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ANÁLISE DA DRENAGEM SUPERFICIAL AO LONGO DA RODOVIA BR-116/SC

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JOANDRA MIGNONI

ANÁLISE DA DRENAGEM SUPERFICIAL AO LONGO DA RODOVIA

BR-116/SC

LAGES (SC) 2017

(2)

ANÁLISE DA DRENAGEM SUPERFICIAL AO LONGO DA RODOVIA

BR-116/SC

Relatório de Estágio Supervisionado apresentado à Coordenação do Curso de Engenharia Civil da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC – como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil.

Orientação: Prof. Eng.º Caetano Palma Neto, Bel.

Supervisão de Estágio: Prof. Carlos Eduardo de Liz, Eng. e Adm. M.Sc.

LAGES (SC) 2017

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Mignoni, Joandra

Análise da Drenagem Superficial ao Longo da Rodovia BR-116/SC / por Joandra Mignoni – Lages, Santa Catarina. 36 f.; 29 cm.

Relatório de Estágio Supervisionado – Universidade do Planalto Catarinense – Curso de Engenharia Civil, 2017.

Orientador: Prof. Eng.º Civil Caetano Palma Neto, Bel.

1. Drenagem 2. Pavimento 3. Águas Pluviais I.Neto, Caetano Palma. II. Universidade do Planalto Catarinense. III. Título: Análise da Drenagem Superficial ao Longo da Rodovia BR-116/SC.

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ANÁLISE DA DRENAGEM SUPERFICIAL AO LONGO DA RODOVIA

BR-116/SC

Relatório de Estágio Supervisionado apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC – como requisito necessário para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil, apresentado pela acadêmica Joandra Mignoni.

Lages (SC), 19 de Junho de 2017.

COMISSÃO EXAMINADORA:

Prof. Eng.º Caetano Palma Neto, Bel – Orientador Conceito _________

Prof. Carlos Eduardo de Liz, MSc. – Avaliador Conceito _________

LAGES (SC) 2017

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A Autopista Planalto Sul, pela oportunidade em realizar meu estágio obrigatório supervisionado.

A minha supervisora técnica, Indianara Raíssa Biavatti, por toda ajuda durante o estágio e a elaboração do relatório.

Ao meu orientador Caetano Palma Neto, pela disponibilidade, paciência e dedicação para a realização desse relatório.

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A evolução do processo de drenagem vem crescendo nos últimos anos. Os profissionais da área estão cada vez mais identificando a sua relevância, aplicando novas técnicas construtivas desde o projeto até a execução, buscando atender a vida útil da rodovia de forma economicamente viável e a segurança e o conforto aos usuários das vias. O transporte rodoviário é o meio de fluência da produtividade nacional mais importante e merece atenção especial quanto a sua conservação, pois representa muito para o crescimento da economia e desenvolvimento do país. Em vista disso, esse trabalho encontra sua justificativa na proposta de uma análise para a melhoria da drenagem superficial ao longo da rodovia BR-116/SC, através da execução de dispositivos de drenagem ao longo do trecho. A partir de visitas in loco identificaram-se os diversos dispositivos de drenagem disponíveis para a proteção dos pavimentos rodoviários.

Palavras-chave: Drenagem; Pavimento; Águas Pluviais.

(7)

The evolution of the drainage process has been growing in recent years. The professionals of the area are increasingly identifying their relevance, applying new construction techniques from the project to the execution, seeking to meet the useful life of the highway in an economically viable way and the safety and comfort to the road users. Road transport is the most important means of national productivity and deserves special attention in terms of its conservation, since it represents a lot for the growth of the country's economy and development. In view of this, this work finds its justification in the proposal of an analysis for the improvement of the superficial drainage along highway BR-116/SC, through the execution of drainage devices along the stretch. From the on-site visits, the various drainage devices available for the protection of road pavements have been identified.

Keywords: Drainage; Flooring; Rainwater.

