A FUNCIONALIDADE DE SUJEITOS COM DISFUNÇÕES NEUROLÓGICAS SOB A ÓTICA DA CIF1
PASIN, Juliana Saibt Martins2; TEIXEIRA, Wanniely dos Santos3 1
Trabalho Final de Graduação 2
Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil. Grupo de Pesquisa “Promoção da Saúde e Tecnologias Aplicadas à Fisioterapia”.
Email:jsaibt@yahoo.com.br 3
Acadêmica de Fisioterapia, Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil.
Resumo
O estudo teve como objetivo classificar a funcionalidade, incapacidade e fatores contextuais relacionados às condições de saúde de sujeitos com disfunções neurológicas crônicas, atendidos no Laboratório de Ensino Prático em Fisioterapia da UNIFRA, Santa Maria RS. Esta pesquisa caracteriza-se como transversal, de caráter descritivo. Foram avaliados 10 sujeitos de ambos os gêneros, entre 27 e 70 anos, com diagnóstico de Acidente Vascular Encefálico, Esclerose Múltipla, Doença de Parkinson e Traumatismo Crânio-Encefálico. A coleta de dados realizou-se através de ficha de avaliação sócio-demográfica, instrumento baseado na CIF e questionário de avaliação da Qualidade de vida SF-36. A amostra apresentou deficiências graves em diversas funções mentais, sensoriais e neuromusculoesqueléticas relacionadas com os movimentos. Além disso, as estruturas relacionadas com o movimento e a função mobilidade mostraram-se prejudicadas. As capacidades e dificuldades evidenciadas constituem-se informações importantes que devem ser consideradas na elaboração e execução do plano de tratamento fisioterapêutico destes indivíduos.
Palavras-chave: CIF; funcionalidade; incapacidade.
Introdução
A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) é um instrumento de classificação da saúde e dos domínios relacionados a esta, sendo utilizada para descrever alterações ou mudanças nas funções e estruturas corporais (OMS, 2002). A CIF permite detalhar as atividades que um indivíduo com uma determinada condição de saúde pode realizar em um ambiente padrão (nível de capacidade), assim como o que ele realmente faz no seu ambiente real (nível de desempenho), possibilitando uma interação entre as várias dimensões da saúde, ou seja, a biológica, a individual e a social (NORDENFELT, 2003).
O instrumento CIF possibilita a padronização dos conceitos e a utilização de uma linguagem comum, as quais facilitam a comunicação entre pesquisadores, gestores,
a funcionalidade, porém ela também dispõe de dados sobre as incapacidades dos usuários (OMS, 2002).
As intervenções fisioterapêuticas têm, ao longo do tempo, baseado-se no modelo biomédico, o qual define saúde como a ausência de doenças, alicerçando, assim, a avaliação e o tratamento dos sujeitos com disfunções neurológicas nos sinais e nos sintomas da patologia, considerando apenas o nível físico (SAMPAIO; MANCINI MC, FONSECA, 2002). A classificação da funcionalidade e incapacidade permite ao fisioterapeuta, em seus procedimentos de avaliação e de intervenção, delinear um perfil funcional específico para cada indivíduo. Norteado por esse modelo, o profissional pode identificar as capacidades e limitações e desenvolver um plano de tratamento individualizado e único (OMS, 2004; STEINER et al., 2002).
Em virtude do aumento da expectativa de vida da população geral e a consequente incidência de doenças crônicas, a funcionalidade deve representar o eixo central para a avaliação do indivíduo e a determinação das condutas terapêuticas adequadas (BROCKOM et al., 2004). Neste sentido, o aumento da expectativa média de vida deve ser acompanhado pela melhora ou manutenção da saúde e qualidade de vida(SCHNEIDERT et al., 2003),a qual é definida como a percepção individual do sujeito quanto à sua posição na vida, no contexto da cultura e de valores do meio em que vive e em relação às metas, expectativas, padrões e conceitos(WARE; SHERBOURNE, 1992).
