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3T11 RESULTADOS. Inovadoras em TI

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Academic year: 2021

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Uberlândia – MG, Novembro de 2011 – A Algar Telecom, Companhia completa e integrada de telecomunicações e TI, detentora da marca CTBC, divulga seus resultados do 3º Trimestre de 2011 (3T11). As informações financeiras e operacionais consolidadas da Companhia foram elaboradas de acordo com os Padrões Internacionais de Demonstrações Financeiras (International Financial Reporting Standards – IFRS) e em Reais brasileiros (R$) de acordo com a Lei das Sociedades Anônimas do Brasil. As comparações, exceto quando indicado o contrário, são feitas em relação ao 3º trimestre de 2010 (3T10).

3T11

RESULTADOS

Principais destaques no 3T11:

 Algar Telecom alcança, em setembro, a nota máxima de 100 pontos no IDA – Índice de Desempenho no Atendimento da Anatel (categorias telefonia fixa, longa distância nacional e móvel) – resultado de sua atuação diferenciada;

 Unidades Geradoras de Receitas crescem 13,8% impulsionadas pela performance de todos os serviços;

 Soluções de voz e dados na área de autorização e serviços de BPO e TI crescem à taxa de 33,1%;

 Receita líquida consolidada cresce 13,6% e atinge R$ 425,2 milhões;

 Lucro líquido consolidado soma R$ 38,9 milhões, com margem de 9,2%;

 Crescimento sustentado: Algar Telecom é considerada uma das 20 empresas mais verdes do Brasil e recebe o Prêmio Época Verde- 2011;

 Inovadora : Algar Telecom está entre as 100 empresas mais inovadoras em TI do Brasil e recebe Prêmio It Mídia – Inovadoras em TI

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A

AAALLGGAARRTTEELLEECCOOMM

A ALGAR TELECOM é uma Companhia completa e integrada de telecomunicações e TI com foco na qualidade de atendimento e relacionamento com os clientes. Seu portfólio completo de produtos e serviços está distribuído em 3 segmentos de negócios. O de TELECOM reúne os serviços de telefonia fixa, internet banda larga, comunicação de dados, telefonia celular e TV por assinatura. O segundo é o de RELACIONAMENTO COM O CLIENTE/BPO e TI. Por fim, o de NEGÓCIOS COMPLE -

Concessão

Autorização

Banda H

MENTARES concentra os serviços de engenharia de telecomunicações e de listas e guias telefônicos. No 3T11 estes segmentos de negócios representaram 77%, 18% e 5% da receita bruta consolidada, respectivamente.

TELECOM

Os serviços de telecomunicações são prestados em regiões distintas. A Concessão, onde a Companhia opera há 57 anos, é formada por 87 municípios distribuídos nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. Nesta região a Algar Telecom oferta serviços de telefonia fixa, celular, dados e TV ao mercado residencial e corporativo. A área de Autorização, por sua vez, teve início em 2003, quando a Companhia recebeu a autorização da Anatel para prestar serviços de telefonia fixa e dados em todo o País. Selecionou, inicialmente, as regiões de maior interesse comercial em torno de seu backbone. Atualmente está presente em São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Araraquara, São Carlos, São José do Rio Preto, Goiânia, Brasília, Belo Horizonte, Divinópolis, Juiz de Fora, Rio de Janeiro e Curitiba. Nesta área, de importante potencial de crescimento, o foco da Companhia são ofertas de voz e dados ao mercado corporativo.

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Por fim, a área da banda H se refere à última faixa de freqüência da telefonia celular – 3G, cuja licença foi adquirida no final de 2010. Esta área passará a ser atendida gradativamente seguindo cronograma estratégico.

RELACIONAMENTO COM O CLIENTE/BPO e TI

A Algar Tecnologia, subsidiária integral da Companhia, atua no mercado corporativo há mais de 12 anos oferecendo soluções em tecnologia para processos de negócios, por meio de infraestrutura de TI, serviços gerenciados, aplicações de negócios, gestão de negócios e relacionamento com o cliente. Em infraestrutura de TI, a empresa possui 3 data

centers estrategicamente localizados, que servem a

todo o Brasil e exterior. Já em serviços gerenciados, a empresa oferece soluções de service desk, gestão de ativos de TI, entre outros. Completa ainda o portfólio de TI, soluções de aplicações de negócios, com licenciamento, sustentação, consultoria e fábrica de software. Em gestão de negócios, a empresa oferece a implantação e sustentação de ERP SAP e Oracle, e na linha de relacionamento com o cliente, atendimento, televendas, gestão de risco e gestão da experiência do cliente. Tudo isso, com o apoio de 7,5 mil posições de trabalho e um time de mais de 12 mil profissionais.

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NEGÓCIOS COMPLEMENTARES

Por meio da Engeset, fundada há 20 anos, a Companhia oferece soluções completas em infraestrutura de tecnologia da informação e telecomunicações. Com diversas unidades de negócios espalhadas por todo o país, visando garantir um atendimento ágil e eficiente aos clientes, a Engeset tem mais de 20 mil km de rotas ópticas implantadas e mais de 23 mil km sob sua manutenção, além dos certificados e premiações conquistadas ao longo dos anos.

