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Jun 15. Banif Gestão de Activos Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.

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Jun|15

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RELATÓRIO E CONTAS SEMESTRAL

 

30 DE JUNHO DE 2015

                   

BANIF ACÇÕES PORTUGAL

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto

de Acções

 

 

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RELATÓRIO DE GESTÃO

30 DE JUNHO DE 2015

BANIF ACÇÕES PORTUGAL

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções

O Banif Acções Portugal – Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções, adiante designado por Banif Acções Portugal, Fundo ou OIC, é um fundo de acções nacionais, gerido pela Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA. e iniciou a sua actividade em 5 de Janeiro de 1998.

I – ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO

A economia global registou um desempenho abaixo das expectativas no primeiro semestre de 2015, muito condicionada pela evolução negativa de algumas das principais economias, em particular durante o primeiro trimestre do ano. De acordo com o FMI, a economia mundial terá crescido em termos anualizados 2,2% no primeiro trimestre de 2015, abaixo das previsões de 3,0%, apresentadas pelo FMI, em Abril, para o período referido.

Esse comportamento negativo teve como principal causa a contracção inesperada da economia norte-americana no primeiro trimestre do ano, que sofreu o impacto de condições climatéricas extremamente adversas que contribuíram para a queda da procura interna. Este factor, de natureza pontual, foi acompanhado pelo efeito do encerramento dos portos na costa Oeste, que provocou uma queda abrupta das exportações. Adicionalmente verificou-se nesta economia uma contracção acentuada do investimento privado, muito centrada na redução do investimento no sector petrolífero, em consequência da alteração das perspectivas de evolução futura do preço desta commodity. As economias do México e do Canadá, dada a sua proximidade e dependência da economia dos EUA, foram igualmente afectadas. No entanto, em termos globais, exceptuando a América do Norte, as surpresas positivas e negativas anularam-se em grande medida. Os factores que afectaram a economia norte-americana foram de natureza temporária e verificou-se já uma recuperação significativa no segundo trimestre. No entanto, essa recuperação só deverá compensar parcialmente a queda verificada, tendo o FMI reduzido em 0,6 pontos percentuais a estimativa de crescimento desta economia para 2015, que se situa agora em 2,5%.

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pelas taxas de juro em níveis mínimos históricos e pela melhoria das condições de oferta de crédito bancário. De facto, as pressões desinflacionistas, num contexto de fraco crescimento de queda do preço do petróleo, conduziram o BCE a encetar uma expansão monetária adicional em 2014 e 2015, incluindo um programa de expansão quantitativa, iniciado em Março de 2015, que conduziu a um enfraquecimento do euro em termos efectivos (em cerca de 10% desde meados de 2014) e as taxas de juro a mínimos históricos, tanto nos países core como na periferia, não obstante o agravamento da situação na Grécia. Estes factores deverão suportar a economia da Zona Euro e não deverão ser prejudicados pela política orçamental, que deverá assumir um cariz neutral em 2015, após vários anos de esforços de consolidação. De acordo com o FMI, a economia da Zona Euro deverá crescer 1,5% em 2015, uma aceleração face ao crescimento de 0,8% registado em 2014, com a Espanha a assumir-se, de entre as maiores economias, como aquela que deverá apresentar um maior crescimento (3,1%).

Nas economias emergentes, a continuação do abrandamento económico reflecte a confluência de vários factores, que incluem preços mais baixos das commodities, condições mais restritivas no financiamento externo, problemas estruturais, o rebalanceamento económico da China e as disrupções provocadas por factores geopolíticos. De facto, o crescimento está a abrandar e a tornar-se cada vez mais divergente. Na Rússia, a queda do preço do petróleo e as sanções económicas resultantes das tensões geopolíticas resultaram num forte abrandamento em 2014 e numa expectativa de recessão de -3,4% para 2015. No Brasil, a queda da confiança, o aumento dos preços administrados e a queda do preço das commodities deverão conduzir a uma recessão em 2015, que o FMI estima em -1,5%. Na Índia, por seu turno, a economia deverá registar um crescimento de 7,5%, suportada pela melhoria da confiança, proporcionada por uma agenda reformista por parte das autoridades governamentais e ajudada pela queda dos preços energéticos. Na China, o FMI estima que a economia deverá desacelerar de 7,4% em 2014 para 6,8% em 2015, com o investimento empresarial a continuar a ser o motor da economia, não obstante os esforços governamentais para alterar o modelo de crescimento. Para suportar a transição do modelo, as autoridades monetárias continuam a aplicar uma política expansionista, ao mesmo tempo que apertam a regulamentação prudencial e impõem restrições no “shadow banking”.

Em Portugal, de acordo com o INE, a economia registou um crescimento homólogo de 1,5% no 2º trimestre de 2015, o mesmo que no trimestre anterior e acima do crescimento de 0,6% registado no 4º trimestre de 2014. Este crescimento está relacionado com o aumento do contributo positivo da procura interna, reflectindo a aceleração do investimento e, em menor grau, do consumo privado. A procura externa líquida, por seu turno, registou um contributo negativo significativo para a variação do PIB, verificando-se uma aceleração das importações de bens e serviços a um ritmo superior ao das exportações de bens e serviços. As projecções do Banco de Portugal para a economia portuguesa apontam para a continuação do processo de

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recuperação gradual da actividade económica iniciado em 2013. Após um crescimento de 0,9% em 2014, estima-se uma aceleração para 1,7% em 2015, seguida de crescimentos de 1,9% e 2,0%, em 2016 e 2017, respectivamente. O crescimento nominal projectado para o PIB e a redução da taxa de juro implícita na dívida, conjugada com a manutenção de um excedente primário, à semelhança do verificado desde 2013, deverão contribuir para uma redução da dívida pública a partir de 2015. Neste contexto, a economia portuguesa deverá prosseguir o processo de ajustamento em curso, com aumentos sustentáveis do consumo, com um crescimento do investimento que assegure a renovação do capital e com níveis de endividamento progressivamente menores, beneficiando de um enquadramento externo mais favorável.

