• Nenhum resultado encontrado

rurales, Agriculturas locales y Cadenas alimentarias Territórios rurais, Agriculturas locais e Cadeias alimentares

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "rurales, Agriculturas locales y Cadenas alimentarias Territórios rurais, Agriculturas locais e Cadeias alimentares"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

X

Territorios rurales, Agriculturas locales

y Cadenas alimentarias

COLOQUIO IBÉRICO DE ESTUDIOS RURALES

Territórios rurais, Agriculturas locais

e Cadeias alimentares

COLÓQUIO IBÉRICO DE ESTUDOS RURAIS

16-17

Octubre/Outubro

2014

Palencia

16-17

Octubre

2014

Palencia

SEDE

FES

FEDERACIÓN ESPAÑOLA DE SOCIOLOGÍA

FES

FEDERACIÓN ESPAÑOLA DE SOCIOLOGÍA

EDITORIAL

EDITORIAL

Territorios rurales, Agriculturas locales

y Cadenas alimentarias

X COLOQUIO IBÉRICO DE ESTUDIOS RURALES

Territórios rurais, Agriculturas locais

e Cadeias alimentares

X COLÓQUIO IBÉRICO DE ESTUDOS RURAIS

La Asociación Española de Economía Agraria (AEEA) y la Sociedade

Portuguesa de Estudos Rurais (SPER), con la colaboración de la Grupos

de Sociología Rural y Sociología de la Alimentación de la Federación Española de Sociología (FES), la Asociación de Geógrafos Españoles (AGE) y la Sociedad Española de Historia Agraria (SEHA), han organizado el X Coloquio Ibérico de Estudios Rurales en Palencia (CIER) durante los días 16 y 17 de octubre de 2014. El lema del Congreso,

“Territorios Rurales, Agriculturas Locales y Cadenas Alimentarias”, se

hace eco de la pluralidad de intereses y enfoques metodológicos de las diferentes sociedades científicas de estudios rurales, así como de las prioridades que en estos momentos tienen los territorios rurales de España y Portugal. Este libro recoge las comunicaciones presentadas al X CIER, después del proceso de revisión por pares al que se han sometido.

UPV

UPV

X

COL

OQUIO IBÉRICO DE ESTUDIOS RURALES

Territ

(2)

X

Territorios rurales, Agriculturas locales

y Cadenas alimentarias

COLOQUIO IBÉRICO DE ESTUDIOS RURALES

Territórios rurais, Agriculturas locais

e Cadeias alimentares

COLÓQUIO IBÉRICO DE ESTUDOS RURAIS

16-17 Octubre/Outubro 2014 | Palencia

EDITORIAL

(3)
(4)

Publicación con revisión por pares

Los textos han sido revisados y evaluados para su publicación por los miembros del Comité Científico del X CIER..

Presidentes

Fernando Oliveira Baptista (ISA, Universidade de Lisboa), Luis Camarero (UNED),

Isabel Bardají (Universidad Polítécnica de Madrid).

Área 1. El papel actual de la agricultura familiar y cooperativa Elisa Botella (Universidad de Salamanca),

Artur Cristóvão (Universidade de Trás os Montes e Alto Douro). Área 2. Canales cortos y mercados locales

Edelmiro López Iglesias (Universidad de Santiago de Compostela), Manuel Luís Tibério (Universidad de Tras-Os-Montes e Alto Douro). Área 3. Gobernanza territorial y gestión de recursos Javier Esparcia Pérez (Universidad de Valencia), Maria João Canadas (ISA, Universidade de Lisboa). Área 4. Alimentación y medio ambiente Cecilia Díaz Méndez (Universidad de Oviedo), Mónica Truninger (ICS, Universidade de Lisboa), Josep Pujol (Universidad Autónoma de Barcelona).

Área 5. Territorios productivos y cadenas de valor agroalimentaria Margarita Rico González (Universidad de Valladolid),

Amélia Branco (ISEG, Universidade de Lisboa). Área 6. Turismo en espacios rurales Mª Luisa Gómez Moreno (Universidad de Málaga), Elisabeth Kastenholz (Universidade de Aveiro). Área 7. Sostenibilidad social y desarrollo local y rural Renato Miguel do Carmo (ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa), Andrés Pedreño Cánovas (Universidad de Murcia).

Área 8. Nuevos agentes y actividades en territorios rurales Eduardo Moyano (IESA, CSIC),

Orlando Rodrigues (Instituto Politécnico de Bragança).

