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A fé fortalece nosso espírito. F alando de Deus. A Palavra do Pastor. E xpediente. Conta-se que. Leitor (a) amigo (a)

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Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues - Arcebispo Metropolitano de Sorocaba Estamos em plena quaresma. É tempo de

orar, jejuar e intensificar a vida na caridade. Em sua mensagem para a quaresma o Santo Padre, Bento XVI, ofereceu-nos uma pro-funda reflexão sobre o sentido do Jejum. O Papa coloca a questão: “Podemos perguntar que valor e que sentido tem para nós, cris-tãos, privar-nos de algo que seria em si bom e útil para o nosso sustento”. Já no Antigo Testamento o jejum era um meio eficaz para vencer o pecado e obter a misericórdia de Deus. “Assim fez Esdras antes da viagem de regresso do exílio à Terra Prometida, con-vidando o povo reunido a jejuar ‘para nos humilhar – diz – diante do nosso Deus’ (8, 21). O Onipotente ouviu a sua prece e ga-rantiu os seus favores e a sua proteção. O mesmo fizeram os habitantes de Nínive que, sensíveis ao apelo de Jonas ao arrependi-mento, proclamaram, como testemunho da sua sinceridade, um jejum dizendo: ‘Quem sabe se Deus não Se arrependerá, e acalma-rá o ardor da sua ira, de modo que não pere-çamos?’ (3, 9). Também então Deus viu as suas obras e os poupou”.

O significado profundo do jejum é dis-por-se a “cumprir a vontade do Pai celeste, o qual vê no oculto, recompensar-te-á” (Mt 6, 18). Jesus jejuou durante quarenta dias no deserto e na força adquirida enfrentou Sa-tanás, afirmando que “nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4, 4). O verdadeiro je-jum leva ao “verdadeiro alimento” que é fa-zer a vontade do Pai (cf. Jo 4, 34). A aflição por comer concentra, como em um símbo-lo, toda ansiedade humana em buscar fora de si com que preencher o quase infinito va-zio. Existe fome de novela, fome de disputa esportiva, fome de poder, fome de dinheiro, etc... E se cada pessoa se decidisse a ir às raí-zes dessa fome? Jejue de tudo isso, irmão (ã)

e experimente, sem medo, a própria solidão. O deserto é o lugar do jejum e da oração. Enfrentar o próprio vazio é necessário para se encontrar com Deus.

Deus não preenche nosso vazio, cha-ma-nos, porém, para fora, para o encontro com ele e com os irmãos. Jejum, oração e caridade constituem o caminho de nossa santificação. É assim que crescemos a par-tir de dentro e encontramos o caminho de nossa mais profunda realização. “O jejum é a alma da oração e a misericórdia é a vida do jejum, portanto quem reza jejua. Quem jejua tenha misericórdia. Quem, ao pedir, deseja ser atendido, atenda quem a ele se dirige. Quem quer encontrar aberto em seu benefício o coração de Deus não feche o seu a quem o suplica” (São Pedro Crisólo-go). Boa e frutuosa quaresma, querido (a) irmão (ã)!

Elenil Gardim Machado da Silva Gobbo e-mail: temaprim@uol.com.br

A fé fortalece nosso espírito

A

Palavra do Pastor

F

alando de Deus

Publicação Oficial da Arquidiocese de Sorocaba - Edição mensal - nº 125 Tiragem: 20 mil exemplares

O jornal Terceiro Milênio não se responsabiliza pelos artigos assinados.

E

xpediente

Diretor Responsável: Pe. Wilson Roberto da Silva | Conselho Editorial: Wilson Roberto da Silva, Fábio Ribeiro, Pe. Adelar, Pe. Reinaldo, Pe. José Antonio, Pe. Manoel, Pe. Antonio Carlos, Pe. Alexandre, Pe. Júlio e Pe. João Alfredo | Repórter: Fábio Ribeiro |

Correspondentes: Dom Eduardo Benes e Elenil

Ma-chado | Gilson Delgado | Diagramação: JCP Comu-nicações - (15) 3217-9803 | Capa: Adriano J. G. Corrêa | End. Av. Eugênio Salerno, 60 - CEP 18035-430 |

e-mail: jtm.sor@terra.com.br | Fone/Fax: (15) 3202-1264 | Impressão: Grafsul | Jornalista

Responsá-vel: V.J.T. MTPS 17.622

Conta-se que

Jejuar de que?

Leitor (a) amigo (a)

dois amigos se encontraram e conversam alegremente. Um deles perguntou ao outro, que tinha participando de um encontro religioso.

- Gostou do encontro? Rezou demais? - Muito, mas não demais.

- Agora que você se converteu, resolveu seus problemas? Acabaram-se as tentações? - Os problemas continuam. E as tentações também.

- Então, qual a vantagem que você tirou da sua conversão?

- Tenho nova visão sobre tudo. Novas respostas. Aprendi a enfrentar os problemas e vencer as ten-tações. Agora pus nos olhos do coração os óculos da FÉ.

Quaresma é Tempo de Oração, Jejum e Caridade. Sim, tempo “forte” de oração, jejum e atenção aos necessitados.

É Deus, em sua bondade, oferecendo a todo cristão a possibilidade de se preparar para a Páscoa atra-vés de um sério discernimento da própria vida, confrontando-se de maneira especial com a Palavra de Deus, que ilumina o itinerário cotidiano dos fiéis.

Assim como o sol recomeça todos os dias sua caminhada, nós também, pois a conversão é tarefa de cada dia. Depende do nosso esforço, perseverança, a prática de ações que demonstrarão as nossas conquistas no campo espiritual.

