TÍTULOS DE CRÉDITO
1) CONCEITOS
Ø Vivante : documento necessário para o exercício do direito literal e autônomo nele mencionado – princípios da literalidade e autonomia
Ø Sentido lato – qualquer documento que consubstancie um direito de crédito de uma pessoa em relação a outra
Ø José Maria Wintleker – documento capaz de realizar imediatamente o valor nele constante – esta definição realça a circulabilidade, negociabilidade Ex. instituto do desconto bancário – meio pelo qual se transfere a propriedade do título, através de endosso, para o banco ojetivando a antecipação do
valor do título
Ø Art. 887 CC/02 – “ o título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei”
Ø tem eficácia processual abstrata – o credor tem o direito de requerer a prestação da tutela jurisdicional baseado na aparência e legitimidade formal do título, o que se executa é o título, e não, a causa que o gerou, só podendo o juiz examinar a aparência de legitimidade formal do título, não podendo examinar a relação jurídica oriunda da emissão deste
Ø atributos – circulabilidade ( transferência do título de um beneficiário para outro) , negociabilidade ( ex. desconto bancário) e executoriedade ( art. 585, I CPC)
OBSERVAÇÕES: CARACTERÍSTICAS DOS TC 1) natureza comercial
2) documento formal 3) bem móvel
4) título de apresentação – documento necessário ao exercício do direito nele contido
5) título líquido e certo
6) eficácia processual abstrata – TC tem força executiva, independentemente da causa que o originou
7) obrigação quesível
8) natureza pro solvendo ( na omissão) – não implica em novação da relação causal; a emissão do título não objetiva a extinção da relação causal, cabendo a rescisão quando do inadimplemento da obrigação
• a devolução de cheque sem fundos não extingue a dívida
9) título de resgate – TC realiza imediatamente o valor nele contido 10) título de circulação
2) FINALIDADE (função, importância)
Ø promover a circulação de capitais, riquezas Ø tem por função a circulabilidade
Ø Ascarelli – o título nasce para circular e não para ficar imóvel entre as partes primitivas, podendo o comerciário realizar imediatamente antes do vencimento, através do desconto bancário ( diferente do cheque – ordem de pagamento à vista)
3) CARACTERÍSTICAS, PRINCÍPIOS, REQUISITOS
A) CARTULARIDADE OU INCORPORAÇÃO ( Eunápio Borges) OU
Ø necessidade de corporificação do título por um documento
Ø materialização do direito no documento, incorporação do direito ao documento ( Vivante)
Ø LE – o direito cambiário se materializa no documento Ø a obrigação verbal não é válida
Ø há quem entenda pela necessidade de exibição do título no original na execução , salvo na hipótese de protesto por indicação no caso de duplicatas, em que há permissivo legal expresso
Ø art. 13§1 c/c 22§4o e c 7o §2o L. 5474/68
Ø segundo Luís Emídio a incorporação é consequência do princípio da literalidade
A
PROVA - 6
aQuestão – XVII Concurso- Defensoria
Para aqueles que defendem que só o título de crédito em original, deverá instruir a sua execução, qual o princípio que fundamenta esta tese e qual a sua justificativa?