No que respeita à política monetária, continuou a verificar-se, ao longo do primeiro semestre, um cenário de ampla liquidez proporcionada por políticas monetárias extremamente expansionistas protagonizadas pelos principais Bancos Centrais, apesar de se começarem a evidenciar dinâmicas distintas em ambos os lados do Atlântico. Assim, nos EUA, o foco está colocado sobre o início do processo de subida de taxas de juro, que se antecipa para o último trimestre de 2015. A FED tem-se esforçado por comunicar que este processo se vai realizar de forma gradual e não pré-determinada, dependendo da evolução dos indicadores económicos, de forma a não provocar disrupções nos fluxos financeiros internacionais e uma excessiva apreciação do dólar. Na Zona Euro, o BCE encetou uma política de expansão quantitativa envolvendo a compra de activos de dívida soberana emitidos pelos países da Zona Euro, num montante de 1,1 triliões de euros, até Setembro de 2016, complementando um programa de compra de activos de dívida privada (covered bonds e asset backed securities) iniciado em finais de 2014. Ao mesmo tempo, reforçou a indicação de que pretende manter as taxas de juro baixas por um período prolongado de tempo, numa tentativa de demarcar a alteração de política nos EUA com a situação na Zona Euro. Nos mercados financeiros, o primeiro semestre do ano ficou marcado pelo aumento da volatilidade, resultado da antecipação, que depois se veio a confirmar, de uma mudança política na Grécia. Também a incerteza acerca do momento de alteração da política monetária nos EUA e os sinais menos positivos sobre a situação económica e financeira da China contribuíram para o aumento da volatilidade.

Neste contexto, os índices accionistas europeu (Eurostoxx 50) e norte-americano (S&P500) obtiveram ganhos de 8,83% e 0,20%, respectivamente e, em Portugal, o índice PSI-20 valorizou 15,69%. Na dívida pública, assistiu-se a uma ligeira subida das taxas de juro das obrigações soberanas: nos Estados Unidos, os yields da dívida pública a dez anos subiram 18 pontos base para 2,35%, na Alemanha os yields para o mesmo prazo subiram de 0,54% para 0,76%. Nos países periféricos, a instabilidade política na Grécia conduziu a uma subida dos yields a 10 anos no final do semestre, tendo os yields subido 31 pontos base para 3,0% em Portugal, 69 pontos base para 2,3% em Espanha e 44 pontos base para 2,3% em Itália. No entanto, a expectativa de início e a posterior

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a compra de dívida soberana emitida pelos países da Zona Euro, levou as taxas de juro a atingir mínimos históricos no primeiro trimestre, tendo inclusivamente registado valores negativos nos prazos até 2 anos em quase todos os países. Também as taxas Euribor registaram valores negativos nos prazos de 1 e 3 meses, tendo encerrado o semestre em -0,064% e -0,014%, respectivamente. Neste contexto, e no que respeita à dívida privada, os segmentos de empresas (iBoxx € Corporates Non-Financials) e financeiro (iBoxx € Corporates Financials) registaram desvalorizações de 1,7% e 1,3%, respectivamente. Na dívida de emitentes de notação mais baixa, o prémio de risco diminuiu e o índice JP Morgan Euro High Yield apreciou cerca de 2,4% no semestre. Nos mercados emergentes os activos financeiros tiveram um desempenho positivo nas vertentes accionista e obrigacionista. Destaque-se, em particular, o desempenho do mercado accionista de Shanghai, com o respectivo índice compósito a valorizar-se cerca de 150% nos 12 meses até ao início de Junho e a perder cerca de 30% nos últimos dias do semestre, com as autoridades a serem forçadas a tomar medidas para conter a queda do mercado e o aumento da volatilidade. Do ponto de vista cambial, o semestre caracterizou-se por uma apreciação do dólar face às principais divisas de referência, tendo passado de 1,2098 para 1,115 face ao euro (+7,8%) e de 119,68 para 122,5 face ao iene (+2,4%).

Em Portugal, conforme referido acima, o PSI20 obteve uma valorização de 15,69%, superando os desempenhos positivos dos restantes mercados europeus. Destacaram-se pela positiva empresas com tendências operacionais favoráveis, como a Jerónimo Martins (+40,55%), a NOS (+39,91%) ou a Altri (+34,37%). Pela negativa, há que realçar a Pharol (-54,28%), penalizada pelo impacto negativo das desvalorizações do mercado brasileiro e do Real na sua participação na Oi, mas também a Mota Engil (-10,04%), impactada negativamente pelas quedas nos preços das matérias-primas e pela sua fraca capacidade de geração de cash-flow. Finalmente, no que respeita a movimentos corporativos, realce para a oferta de aquisição do BPI lançada pela Caixabank, que não teve sucesso e para a oferta de troca lançada pela Semapa, destinada a trocar acções da Semapa por acções da sua principal participação cotada, a Portucel.

II – ACTIVIDADE DO FUNDO

Política de investimento do OIC e Evolução da Composição da Carteira

O Banif Acções Portugal manteve a política de investimento inalterada nos últimos anos. O Fundo investe um mínimo de 2/3 do valor global líquido em acções nacionais.

Em 30 de Junho de 2015 e 31 de Dezembro de 2014, a repartição do património do Fundo e peso sobre o valor global líquido do Fundo era a seguinte:

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2015 2014

ACT IVO

Carteira de títulos 4 306 579 3 873 576 Depósitos à ordem e a prazo 1 216 564 960 970 Operações em Liquidação 329 492 93 652

Outros valores activos 179 66

5 852 814 4 928 264 P AS S IVO

Operações em Liquidação 224 504 4 918 Estado e Outros Entes Públicos 172 392 12 788

Resgates a pagar 10 655 377

Comissões a pagar 9 506 8 752

Outros valores Passivos 1 168 - 418 225 26 835 VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FUNDO 5 434 589 4 901 429 Nº DE UP 'S 1 237 090 1 311 347

VALOR DA UP 4.3930 3.7377

A decomposição da carteira de títulos encontra-se detalhada na Nota 3 do Anexo às Demonstrações Financeiras. O peso por classe de activos encontra-se demonstrado no seguinte gráfico:

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O primeiro semestre de 2015 ficou marcado por um maior optimismo em relação à recuperação económica na Europa, suportado pelo programa de quantitative easing do BCE anunciado em Janeiro. Este optimismo reflectiu-se positivamente nos mercados accionistas periféricos, como o português, apesar de toda a incerteza em torno da situação da Grécia.