A subsidiária Algar Mídia, por sua vez, dispõe de veículos de comunicação como a lista telefônica Sabe e o Guia Sei, além de versão online, o Netsabe – site de buscas com os conteúdos das listas e guias. Produz, também, os jornais Correio de Uberlândia - versões impressa e on-line, e o TudoJá. Vale mencionar, ainda, a Rede Alooh, rede de mídia

out-of-home, uma nova frente de negócio com atuação on-line e off-line.

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DESEMPENHO OPERACIONAL

TELECOM

Ao final do 3T11, a Algar Telecom apresentava 1,9 milhão de unidades geradoras de receitas (UGR) em seu segmento de TELECOM, um crescimento de 13,8% em relação ao 3T10 alavancado pela

performance de todos os serviços. Ressalta-se,

ainda, o crescimento, de 33,1%, nas receitas de voz e dados ao mercado corporativo da área de autorização da Companhia, cujos resultados têm sido crescentes. Telefonia Fixa 772 856 556 633 267 310 67 93 1.662 1.892 3T10 3T11 Telefonia fixa Telefonia celular Banda larga TV Telefonia Celular

A base de clientes de telefonia celular alcançou 633 mil no 3T11, 13,7% superior à do 3T10 refletindo os resultados das campanhas que concedem acesso grátis à internet, cotas de SMS e bônus a serem usados intra-rede. Com isto, o número de clientes pré-pagos passou de 374 mil no 3T10 para 434 mil no 3T11, um aumento de 16,2%. Os clientes pós-pagos, por sua vez, cresceram 8,7%, passando de 182 mil para 198 mil. O ARPU do 3T11 foi de R$ 33,40, 23,1% menor que o do 3T10 em

Telecom: Unidades Geradoras de Receitas (UGR) (mil)

Em 30 de setembro de 2011, o número de linhas fixas era de 856 mil, 10,9% maior que o do 3T10 refletindo um crescimento do serviço tanto na autorização quanto na concessão. Na área de autorização, o aumento do número de terminais foi de 33,6%, resultado da oferta de soluções conjuntas de voz e dados a clientes corporativos, cujo crescimento de receita foi de 33,1% no período. Na concessão, as linhas fixas somavam 655 mil ao final do 3T11, 5,4% superiores às do 3T10 impulsionadas pela oferta de pacotes que combinam telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura – estratégia esta que tem propiciado um aumento da base de clientes enquanto o setor apresenta queda.

13,8%

10,9% 13,7% 16,1% 36,6%

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razão do acirramento da concorrência e consequente reposicionamento das ofertas da Companhia, com uma queda no preço médio do minuto. Apesar da queda, a Algar Telecom continua apresentando o maior ARPU do mercado e o maior percentual de clientes alocados em planos pós-pagos – 31%.

Banda Larga

O número de clientes banda larga atingiu 310 mil no 3T11 ante 267 mil no 3T10, um aumento de 16,1%. A banda larga fixa (ADSL) cresceu 14,2%, impulsionada pelos pacotes que conjugam banda larga, telefonia fixa e TV via satélite. A banda larga móvel (3G), por sua vez, apresentou um crescimento de 14,2% no trimestre e de 27,8% no comparativo anual. O maior crescimento no período recente é explicado por campanhas que concedem descontos a clientes que já possuem ADSL.

TV por assinatura

Ao final do 3T11 o número de clientes de TV por assinatura era de 93 mil, sendo 60 mil de TV via satélite e 33 mil de TV a cabo. O número total é 38,6% maior que o do 3T10 em razão da venda de pacotes que conjugam a TV por assinatura com telefonia fixa e banda larga.

Dados na autorização

A oferta de produtos de dados ao mercado corporativo da área de autorização da Companhia demonstrou, mais uma vez, crescimento acelerado. Compondo a solução de voz e dados, o aumento desta receita foi de 33,1% em relação ao 3T10. Na área de autorização, que abrange as principais cidades do sudeste do País, a Algar Telecom oferta produtos que garantem velocidade e qualidade no tráfego mantendo, sempre, um estreito relacionamento com seus clientes.

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RELACIONAMENTO COM O CLIENTE/BPO e

TI

No 3T11, a Algar Tecnologia apresentou crescimento tanto pela ampliação de escopo de serviços prestados aos atuais clientes quanto pela conquista de novos clientes. Esta combinação propiciou uma receita 33,1% maior que a do 3T10.

NEGÓCIOS COMPLEMENTARES

Nos últimos 12 meses, o negócio de engenharia de telecomunicações apresentou crescimento importante decorrente de novos contratos firmados para serviços de manutenção, implantação e gerenciamento de projetos. O negócio de listas e guias telefônicos, por sua vez, continua apresentando crescimento em seus serviços tradicionais e trabalhando para o fortalecimento dos meios digitais, uma nova frente de negócio que integra ferramentas on-line e off-line.

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TELEFONIA FIXA

Por área de atuação 772 856 10,9%

Autorização 151 201 33,6%

Concessão 622 655 5,4%

Por perfil de plano 772 856 10,9%

Pré-pago 137 111 -18,5%

Pós-pago 636 745 17,2%

ARPU (com ADSL)- R$ 80,2 71,2 -11,3% BANDA LARGA 267 310 16,1% ADSL 228 261 14,2% Móvel 39 49 27,8% TELEFONIA CELULAR Total de clientes 556 633 13,7% Pré-pago 374 434 16,2% Pós-pago 182 198 8,7% ARPU - R$ 43,4 33,4 -23,1% TV POR ASSINATURA 67 93 38,6%

Tabela 1: Dados Operacionais (mil)

Dados Operacionais 3T10 3T11 Var.

