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Obesidade. Conceição Chaves NUTRICIONISTA

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(1)

Conceição Chaves 

NUTRICIONISTA 

Conceição Chaves 

NUTRICIONISTA 

Obesidade 

Obesidade

(2)

OBESIDADE

OBESIDADE

É um excesso de gordura

corporal em relação a

massa magra.

É um excesso de gordura

corporal em relação a

massa magra.

Definição

Definição

(3)

Ä A obesidade é uma doença endócrino-metabólica, crônica,heterogênia,multifatorial,caracterizada pelo excesso de gordura corporal (Edwards,1998)

Ä A obesidade é marcada pelo aumento no número de células adiposas

Ä Perda de peso – diminui o tamanho celular mas o n o de células permanece alto

Ä O aumento de número de células adiposas não se sabe se é estimulado pelo aspecto genético, comportamental, endócrino ou a associação dessas combinações

Ä O tecido adiposo é um orgão endócrino

Ä A obesidade é uma doença endócrino-metabólica, crônica,heterogênia,multifatorial,caracterizada pelo excesso de gordura corporal (Edwards,1998)

Ä A obesidade é marcada pelo aumento no número de células adiposas

Ä Perda de peso – diminui o tamanho celular mas o n o de células permanece alto

Ä O aumento de número de células adiposas não se sabe se é estimulado pelo aspecto genético, comportamental, endócrino ou a associação dessas combinações

Ä O tecido adiposo é um orgão endócrino

OBESIDADE

(4)

GASTO ENERGÉTICO E PESO SAUDÁVEL

GASTO ENERGÉTICO E PESO SAUDÁVEL

§

Manutenção de Peso26 – 35 Kcal/Kg

§

Perda de Peso 20 – 25 Kcal/Kg

§

Ganho de Peso36 – 45 Kcal/Kg

§

Manutenção de Peso26 – 35 Kcal/Kg

§

Perda de Peso 20 – 25 Kcal/Kg

§

Ganho de Peso36 – 45 Kcal/Kg

BAIXO PESO BAIXO PESO Pode estar associado a problemas de saúde Pode estar associado a problemas de saúde IMC (Kg/m 2 ) =

IMC (Kg/m 2 ) = Peso Atual Altura 2

Peso Atual Altura 2

PESO NORMAL

PESO NORMAL SOBREPESO SOBREPESO OBESIDADE OBESIDADE

DESEJÁVEL

DESEJÁVEL Aceitável, porém pode levar a problemas de saúde para algumas pessoas Aceitável, porém pode levar a problemas de saúde para algumas pessoas Maior risco de doenças crônicas Maior risco de doenças crônicas Fonte: FAO/OMS, 1995 Fonte: FAO/OMS, 1995 19 19 25 25 3030

(5)

RESISTÊNCIA INSULÍNICA

RESISTÊNCIA INSULÍNICA

Homem Mulher Homem Mulher Circunferência da cintura Circunferência da cintura > 94cm > 80cm > 94cm > 80cm Risco aumentado Risco aumentado > 102cm (94 a 102cm) > 88cm > 102cm (94 a 102cm) > 88cm Risco muito aumentado Risco muito aumentado

(6)

Hipertensão Arterial e

Modificação no Estilo de Vida

Hipertensão Arterial e

Modificação no Estilo de Vida

MÉTODOS

MÉTODOS RESULTADOS RESULTADOS

¯ PESO ¯ ÁLCOOL ¯ SAL

- EXERCÍCIO FÍSICO

- INGESTA DE POTÁSSIO ¯ INGESTA GORDURAS SAT.

TÉCNICAS DE RELAXAMENTO ¯ PESO ¯ ÁLCOOL ¯ SAL - EXERCÍCIO FÍSICO - INGESTA DE POTÁSSIO ¯ INGESTA GORDURAS SAT.