Assim, durante o semestre o Fundo teve maior exposição a empresas que beneficiam da recuperação económica doméstica e que apresentam dinâmicas operacionais favoráveis, como a Sonae SGPS e a NOS, ou que tenham uma forte capacidade de geração de cash-flow, como os CTT. No segmento das pequenas capitalizações, esta estratégia foi implementada através das participações em empresas como Sonae Capital, Cofina ou Ibersol, que que deverão beneficiar num ambiente de retoma da economia portuguesa.

Simultaneamente, o Banif Acções Portugal privilegiou o investimento em empresas cíclicas exportadoras de elevada qualidade e que apresentassem perspectivas operacionais favoráveis, com o objectivo de beneficiar do crescimento da economia global e da desvalorização do Euro, casos da Semapa, da Portucel, da Altri e da Corticeira Amorim.

Valorização dos activos do OIC

Os activos encontram-se valorizados de acordo com as regras de valorimetria estabelecidas no ponto 3.2 do Capítulo II do Prospecto do Fundo, as quais se encontram descritas na Nota 4 do Anexo às Demonstrações Financeiras, que fazem parte do presente Relatório e Contas.

Evolução da actividade do OIC - Informação Financeira e Performance

Durante o semestre, o Fundo apresentou um Resultado Líquido de € 869 876, decomposto pelos seguintes Proveitos e Custos, adicionalmente apresentam-se os Resultados dos últimos três exercícios:

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2014 2013 2012 P ROVEIT OS CARTEIRA DE TÍTULOS Mais Valias 2 296 046 3 371 340 1 669 707 1 510 058 Rendimentos títulos 120 816 201 191 76 691 76 408 Ganhos em operações extrapatrimoniais 926 746 1 349 119 662 196 433 224 OUTROS RENDIMENTOS

Reposição e/ou Anulação de Provisões 219 549 179 951 34 909 -

Outros 7 988 13 629 5 625 4 075

3 571 145 5 115 230 2 449 128 2 023 765

CUS T OS

CARTEIRA DE TÍTULOS

Menos valias 1 462 605 4 363 547 1 043 923 1 275 431

Perdas operações extrapatrimoniais 738 271 1 798 916 562 998 386 145

Comissões de transacções 13 524 51 116 17 285 14 010 OUTROS CUSTOS Comissão gestão 54 296 123 254 45 677 40 846 Provisões do exercício 219 549 113 229 101 631 - Impostos suportados 207 106 61 508 146 795 24 980 Comissão depósito 2 858 6 487 2 404 2 150 Outros 3 060 3 803 3 669 4 946 2 701 269 6 521 860 1 924 382 1 748 508

RES ULT ADO LÍQUIDO DO P ERÍODO 869 876 (1 406 630) 524 746 275 257

1º Semestre 2015

Exercício

O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, nº unidades de participação (UP’s), em circulação e o seu valor unitário, bem como as subscrições e resgates referentes ao semestre de 2015. Adicionalmente são apresentados os dados verificados no final dos últimos 5 exercícios:

2014 2013 2012 2011 2010

Volume sob gestão 5 434 589 4 901 429 2 599 471 2 236 008 2 408 375 6 194 487 Nº UP’s 1 237 090 1 311 347 603 775 647 735 798 092 1 481 704 Valor das UP’s (EUR) 4.3930 3.7377 4.3054 3.4520 3.0177 4.1807 Subscrições (totais) 286 663 5 608 189 392 184 38 618 12 252 327 935 Resgates (totais) 623 379 1 899 602 553 468 486 242 2 411 451 831 397

1º S emestre 2015

Exercício

O Banif Acções Portugal é um Fundo de capitalização pelo que não há distribuição de rendimentos, os quais, caso existam, estarão incorporados no valor da unidade de participação sendo aplicados de acordo com a política de investimento do Fundo.

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Nos últimos 10 anos, o Fundo apresentou a seguinte evolução das rendibilidades e risco do OIC1: 2014 -13.18 22.76 6 2013 24.72 16.99 6 2012 14.37 16.54 6 2011 -27.81 20.33 6 2010 -17.97 20.77 6 2009 40.59 18.58 6 2008 -52.46 36.97 7 2007 11.61 17.94 6 2006 32.67 9.78 4 2005 19.17 6.67 4

Ano Rendibilidade % Risco % Nível de risco

III – INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS

De acordo com o perfil de risco e estratégia de investimento seguida pelo Fundo, foi convencionada a abordagem baseada nos compromissos, como metodologia a utilizar para o cálculo da exposição global a instrumentos financeiros derivados. Este cálculo é realizado diariamente no sistema de gestão das carteiras, correspondendo ao somatório, em valor absoluto das posições equivalentes nos activos subjacentes relativamente a cada instrumento financeiro derivado para o qual não existam mecanismos de compensação e de cobertura do risco, incluindo acordos de recompra ou empréstimo de valores mobiliários, ou líquidas caso existam mecanismos de compensação e de cobertura do risco existentes.

O valor das posições equivalentes nos activos subjacentes é medido pelo valor nocional, ajustado de acordo com a natureza de cada instrumento, nomeadamente: nos contratos de futuros, o preço de referência e nos contratos de forwards e swaps, o respectivo valor nocional.