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RECEITA BRUTA 484,9 545,3 12,5% 1.406,7 1.591,4 13,1% Telecom 388,5 418,1 7,6% 1.132,2 1.233,9 9,0% BPO e TI 76,0 101,1 33,1% 224,2 288,3 28,6% Negócios Complementares 20,4 26,1 27,9% 50,4 69,3 37,4% Impostos e deduções (110,6) (120,1) 8,6% (320,7) (349,6) 9,0% RECEITA LÍQUIDA 374,3 425,2 13,6% 1.086,0 1.241,8 14,3% CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS (276,2) (324,9) 17,6% (802,8) (941,6) 17,3% Pessoal (115,8) (140,2) 21,1% (323,2) (402,3) 24,5% Materiais (5,1) (6,0) 18,3% (18,1) (17,9) -1,4% Serviços de terceiros (64,6) (76,9) 19,1% (181,2) (228,9) 26,3% Interconexão (55,8) (53,3) -4,4% (162,7) (158,2) -2,8%

Meios de Conexão - EILD (8,1) (10,7) 32,7% (21,3) (28,7) 34,6%

Propaganda e Marketing (5,6) (7,1) 26,5% (20,3) (20,4) 0,6%

PCLD (1,1) (4,9) 346,2% (10,6) (15,1) 42,7%

Outros (16,2) (20,2) 24,8% (49,3) (55,9) 13,5%

Custo das Mercadorias Vendidas (3,9) (5,4) 38,0% (16,0) (14,1) -11,7% OUTRAS RECEITAS (DESPESAS)

OPERACIONAIS 2,3 0,2 -90,1% (0,0) (3,1) - EBITDA 100,4 100,6 0,2% 283,3 297,0 4,9% Margem % 26,8% 23,7% - 26,1% 23,9% - Depreciações e amortizações (36,9) (34,0) -7,8% (109,1) (103,3) -5,3% Leasing (0,4) (0,2) -59,1% (0,7) (0,6) -14,3% EBIT 63,2 66,5 5,2% 173,5 193,2 11,3% Financeiras, líquidas (16,8) (20,0) 18,7% (49,5) (58,7) 18,7% LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 46,3 46,5 0,3% 124,0 134,4 8,4% Imposto de renda e contribuição

social (10,5) (7,6) -28,3% (35,5) (24,4) -31,2%

LUCRO LÍQUIDO 35,8 38,9 8,7% 88,5 110,0 24,3%

Margem % 9,6% 9,2% - 8,1% 8,9% -

EBITDA é o resultado operacional adicionado de depreciações e amortizações. O EBITDA não é uma medida utilizada nas práticas contábeis adotadas no Brasil, não representando o fluxo de caixa para os períodos apresentados e não deve ser considerado como sendo uma alternativa ao lucro líquido na qualidade de indicador do nosso desempenho operacional ou como uma alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de indicador de liquidez. O EBITDA não tem um significado padronizado e nossa definição de EBITDA pode não ser comparável ao EBITDA ou EBITDA ajustado conforme definido por outras companhias. Ainda que o EBITDA não forneça, de acordo com as práticas contábeis utilizadas no Brasil uma medida do fluxo de caixa operacional, nossa Administração o utiliza para mensurar nosso desempenho operacional. Adicionalmente, entendemos que determinados investidores e analistas financeiros utilizam o EBITDA como indicador do desempenho operacional de uma companhia e/ou de seu fluxo de caixa.

3T10

Tabela 2: Demonstrações de resultado consolidado (em R$ milhões)

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RECEITA BRUTA CONSOLIDADA

A receita bruta consolidada da Companhia atingiu R$ 545,3 milhões no 3T11, um aumento de 12,5% em relação ao 3T10. Os principais vetores de crescimento foram as ofertas de voz e dados na área de autorização, os serviços de BPO e TI, a TV por assinatura e os serviços de engenharia de redes de telecom, cujas variações foram de 33,1%, 33,1% e 153,9% e 44,8% respectivamente. 170 35% 70 14% 53 11% 88 18% 8 2% 76 16% 20 4% Voz fixa Voz móvel Banda larga Dados TV BPO e TI Outros 166 30% 69 13% 54 10% 110 20% 20 4% 101 18% 26 5%

Ao final do 3T11 menos da metade das receitas totais da Companhia eram oriundas de voz (43%); 30% já eram originárias de dados e banda larga, 4% de TV, 18% de BPO e TI, e 5% de outros serviços. Estes resultados evidenciam a capacidade de execução da estratégia da Algar Telecom de diversificar a sua receita e desenvolver novos negócios e serviços.