Assim, o objetivo deste estudo foi classificar a funcionalidade, incapacidade e fatores contextuais relacionados às condições de saúde de sujeitos com disfunções neurológicas crônicas, atendidos no Laboratório de Ensino Prático em Fisioterapia da UNIFRA. Material e Métodos
O estudo caracterizou-se como transversal, de caráter descritivo. A amostra foi constituída por 10 sujeitos de ambos os gêneros, com idades entre 27 e 70 anos, portadores de Acidente Vascular Encefálico (AVE), Esclerose Múltipla (EM), Doença de Parkinson e Traumatismo Crânio Encefálico (TCE), atendidos no Laboratório de Ensino Prático em Fisioterapia da UNIFRA, Santa Maria-RS, no período de março a maio de 2012. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UNIFRA sob parecer no328.2011.2. Todos os sujeitos foram informados
sobre os procedimentos do estudo e assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). O estudo contempla a Resolução 196/96 do CNS.
Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: Ficha de avaliação clínica contendo os dados pessoais e sócio-demográficos, incluindo a idade, gênero, raça, hábitos, escolaridade e profissão/ocupação.
Instrumento de Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), que divide-se em duas partes. A parte um avalia a funcionalidade e a incapacidade, incluindo as estruturas e funções corporais e suas alterações, a atividade e participação do sujeito, bem como suas limitações e restrições. A parte dois aborda os fatores contextuais, ambientais e pessoais, sendo que somente a influência ambiental é classificada pela CIF. Os fatores ambientais são organizados em dois níveis (individual e social) e representam os fatores externos ao sujeito, podendo ter influência positiva ou negativa sobre seu desempenho, ou seja, constituindo-se como barreiras ou facilitadores. A classificação da CIF mantém uma hierarquia que utiliza um sistema alfanumérico. As letras b, s, d, e, indicam funções do corpo, estruturas do corpo, atividades e participação e os fatores ambientais, respectivamente. As letras são seguidas por um código que começa com o número do capítulo (um dígito), seguido pelo segundo nível (dois dígitos), pelo terceiro nível (um dígito) e pelo quarto nível (um dígito). Para que o código esteja completo é necessário um “qualificador”, que indica a magnitude do nível de saúde, o qual é representado por um ou mais números colocados após o código e separados por um ponto. Os itens da CIF selecionados para elaboração do presente estudo foram: as funções mentais, sensoriais e neuromusculo-esqueléticas relacionadas com o movimento, estruturas do corpo e atividades e participação na mobilidade.
Questionário de avaliação da Qualidade de vida SF-36, utilizado para avaliar o impacto das possíveis limitações da funcionalidade dos sujeitos sobre a sua qualidade de vida, com pontuação que pode variar de 0 (pior estado de saúde) a 100 (bom estado de saúde) (WARE; SHERBOURNE, 1992).
Para a análise dos dados foi realizada estatística descritiva (média, desvio-padrão e porcentagem), utilizando o programa Microsoft Excel.
Resultados
A tabela 1 evidencia as características sócio-demográficas e de saúde dos participantes do estudo. Foram avaliados 10 sujeitos, sendo 7 com diagnóstico de AVE, 1 com TCE, 1 com DP e 1 com EM. O gênero predominante foi o masculino, com idades variando de 25 a 70 anos.
Conforme a tabela 2, os sujeitos avaliados apresentaram deficiências graves nas funções mentais de atenção, memória, psicomotricidade e percepção; nas funções sensoriais de propriocepção, temperatura e dor; nas funções neuromusculoesqueléticas relacionadas com os movimentos em articulações e ossos, estabilidade articular, força muscular, tônus muscular, controle do movimento voluntário e padrão da marcha.
Tabela 1 - Características sócio-demográficas e de saúde dos sujeitos avaliados.
Variáveis n Gênero Feminino 2% Masculino 8% Idade (anos) 25 - 40 1% 41 - 60 5% > 60 4% Diagnóstico AVE 7% TCE 1% EM 1% DP 1% Ocupação Trabalhando 0% Aposentado 9% Outro 1%
Legenda: n: número de sujeitos, AVE (Acidente Vascular Encefálico), EM (Esclerose Múltipla), TCE (Traumatismo Crânio Encefálico).