      

1 De forma a dar cumprimento às disposições legais acresce referir que: (i) as rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura; (ii) os valores divulgados não têm em conta comissões de emissão e resgate eventualmente devidas; (iii) as rendibilidades mencionadas, apenas seriam obtidas se o investimento fosse efectuado durante a totalidade do período de referência; (iv) o Fundo está exposto aos riscos dos activos que compõem o seu património, não existindo qualquer garantia quanto à preservação do capital investido ou em relação à rendibilidade do investimento; (v) existe o Prospecto relativo ao OIC, o qual se encontra disponível nas entidades comercializadoras do Fundo, bem como na Sociedade Gestora e (vi) as rendibilidades históricas apresentadas até 30 de Junho de 2015 são líquidas de impostos, não havendo mais tributação na esfera do participante. 

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A 30 de Junho de 2015, o Fundo apenas detinha instrumentos financeiros derivados negociados em mercado regulamentado, verificando-se que a exposição global aos mesmos, ascendia a € 942 650 o que representa 17.35% do VLGF.

IV – OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

Novo regime fiscal dos OIC

Em 13 de Janeiro de 2015 foi publicado o Decreto-Lei nº 7/2015 que aprovou o novo regime fiscal aplicável aos organismos de investimento colectivo, o qual passou a ser efectuado essencialmente na esfera dos participantes (sistema de tributação “à saída”). Por outro lado, foi criada uma taxa em sede de Imposto do Selo incidente sobre o valor global líquido dos organismos de investimento colectivo, a liquidar numa base trimestral.

Deste modo, o lucro tributável dos OIC irá corresponder ao resultado líquido do exercício expurgado dos rendimentos de capitais, prediais e mais-valias (excepto se provenientes de entidades residentes em paraísos fiscais) e dos gastos ligados a esses rendimentos. Não releva ainda para a formação do lucro tributável os rendimentos, incluindo os descontos, e os gastos relativos a comissões de gestão e outras comissões que revertam para os sujeitos passivos.

As regras aplicáveis ao novo regime de tributação são aplicáveis aos rendimentos obtidos após 1 de Julho de 2015, estando previsto um regime transitório através do qual os OIC devem, com referência a 30 de Junho de 2015, apurar o imposto devido nos termos do artigo 22.º do EBF vigente até essa data, o qual deve ser entregue no prazo de 120 dias.

Novo regime legal dos OIC

Foi publicado no dia 24 de Fevereiro de 2015 a Lei nº 16/2015 que aprova o Regime Geral dos Organismos de Investimento Colectivo (Regime Geral ou RGOIC), o qual procedeu:

• à transposição parcial para a ordem jurídica portuguesa da Directiva n.º 2011/61/UE, do Parlamento e do Conselho de 8 de Junho de 2011, relativa aos gestores de fundo de investimento alternativo e a Directiva n.º 2013/14/UE, do Parlamento e do Conselho de 21 de Maio de 2013, relativa aos gestores de fundos de investimento alternativo no que diz respeito à dependência excessiva relativamente às notações do risco,

• à revisão do regime jurídico dos organismos de investimento colectivo, Decreto – Lei nº 63 – A/2013, no qual foi integrado a matéria dos organismos de investimento imobiliário.

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Adicionalmente, entrou em vigor a 18 de Julho de 2015, o Regulamento da CMVM nº 2/2015, que passou a enquadrar as matérias respeitantes aos organismos de investimento colectivo do sector mobiliário e imobiliário.

V – EVENTOS SUBSEQUENTES RELEVANTES E PERSPECTIVAS DA ACTIVIDADE DO

OIC

Perspectivas da actividade do OIC

Para o segundo semestre de 2015 espera-se uma aceleração da economia global, suportada pela melhoria dos níveis de actividade nas principais economias desenvolvidas, impulsionadas pelas políticas monetárias expansionistas de bancos centrais como o BCE. Esta perspectiva positiva comporta, no entanto, alguns riscos, como um agravamento das preocupações com os mercados emergentes, um eventual agravamento dos riscos de deflação devido à correcção dos preços das matérias-primas ou o impacto nos mercados financeiros de uma subida mais rápida das taxas de juro nos EUA.

A concretizar-se, este cenário base deverá ser favorável aos activos de risco, nomeadamente às acções. Os mercados europeus, e naturalmente o português, deverão ser favorecidos neste contexto, devido ao potencial de recuperação da rentabilidade das empresas para níveis próximos dos anteriores à crise das dívidas soberanas. Adicionalmente, a actuação do BCE deverá manter o prémio de risco de Portugal em níveis reduzidos, permitindo uma normalização do fluxo de crédito na economia nacional. Neste contexto, o Fundo deverá manter o seu enviesamento para empresas com níveis elevados de geração de caixa e com potencial para melhoria dos seus resultados.

Lisboa, 25 de Agosto de 2015

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BALANÇO DO BANIF ACÇÕES PORTUGAL - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções

(valores em euros) Dat a: 30- 06- 2015

A CTIV O CA P IT A L E P A SSIV O

CÓ DIGO DESIGNA ÇÃ O 2015 2014 CÓ DIGO DESIGNA ÇÃ O P erí od os

B ruto + - L í q ui d o L í q ui d o 2015 2014

O UT R O S A TIV O S CA P IT A L DO O IC

32 Ativos Fixos Tangíveis das SIM 61 Unidades de Participação 6 170 579 8 320 787 33 Ativos Intangíveis das SIM

T O T A L D E O U T R O S A C T I V OS D A S SIM - - - - - 62 Variações Patrimoniais 1 189 349 829 725

CA R T EIR A DE T ÍT UL O S 64 Resultados Transitados (2 795 215) (1 388 585) 21 Obrigações

22 Acções 4 336 130 163 498 193 049 4 306 579 6 912 938 65 Resultados Distribuidos 23 Outros títulos de capital 67 Dividendos Antecipados das SIM 24 Unidades de Participação