Como bem respondeu ao amigo questionador, os encontros, as celebrações, as experiências reli-giosas, nos dão suporte para caminharmos na trilha do Senhor. O coração impregnado das graças de Deus é o responsável pelas nossas mudanças.

Desse modo, não percamos mais tempo. Abramos o coração para ouvir o que Deus nos pede. Te-nhamos a sensatez segura colocando em prática os mandamentos divinos.

Neste tempo de reflexão abracemos, como autênticos cristãos, o compromisso sério e permanente para ser nas mãos do Oleiro o barro que se amolda pela sua Santa Vontade.

Não deixemos passar mais uma Quaresma em nossas vidas. Coloquemos, antes, as nossas vidas nesta Quaresma, pois o Cristo vivo e ressuscitado nos encaminhará para a vitória, sempre almejada por nós. Nele confiemos! Fé é Tudo! As Bênçãos virão!

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Geral

Igreja do Brasil quer divulgar

seu rosto por meio de produtos

audiovisuais

Irmã Elide Fogolari

Padre Ademar Agostinho

A Comissão Episcopal Pastoral para a Educação, Cultura e Comunicação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) prepara, desde 2008 as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) em versão audiovisual - DVD. O material está sendo produzido pela Verbo Filmes, em São Paulo (SP). A

assessora da Comissão, irmã Elide Fogolari, esteve no dia 18 de fevereiro na produtora para definir detalhes de gravação, produção, e lançamento do vídeo, que está sendo orga-nizado em formato didático.

De acordo com irmã Elide, o objetivo do DVD será tornar as DGAE mais atraentes e acessíveis para a população brasileira: “Nos

tempos de hoje não são mais os cadernos e livros que atraem as pessoas, mas sim a lin-guagem audiovisual”.

Para o subsecretário de Pastoral da CNBB, padre Ademar Agostinho Sauthier, que trabalha diretamente com as DGAE, o material publicado será o início da divulga-ção de um novo rosto da Igreja no Brasil. Ele

explica que principalmente a juventude será beneficiada com o material em vídeo: “É uma forma animadora de divulgar a Igreja, mais clara e acessível também. Com certeza os jovens gostarão bastante, como também as pessoas em geral”.

Fonte: CNBB

Via – Sacra da Paróquia

S. Francisco de Assis

A Paróquia São Francisco de Assis, na Vila Assis, realiza no dia 10 de abril, Sexta-Feira Santa, a partir das 17h30 sua Via-Sacra ao vivo. O evento já é tradicional e, segundo a organização, o principal objetivo é preparar os fiéis para a Páscoa de uma maneira mais profunda e reflexiva.

O início será na igreja matriz, que fica na Rua Raposo Tavares, nº180 na Vila Assis e, segue em procissão pelas ruas: Ricardo Severo, Augusto de Assis, Cervantes, Avenida Paraguai, Francisco Pinho e Chile, finalizando com a crucificação, morte e Res-surreição Triunfal de Cristo, no Esporte Clube Canto do Rio situado à Rua Chile nº742. Os participantes podem levar velas e terços para acompanhar a procissão.

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Igreja Hoje

Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma

“Jejuou durante quarenta dias e quarenta noites e,

por fim, teve fome” (Mt 4, 1-2)

Queridos irmãos e irmãs!

No início da Quaresma, que constitui um caminho de treino espiritual mais intenso, a Liturgia propõe-nos três práticas penitenciais muito queridas à tradição bíblica e cristã – a oração, a esmola, o jejum – a fim de nos predis-pormos para celebrar melhor a Páscoa e deste modo fazer experiência do poder de Deus que, como ouviremos na Vigília pascal, “der-rota o mal, lava as culpas, restitui a inocência aos pecadores, a alegria aos aflitos. Dissipa o ódio, domina a insensibilidade dos poderosos, promove a concórdia e a paz” (Hino pascal). Na habitual mensagem quaresmal, gostaria de refletir este ano em particular sobre o valor e o sentido do jejum. De fato a Quaresma traz à mente os quarenta dias de jejum vividos pelo Senhor no deserto antes de empreender a sua missão pública. Lemos no Evangelho: “O Es-pírito conduziu Jesus ao deserto a fim de ser tentado pelo demônio. Jejuou durante quaren-ta dias e quarenquaren-ta noites e, por fim, teve fome” (Mt 4, 1-2). Como Moisés antes de receber as Tábuas da Lei (cf. Êx 34, 28), como Elias antes de encontrar o Senhor no monte Oreb (cf. 1 Rs 19, 8), assim Jesus rezando e jejuando se preparou para a sua missão, cujo início foi um duro confronto com o tentador.

Podemos perguntar que valor e que sentido tem para nós, cristãos, privar-nos de algo que seria em si bom e útil para o nosso sustento. As Sagradas Escrituras e toda a tradição cristã ensinam que o jejum é de grande ajuda para evitar o pecado e tudo o que a ele induz. Por isto, na história da salvação é freqüente o con-vite a jejuar. Já nas primeiras páginas da Sagra-da Escritura o Senhor comanSagra-da que o homem se abstenha de comer o fruto proibido: “Podes comer o fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas o da árvore da ciência do bem e do mal, porque, no dia em que o comeres, certamente morrerás” (Gn 2, 16-17). Comen-tando a ordem divina, São Basílio observa que “o jejum foi ordenado no Paraíso”, e “o pri-meiro mandamento neste sentido foi dado a Adão”. Portanto, ele conclui: “O ‘não comas’ e, portanto, a lei do jejum e da abstinência” (cf. Sermo de jejunio: PG 31, 163, 98). Dado que todos estamos entorpecidos pelo peca-do e pelas suas conseqüências, o jejum é-nos oferecido como um meio para restabelecer a amizade com o Senhor. Assim fez Esdras antes da viagem de regresso do exílio à Terra Prome-tida, convidando o povo reunido a jejuar “para nos humilhar – diz – diante do nosso Deus”

(8, 21). O Onipotente ouviu a sua prece e garantiu os seus favores e a sua proteção. O mesmo fizeram os habitantes de Ninive que, sensíveis ao apelo de Jonas ao arrependimen-to, proclamaram, como testemunho da sua sinceridade, um jejum dizendo: “Quem sabe se Deus não Se arrependerá, e acalmará o ar-dor da Sua ira, de modo que não pereçamos?” (3, 9). Também então Deus viu as suas obras e os poupou.

