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PLENARIA ORDINÁRIA DIA 26 DE JUNHO DE 2017 CMAS

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PLENARIA ORDINÁRIA DIA 26 DE JUNHO DE 2017 CMAS

Aos vinte e seis do mês de junho de 2017 no Auditório do CMAS nos reunimos para mais uma Plenária Ordinária coma presença de 30 conselheiros/as.

Teve a seguinte pauta: 1. Faltas Justificadas; 2. Plano de Ação 2017; 3. Operação Inverno 2017; 4. ACESSUAS;

5. Conferência Municipal de Assistência Social

Primeiramente foi colocado para a plenária que esta sendo realizado o pagamento imediato da tagrififíca para que possamos colocar as atas em dia, e possamos ter a contratação de uma imediatamente, esta sendo encaminhado pela FASC.

PONTO 01: Lida pela presidente as faltas justificadas dos conselheiros/as, alguns por motivos pessoais e outros motivos de saúde.

PONTO 02: O Plano de Ação 2017 foi apresentado pela Simone da FASC, se o plano tiver algum problema e colocado que o mesmo e suspenso, O mesmo plano da conta do período. O Plano de Ação é o instrumento eletrônico de planejamento/previsão que é utilizado pela Secretaria Nacional de Assistência Social para ordenar e garantir o lançamento e validação anual das informações necessárias ao início ou continuidade da transferência regular automática de recursos do cofinanciamento federal dos serviços socioassistenciais.

• Prazo Gestão: 02 de junho de 2017. • Prazo CMAS: 02 de julho de 2017.

A partir da Portaria MDS n. 113/2015, as transferências dos recursos federais destinados ao cofinanciamento dos serviços e do incentivo financeiro a gestão passaram a ser organizados e transferidos por Blocos de Financiamento relacionados a gestão e aos serviços de proteção social básica e especial (de média e alta complexidade).

a) Blocos de Financiamento • Bloco da Proteção Social Básica;

• Bloco da Proteção Social Especial de média complexidade; • Bloco da Proteção Social Especial de Alta Complexidade;

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• Bloco da Gestão do SUAS: tem como componente o índice de Gestão Descentralizada do SUAS;

• Bloco da Gestão do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único: tem como componente o índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família. b) Blocos do Piso;

c) Blocos de Proteção Especial; d) Blocos de Gestão Básica.

Financiamento

• Além das transferências por meio dos Blocos de Financiamento, também será realizado o cofinanciamento de Programas e Projetos, os quais possuem conta corrente específica para cada ação;

• A elaboração dos planos de assistência social viabiliza o repasse regular e automático, entre a União, Estados, Distrito Federal e Municípios e contribui para organização da gestão e da rede socioassistencial.

Portaria MDS n. 113/2015

• Disciplina e define as regras quanto ao período de abertura do Plano de Ação, prazo de preenchimento a ser observado tanto para o gestor local para os Conselhos de Assistência Social, bem como define as sanções administrativas para aqueles que não observarem o prazo de preenchimento. • O lançamento das informações no Plano de Ação, pelos gestores,

realizar-se-á no prazo de 60 dias da abertura deste. Após o término do prazo de lançamento das informações, o CMAS deverá se manifestar em até 30 dias mediante preenchimento de parecer em sistema informatizado disponibilizado pelo MDS.

• A não observância dos prazos implica na suspensão do repasse dos Blocos de financiamento e dos Programas e Projetos, do exercício de referência do respectivo Plano de Ação, até que o ciclo de preenchimento ocorra, com o parecer favorável do Conselho de Assistência Social.

Aba: Previsão de atendimento físico

Com a Portaria MSD n. 113/2015, o sistema sofreu algumas adaptações para que os Blocos fossem apresentados. O primeiro bloco a ser aprestado é referente a Gestão PBF e Gestão SUAS, chamado então de Bloco da Gestão.

Seção Previsão de Atendimento Físico Gestão – IGD PBF

• Na coluna Metas Físicas deve ser incluído o planejamento no ano referente as metas de desempenho esperadas em cada uma das taxas/índices do IGDBPF. O sistema terá preenchido o desempenho médio do município, em cada umas das taxas, do ano anterior (metas físicas).

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• Os valores devem estar entre 0,30 e 1,00 para as Taxas de Educação e Saúde (TAFE e TAAS) e entre 0,55 e 1,0 para Taxa de Atualização (TAC).