25 Direitos 13 971 66 Resultados Líquidos do Exercício 869 876 190 282 26 Outros instrumentos de dívida T OT A L D O C A PI T A L D O O I C 5 434 589 7 952 209

T O T A L D A C A R T EIR A D E T Í T U LO S 4 336 130 163 498 193 049 4 306 579 6 926 909

O UT R O S A CT IV O S 48 P R O V ISÕ ES A CUMUL A DA S 31 Outros Activos da Carteira 481 Provisões para Encargos

T O T A L D E O U T R O S A C T I V O S - - - - - T O T A L PR OV I SÕ ES A C U M U LA D A S - -

T ER CEIR O S TER CEIR O S

411+…+418 Contas de Devedores 329 614 329 614 233 425 421 Resgates a Pagar a Participantes 10 655 1 669 424 Estado e Outros Entes Públicos

T O T A L D O S V A LOR ES A R EC EB ER 329 614 - - 329 614 233 425 422 Rendimentos a Pagar a Participantes

423 Comissões a Pagar 9 506 13 683

DISP O NIB IL IDA DES 424+…+429 Outras Contas de Credores 396 957 396 702

11 Caixa 43+12 Empréstimos Obtidos

12 Depósitos à ordem 1 216 564 1 216 564 1 204 341 44 Pessoal

13 Depósitos a prazo e com pré-aviso 46 Acionistas

14 Certificados de depósito T O T A L D O S V A LOR ES A PA GA R 417 118 412 054

18 Outros meios monetários

T OT A L D A S D I SPO N I B I LI D A D ES 1 216 564 - - 1 216 564 1 204 341 A CR ÉSCIMO S E DIFER IMENTO S

A CR ÉSCIMO S E DIFER IMENT O S 55 Acréscimos de custos 1 107 1 107

51 Acréscimos de Proveitos 57 57 695 56 Receitas com Proveito Diferido 52 Despesas com Custo Diferido 58 Outros Acrécimos e Diferimentos 58 Outros Acrécimos e Diferimentos 59 Contas Transitórias Passivas 59 Contas Transitórias Activas

T OT A L D O S A C R ÉSC I M O S E D I F . A C T I V O S 57 - - 57 695 T OT A L D O S A C R ÉSC I M O S E D I F . PA SSI V OS 1 107 1 107 T O T A L DO A CT IV O 5 882 365 163 498 193 049 5 852 814 8 365 370 T O T A L DO CA P IT A L E DO P A SSIV O 5 852 814 8 365 370

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  DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO BANIF ACÇÕES PORTUGAL - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções

(valores em euros) Dat a: 30- 06- 2015

CUS T OS E P ERDAS P ROVEIT OS E GANHOS

CÓDIGO DES IGNAÇÃO 2015 2014 CÓDIGO DES IGNAÇÃO 2015 2014

CUS T OS E P ERDAS CORRENT ES P ROVEIT OS E GANHOS CORRENT ES JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

711+…+718 De Operações Correntes 812 + 813 Da Carteira de Títulos e Outros Activos

719 De Operações Extrapatrimoniais 811+814+817+818 De Operações Correntes 318 5 308 819 De Operações Extrapatrimoniais

COMISSÕES E TAXAS

722+ 723 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 13 524 24 198

724+…+728 Outras, em Operações Correntes 57 827 63 022 RENDIMENTO DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

729 De Operações Extrapatrimoniais 2 604 2 334 822+…+824/5 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 120 816 151 409 829 De Operações Extrapatrimoniais

PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

732 + 733 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 1 462 605 1 556 454

731+…+738 Outras, em Operações Correntes GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

739 Em Operações Extrapatrimoniais 735 667 745 778 832 + 833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 2 296 046 1 781 262 831+838 Outras Operações Correntes

IMPOSTOS 839 Em Operações Extrapatrimoniais 926 746 739 432 7411 + 7421 Impostos Sobre o Rendimento de Capitais e

Incrementos Patrimoniais 206 569 161 622

7412 + 7422 Impostos Indirectos 537 968 REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES

7418 + 7428 Outros Impostos

851 Para Riscos e Encargos 219 549 179 951 75 PROVISÕES DO EXERCÍCIO

751 Provisões para Encargos 219 549 113 229 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 7 670 1 632

77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 1 107 1 107 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 3 571 145 2 858 994

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 2 699 989 2 668 712

79 OUTROS CUSTOS E PERDAS DAS SIM 89 OUTROS PROVEITOS E GANHOS DAS SIM

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS DAS SIM ( C ) - - TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS DAS SIM (D) - - CUS T OS E P ERDAS EVENT UAIS

781 Valores Incobráveis

782 Perdas Extraordinárias P ROVEIT OS E GANHOS EVENT UAIS 783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores 881 Recuperação de Incobráveis 788 Outros Custos e Perdas Eventuais 1 280 - 882 Ganhos Extraordinários

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (E) 1 280 - 883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores

888 Outros proveitos e Ganhos Eventuais -

63 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO DO EXERCICIO TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (F) - - 66 RES ULT ADO LÍQUIDO DO P ERÍODO (se»0) 869 876 190 282 66 RES ULT ADO LÍQUIDO DO P ERÍODO (se«0) - -

T OT AL 3 571 145 2 858 994 0 3 571 145 2 449 128

(8x2/ 3/ 4/ 5)-(7x2/ 3)Resultados da Carteira de Títulos E Outros Activos 940 733 352 019 F-E Resultados Eventuais (1 280) - 8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais 188 475 (8 680) B+D+F-A-C-E+74 Resultados Antes de Impostos 1 076 982 352 872

B-A Resultados Correntes 871 156 190 282D+F-A-C-E+7411/ 8+742Resultado Líquido do Período 869 876 190 282

(15)

CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS DO BANIF ACÇÕES PORTUGAL - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções

Dat a: 30- 06- 2015

DIREIT OS S OBRE T ERCEIROS RES P ONS ABIL IDADES P ERANT E T ERCEIROS

CÓDIGO DES IGNAÇÃO 2015 2014 CÓDIGO DES IGNAÇÃO 2015 2014

OP ERAÇÕES CAMBIAIS OP ERAÇÕES CAMBIAIS

911 À vista 911 À vista

912 A prazo (Forwards cambiais) 912 A prazo (Forwards cambiais)

913 Swaps cambiais 913 Swaps cambiais

914 Opções 914 Opções

915 Futuros 915 Futuros

TOTAL - - TOTAL - -

OP ERAÇÕES S OBRE T AX AS DE JURO OP ERAÇÕES S OBRE T AX AS DE JURO

921 Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA)

922 Swap de taxa de juro 922 Swap de taxa de juro

923 Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro

924 Opções 924 Opções

925 Futuros 925 Futuros

TOTAL - - TOTAL - -

OP ERAÇÕES S OBRE COT AÇÕES OP ERAÇÕES S OBRE COT AÇÕES

934 Opções 934 Opções

935 Futuros 942 650 1 562 390 935 Futuros

TOTAL 942 650 1 562 390 TOTAL - -

COMP ROMIS S OS DE T ERCEIROS COMP ROMIS S OS COM T ERCEIROS

942 Operações a prazo (reporte de valores) 941 Subscrição de títulos

944 Valores recebidos em garantia 942 Operações a prazo (reporte de valores)

945 Empréstimo de títulos 943 Valores cedidos em garantia

TOTAL - - TOTAL - -

T OT AL DOS DIREIT OS 942 650 1 562 390 T OT AL DAS RES P ONS ABIL IDADES - -

99 Conta s de Contra pa rtida 99 Conta s de Contra pa rtida 942 650 1 562 390

(16)

 

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE C AIXA SEMESTRAL

BANIF AC ÇÕES P ORTUGAL - Fundo de Inve stime nto Mo biliário Abe rto de Acçõe s (valores em euros)

DIS CRIMINAÇÃO DOS F LUXOS PE RÍODO PE RÍODO

2015 2014

O P ER A ÇÕ ES SO B R E A S UNIDA DES DO O IC RECEBIMENTOS:

Subscrição de unidades de participação 286 663 5 284 224

Subscrição de ações - categoria especial Outras operações com acionistas Comissão de subscrição

Comissão se resgate 7 562 1 606

PAGAMENTOS:

Resgates de unidades de participação 613 099 120 098

Rendimentos pagos aos participantes Reembolso de ações - categoria especial

Rendimentos pagos aos acionistas - categoria especial Outras operações com acionistas

Fl ux o d as op eraç ões s ob re as uni d ad es d o O IC (318 874) 5 165 732

O P ER A ÇÕ ES DA CA R T EIR A DE T ÍT UL O S E O UT R O S A CT IV O S

RECEBIMENTOS:

Venda de títulos e outros ativos da carteira 5 589 485 5 343 441 Reembolso de títulos e outros ativosda carteira

Resgates de unidades de participação noutros OIC

Rendimento de títulos e outros ativos da carteira 85 448 109 450 Juros e proveitos similares recebidos

Vendas de títulos e out ativos c/ acordo de recompra Outros recebimentos relacionados com a carteira Ativos Fixos Tangíveis

Ativos Intangíveis PAGAMENTOS:

Compra de títulos e outros activos 5 205 715 9 759 799

Subscrições de unidades de participação noutros OIC Subscrições de títulos e outros ativos

Juros e custos similares pagos

Vendas de títulos com acordo de recompra

Comissões de Bolsa suportadas 12 4 300

Comissões de corretagem 13 067 19 346

Outras taxas e comissões 592 1 034

Outros pagamentos relacionados com a carteira Ativos Fixos Tangíveis

Ativos Intangíveis

Fl ux o d as op eraç ões d a cart ei ra d e t í t ul os 455 547 (4 331 588) e out ros act i v os

O P ER A ÇÕ ES A P R A ZO E DE DIV ISA S RECEBIMENTOS:

Juros e proveitos similares recebidos Operações cambiais

Operações de taxa de juro

Operações sobre cotações 926 746 739 432

Margem inicial em contratos de futuros e opções Comissões em contratos de opções

Outras comissões

Outros recebimentos op. a prazo e de divisas PAGAMENTOS:

Juros e custos similares pagos Operações cambiais Operações de taxa de juro

Operações sobre cotações 735 667 745 778

Margem inicial em contratos de futuros e opções Comissões em contratos de opções

Outras comissões pagas 2 604 2 334

Outros pagamentos op. a prazo e de divisas

(17)

 

(Continuação)

DIS CRIMINAÇÃO DOS F LUXOS PE RÍODO PE RÍODO 2015 2014

O P ER A ÇÕ ES GESTÃ O CO R R ENT E RECEBIMENTOS:

Cobranças de crédito vencido Compras com acordo de revenda

Juros de depósitos bancários 234 3 358

Juros de certificados de depósito

Comissões em operações de empréstimo de títulos Empréstimos obtidos

Pessoal

Outros recebimentos correntes PAGAMENTOS:

Comissão de gestão 53 580 50 451

Comissão de depósito 2 820 2 655

Comissão de garantia Despesas com crédito vencido Juros devedores de depósitos bancários Compras com acordo de revenda

Imposto e taxas 12 788 16 522

Taxa de Supervisão 600 621

Auditoria

Empréstimos obtidos Pessoal

Outros pagamentos correntes

Fl ux o d as op eraç ões d e g es t ão c orrent e (69 554) (66 891)

O P ER A ÇÕ ES EV ENT UA IS RECEBIMENTOS:

Ganhos extraordinários

Ganhos imputáveis a exercícios anteriores Recuperação de incobráveis

Outros recebimentos de operações eventuais PAGAMENTOS:

Perdas extraordinários

Perdas imputáveis a exercícios anteriores Outros pagamentos de operações eventuais

Fl uxo d as op eraç ões ev ent uai s - -

Sal d o d os fl ux os d e c ai x a d o p erí od o… (A ) 255 594 758 573

Efei t o d as Di fereç as d e Camb i o

Di s p oni b i l i d ad es no i ní c i o d o p erí od o… (B ) 960 970 445 768

Di s p oni b i l i d ad es no fi m d o p erí od o… (C) = (B ) + - (A ) 1 216 564 1 204 341

(18)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2015

BANIF ACÇÕES PORTUGAL

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções

Nota Introdutória

O Banif Acções Portugal – Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções, adiante designado por Banif Acções Portugal, Fundo ou OIC, é um fundo de acções nacionais, gerido pela Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA. A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão de Mercados de Valores Mobiliários em 11 de Dezembro de 1997 por tempo indeterminado e tendo o fundo iniciado a sua actividade em 5 de Janeiro de 1998.

Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas (a) Base de apresentação

As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com as normas do Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, Regulamento da CMVM n.º 16/2003 – Contabilidade dos Organismos de Investimento Colectivo, alterado pelo Regulamento da CMVM n º1/2013 e pelo Regulamento da CMVM n º6/2013 e tendo em atenção as normas emitidas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

(b) Especialização dos exercícios

O Fundo respeita, na preparação das suas contas, o princípio contabilístico da especialização dos custos e proveitos. Assim, os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento.

(c) Unidades de Participação

O valor da Unidade de Participação (UP) é calculado dividindo o valor líquido global do Fundo (VLGF) pelo número de unidades de participação emitidas.

(d) Títulos

No que diz respeito ao critério valorimétrico dos títulos, estes são registados pelo valor de aquisição, sendo valorizados de acordo com as regras estabelecidas no Prospecto

(19)

do fundo, as quais são descritas na Nota 4 do presente anexo. O critério valorimétrico para a saída de títulos de carteira utilizado foi o método de custeio FIFO.

(e) Comissão de gestão

De acordo com o Prospecto do Fundo, a Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA, cobra uma comissão anual de gestão de 1.90% (taxa nominal). Esta comissão é calculada diariamente sobre o valor global do Fundo, antes de comissões e taxas de supervisão.

(f) Comissão de depósito

Conforme estipulado no Regulamento de Gestão do Fundo, o Banif Banco de Investimento, como remuneração das suas funções de depositário, cobra uma comissão anual 0,10% (taxa nominal). Esta comissão é calculada diariamente sobre o valor global do Fundo, antes de comissões e taxas de supervisão.

(g) Taxa de supervisão

A taxa de supervisão cobrada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) é um encargo do Fundo, sendo calculada por aplicação da taxa mensal sobre o valor líquido global do fundo (VLGF) conforme estipulado em Regulamento da CMVM.

Nota 1 – Variação do Valor Global Líquido do OIC e das Unidades de Participação

Discriminação das variações ocorridas durante o período no valor líquido global e unitário do OIC, bem como das unidades de participação:

Descriçã o No Início S ubscriçã o Resga tes Dist. Res. Outros Res. P er. No Fim

Valor base 6 540 972 335 721 706 114 - - - 6 170 579

Diferença p/ Valor Base 1 155 672 (49 058) (82 735) - - - 1 189 349

Resultados distribuídos - - -

Resultados acumulados (1 388 585) - - - (1 406 630) - (2 795 215)

Resultados do período (1 406 630) - - - 1 406 630 869 876 869 876

S O M A 4 901 429 286 663 623 379 - - 869 876 5 434 589

Nº de unidades participação 1 311 347 67 306 141 563 1 237 090

(20)

O OIC apresentou a seguinte evolução: VLGF Va lor da UP N.º Ups em Circula çã o 2015 Jan 5 222 205 4.0289 1 296 195 Fev 5 842 983 4.4395 1 316 147 Mar 6 165 427 4.6654 1 321 527 Abr 6 032 879 4.6208 1 305 582 Mai 5 924 933 4.5814 1 293 272 Jun 5 434 589 4.3930 1 237 090

Nota 3 – Inventário da carteira de títulos

A 30 de Junho de 2015, a carteira de títulos do Fundo decompõe-se da seguinte forma:

 

 

INVENTÁRIO DA CARTEIRA

em 30 de Junho de 2015

BANIF ACCOES PORTUGAL (Valores em EURO)

Preço de

aquisição valiasMais

Valor da carteira

Descrição dos Títulos menos valias corridosJuros SOMA

1 - VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

1.1 - Mercado de bolsa nacional 1.1.4 - Acções 261 042 259 112 259 112 CTT SA -1 930 173 556 163 215 163 215 Redes Energ.Nac.SGPS -10 341 178 299 187 000 187 000 Sonae Capital 8 701 236 086 260 350 260 350 EDP Renováveis 24 264 341 601 310 500 310 500 Portucel SGPS Em-95 -31 101 505 634 468 000 468 000 BCP -No -37 634 51 495 31 500 31 500 BANIF S.A. -19 995 234 129 213 780 213 780 BPI SGPS, S.A. -20 349 173 775 180 600 180 600 Ibersol - SGPS 6 825 534 392 529 650 529 650 Sonae -S.G.P.S.,S.A. -4 742 186 821 176 800 176 800 Cofina - SGPS -10 021 150 676 182 830 182 830 Cortic.Amorim - SGPS 32 154 174 885 163 485 163 485 Semapa-SGPS-Nom. -11 400 403 453 495 006 495 006 NOS SGPS 91 553 137 599 136 760 136 760 Galp Energia-SGPS SA -839 154 793 144 500 144 500 Impresa SGPS - No -10 293 168 197 165 000 165 000 Novabase, SGPS - Nom -3 197 269 697 238 491 238 491 Altri SGPS SA -31 206 4 306 579 0 4 306 579 -193 049 163 498 4 336 130 Sub-Total: Total 4 336 130 163 498 -193 049 4 306 579 0 4 306 579

(21)

Discriminação da liquidez do OIC:

S a ldo inicia l Aumentos Reduções S a ldo fina l

Caixa - - -

Depósitos à ordem 960 970 7 043 311 6 787 717 1 216 564

Descobertos bancários - - -

-Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - -

Certificados de depósito - - -

-Outras contas de disponibilidades - - - -

- - -

Total 960 970 7 043 311 6 787 717 1 216 564

Conta s

-

-

Nota 4 – Critérios de valorização dos activos do OIC Momento de referência da valorização

a) O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e

determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de

unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é

apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de

comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da

carteira.

b) O momento de referência para determinação dos preços e da composição da

carteira do Fundo ocorre às dezassete horas, hora de Portugal Continental.

c) Todas as operações realizadas no dia serão englobadas para efeitos da

composição da carteira.

Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP

a) As acções cotadas, tanto na Euronext Lisboa como em Bolsa de Valores da União Europeia, são valorizadas à cotação de fecho ou referência, divulgadas pela Entidade Gestora do mercado onde os valores se encontram admitidos à cotação. b) As acções não cotadas, nacionais e internacionais, são valorizadas tendo por base o

valor das ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e de venda, difundidas através de entidades

especializadas, que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a entidade gestora. Caso não se verifiquem estas ofertas, a valorização será feita pelo consenso de vários métodos, dos quais se destacam:

(22)

• Fluxos de caixa descontados: as estimativas usadas para o cálculo serão os valores divulgados nas análises efectuadas por corretoras ou consultoras especializadas. No caso de não existir essa informação, o cálculo será feito com base nas

projecções da equipa de gestão da Entidade Gestora (cujo método utilizado será preferencialmente o método da consultora Mckinsey).

• Múltiplos comparáveis: serão comparadas as empresas que operam no mesmo sector de actividade e em mercados com as mesmas características, por forma a extrapolar-se o valor da empresa. Os múltiplos com maior relevância vão depender do sector de actividade da empresa, e encontrar-se-ão no conjunto de múltiplos constituído por Price Earnings Ratio, Price Cash-Flow, Price Book Value e Enterprise Value/EBITDA. Esta informação tem por base análises efectuadas por corretoras ou consultoras especializadas.

c) Os derivados – futuros e opções, são valorizados de acordo com as cotações de fecho ou valor de referência de cada um dos mercados, nacional e internacional, divulgados pelas entidades gestoras do mercado onde os valores se encontram admitidos à cotação.

d) Os activos em processo de admissão à cotação serão valorizados tendo por base outros valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, tendo em conta as condições de fungibilidade e liquidez entre as emissões.

e) As unidades de participação de fundos de investimento são avaliadas ao último valor conhecido e divulgado pela respectiva entidade gestora, ou, se aplicável, à cotação de fecho ou referência em que as UP´s se encontram admitidas à negociação no mercado mais representativo, tendo em consideração o preço, a frequência e a regularidade das transacções.

f) O critério adoptado para a valorização dos depósitos bancários, dos certificados de depósito e do papel comercial será a valorização com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação.

g) No caso dos Bilhetes de Tesouro, serão valorizados pela mesma metodologia que os restantes títulos de dívida.

h) As divisas expressas em moeda diferente do Euro serão valorizados tendo como base a taxa de câmbio divulgada pelo Banco Central Europeu.

(23)

Nota 13 – Exposição ao risco de cotações

O quadro que se apresenta de seguida demonstra o valor da carteira de acções do Fundo, as operações extra-patrimoniais realizadas, bem como a posição de risco não coberta à data de 30 de Junho de 2015:

F uturo s Opçõ e s

Acções e Direitos 4 306 579 942 650 5 249 229

Quadro Exposição Risco de Cotações Acções e va lores S imila res Monta nte (€ ) Extra - P a trimonia is S ALDO

Nota 14 – Exposição Global a Instrumentos Financeiros Derivados do OIC

De acordo com o perfil de risco e estratégia de investimento seguida pelo Fundo, foi convencionada a abordagem baseada nos compromissos, como metodologia a utilizar para o cálculo da exposição global a instrumentos financeiros derivados. Este cálculo é realizado diariamente no sistema de gestão das carteiras, correspondendo ao somatório, em valor absoluto das posições equivalentes nos activos subjacentes relativamente a cada instrumento financeiro derivado para o qual não existam mecanismos de compensação e de cobertura do risco, incluindo acordos de recompra ou empréstimo de valores mobiliários, ou líquidas caso existam mecanismos de compensação e de cobertura do risco existentes.

O valor das posições equivalentes nos activos subjacentes é medido pelo valor nocional, ajustado de acordo com a natureza de cada instrumento, nomeadamente: nos contratos de futuros, o preço de referência e nos contratos de forwards e swaps, o respectivo valor nocional.

A 30 Junho de 2015, o Fundo apenas detinha instrumentos financeiros derivados negociados em mercado regulamentado, verificando-se que a exposição global aos mesmos, ascendia a € 942 650 o que representa 17,35% do VLGF.

(24)

Nota 15 – Custos imputados ao OIC

Os custos imputados ao OIC, discriminam-se da seguinte forma:

VALOR % VLGF (*)

Comissão de Gestão Fixa 54 296 0.94 Comissões de Depósito 2 858 0.05 Taxa de Supervisão 600 0.01

Custos de Auditoria - -

Outros Custos Correntes - - 57 754

1.00

(*) Média relativa ao período de referência

TOTAL

TAXA ENCARGOS CORRENTES

CUS T OS

Nota 17 – Outras informações

Dando cumprimento ao disposto do nº 7 do artigo 161.º do Regime Geral dos Organismos de Investimento Colectivo, informa-se que em Maio de 2015, a Sociedade Gestora ressarciu o Fundo, no montante de € 1,99, como consequência de um erro ocorrido na valorização do 16 de Abril a 11 de Maio de 2015. Mais se informa que foram efectuados todos os procedimentos impostos pela legislação em vigor naquela data. 

(25)
(26)

Referências

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