Editado por:

Asociación Española de Economía Agraria

de la presente edición: Editorial Universitat Politècnica de València www.lalibreria.upv.es / Ref: 6193_01_01_01

Diseño y maquetación: Enrique Mateo. Triskelion Diseño Editorial. Diseño póster coloquio: Julia Matos

ISBN: 978-84-9048-285-8 (Versión impresa)

FES

FEDERACIÓN ESPAÑOLA DE SOCIOLOGÍA

FES

FEDERACIÓN ESPAÑOLA DE SOCIOLOGÍA

X Coloquio Ibérico de Estudios Rurales by Asociación Española de Economía Agraria is licensed under a Creative Commons Reconocimiento-CompartirIgual 4.0 Internacional License.

(5)

XCIER • 45 2014, Asociacion Española de Economía Agraria, Editorial UPV

A dinâmiCA dos merCAdos AssoCiAdos Aos suínos de

rAçA BísArA nA TerrA friA TrAnsmonTAnA

martins de Carvalho, m. A.

CIMO, Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de Bragança, Campus de Santa Apolónia.

RESUMO: A procura mundial de produtos de origem animal aumentará cerca de 70% em 2050, com especial relevância para a de origem do porco (FAO, 2014). Este trabalho visa estudar: · A dinâmica dos mercados associados aos suínos da raça Bísara: animais, carne e fumeiro

de Vinhais.

· Os circuitos de comercialização, os preços ao criador de suínos de animais vivos, da carne e fumeiro de Vinhais.

A metodologia utilizada baseou-se na análise descritiva, referente aos de 2013 e 2014, dos efetivos de suínos da raça Bísara, da produção, dos preços e formas de comercialização dos animais e seus produtos. Para atingir este objetivo baseamo-nos na literatura publicada, acompanhamento de algumas explorações, entrevistas presenciais aos criadores de suínos da raça Bísara e às agroindústrias transformadoras da carne de porco da raça Bísara. O tra-balho de campo realizou-se de outubro de 2013 a maio de 2014 e incidiu nos concelhos da Terra Fria Transmontana. A comercialização dos animais vivos fez-se predominantemente na própria exploração. A comercialização do fumeiro produzido pelos produtores e “cozinhas regionais” são vendidos à porta da exploração e na feira de Vinhais. A comercialização do fu-meiro produzido em unidades industriais, para além destes locais, utiliza as médias e grandes superfícies, exportação e internet. O fumeiro com a designação de IGP de Vinhais e queles que não têm essa menção têm o mesmo preço quando vendidos na feira de Vinhais. Quando são vendidos noutros mercados os preços dos produtos certificados têm o dobro do preço. Através deste mercado, geram-se também outras receitas ligadas ao turismo gastronómico, rural e cultual.

PALAVRAS-CHAVE: Raça Bísara, Sus celticus, Mercados, Desenvolvimento rural.

INTRODUÇÃO

A procura de alimentos está confrontada com o crescimento da população, a evolução da população rural/urbana, o rendimento das pessoas, a mudança nos padrões de consumo de alimentos, a disponibilidade de água, a dis-ponibilidade de terras agrícolas e a mudanças climáticas e aquecimento global. A procura mundial de produtos de origem animal aumen-tará cerca de 70% em 2050 (FAO, 2014). Em 2012, o consumo de carne de porco repre-sentava: 43,3% em todo o mundo (INE, 2014); 45,9% na União Europeia (INE, 2014) e 39,8% em Portugal da carne total consumida (Iaca, 2013).

Em Portugal exploram-se várias raças nacio-nais e exóticas mas, neste trabalho apenas iremos estudar a raça suína Bísara e os mer-cados a ela associados, tais como os animais vivos, a carne e seus produtos. Bísara é o nome da raça de suínos Sus celticus autócto-nes de Portugal. Apesar do seu reduzido efe-tivo, 3486 fêmeas adultas registadas no Livro Genealógico em 100 explorações (Alves, 2013), representa para as populações locais um elevado peso económico e social. Os mercados dos suínos da raça Bísara en-volvem animais vivos, carne fresca e trans-formada. A cadeia de comercialização é semelhante aos das restantes raças, com

(6)

Martins de Carvalho, M. A.

46 • XCIER Asociacion Española de Economía Agraria, Editorial UPV 2014

predomínio da utilização de circuitos curtos. Nestes, há no máximo, um intermediário en-tre o produtor e o consumidor.

