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«Viajar? Para viajar basta existir.» Fernando Pessoa (in «Livro do desassossego»)

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Academic year: 2021

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«Viajar? Para viajar basta existir.»

Fernando Pessoa (in «Livro do desassossego»)

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Onde nos leva o voo do Papa-figos

Sou reconhecido como um viajante que escolhe bons destinos. Vou guiar-te por um destino de montanhas e pessoas.

As montanhas oferecem as pedras que fazem parte da identidade do território. Com as pedras se fez a sua História, mas com elas se faz um projecto de futuro. Aldeias que estavam em ruína, a desaparecer, originaram um destino turístico premiado. É algo único e notável, por ter surgido num dos territórios mais desfavorecidos do interior do país.

As pessoas dão-nos os afectos. A matéria-prima do bom acolhimento. Com simpatia. Com conforto. Com bom gosto. Com sabores. Com um desafio. Descobrir as Aldeias do Xisto é dar e receber uma palavra de cumprimento dos seus habi-tantes. Se deres mais umas quantas de conversa, receberás em troca uma história de vida. É um destino com alma.

Vais estar no Centro de Portugal.

Num mar de montanhas, com montanhas de água.

As águas correm límpidas e a rede das praias fluviais compete com as praias do litoral. Vamos dispor de muitos quilómetros de percursos para a descoberta e a aventura. Aqui, onde em tempos a natureza escondeu algumas das suas relíquias, que agora ressurgem em vários recantos.

Tens na mão a chave para entrar e descobrir este destino.

_Papa-figos

3

O Papa-figos (Oriolus oriolus) é uma ave migradora que, todos os anos, viaja desde a parte sul do continente africano para norte, com destino a sossegados bosques de folhosas caducifólias intercalados com campos agrícolas onde, entre dois ramos de uma árvore de grande porte, constrói o seu ninho. Em Portugal prefere, como destino, os territórios do interior. Chegando no início da Primavera, pelos finais de Agosto viaja de regresso à África tropical, sempre pensando em voltar ao seu destino.

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ALDEIAS DO XISTO — 5

André

Ouvimos dizer que partiste.

Não sabemos onde estarás neste momento. Talvez este guia te encontre. Encontrámos-te na Aigra Velha, quando a aldeia ainda não era do xisto.

Eras simples - sempre foste simples - mas entendias muito da complexidade das coi-sas. O que não te assustava.

Eras homem para mais de sete ofícios. Mas sempre empenhado em cada um deles. O isolamento da tua aldeia não foi capaz de te isolar do Mundo.

E, se calhar por lá estares mais perto do céu, antevias o futuro e apreendias com faci-lidade o sentido das novas ideias.

Acreditaste quando as tarefas ou os projectos pareciam impossíveis. Foi por isso que o teu rosto ficou em muitos deles.

Enviamos-te o nosso agradecimento por teres difundido e mobilizado muitos outros para o projecto das Aldeias do Xisto.

Muitas pedras que o construíram foram colocadas por ti. Os homens são a dimensão da sua alma.

E a tua obra é de uma dimensão tal que teve que ficar um bocadinho dela em cada um de nós. E somos muitos os que a sentimos.

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6 — ALDEIAS DO XISTO

Este guia está estruturado em 5 partes, para melhor servir nos vários momentos da sua utilização.

Para descobrir o território das AX antes de as conhecer. Aqui encontramos indicações sobre este destino e sobre como aqui chegar, de onde quer venhamos. Também se indicam algumas marcas deste destino, que melhor nos identificam com ele. E apresentam-se pessoas que aqui tiveram os seus sonhos, que os concretizaram e ajudaram a mudar o nosso mundo.

Como chegar ao território Marcas do destino Xisto

Centro Geodésico de Portugal Licor Beirão Redes do destino Serra da Lousã Serra do Açor Rio Zêzere Gastronomia Mar de montanhas Montanhas de água

História da Rede das Aldeias do Xisto Apresentação da Rede das Aldeias do Xisto Homens de sonho

Património natural

Apresenta-se cada uma das 27 Aldeias do Xisto. Indica-se onde se escondem. Conta-se a sua história e revela-se o que nelas se pode descobrir.