• Não é repassado valor menor que R$ 1.430,00, portanto, este município vai ter previsão financeira de R$ 1.430,00.

Bloco da Gestão Índice de gestão

descentralizada do PBF Parâmetros identificação da meta para física

Metas Físicas

Fator de operação do PBF

– IGD-M (0,55 a 1,00) ---- 0,68

Taxa atualização cadastral

(0,55 a 1,00) 0,64 0,61

Taxa frequência escolar

(0,30 a 1,00) 1,00 0,99

Taxa Agenda Saúde (0,30 a

1,00) 0,58 0,50 Bloco da Gestão Incentivo – índice de Gestão Descentralizada Municipal do SUAS Parâmetros para identificação da meta física (MDS) Metas físicas IGD SUAS --- 0,76

ID CRAS Médio. Fonte

Censo SUAS 0,70 0,70

Execução Financeira Fonte demonstrativo sintético anual da execução físico financeiro.

1,00 1,00

Serviços: Bloco da

PSB Público Referencia de pactuação Previsão atendimento/metas de Forma cálculo de PAIF – Piso básico variável Família referenciada 85.000 110.000 22x5000 SCFV – Piso Básico variável Usuários nas faixas etárias de 0 a 17 anos, maiores de 60 anos e seus familiares 4.360 15.960 Metas conveniadas 6 a 14 anos próprio + 9.760 conv.+1.930 TE+2.050 Projovem+1.500 idosos SCFV-Piso

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Variável Piso Serviços: Bloco da PSE-Média complexidade Público Referencia de pactuação Previsão de atendiment o Forma de cálculo PAEFI-Piso fixo de média complexidade Famílias e indivíduos em situação de risco, por violação de direitos 560 1500 80x9 CREAS+13x60-=1500 Serviço especializado em abordagem social-piso fixo de media complexidade Famílias e indivíduos que utilizam espaços públicos em forma de moradia e/ou sobrevivência 9 equipes co-financiada s 2142 Pessoas em situação de rua pesquisa UFRGS 2016 (2115 adultos +27 crianças e adolescentes) Serviço de Proteção Social e Adolescentes em cumprimento da de medidas socioeducativa s de LA e PSC – piso fixo media complexidade Adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativa s 700 1159 Média adolescentes atendidos em 2016.MDS/RMA Piso Transição de média complexidade Pessoas com deficiência, idosos e suas famílias --- 2201 2146 metas conveniadas habitação/reabilitação + 55 metas CDI Norte/Sul Serviço especializado para pessoas em situação de rua – Piso fixo de media complexidade. Famílias e indivíduos em situação de rua 400 2118 Média mensal de atendimento realizados nos 2 CP em 2016 (RMA) Serviços:

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Bloco da PSE – Alta complexidade Público Referência de Pactuação Previsão de

Atendimento Forma Cálculo de Serviço de Acolhimento a Criança e adolescentes – Piso de alta complexidade – PAC I Crianças/adolescentes 330 832 Metas próprias e convenidas da rede de acolhimento 67 unidades, 230 AR próprios, 200 AR conveniados, 402 Casalar. Serviço de Acolhimento a outros públicos –piso de alta complexidade. Idosos/Mulheres 200 284 Metas conveniadas nas ILPIs SPAN – 188 Amparo Santa Cruz: 47 Lar Amizade: 15 Acelb: 10 Casa Lar Idoso: 24 Serviço de Acolhimento a outros públicos – piso de alta complexidade. Pessoas com

Deficiência --- 126 Lar Antônio dos Santo Excepcionais: 50 Santa Rita de Cássia: 42 Menino Jesus de Praga: 34 Serviço de Acolhimento a adultos e famílias – Piso de alta complexidade II

Adultos e Famílias 550 569 Somas das

metas próprias e conveniadas: Bom Jesus: 50, Marlene: 50, República: 24, Emanuel: 40, Casa Lilás: 30, Albergues: 355, Abrigo

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de Família: 20

Programa e Projetos: Programas e

Projetos Público Referência de Pactuação Previsão Atendimento de Forma Cálculo de Operacionalização do BPC da Assistência Social e RMV BPC na Escola – Questionário a ser aplicado. Questionários a serem pagos 2314 0 --- Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – Ações Estratégicas do PETI Criança e adolescentes identificadas em situação de trabalho infantil --- 550 Ref. CECAD Fev/2017. Previsão de Financiamento:

Incentivo Serviços/Pisos Valor Financeiro R$ (mês)

Bloco da gestão – índice de gestão, descentralizada do PBF

Fator de operação do PBF

– IGD – M 185.332,77

Bloco de Gestão – Índice de Gestão, descentralizada do SUAS – IGD SUAS

IGD - SUAS 23.197,73

Serviço – Bloco da PSB –

PAIF Piso Básico Fixo 204.000,00

Serviço – Bloco da PSB –

SCFV Piso Básico Variável 218.000,00

Serviço – Bloco da PSEMC

– PAEFI Piso Fixo de Média Complexidade 91.000,00 Serviço – Bloco da PSMEC

– Serviço especializado em Abordagem Social

Piso Fixo de Média

Complexidade 45.000,00

Serviço – Bloco da PSMEC – Serviço de Proteção Social a Adolescentes em cumprimento de medias socioeducativas de LA e PSC

Piso Fixo de Média

Complexidade 77.000,00

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– Serviço Especializado para pessoas em situação de rua

Complexidade

Serviço – Bloco da PSEMC – Serviço de proteção social especial para pessoas com deficiência, idosas e suas famílias

Piso Transição de Média

Complexidade 114.637,52

Previsão de Financiamento:

Incentivo Serviço/Piso Valor Financeiro R$ (mês)

Serviço – Bloco da PSEAC – Serviço de Acolhimento a crianças e adolescentes

Piso de Alta Complexidade

I 165.000,00

Serviço – Bloco da PSEAC – Serviço de Acolhimento a outros Públicos

Piso de Alta Complexidade

I 18.000,00

Serviço – Bloco da PSEAC – Serviço de Acolhimento a Adultos e Famílias

Piso de Alta Complexidade

I 110.000,00 Avaliação e operacionalização do BPC da Assistência Social e RMV BPC na Escola –

Questionário a ser aplicado 92.560,00

Programação de

Erradicação do Trabalho Infantil – PETI

Ações estratégicas do PETI 17.000,00

Valor Total Previsto a ser repassado pelo FNAS (Anual)

14.378.370,24

Recursos Próprios a serem

alocados no fundo (anual) 93.912.860,00

Recursos a serem transferidos do FEAS (anual)

54.000 PSE + 7.151,99 PSB 61.151,99

Total de recursos do fundo

municipal para o exercício 110.854.784,27

Alguns conselheiros chegaram atrasados, e já estava em ordem de votação, onde dois conselheiros chegaram atrasados por motivos pessoais, a Plenária não teria coro, com a chegada dos conselheiros teríamos coro, então passamos em votação pela plenária se a mesma aceitava que os dois conselheiros que chegaram atrasados poderiam fazer parte do coro e votar.

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A favor: 28 Contra: 02 Abstenção: 01

2. OPERAÇÃO INVERNO 2017 PROJETO OPERAÇÃO INVERNO I – IDENTIFICAÇÃO

Entidade Executora: Fundação de Assistência Social e Cidadania Endereço: Avenida Ipiranga, 310 – Porto Alegre/RS

Equipe Responsável: Coordenação da proteção Social Especial Nome do Projeto: OPERAÇÃO INVERNO

Público alvo do projeto: População Adulta em situação de rua Período de execução: junho a setembro de 2017.

II – APRESENTAÇÃO

A FASC, enquanto gestora da Política Municipal de Assistência Social desenvolve programas, projetos, serviços e benefícios destinados á população em situação de vulnerabilidade social, dentre esta, a população adulta em situação de rua.

A população atendida na rede de serviços de acolhimento institucional, próprios e conveniados tem como principal característica a diversidade no seu modo de vida, a vunerabilidade e riscos sociais estão presentes no seu cotidiano, eles são adultos, mulheres com crianças, idosos, desempregados, pessoas em sofrimentos psíquicos, migrantes, dependentes químicos (álcool e outras drogas), indivíduos e/ou famílias em situação de rua, muitas vezes, expulsas da comunidade de origem pelo tráfico de drogas, pessoas sem convivência familiar permanente, ou com vínculos familiares fragilizados, mulheres vitimas de violência doméstica, pessoas com deficiência, enttre outras.