B) LITERALIDADE
Ø só é considerado válido o que estiver expressamente escrito no título, o que não estiver não poderá ser alegado
Ø o título só vale pelo seu conteúdo
Ø é a medida do direito contido no título; balizamento para o exercício do direito do credor e para o cumprimento da obrigação do devedor
Ø expressa o conteúdo, a expressão, a modalidade do direito Ø Ascarelli – atua em favor do credor e devedor
Ø alguns autores conceituam este princípio como o da cartularidade Ø exceção – art. 29 LUG – obrigação assumida fora do título, sendo
que há quem defenda que o alongamento viola o Princípio da Literalidade – posição isolada ( Augusto Zenun), art. 7o e 5o II da
L. 5474/68
OBS: STF – tem julgado ilegal a cobrança de juros do emitente ou
avalista- comissão de permanência ( encargo cobrado pelos bancos em virtude da mora do devedor, indo além dos juros, caso em que, a comissão de permanência não pode ser cobrada por não estar fixada no título
C) FORMALISMO
Ø é o preenchimento dos requisitos essenciais obrigatórios Ø o TC é um documento formal
Ø inobservância – perda da executoriedade do título se for requisito extrínseco insuprível
Ø requisitos
I) extrínsecos, formais, objetivos
Ø se referem aos títulos de crédito especificamente, podendo a inobservância de qualquer requisito ser oposta a qualquer devedor Ø se subdividem em : supríveis – a inobservância não gera a
nulidade do título, em virtude de expressa determinação legal; ex. art. 1o c/c art. 2o LUG ex. ausência de data de vencimento do título – o vencimento se considera à vista; insupríveis – a inobservância deste requisito vai gerar a nulidade do título, perdendo este a sua executoriedade pela existência de vício de forma, caso em que o título só poderá ser cobrado via ação de conhecimento
II) intrínsecos, subjetivos, substanciais
Ø se referem à obrigação contida no título e que não constituem matéria cambiária; se referem as obrigações em gerais ex. capacidade, consentimento, objeto, forma – a inobservância deste requisito não gera a nulidade do título, e sim, da obrigação em que ocorreu o vício,
permanecendo válidas as demais obrigações
Ø cada obrigação do título vale por si só, independentemente das demais
Ø possibilita a circulação do título
Ø os títulos não comprovam a relação causal originária, sendo autônomo em relação a esta, sendo a causalidade uma exceção em relação ao princípio da autonomia – Luís Emídio
Ø consequência – inoponibilidade por parte do devedor em relação ao cessionário de boa-fé das execeções decorrentes da relação cartular
Ø art. 7º LUG, art. 43 Dec. 2044/43
Ø ex. existência de um menor na relação cambial – não anula todas as demais relações
Ø para o direito civil a obrigação é nula como um todo e para o direito comercial as demais obrigações subsistem não obstante a nulidade em uma das obrigações
Ø Ulhoa – este princípio se desdobra em dois sub-princípios – abstração e inoponibilidade das exceções
Ø LE – os títulos vinculados a contrato perdem a autonomia, devendo a vinculação estar expressa no título, e não no contrato; o endosso do título adquire a forma de cessão, cabendo alegação da causa debendi
E) ABSTRAÇÃO
Ø é a desvinculação do título em relação a sua causa debendi
Ø o título é um documento constitutivo de um direito novo, não sendo consubstanciado na relação causal que o originou
Ø título abstrato não significa que não tenha causa, apenas pode emanar de qualquer causa, sendo que, depois de sua emissão, se desvincula da causa originária
Ø o título basta-se a si mesmo
Ø os direitos inerentes ao título independem de sua causa debendi Ø ex. letra de câmbio, nota promissória
Ø Vivante – a causa dorme enquanto os títulos circulam, ficando fora da obrigação
