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As Ciências Administração e Enfermagem 1 2 semestre Gente que cuida de gente (HORTA, 1979, editorial).

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As Ciências Administração e Enfermagem 1 2 semestre 2016

GRECO, ROSANGELA MARIA2

Objetivos desta aula

 Descrever e conceituar o que é Administrar;

 Conhecer os princípios e objetivos da Administração Geral;  Descrever e conceituar a Administração em Enfermagem;

 Refletir sobre a origem, a filosofia e a evolução do saber administrativo na enfermagem.

1 – Introdução - Por que estudar Administração na Enfermagem?

Começo essa aula perguntando a vocês: O que é a Enfermagem?

Vocês estão no sexto período do curso de Graduação em Enfermagem e já devem ter muitas e muitas vezes se feito esta mesma pergunta.

Responder não é uma tarefa simples.

Comecemos então por analisar as raízes semânticas da palavra “enfermagem”. Será que no curso vocês já tiveram a oportunidade de conhecer o significado da palavra enfermagem? Bem, se já tiveram, que tal recordar? Se não conhecer certamente não será demais.

Segundo Silva (1989) em português o termo designa o agente que cuida dos ‘infirmus’, isto é, daqueles que não estão ‘firmes’ (crianças, velhos, doentes). Já em inglês, enfermagem (nursing) vem do verbo to nurse, que significa nutrir, sendo que ‘nurse’originalmente significa aquela que nutre, que alimenta, que sustenta.

Alguns autores definem enfermagem como sendo: “Gente que cuida de gente” (HORTA, 1979, editorial).

“Uma prática inserida na sociedade brasileira e como tal historicamente estruturada, estabelecendo relações sociais com todos os outros tipos de trabalho e guardando sua especificidade dentro de uma autonomia relativa” (ALMEIDA et al,1989)

“Tradicionalmente, a enfermagem é focalizada compreendendo as seguintes abordagens: assistir/cuidar; administrar; educar; pesquisar. A dimensão do assistir/cuidar estaria relacionada às atividades desenvolvidas diretamente junto à clientela, as demais comporiam as atividades indiretas, ou seja, de preparo e suporte para a primeira. Nossa perspectiva propõe focalizar a enfermagem como um processo de ação e reflexão permanente, concretizado em práticas variadas, nas quais ora um ora outro polo desta relação torna-se dominante, mas afirmando sempre a presença da bipolaridade” (SAUPE, 1998 p.30)

1 Este texto foi elaborado como material instrucional para a Disciplina Administração em Enfermagem I, para os acadêmicos do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da

Universidade Federal de Juiz de Fora. Pedimos que, caso haja o interesse em utilizar este material, seja citada a referência.

2 Enfermeira, Doutora em Saúde Pública, Professor Associado do Departamento de Enfermagem Básica da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora, e-mail

rosangela.greco@ufjf.edu.br

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ENFERMAGEM DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM BÁSICA DISCIPLINA ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM I

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“A enfermagem é uma ação, ou uma atividade realizada predominantemente por mulheres que precisam dela para reproduzir a sua própria existência e utilizam um saber advindo de outras ciências e de uma síntese produzida por ela própria para apreender o objeto da saúde naquilo que diz respeito ao seu campo específico (cuidado de enfermagem?) visualizando o produto final, atender às necessidades sociais, ou seja, a promoção da saúde, prevenção de doenças e a recuperação do indivíduo, ou o controle da saúde da população. À primeira vista parece que construímos uma definição universal, mas passamos a analisar o que se expôs. As necessidades ou os carecimentos humanos não são de um homem só, pois este vive, sofre, trabalha junto com outros homens, e assim também não são naturais, portanto, carecimentos sociais que, tomados como finalidade, presidem o processo do trabalho e produzem a satisfação destes carecimentos. Portanto, a geração, bem como a satisfação das necessidades por meio do trabalho, é um processo social e ao mesmo tempo histórico, porque nele se dá a produção e reprodução deste homem que é social. Os agentes do trabalho de enfermagem, assim como aqueles portadores de necessidades de saúde, se relacionam com outros homens, através de seus produtos, na divisão social do trabalho. Não é, portanto um processo natural, bom ou mau, é necessariamente social e histórico" (ALMEIDA; ROCHA, 1997).

