Nutr Diet 2007; 20(5):486-94. 42. Bouchard C. Childhood obesity: are genetic differences involved? Am J Clin Nutr

2009; 89(5):1494S-501S.

43. McMillen IC, Rattanatray L, Duffield JA, et al. The early origins of later obesity: pathways and mechanisms. Adv Exp Med Biol 2009; 646:71-81.

44. Martorell R, Stein AD, Schroeder DG. Early nutrition and later adiposity. J Nutr 2001; 131(3):874S-80S.

45. Westerterp-Plantenga MS. Green tea catechins, caffeine and body-weight regulation. Physiol Behav 2010; 100(1):42-6.

46. Diepvens K, Westerterp KR, Westerterp-Plantenga MS. Obesity and thermogenesis related to the consumption of caffeine, ephedrine, capsaicin, and green tea. Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol 2007; 292(1):R77-85.

47. Mukhtar H, Ahmad N. Tea polyphenols: prevention of cancer and optimizing health. Am J Clin Nutr 2000; 71(6 Suppl):1698S-702S; discussion 703S-4S. 48. U.S. Department of Agriculture. USDA Database for the Flavonoid Content of

Selected Foods. Beltsville, Maryland: USDA 2003.

49. McKay DL, Blumberg JB. The role of tea in human health: an update. J Am Coll Nutr 2002; 21(1):1-13.

(37)

50. Matsubara S, Rodriguez-Amaya DB. Conteúdo de miricetina, quercetina e

kaempferol em chás comercializados no Brasil. Ciência e Tecnologia de Alimentos 2006; 26:380-5.

51. Ross JA, Kasum CM. Dietary flavonoids: bioavailability, metabolic effects, and safety. Annu Rev Nutr 2002; 22:19-34.

52. Balentine DA, Wiseman SA, Bouwens LC. The chemistry of tea flavonoids. Crit Rev Food Sci Nutr 1997; 37(8):693-704.

53. Hasler CM. Functional foods: benefits, concerns and challenges-a position paper from the american council on science and health. J Nutr 2002; 132(12):3772-81. 54. Kao YH, Chang HH, Lee MJ, Chen CL. Tea, obesity, and diabetes. Mol Nutr Food

Res 2006; 50(2):188-210.

55. Wolfram S, Raederstorff D, Wang Y, Teixeira SR, Elste V, Weber P. TEAVIGO (epigallocatechin gallate) supplementation prevents obesity in rodents by reducing adipose tissue mass. Ann Nutr Metab 2005; 49(1):54-63.

56. Dulloo AG, Duret C, Rohrer D, et al. Efficacy of a green tea extract rich in catechin polyphenols and caffeine in increasing 24-h energy expenditure and fat oxidation in humans. Am J Clin Nutr 1999; 70(6):1040-5.

57. Shixian Q, VanCrey B, Shi J, Kakuda Y, Jiang Y. Green tea extract thermogenesis-induced weight loss by epigallocatechin gallate inhibition of

catechol-O-methyltransferase. J Med Food 2006; 9(4):451-8.

58. Westerterp-Plantenga MS, Lejeune MP, Kovacs EM. Body weight loss and weight maintenance in relation to habitual caffeine intake and green tea supplementation. Obes Res 2005; 13(7):1195-204.

59. Westerterp-Plantenga M, Diepvens K, Joosen AM, Berube-Parent S, Tremblay A. Metabolic effects of spices, teas, and caffeine. Physiol Behav 2006; 89(1):85-91.

(38)

60. Cabrera C, Artacho R, Gimenez R. Beneficial effects of green tea--a review. J Am Coll Nutr 2006; 25(2):79-99.

61. Lin J, Della-Fera MA, Baile CA. Green tea polyphenol epigallocatechin gallate inhibits adipogenesis and induces apoptosis in 3T3-L1 adipocytes. Obes Res 2005; 13(6):982-90.

62. Cornelis MC, El-Sohemy A, Campos H. Genetic polymorphism of the adenosine A2A receptor is associated with habitual caffeine consumption. Am J Clin Nutr 2007; 86(1):240-4.