No Novo Testamento, Jesus ressalta a razão profunda do jejum, condenando a atitude dos fariseus, os quais observaram escrupulosa-mente as prescrições impostas pela lei, mas o seu coração estava distante de Deus. O verda-deiro jejum repete também noutras partes o Mestre divino, é antes cumprir a vontade do Pai celeste, o qual “vê no oculto, recompen-sar-te-á” (Mt 6, 18). Ele próprio dá o exemplo respondendo a satanás, no final dos 40 dias transcorridos no deserto, que “nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4, 4). O verdadeiro jejum finaliza-se, Portanto a comer o “verda-deiro alimento”, que é fazer a vontade do Pai (cf. Jo 4, 34). Portanto, se Adão desobedeceu ao mandamento do Senhor “de não comer o fruto da árvore da ciência do bem e do mal”, com o jejum o crente deseja submeter-se hu-mildemente a Deus, confiando na sua bonda-de e misericórdia.

Encontramos a prática do jejum muito pre-sente na primeira comunidade cristã (cf. Act 13, 3; 14, 22; 27, 21; 2 Cor 6, 5). Também os Padres da Igreja falam da força do jejum, capaz de impedir o pecado, de reprimir os desejos do “velho Adão”, e de abrir no coração do crente o caminho para Deus. O jejum é também uma prática freqüente e recomendada pelos santos de todas as épocas. Escreve São Pedro Crisó-logo: “O jejum é a alma da oração e a miseri-córdia é a vida do jejum, portanto quem reza jejue. Quem jejua tenha misericórdia. Quem, ao pedir, deseja ser atendido, atenda quem a ele se dirige. Quem quer encontrar aberto em seu benefício o coração de Deus não feche o seu a quem o suplica” (Sermo 43; PL 52, 320.332).

Nos nossos dias, a prática do jejum parece ter perdido um pouco do seu valor espiritual e ter adquirido antes, numa cultura marcada pela busca da satisfação material, o valor de uma medida terapêutica para a cura do pró-prio corpo. Jejuar sem dúvida é bom para o bem estar, mas para os crentes é em primeiro

lugar uma “terapia” para curar tudo o que os impede de se conformarem com a von-tade de Deus. Na Constituição apostóli-ca Paenitemini de 1966, o Servo de Deus Paulo VI reconhecia a necessidade de co-locar o jejum no contexto da chamada de cada cristão a “não viver mais para si mesmo, mas para aquele que o amou e se entregou a si por ele, e... também a viver pelos irmãos” (Cf. Cap. I). A Quaresma poderia ser uma ocasião oportuna para retomar as normas contidas na citada Constituição apostólica, valorizando o significado autêntico e perene desta antiga prática penitencial, que pode ajudar-nos a mortificar o nosso egoísmo e a abrir o coração ao amor de Deus e do próximo, primeiro e má-ximo mandamento da nova Lei e compêndio de todo o Evangelho (cf. Mt 22, 34-40).

A prática fiel do jejum contribui ainda para conferir unidade à pessoa, corpo e alma, aju-dando-a a evitar o pecado e a crescer na inti-midade com o Senhor. Santo Agostinho, que conhecia bem as próprias inclinações negati-vas e as definia “nó complicado e emaranha-do” (Confissões, II, 10.18), no seu tratado A utilidade do jejum, escrevia: “Certamente é um suplício que me inflijo, mas para que Ele me perdoe; castigo-me por mim mesmo para que Ele me ajude, para aprazer aos seus olhos, para alcançar o agrado da sua doçura”. (Sermo 400, 3, 3: PL 40, 708). Privar-se do sustento material que alimenta o corpo facilita uma ulterior disposição para ouvir Cristo e para se alimentar da sua palavra de salvação. Com o jejum e com a oração permitimos que Ele ve-nha saciar a fome mais profunda que vivemos no nosso íntimo: a fome e a sede de Deus.

Ao mesmo tempo, o jejum ajuda-nos a to-mar consciência da situação na qual vivem tan-tos irmãos nossos. Na sua Primeira Carta São João admoesta: “Aquele que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como estará nele o amor de Deus?” (3, 17). Jejuar voluntaria-mente ajuda-nos a cultivar o estilo do Bom Sa-maritano, que se inclina e socorre o irmão que sofre (cf. Enc. Deus caritas est, 15). Escolhen-do livremente privar-nos de algo para ajudar os outros, mostramos concretamente que o próximo em dificuldade não nos é indiferente. Precisamente para manter viva esta atitude de acolhimento e de atenção para com os irmãos, encorajo as paróquias e todas as outras comu-nidades a intensificar na Quaresma a prática do jejum pessoal e comunitário, cultivando de

igual modo a escuta da Palavra de Deus, a ora-ção e a esmola. Foi este, desde o início o estilo da comunidade cristã, na qual eram feitas co-letas especiais (cf. 2 Cor 8-9; Rm 15, 25-27), e os irmãos eram convidados a dar aos pobres quanto, graças ao jejum, tinham poupado (cf. Didascalia Ap., V, 20, 18). Também hoje esta prática deve ser redescoberta e encorajada, so-bretudo durante o tempo litúrgico quaresmal. De quanto disse sobressai com grande clareza que o jejum representa uma prática ascética importante, uma arma espiritual para lutar contra qualquer eventual apego desordenado a nós mesmos. Privar-se voluntariamente do prazer dos alimentos e de outros bens mate-riais, ajuda o discípulo de Cristo a controlar os apetites da natureza fragilizada pela culpa da origem, cujos efeitos negativos atingem toda a personalidade humana. Exorta oportunamen-te um antigo hino litúrgico quaresmal: “Uta-mur ergo parcius, / verbis, cibis et potibus, / somno, iocis et arcitius / perstemus in custo-dia – Usemos de modo mais sóbrio palavras, alimentos, bebidas, sono e jogos, e permane-çamos mais atentamente vigilantes”.