Esses conceitos nos fazem pensar, refletir sobre o que e como fazemos, que passa pela compreensão de que a enfermagem é um trabalho e como tal possui um objeto, meios e instrumentos e uma finalidade a ser alcançada.

 Tem como objeto de seu trabalho o acompanhamento do processo saúde-doença de indivíduos e coletividades.

 Como meios e instrumentos - observação, levantamento de dados, planejamento, evolução, avaliação, sistemas de assistência, procedimentos técnicos, procedimentos de comunicação e de interação, a própria força de trabalho, os equipamentos e materiais, os modelos e métodos de administração entre outros (QUEIROZ; SALUM, 1994; ALMEIDA, et al. 1989; ALMEIDA; ROCHA, 1997).

 Como finalidade o processo de cuidar - entendido numa ótica multidimensional compreendendo procedimentos técnicos, mas também demonstrações de afetividade, paciência, carinho e respeito, dentro de uma concepção ética, valorizando princípios e valores humanos, enfatizando as relações interpessoais a energia criativa, emocional e intuitiva; se operacionalizando através das dimensões desse cuidar – assistir, gerenciar, ensinar e investigar (QUEIROZ; SALUM, 1994; WALDOW, 1998; LUNARDI E LUNARDI,1996).

Na enfermagem, os enfermeiros, realizam um trabalho, para pessoas, com e através de pessoas, eles não atuam isoladamente, trabalham com auxiliares e técnicos de enfermagem e, portanto tem que estruturar o trabalho, através de ações hierarquizadas distribuídas segundo graus de complexidade. Assim, cabe ao enfermeiro garantir a unidade e organização desse trabalho coletivo, planejar e desenvolver novos processos, métodos e instrumentos (QUEIROZ; SALUM, 1994; WALDOW, 1998)

Além disso, o mercado profissional espera do enfermeiro uma capacidade para trabalhar com conflitos, enfrentar problemas, negociar, dialogar, argumentar, propor e alcançar mudanças, com estratégias que aproximem da equipe e do cliente contribuindo para a qualidade do cuidado (LUNARDI e LUNARDI, 1996).

E para realizar este trabalho a enfermagem se operacionaliza por diferentes processos de trabalho, ou dimensões: o de assistência à saúde – cuidar; o de gerenciamento

dessa assistência – administrar, o de investigação científica (gerando o saber necessário à

produção), o de ensino e o de participação política (QUEIROZ; SALUM, 1996; SANNA, 2007; MALAGUTTI; CAETANO, 2009).

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E portanto a aplicação dos conhecimentos da ciência administração estão presentes desde sua origem até os dias de hoje, pois o ser humano é um ser social por natureza, vivemos em COMUM-UNIDADE, que se articula e se organiza através de instituições diversas, que são denominadas organizações, assim todas as atividades, sejam elas de produção de bens ou de prestação de serviços são realizadas dentro de organizações/serviços.

As organizações/instituições/empresas/serviços desenvolvem processos de trabalho, ou seja, transformam objetos através de meios e instrumentos, tendo em vista a finalidade da organização/instituição/empresa/serviço. No início dos tempos estas organizações eram pequenas com estruturas simples e fáceis de serem controladas. Entretanto com a evolução da sociedade as organizações cresceram e ganharam uma dimensão tal que exigiu a criação de uma disciplina que desse conta de pensar, discutir e viabilizar a estruturação dessas instituições.

Estas organizações/instituições/empresas/serviços são compostas por recursos “não-humanos” (físicos, materiais, financeiros, tecnológicos, mercadológicos e outros) e pessoas, as instituições dependem do trabalho das pessoas, que para trabalharem em conjunto, tendo em vista a finalidade do serviço, necessitam que sua prática seja estruturada, através da definição de planos de ação, de objetivos, da condução dos recursos e da estruturação formal do desenvolvimento das atividades, ou seja, elas necessitam da ADMINISTRAÇÃO (CHIAVENATO, 1993; KWASNICKA, 1991; PARK, 1997).

Além disso, se você reparar bem a administração é necessária toda vez que duas ou mais pessoas interagem para alcançar certo objetivo, assim a administração não está presente apenas nas grandes empresas, mas, por exemplo, em famílias, clubes, organizações públicas, organizações não governamentais (ONGs), igrejas, entre outras. Assim pode-se concluir que a administração é necessária em todas as organizações/instituições/empresas/serviços sendo universal, uma vez que seu corpo de conhecimentos pode ser aplicado em todos os níveis de uma organização e por todas as áreas de conhecimento (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI, 1998).