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SUMÁRIO

LISTA DE SIGLAS ... 9

LISTA DE FIGURAS E QUADROS ... 10

1 INTRODUÇÃO ... 11

1.1 Apresentação ... 11

1.2 Problemática ... 11

1.2.1 Caracterização da Organização e Seu Ambiente ... 11

1.2.2 Descrição da Oportunidade ... 13 2 ELABORAÇÃO DO PROJETO... 14 2.1 Tema ... 14 2.2 Problemática ... 14 2.3 Justificativa ... 14 2.3.1 Oportunidade de Projeto ... 15 2.3.2 Viabilidade de Projeto ... 15 2.3.3 Importância de Projeto... 15 2.4 Objetivos ... 15 2.4.1 Geral ... 15 2.4.2 Específicos ... 15 3 SISTEMAS DE DRENAGEM... 16 3.1 Sarjetas ... 17

3.2 Valetas de Proteção (VPC/VPA) ... 17

3.3 Descidas D’água ... 18 3.4 Saídas D’água ... 19 3.5 Caixas Coletoras ... 20 3.6 Bueiros de Greide ... 20 3.7 Dissipadores de Energia ... 20 4 METODOLOGIA ... 21 4.1 Plano de Pesquisa ... 21

4.2 Definição da Área de Estudo ... 21

4.3 Plano de Coleta de Dados ... 21

4.4 Plano de Análise de Dados ... 21

5 PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO ... 22

5.1 Materiais ... 22

5.2 Equipamentos ... 22

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6 OBRAS ... 24 6.1 Obra do Km 136+755 ao 136+930 (S) – Implantação de Dispositivo de Drenagem ... 24 6.2 Obra do Km 198+600 (NS) – Recuperação de Dispositivo de Drenagem... 26 6.3 Obra do Km 221+600 ao 221+893 (NS) – Implantação de Dispositivo de

Drenagem ... 29 6.4 Obra do Km 139+600 ao 139+900 (N) – TRO 76316 (Termo de Registro de

Ocorrência – ANTT) – Recuperação de Dispositivo de Drenagem ... 30 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 34 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 35

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LISTA DE SIGLAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

BR – Rodovia Federal

CCS – Caixa Coletora de Sarjeta

CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

DAR – Descida d’água Rápida

DEINFRA – Departamento Estadual de Infraestrutura

DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes

Eng.º – Engenheiro h – Hora km – Quilômetro m – Metro m² – Metro Quadrado m³ – Metro Cúbico

MPa – Mega Pascal

NBR – Norma Brasileira Regulamentadora

NS – Sorte-Sul

PR – Paraná

R$ – Reais

RS – Rio Grande do Sul

S – Sul

SC – Santa Catarina

STC – Sarjeta Triangular de Concreto

TCC – Tampa para Caixa Coletora

TRO – Termo de Registro de Ocorrência UNIPLAC – Universidade do Planalto Catarinense URCA – Universidade Regional do Cariri VPA – Valetas de Proteção para Aterro VPC – Valetas de Proteção para Corte

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LISTA DE FIGURAS

Figura 01 – Sarjeta de Corte ...17

Figura 02 – Sarjeta de Aterro ...17

Figura 03 – Valeta de Proteção de Corte ...18

Figura 04 – Valeta de Proteção de Aterro ...18

Figura 05 – Descida D’água Rápida ...19

Figura 06 – Saídas D’água ...19

Figura 07 – Bueiros de Greide ...20

Figura 08 – Gabarito Sarjeta Triangular de Concreto ...24

Figura 09 – Concretagem Sarjeta Triangular de Concreto ...25

Figura 10 – Pintura Sarjeta Triangular de Concreto ...25

Figura 11 – Semeadura ...26

Figura 12 – Concretagem Caixa Coletora de Sarjeta ...27

Figura 13 – Concretagem Tampa Caixa Coletora ...27

Figura 14 – Concretagem Sarjeta Triangular de Concreto ...28

Figura 15 – Pintura Dispositivo de Drenagem ...28

Figura 16 – Montagem da Caixa Coletora de Sarjeta ...29

Figura 17 – Concretagem da Caixa Coletora e da Sarjeta Triangular de Concreto ...30

Figura 18 – Pintura Dispositivo de Drenagem ...30

Figura 19 – Gabarito Sarjeta Triangular de Concreto ...31

Figura 20 – Concretagem da Caixa Coletora de Sarjeta ...32

Figura 21 – Recuperação de Meio Fio ...32

Figura 22 – Pintura Sarjeta Triangular de Concreto e Plantio de Grama ...33

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1 INTRODUÇÃO

1.1 Apresentação

O presente estudo se refere ao relatório de estágio obrigatório supervisionado do décimo semestre do curso de Engenharia Civil da Universidade do Planalto Catarinense, com duração de quarenta e cinco dias, do período de 03/03/2017 à 09/05/2017, totalizando a carga horária de 180h.