63. Acheson KJ, Gremaud G, Meirim I, et al. Metabolic effects of caffeine in humans: lipid oxidation or futile cycling? Am J Clin Nutr 2004; 79(1):40-6.

64. Ito Y, Ichikawa T, Morohoshi Y, Nakamura T, Saegusa Y, Ishihara K. Effect of tea catechins on body fat accumulation in rats fed a normal diet. Biomed Res 2008; 29(1):27-32.

65. Kajimoto O, Kajimoto Y, Yabune M, et al. Tea catechins with a galloyl moiety reduce body weight and fat. J Health Science 2005; 51(2):161-71.

66. Nagao T, Meguro S, Hase T, et al. A catechin-rich beverage improves obesity and blood glucose control in patients with type 2 diabetes. Obesity (Silver Spring) 2009; 17(2):310-7.

67. Bose M, Lambert JD, Ju J, Reuhl KR, Shapses SA, Yang CS. The major green tea polyphenol, (-)-epigallocatechin-3-gallate, inhibits obesity, metabolic syndrome, and fatty liver disease in high-fat-fed mice. J Nutr 2008; 138(9):1677-83.

68. Kim HJ, Jeon SM, Lee MK, Jung UJ, Shin SK, Choi MS. Antilipogenic effect of green tea extract in C57BL/6J-Lep ob/ob mice. Phytother Res 2009; 23(4):467-71.

(39)

69. Auvichayapat P, Prapochanung M, Tunkamnerdthai O, et al. Effectiveness of green tea on weight reduction in obese Thais: A randomized, controlled trial. Physiol Behav 2008; 93(3):486-91.

70. Diepvens K, Kovacs EM, Nijs IM, Vogels N, Westerterp-Plantenga MS. Effect of green tea on resting energy expenditure and substrate oxidation during weight loss in overweight females. Br J Nutr 2005; 94(6):1026-34.

(40)

ARTIGO

EFEITO DO CONSUMO DE CHÁ VERDE EM CÁPSULAS OU EM INFUSÃO SOBRE O PESO CORPORAL: REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE DE ENSAIOS CLÍNICOS RANDOMIZADOS

(41)

ARTICLE TO BE SUBMITTED TO THE INTERNATIONAL JOURNAL OF OBESITY 1

2

EFFECT OF GREEN TEA CONSUMPTION IN CAPSULES OR INFUSION ON 3

BODY WEIGHT: SYSTEMATIC REVIEW AND META-ANALYSIS OF 4

RANDOMIZED CONTROLLED TRIALS 5

6

Running title: Green tea in capsules or infusion: meta-analysis 7

8

Thaís Araujo Brito Galarraga1, MSc; Fernanda Bereta dos Reis2; Graciele Sbruzzi1, MSc; 9

Rodrigo Antonini Ribeiro1, MSc; Vera Lúcia Portal1, PhD; Lucia Campos Pellanda1,2, PhD. 10

11

Corresponding author: 12

Lucia Campos Pellanda – Unidade de Pesquisa 13

Av. Princesa Isabel, 370 – Santana 90.620-000 14

Porto Alegre, RS – BRASIL 15

luciapell.pesquisa@cardiologia.org.br / lupellanda@uol.com.br 16

17

1 Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/ Fundação Universitária de Cardiologia (IC/FUC), Porto Alegre, RS, Brasil.

2 Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Porto Alegre. RS, Brasil.

(42)

ABSTRACT 18

Background: Epidemiological evidence and randomized controlled trials (RCTs) have shown 19

an inverse relationship between habitual green tea (GT) consumption and levels of body fat 20

(BF) and waist circumference (WC), but the effects of different forms of consumption of GT - 21

infusion and capsules - on body weight (BW) of overweight and obese adults remain unclear. 22