Para aumentar o efetivo do porco Bísaro de-vemos atuar ao nível de toda a fileira de pro-dução e transformação dos seus produtos. Um processo de valorização de produtos tra-dicionais deve basear-se na melhoria do perfil de qualidade dos produtos, e preocupar-se em atestar e garantir essa mesma qualidade ao longo do circuito comercial (Batista et al., 2008).

OBJETIVOS

Este trabalho tem como objetivos estudar: · A dinâmica dos mercados associados aos

suínos da raça Bísara: animais, carne e fu-meiro de Vinhais.

· Os circuitos de comercialização, os preços ao criador de suínos de animais vivos, da carne e fumeiro de Vinhais.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada baseou-se na análi-se descritiva, dos efetivos de suínos da raça Bísara, da produção, dos preços e formas de comercialização, dos animais da raça Bísara e fumeiro de Vinhais. Para atingir este obje-tivo baseamo-nos na literatura publicada, acompanhamento de algumas explorações, entrevistas presenciais a 25 criadores de suí-nos da raça Bísara e a 7 agroindústrias trans-formadoras da carne de porco da raça Bísara (Guião anexo). O espaço temporal incidiu nos anos de 2013/14.

O trabalho de campo realizse desde ou-tubro de 2013 a maio de 2014 e incidiu nos concelhos da Terra Fria Transmontana.

RESULTADOS

A suinicultura, com base nos suínos de raça Bísara, evoluiu desde uma pequena fonte de carne de porco na exploração, para con-sumo da família do agricultor, para micro e

pequenas empresas. Esta, ainda que de pe-quena dimensão, estão orientadas para o lucro, com produção intensiva, capitalizada, mecanizada e utilização de técnicas de co-mercialização recorrendo à internet.

Efetivo

Atualmente existem cerca de 3500 fêmeas re-gistadas no Livro Genealógico da raça Bísara em cerca de 100 explorações (ANCSUB, co-municação pessoal).

Produção de fumeiro

O volume de produtos IGP de Vinhais comer-cializados desde que surgiram em 1999 até 2007 foi de 45.517 kg sendo de: 6760 alhei-ra de Vinhais, 1066 butelo de Vinhais, 23.643 chouriça de Vinhais, 785 chouriça doce de Vinhais, 568 chouriço azedo de Vinhais e 12.695  salpicão de Vinhais (CARVALHO, 2009). Na feira de Vinhais de 2014 estima--se que se tenha transacionado um total de 50.000 kg de fumeiro.

Preços de animais vivos

O preço dos animais vivos depende da ida-de e da função, com preços a variar ida-de 70 a 1000 euros (Figura 1). O preço dos animais para abate é em média de 4,5  euros por kg de carne.

Preços dos produtos

Os preços dos produtos IGP variam desde 13 a 40 euros (Figura 2).

O preço médio dos produtos do porco Bísaro, não certificados com a menção IGP, à porta da exploração no ano de 2014 e na feira de fumeiro em Vinhais variou entre 10 e 40 eu-ros (Figura  3). Estes produtos fora destes mercados desvalorizam em cerca de metade do preço.

CIRCUITOS DE COMERCIALIZAÇÃO

Animais vivos

A comercialização de animais vivos faz-se na exploração, através da internet, outros criado-res, agroindústrias e restaurantes (Figura 4).

(7)

A dinâmica dos mercados associados aos suínos de raça bísara na Terra Fria Transmontana

XCIER • 47 2014, Asociacion Española de Economía Agraria, Editorial UPV

––

Preços Dos Produtos

Os preços dos produtos IGP variam desde 13 a 40 euros (Figura 2).

Figura 2. Preço dos produtos IGP (Indicação Geográfica Protegida) de Vinhais e carne DOP (Denominação de Origem Protegia) de bísaro transmontano ou carne de porco transmontano

O preço médio dos produtos do porco Bísaro, não certificados com a menção IGP, à porta da exploração no ano de 2014 e na feira de fumeiro em Vinhais variou entre 10 e 40 euros (Figura 3). Estes produtos fora destes mercados desvalorizam em cerca de metade do preço.