A organização escolhida para a realização do estágio é a empresa Autopista Planalto Sul – Arteris, Lages (SC). O Autopista Planalto Sul é uma das nove concessionárias da Arteris, é a responsável, desde 2008, pelos 412,7 quilômetros da rodovia BR-116, fazendo a ligação da capital paranaense à divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Está localizada na Avenida João Pedro Arruda, 2229 – Área Industrial possui o CNPJ 09.325.109/0001-73.

Na obra serão acompanhadas as análises da drenagem superficial ao longo da rodovia BR-116/SC, objetivando empregar os conhecimentos adquiridos durante a formação acadêmica.

Na empresa a supervisora técnica será a engenheira Indianara Raíssa Biavatti.

1.2 Problemática

Este estudo irá abordar o tema drenagem superficial, através da execução de dispositivos de drenagem ao longo da rodovia BR-116/SC, a fim de evitar danos à via, aumentando a durabilidade do pavimento e a segurança dos usuários.

1.2.1 Caracterização da Organização e Seu Ambiente

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nove concessionárias da Arteris, é a responsável, desde 2008, pelos 412,7 quilômetros da rodovia BR-116, fazendo a ligação da capital paranaense à divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A concessão para administrar e conservar o trecho por 25 anos foi obtida em leilão realizado em nove de outubro de 2007, no qual a proposta do grupo OHL Brasil foi a vencedora. O contrato foi assinado em 14 de fevereiro de 2008 e prevê investimentos de R$ 1,9 bilhão durante sua vigência de 25 anos, incluindo a operação da rodovia.

O trecho do Autopista Planalto Sul liga Curitiba (PR) à divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul pela BR-116. Todo esse trajeto corta os municípios de Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Quitandinha, Campo do Tenente e Rio Negro, no estado do Paraná, Mafra, Itainópolis, Papanduva, Monte Castelo, Santa Cecília, Ponte Alta do Norte, São Cristóvão do Sul, Ponte Alta, Correia Pinto, Lages e Capão Alto, no estado de Santa Catarina.

A rodovia foi construída entre as décadas de 1940 e 1950, mas apesar de ser uma rodovia antiga, quase toda ela ainda é de pista simples.

De acordo com o contrato assinado em 14 de fevereiro de 2008, os seis primeiros meses foram dedicados aos chamados “trabalhos iniciais”, que incluíram melhoria da pavimentação das pistas, sinalização vertical (placas, indicadores etc.), sinalização horizontal (pintura de faixas de rolamento), iluminação e dispositivos de segurança, entre outros. Após os primeiros seis meses de trabalhos iniciais, começou a fase de obras e implantações previstas no contrato.

Exemplos do que o contrato prevê de melhorias para a rodovia:  Implantação de 48,3 km de faixas adicionais;

 Implantação de 10,2 km de vias laterais;  Implantação de 6 trevos em desnível;  Implantação de 3 passagens em desnível;  Implantação de 7 passarelas;

 Implantação de 9 Bases de Serviços Operacionais;  Reforma de 4 postos da Polícia Rodoviária Federal;  Reforma de 2 postos fixos de pesagem;

 Implantação de 3 estações meteorológicas;

 Implantação de 1 par de call box (telefones de emergência) a cada 2 km (total de 414 unidades);

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Desde 15 de agosto de 2008, os usuários das rodovias que compõem o trecho têm à disposição os serviços de atendimento ao usuário: atendimento médico pré-hospitalar, socorro mecânico, resgate de animais na pista, viaturas para combate a incêndio, inspeção de tráfego constante e telefone 0800 para solicitar atendimento e informações: tudo operando 24 horas. São, ao todo, dez ambulâncias (nove de suporte básico e duas de suporte avançado), sete guinchos leves, três guinchos pesados, um caminhão para combate a incêndio, um carro para apreensão de animais, cinco viaturas para inspeção de tráfego e dois veículos de supervisão de trecho, além de dois veículos multiuso.