terceiro ( estabelecimento bancário), recebendo do mesmo a importância do título. O comprador das mercadorias por algum motivo as devolve ao vendedor. Não pode este alegar a devolução da mercadoria para justificar o seu inadimplemento
Ø os títulos abstratos não são títulos sem causa, podendo emanar de qualquer causa, sendo que esta não pode ser alegada para justificar o inadimplemento do título
Ø as obrigações decorrentes do título terão que ser cumpridas, não se admitindo a recusa baseada na causa que o originou
Ø Exceções quanto a impossibilidade de discussão da causa de títulos abstratos:
a) a jurisprudência majoritária aceita a discussão da causa enquanto não houver a circulação do título ( endosso) , em decorrência do princípio da economia processual e celeridade processual
b) só cabe a discussão da causa enquanto não houver o endosso do título, ou seja, enquanto o título estiver entre os participantes originários, salvo má-fé de terceiro
c) quando o título estiver vinculado a um contrato ex. promessa de compra e venda de bem imóvel
Ø títulos pro solvendo ( para pagamento ) – conceito – diz-se do título de crédito representativo da obrigação contratual, só sendo esta considerada solvida pelo respectivo pagamento, cuja falta poderá levar à rescisão do negócio jurídico, nos termos do ajuste , só havendo o pagamento depois de pago o último título; a quitação só se dá ao final do contrato, caso em que, em havendo inadimplemento a causa do título pode ser alegada, deixando o mesmo de ser abstrato; credor pode executar o seu crédito ou rescindir a obrigação
Ø títulos pro soluto ( em pagamento) – conceito – diz-se do título de crédito, representativo da obrigação contratual, que é recebido pelo credor para extinção desta, não afetando o contrato sua falta de pagamento, mas cabendo ao credor apenas o direito de cobrar o título cambial por meio de processo adequado; a quitação se dá a cada título; o inadimplemento da obrigação cambial não repercute
na relação jurídica determinante; não há quitação pelo preço; ocorre quando o vendedor dá plena, geral e irrevogável quitação ; só assiste ao credor o direito de executar o seu crédito
Ø STJ – 3a Turma – a vinculação da NP não retira sua executoriedade, impedindo, somente, a circulação pelo endosso; a vinculação retira o atributo da circulabilidade; 4a Turma – a nota promissória vinculada a contrato perde a sua abstração podendo ao endossatário ser oposta a causa debendi
Ø LE – o endossatário fica suscetível a alegação da causa debendi, se a vinculação estava expressa no título, pois o endosso adquire forma de cessão
OBSERVAÇÕES:
Ø contrato de cheque especial em que o banco impõe ao correntista a assinatura de notas promissórias em branco, contendo declaração que o título só será exigido no descumprimento de cláusula contratual – a jurisprudência majoritária ( Sum 233 STJ) entende pelo
descabimento da execução do contrato de conta corrente, mesmo assinado por duas testemunhas e acompanhado do comprovante de extrato bancário em virtude da unilateralidade do ato
Ø Súmula 233 STJ – “ o contrato de abertura de crédito, ainda que acompanhado de extrato de conta-corrente, não é título executivo; Sum 258 STJ – idem para NP
Ø o entendimento atual do STJ é que a cambial vinculada a contrato de abertura de crédito não enseja ação de execução por lhe faltar o atributo da circulabilidade, além do que inexiste literalidade em virtude da unilateralidade do contrato a que se vincula
Ø Luís Emídio – o título expressamente vinculado a contrato perde a sua autonomia, caso em que, o endosso adquire características de cessão de crédito, hipótese em que a causa debendi poderá ser alegada pelo devedor
A
QUESTÃO DE PROVA MAGISTRATURA – Específica 99
a) Nota promissória é título causal ou abstrato? b) Quais seus requisitos essenciais?