Distribuição da Receita Bruta Consolidada – R$ milhões

3T10

3T11

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RECEITA BRUTA 484,9 545,3 12,5% 1.406,7 1.591,4 13,1% TELECOM 388,5 418,1 7,6% 1.132,2 1.233,9 9,0% TELEFONIA FIXA 239,9 242,4 1,0% 712,4 727,9 2,2% Telefonia Local 84,5 81,4 -3,7% 252,3 246,7 -2,2% Longa Distância 37,4 32,8 -12,3% 110,8 102,6 -7,4% Cartões 16,5 12,4 -25,1% 57,4 43,2 -24,7% Voz corporativa 11,4 18,9 65,7% 28,3 51,2 81,1% Interconexão 16,9 17,2 2,0% 46,9 53,0 12,9% Banda larga 45,5 47,1 3,5% 132,5 139,5 5,3% Dados concessão 24,9 29,8 19,5% 75,2 83,3 10,8% Serviços Adicionais 2,8 2,8 0,3% 9,0 8,3 -7,3% TELEFONIA CELULAR 77,7 75,5 -2,9% 221,1 224,4 1,5% Serviços 74,9 71,2 -5,0% 213,5 211,7 -0,9% Seviços de Voz 47,5 47,5 0,1% 139,0 139,9 0,6% Banda larga 5,8 5,3 -9,4% 17,4 15,5 -10,9% Interconexão 18,1 16,4 -9,5% 46,9 46,8 -0,3%

Serviço Valor Agregado 2,0 1,6 -22,8% 5,6 7,3 30,1%

Outros Serviços 1,6 0,5 -68,1% 4,6 2,3 -51,0% Material de Revenda (aparelhos) 2,8 4,3 54,2% 7,6 12,7 67,7% TV POR ASSINATURA 8,0 20,3 153,9% 20,1 58,2 189,3% DADOS AUTORIZAÇÃO 62,9 79,9 27,2% 178,5 223,3 25,1% BPO e TI 76,0 101,1 33,1% 224,2 288,3 28,6% NEGÓCIOS COMPLEMENTARES 20,4 26,1 27,9% 50,4 69,3 37,4% Redes de telecom 10,6 15,3 44,8% 29,1 45,2 55,3%

Listas e guias telefônicos 9,8 10,7 9,7% 21,3 24,1 13,0%

Impostos e Deduções (110,6) (120,1) 8,6% (320,7) (349,6) 9,0% RECEITA LÍQUIDA 374,3 425,2 13,6% 1.086,0 1.241,8 14,3%

Tabela 3: Receita Operacional Consolidada (em R$ milhões)

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TELEFONIA FIXA

No 3T11 a receita bruta consolidada de telefonia fixa foi de R$ 242,4 milhões, 1,0% superior à do 3T10 impulsionada por maiores receitas de voz corporativa - principal oferta de voz comercializada na área de autorização juntamente com os produtos de dados, receitas de dados na concessão e banda larga, as quais foram superiores à queda das receitas de cartões e chamadas, de longa distância e locais. No acumulado do ano a telefonia fixa contabilizou uma receita de R$ 727,9 milhões, 2,2% maior que a do mesmo período de 2010.

Telefonia local

A receita bruta de telefonia local contabilizou R$ 81,4 milhões no 3T11, uma queda de 3,7% em relação à do 3T10 em razão de menores receitas de chamadas fixo-móvel e de assinaturas. Esta queda foi parcialmente compensada por receitas de tráfego local. Este movimento é explicado pela substituição de planos com assinatura por planos de franquia, em que o valor pago pelo cliente é todo convertido em minutos. No acumulado as receitas de serviços locais somaram R$ 246,7 milhões, 2,2% menores que as do mesmo período de 2010 em razão das mesmas razões citadas.

Longa distância

No 3T11, as receitas de chamadas de longa distância foram de R$ 32,8 milhões, uma queda de 12,3% em relação ao 3T10 devido principalmente à migração dos serviços de voz fixa para voz móvel (aumento da planta móvel do País) e do uso de outras tecnologias. Esta queda foi, em parte, contrabalanceada por receitas de voz avançada (DDG 0800) maiores em R$ 0,7 milhão. Nos 9M11 as receitas de longa distância foram de R$ 102,6 milhões, 7,4% inferiores às dos 9M10.

Cartões (públicos e pré-pagos)

As receitas de cartões contabilizaram R$12,4 milhões no 3T11, uma queda de 25,1% se comparadas às do 3T10. A queda destas receitas é decorrente da combinação de: (i) receitas de cartões pré-pagos menores em 21,6% - fruto da estratégia adotada pela Companhia de substituir a oferta de planos pré-pagos por planos alternativos com franquia; e (ii) de receitas de cartões públicos menores em 33,9% – resultado principalmente do aumento das plantas fixa e móvel do País. No acumulado dos 9 meses do ano estas receitas foram de R$ 43,2 milhões, 24,7% menores que as dos 9 meses de 2010.

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Voz Corporativa

As receitas de voz corporativa atingiram R$ 18,9 milhões no 3T11, um aumento de 65,7% se comparadas ao 3T10. Este crescimento foi impulsionado pela oferta de soluções de voz e dados ao mercado corporativo da área de autorização, cujo aumento foi de 33,1%, onde a Companhia oferece uma venda consultiva, ágil e de qualidade, entendendo as necessidades dos clientes e criando soluções que contribuam para seus negócios. No acumulado do ano, as receitas de voz corporativa atingiram R$ 51,2 milhões, 81,1% maiores que as do mesmo período de 2010.

Remuneração pelo uso de rede – interconexão

No 3T11 as receitas de interconexão totalizaram R$ 17,2 milhões, 2,0% maiores que as do 3T10 em razão do aumento de encaminhamento de tráfego oriundo de outras operadoras. No acumulado do ano estas receitas foram 12,9% maiores que as dos 9M10.