Objectives: To compare the effects of different forms of GT consumption (infusion and 23

capsules) on BW of overweight and obese, dyslipidemic or non dyslipidemic adults. Data 24

sources: A systematic and structured search of Medline, EMBASE and the Cochrane Library, 25

references from included studies and reviews (from inception to December 2010). Study 26

selection: Studies that tests theefficacy of GT in RCTs for weight reduction in overweight or 27

obese (BMI≥ 24.9kg/m2) adults (≥18 years) for at least 8 weeks were included. Data 28

Extraction: Two reviewers independently abstracted data on methodological quality, study 29

characteristics, intervention components and treatment effects. Data Analysis: Random-30

effects meta-analyses, I2 for inconsistency and subgroup analyses (capsules vs infusion) for 31

each examined outcome. Data Synthesis: From 223 articles, 11 studies (n =1123) were 32

included. In subgroup analysis, GT infusion revealed a small but statistically different 33

decrease in % BF (p=0.05) compared to capsules. GT infusion significantly decreased WC (-34

1.39cm; 95% CI: -2.42, -0.37) and % BF (-1.15%; 95% CI: -2.04, -0.26) compared to 35

controls. GT capsules showed no significant reduction compared to infusion or to control. GT 36

significantly decreased BW (-1.24 kg; 95% CI: -2.41, -0.07), BMI (-0.43kg/m2; 95% CI: -37

0.84, -0.02) and WC (-1.14cm; 95% CI: -2.06, -0.23) compared to controls. Conclusions: GT 38

infusion may positively affect % BF when compared with the same tea in capsules, but the 39

magnitude of the effect is small, and the effect deserves further investigation. 40

Keywords: Green tea, weight loss, infusion, capsules, systematic review, meta-analysis. 41

(43)

INTRODUCTION 43

The prevalence of overweight and obesity is increasing rapidly and constitutes a 44

serious public health problem for both developed and developing countries1. There are several 45

dietary and pharmacological strategies which have been shown to affect energy balance in a 46

manner that results in successful weight reduction2. 47

Epidemiological evidence and randomized controlled intervention trials have shown 48

an inverse relationship between habitual tea consumption (predominately green tea) and 49

levels of body fat and waist circumference3, 4. 50

The anti-obesity effects of green tea (GT) are mainly attributed to its polyphenol 51

content, in particular, epigallocatechin-3-gallate (EGCG)5, which is the most abundant 52

catechin found in GT5. It is thought to be the most biologically active compound in GT and 53

has been shown to have weight-reducing effects such as increasing energy expenditure and 54

metabolism6, decreasing body weight and body fat7, decreasing energy absorption and 55

increasing fat oxidation8, enhancing insulin activity9 and increasing sympathetic nervous 56

system activity by inhibition of catechol-O-methyl transferase, the enzyme responsible for the 57

breakdown of noradrenaline10. 58

Randomized controlled trials (RCTs) have been conducted in order to analyze the 59

effects of green tea on weight loss, but without uniformly taking into account mode of 60

administration (capsules or infusion). Capsules are more easily administered experimentally, 61

but infusion would be closer to “real life”. Therefore, we performed a systematic review and 62

meta-analysis of randomized clinical trials to examine if green tea consumed as an infusion 63

would yield different weight loss results when compared to capsules in overweight and obese, 64

dyslipidemic or non dyslipidemic adults. 65

(44)

METHODS 67

This review was conducted according to the methods proposed by the Cochrane 68

Collaboration, and this report is in concordance with the PRISMA checklist11. 69

70

DATA SOURCES 71

A systematic literature search was conducted through December 2010 in the following 72

databases: MEDLINE (beginning 1950), EMBASE (beginning 1990) and Cochrane 73

CENTRAL (indexed April 2009). 74

75

SEARCH STRATEGY 76

A search strategy was performed combining the following terms (used both as text 77

words and Medical Subject Headings): “Camellia Sinensis” OR “Camellia sinenses” OR 78

“Sinenses, Camellia” OR “sinensis, Camellia” OR “Thea sinensis” OR “Thea sinenses” OR 79

“sinenses, Thea” OR “sinensis, Thea” OR “green tea” OR “catechin” OR “catechins”, AND 80

"Dyslipidemias"[Mesh] OR Dyslipidemia OR Dyslipoproteinemias OR Dyslipoproteinemia 81