Queridos irmãos e irmãos, considerando bem, o jejum tem como sua finalidade última ajudar cada um de nós, como escrevia o Ser-vo de Deus Papa João Paulo II, a fazer dom total de si a Deus (cf. Enc. Veritatis splendor, 21). A Quaresma seja, portanto valorizada em cada família e em cada comunidade cristã para afastar tudo o que distrai o espírito e para in-tensificar o que alimenta a alma abrindo-a ao amor de Deus e do próximo. Penso em parti-cular num maior compromisso na oração, na lectio divina, no recurso ao Sacramento da Reconciliação e na participação ativa na Eu-caristia, sobretudo na Santa Missa dominical. Com esta disposição interior entremos no clima penitencial da Quaresma. Acompanhe-mos a Bem-Aventurada Virgem Maria, Causa nostrae laetitiae, e ampare-nos no esforço de libertar o nosso coração da escravidão do pe-cado para o tornar cada vez mais “tabernáculo vivo de Deus”. Com estes votos, ao garantir a minha oração para que cada crente e comuni-dade eclesial percorra um proveitoso itinerá-rio quaresmal, concedo de coração a todos a Bênção Apostólica.

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Aconteceu

Arcebispo faz abertura da Quaresma e da CF

durante missa das Cinzas

Fiéis de todas as idades lotaram a Catedral A coordenação arquidiocesana da CF participou da celebração entrando no ofertório com um grande cartaz da campanha

Fotos: Fábio Ribeiro

O arcebispo de Sorocaba dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues abriu oficialmente no último dia 25, durante a missa de Quarta-Feira de Cinzas, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Ponte, o período da Quaresma e a Campanha da Fraternidade 2009, cujo tema é “Fraternidade e Segurança Pública” e o lema “A paz é fruto da justiça”.

A missa foi concelebrada pelo pároco da Catedral, padre Tadeu Rocha Moraes e pelo vigário paroquial Wagner Ruivo com a igreja tomada de fiéis.

Essa é a 46ª Campanha da Fraternidade, que teve início em Natal, no Rio Grande do Norte no ano de 1964. Após alguns anos a campanha ganhava repercussão nacional, atingindo todo o

Brasil.

Durante a homilia, dom Eduardo fez um discurso breve, com uma profunda reflexão sobre o tema da Campanha da Fraternidade. “Essa campanha dará um impacto forte, pois vivemos num mundo violento, onde a insegurança toma conta das pessoas. Onde há violência está faltando o Evangelho, o amor e a justiça”, disse o arcebispo.

Ele lembrou que o saudoso papa João Paulo II sempre dizia em suas mensagens. “É preciso criar uma cultura de valores humanos sadios”.

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Geral

Portador de paralisia

tenta há meses conseguir

cadeira de roda elétrica

Gilmar tem 52 anos, já passou por 19 cirurgias e no momento necessita de cadeira de roda elétrica com encosto de cabeça

Lutar e acreditar. Esse é o lema que Gilmar Antonio dos Santos escolheu para não desanimar e vencer todos os desafios que a vida ocasiona. Com 52 anos, o paulistano que mora em Sorocaba há 36 anos é portador desde os seis meses de vida de Paralisa Cerebral. Ele já passou por 19 ci-rurgias. Isso nunca foi obstáculo para ele ficar parado e desistir. Pelo contrário, procura dentro de suas condições levar uma vida normal, desenvolve suas atividades, vai ao banco, sai às compras, já foi catequista na Paróquia São Benedito ejá estudou Teologia. Seu sonho desde menino era ser jogador de basquete.

Gilmar necessita com urgência de uma cadeira de roda elétrica com encosto de cabeça, pois a cadeira que usa atualmente não é adequada e está causando desvio de coluna e pode afetar alguns órgãos. Ele comenta que já tentou com vários setores da sociedade conseguir a cadeira elétrica e a resposta até o momento sempre foi negativa, devido ao preço que custa, algo em torno de cinco mil reais. “Eu acredito que vou encontrar uma solução e que Deus vai me ajudar, nada é fácil, eu não desanimo”, desabafa.

O perseverante Gilmar mora com um sobrinho numa casa de dois cômodos, paga R$ 250 de aluguel por mês e recebe apoio de amigos que encontra nos caminhos da vida. Um deles é um fisioterapeuta chamado Rafael, que voluntariamente vai a sua casa semanalmente para fazer sessões de fisioterapia. Outro amigo que lhe estendeu a mão e se sensibilizou com a história de Gilmar é o jovem Hudson Lima, de 19 anos, que já chegou até a visitar algumas empresas da cidade para pedir ajuda na aquisição da tão sonhada cadeira elétrica.

Mesmo com muitas portas fechadas e nenhum auxílio, eles não desistiram e procuraram o Jornal Terceiro Milênio para fazer um apelo aqueles que possam ajudar.

Quem desejar colaborar pode entrar em contato pelo fone: 9114.8942 falar com Hudson ou pelo fone do jornal: 3202.1264 das 8h às 12h.