TÉCNICAS DE RELAXAMENTO + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +

(7)

RISCO DE MORTALIDADE

RISCO DE MORTALIDADE

West J. Med, 1988

West J. Med, 1988

Índice de massa corpórea (Kg/m 2 )

Índice de massa corpórea (Kg/m 2 )

Pr op orçã o de mor ta lidade Pr op orçã o de mor ta lidade 0 0 20 20 25 25 30 30 35 35 40 40 0 0 1,0 1,0 1,5 1,5 2,0 2,0 2,5 2,5 Homens Homens Mulheres Mulheres Doença digestiva e pulmonar Doença digestiva

e pulmonar Cardiovascular vesícula biliar

diabetes melito Cardiovascular vesícula biliar diabetes melito Alto Alto Moderado Moderado Baixo Baixo Muito baixo Muito baixo Moderado Moderado

(8)

Conclusão: não houve

prejuízo no crescimento

linear

Conclusão: não houve

prejuízo no crescimento

linear

Crescimento X Dieta em Crianças Obesas

Crescimento X Dieta em Crianças Obesas

(Epstein,1990 e 1993)

(9)

Índices Glicêmicos de Alimentos

Índices Glicêmicos de Alimentos

· CEREAIS, RAÍZES TUBÉRCULOS,  LEGUMINOSAS  ­ Arroz  83  ­ Macarrão  64  ­ Batata cozida  121  ­ Milho  78  ­ Inhame  73  ­ Feijão  40  ­ Lentilha  42  ­ Amendoins  21 · CEREAIS, RAÍZES TUBÉRCULOS,  LEGUMINOSAS  ­ Arroz  83  ­ Macarrão  64  ­ Batata cozida  121  ­ Milho  78  ­ Inhame  73  ­ Feijão  40  ­ Lentilha  42  ­ Amendoins  21 · FRUTAS  ­ Pêra  53  ­ Maçã  54  ­ Ameixa  55  ­ Laranja  63  ­ Uva  66  ­ Kiwi  75  ­ Banana  77  ­ Manga  80  ­ Mamão papaia  83  ­ Abacaxi  94  ­ Melancia  103 · FRUTAS  ­ Pêra  53  ­ Maçã  54  ­ Ameixa  55  ­ Laranja  63  ­ Uva  66  ­ Kiwi  75  ­ Banana  77  ­ Manga  80  ­ Mamão papaia  83  ­ Abacaxi  94  ­ Melancia  103 · AÇÚCARES  ­ Frutose  32  ­ Lactose  65  ­ Sacarose  92  ­ Glicose  137  ­ Maltose  150 · AÇÚCARES  ­ Frutose  32  ­ Lactose  65  ­ Sacarose  92  ­ Glicose  137  ­ Maltose  150 · PÃES  ­ Centeio  55  ­ Trigo integral  97  ­ Branco  101 · PÃES  ­ Centeio  55  ­ Trigo integral  97  ­ Branco  101  Mendosa , 1997  Mendosa , 1997

(10)

DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE

1- comparação do peso atual com as tabelas

de peso ideal para altura

2- índice de massa corporal (IMC)

IMC: peso (Kg) dividido pela altura²(m)

3- Medida de gordura subcutânea prega

tricipital, bicipital,subescapular e

supra-ilíaca

O percentual de gordura total é obtido

segundo o resultado da soma das quatro

pregas cutâneas mencionadas segundo

Dunim x Womesley 1974

Calorimetria indireta*

DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE

1-

comparação do peso atual com as tabelas

de peso ideal para altura

2-

índice de massa corporal (IMC)

IMC: peso (Kg) dividido pela altura²(m)

3-

Medida de gordura subcutânea prega

tricipital, bicipital,subescapular e

supra-ilíaca

O percentual de gordura total é obtido

segundo o resultado da soma das quatro

pregas cutâneas mencionadas segundo

Dunim x Womesley 1974

Calorimetria indireta*

OBESIDADE

(11)

MOORE, 1998 

20 ou 25 calorias (sedentário) 

30 (Ativ. Moderada) 

35 a 50 calorias com (atividade intensa) 

