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As construções de betão armado e os sismos.

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Academic year: 2021

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(1)

As construções de betão

armado e os sismos.

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Movimentos das placa e génese dos sismos

Os sismos e as construções

(3)

Transmissão do movimento do terreno às estruturas

Os sismos e as construções

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Intensidade

sísmica na

Europa

Os sismos e as construções

Cuidar das Casas: a manutenção do património corrente

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Os romanos faziam cimento – Pozzolana

A técnica perdeu-se e foi retomada no séc. XIX

O Betão Armado até ao séc. XX

Basílica de Fano em Roma Vitruvius 20 AC

O Panteon de Roma - com uma cúpula de 50m de diâmetro, de betão de inertes

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Em meados do séc. XIX Lambot construiu um barco em BA e apresento uma patente em 1855

O Betão Armado até ao séc. XX

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O Betão Armado até ao séc. XX

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O Betão Armado até ao séc. XX

Moinier fez o primeiro uso corrente do BA Patente em 1867

Não teria nenhum método de cálculo

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O Betão Armado até ao séc. XX

Hannebique – Patente em 1892 Importância dos estribos

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O Betão Armado até ao séc. XX

1898, e o resultado foi a "primeira obra

integralmente estruturada em betão armado e

executada em Portugal" (SANTOS,

Cuidar das Casas: a manutenção do património corrente

Portugal" (SANTOS, 1993, p.43)

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O Terramoto de 1755 - Antecedentes

8 durante o século XIV,

5 durante o século XVI

1531 - 1500 casas destruídas,

1597 - 3 ruas desaparecidas

3 durante o século XVII.

A Engenharia sísmica até ao séc. XX

3 durante o século XVII.

No século XVIII já se tinham sentido tremores de terra

em Lisboa, em 1724 e em 1750

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O Terramoto de 1755 – Descrição do ocorrido

«As igrejas estavam cheias quando, às 9,40h, se ouviu um ronco subterrâneo logo seguido por um abalo. As vibrações eram rápidas mas durante os primeiros cinco segundos, não alarmantes. A partir de então o nível de vibração aumentou bastante causando logo danos nos edifícios.

Depois de uma pequena pausa, o movimento recomeçou menos rápido mas muito mais violento.

Às 10,00 horas sentiu-se uma forte réplica que alguns dizem ter sido mais violenta que o primeiro choque mas menos prolongado.

A Engenharia sísmica até ao séc. XX

Cuidar das Casas: a manutenção do património corrente

violenta que o primeiro choque mas menos prolongado.

Um terceiro choque, já mais suave, sentiu-se às 12,00 horas.

Cerca das 10,00 horas, coincidindo com a primeira réplica, as vagas de um tsunami chegavam a Lisboa.

As águas do Tejo desceram inicialmente, levando consigo os barcos ancorados junto ao cais. Em seguida, começaram a subir de nível e avançaram pela Baixa de Lisboa . Esta onda, avaliada em 15 metros de altura, entrou pela baixa mais de 500 metros.

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O Terramoto de 1755 –Antes do terramoto

A Engenharia sísmica até ao séc. XX

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O Terramoto de 1755 –Antes do terramoto

Terreiro do Paço

A Engenharia sísmica até ao séc. XX

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O Terramoto de 1755 - Descrição do ocorrido

A Engenharia sísmica até ao séc. XX

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O Terramoto de 1755 - Descrição do ocorrido

A Engenharia sísmica até ao séc. XX

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O Terramoto de 1755 - Descrição do ocorrido

Convento do Carmo

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O Terramoto de 1755 - Descrição do ocorrido

A Engenharia sísmica até ao séc. XX

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O Terramoto de 1755 – A Reconstrução

A conceção do plano para a reconstrução da Baixa inicia-se

com a “dissertação” que MANUEL DA MAIA, elaborada cerca

de um mês depois do terramoto.

Neste documento equacionam-se os “modelos“ alternativos

A Engenharia sísmica até ao séc. XX

Neste documento equacionam-se os “modelos“ alternativos

para a reconstrução da cidade.