Para esse público, a Proteção Social é responsável por garantir a proteção, moradia, alimentação e vestuário para a família e indivíduos cujos direitos tenham sido violados, e ou em situações nas quais estejam sem referências familiares ou comunitárias, ou, ainda, situações de ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e/ou comunitário. Os serviços constituem-se em acolhimento institucional (abrigos para adultos e famílias). Instituição de Longa Permanência para Idosos, República, Albergue e Hospedagem em Hotel/Pousada.

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Os serviços da Proteção Especial que compôs a rede própria de população adulta são: dois abrigos para o acolhimento de indivíduos ( homens e mulheres), um para o acolhimento de famílias e duas casas lares para idosos já a rede conveniada é composta por um abrigo para mulheres e seus filhos, duas repúblicas e um abrigo para o acolhimento de mulheres.

Com relação á modalidade albergagem (pernoite) o município dispõe de três serviços, um próprio e dois conveniados.

Os abrigos, repúblicas e casas lares para idosos caracterizam-se pelo atendimento integral (24 horas) a indivíduos e, ou, famílias que se encontram sem referência podendo estar ou não em situação de ameaça. Tem como objetivo principal, ofertar um lugar de moradia temporária, alimentação e vestuário, a fim de possibilitar através do desenvolvimento de ações e trabalho multidisciplinar a emancipação social e pessoal dos sujeitos usuários. O serviço de hospedagem é oferecido para a população em situação de rua em processo de maior organização e autonomia, em regime de diária com café da manhã.

Os serviços de albergagem caracterizam-se pelo acolhimento noturno (pernoite) com o atendimento ás necessidades básicas da população, desenvolvendo suas ações a partir de trabalho social multidisciplinar, acolhendo e realizando encaminhamentos para serviços de rede socioassistencial e demais políticas públicas.

As tabelas abaixo apresentam os serviços da rede de Proteção Social Especial do Município de Porto Alegre.

Tabela 1: Rede de Serviços de Acolhimento Institucional para Indíviduos

Modalidade Serviço Número de

vagas/capacidade de atendimento

Abrigo Abrigo Municipal Marlene 60

Abrigo Abrigo Municipal Bom

Jesus 60

Abrigo Lar Emanuel - Mulheres 40

República República Junto 24

Casa lar Idosos Casa Lar para Idoso 24

Hospedagem Pousada Maranata 05

Albergue Albergue Municipal 120

Albergue Albergue Felipe Diel 145

Albergue Albergue Dias da Cruz 90

Total 09 Serviços 568

(10)

Abrigo Abrigo para família 04 famílias até 20 pessoas

Abrigo Abrigo para famílias –

mulheres e filhos – Casa Lilás

10 famílias até 30 pessoas

Total 02 Serviços 14 famílias até 50 pessoas

• Serviços conveniados ou contratados. III – JUSTIFICATIVA

Com a implantação do Sistema único da Assistência Social, a FASC está organizada por proteções sociais, sendo que as ações voltadas para o atendimento e enfrentamento da situação de rua são de responsabilidade da Proteção Social Especial. A rede de serviços de Acolhimento Institucional para a população adulta em situação de rua, atualmente existente na em Porto Alegre, tem a capacidade de atendimento de 58 indivíduos e 15 famílias (até 50 pessoas).

As baixas temperaturas expõem a população em situação de rua a maior vulnerabilidade do que cotidianamente já enfrentam. Principalmente, á noite onde o risco de morte torna-se presente em virtude do uso abusivo do álcool e de outras drogas, associadas ao frio, o que pode causar a hipotermia. Outro fator importante é o crescente adoecimento desta população, que tem apresentado índices cada vez maiores de infecção pelo HIV, tuberculose e hepatite, além do aumento do número de doenças respiratórias neste período.

Em face dessa realidade, a rede de proteção á população da FASC, desde 1996 desenvolve ações para ampliar o atendimento. A ações da FASC, nos últimos anos, têm buscado incidir na vulnerabilidade que a população em situação de rua fica exposta nos meses de inverno, sob a forma de serviços que visam minimizar os efeitos nocivos do frio. Uma das alternativas encontradas para o enfrentamento da venerabilidade dessa estação é a ampliação do número de vagas disponíveis na rede de serviços de albergagem (próprios e conveniados)

Abaixo a tabela com a ampliação de metas para operação inverno.