Índice

DESCOBRIR O DESTINO

1

CONHECER AS ALDEIAS DO XISTO

2 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 24 26 30 Água Formosa Aigra Nova Aigra Velha Aldeia das Dez Álvaro Barroca Benfeita Candal

Casal de São Simão Casal Novo Cerdeira Chiqueiro Comareira Fajão

Ferraria de São João Figueira Gondramaz Janeiro de Baixo Janeiro de Cima Martim Branco Mosteiro Pedrógão Pequeno Pena Sarzedas

Sobral de São Miguel Talasnal

Vila Cova do Alva 38 46 56 62 72 88 98 110 118 126 132 142 148 154 166 176 184 192 202 214 222 228 244 252 262 272 280

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SENTIR O DESTINO 3 Dormir Saborear Comprar Experimentar Redes do destino Rede de praias fluviais

Rede de percursos pedestres - Caminhos do Xisto Rede de percursos de cicloturismo - Bikotel Rede de percursos de BTT - Centros de BTT Percursos rodoviários - Estradas panorâmicas Miradouros

Apresenta-se um conjunto de espaços a visitar que complementam a visita às AX. Casa das Tecedeiras

Casa do Bombo Casa do Cogumelo Casa do Mel

Centro Ciência Viva Floresta

Centro de Interpretação da Arte Pré-Histórica do Poço do Caldeirão Centro de Interpretação Turística

Centro Interpretativo de Arte Rupestre de Chãs d’Égua Ecomuseu das Tradições do Xisto

Espaço Museu e Villa Romana do Rabaçal Estrada Nacional 2

Foz do Cobrão - Portas do Almourão Igreja Moçárabe de São Pedro de Lourosa Minas da Panasqueira

Monumento Natural das Portas de Ródão Museu Etnográfico Dr. Louzã Henriques Museu Monsenhor Nunes Pereira Museu Municipal de Vila de Rei Parque Biológico da Serra da Lousã Piódão - Aldeia Histórica

Residência Senhorial dos Condes de Castelo Melhor Ruínas romanas da Bobadela

Santo António da Neve

Santuário de Nossa Senhora da Piedade Santuário de Nossa Senhora das Preces Termas de Unhais da Serra

Apoia alguns tipos de viajantes que efectuam outras abordagens ao destino e indica os pontos onde podemos recolher informação adicional.

Página dirigida autocaravanista Página dirigida birdwatcher Página dirigida campista Página dirigida criança

Página dos que querem saber mais Apoio informativo ao visitante

ESPAÇOS A VISITAR 4 APOIO AO VISITANTE 5 294 386 416 428 434 436 442 450 456 458 460 468 469 470 471 472 473 474 475 476 477 478 479 480 481 482 483 484 485 486 487 488 489 490 491 492 493 496 497 498 499 500 501 Apresentam-se agentes e infraestruturas que nos fazem sentir bem por cá.

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8 — ALDEIAS DO XISTO

Descobrir

o destino

Muitos pontos por onde começar

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ALDEIAS DO XISTO — 9

Descobrir

o destino

Muitos pontos por onde começar

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10 — ALDEIAS DO XISTO

Como chegar ao território

O território da REDE DAS ALDEIAS DO XISTO é circundado por importantes vias rodoviárias, que correspondem a canais que servem as portas que permitem um fácil acesso às 27 AX.

A partir da A1 as principais portas de entrada no território são:

Coimbra, via EN17 até Lousã, para o grupo da Serra da Lousã;

Condeixa, via EN347 ou via A13 até Penela, para o grupo da Serra da Lousã ou para

o grupo do Zêzere;

Pombal, via IC8 até ao Avelar, para o grupo da Serra da Lousã ou para o grupo do

Zêzere;

Torres Novas, via A23 e IC3/A13, até ao Avelar, para o grupo da Serra da Lousã ou

para o grupo do Zêzere.

A partir da A23 as principais portas de entrada no território são:

Entroncamento, via IC3/A13 até ao Avelar, para o grupo da Serra da Lousã ou para

o grupo do Zêzere;

Abrantes, via N2 via Vila de Rei, para o grupo do Tejo-Ocreza e para o grupo do Zêzere;

Perdigão, via EN241 e IC8, para o grupo do Tejo-Ocreza;

Castelo Branco, via EN233, para o grupo do Tejo-Ocreza;

Castelo Branco, via EN112, para o grupo Tejo-Ocreza e para o grupo do Zêzere;

Fundão, via EN238, para o grupo do Zêzere;

Covilhã, via EN230, para o grupo da Serra do Açor.

A partir do IP3 e IC6 as principais portas de entrada no território são:

Penacova, via EN2, para o grupo da Serra da Lousã;

Coja, via EN344, para o grupo da Serra do Açor;

Venda de Galizes, via EN17 e EN230, para o grupo da Serra do Açor.

Principais vias de circulação através do território das Aldeias do Xisto:

•a EN2, que atravessa o território no sentido norte-sul, permitindo fácil acesso ao

grupo da Serra da Lousã, ao grupo do Zêzere e ao grupo do Tejo-Ocreza; ao longo do seu traçado, há 6 AX que distam desta via menos de 5 km (p.478);

• o IC8, que atravessa o território no sentido oeste-sudeste permitindo fácil acesso ao

grupo da Serra da Lousã, ao grupo do Zêzere e ao grupo do Tejo-Ocreza; ao longo do seu traçado, há 4 AX que distam desta via menos de 5 km.

Referências

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