1.2.2 Descrição da Oportunidade

Este relatório tem como tema: “Análise da drenagem superficial ao longo da rodovia BR-116/SC”, visando à utilização dos conhecimentos teóricos adquiridos durante a formação da acadêmica no campo prático da profissão. A oportunidade de efetuar o estágio final em uma obra de tal porte é de valor inestimável para a conclusão do curso de Engenharia Civil.

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2 ELABORAÇÃO DO PROJETO

2.1 Tema

Averiguação dos métodos do sistema de drenagem, utilizados durante o processo de execução da obra, realizando uma análise comparativa com os conhecimentos obtidos previamente no decorrer do curso.

2.2 Problemática

Os detalhes na execução da obra são fundamentais e devem ser acompanhados de perto para evitar qualquer problema futuro como: divergência com o projeto, falhas durante o período de execução; uso inadequado de equipamentos e materiais (má qualidade).

Limita-se o projeto na execução do sistema de drenagem ao longo da rodovia BR-116/SC durante o período determinado pelo cronograma (tempo de estágio).

2.3 Justificativa

O conhecimento teórico adquirido ao longo da formação acadêmica deve ser empregado no campo prático da profissão, visando a beneficiar a experiência e promover o desenvolvimento no campo profissional.

Para tanto, com a finalidade de compreender as diversas teorias que conduzem ao exercício da profissão como Engenheira Civil, o tema encontra sua justificativa na proposta de uma análise para a melhoria da drenagem superficial ao longo da rodovia BR-116/SC, através da execução de dispositivos de drenagem ao longo do trecho.

Ainda na busca de uma justificativa relevante para elaboração e desenvolvimento deste estudo, existe a necessidade de pesquisas e agrupamento de dados acerca das

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tecnologias e dos sistemas de drenagem empregados nas rodovias.

2.3.1 Oportunidade de Projeto

O projeto tem como principal objetivo, assessorar e supervisionar o andamento das obras de drenagem, bem como a aplicação das técnicas de construção civil juntamente com o desenvolvimento do trabalho dos funcionários, buscando qualidade na construção.

2.3.2 Viabilidade de Projeto

O ideal deste projeto é o acompanhamento e fiscalização da execução de obras de estradas, diminuindo assim, o índice de desperdícios, através de soluções técnicas que evitarão os problemas corriqueiros dentro da obra.

2.3.3 Importância de Projeto

É de suma importância efetuar melhorias na qualidade da mão de obra evitando desperdício de tempo e de materiais. Sendo assim, o projeto torna-se indispensável.

2.4 Objetivos

2.4.1 Geral

Integrar as inúmeras disciplinas que compõem o currículo acadêmico no campo prático da profissão, para uma melhor visualização do conhecimento adquirido, complementando assim a formação profissional em Engenharia Civil.

2.4.2 Específicos

 Apresentar os diversos tipos de drenagem rodoviária;

 Fazer visitas in loco para aplicação prática da teoria aprendida durante o curso de Engenharia Civil;

 Fiscalizar a execução da obra;  Relatar o que foi visto em obra.

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3 SISTEMAS DE DRENAGEM

A falta de drenagem é uma das principais causas de degradação dos pavimentos em rodovias, uma vez que as águas pluviais ocasionam diversas anomalias. Dessa forma, faz-se necessário a adoção de técnicas para garantir a melhoria na conservação das rodovias e, consequentemente, a absoluta segurança e conforto aos usuários das vias.

As diversas aplicações no sistema de drenagem envolvem inúmeras variáveis, tais como a precipitação das chuvas, a geometria da estrada, a localização do lençol freático, o que requer do responsável pela execução da obra, um grau de conhecimento elevado para determinar o processo mais coerente para cada situação, buscando atender a vida útil da rodovia de forma economicamente viável.