Banda Larga

As receitas de banda larga fixa (ADSL I e II) foram de R$ 47,1 milhões no 3T11, um aumento de 3,5% em relação ao 3T10. Este crescimento é fruto da combinação entre uma base de clientes 14,2% maior e da queda no ticket médio – decorrente da tendência de mercado de aumento da velocidade disponível com redução do preço. No acumulado do ano estas receitas foram 5,3% superiores ao mesmo período de 2010.

Dados na Concessão

As receitas de serviços de dados na área de concessão da Companhia totalizaram R$ 29,8 milhões no 3T11, 19,5% maiores que as do 3T10 em razão de atualizações retroativas de preços. Houve adicionalmente, um maior volume de vendas dos produtos Internet Link – conexão exclusiva de alta velocidade para empresas, e Rede Privada Virtual – VPN. Nos 9M11 as receitas de dados na área de concessão foram de R$ 83,3 milhões, 10,8% maiores que as dos 9M10.

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Serviços adicionais

As receitas provenientes de serviços adicionais foram de R$ 2,8 milhões no 3T11, praticamente estáveis em relação ao 3T10 (0,3%). No acumulado do ano a variação foi de - 7,3% em razão de menores receitas com aluguel de infraestrutura.

TELEFONIA CELULAR

No 3T11 a receita bruta consolidada do negócio telefonia celular totalizou R$ 75,5 milhões, uma queda de 2,9% em relação ao 3T10 refletindo receitas de serviços menores em 5,0%, parcialmente compensadas por receitas de venda de materiais (aparelhos e chips) maiores 54,2%. No acumulado do ano a receita de telefonia celular foi de R$ 224,4 milhões, 1,5% maior que a do mesmo período do ano anterior.

Serviços de voz

As receitas de serviços de voz somaram R$ 47,5 milhões no 3T11, estáveis em relação ao 3T10 (0,1%). Este resultado decorre da seguinte combinação: (i) aumento de 10% nas receitas dos planos pré-pagos, influenciado pelo plano “Rede Jovem”, que concede cotas de SMS, acesso grátis à internet e minutos grátis para ligações entre clientes com o mesmo plano; (ii) queda de 5% nas receitas de ligações locais dos planos pós-pagos - ocasionadas por uma diminuição de 3% na quantidade de minutos falados e de 2% no preço médio do minuto – fruto dos planos com tarifa zero para ligações intra-rede. No acumulado do ano as receitas de serviços de voz foram de R$ 139,9 milhões, 0,6% maiores que as do mesmo período do ano anterior.

Banda larga móvel (3G)

No 3T11 as receitas de banda larga móvel atingiram R$ 5,3 milhões, 9,4% menores que as do 3T10. Esta queda, apesar do aumento de 27,8% no número de clientes, é decorrente do reposicionamento do produto no mercado e de campanhas comerciais que oferecem 3 meses de mensalidade grátis para a degustação pelo cliente. No acumulado do ano estas receitas contabilizaram R$ 15,5 milhões, 10,9% menores que as dos 9M10.

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Remuneração pelo uso de rede móvel - interconexão

No 3T11 as receitas de remuneração pelo uso de rede totalizaram R$ 16,4 milhões, uma queda de 9,5% em relação ao 3T10 em razão de uma queda de 6,5% no tráfego entrante. Nos 9M11 estas receitas somaram R$ 46,8 milhões, uma variação de -0,3%.

Serviços de valor agregado

As receitas de serviços de valor agregado somaram R$ 1,6 milhão no trimestre, ante R$ 2,0 milhões no 3T10. A queda, de 22,8%, resulta do menor tráfego 3G excedente em relação ao limite contratado – excedente este que é contabilizado neste grupo de receitas. Esta queda é consequência da acomodação, por parte dos clientes, em planos mais adequados ao seu perfil. No acumulado do ano estas receitas foram de R$ 7,3 milhões, 30,1% superiores às do mesmo período do ano passado.

Outros serviços

No 3T11 as receitas de outros serviços foram de R$ 0,5 milhão, ante R$ 1,6 milhão no 3T10 devido a menores receitas com aluguel de infraestrutura. No acumulado do ano estas receitas foram de R$ 2,3 milhões – 51,0% menores que as do mesmo período do ano anterior.

Aparelhos

As receitas com a venda de aparelhos totalizaram R$ 4,3 milhões no 3T11, ante R$ 2,8 milhões no 3T10. Este aumento, de 54,2%, é resultado do aumento do portfólio de produtos aliado a boas condições comerciais oferecidas aos clientes. Nos 9M11 estas receitas foram de R$ 12,7 milhões, 67,7% maiores que as do mesmo período de 2010.

TV POR ASSINATURA

As receitas de TV por assinatura atingiram R$ 20,3 milhões no 3T11, um crescimento de 153,9% em relação ao 3T10 quando somaram R$ 8,0 milhões. Este crescimento foi impulsionado pelo serviço de TV via satélite - lançado em maio de 2010, vendido em pacotes que combinam também planos de telefonia fixa e banda larga. No acumulado do ano estas receitas foram de R$ 58,2 milhões – 189,3% maiores que as do mesmo período do ano anterior.