Subtrair 500 a 1000 calorias/dia para alcançar 

uma perda de 0.5 a 1 kg por semana 

PESO AJUSTÁVEL 

(peso atual – peso ideal) x 0,25 +peso ideal 

MOORE, 1998 

20 ou 25 calorias (sedentário) 

30 (Ativ. Moderada) 

35 a 50 calorias com (atividade intensa) 

Subtrair 500 a 1000 calorias/dia para alcançar 

uma perda de 0.5 a 1 kg por semana 

PESO AJUSTÁVEL 

(peso atual – peso ideal) x 0,25 +peso ideal 

ESTABELECENDO CRITÉRIOS

ESTABELECENDO CRITÉRIOS

(12)

Ä Na obesidade grave e em estado catabólico  Ä A atenção especial quanto a tolerância á glicose, aos problemas  de sobrecarga de fluidos e as condições ventilatórias  Ä Infusões hipocalóricas, contendo aminoácidos e dextrose­13  pacientes obesos e hipercatabólicos (as infusões tinham ­2.1  prot/kg/dia e 880kcal/dia). Durante 3 semanas de nutrição parenteral  Ä Gastos energéticos em repouso para pacientes com obesidade  grave e em estado catabólico de 8­10 kcal/kg para mulheres e  10­12kcal para homens com base no peso corporal real. Proteína  de 1.5g/Kg de peso corporal ideal. (Baxter)  Ä Requerimentos protéicos 1.5 a 1.7g de proteínas por Kg de peso  corporal ideal. Reduzir gliconeogênese ­150g de CH O. (Nesulka,1989) 

Ä Na obesidade grave e em estado catabólico  Ä A atenção especial quanto a tolerância á glicose, aos problemas  de sobrecarga de fluidos e as condições ventilatórias  Ä Infusões hipocalóricas, contendo aminoácidos e dextrose­13  pacientes obesos e hipercatabólicos (as infusões tinham ­2.1  prot/kg/dia e 880kcal/dia). Durante 3 semanas de nutrição parenteral  Ä Gastos energéticos em repouso para pacientes com obesidade  grave e em estado catabólico de 8­10 kcal/kg para mulheres e  10­12kcal para homens com base no peso corporal real. Proteína  de 1.5g/Kg de peso corporal ideal. (Baxter)  Ä Requerimentos protéicos 1.5 a 1.7g de proteínas por Kg de peso  corporal ideal. Reduzir gliconeogênese ­150g de CH O. (Nesulka,1989) 

TERAPIA NUTRICIONAL EM PACIENTES

PORTADORES DE ESTRESSE

TERAPIA NUTRICIONAL EM PACIENTES

PORTADORES DE ESTRESSE

(13)

Ä Meta de calorias totais para o obeso  Ä Na nutrição parenteral  Ä 1000mL de aminoácidos,10% a 20% de dextrose a 70%,  eletrólitos e micronutriente de acordo com a necessidade do  indivíduo + 900 calorias totais em 1000 ml de volume.  Lipídeos não devem exceder 60g (540cals), caso um volume  maior seja tolerado acima de 1000mL  Ä Terapia enteral  Ä Atenção para os requerimentos de micronutrientes  Ä Meta de calorias totais para o obeso  Ä Na nutrição parenteral  Ä 1000mL de aminoácidos,10% a 20% de dextrose a 70%,  eletrólitos e micronutriente de acordo com a necessidade do  indivíduo + 900 calorias totais em 1000 ml de volume.  Lipídeos não devem exceder 60g (540cals), caso um volume  maior seja tolerado acima de 1000mL  Ä Terapia enteral  Ä Atenção para os requerimentos de micronutrientes 

NA OBESIDADE GRAVE E EM ESTADO CATABÓLICO

NA OBESIDADE GRAVE E EM ESTADO CATABÓLICO 

O tempo que um paciente obeso e estressado pode 

receber terapia nutricional hipocalórica ? 