OR Cholesterol OR Epicholesterol OR Hypercholesterolemia OR Hypercholesterolemias OR 82

Hypercholesteremia OR Hypercholesteremias OR overweight OR obesity; and associated 83

with a list of terms with high sensitivity to the search for RCTs, developed by Robinson and 84

Dickersin12. No language restrictions were imposed. 85

In addition, we supplemented the database search with manual review of the reference 86

lists of included articles and review articles. Two reviewers (T.G. and F.R.), working in 87

duplicate and independently, screened all abstracts and titles as well as all full text 88

publications for eligibility. In cases of disagreement between the reviewers, a third member of 89

the research team not involved in the initial assessment (G.S.) adjudicated the study after 90

reviewing the stated reasons for the initial assessment and the full text of the report. 91

(45)

STUDY SELECTION 92

To be considered for inclusion, studies had to test the efficacy of GT on weight 93

reduction in overweight or obese (BMI≥ 24.9kg/m2) adults (≥18 years). 94

In addition, trials were included in the analysis if they were randomized and evaluated 95

the use of green tea catechins (GTCs) as infusion or as capsules for at least 8 weeks (wk) and 96

reported data on at least one of the following endpoints: 1) body mass index (BMI), 2) body 97

weight (BW), 3) waist circumference (WC), 4) waist-to-hip ratio (WHR) or 5) percent of 98

body fat (%BF). Both parallel and crossover trials were eligible for inclusion. In trials with 99

multiple publications, the data were accounted once but were referenced multiple times as 100

necessary. 101

Trials were excluded if patients used any tea other than green tea (such as oolong tea) 102

or a combination of substances with green tea (such as bioactive supplement or chitosan). 103

104

QUALITY ASSESSMENT 105

Working independently and in duplicate, reviewers (T.G and F.R.) ascertained the 106

reported quality of eligible RCTs. The major quality issues assessed were the following: 107

concealment of the allocation list, intention to treat analysis, blinding of participants and 108

outcomes assessors and description of losses and exclusions. Studies without a clear 109

description concerning the use of an intention to treat analysis were considered as not filling 110

this criterion. The lack of a description of how the allocation list was concealed was judged as 111

absence of allocation concealment. 112

113

DATA ABSTRACTION 114

Various characteristics were extracted from the original reports using a standardized 115

data extraction form. We recorded the duration of the treatment phase (in weeks), whether the 116

(46)

study used an infusion or capsules, and the age range, average BMI and gender of the 117

participants in each study. Moreover, for each condition, we recorded the dosage of GT 118

administered (in mg per day). 119

For each analysis, the mean change in BMI, BW, WC, WHR and %BF from baseline 120

were treated as continuous variables, and the weighted mean differences (WMDs) were 121

calculated as the differences between the mean in GT and control groups. 122

For one study13 in which the medians and interquartile ranges were reported, values 123

were assumed to approximate means and 95% CIs14. 124

Negative values for the mean change, therefore, indicate weight loss (WL), a value of 125

zero indicates no change, and positive values indicate an average increase of body mass. 126

Finally, we collected outcome data [end of study (preferred) or change from baseline] 127

on each anthropometric variable for the longest period of follow-up for which data were 128

available. We calculated missing data using standard procedures recommended in the 129

Cochrane Handbook14. We contacted authors and requested information when data were 130

measured but not adequately reported. Response rate from author contact was approximately 131 29%. 132 133 STATISTICAL ANALYSIS 134

We determined the effect size (standardized mean difference) and 95% CI for the 135

difference between arms (treatment vs. control) for each of the outcomes, as implemented in 136

Review Manager (RevMan) version 5.0, using a random-effects model. 137

A p value ≤0.05 was considered statistically significant for all analyses. Statistical 138

heterogeneity was assessed using the I2 statistic. Values of 25%, 50% and 75% were 139

considered to have low, medium and high statistical heterogeneity, respectively15. 140

(47)

We performed subgroup analysis to assess which of the different forms of GT 141

(infusion vs. capsules) was more effective in reducing weight and body measurements. 142