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LEGENDAS

01 | Valéria e Sandro

02 | Antoni e Josiane

03 | O retiro teve momentos

de intensa reflexão

04 | Cristina e Bruno

Aconteça

Fé, louvor e muita animação no Retiro de Carnaval

O 21º Retiro de Carnaval promovido

pelo Ministério Jovem da Renovação

Carismática Católica (RCC) lotou as

dependências do ginásio poliesportivo

da escola “Dr. Achiles de Almeida”, em

Sorocaba. Momentos de reflexão,

lou-vor, oração, palestras, missas e muita

descontração marcaram o evento.

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Fotos: Fábio Ribeiro

Atendimento

ao Leitor

3202-1264

jtm.sor@terra.com.br

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Geral

A

rtigo

Nem tudo é maravilha

Gilson L. Delgado

Coordenador da Escola Bíblica e da Pastoral da Família da Paróquia de S. Carlos Borromeu. Foi o que ouvi do esposo de uma cliente

minha, em situação não tão fácil para eles, mas após a minha confirmação de alta para seu tratamento. Agradecidos, relataram que tudo fora muito difícil durante todo o tratamento, mas que venceram porque se “apoiaram no Senhor”. Desfiou um número importante de fatos que mostravam o quanto sofreram com todo o episódio, mas que nunca abandonaram a fé em Cristo. E terminou afirmando que a vida é boa, tudo é bom, embora “nem, tudo seja maravilha”. Aliás, nem preciso confirmar que este casal seja católico e bem posiciona-do na vida, com feridas interiores muito bem curadas, provavelmente muito antes da cura destas feridas atuais do corpo.

De modo contrastante, no mesmo dia, um outro fato veio a turvar a minha alegria. Outro paciente, agora em má situação com sua do-ença, difícil de aceitar o seu diagnóstico e seu tratamento, cheio de um desespero assusta-dor. “Gostei do senhor na sua atenção porque me ofereceu esperança de cura em situação em que outro médico não me ofereceu nada”. Somente esta afirmação já me preocupou in-teriormente, pois que eu ainda não havia ofe-recido nada, somente a minha a disposição em ouví-lo. Durante nosso diálogo, em diver-sas ocasiões afirmava, ao meio de um quadro de agitação, que tinha a certeza de que Deus iria curá-lo, pois ela não merecia tal doença e em tal situação. Sempre que ouço frases como esta me preocupo no que vem pela frente...

Dentre as diversas diferenças entre os dois tipos de comportamento acima frente a uma doença grave (não julgando ninguém, longe de mim julgar os comportamentos de alguém!), posso constatar de modo quase científico que, aquele que sabe que “nem tudo é maravilha”, vive no mundo, mas com os va-lores espirituais. Sabe que suas vontades nem sempre correrão como desejaria, mas sobre-tudo (embora, muitas vezes muito doloroso!)

com a vontade do Senhor, através da obediên-cia. Fé prática...

No outro extremo, pessoas que vivem dis-tantes dos valores espirituais. “Vem os ventos, as tempestades...” e a casa cai, porque estão mais nos valores do mundo. Citam Deus, mas não vivem como Deus pede. Falam de Deus, mas não falam com Deus. Sabem que Deus existe, mas vivem como se Deus não existis-se, ou que estivesse longe, distante de suas vi-das, somente aparecendo quando ela precisar dEle. Daí, o necessitado o chama... e quer que Deus obedeça! Fé teórica...

Tenho comigo que em nossa vida estamos nos preparando sempre para o viver bem e a morte. Como saber que estou vivendo bem? Pelo dinheiro que recebo? Pelo prazer que me é proposto? Pela saúde que estou apresentan-do? Pelos amigos que possuo? Isto tudo nos faz viver bem, claro... mas não nos condiciona a certeza de que nossa vida seja um “mar de rosas” , nem de que a nossa morte seja a ga-rantia de uma vida completa. Tenho a certeza que posso ter tudo isto, mas viver conforme os valores evangélicos, sabendo que meu di-nheiro deve me aparelhar para melhor servir; que minha esposa será minha companheira em quaisquer situações, boas ou más; que meus amigos devem ser conquistados e não comprados, pois que serão meus companhei-ros de vida atual e eterna; que minha saúde, um dia será fragilizada, e, em mais ou menos tempo, iremos para a outra vida gloriosa...

Eu prefiro pensar que assim agindo estarei preparando melhor a minha vida atual e a fu-tura, embora aqui “nem tudo seja maravilha”... Certeza pela fé de que “lá será sempre mara-vilha”.

“O terreno que recebeu a semente entre os espinhos representa aquele que ouviu bem a palavra, mas nele os cuidados do mundo e a sedução das riquezas a sufocam e a tornam infrutuosa”. (Mt 13,22)

Conhecendo a comunidade ‘Católica

Vinde Adoremos’ no Éden

A Comunidade ‘Católica Vinde Adoremos’ foi fundada em 2006, por Cirso Araújo e pela esposa Luciane, após a aprovação do padre Wilson Bizoni. “Nossa primeira necessida-de foi conhecer o nosso carisma, pois somos essência da Renovação Carismática, porém Deus nos deu um carisma próprio e começou a nos revelar nas primeiras vigílias de adoração a Jesus Sacramentado, colocando em nossos corações o desejo da adoração contemplativa. Assim, nasceu o nome ‘Vinde Adoremos’, um convite a todos os leigos, para que pudessem conosco adorar a Jesus”, diz o casal.

O direcionamento para o trabalho da comu-nidade surgiu com a frase “Anunciamos pela arte, Aquele que adoramos no altar”. A Comu-nidade, que atualmente comanda o programa “Fé em Sintonia” na Rádio Cantate, está se pre-parando para oferecer oficinas de arte, teatro, música e dança, para crianças e adolescentes.