Portanto a necessidade da administração existe desde as mais antigas sociedades, todavia foi com a expansão do processo de produção industrial na Inglaterra, França e Estados Unidos que as mudanças na organização do trabalho, com a separação entre a concepção, execução e controle, fizeram com que a prática e a teoria da administração/gerência do trabalho ganhassem impulso (PINHEIRO, 1998).

Vejamos então o que é a ciência administração e como ela se aplica na enfermagem.

2 – Conceituando Administração

A palavra administração vem do latim ad (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência), significando aquele que realiza uma função, um serviço, sob um comando, para o outro, estando frequentemente associada à função controle (CHIAVENATO, 1993).

Na sua origem a administração e o controle tinham como características a rigidez e a coerção, com a evolução da prática e da teoria geral da administração, as

GERENCIAR ENSINAR PARTICIPAR POLITICAMENTE CUIDAR PESQUISAR ENFERMAGEM

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formas de controle foram se transformando incorporando a flexibilidade, participação e negociação como estratégias, passando a ser compreendida como forma de monitoramento/acompanhamento das práticas ou ações (PINHEIRO, 1998).

Para CHIAVENATO (1993), administrar nos dias de hoje significa fazer uma leitura dos objetivos propostos pelas instituições e empresas e transformá-los em ação organizacional partindo das funções administrativas, ou seja, do planejamento, organização, direção e avaliação/controle/acompanhamento através do esforço de todos, realizado em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar os objetivos propostos da maneira mais adequada à situação.

Segundo PARK (1997), “a administração é uma filosofia em ação”, pois ao observarmos a realidade, construímos nossas ideias, que são transformadas em ação pelo princípio criativo e a administração visa um equilíbrio entre a compreensão e a extensão de nossas ideias.

Para DRUCKER (2001, p.13), “Administrar é aplicar o conhecimento à ação”(grifo nosso), uma vez que a administração transforma a informação em conhecimento e este em ação.

A administração pode ser compreendida também como ciência, arte, técnica e processo o que é explicitado por BALDERA (1995):

 É uma ciência social porque seu objeto de estudo é o homem nas organizações sociais. Fundamenta-se em princípios que se expressam em um marco teórico, seus conhecimentos são coerentes e sistematizados, aplica o método científico para desenvolver sua teoria, e tem um método próprio de aplicação;

 É uma técnica, porque se aprende em aulas, se aplica em campos de trabalho, requer prática e utiliza instrumentos próprios;

 É uma arte porque implica destrezas, sentimentos especiais, experiência e equilíbrio estético, o que diferencia o fazer.

A administração coordena as ações de todas as áreas de uma organização, “é a área de atividade humana que se ocupa de conseguir fazer coisas com e através de pessoas” (FONSECA, 1996).

Para os alunos do 6º período do curso de graduação em enfermagem da FACENF/UFJF do 2º semestre de 2016 Administração é:

______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 3 – Princípios que embasam a Administração

Para fazer a administração os administradores contam com técnicas, ferramentas e truques que auxiliam no alcance de seus objetivos, entretanto estes meios e instrumentos não são tão importantes quanto os princípios essenciais sob o qual se alicerça a ciência da Administração (DRUCKER, 2001).

Para CHIAVENATO (1993), princípio é uma afirmação, uma proposição geral válida e aplicável para determinados fenômenos, é uma previsão antecipada do que deverá ser feito quando ocorrer àquela determinada situação, é um guia de ação.

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Os princípios são a base sob a qual se sustentam as teorias, não devem ser abordados de forma rígida, mas sim considerados relativamente e flexivelmente, tendo como base o bom senso.

Segundo CHIAVENATO (1993) os 11 princípios que fundamentam o fazer administrativo são:

Em relação aos objetivos

1-Toda organização tem que ter um compromisso com metas comuns e valores compartilhados, tem de ter objetivos simples e flexíveis que devem ser claramente definidos e estabelecidos por escrito.

Em relação às atividades e agrupamento de atividades

2 – Toda função por mais simples que seja deve ter uma responsabilidade definida.

3 – As funções devem ser claramente descritas e designadas para que o trabalho seja realizado da melhor forma mais eficiente e econômica, com a utilização racional dos recursos disponíveis.