Tabela 2 – rede de serviços existentes de proteção social Alta Complexidade – com ampliação Operação Inverno

Modalidade Serviço Número de

vagas/capacidade de atendimento Aumento de vagas de atendimento para operação inverno Abrigo Abrigo Municipal

Marlene 60

Abrigo Abrigo Municipal

(11)

Abrigo Lar

Emanuel-mulheres 40

República República 24

Casa Lar Idosos Casa Lar Idosos 24

Hospedagem Pousada Maranata 05

Albergue Albergue Municipal 120 30

Albergue Albergue Felipe

Diel 145 60

Albergue Albergue Dias da

Cruz 90

Total 09 Serviços 568 90

IV – OBJETIVOS: A) Objetivo Geral:

Ampliar a capacidade de atendimento da rede de serviços (Albergue) da Proteção Social Especial.

B) Objetivos Específicos:

• Ampliar a capacidade de acolhimento no Albergue Municipal para homens e mulheres;

• Ampliar a capacidade de acolhimento no Albergue Dias da Cruz, priorizando mulheres e famílias (mulheres com crianças);

• Ampliar a capacidade de acolhimento no Albergue Felipe Diel, para homens, mulheres e famílias.

V – Metas

• Ampliar trinta (30) metas no Albergue Municipal;

• Conveniar dez (10) metas no Albergue Dias da Cruz, esse desistiu e passou para Felipe Diel;

• Conveniar cinquenta (50) metas Albergue Felipe Diel, esse passa pra 60 metas.

VI – Metodologia

Com a finalidade de otimizar as vagas e agilizar o acesso dos usuários aos serviços, os albergues devem trabalhar de forma integrada a fim da utilização dessas. Para tal, será estabelecido, entre os três, horários para que possam articular o acesso dos usuários ao serviço que dispor de vaga.

O Albergue Municipal encaminhará para o Felipe Diel e Dias da Cruz as pessoas que excederem a sua capacidade máxima de atendimento, desde que os dois albergues conveniados disponham de vagas. Por realizar abordagens sociais noturnas, o Albergue Municipal deverá garantir uma reserva de, no mínimo de 5% do total de vagas.

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Os Albergues devem receber as pessoas encaminhadas pelos Centros Pop´s, serviço de abordagem social dos CREAS e busca espontânea dos usuários. Os serviços que encaminharem, devem continuar realizando o acompanhamento durante o dia.

As vagas em cada Albergue devem ser rotativas e o tempo de permanência do usuário será de até 30 dias. Levando-se em conta que cada individuo apresenta uma situação singular, quando necessário, a equipe técnica avaliara sua permanência para além dos 30 dias.

Considerando o perfil de vulnerabilidade social da população atendida e levando-se em conta as duas refeições (jantar e café da manhã) ofertadas pelos Albergues, são as principais refeições do dia, estas devem oferecer um aporte calórico que garanta pelo menos 50% da ingestão diária necessária para uma pessoa adulta. Para tanto, o jantar oferecido deve contemplar gêneros alimentícios de todos os grupos alimentares, a fim de garantir a quantidade adequada de carboidratos, proteínas, gorduras e vitaminas. Tal aporte não é atingido se a refeição ofertada for apenas uma sopa. É necessário que se ofereça, diariamente, arroz, feijão, um tipo de carne – que deve variar entre carnes vermelhas e brancas – uma guarnição e saladas variadas. O café da manhã, para ser reforçado, deverá conter, minimamente, um laticínio (leite, café com leite ou achocolatado) um carboidrato (pão com complemento – margarina, doce de frutas ou doce de leite).

Com a ampliação das vagas é necessária a compra de roupas de camas (lençóis, travesseiros e cobertores), toalha de banho, materiais de higiene e limpeza, mantas para abordagem e um incremento na alimentação. Além dos itens citados, há necessidade de aumentar a carga horária dos servidores do Albergue Municipal.

Tabela 3 VI – Cronograma

Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Elaboração do Projeto x Reunião de Planejamento X Aprovação da DT X Apresentação ao CMAS X Aprovação do CMAS X Reuniões de avaliação X x x x X Assinatura do convênio X Disponibilização das Vagas X Execução X X x X Avaliação X x X x

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VIII – Recursos

Financeiros: A origem do recurso repassado ás entidades conveniadas provém do Fundo Municipal de Assistência Social.