Figura 3. Preço dos produtos de raça Bísara não certificados

0   5   10   15   20   25   30   35   40   Salpicão IGP

Chouriça IGP Alheira IGP Butelo IGP Chouriça doce IGP Chouriço azedo IGP Presunto Inteiro IGP Carne DOP

Salpicão  

IGP   Chouriça  IGP   Alheira  IGP   Butelo  IGP   Chouriça  doce  IGP   Chouriço   azedo   IGP   Presunto   Inteiro   IGP   Carne   DOP   Preço  (euros)   40   34   13   20   15   14   33   4,5   0   10   20   30   40   Salpicão Chouriça Alheira Butelo Chouriça doce Chouriço azedo Presunto Inteiro

Salpicão   Chouriça     Alheira     Butelo     Chouriça  doce     Chouriço  azedo     Presunto  Inteiro     Preço  (euros)   40   34   13   20   15   14   33  

Figura 2. Preço dos produtos IGP (Indicação Geográfica Protegida) de Vinhais e carne DOP (Denominação de Origem Protegia) de bísaro transmontano ou carne de porco transmontano.

––

Preços Dos Produtos

Os preços dos produtos IGP variam desde 13 a 40 euros (Figura 2).

Figura 2. Preço dos produtos IGP (Indicação Geográfica Protegida) de Vinhais e carne DOP (Denominação de Origem Protegia) de bísaro transmontano ou carne de porco transmontano

O preço médio dos produtos do porco Bísaro, não certificados com a menção IGP, à porta da exploração no ano de 2014 e na feira de fumeiro em Vinhais variou entre 10 e 40 euros (Figura 3). Estes produtos fora destes mercados desvalorizam em cerca de metade do preço.

Figura 3. Preço dos produtos de raça Bísara não certificados

0   5   10   15   20   25   30   35   40   Salpicão IGP

Chouriça IGP Alheira IGP Butelo IGP Chouriça doce IGP Chouriço azedo IGP Presunto Inteiro IGP Carne DOP

Salpicão  

IGP   Chouriça  IGP   Alheira  IGP   Butelo  IGP   Chouriça  doce  IGP   Chouriço   azedo   IGP   Presunto   Inteiro   IGP   Carne   DOP   Preço  (euros)   40   34   13   20   15   14   33   4,5   0   10   20   30   40   Salpicão Chouriça Alheira Butelo Chouriça doce Chouriço azedo Presunto Inteiro

Salpicão   Chouriça     Alheira     Butelo     Chouriça  doce     Chouriço  azedo     Presunto  Inteiro     Preço  (euros)   40   34   13   20   15   14   33  

Figura 3. Preço dos produtos de raça Bísara não certificados.

OBJETIVOS

Este trabalho tem como objetivos estudar:

• A dinâmica dos mercados associados aos suínos da raça Bísara: animais, carne e fumeiro de Vinhais.

• Os circuitos de comercialização, os preços ao criador de suínos de animais vivos, da carne e fumeiro de Vinhais.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada baseou-se na análise descritiva, dos efetivos de suínos da raça Bísara, da produção, dos preços e formas de comercialização, dos animais da raça Bísara e fumeiro de Vinhais. Para atingir este objetivo baseamo-nos na literatura publicada, acompanhamento de algumas explorações, entrevistas presenciais a 25 criadores de suínos da raça Bísara e a 7 agroindústrias transformadoras da carne de porco da raça Bísara (Guião anexo). O espaço temporal incidiu nos anos de 2013/14.

O trabalho de campo realizou-se desde outubro de 2013 a maio de 2014 e incidiu nos concelhos da Terra Fria Transmontana.

RESULTADOS

A suinicultura, com base nos suínos de raça Bísara, evoluiu desde uma pequena fonte de carne de porco na exploração, para consumo da família do agricultor, para micro e pequenas empresas. Esta, ainda que de pequena dimensão, estão orientadas para o lucro, com produção intensiva, capitalizada, mecanizada e utilização de técnicas de comercialização recorrendo à internet.

Efetivo

Atualmente existem cerca de 3500 fêmeas registadas no Livro Genealógico da raça Bísara em cerca de 100 explorações (ANCSUB, comunicação pessoal).

Produção De Fumeiro

O volume de produtos IGP de Vinhais comercializados desde que surgiram em 1999 até 2007 foi de 45 517 kg sendo de: 6760 alheira de Vinhais, 1066 butelo de Vinhais, 23 643 chouriça de Vinhais, 785 chouriça doce de Vinhais, 568 chouriço azedo de Vinhais e 12 695 salpicão de Vinhais (CARVALHO, 2009). Na feira de Vinhais de 2014 estima-se que se tenha transacionado um total de 50 000 kg de fumeiro.

Preços De Animais Vivos

O preço dos animais vivos depende da idade e da função, com preços a variar de 70 a 1000 euros (Figura 1). O preço dos animais para abate é em média de 4,5 euros por kg de carne.