Em relação à autoridade

4 – Deve haver uma linha de autoridade claramente definida, conhecida e reconhecida por todos, desde o topo da organização até cada indivíduo da base. 5 – A autoridade, a responsabilidade, os deveres de cada pessoa ou órgão, bem como suas relações com outras pessoas ou órgãos, devem ser definidos, estarem documentados e comunicados a todos.

6 – O desempenho das funções deve ser acompanhado da respectiva responsabilidade que deve andar junto com a correspondente autoridade, ambas devem estar equilibradas entre si.

7 – A autoridade para tomar ou iniciar uma ação deve ser delegada o mais próximo possível da cena da ação.

8 – O número de níveis de autoridade deve ser o mínimo possível.

No que diz respeito às relações

9 – Há um limite quanto ao número de pessoas que podem ser supervisionadas por um superior, considerando-se sempre a relação local/tempo/pessoas.

A este respeito, por exemplo, na enfermagem a Resolução COFEN nº 293/2004 que Fixa e Estabelece Parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nas Unidades Assistenciais das Instituições de Saúde e Assemelhados no anexo I define que um enfermeiro só pode coordenar as atividades de no máximo 15 profissionais de enfermagem, por turno de trabalho, salvo as clínicas e/ou hospitais com menos de 50 leitos, que prestem assistência de Cuidados Mínimos e Intermediários, estejam em regiões interioranas, e que haja dificuldades de contratar enfermeiros. Nestes casos o COREN local, após avaliação, poderá autorizar a complementação das equipes com Técnicos de Enfermagem, respeitando a presença física de, pelo menos, um enfermeiro por período de trabalho (BRASIL, 2004).

10 – Cada pessoa deve subordinar-se a um único superior, evitando-se duplicidade de ordens.

11 – A responsabilidade da autoridade mais elevada para com os atos de seus subordinados é absoluta.

Os administradores que compreenderem esses princípios e trabalharem sob sua luz muito provavelmente serão administradores bem formados e bem-sucedidos.

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Objetivos são alvos que se busca atingir, todos nós possuímos objetivos, eles são as molas propulsoras que impulsionam as nossas vidas.

As organizações também possuem objetivos, e são eles que alicerçam o trabalho, na medida em que determinam a estrutura das instituições, as atividades e a distribuição dos recursos humanos nas diversas tarefas (DRUCKER, 1991).

Os objetivos em uma instituição ou serviço, devem ser dinâmicos, pois são à base da relação entre a organização o ambiente externo e os participantes e, portanto estão em contínua evolução, alterando essas relações, devendo ser reavaliados e modificados em função das mudanças no ambiente externo e interno da organização (FONSECA, 1999).

Objetivos amplos possibilitam a definição de políticas, diretrizes, metas, programas, procedimentos e normas; possibilitando que se identifique o papel que a organização desempenha na sociedade em geral.

Segundo MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI (1998) a administração possui dois objetivos principais:

- Alcançar a eficiência – significa executar tudo na mais perfeita

ordem, se refere aos meios, os métodos, processos, regras e regulamentos sobre como as coisas devem ser feitas na empresa a fim de que os recursos sejam adequadamente utilizados. Uma organização eficiente é aquela que utiliza racionalmente seus recursos,

- Alcançar a eficácia – significa atingir o objetivo proposto, executar

algo de acordo com o determinado, se refere aos fins, os objetivos e resultados a serem alcançados pela empresa, é a capacidade de realizar um objetivo ou resolver um problema, capacidade de se chegar aos resultados.

5 – O processo de trabalho administrar na Enfermagem

Vejamos então agora como ocorreu esta parceria entre a administração e a enfermagem.

A enfermagem moderna conforme vocês já viram, surgiu na segunda metade do século XIX, com Florence Nightingale, sendo que seu início como profissão científica se deu com o surgimento da administração como ciência. A utilização dos conhecimentos administrativos pela enfermagem parte da necessidade de estar-se organizando um ambiente terapêutico nos hospitais, constituindo um saber de administração em enfermagem cuja gênese se deu junto com a organização das técnicas, instrumentos de trabalho para o cuidado (ALMEIDA; ROCHA, 1997).