O tempo que um paciente obeso e estressado pode 

receber terapia nutricional hipocalórica ?

(14)

Prático 

Prático 

Guidelines 

Guidelines 

ASPEN 

ASPEN

­

­ 

2006 

2006 

n

n Pacientes obesos em risco nutricional, Pacientes obesos em risco nutricional,

necessitam de um cuidadoso plano alimentar (B)

necessitam de um cuidadoso plano alimentar (B)

n

n Quando possível, requerimentos energéticos Quando possível, requerimentos energéticos

para pacientes obesos devem ser avaliados

para pacientes obesos devem ser avaliados

usando calorimetria indireta, porque equações

usando calorimetria indireta, porque equações

têm consideráveis limitações para estimar os

têm consideráveis limitações para estimar os

requerimentos energéticos em indivíduos

requerimentos energéticos em indivíduos

obesos (B)

obesos (B)

n

n Dietas Dietas hipocalóricas hipocalóricas com suplementação de com suplementação de

proteína são recomendadas no tratamento de

proteína são recomendadas no tratamento de

pacientes de médio a moderado stress

pacientes de médio a moderado stress

metabólico (A)

(15)

Anorexia

Nervosa

(AN)

Anorexia

Nervosa

(AN)

(16)

Ä Século XVII, Morton descreveu ­ NA  Ä 1987 ­ AN e BN ­ Entidades clínicas separadas e distintas  Ä Século XVII, Morton descreveu ­ NA  Ä 1987 ­ AN e BN ­ Entidades clínicas separadas e distintas 

HISTÓRICO

HISTÓRICO 

EPIDEMIOLOGIA  Ä AN é multifatorial, biológica, genética, familiar,  interpessoal e socio­cultural  Ä Taxa de mortalidade entre 5 a15%  Ä Equilíbrio negativo de eletrólitos e de fluídos  Ä Problemas cardiovasculatres, gastrointestinais,  esqueléticos, dermatológicos, endócrinos,  hematológicos,neurológicos  EPIDEMIOLOGIA  Ä AN é multifatorial, biológica, genética, familiar,  interpessoal e socio­cultural  Ä Taxa de mortalidade entre 5 a15%  Ä Equilíbrio negativo de eletrólitos e de fluídos  Ä Problemas cardiovasculatres, gastrointestinais,  esqueléticos, dermatológicos, endócrinos,  hematológicos,neurológicos

(17)

DOENÇA CARACTERIZADA POR: 

1­ recusa em manter o mínimo normal de peso  2­ medo intenso de ganhar peso 

3­ imagem corporal distorcida 

4­ amenorréia em mulheres após a 1 a menstruação 

OBS:  pode ser um de dois subtipos: restrição ou  consumo compulsivo de alimentos/ purgativos  ANOREXIA NERVOSA  ­ O ganho de peso = perda de auto controle  ­ A perda de peso = sinal de extraordinária proeza  e auto disciplina (APA,1994)  ­ Prevalência ­1% a 3% (entre mulheres e adl e  adultas jovens)  DOENÇA CARACTERIZADA POR:  1­ recusa em manter o mínimo normal de peso  2­ medo intenso de ganhar peso  3­ imagem corporal distorcida 

4­ amenorréia em mulheres após a 1 a menstruação 

OBS:  pode ser um de dois subtipos: restrição ou  consumo compulsivo de alimentos/ purgativos  ANOREXIA NERVOSA  ­ O ganho de peso = perda de auto controle  ­ A perda de peso = sinal de extraordinária proeza  e auto disciplina (APA,1994)  ­ Prevalência ­1% a 3% (entre mulheres e adl e  adultas jovens) 

ANOREXIA NERVOSA

ANOREXIA NERVOSA

(18)

AVALIAÇÃO DAS ATITUDES COMPORTAMENTAIS E HÁBITOS ALIMENTARES

AVALIAÇÃO DAS ATITUDES COMPORTAMENTAIS E HÁBITOS ALIMENTARES

ATITUDES ALIMENTARES

· Aversões alimentares · Alimentos “seguros” · Pensamentos mágicos

· Alimentos desencadeadores de consumo compulsivo · Idéias sobre quantidades apropriadas de alimentos