Como parte da regra de vida, os membros

da Comunidade se consagram a Deus após dois anos de acompanhamento e formação vocacional, professando os votos de pobreza, castidade e obediência. No segundo ano da Comunidade junto ao Pe. Evandro, na Paró-quia Nossa Senhora da Piedade no Éden, Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues, que após conhecer o Estatuto, reconheceu no carisma da comunidade uma manifestação do Espírito Santo e enviou uma carta de aprovação.

A comunidade faz adoração ao Santíssi-mo Sacramento toda Sexta-Feira das 19h30 às 21h30 e, grupo de oração Jovem todos os sábados a partir das 19h30, sempre na igreja matriz, que fica na Rua Padre Antonio Ben-to, 86. A casa da Comunidade se localiza na Rua Armando Carbonieri, 80 - Jardim Jatobá – Éden. Outras informações pelos telefones (15) 3325.3100 ou 9144 1664. Convidamos todos os jovens a visitar a Comunidade Vinde Adoremos!

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14/06/2009 13/09/2009 08/11/2009

Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Votorantim

23 e 24/05/2009 22 e 23/08/2009 28 e 29/11/2009

Paróquia Nossa Senhora do Carmo

22/03/2009 30/08/2009 29/11/2009

Paróquia Nossa Senhora das Dores – Araçoiaba da Serra

25 e 26/04/2009

Paróquia Nossa da Piedade – Piedade

29/03/2009 26/07/2009 29/09/2009

Paróquia São João Batista – Salto de Pirapora

15/03/2009

Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Ho-mens – Porto Feliz

24/05/2009 13/09/2009

Paróquia Santíssima Trindade – Tiête

25/04/2009 18/07/2009 24/10/2009

Paróquia São José – Cerquilho

16/05/2009 22/08/2009 05/12/2009

Paróquia São Roque – Boituva

15/03/2009 21/05/2009 20/09/2009 15/11/2009

Geral

Confira as datas dos Encontros de Noivos das

Paróquias da Arquidiocese de Sorocaba em 2009

Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba 13 e 14/03/2009 08 e 09/05/2009 10 e 11/07/2009 11 e 12/09/2009 13 e 14/11/2009 15 e 16/01/2010

Paróquia São Francisco de Assis

26/04/2009 25/10/2009

Paróquia São Carlos Borromeu

07/03/2009 20/06/2009 12/09/2009

Paróquia Bom Jesus dos Aflitos

08/03/2009 07/06/2009 30/08/2009 29/11/2009 Das 7h30 às 18h

Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora

28 e 29/03/2009 06 e 07/06/2009 01 e 02/08/2009 03 e 04/10/2009 05 e 06/12/2009

Paróquia Santo Antônio

15/03/2009 19/07/2009 15/11/2009

Paróquia São Lucas

05/04/2009 07/06/2009 08/08/2009 04/10/2009 06/12/2009

Paróquia Santa Rita

13 e 14/03/2009 19 e 26/06/2009 11 e 12/09/2009 13 e 14/11/2009

Paróquia São José Operário

07/03/2009 01/08/2009 07/11/2009

Paróquia São Paulo Apóstolo

26/04/2009

Paróquia Santa Rosália

25/04/2009 01/08/2009 14/11/2009

Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Vila Angélica

29/03/2009 02/08/2009 08/11/2009

Paróquia São Luiz Gonzaga

22/03/2009 25/10/2009

Paróquia Nossa Senhora de Fátima

05/04/2009

Paróquia Cristo Rei

08/03/2009 12/07/2009 Das 7h30 às 15h30

Paróquia Sagrado Coração de Jesus

19/04/2009 08/11/2009 Das 7h às 18h

Encontro de legitimação 24/05/2009

Paróquia Santa Maria dos Anjos

07 e 08/03/2009 29 e 30/08/2009

Paróquia São Bento

28/06/2009 08/11/2009

Paróquia São José do Cerrado

04 e 05/04/2009 01 e 02/08/2009 07 e 08/11/2009

Paróquia São Judas Tadeu

26/04/2009 16/08/2009 08/11/2009

Paróquia Santa Maria Madalena

26/04/2009 18/10/2009

Paróquia Nossa Senhora Rainha da Paz

19/04/2009 18/10/2009 Das 7h30 às 17h

Paróquia Nossa Senhora da Piedade – Éden

19/04/2009 19/07/2009 18/10/2009

Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Cajuru

19/04/2009 19/07/2009 18/10/2009

Paróquia São João Batista e Imaculada Conceição – Votorantim 28 e 29/03/2009 23 e 24/05/2009 25 e 26/07/2009 26 e 27/09/2009 21 e 22/11/2009 Sábados às 19h. Domingos das 8h às 16h30

Paróquia Nossa Senhora Consolata

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Geral

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iturgia

Organização do Pré-Catecumenato ou Evangelização

A proposta do Ritual da iniciação cristã de adultos - Rica, portanto, é composto basica-mente por ritos. Porém, traz algumas orienta-ções para a organização do catecumenato, os quais acontecem unidos a tais ritos.

Segundo o ritual, ninguém entra no catecu-menato sem ter passado antes por um tempo de evangelização (Querigma) ou pré-catecu-menato.

Os objetivos desse tempo inicial consistem em:

- Uma adesão a Cristo - Conversão de vida - Senso eclesial

A partir destas realidades o adulto que de-sejar seguir nesse itinerário catequético não precisa ter a preocupação de logo ‘receber’ os sacramentos! Uma vez, que a sua ‘adesão a Cristo’ passa pela experiência da vida que se ti-nha antes dessa ‘adesão’. Portanto, o ‘aderir’ é o primeiro passo para esse processo de iniciação cristã.