Assim, pode-se dizer que o trabalho da enfermagem se organizou em três direções

- Organização do cuidado ao doente, através da sistematização das técnicas de enfermagem;

 Organização do ambiente terapêutico através da discussão das condições de trabalho e do meio ambiente;

 Organização da equipe de enfermagem, através do treinamento e desenvolvimento do pessoal (GOMES, et al, 1997).

Com o desenvolvimento do capitalismo industrial, a administração científica se difundiu, consolidando a divisão técnica do trabalho o que vem influenciar a enfermagem que incorpora os princípios de controle, hierarquia e disciplina, por exemplo (FELLI; PEDUZZI, 2005).

A partir da década de 70 a enfermagem passou a ser compreendida como parte do processo de produção em saúde, como uma prática social e não apenas técnica, pois

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ao estar inserida na sociedade brasileira, historicamente estruturada, estabelece relações sociais com outros trabalhos, não devendo ser definida como uma profissão isolada dos outros trabalhos da saúde, uma vez que ela complementa e é interdependente dos demais processos de trabalho, tanto no modelo individual como no de saúde coletiva (ALMEIDA et al, 1989).

Assim, ela é marcada por determinações sociais, econômicas e políticas, e consequentemente pelo modo de organização do processo de produção em saúde e das instituições de saúde de modo geral.

Nos dias de hoje, o marco tradicional da administração aplicada a enfermagem, vem sendo substituído por um novo marco progressista, através de concepções que passam pela sensibilidade, criatividade, iniciativa, visão estratégica, participação, liderança integrativa, caminhando para um referencial humanístico da administração das organizações e dentre elas da enfermagem (ERDMANN, et al, 1994).

Assim sendo, toda enfermeira é uma administradora, de sua própria vida e dos cuidados aos seus pacientes, sendo que profissionalmente ela tem que desenvolver competências na administração em enfermagem, que significa que ela deve ter conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) (KRON; GRAY, 1994).

A administração, é uma ciência, possui um corpo de conhecimentos que lhe é próprio. Na enfermagem nós utilizamos o corpo de conhecimentos da administração tendo em vista o desenvolvimento de um trabalho de qualidade.

No decorrer do curso de graduação vocês vêm se instrumentalizando, ou seja, adquirindo conhecimentos que permitem a vocês atuarem sobre o nosso objeto de trabalho para transformá-lo na direção de nossa finalidade.

A administração em enfermagem, nada mais é do que mais um instrumento ou meio, para que vocês possam atuar em enfermagem.

Entretanto, a administração da assistência de enfermagem muitas vezes têm sido considerada como sendo uma das responsáveis pela crise da enfermagem, no que diz respeito ao distanciamento do enfermeiro de sua clientela.

Durante muito tempo a falta de compreensão da inter-relação entre a função administrativa e a função assistencial na prática profissional foi considerada questão polêmica (VICENTIM, et al, 1991). E infelizmente nos dias de hoje ainda muitos profissionais consideram que estas funções são antagônicas e excludentes.

Mas, a administração em enfermagem não pode e não deve ser compreendida como dicotômica (dividida em duas partes) em relação à assistência de enfermagem, e tão pouco deve ser considerada como uma função restrita, unicamente, a realização de atividades burocráticas. A assistência e a administração em enfermagem devem andar de mãos dadas, são as faces de uma mesma moeda.

6 - Conceituando a Administração em Enfermagem

Mas, o que é mesmo administração em enfermagem?

Administração em enfermagem é uma função inerente ao trabalho do enfermeiro, ou seja, não se faz enfermagem sem utilizar os conhecimentos da administração, querem ver? Vocês já devem ter realizado um procedimento “simples” do tipo administrar um medicamento, ou realizar um curativo. Pois muito bem, para realizar essas funções vocês tiveram que pensar e avaliar o que fariam, depois providenciar os recursos materiais para realizar a atividade em um determinado ambiente e em muitos dos casos tiveram que tornar esse ambiente adequado, é ou não é? Pois em todas essas atividades estão implícitos conhecimentos de administração, vocês estavam administrando.

Além disso, temos a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), onde o enfermeiro: planeja, prescreve, executa e avalia, que são etapas do processo administrativo, ou seja, a SAE é administração da assistência de enfermagem.

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Nestes dois exemplos podemos perceber também que o assistir em enfermagem compreende todos os atos do enfermeiro, diretos e indiretos.