COMPORTAMENTOS ALIMENTARES

· Comportamento ritualísticos

· Combinações alimentares incomuns · Uso de temperos atípicos

· Uso de utensílios atípicos

HÁBITOS ALIMENTARES

· Consumo padrão

- Número de refeições e lanches

- Horário das reifeições e dos lanches consumidos - Duração da alimentação

- Ambiente das refeições: onde e com quem - Como se alimenta: sentado ou em pé

· Grupos alimentares particularmente evitados · Variedade de alimentos consumidos

· Consumo de fluídos: restrito ou excessivo ATITUDES ALIMENTARES

· Aversões alimentares · Alimentos “seguros” · Pensamentos mágicos

· Alimentos desencadeadores de consumo compulsivo · Idéias sobre quantidades apropriadas de alimentos

COMPORTAMENTOS ALIMENTARES

· Comportamento ritualísticos

· Combinações alimentares incomuns · Uso de temperos atípicos

· Uso de utensílios atípicos

HÁBITOS ALIMENTARES

· Consumo padrão

- Número de refeições e lanches

- Horário das reifeições e dos lanches consumidos - Duração da alimentação

- Ambiente das refeições: onde e com quem - Como se alimenta: sentado ou em pé

· Grupos alimentares particularmente evitados · Variedade de alimentos consumidos

· Consumo de fluídos: restrito ou excessivo

Adolescent Medicine; State of the Art Reviews, 1992

(19)

As anormalidades laboratorias podem não ser observadas até que a doença  atinja um grau mais avançado  Albumina sérica dentro dos limites normais  As vezes até colesterol elevado  Mecanismos propostos:  Disfunção hepática leve Diminuição da secreção de ácido biliar  Disfunção do hipotálamo  A incidência de hipercarotenemia é bem documentada na AN –Atribuída a  mobilização dos estoques de gordura pelo estresse metabólico, não é pelo  excesso no consumo de caroteno  A existência de carência vitamínica é raramente observada (Comerci.1988)  Há diminuição das necessidades metabólicas de mcronutrientes durante um  estado catabólico  Observa­se deficiências de B1, B2,B 6  Deficiência de ferro incomum (redução da necesidades de ferro secundária  a amenorréia)  Deficiência de zinco  Hipocalemia, desidratação  As anormalidades laboratorias podem não ser observadas até que a doença  atinja um grau mais avançado  Albumina sérica dentro dos limites normais  As vezes até colesterol elevado  Mecanismos propostos:  Disfunção hepática leve Diminuição da secreção de ácido biliar  Disfunção do hipotálamo  A incidência de hipercarotenemia é bem documentada na AN –Atribuída a  mobilização dos estoques de gordura pelo estresse metabólico, não é pelo  excesso no consumo de caroteno  A existência de carência vitamínica é raramente observada (Comerci.1988)  Há diminuição das necessidades metabólicas de mcronutrientes durante um  estado catabólico  Observa­se deficiências de B1, B2,B 6  Deficiência de ferro incomum (redução da necesidades de ferro secundária  a amenorréia)  Deficiência de zinco  Hipocalemia, desidratação 

DADOS LABORATORIAIS

DADOS LABORATORIAIS

(20)

Reabilitação nutriciomnal  Avaliação nutricional  Dietoterapia  Educaçaõ nutricional  Avaliação antropométrica  NSHS  IMC  PREGAS CUTÂNEAS  Reabilitação nutriciomnal  Avaliação nutricional  Dietoterapia  Educaçaõ nutricional  Avaliação antropométrica  NSHS  IMC  PREGAS CUTÂNEAS  Pesquisas atuais sugerem que a dieta possa precipitar as  crises  em  indivíduos  biologicamente  predispostos.  Uma  dieta  com  menos  de  1000  calorias  e  baixo  teor  de  carboidratos,  mostrou  diminuir  os  níveis  séricos  de  triptófano e alterações nas funções da serotonina cerebral  em mulheres saudáveis