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DADOS NA AUTORIZAÇÃO

A receita bruta dos serviços de dados ofertados na área de autorização da Companhia continuou em expansão. Somada à oferta de voz para este mercado, a receita alcançou R$ 98,8 milhões, um crescimento de 33,1% em relação ao 3T10. Esta evolução vem sendo sustentada pela forma de atuação da Algar Telecom, que busca entender e solucionar as necessidades de seus clientes ofertando tráfego de dados, de forma ágil e segura, por meio de moderna rede IP. Nos 9M11 estas receitas de voz e dados atingiram R$ 274,6 milhões, um aumento de 32,8% em relação aos 9M10.

RELACIONAMENTO COM O CLIENTE/BPO E

TI

No 3T11 a receita bruta consolidada do negócio de BPO e TI atingiu R$ 101,1 milhões, um crescimento de 33,1% em relação ao 3T10. Este crescimento foi influenciado tanto pelos serviços de TI, cujo aumento foi de 59%, quanto de BPO – 18% maiores. Nos 9M11 o aumento da receita destes serviços foi de 28,6%.

NEGÓCIOS COMPLEMENTARES

A receita bruta consolidada gerada pelos negócios complementares da Algar Telecom somou R$ 26,1 milhões no 3T11 ante R$ 20,4 milhões no 3T10, um aumento de 27,9%. Este aumento é fruto principalmente da melhor performance do negócio de engenharia de redes de telecom, cuja variação foi de 44,8%, apoiada em novos contratos firmados a partir do 3T10. A receita de listas e guias telefônicos, por sua vez, apresentou aumento de 9,7% decorrente do crescimento de 12% na receita de listas e guias e de 45% na de serviços online. No acumulado de 2011 as receitas de negócios complementares foram 37,4% superiores às do mesmo período de 2010.

RECEITA LÍQUIDA CONSOLIDADA

A receita líquida consolidada da Algar Telecom atingiu R$ 425,2 milhões, 13,6% maior que a do 3T10, quando somou R$ 374,3 milhões. No acumulado do ano a receita cresceu 14,3% se comparada ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 1.241,8 milhões.

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RECEITA LÍQUIDA 374,3 425,2 13,6% 1.086,0 1.241,8 14,3% CUSTOS DOS SERVIÇOS E

MERCADORIAS (218,3) (259,0) 18,7% (635,6) (742,6) 16,8% Serviços (214,4) (253,6) 18,3% (619,6) (728,5) 17,6% Pessoal (75,9) (94,6) 24,6% (210,3) (270,3) 28,5% Materiais (4,4) (5,4) 21,9% (16,2) (15,9) -1,8% Serviços de terceiros (24,1) (43,2) 79,4% (71,8) (119,7) 66,7% Interconexão (55,8) (53,3) -4,4% (162,7) (158,2) -2,8% Meios de Conexão - EILD (8,1) (10,7) 32,7% (21,3) (28,7) 34,6%

Outros (13,1) (16,7) 27,6% (38,8) (45,4) 17,2% Depreciação e amortização (32,8) (29,5) -10,0% (98,0) (89,7) -8,5% Leasing (0,2) (0,2) -18,1% (0,5) (0,6) 19,9% Venda de mercadorias (3,9) (5,4) 38,0% (16,0) (14,1) 11,7% LUCRO BRUTO 156,1 166,2 6,5% 450,4 499,1 10,8% DESPESAS COMERCIAIS (55,7) (62,3) 11,8% (166,4) (181,6) 9,1% Pessoal (25,1) (28,7) 14,5% (69,7) (83,8) 20,2% Materiais (0,5) (0,4) -18,5% (1,5) (1,2) 18,8% Serviços de terceiros (21,2) (18,4) -13,4% (56,2) (53,2) -5,5% Propaganda e Marketing (5,6) (7,1) 26,5% (20,3) (20,4) 0,6% PCLD (1,1) (4,9) 346,2% (10,6) (15,1) 42,7% Outros (1,7) (2,2) 29,4% (6,4) (6,1) -4,6% Depreciação e amortização (0,5) (0,6) 17,3% (1,7) (1,8) 8,3% Leasing 0,0 0,0 - 0,0 0,0 - DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS (39,5) (37,7) -4,7% (110,3) (121,2) 9,9% Pessoal (14,8) (16,9) 14,0% (43,2) (48,3) 11,8% Materiais (0,2) (0,3) 30,9% (0,4) (0,7) 81,1% Serviços de terceiros (19,3) (15,3) -20,6% (53,2) (56,1) 5,4% Outros (1,6) (1,3) -18,8% (4,1) (4,4) 6,9% Depreciação e amortização (3,6) (3,9) 8,2% (9,4) (11,8) 25,0% Leasing 0,0 0,0 - (0,2) 0,0 -

OUTRAS RECEITAS (DESPESAS)

OPERACIONAIS 2,3 0,2 90,1% (0,0) (3,1) - Amortização de ágio 0,0 0,0 - 0,0 0,0 - Outras 2,3 0,2 -90,1% (0,0) (3,1) - EBIT 63,2 66,5 5,2% 173,7 193,2 11,2% CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS (273,9) (324,6) 18,5% (802,8) (944,7) 17,7% Pessoal (115,8) (140,2) 21,1% (323,2) (402,3) 24,5% Materiais (9,0) (11,4) 26,8% (34,1) (32,0) -6,2% Serviços de terceiros (64,6) (76,9) 19,1% (181,2) (228,9) 26,3% Interconexão (55,8) (53,3) -4,4% (162,7) (158,2) -2,8%

Tabela 4: Custos e despesas operacionais consolidados (em R$ milhões)

3T10 3T11 Var. 9M10 9M11 Var.