Já que a conversão consiste e depende de um tempo (tanto cronológico como da ‘Graça’ – kairós), os sinais de mudanças devem ser sim exteriores e interiores como opção pessoal ao projeto de Cristo e da proposta catecumenal.

Por isso, que a partir do Rica não pode haver essa ‘pressa’ em logo receber os sacramentos. É exatamente a partir da evangelização realiza-da com o auxilio de Deus que brotam a fé e a conversão inicial, pelas qual a pessoa se sente chamada do pecado para o mistério do amor de Deus.

A essa evangelização é dedicado todo o tem-po do pré-catecumenato, para que se amadure-ça a vontade sincera de seguir a Cristo e pedir o Batismo.

Esse tempo deve acontecer com a ajuda e por meio dos catequistas, diáconos e padres que, acolhendo-os favorecem uma

convenien-te explanação do Evangelho e do verdadeiro sentido do seguimento cristão.

Afirma o Ritual: “ ‘o pré-catecumenato’ tem grande importância e habitualmente não deve ser omitido. É o tempo da evangelização em que, com firmeza e confiança, se anuncia o Deus vivo e Jesus Cristo, enviado por ele para a salvação de todos, a fim de que os não-cris-tãos, cujo coração é aberto pelo Espírito Santo, creiam e se convertam livremente ao Senhor, aderindo lealmente àquele que, sendo o ca-minho, a verdade e a vida, satisfaz e até supera infinitamente a todas as suas expectativas espi-rituais” (n.9).

Em resumo a proposta do pré-catecume-nato ou evangelização no ritual de iniciação tem por passos as seguintes etapas: a) aco-lhimento do catequista que acolhe a pessoa a qualquer época do ano e dialoga com ela sobre suas motivações iniciais, ligação com a Igre-ja, condições e trabalho, etc; b) Indicação de um(a) introdutor(a), homem ou mulher, que vai atuar, sobretudo, através de conversas pes-soais; c) Relacionamento com a comunidade pequenos contatos pessoais com os membros da comunidade e com o padre; d) Benção dos simpatizantes podendo ser dadas bênçãos aos simpatizantes por um clérigo ou até mesmo por um catequista; e) Encontro de acolhimen-to; f) Anúncio de Jesus Crisacolhimen-to; g) Costume de rezar e invocar a Deus; h) verificação da cami-nhada pessoal e por último a duração do pré-catecumenato e as celebrações de entrada no catecumenato.

Acompanhe nas próximas edições cada par-te desse processo detalhadamenpar-te do início do pré-catecumenato para uma melhor vivência e execução dos ritos do Rica. Deus os abençoe!

Pe. José Edmilson (Comissão de Liturgia)

A Paróquia Santa Rita de Cássia realiza nos dias 25 e 26 de abril o encontro de liturgia e canto pastoral 2009, com a presença e participação do padre Luis Eduardo Baronto. As inscrições podem ser feitas no Centro Arquidiocesano de Pastoral - CAP ou na secretaria das paróquias. As vagas são limitadas!

Dia 24 de abril serão feitas duas oficinas com os temas:

- Orientações para preparação de uma celebração - assessoria do Pe. Luis Eduardo Ba-ronto.

- Orientações para os ministérios dos salmistas – assessoria de Ir. Míria Kolling e André Zamur.

Atenção: as oficinas terão vagas limitadas e não farão parte do curso de canto. É neces-sário se inscrever separadamente. Serão disponibilizadas apostilas. Outras informações no CAP, fone: 3217.6107 ou pelo e-mail: liturgiasorocaba@uol.com.br

Inscrições abertas para o Encontro de Liturgia e

Canto Pastoral 2009

Encontro Estadual de responsáveis pela

evangelização da juventude do Regional Sul 1

acontece em São Paulo

Aconteceu de 6 a 8 de fevereiro, no Instituto de Teologia Pio XI, na Lapa, em São Paulo, o Encontro Estadual dos Responsáveis pela Evangelização da Juventude no Regional Sul 1, organi-zado pelo Setor Juventude da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Participaram do encontro representantes de 20 dioceses do Regional Sul 1, sendo estes padres e leigos coor-denadores do setor juventude, religiosos/as, equipes de coordenações diocesanas de segmentos juvenis e representantes de segmentos juvenis do Regional Sul 1. O encontro teve a assessoria de D. Eduardo Pinheiro da Silva, sdb (Bispo auxiliar de Campo Grande/MS e responsável pelo Setor Juventude - CNBB) e Pe. Gisley Azevedo Gomes, css (Assessor Nacional do Setor Juven-tude - CNBB).

O Encontro foi coordenado pelo bispo de Caraguatatuba e pelo referencial da juventude no regional, Dom Antônio Carlos Altieri. Os bispos auxiliares de São Paulo, Dom Fr. João Mamede Filho e Dom Tarcísio Scaramussa, também acompanharam as atividades. O grupo também rece-beu a visita do Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer.

A atividade foi marcada pela partilha de experiências das diferentes realidades do trabalho com juventude nas dioceses representadas. Dom Eduardo e Pe. Gisley reservaram um tempo na pro-gramação da atividade para reunir-se com as lideranças da Pastoral da Juventude presente no encontro. Dom Eduardo falou da importância da Pastoral para a evangelização da juventude, da importância da aproximação entre PJ e clero e reforçou o compromisso da CNBB. “A PJ é uma grande responsabilidade da CNBB”.