Segundo o Manual de Drenagens de Rodovias do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes – DNIT (2006), a drenagem superficial de uma rodovia tem como objetivo interceptar e captar, conduzindo ao deságue seguro, as águas provenientes de suas áreas adjacentes e aquelas que se precipitam sobre o corpo estradal, resguardando sua segurança e estabilidade.

Para um sistema de drenagem superficial eficaz, aplicam-se diversos dispositivos com objetivos característicos, tais como:

 Sarjetas de corte;  Sarjetas de aterro;

 Valetas de proteção de corte;  Valetas de proteção de aterro;  Descidas d’água;

 Saídas de água;  Caixas coletoras;  Bueiros de greide;  Dissipadores de energia.

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3.1 Sarjetas

De acordo com o DNIT (2006), o tipo de sarjeta depende diretamente do projeto de execução da rodovia, podendo ser adotada uma sarjeta de corte ou sarjeta de aterro. Seu objetivo é a captação e a condução correta das águas precipitadas sobre a plataforma até o ponto de descarga, que pode ser em uma descida d’água ou em uma caixa coletora de um bueiro de greide, podendo impedir erosão no talude de aterro, bem como na borda do acostamento.

FIGURA 01 – Sarjeta de Corte

Fonte: (Manual de Drenagem de Rodovias DNIT, 2006).

FIGURA 02 – Sarjeta de Aterro

Fonte: (Manual de Drenagem de Rodovias DNIT, 2006).

3.2 Valetas de Proteção (VPC/VPA)

Segundo o DNIT (2006), seu objetivo é conduzir e interceptar corretamente as águas que escoam pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o pé do aterro ou talude

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de corte e conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues (bueiros).

FIGURA 03 – Valeta de Proteção de Corte

Fonte: (Manual de Drenagem de Rodovias DNIT, 2006).

FIGURA 04 – Valeta de Proteção de Aterro

Fonte: (Manual de Drenagem de Rodovias DNIT, 2006).

3.3 Descidas D’água

De acordo com o DNIT (2006), são empregadas em cortes e aterros com o objetivo de conduzir a água drenada por meio de dispositivos de drenagem, a um deságue seguro. Podem ser dos tipos: rápida ou em degraus. Sua escolha é em função da velocidade limite do escoamento, para que não haja erosão.

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FIGURA 05 – Descida D’água Rápida

Fonte: (Manual de Drenagem de Rodovias DNIT, 2006).

3.4 Saídas D’água

Este dispositivo faz a ligação entre a sarjeta de aterro e a decida d’água, situando-se normalmente na borda do acostamento. (DNIT, 2006)

FIGURA 06 – Saídas D’água

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3.5 Caixas Coletoras

De acordo com o DNIT (2006), tem como objetivo fornecer a ligação entre a sarjeta e o bueiro greide, captando água das seções a montante dos bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural. Quanto a sua função podem ser: caixas de inspeção, caixas coletoras ou caixas de passagens.

3.6 Bueiros de Greide

Segundo o DNIT (2006), seu objetivo é captar águas da plataforma (via sarjetas e caixas). Podem ser implantados transversal ou longitudinal ao eixo da pista de rolamento. Para o dimensionamento de um bueiro greide deve-se ter em mente:

 Tempo de recorrência de chuvas de 25 a 50 anos;  Cobrimento mínimo 0,50 m.

FIGURA 07 – Bueiros de Greide

Fonte: (Manual de Drenagem de Rodovias DNIT, 2006).

3.7 Dissipadores de Energia

De acordo com o DNIT (2006), são executados normalmente em concreto e pedra de mão arrumada em uma caixa escavada no terreno, com o objetivo de amenizar a velocidade de escoamento da água. São aplicados em saídas de valetas e sarjetas, descidas d’água de aterro e saída de bueiro tubular. Podem ser classificados em duas categorias:

 Dissipadores localizados;  Dissipadores contínuos.

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4 METODOLOGIA

4.1 Plano de Pesquisa

Trata-se de uma pesquisa aplicada, abordando o assunto de maneira quantitativa e qualitativa, por meio da revisão bibliográfica, normas, através das visitas in loco e também da análise de matérias referentes à obra, como projetos e memoriais descritivos.