Sensitivity analyses were carried out considering methodological characteristics of the 143

studies (blinding, intention to treat and allocation concealment), where meta-analysis 144

calculations were remade including only studies meeting the quality criteria. Separate 145

calculations were made considering each characteristic. 146 147 RESULTS 148 SEARCH RESULTS 149

Of the 179 citations retrieved through the search strategy, 50 full-text articles were 150

identified for detailed evaluation [fig. 1]. 151

From the overall pool of full-text articles, 12 did not have a minimum of 8 wk, 3 were 152

not RCTs, 4 did not have overweight or obese participants, 7 did not evaluate GTCs, 6 had 153

insufficient information and 4 were unavailable in databases. Three studies reported 154

anthropometric outcomes16-18 but were considered nonrelevant because both investigated 155

weight maintenance subsequent to a low-calorie diet and exercise program rather than weight 156

loss resulting from GTCs. No studies were excluded because of lack of randomization [see 157

appendix 1]. 158

A total of 11 trials (n =1123) met the inclusion criteria [table 1]. Of the 11 trials 159

included, 5 trials13, 19-22 (n =282) evaluated GTCs as capsule supplementation and 6 trials23-28 160

(n =841) evaluated GTCs as infusion. No eligible crossover trials were identified. 161

Two articles by Japanese authors were obtained through personal communication26, 27. 162

They had an English abstract and were written in Japanese. These articles were sent to us with 163

an English translation, as we contacted the author (Hideto Takase), after finding their study in 164

another review. 165

(48)

In all but one study28 subjects were randomly assigned to two groups, with eight 166

studies13, 19-23, 26, 27 using a true placebo group and the remaining two studies24, 25 comparing a 167

high with a low dose of an EGCG and caffeine mixture. 168

The study by Wang et al.28 contained three treatment groups that received different 169

catechin dosages. For this study, the intervention groups were combined into a single sample 170

size, as described in the Cochrane Handbook - chapter 7.7.3.814. 171

172

METHODOLOGICAL QUALITY 173

Table 2 describes the methodological quality of included trials. Most reports did not 174

fulfill all quality criteria – only three. Of the 11 included, 4 (36%) studies contained a 175

description of allocation concealment and intention to treat analysis, 11 (100%) had blinding 176

of participants, 10 (91%) had blinding of outcome assessors, and 11 (100%) presented losses 177

and exclusions. 178

179

QUANTITATIVE DATA SYNTHESIS 180

Green tea infusion versus green tea capsules 181

Subgroup analyses were made only for BW, BMI, WC and % BF, because only one 182

study with infusion evaluated WHR25. 183

In the subgroup analysis, no effect (p>0.05) was observed on BW [fig. 2], BMI [fig. 3] 184

or WC [fig. 4] and there was a low degree of heterogeneity (I2 =0%, I2 =0%, I2 =10.9% 185

respectively). 186

The GT infusion group showed a small but significant decrease of % BF (p=0.05) [fig. 187

5] – when compared with GT capsules – with high statistical heterogeneity (I2 =73.3%). 188

(49)

Excluding the study by Brown et al.20 (the only one with less than 12 wk of 189

intervention), no statistically significant subgroup difference was observed on % BF (p=0.26) 190

and statistical heterogeneity decreased (I2 =20.1%). [appendix.3] 191

192

Green tea infusion and green tea capsules versus control 193

The GT infusion group showed a statistically significant decrease of WC (-1.39 cm; 194

95% CI: -2.42, -0.37; p<0.01) [fig. 4] and % BF (-1.15 %; 95% CI: -2.04, -0.26; p=0.01) [fig 195

5] when compared with controls. 196

The GT capsules group showed no statistically significant difference in any of the 197

outcomes when compared to controls. 198

199

Green tea catechins versus control 200

In the meta-analysis of studies evaluating GTCs compared with a placebo group, the 201

GTC group showed statistically significant reductions in BW (-1.24 kg; 95% CI: -2.41, -0.07; 202

p=0.04) [fig.2], BMI (-0.43 kg/m2; 95% CI: -0.84, -0.02; p=0.04) [fig. 3] and WC (-1.14 cm; 203