 

(Smithe cols,1997) 

Pesquisas atuais sugerem que a dieta possa precipitar as  crises  em  indivíduos  biologicamente  predispostos.  Uma  dieta  com  menos  de  1000  calorias  e  baixo  teor  de  carboidratos,  mostrou  diminuir  os  níveis  séricos  de  triptófano e alterações nas funções da serotonina cerebral  em mulheres saudáveis

 

(Smithe cols,1997) 

TRATAMENTO

(21)

Doença  caracterizada  por  repetidos  episódios  de  consumo  compulsivo.  Excessos  de  alimentos  seguidos  de  métodos  compensatórios  impróprios  como  purgação,  incluindio  indução  de  vômitos  ou  uso  inapropriado  de  laxativos,diuréticos ou excesso de exercícios 

Doença  caracterizada  por  repetidos  episódios  de  consumo  compulsivo.  Excessos  de  alimentos  seguidos  de  métodos  compensatórios  impróprios  como  purgação,  incluindio  indução  de  vômitos  ou  uso  inapropriado  de  laxativos,diuréticos ou excesso de exercícios 

Ä Complicações clínicas e complicações médicas: 

Ä São mais difíceis de tratar 

Ä Usualmente apresentam peso normal 

Ä Marcas no dorso das mãos 

Ä Sinal de Russel 

Ä Glândula parótida aumentada 

Ä Erosão Dental 

Ä Desidratação ,alcalose e hipcalemia 

Ä 

Complicações clínicas e complicações médicas: 

Ä 

São mais difíceis de tratar 

Ä 

Usualmente apresentam peso normal 

Ä 

Marcas no dorso das mãos 

Ä 

Sinal de Russel 

Ä 

Glândula parótida aumentada 

Ä 

Erosão Dental 

Ä 

Desidratação ,alcalose e hipcalemia 

BULEMIA NERVOSA (BN)

BULEMIA NERVOSA (BN)

(22)

Ä Primeiras descrições ­ 1970 

Ä Principal característica clínica – ingestão de 

alimentos em acessos incontroláveis (episódios 

de vômitos) 

Ä A grande maioria (90%) do sexo femenino 

Idade 14 a 20 anos (+ freq = 18 anos) 

Procura p/ um profissional ­ 3 a 7 anos 

Ä 

Primeiras descrições ­ 1970 

Ä 

Principal característica clínica – ingestão de 

alimentos em acessos incontroláveis (episódios 

de vômitos) 

Ä 

A grande maioria (90%) do sexo femenino 

Idade 14 a 20 anos (+ freq = 18 anos) 

Procura p/ um profissional ­ 3 a 7 anos 

BULEMIA NERVOSA (BN)

BULEMIA NERVOSA (BN)

(23)

Ä A síndrome compreende acessos vômitos, seguidos de  uma sensação de culpa, depressão pela perda de controle  de peso. O uso de diuréticos, laxativos, moderadores de  apetite e hormônios e atividade física excessiva podem  estar presentes.  Ä Face arredondada (aumento das parótidas ­ Fairburn 1991)  (Sinal de Russel) ­ Atinge as mãos devido aos traumas  repetidos desta região contra os dentes.  Ä Dentes em forma de meia lua  Ä A síndrome compreende acessos vômitos, seguidos de  uma sensação de culpa, depressão pela perda de controle  de peso. O uso de diuréticos, laxativos, moderadores de  apetite e hormônios e atividade física excessiva podem  estar presentes.  Ä Face arredondada (aumento das parótidas ­ Fairburn 1991)  (Sinal de Russel) ­ Atinge as mãos devido aos traumas  repetidos desta região contra os dentes.  Ä Dentes em forma de meia lua 

BULEMIA NERVOSA (BN)