Tabela 4: Custos e despesas operacionais consolidados

(em R$ milhões)

milhões)

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Os custos e despesas operacionais consolidados (excluindo amortização, depreciação e leasing) totalizaram R$ 324,6 milhões no 3T11, um aumento de 18,5% em relação ao 3T10 quando somaram R$ 273,9 milhões. As principais causas das variações são analisadas a seguir:

Os custos e despesas com pessoal foram de R$ 140,2 milhões, um aumento de R$ 24,4 milhões (21,1%) em relação aos do 3T10. Este aumento foi decorrente basicamente de: (i) custos e despesas de pessoal do negócio de BPO e TI maiores em R$ 18,7 milhões em razão do incremento de 11,2% no quadro de pessoal para o atendimento a clientes, dos efeitos do acordo coletivo e da adequação da estrutura para a prestação dos serviços de TI; (ii) despesas de pessoal do segmento de Telecom maiores em R$ 3,4 milhões em razão principalmente dos impactos do acordo coletivo. É importante mencionar que, em 2011, houve alteração na data do acordo em alguns Estados nos quais a Companhia atua, passando do mês de dezembro para setembro. Com isto, a comparação do 3T10 com o 3T11 fica prejudicada. No acumulado do ano, os custos e despesas com pessoal somaram R$ 402,3 milhões, 24,5% maior que o mesmo período do ano passado. Os custos e despesas com materiais foram de R$ 11,4 milhões, ante R$ 9,0 milhões no 3T10 em razão de maiores vendas de aparelhos e acessórios, conforme já demonstrado nas receitas. Nos 9M11 estes custos somaram R$ 32,0 milhões, 6,2% menores que os dos 9M10.

Os custos e despesas com serviços de terceiros (excluindo propaganda, marketing e PCLD), contabilizaram R$ 76,9 milhões no 3T11, um crescimento de 19,1% em relação ao 3T10. Este aumento é composto, sobretudo, de: (i) R$ 6,2 milhões com a programação e manutenção da transmissão da TV via satélite – produto lançado em maio de 2010; (ii) R$ 5,9 milhões de despesas relacionadas à expansão dos serviços de BPO e TI, incluindo despesas com mão-de-obra temporária e manutenção das novas filiais; (ii) R$ 1,8 milhão de gastos pontuais com consultoria estratégica para atualização do portfólio de ofertas da Companhia e com treinamento para a entrada em novas áreas geográficas de Minas Gerais – cuja licença foi adquirida no final de 2010 (banda H) ; e (iv) R$ 1,1 milhão de custos de banda IP para prestar os serviços de dados. No acumulado do ano estes custos e despesas foram de R$ 228,9 milhões, 26,3% maiores que os do mesmo período de 2010.

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Os custos de interconexão totalizaram R$ 53,3 milhões no 3T11, 4,4% inferiores aos do 3T10 em razão da redução do tráfego cursado e de menores despesas de roaming - fruto da negociação de tarifas com algumas operadoras. Nos acumulado dos 9 meses do ano, estes custos contabilizaram R$ 158,2 milhões, uma queda de 2,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os custos e despesas com EILD, por sua vez, foram de R$ 10,7 milhões no 3T11, um crescimento de 32,7% em relação aos do 3T10 ocasionado pelo aumento de 33% no número de circuitos contratados de terceiros para a prestação de serviços de voz e dados na área de autorização da Companhia. Nos acumulado dos 9 meses do ano, estes custos contabilizaram R$ 28,7 milhões, 34,6% maiores que os dos 9 primeiros meses de 2010.

As despesas com propaganda e marketing contabilizaram R$ 7,1 milhões no 3T11, um aumento de 26,5% se comparadas às do 3T10 em razão principalmente da intensificação das campanhas mercadológicas no segmento corporativo. No acumulado do ano estas despesas foram estáveis (0,6%) em relação ao mesmo período do ano passado.

As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa – PCLD encerraram o trimestre em R$ 4,9 milhões, um aumento de 3,8 milhões em relação ao 3T10. Este aumento é resultado do crescimento da receita e de fator pontual que afetou positivamente o resultado do 3T10 em R$ 1,1 milhão. A relação PCLC/receita bruta do 3T11 foi de 0,9%, um dos melhores do mercado. No acumulado do ano estas despesas foram de R$ 15,1 milhões, 42,7% maiores que as do 3T10 pelas mesmas razões já mencionadas.

EBITDA

O EBITDA do segmento de Telecom atingiu R$ 88,4 milhões no 3T11, 4,7% maior que o do 3T10. A margem foi de 28,4%, ante 29,1%, uma queda de 0,7 pp. Esta queda é explicada por gastos pontuais com consultoria estratégica e treinamento, conforme mencionado na análise de custos e despesas, em decorrência da preparação da Companhia para o

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O segmento de BPO e TI apresentou EBITDA de R$ 8,2 milhões no 3T11, ante R$ 13,2 milhões no 3T10, com margens de 7,5% e 15,5% respectivamente. A queda na margem é decorrente principalmente de (i) ativação de grandes operações de serviços de

contact center/BPO que geram resultados em

rampa; (ii) expansão de operações de TI em novas geografias as quais demandam gastos de start up; (iii) desmobilização de alguns contratos que não geravam rentabilidade adequada e apresentavam baixa perspectiva de recuperação. Para fazer frente ao período de estabilização dos novos start ups bem como para fortalecer a transição de seu portfólio de receitas que prevê uma maior participação de serviços de TI, a Algar Tecnologia deu início a um plano de eficiência operacional que visa otimizar custos e despesas e aumentar a rentabilidade.