Segundo Vicentin et al (1991) “assistir diretamente em enfermagem compreende dois aspectos: quando o enfermeiro determina e faz a ação; e, quando o enfermeiro determina e não faz a ação. Assistir indiretamente é quando o enfermeiro não determina, não faz a ação, mas provê os recursos para realizar a ação”.

Do mesmo modo a Administração em Enfermagem pode ser pensada a partir de dois momentos: a gerência do cuidado e a gerência da unidade sendo que nos dois momentos o enfermeiro assiste e administra em níveis diferentes.

Em síntese pode-se dizer que na enfermagem, a função administrativa, consiste no planejamento da assistência, no provimento de recursos físicos, humanos, materiais e financeiros, bem como a tomada de decisão, na supervisão e na liderança da equipe de enfermagem, provisão de recursos necessários à implantação do plano terapêutico de Enfermagem, utilizando no decorrer desse processo ações de comando, coordenação, acompanhamento, orientação e avaliação da equipe de trabalho (VICENTIN et al, 1991).

Além de tudo o que conversamos até agora, legalmente a administração dos serviços de enfermagem é atribuição e responsabilidade privativa do enfermeiro, o que está presente na Lei do Exercício Profissional da Enfermagem – Lei 7498/86, de 25 de junho de 198; no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem – na Resolução COFEN 311/2007, de 08 de fevereiro de 2007; na Deliberação COREN-MG – 176/07 – que baixa normas para definição das atribuições do Enfermeiro Responsável Técnico e nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) (BRASIL, 2001; BRASIL, 2011a BRASIL, 2011b; BRASIL, 2011c)

7 – Filosofia e o saber administrativo na enfermagem

A enfermagem, como outros ramos do conhecimento humano e como profissão da área da saúde, não pode prescindir de uma filosofia própria, e no processo administrativo em enfermagem ela significa um método para a reflexão, podendo levar os enfermeiros a “encarar os problemas da profissão, penetrando na sua complexidade, antevendo alternativas e encaminhando propostas de soluções”; ela possibilita que se acompanhe com um pensamento crítico e reflexivo a atividade prática da enfermagem, “esclarecendo, por exemplo, seu objeto de trabalho, a contribuição das diversas disciplinas de enfermagem, avaliando o significado das soluções escolhidas etc.” (CASTELLANOS; CASTILHO, 1989).

Através da filosofia pode-se, por exemplo, planejar, orientar, avaliar, controlar condutas, definir e aplicar princípios de decisão. Ela possibilita ainda que o corpo de conhecimentos da enfermagem possa alimentar a prática, numa relação não mecanicista (quando o conhecimento teórico tem por base de modo direto e imediato apenas a prática) mas, sim, numa visão de que esta relação se dá a partir da atuação do enfermeiro enquanto prática social transformadora que corresponde as necessidades práticas e implica um certo grau de conhecimento da realidade (CASTELLANOS; CASTILHO, 1989).

Segundo LEOPARDI (1993) a filosofia, na enfermagem é fundamental para:  Considerarmos nossas verdades como componentes de um conjunto de outras

verdades que precisam ser postas em confronto;

 Exercitarmos nossa consciência para a reflexão sobre as relações entre o eu, os outros e o mundo, complementares e, ao mesmo tempo e necessariamente, postos em confronto;

 Admitirmos que somos pobres enquanto sociedade, por sermos despossuídos duplamente dos bens materiais e dos bens espirituais e políticos. E, admitindo

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essa nossa pobreza tão extrema, nos possamos enriquecer pelo diálogo e pela fraternidade, compartilhando nossas experiências e nossos saberes;

 Aprendermos a conviver com as contradições fundamentais, de modo que não nos paralisem;

 Compreendermos que as formas metodológicas são instrumentos que introduzem às ações suas finalidades; portanto, o fato da possibilidade de escolha dos métodos não significa que todos os métodos, para todas as situações sejam adequados;

 Que possamos saber que não sabemos, ou, pelo menos, que o que sabemos pode não ser o que pensamos que seja.

Através da reflexão filosófica os enfermeiros podem discutir a realidade vivenciada, a prática e os conceitos que trazem consigo, refletindo sobre os fundamentos que embasam as suas ações, analisando-os criticamente e aperfeiçoando-os visando aprimorar a prática da enfermagem (CUNHA, 1991).