De um conjunto de 6 planos elaborados pelos colaboradores

de Manuel da Maia, foi escolhido o plano de EUGÉNIO DOS

SANTOS que chefiou os trabalhos até 1760, substituído

após a sua morte por Carlos Mardel, arquiteto húngaro

imigrado em Portugal

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O Terramoto de 1755 – A Reconstrução

A Engenharia sísmica até ao séc. XX

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O Terramoto de 1755 – A Reconstrução

A Engenharia sísmica até ao séc. XX

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O Terramoto de 1755 – A Reconstrução

A Engenharia sísmica até ao séc. XX

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O Terramoto de 1755 – A Reconstrução

A Engenharia sísmica até ao séc. XX

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Os edifícios

gaioleiros

O Terramoto de 1755 – A Reconstrução

A Engenharia sísmica até ao séc. XX

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O Terramoto de 1755 – A Reconstrução

A Engenharia sísmica até ao séc. XX

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O Terramoto de 1755 – A Reconstrução

A Engenharia sísmica até ao séc. XX

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O trabalho científico mais antigo no âmbito da Sismologia é devido a Hooke

(1635-1703), publicou, em 1705, um livro intitulado “ Lições e Discursos sobre Terramotos e Erupções Subterrâneas”.

No principio do Séc. XIX a teoria da propagção de ondas em materiais sólidos é desenvolvida por Cauchy, Poisson, Stokes, Rayleigh, e outros

1857 - R. Mallet, eng. Irlandês deslocou-se a Nápoles para estudar os efeitos dos sismos (primeira tentativa de estudo sistemático)

A Engenharia sísmica até ao séc. XX

dos sismos (primeira tentativa de estudo sistemático) 1875- F. Cecchi constrói o primeiro sismógrafo

Em 1880 foi fundada no Japão a primeira sociedade do Mundo de Engenharia Sísmica, a “Sociedade de Sismologia e Engenharia Sísmica”

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O Betão Armado no séc. XX

Cuidar das Casas: a manutenção do património corrente

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O Betão Armado no séc. XX

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O Betão Armado no séc. XX

Freyssinet desenvolve:

O sistema de vibração mecânica para compactação do betão (1917) Estudos realizados sobre os efeitos diferidos do betão

Aplicação do pré-esforço (1928)

Cuidar das Casas: a manutenção do património corrente

Em meados do Séc. XX começam a desenvolver-se modelos mais realistas para o dimensionamento do BA.

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O Betão Armado no séc. XX

Ponte de Sejães na

EN333-3 1907

Em 1911 são entretanto criadas em Portugal as

Universidades de Lisboa e Porto

1918 aprovado o 1º Regulamento Português no domínio do

betão armado “Instruções Regulamentares para o Emprego

do Beton Armado”

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O Betão Armado no séc. XX

Cuidar das Casas: a manutenção do património corrente

Viaduto Duarte Pacheco, B.

Carmona, 1944

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O Betão Armado no séc. XX

1914 - Projecto do arquitecto António Correia da Silva.

Tratou-se de uma obra de vanguarda para a época, devido à utilização do betão armado em conjugação com estruturas metálicas, coberturas em madeira de riga e cantaria de pedra granítica.

Manuel Ramos

Moreno – Construtor e meu avô

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O Betão Armado no séc. XX

1935 é publicado o “Regulamento do Betão Armado” dec. 25948 de 1935 O 1º Congresso Internacional do Betão e do Betão Armado foi realizado em 1930.

1958 é publicado o Regulamento de Segurança das Construções contra os Sismos

(Decs. 41658 de 31/05/1958)

Cuidar das Casas: a manutenção do património corrente

1961 do Regulamento de Solicitação de Edifícios e Pontes.

1967 é publicado novo regulamento no domínio do betão armado, REBA (13) o qual

integra já a moderna filosofia de verificação da segurança em relação aos estados limites.