A tabela 3 mostra as estruturas corporais relacionadas com o movimento, nas quais os sujeitos avaliados apresentaram alguma deficiência. Observa-se que na região pélvica 60% da amostra apresentou deficiência moderada. Por outro lado, em nenhuma das estruturas descritas os sujeitos mostraram deficiência completa.
A mobilidade foi a função mais comprometida na amostra do estudo. Conforme descrito na tabela 4, nas subdivisões mudar e manter a posição básica do corpo, auto transferências, transportar, mover e manusear objetos, movimentos finos e andar e deslocar-se os sujeitos apresentaram deficiências graves.
Tabela 2 - Parte 1 da CIF: funções corporais nos sujeitos avaliados. Categoria da CIF/ Qualificador NDn DLn DMn DGn DCn Funções mentais b140 (atenção) 5 4 0 1 0 b144 (memória) 3 6 0 1 0 b147 (psicomotricidade) 3 2 3 2 0 b156 (percepção) 1 3 3 3 0 Funções sensoriais b260 (propriocepção) 1 5 2 2 0 b270
(temperatura e outros estímulos)
3 3 2 1 1
b 280 (dor)
1 6 3 0 0
Funções
neuromusculo-esqueléticas (articulações e ossos)b710
0 4 5 1 0 b715 (estabilidade articular) 0 4 4 2 0 b730 (força muscular) 0 1 5 3 1 b735 (tônus muscular) 0 2 7 1 0 b760
(controle do movimento voluntário)
0 5 5 0 0
b770 (padrão da marcha)
0 2 5 3 0
Legenda: n: número de sujeitos, ND: nenhuma dificuldade, DL: dificuldade leve, DM: dificuldade moderada, DG: dificuldade grave, DC: dificuldade completa.
Este estudo também avaliou a percepção dos sujeitos quanto à sua qualidade de vida através da SF-36. Desta forma, os domínios limitações por aspectos físicos (escore médio de 90,0±30,0) e por aspectos emocionais (escore médio de 90,6±19,7) foram considerados satisfatórios para a maioria dos participantes. A própria
capacidade funcional foi considerada baixa pelos sujeitos avaliados, com escore médio de 33,0±23,9. O domínio dor foi considerado o pior aspecto (escore médio de 13,0±21,0).
Tabela 3 - Parte 1 da CIF: estruturas corporais nos sujeitos avaliados Categoria da CIF/
Qualificador NDn DLn DMn DGn DCn Estruturas relacionadas
com o movimento (membros superiores)s730
2 4 4 0 0 s740 (região pélvica) 0 3 6 1 0 s750 (membro inferior) 1 4 4 1 0 s760 (tronco) 2 4 3 1 0
Legenda: n: número de sujeitos, ND: nenhuma deficiência, DL: deficiência leve, DM: deficiência moderada, DG: deficiência grave, DC: deficiência completa.
Tabela 4 - Parte 2 da CIF: atividades e participação nos sujeitos avaliados Categoria da CIF/
qualificador NDn DLn DMn DGn DCN
Mobilidade d410
(mudar posição básica do corpo)
0 3 3 3 1
d415
(manter a posição do corpo)
2 2 3 1 2
d420
(auto transferências)
3 4 2 1 0
d430
(transportar, mover e manusear objetos)
0 1 2 6 1 d440 (movimentos finos) 2 2 2 4 0 d450 (andar e deslocar-se) 0 2 6 1 1
Legenda: n: número de sujeitos, ND: nenhuma dificuldade, DL: dificuldade leve, DM: dificuldade moderada, DG: dificuldade grave, DC: dificuldade completa.