Segundo a organização, a atividade faz parte do plano de ação do Setor Juventude da CNBB e tem por objetivo conhecer as diversas realidades, dialogar com os responsáveis pela evangeli-zação da juventude e acolher sugestões para o trabalho com jovens. Além disso, contribuir com a formação dos responsáveis pela evangelização juvenil, bem como animar a articular o seu tra-balho nos regionais e aprofundar o documento 85 da CNBB, que diz respeito à identidade e organização do Setor diocesano de Juventude e das Pastorais da Juventude.

Dom Eduardo e Pe. Gisley trabalharam os documentos da Igreja e o tema do “Projeto de Vida”. Por fim, foram feitos encaminhamentos para a melhor dinamização do Setor Juventude nas dio-ceses do Regional. Nossa arquidiocese esteve representada pelo Pe. Júlio César Fernandes, coor-denador do Setor Juventude na Arquidiocese de Sorocaba.

Pe. Gisley, D. Eduardo Pinheiro, D. Antônio Altieri e Pe. Júlio, representando a Arquidiocese de Sorocaba.

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spaço Emaús

“Caminho de formação dos discípulos missionários”

O Movimento de Emaús divulga a sinopse sobre o “Caminho de formação dos discípulos missionários” conforme o Docu-mento de Aparecida, em palestra ministrada por Dom Eduardo. Leia abaixo o resumo da reunião e os principais passos.

Para ser um discípulo missionário, é preciso em primeiro lu-gar ter um encontro pessoal com Jesus Cristo, também através de Movimentos como Emaús, Cursilho ou Encontro de Casais (ECC), e alimentados com:

- Sagrada Escritura - A Eucaristia

- Oração Pessoal e Comunitária

Assim como Maria, Discípula e Missionária. Maria é a conti-nuadora da Missão de seu Filho e Formadora de Missionários. Conduz-nos e Fortalece-nos no Caminho ao Encontro do Cria-dor do Céu e da Terra.

Quanto aos Apóstolos e Santos: seus testemunhos e ensina-mentos inspiram o ser e a ação das comunidades cristãs.

O encontro com Jesus Cristo propicia: a conversão, o disci-pulado, a comunhão e a missão, com especial atenção na forma-ção nas dimensões diversas: humana comunitária; espiritual e intelectual.

A formação dos discípulos deve contemplar:

acompanha-mento dos discípulos e uma formação na espiritualidade de ação missionária.

Os lugares de formação para os discípulos missionários de-vem ser:

- a família, primeira escola da fé; - as paróquias;

- pequenas comunidades eclesiais; - os movimentos eclesiais;

- os seminários e casas de formação religiosa. Movimento de Emaús

Grupo JUF convoca ex-participantes

para reencontro

Na antiga foto, integrantes da JUF, da Paróquia Santa Rita que pretendem se reencontrar em abril

Matar a saudade. É com esse objetivo que ex-integrantes do Grupo JUF – Juventude Unida Franciscana, da Paróquia Santa Rita de Cássia, pretendem se reencontrar no dia 25 de abril, na Paróquia de Santa Rita, às 19h, com missa cele-brada pelo Frei Oswaldo. Confirme sua presença pelos fo-nes: 3226-2807 / 3232-8358 com Julieta ou Silvana, até 18 de abril. Se você toca algum instrumento musical, entre em contato com o Vlade ou com o João, fone 3212-4790, até 11 de abril, para participar dos ensaios.

Você também pode entrar em contato via e-mail: juf_re-encontro@yahoo.com.br.

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Pastorais da Juventude do Brasil convidam

para Semana da Cidadania 2009

As Pastorais da Juventude do Brasil (PJB) convocam a juventude brasilei-ra pabrasilei-ra uma “gbrasilei-rande marcha” dubrasilei-rante a Semana da Cidadania 2009, que acon-tecerá entre os dias 14 de 21 de abril, neste ano com o tema “Juventude e Criminalização” e lema “Juventude em Marcha contra a Violência”.

Segundo a PJB, o objetivo do even-to é mostrar os diversos faeven-tores que contribuem para a criminalização da juventude, além de promover a discus-são e a ação para a construção de um país mais justo. “A juventude é crimi-nalizada todos os dias e em todos os lugares. Ela morre diariamente neste imenso Brasil. É responsabilidade de todos, organizados em mutirão, como pessoas que sonham com um mundo melhor, não permitir que isso ocorra”, dizem os organizadores através de co-municado divulgado pela CNBB.

A direção da PJB explica também que o desejo da juventude é fazer essa discussão ecoar por todos os cantos do país, se misturando ao grito do povo negro por igualdade racial, do povo indígena por justas demarcações da terra, dos pequenos agriculto-res por reforma agrária, dos moradoagriculto-res de rua por reforma urbana e de todo povo oprimido por justiça social.

Em sintonia com a Campanha da Fraterni-dade, “Fraternidade e Segurança Pública”, e com a Campanha contra a Violência e o

Ex-termínio de Jovens, as Pastorais da Juventude convidam a todos a discutir e aprofundar estas temáticas através das atividades permanentes: Semana da Cidadania de 14 a 21 de abril; Se-mana do Estudante de 9 a 15 de agosto e Dia Nacional da Juventude dia 25 de outubro. Ou-tras informações no Setor Juventude da CNBB pelo telefone (61) 2103-8300 ou pelo e-mail juventude@cnbb.org.br.

Grande Ato Público de

Defesa da Vida!

Dia 28 de março de 2009, sábado, às 10 horas,

Praça da Sé, São Paulo, SP.

SIM à VIDA!

NÃO ao Projeto de lei nº 1.135/91!

NÃO ao aborto no Brasil!

Outras informações pelo site www.brasilsemaborto.com.br

Bazar da Pechincha Cantate

A Cantate FM fará um bazar da pechincha dia 14 de março, das 8h às 11h, na igreja São José do Cerrado. A entrada é pela Rua Francisco Silva, altura do nº 76. Participe!

Referências

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