95% CI: -2.06, -0.23; p=0.01) [fig.4], with no statistically significant effect on % BF [fig. 5] 204

and on WHR [appendix 2]. Statistical heterogeneity was low for body weight, WC and BMI 205

(I2 =0%, I2 =0%, I2 =21%, respectively), but a moderate degree of heterogeneity was present 206

for percent of body fat (I2 =44%) and high degree for WHR (I2 =67%) analyses. 207

Excluding the study by Brown et al.20 (< 12 wk of intervention), the GTC group 208

showed statistically significant reductions in % BF (-0.85 %; 95% CI: -1.53, -0.18; p=0.01), 209

WC (-1.27 cm, 95% CI: -2.22, -0.32; p<0.01) and BMI (0.52 Kg/m2, 95% CI: -0.94, -0.09; 210

p=0.02) [appendix.3]. In addition, statistical heterogeneity decreased for % BF (I2 =2%) and 211

BMI (I2 =18%) [appendix.3]. 212

(50)

DISCUSSION 214

In this systematic review of randomized controlled trials, we sought to compare the 215

effects of different forms of GT consumption (infusion and capsules) on body weight and 216

anthropometric measures of overweight and obese adults. 217

Statistical pooling of data from the 9 trials showed that ingesting a GT infusion – at a 218

dose ranging from 539.7 to 886mg/d over 8 wk – had a small but statistically significant 219

decrease in % BF when compared to capsules, with no effect on BW, WC and BMI. 220

However, the inclusion of only one study with an 8 week duration may have 221

contributed to this result of borderline statistical significance in % BF and to a high statistical 222

heterogeneity. In addition, the wide range of GTC doses evaluated may also have contributed 223

to the heterogeneous results. 224

Indirect evidence from intervention trials suggests that GTC may alter fat metabolism 225

by promoting lipolysis from specific fat storages. The fat storage in the abdomen appears to 226

be more responsive to norepinephrine induced lipolysis than those in other storage areas29. 227

For example, Nagao et al.24 evaluated the effects of a brewed green tea beverage with 228

added GTC (583 mg) as compared to a control beverage (96 mg GTC) in Japanese men and 229

women. At the end of the 12 week intervention period, participants in the intervention group 230

had a significant decrease in body weight (-1.7 kg) in the total fat (-16 cm2), in visceral fat (-231

10.3 cm2), in the percentage of body fat (-2.5%) and in waist circumferences (-2.5 cm) 232

compared to baseline. All these differences were greater in the group receiving a high 233

concentration of catechins in relation to the control group24. 234

On the other hand, Hill et al.22 failed to show differences in abdominal fat in 235

overweight and obese women consuming 300 mg/d EGCG capsules for 12 weeks compared 236

to a placebo. 237

Referências

Documentos relacionados

Procura-se também fazer um estudo de otimização dos parâmetros de impressão, bem como um processo de estudo e seleção de softwares para criação de modelos a partir de

Verificou-se também que algumas respostas refletem uma grande falta de conhecimento dos MEI’s no tocante as questões ambientais, isso remete o trabalho a propor que sejam

Nosso estudo sobre o Diretório dos índios na Capitania de Pernambuco está voltado para o Sertão que, como veremos, era um espaço onde, em meados do Século XVIII, as relações

poder-ser projetado na compreensão de cada Dasein, é entendido formalmente como a forma existencial na qual o ente antecede-a-si-mesmo numa possibilidade de ser; o Dasein,

...59 Figura 4-18 - Gráfico do volume perdido no desgaste abrasivo no equipamento pino sobre lixa em função da carga normal, do tamanho da partícula abrasiva e do material

.lá lagrimas tristes chorarão teos filhos, Teos filhos que chorão tão grande tardança.!. NOTAS AS

Objetivo geral: investigamos, com base na Teoria Histórico-Cultural, as manifestações de aprendizagem das acadêmicas sobre o modo de organização do ensino