BULEMIA NERVOSA (BN)

(24)

BULEMIA NERVOSA (BN)

BULEMIA NERVOSA (BN) 

CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICOS  DSM­IV (APA, 1994)  I ­  Episódios de voracidade recorrentes.  II ­  Sentimentos de falta de controle alimentar durante  estes episódios.  III ­ Uso de vômito auto­induzido, laxativos, diuréticos,  dieta estrita ou jejum, exercícios vigorosos para prevenir  o ganho de peso.  IV ­ No mínimo, dois episódios de vômitos  por semana  por pelo menos 3 meses.  V ­  Preocupação excessiva e persistente pela forma do  corpo ou peso.  CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICOS  DSM­IV (APA, 1994)  I ­  Episódios de voracidade recorrentes.  II ­  Sentimentos de falta de controle alimentar durante  estes episódios.  III ­ Uso de vômito auto­induzido, laxativos, diuréticos,  dieta estrita ou jejum, exercícios vigorosos para prevenir  o ganho de peso.  IV ­ No mínimo, dois episódios de vômitos  por semana  por pelo menos 3 meses.  V ­  Preocupação excessiva e persistente pela forma do  corpo ou peso.

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Ä Conflitos familiares, histórico de abuso sexual na infância,  questões sobre  o desenvolvimento da feminilidade e uma  depressão subjacente já foram  implicados na gênese do  distúrbio.  Ä Fatores sociais.  Ä Tratamento da BN  Ä As mesmas que NA  Ä Peso normal­ orientação nutricional.  Ä Psicoterapia de apoio.  Ä Formas + graves = internação  Ä Antidepressivos  Ä Conflitos familiares, histórico de abuso sexual na infância,  questões sobre  o desenvolvimento da feminilidade e uma  depressão subjacente já foram  implicados na gênese do  distúrbio.  Ä Fatores sociais.  Ä Tratamento da BN  Ä As mesmas que NA  Ä Peso normal­ orientação nutricional.  Ä Psicoterapia de apoio.  Ä Formas + graves = internação  Ä Antidepressivos 

ETIOPATOGENIA DA BN

ETIOPATOGENIA DA BN

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Ä Prega cutânea  Ä IMC  Ä Desnutrição subclínica  Ä Objetivos da BN  Ä Tratamento multidisciplinar  Ä Suplementos nutricionais ou alimentação artificial deve ser  restrito a casos específicos  Ä Encorajar o paciente na prática de refeições regulares  evitando­se longos períodos de jejum que levam ao ciclo  de episódios bulímicos  Ä Estimular para a confiança na estabilidade do peso com  a mudança de seu hábito alimentar  Ä História dietética detalhada  Ä Prega cutânea  Ä IMC  Ä Desnutrição subclínica  Ä Objetivos da BN  Ä Tratamento multidisciplinar  Ä Suplementos nutricionais ou alimentação artificial deve ser  restrito a casos específicos  Ä Encorajar o paciente na prática de refeições regulares  evitando­se longos períodos de jejum que levam ao ciclo  de episódios bulímicos  Ä Estimular para a confiança na estabilidade do peso com  a mudança de seu hábito alimentar  Ä História dietética detalhada 

AVALIAÇÃO DO E.N. NA BN

AVALIAÇÃO DO E.N. NA BN

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Ä A via enteral é mais fisiológica, mantém a função 

gastrintestinal e apresenta menores riscos ao paciente 

Mais complicada * 

Ä TNP (casos mais graves) 

Ä Distúrbios eletrolíticos graves:

· Hipofosfatemia

· Hipopotassemia

· Hipocalemia 

Ä 

A via enteral é mais fisiológica, mantém a função 

gastrintestinal e apresenta menores riscos ao paciente 

Mais complicada * 

Ä 

TNP (casos mais graves) 

Ä 

Distúrbios eletrolíticos graves:

·

Hipofosfatemia

·

Hipopotassemia

·

Hipocalemia 

TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL NA BN

Referências

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