4.2 Definição da Área de Estudo

No decorrer do estágio supervisionado, a obra que será acompanhada tem como ramo de atividade na área de Estradas (drenagem superficial).

O acompanhamento será realizado ao longo da rodovia BR-116/SC.

4.3 Plano de Coleta de Dados

Os dados serão coletados dentro do escritório do Autopista Planalto Sul – Lages/SC, na execução da obra, com base em informações do engenheiro responsável. A partir disto, haverá o acompanhamento da execução, através de registro fotográfico e anotações feitas pela autora.

4.4 Plano de Análise de Dados

Após as visitas realizadas in loco, e por meio do embasamento teórico, a autora fará um detalhamento sobre as principais etapas do processo de execução da drenagem superficial na obra acompanhada, a fim de obter um maior conhecimento sobre este assunto.

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5 PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO

Os serviços executados em obras rodoviárias para a implantação dos dispositivos de drenagem necessitam ser começados pela escavação de vala, que pode ser manual ou com equipamentos adequados (escavadeira, retroescavadeira) até as especificações indicadas nos desenhos de projeto. Após, o material excedente deve ser transportado para fora da área em questão e depositado em reaterro de escavações em execução, local indicado pelo projeto ou fiscalização, ou em um “bota-fora” legalizado próximo ao local, de modo que não interfira na execução da obra. Posteriormente, a superfície deverá ser corrigida com acabamentos e compactação adequada sempre que houver necessidade.

5.1 Materiais

Os materiais empregados necessitam atender as especificações adotadas pelo Departamento Estadual de Infraestrutura – DEINFRA. O concreto utilizado nos dispositivos de drenagem deve ser de acordo com as normas NBR-6118 e NBR-7187 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, para uma resistência característica à compressão mínima, aos 28 dias, de 15 MPa. Quando aconselhado o revestimento vegetal, deve ser feito o plantio de grama em leivas ou mudas e para áreas maiores a hidro-semeadura.

5.2 Equipamentos

Os equipamentos devem ser do tipo, tamanho e quantidade que venha a ser necessário para a execução dos serviços. Os equipamentos básicos para à execução das sarjetas e valetas são:

 Caminhão Betoneira;  Caminhão Basculante;

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 Pá-Carregadeira;  Motoniveladora;  Retroescavadeira;  Rolo Compactador;

 Ferramentas manuais próprias aos serviços de carpintaria e acabamento.

A empresa executante deve ter na obra todos os equipamentos essenciais para a execução dos serviços, em termos de qualidade e atendimento ao prazo contratual.

5.3 Manutenção

Os serviços de manutenção estão diretamente ligados ao projeto e à construção. A não execução desses serviços pode contribuir para a ocorrência de acidentes resultantes da aquaplanagem e também o surgimento de inúmeras patologias, as quais diminuem o tempo de vida útil da rodovia. A deterioração dos pavimentos é acelerada em função de fundações mal feitas e de percolações de água não identificadas, por isso os serviços de manutenção dos dispositivos de drenagem são importantes para garantia do bom funcionamento da rodovia.

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6 OBRAS

6.1 Obra do Km 136+755 ao 136+930 (S) – Implantação de Dispositivo de Drenagem

 Período: 12/04/2017 à 26/04/2017;  Abertura de Vala: 119,05 m³;

 Sarjeta triangular de concreto (STC): 122,80 m;  Semeadura: 300 m².

FIGURA 08 – Gabarito Sarjeta Triangular de Concreto

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FIGURA 09 – Concretagem Sarjeta Triangular de Concreto

Fonte: (A Autora, 2017).

FIGURA 10 – Pintura Sarjeta Triangular de Concreto

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FIGURA 11 – Semeadura

Fonte: (A Autora, 2017).

6.2 Obra do Km 198+600 (NS) – Recuperação de Dispositivo de Drenagem

 Período: 03/04/2017 à 10/04/2017;  Abertura de Vala: 3,0 m³;

 Sarjeta triangular de concreto (STC): 6,0 m;  Caixa coletora de sarjeta (CCS): 01 unidade;  Tampa para caixa coletora (TCC): 01 unidade.