8 – Considerações Finais

De modo geral podemos dizer que a finalidade da administração é estabelecer e alcançar os objetivos das instituições, tornar o trabalhador um realizador, além de discutir e analisar os impactos sociais e as responsabilidades sociais da empresa (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI, 1998 e DRUCKER, 2001).

Administrar em enfermagem não é uma tarefa fácil, e muitas vezes não é considerada uma tarefa nobre. Entretanto, para que possamos prestar assistência direta ao paciente é necessário utilizar das ferramentas da ciência administração.

Apesar disso, para muitos, a Administração em enfermagem é a “culpada” pelo distanciamento do enfermeiro da assistência direta.

No entanto, sem aquele que pensa e sabe o que deve ser feito, no como se deve fazer, que providencia os recursos para que se possa realizar as ações, que avalia se a forma como foi proposta a realização do trabalho foi adequada ou não, ou não se faria nada, ou se faria muito pouco, ou se levaria o dobro do tempo para realizar o trabalho, ou até a ação seria desenvolvida mas sem a satisfação esperada e desejada.

Já é hora de assumirmos que a Administração em Enfermagem faz parte do cotidiano de trabalho do enfermeiro, que precisa saber realizar as funções administrativas e aplicar os conhecimentos administrativos de modo correto, para que se possa alcançar uma assistência de enfermagem de qualidade.

Pois segundo Vicentin et al (1991), a Administração em Enfermagem “é uma forma de organização do trabalho do enfermeiro adequado à realidade, não dicotômica onde o administrar é subsídio para o assistir (grifo nosso)”.

9 – Referencias

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10-Exercícios para fixação do conteúdo

1) Cite e explique quais são os objetivos da administração?

2) Explique como os 11 princípios que fundamentam o fazer administrativo se aplicam no trabalho da enfermagem?

3) Tendo por base o conceito de administração descreva como ela se aplica na enfermagem.

4) Explique no que consiste o trabalho do enfermeiro na administração da assistência de enfermagem?

5) Justifique o por que de estudarmos a Administração na Enfermagem?

6) Porque a filosofia é importante no processo de trabalho administrar em enfermagem?

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Quadro 1: A administração e as civilizações antigas

O Egito Os egípcios durante a construção das pirâmides praticavam ações que garantem a legitimidade das teorias administrativas. Eles reconheceram o valor do planejamento das atividades, o uso de uma pessoa que comandasse os demais trabalhadores, como um conselheiro, o princípio de organização em grupos, com divisão de atividades e responsabilidades e a técnica de descrição das tarefas de cada elemento do grupo. Surgiu também a função de

administrador para coordenação do empreendimento estatal.

A Babilônia O Código de Hamurábi constitui um texto de leis que orientou o povo no princípio de trabalho; institui o princípio da paga mínima, contratos de trabalho e recibos de pagamento que permitiam controlar transações comerciais.

Os hebreus Registraram alguns princípios básicos administrativos na Bíblia. O Êxodo, empreendido por Moisés, foi uma tarefa gerencial; foi utilizada uma política de descentralização de decisões em que se esboçavam os primeiros contornos dos organogramas atuais. Os Dez mandamentos são algumas regras de conduta organizacional para preservar a solidariedade do grupo.

Os Gregos Aristóteles desenvolveu a tese de que a realidade é apreendida através da percepção e da razão. O espírito científico de investigação formou a base da gerência científica. Eles utilizavam à arte e a música como orientação. Seu ritmo serviu para definir os movimentos padronizados e as cadências de trabalho – os repetitivos

-Roma Desenvolveu um sistema semi-industrial de manufatura armamentista, para sua legião; de produção de cerâmica para o mercado mundial, e,

posteriormente, têxtil para exportação.

China King WU fundou a dinastia CHOW e era vista como uma constituição, onde constava a relação do quadro de pessoal do Imperador, do mais alto escalão até a mão de obra considerada serviçal. Também se observava a descrição detalhada das tarefas de cada um. Implantaram também a seleção científica de seus trabalhadores através de critérios rígidos como: habilidade de cada indivíduo, seu conhecimento e experiência para a tarefa e seus traços de personalidade.

Fonte: Wren, D.A. The evolution of management thought. Canadá: Wiley & Sons, 1979. Resumo elaborado pelo Prof. Doutor Nério Amboni, UDESC/UNISUL, 1997 In:

http://www.unisul.br/content/paginadoscursos/administracaoicara/disciplinas/ acessado em 08/março de 2007.

Referências

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