Tabela 4 – Recursos financeiros de repasse ás entidades conveniadas:

Serviço Meta/conveniada R$/meta R$ - mês R$ total – 4 meses Albergue Dias da Cruz 10 409,16 4.091,60 16.366,40 Albergue Felipe Diel 50 409,16 20.458,00 81.832,00 TOTAL 60 24.549,60 98.198,40 IX – Repasse ás Entidades

a) O repasse será efetivado em quatro (4) parcelas. A primeira parcela deve ser dividida em duas (2), para que a entidade conveniada possa iniciar o processo de compras cobertores, colchões, camas, entre outros materiais. Para isso, o pagamento deve ser realizado após a assinatura do convênio e da apresentação do plano de aplicação. As próximas subsequentes serão pagas no último dia útil de cada mês. De acordo com a tabela 5.

Tabela 5 – Repasse/parcela

Maio/junho Junho Julho Agosto Setembro

R$ 1ª/ 1 parte

12.274,80 R$ 1ª/ 2 parte 12.274,80 R$ 3ª 24.549,60 R$ 4ª 24.549,60 R$ 5ª 24.549,60 b) Os recursos repassados pelo convênio ás entidades poderão ser aplicados de acordo com os seguintes itens:

1. Pagamento de pessoal e encargos;

2. Alimentação, produtos de limpeza e higiene;

3. Material de alojamento (roupas de cama, toalhas de banho e rosto, colchões), utensílios de cozinha (talheres, pratos, copos, panelas, etc)

4. Material de expediente;

5. Serviços de terceiros (água, luz, telefone proporcional, locação de veículos para transporte de usuários, vale fotos, vale transporte assistencial para uso de USUÁRIO).

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X) Monitoramento e Avaliação

O processo de avaliação e monitoramento será realizado através do acompanhamento da equipe da coordenação de monitoramento (supervisores), e em reunião específica para tratar da operação inverno com a Proteção.

3.ACESSUAS

O Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do trabalho – Acessuas Trabalho, pactuado pelo Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS, nos termos da Resolução CNAS nº 18/2012, alterada pela Resolução CNAS nº 25/2016, materializa a participação da política de assistência social no acesso ao mundo do trabalho, conforme definido na Resolução CNAS nº 33/2011.

O Programa Acessuas Trabalho tem como objetivo promover o acesso dos usuários da Política Nacional de Assistência Social ao mundo do trabalho. O Programa busca a autonomia das famílias e dos usuários da Política de Assistência Social, por meio da integração ao mundo do trabalho. Sendo assim, promove ações articuladas com as políticas setorais, com o objetivo de mapear as oportunidades no território, identifica, mobiliza, sensibiliza e encaminha os usuários para o acesso ao Programa; integra as ações do Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família – PAIF; realiza oficinas temáticas para o desenvolvimento de habilidades e orientações para o mundo do trabalho; trabalha o reconhecimento de potencialidades, saberes e áreas de interesse em relação ao mundo do trabalho; monitora os recursos dos usuários no mundo do trabalho integrado aos serviços do SUAS e registra as ações como forma de acompanhar as atividades realizadas.

Dando continuidade ás ações do Programa e possibilitando a utilização dos saldos em conta dos municípios, conforme proposto na Resolução CNAS nº 25/2016, o Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS, em sua 251ª reunião ordinária, realizada entre os dias 04 e 06 de abril de 2017, apreciou a Resolução nº 03 de abril de 2017, que aprova o ajuste de metas do Acessuas trabalho para os Municípios com saldo de recursos financeiros acima de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).

Sendo assim, o Ministério do Desenvolvimento Social – MDS disponibilizou em seu site oficial informações e sistema eletrônico para que municípios e Distrito Federal efetuassem a repactuação do Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho – Acessuas Trabalho, por meio do Termo de Repactuação de Metas.

Informa-se que o prazo para preenchimento do Termo de Repactuação de Metas foi prorrogado para o dia 07 de julho de 2017. Os municípios que recusarem a repactuação de metas ou que não se manifestarem no prazo estabelecido deverão devolver os recursos existentes em conta ao Fundo Nacional de Assistência Social, nos termos do artigo 52 da Portaria 113/2015.

O acesso ao Termo de Repactuação de Metas, deverá ser efetuado pelo Administrador Titular ou Adjunto do Órgão gestor de Assistência Social, utilizando CPF e senha, conforme política de senhas dos sistemas da Rede SUAS.

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Apresentado pelo Rodrigo da FASC onde foi para a votação. A favor: 30

Abstenção: 0 Contra: 0

4. Conferência Municipal Assistência Social

As comissões rapidamente fizeram seus relatos de como estão os preparativos para a Conferência.

Referências

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