Figura 1. Preço de venda de animais vivos da raça Bisara

0   200   400   600   800   1000   Leitões  

Porcas   Varrascos  

Leitões   Porcas   Varrascos   Preço  (euros)   70   500   1000  

(8)

Martins de Carvalho, M. A.

48 • XCIER Asociacion Española de Economía Agraria, Editorial UPV 2014

Fumeiro

A modalidade de escoamento dos produ-tos faz-se através: do comércio tradicional, venda direta ao consumidor à porta da ex-ploração, da internet no portal Terra Fria, de Estabelecimentos de Vendas Diretas (Cozinhas Regionais de Fumeiro), da restau-ração, unidades industriais de fumeiro, de médias e grandes superfícies, de feiras regio-nais e de Vinhais, correio eletrónico e normal (Figura 5).

CONCLUSÕES E SUGESTÕES

A comercialização dos animais vivos faz--se na própria exploração. Os reprodutores vão para outros criadores, os leitões para restaurantes, os porcos/as para abate para agroindústrias. A comercialização do fumeiro produzido pelos criadores e “cozinhas regio-nais” são vendidos maioritariamente à porta da exploração e na feira de Vinhais.

A comercialização do fumeiro produzido em unidades industriais, para além destes locais, faz-se também para restaurantes, médias e grandes superfícies, exportação e internet. O fumeiro com a designação IGP e queles que não têm essa menção têm o mesmo preço quando vendidos na feira de Vinhais. Quando

CIRCUITOS DE COMERCIALIZAÇÃO Animais Vivos

A comercialização de animais vivos faz-se na exploração, através da internet, outros criadores, agroindústrias e restaurantes (Figura 4).

Figura 4 - Local de venda de animais vivos da raça Bísara

Fumeiro

A modalidade de escoamento dos produtos faz-se através: do comércio tradicional, venda direta ao consumidor à porta da exploração, da internet no portal Terra Fria, de Estabelecimentos de Vendas Diretas (Cozinhas Regionais de Fumeiro), da restauração, unidades industriais de fumeiro, de médias e grandes superfícies, de feiras regionais e de Vinhais, correio eletrónico e normal (Figura 5).

Figura 5 - Local de venda de fumeiro de Vinhais

CONCLUSÕES E SUGESTÕES Na exploração 30% Internet 10% Criadores 30% Restaurantes 30% Otros 60% Na exploração 32% ctt Correio normal 3% Internet Portal Terra Fria 5% Restaurantes 5% O. Feriras 11% Feira Vinhais 32% Grandes e médias superfícies (Corte Inglês, Jumbo, Modelo Continente, Lidle, Pingo doce e Lojas Gourmet) 5% Exportação ( Angola, Bélgica, Luxemburgo, França, Espanha, Brasil, Estados Unidos e Canadá) 7% Otros 44%

Figura 4. Local de venda de animais vivos da raça Bísara.

CIRCUITOS DE COMERCIALIZAÇÃO Animais Vivos

A comercialização de animais vivos faz-se na exploração, através da internet, outros criadores, agroindústrias e restaurantes (Figura 4).

Figura 4 - Local de venda de animais vivos da raça Bísara

Fumeiro

A modalidade de escoamento dos produtos faz-se através: do comércio tradicional, venda direta ao consumidor à porta da exploração, da internet no portal Terra Fria, de Estabelecimentos de Vendas Diretas (Cozinhas Regionais de Fumeiro), da restauração, unidades industriais de fumeiro, de médias e grandes superfícies, de feiras regionais e de Vinhais, correio eletrónico e normal (Figura 5).

Figura 5 - Local de venda de fumeiro de Vinhais

CONCLUSÕES E SUGESTÕES Na exploração 30% Internet 10% Criadores 30% Restaurantes 30% Otros 60% Na exploração 32% ctt Correio normal 3% Internet Portal Terra Fria 5% Restaurantes 5% O. Feriras 11% Feira Vinhais 32% Grandes e médias superfícies (Corte Inglês, Jumbo, Modelo Continente, Lidle, Pingo doce e Lojas Gourmet) 5% Exportação ( Angola, Bélgica, Luxemburgo, França, Espanha, Brasil, Estados Unidos e Canadá) 7% Otros 44%

(9)

A dinâmica dos mercados associados aos suínos de raça bísara na Terra Fria Transmontana