O EBITDA dos negócios complementares foi de R$ 4,0 milhões no 3T11, 9,2% superior ao do 3T10. A margem EBITDA foi de 13,8% no trimestre, ante 10,7% no mesmo período do ano passado, um ganho de 3,1 pp em razão de contratos do negócio de engenharia de redes de telecom firmados no 2T11.

O EBITDA consolidado da Algar Telecom totalizou R$ 100,6 milhões, ante R$ 100,4 milhões no 3T10. A margem EBITDA consolidada foi de 23,7% no trimestre e 26,8% no 3T10. Telecom 84,4 88,4 4,7% 243,9 264,9 8,6% margem 29,1% 28,4% - 28,9% 28,8% - BPO/TI e Consultoria 13,2 8,2 -37,8% 33,0 25,3 -23,4% margem 15,5% 7,5% - 13,8% 8,4% - Negócios complementares 3,7 4,0 9,2% 6,3 7,0 10,8% margem 10,7% 13,8% - 7,4% 5,7% - EBITDA CONSOLIDADO 100,4 100,6 0,2% 283,3 297,0 4,9% margem 26,8% 23,7% - 26,1% 23,9% - 3T10 3T11 Var. . 9M10 9M11 Var. EBITDA e margem

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DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS

No 3T11 as despesas financeiras líquidas totalizaram R$ 20,0 milhões, ante R$ 16,8 milhões no 3T10, um aumento de 18,7%. Este resultado é fruto, principalmente, de uma maior taxa média do CDI no período e uma maior dívida média – resultado das captações realizadas para financiar os projetos de expansão da Companhia.

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO

O lucro líquido consolidado foi de R$ 38,9 milhões no 3T11, ante R$ 35,8 milhões no 3T10, um aumento de 8,7%. A margem líquida foi de 9,2% no trimestre e 9,6% no 3T10.

INVESTIMENTOS

Dados/Voz 33,1 33% Continuidade da operação 20,2 Banda larga 15,2 15% BPO e TI 14,4 14% CTBC i-você 8,2 8% TV por assinatura 2,1 2% Banda H 1,6 2% Outros 5,8 6%

No 3T11 os investimentos somaram R$ 100,6 milhões. Dentre os destinos dos recursos destacam-se os produtos de dados e voz (33%) - para a expansão dos serviços principalmente na área de autorização da Companhia, os produtos de banda larga (15%), o segmento de BPO e TI (14%) e o CTBC i-você – programa de migração das redes para redes de próxima geração – NGN (8%). No acumulado do ano os investimentos somam R$ 257,7 milhões, ante R$ 132, 1 milhões no mesmo período de 2010.

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ENDIVIDAMENTO

Ao final de setembro de 2011, a Algar Telecom apresentava uma dívida bruta consolidada de R$ 770,7 milhões, 15,5% superior à de dezembro de 2010 em razão das captações efetuadas para financiar os investimentos para a expansão dos serviços da Companhia. A dívida líquida, por sua vez, encerrou o 3T11 em R$ 581,5 milhões, ante R$ 471,5 milhões em dezembro de 2010. É importante ressaltar a adequada distribuição do vencimento da dívida, compatível com a geração de caixa da Companhia. Dez/10 Set/11 % milhõesR$ % Em 1 ano 179,1 26,8% 190,9 24,8% De 1 a 2 anos 129,6 19,4% 184,8 24,0% De 2 a 3 anos 128,0 19,2% 175,3 22,7% De 3 a 4 anos 122,8 18,4% 100,0 13,0% Após 4 anos 107,9 16,2% 119,7 15,5% Total 667,5 100% 770,7 100% Caixa e equivalentes 190,0 187,5 Créditos com partes relacionadas 5,9 1,7

Dívida líquida 471,5 581,5

R$ milhões

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INFORMAÇÕES NÃO REVISADAS PELOS

AUDITORES INDEPENDENTES

O Comentário do Desempenho inclui informações relacionadas a investimentos projetados e realizados, dados operacionais tais como unidades geradoras de receita, linhas em serviço e número de clientes, os quais não fazem parte do escopo de revisão das Informações Contábeis Intermediárias e conseqüentemente não foram examinadas pela KPMG Auditores Independentes.

As afirmações contidas neste documento relacionadas a perspectivas sobre os negócios, projeções sobre resultados operacionais e financeiros e aquelas relacionadas a perspectivas de crescimento da Algar Telecom são meramente projeções e, como tais, são baseadas exclusivamente nas expectativas da Companhia sobre o futuro dos negócios. Essas expectativas dependem, substancialmente, de mudanças nas condições de mercado, do desempenho da economia brasileira, do setor e dos mercados internacionais e, portanto, sujeitas a mudanças sem aviso prévio. Os resultados futuros das operações da Companhia podem divergir das atuais expectativas e o leitor não deve se basear exclusivamente nas posições aqui realizadas. Estas previsões emitem a opinião unicamente na data em que são feitas e a Algar Telecom não se obriga a atualizá-las à luz de novas informações ou de seus desdobramentos futuros.

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