F) CAUSALIDADE
Ø é a vinculação do título a causa que o originou; o título decorre de causas predeterminadas por lei
Ø ex. duplicata ( compra e venda mercantil ou prestação de serviços), conhecimento de depósito, warrant
Ø exceção ao princípio da autonomia
G) LEGALIDADE OU TIPICIDADE
Ø característica defendida por Bulgarelli
Ø impossibilidade da emissão de títulos que não sejam previamente definidos e disciplinados por lei
Ø Carvalho de Mendonça e Pontes – liberdade de emissão de títulos atípicos
Ø a definição dos tc é em numerus clausus
H) INDEPENDÊNCIA ( Luís Emídio)
Ø o título vale exclusivamente por si, sem necessidade de nada que o prove
Ø quando um título é executado, a execução se funda no mesmo, e não, na sua causa
OBSERVAÇÃO:
Ø os títulos têm eficácia processual abstrata, ou seja, o credor tem o direito de solicitar a prestação jurisdicional baseado tão somente na aparência de legitimidade formal do título, caso em que o juiz só vai examinar a aparência da legitimidade formal do título
4) FONTE DA DECLARAÇÃO, FUNDAMENTO DA OBRIGAÇÃO
- momento do nascimento da obrigação cambiária
a) Teoria da criação – o direito decorre basicamente da criação do título, pouco importando se houve circulação do mesmo; o título tem validade mesmo entrando em circulação contra a validade do emissor; o título roubado ou perdido antes da emissão e após a criação – a obrigação é válida; a obrigação nasce com a simples assinatura do emitente
b) Teoria da emissão – a obrigação só nasce com a efetiva entrega do
título pelo subscritor; não há vínculo surgido no ato da criação
Ø Bulgarelli / Bevilaqua - o C.C não se filiou puramente a nenhuma das duas teorias, temperando os rigores da criação com nuanças da teoria da emissão
5) PRINCÍPIO DA INOPONIBILIDADE DAS EXCEÇÕES
Ø art. 10 Lei Interna ( Dec. 2044) c/c 17 LUG ( Dec. 57663)
Ø o obrigado de uma letra de um título não pode recusar o pagamento ao portador alegando suas relações pessoais contra o sacador ou quaisquer outros obrigados anteriores, salvo se houver má-fé ex. portador ter agido em prejuízo do devedor
Ø obrigado só pode alegar as exceções pessoais que tiver contra o beneficiário do título, e não contra os demais co-obrigados; diferente da cessão de créditos em que vigora o princípio da oponibilidade das exceções
Ø exceções oponíveis – defeito de forma ( inobservânica dos requisitos intrínsecos) e má-fé do terceiro
6) CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS
I) QUANTO A ESTRUTURA
a) ordem de pagamento
Ø origina três situações jurídicas – quem dá a ordem, a do destinatário da ordem e a do beneficiário da ordem
Ø ex. letra de câmbio e cheque
b) promessa de pagamento
Ø dá origem a duas situações jurídicas – quem promete pagar e o beneficiário
Ø ex. nota promissória
II) QUANTO A EMISSÃO
a) Causal – Ulhoa – somente pode ser emitido se ocorrer o fato que a
lei elegeu como causa possível para a sua emissão
b) Abstrato - pode ser criado por qualquer causa
Ø segundo Fran Martins – essa classificação é quanto a natureza dos direitos
III) QUANTO A CIRCULAÇÃO
Ø para Requião os títulos, quanto a circulação, se dividem em: ao portador, nominativos e à ordem ( emitidos em favor de
determinada pessoa)
não `a ordem)
Ø Fran Martins – se dividem em nominativos propriamente dito; nominativo à ordem; nominativo não à ordem; ao portador
a) ao portador
Ø não identifica o seu credor
Ø a transmissão se dá por mera tradição
Ø é considerado o proprietário do título quem o possuir legitimamente
Ø Lei 8021/90 – proibição de emissão de títulos ao portador e nominativos-endossáveis. Segundo Ulhoa – lei não se aplica aos títulos de créditos próprios, sendo a norma destinada aos títulos de crédito impróprios de investimento, pois do contrário equivaleria a uma denúncia da Convenção de Genebra
b) nominal
Ø identificam o credor ou a ordem de quem é emitido
Ø podem ser: à ordem – circulam mediante tradição acompanhada de endosso ; não à ordem – circulam mediante tradição acompanhada de cessão civil; não impede a circulação do tc, sendo necessário a realização de contrato – art. 11 LUG
Ø a cláusula não à ordem não impede a circulação do título, caso em que se dará pela cessão de crédito