XCIER • 49 2014, Asociacion Española de Economía Agraria, Editorial UPV

são vendidos noutros mercados os preços dos produtos certificados têm sensivelmente o dobro do preço. Através do mercado direta-mente ligado aos suínos da raça Bísara, ge-ram-se também outras receitas associadas ao turismo gastronómico, rural e cultual. Os produtos IGP são: salpicão de Vinhais, chouriça ou linguiça de carne de Vinhais, presunto de Vinhais ou presunto bísaro de Vinhais, alheira de Vinhais, butelo de Vinhais ou bucho de Vinhais ou palaio de Vinhais ou chouriço de ossos de Vinhais, chouriça doce de Vinhais e chouriço azedo de Vinhais. O produto DOP é carne de bísaro transmonta-no ou carne de porco transmontatransmonta-no.

Os principais obstáculos no mercado dos su-ínos são:

· Reduzida dimensão das explorações. · Elevado custo de exploração e

transforma-ção.

· Criadores idosos. · Formação reduzida.

Para a melhoria do mercado será necessário: · Aumentar os efetivos, pois só desta forma

ganhamos dimensão para criar mais indús-trias competitivas com outras raças. · Desenvolver novas técnicas de produção

de suínos.

· Fomentar o associativismo.

· Criar mecanismos de fixação dos jovens nos meios rurais.

· Implementar novas técnicas de marketing e comercialização.

· Criar novos produtos e embalagens.

REFERENCIAS

Alves, C.M.G., (2013): Caracterização e regras de produção do presunto de vinhais. Painel VII – Caracterização e Certificação do Presunto. Livro de atas do VII Congresso Mundial do Presunto, 28 a 31 de maio de 2013. Ourique. Portugal. ISBN 978-989-98363-0-3.

Baptista, A., Tibério, L., Fonseca, C. (2008): Estratégias de valorização dos produtos tradicionais: o caso da região do Baixo Tâmega. Comunicação apresentada no VII CIER – Cultura, Inovação e Território. Disponível em: http://www.cetrad.info/static/ docs/documentos/117.pdf, consultado 30 de Maio de 2014.

Carvalho, M.A.M. (2009): Estudo da alometria dos ácidos gordos em suínos da raça Bísara. Tese de Doutoramento em Ciência Animal. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, 546.

FAO (2014): La ganadería y el medio ambiente. Disponível em: http://www.fao.org/livestock-environment/es/, consultado em 23/4/2014. IACA (2013): Anuário 2013. Associação

Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais. Lisboa.

INE (2014): Balança Alimentar Portuguesa 2008-2012 . Disponível em: http://www. peprobe.com/wp-content/uploads/2014/04/ Balan%C3%A7a-Alimentar-Portuguesa-.pdf, Página criada: Quarta-Feira, 2 Abril 2014 14:48 GMT.

(10)

Martins de Carvalho, M. A.

(11)

A dinâmica dos mercados associados aos suínos de raça bísara na Terra Fria Transmontana

XCIER • 51 2014, Asociacion Española de Economía Agraria, Editorial UPV

Referências

Documentos relacionados

Agricultores familiares residentes de municípios da mesorregião Nordeste do estado do Pará vêm se destacando por conta da implantação de experiências voltadas à

SAFs e aumentar o número de indivíduos de goiaba (Psidium guajava L.), pois, a produção interna atual não supri a demanda de mercado, sendo preciso recorrer a compra da fruta com

separação entre o que se pode captar dessa realidade e o discurso sobre ela. Durante as duas décadas anteriores à atual, foi se solidificando, nos meios de comunicação

(iv) estimate technological profile for Brazil and BLUM regions considering zoo technical indexes and calculated productivities (beef and dairy sectors); (v) estimate costs

O ensaio deve ser realizado de acordo com as exigências da ABNT-NBR 5908 ou ASTM A363, no caso de cabos de aço utilizados como cabo pára-raios, ou conforme a ABNT-NBR 5909 ou ASTM

Ao simular uma falsa demissão, o saldo do FGTS do trabalhador é reduzido e o custo de uma possível liberalização futura (se esta for, de fato, sem justa causa) fica menor.. A

Em suma, a existência da multa, pelo seu impacto sobre o comportamento das empresas, pode levar a uma queda na rotatividade com um aumento na duração das relações de trabalho e

Apesar de a taxa de investimento em infraestrutura ter se elevado na passagem da década de 2000 para a de 2010, em função da disponibilidade de recursos fiscais e dos esforços