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FIGURA 12 – Concretagem Caixa Coletora de Sarjeta

Fonte: (A Autora, 2017).

FIGURA 13 – Concretagem Tampa Caixa Coletora

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FIGURA 14 – Concretagem Sarjeta Triangular de Concreto

Fonte: (A Autora, 2017).

FIGURA 15 – Pintura Dispositivo de Drenagem

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6.3 Obra do Km 221+600 ao 221+893 (NS) – Implantação de Dispositivo de Drenagem

 Período: 17/03/2017 à 24/03/2017;  Abertura de Vala: 90 m³;

 Sarjeta triangular de concreto (STC 01): 3,0 m;  Caixa coletora de sarjeta (CCS): 01 unidade;  Tampa para caixa coletora (TCC): 01 unidade.

FIGURA 16 – Montagem da Caixa Coletora de Sarjeta

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FIGURA 17 – Concretagem da Caixa Coletora e da Sarjeta Triangular de Concreto

Fonte: (A Autora, 2017).

FIGURA 18 – Pintura Dispositivo de Drenagem

Fonte: (A Autora, 2017).

6.4 Obra do Km 139+600 ao 139+900 (N) – TRO 76316 (Termo de Registro de Ocorrência – ANTT) – Recuperação de Dispositivo de Drenagem

(32)

 Sarjeta triangular de concreto (STC): 134 m;  Caixa coletora de sarjeta (CCS): 01 unidade;  Recuperação de meio fio: 9,0 m;

 Descida d’água rápida (DAR): 10 m;  Plantio de grama: 500 m².

FIGURA 19 – Gabarito Sarjeta Triangular de Concreto

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FIGURA 20 – Concretagem da Caixa Coletora de Sarjeta

Fonte: (A Autora, 2017).

FIGURA 21 – Recuperação de Meio Fio

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FIGURA 22 – Pintura Sarjeta Triangular de Concreto e Plantio de Grama

Fonte: (A Autora, 2017).

FIGURA 23 – Pintura da Caixa Coletora de Sarjeta

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através deste relatório, fica clara a necessidade do acompanhamento e fiscalização da obra durante o processo de implantação dos dispositivos de drenagem.

Foi possível utilizar os conhecimentos adquiridos durante a formação acadêmica no campo prático, melhorando o desenvolvimento do trabalho dos funcionários, diminuindo assim, o índice de desperdícios, através de soluções técnicas que evitam os problemas corriqueiros dentro da obra.

Um fator que se mostrou de suma importância durante a execução dos dispositivos de drenagem foi a existência de projetos específicos bem detalhados para cada parte do processo de implantação dos mesmos, pois quando um projeto de drenagem é bem dimensionado e executado, ele garantirá a vida útil do pavimento e a segurança dos usuários da via.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTAS, Paulo Mendes. Estradas. 1ª Ed. Rio de Janeiro – RJ, 2010.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA E TRANSPORTES – DNIT.

Drenagem – Sarjetas e Valetas – Especificação de serviços. Disponível em:

<http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/normas/DNIT018_2004_ES.pdf> Acesso em: Abril de 2017.

_____. Manual de Drenagem de Rodovias. 2006. Disponível em:

<http://www1.dnit.gov.br/normas/download/Manual_de_Drenagem_de_Rodovias.pdf>. Acesso em: Março de 2017.

JABOR, Marcos Augusto. Curso de Drenagem de Rodovias. Disponível em: <ftp://ftp.cefetes.br/cursos/transportes/Zorzal/Drenagem%20Rodovi%E1ria/Apostila%20de% 20drenagem%20rodovi%E1ria%20do%20prof%20Jabor.pdf> Acesso em: Março de 2017.

SENÇO, Wlastermiler de. Manual de Técnicas de Pavimentação. 2ª ed. São Paulo – SP, 2008.

UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA. Disponível em:

<http://wiki.urca.br/dcc/lib/exe/fetch.php?media=drenagem-superficial.pdf> Acesso em: 19 mar. 2017.

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