c) nominativo
Ø a transferência não depende de simples endosso ou cessão, e sim, da averbação em livro próprio da entidade emissora
Ø exigem assento no órgão emissor Ø ex. art. 31 LSA
Ø Fran Martins – nominativo propriamente dito
emitente
Ø ex. ações nominativas das sociedades anônimas
Ø art. 980 PCC – “ títulos emitidos em favor de pessoa cujo nome conste do registro do emitente “; o endosso só pode ser em preto
IV) QUANTO AO CONTEÚDO
Ø segundo Requião os títulos, quanto ao conteúdo, se dividem em: a) abstratos – perfeitos, não se indaga a origem ; b) causais - impróprios
Ø Fran Martins – essa classificação é quanto a categoria, dividindo-se os títulos em: próprio, impróprio, legitimação ( dão ao portador o direito de receber uma prestação de coisas ou serviços ex. Passagem) e participação ( ex. Ação s/a)
a) propriamente dito / próprios
Ø representam uma verdadeira operação de crédito, possibilitando a circulação de direitos de crédito através da negociabilidade
Ø a pessoa se vale do título cuja importância só vai ser paga futuramente
Ø Ex. letra de câmbio, nota promissória
b) impropriamente ditos / impróprios
Ø não representam verdadeira operação de crédito, mas que revestidos de certos requisitos circulam com as garantias que caracterizariam os títulos
Ø Exs. conhecimento de depósito, warrant, ações de S.A., cheque ( divergências – para alguns é instrumento para retirada de fundos, título de exação destinados aos pagamentos e liquidações), cédulas pignoratícias ou hipotecárias rurais, industriais ou comerciais, duplicatas ( visam documentar o saque do vendedor ou prestação de serviços)
Ø para Vivante os títulos de dividem em :1) títulos de crédito propriamente ditos - dão direito a uma prestação de coisa fungível em mercadoria ou dinheiro ex. LC ); 2) títulos que servem para adquirir um direito real sobre coisa determinada ( ex. cédula pignoratícia); 3) títulos que atribuem a qualidade de sócio ex. ação 4) títulos que dão direito a serviços ex. bilhete de passagem
V) CAMBIAIS – títulos propriamente ditos ex. LC, NP
CAMBIARIFORMES – títulos de legitimação ( lato senso) ex.
cheque
A
QUESTÃO DE PROVA 16
oConcurso MP
Indique o candidato quais as espécies de títulos cambiários e
cambiariformes, no sistema jurídico brasileiro, destacando, dentre eles, quais os passíveis de protesto por falta de aceite e também os por inadimplência de pagamento, fazendo-o com objetiva explicitação das razões de um e do outro.
d) legitimação
Ø para Ascarelli – são títulos impróprios, se referem a direitos transferíveis e a cessão se opera em relação ao devedor independentemente de notificação ex. cautela de penhor
7) TÍTULO DE CRÉDITO x VALOR MOBILIÁRIO
Ø valores mobiliários– Lei 4728/65, c/c 6385/76
Ø conceito - coisa móvel, títulos negociáveis representando direitos de sócios ou de empréstimos a longo prazo, a emissão equivale a um empréstimo
de balcão
Ø necessidade de proteção legal específica por serem negociados em massa ex. ações, certificado de depósito de ações, partes beneficiárias, debêntures, cédula pignoratícia de debêntures, bônus de subscrição; para alguns são uma espécie de títulos de crédito
8) PRINCIPAIS ESPÉCIES DE TÍTULOS
Ø letra de câmbio, nota promissória, cheque, duplicata, conhecimento de transporte, conhecimento de depósito, warrant; título de crédito rural ex. cédula rural pignoratícia; título de crédito industrial ex. cédula de crédito industrial, título de crédito garantia imobiliária ex. letra hipotecária, letra imobiliária
9) PRINCIPAIS VALORES MOBILIÁRIOS
Ø ações, debêntures, cédula pignoratícia de debêntures, partes beneficiárias, bônus de subscrição, opções de compra de ações, certificados de depósitos de ações
OBSERVAÇÕES:
Ø os títulos de crédito importam em uma obrigação querable, tendo o credor que procurar o devedor para exigir o cumprimento da obrigação, sob pena de incidir em mora
Ø há julgados do STF no sentido de violar essa natureza o fato do banco convocar o devedor para que o mesmo efetue o pagamento constante do título ex. mandato no factoring
Ø a emissão de um título de crédito não acarreta a extinção da obrigação que o originou