Discussão
No presente estudo aplicou-se a CIF em 10 sujeitos, dos quais a maioria possuía diagnóstico clínico de AVE. A ocorrência desta entidade clínica aumenta consideravelmente com a idade, alcançando importantes magnitudes após os 55
anos (O´SULLIVAN; SCHMITZ, 2004). As incapacidades decorrentes do AVE afetam tanto a vida do paciente quanto a de seus familiares mais próximos (ANDRADE;FERREIRA; HAASE, 2009).
As principais manifestações apresentadas pelos sujeitos avaliados neste estudo, no componente função do corpo, foram dificuldade de atenção e memória, déficit proprioceptivo e de força, dor e alterações no padrão da marcha. A maioria dos sujeitos avaliados apresentou deficiências nas funções de memória, particularmente na memória à longo prazo. Para O’Sullivan e Schmitz (2004), os indivíduos que sofrem AVE muitas vezes tornam-se confusos e sua compreensão e memória podem ser prejudicadas. Além disso, a capacidade de concentração afetada, poderá diminuir o nível de atenção e ocasionar a perda da memória de curto ou longo prazo (SMELZER; BARE, 1994).
A hemiparesia predominou dentre os distúrbios do movimento encontrados na amostra deste estudo. A assimetria e a dificuldade em tolerar o peso no lado afetado interferem na capacidade de manter o controle postural, estabelecendo-se uma condição de instabilidade e de desequilíbrio, que interferem no desempenho das atividades funcionais (LUNDY-EKMAN, 2000; CHAGAS; TAVARES, 2001). Neste contexto, as alterações motoras decorrentes de um AVE como a fraqueza muscular, a espasticidade e os padrões anormais de movimento podem impedir ou dificultar as transferências, a deambulação e a realização das atividades de vida diária, tornando o sujeito fisicamente dependente (TEIXEIRA-SALMELA et al., 2005; REBELLATO; MORELLI, 2004).
Este trabalho evidenciou que a maioria dos participantes afastou-se do trabalho após a ocorrência do AVE. De fato, de cada 100 pessoas que sobrevivem a ele, aproximadamente 10 retornarão ao trabalho sem comprometimentos, 40 ficarão incapacitadas, requerendo serviços especiais e 10 precisarão de assistência institucional (BODEN-ALBALA; SACCO, 1999; UMPHRED, 2004).
Em relação às estruturas do corpo, as principais incapacidades apresentadas pelos sujeitos neste estudo relacionaram-se com a região do ombro, membro superior, pelve e membro inferior. Quanto ao domínio atividades e participação da
CIF, a deficiência na mobilidade foi o aspecto mais observado. Neste sentido, Falcão e colaboradores (2004) afirmam que a mobilidade comprometida é vista, dentro de uma perspectiva funcional, pela inabilidade do sujeito em se mover livremente, gerando déficits na marcha, riscos para quedas, dependência quanto às atividades de vida diária, demora para o retorno às atividades laborais, dificuldade para movimentar-se no próprio domicílio e ter acesso a outros ambientes. Em sujeitos acometidos por um AVE, a locomoção e a perda do controle postural constituem funções comumente afetadas (BOBATH, 2001).
Para Seidl e Zannon (2004), a percepção do sujeito sobre seu estado de saúde física e psicológica e sobre os aspectos não médicos de seu contexto de vida é importante nas ações de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação em saúde. O presente estudo identificou que os domínios limitações por aspectos físicos e por aspectos emocionais foram considerados satisfatórios para a maioria dos participantes, indicando boa qualidade de vida nestes domínios. Já os domínios capacidade funcional e dor foram aqueles com os menores escores, evidenciando que a amostra apresenta limitações com o trabalho ou outras atividades diárias em consequência de sua saúde física e da dor intensa e extremamente limitante.
Conclusão
A amostra deste estudo apresentou deficiências graves em diversas funções mentais, sensoriais e neuromusculoesqueléticas relacionadas com os movimentos. Além disso, as estruturas relacionadas com o movimento e a função mobilidade mostraram-se prejudicadas. As capacidades e dificuldades evidenciadas constituem-se informações importantes que devem constituem-ser consideradas na elaboração e execução do plano de tratamento fisioterapêutico destes indivíduos.
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