1983 Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado Séc. XXI - Eurocódigos

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A teoria que descreve a origem dos sismos é estabelecida já no século XX, em 1906

Após o sismo de Messina, em

A Engenharia sísmica no séc. XX

Pode considerar-se que a Engenharia Sísmica nasce como ciência na primeira metade do século XX

Após o sismo de Messina, em

Itália, que em 1908 causou a morte a mais de 80 000 pessoas, é

formulada a recomendação de que as estruturas devem ser calculadas para resistir a forças horizontais

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A Engenharia sísmica no séc. XX

1906- Sismo em S. Francisco, Magnitude 7.9 Muitos estudos começam a ser

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Na sequência do sismo de Great Kanto (Tóquio, Japão) de 1923, que em conjunto com o incêndio que se lhe seguiu causou mais de 140 000 mortos, estabeleceu-se no Regulamento dos Edifícios Urbanos do Japão que os edifícios deveriam ser dimensionados para forças horizontais iguais a um décimo do peso do edifício, o que constituiu um marco na evolução da regulamentação técnica na área da engenharia sísmica.

Medidas do mesmo género foram introduzidas nos Estados Unidos na sequência do sismo de Long Beach em 1933

A Engenharia sísmica no séc. XX

Cuidar das Casas: a manutenção do património corrente

sequência do sismo de Long Beach em 1933

o trabalho de Wood Neumann “Escala de Intensidade de Mercalli Modificada”, em 1931 e o trabalho de Richter “Uma Escala de Magnitude Sísmica

Instrumental” que estão na base das duas modernas e conhecidas escalas de medição de sismos.

Outros desenvolvimentos foram ocorrendo em diversos países, culminando em

1956 na 1ª Conferência Mundial de Engenharia Sísmica (WCEE)

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Portugal acompanhou e participou nesta evolução. Em 1955 realizou-se em Lisboa na Ordem dos Engenheiros o Simpósio Sobre a Acção dos Sismos

Publicado em 1958 o primeiro regulamento moderno que em Portugal continha uma filosofia de projecto sismo-resistente das construções, o Regulamento de Segurança das Construções Contra os Sismos (RSCCS).

Em 1961 viriam a incorporar o Regulamento de Solicitações em Edifícios e Pontes (RSEP),

A Engenharia sísmica no séc. XX

Pontes (RSEP),

Em 1983 o RSEP foi substituído pelo Regulamento de Segurança e Acções em Estruturas de Edifícios e Pontes (RSA)

Desde 1990 desenvolvimento dos Eurocódigos.

Iminente a entrada em vigor do Eurocódigo 8 (EC8) que visa o projecto de

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As construções em betão armado e os sismos.

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As construções em betão armado e os sismos.

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As construções em betão armado e os sismos.

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As construções em betão armado e os sismos.

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Kobe

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As construções em betão armado e os sismos.

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As construções em betão armado e os sismos.

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As construções em betão armado e os sismos.

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Recomendações

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Recomendações

Princípios de dimensionamento sísmico

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60 80 100 120

Exigências – Ductilidade

Capacidade para acomodar os movimentos impostos pelos sismos

Princípios de dimensionamento sísmico

-120 -100 -80 -60 -40 -20 0 20 40 60 -70 -60 -50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 Deslocamento (mm) F o a ( k N )

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Exigências

Princípios de dimensionamento sísmico

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Exigências – Capacidade de desempenho

Princípios de dimensionamento sísmico

Dúctil

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Reabilitação sísmica

Eurocódigo 8 (EC8) Parte 3

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(60)

Reabilitação sísmica

Resolução nº 102/2010 da Assembleia da República

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Reabilitação sísmica

1 – A avaliação da vulnerabilidade sísmica, ou o projecto de reforço,

deve ser realizado

à

escala do edifício ou do quarteirão

2 - Nos elementos deverá obrigatoriamente ser incluído um relatório de

avaliação da vulnerabilidade sísmica do edifício sempre

se verifique uma das seguintes condições:

i) a intervenção de reabilitação

aumenta a área bruta de construção

ii) a intervenção de reabilitação

altera a altura do edifício

ii) a intervenção de reabilitação

altera a altura do edifício

iii) a intervenção de reabilitação prevê a

alteração do tipo de uso do edifício

iv) a intervenção de reabilitação

inclui alterações na estrutura do edifício

,

excepto se for demonstrado pelo técnico autor do projecto de estruturas que

essas alterações não interferem no comportamento sísmico do edifício

v) a área a intervencionar, incluindo áreas de demolição e áreas de

ampliação,

excede 25% da área bruta de construção do edifício

vi) o custo

da intervenção de reabilitação é superior a 25% do custo de

Referências

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