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Registo de Alergias e Reações Adversas. Profissionais de Saúde do Sistema Nacional de Saúde Departamento da Qualidade na Saúde

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DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE | Alameda D. Afonso Henriques, 45 - 1049-005 Lisboa | Tel: 218430500 | Fax: 218430530 | E-mail: geral@dgs.pt | www.dgs.pt 1/3

NÚMERO: 002/2012

DATA: 04/07/2012

ATUALIZAÇÃO: 13/12/2012

ASSUNTO: Registo de Alergias e Reações Adversas

PALAVRAS-CHAVE: Alergias; Reações Adversas

PARA: Profissionais de Saúde do Sistema Nacional de Saúde

CONTACTOS: Departamento da Qualidade na Saúde (dqs@dgs.pt)

Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de janeiro, a Direção-Geral da Saúde, por proposta do Departamento da Qualidade na Saúde, emite a seguinte

I – NORMA

1. Os Profissionais de saúde devem registar as alergias e as reações adversas em cada episódio de internamento, consulta, emergência ou em qualquer outro episódio de prestação de cuidados de saúde, sempre que delas tenham conhecimento e, em especial, se estas decorrerem da prescrição de medicamentos. Este Registo deve ser efetuado segundo a tipologia definida pelo Catálogo Português de Alergias e Reações Adversas (CPARA), anexo à presente Norma, estando o registo estruturado em: Origem da informação / Data da reação / Categoria da reação / Alergénio, substância / Tipo de reação / Gravidade / Estado.

2. Os médicos e/ou enfermeiros devem registar igualmente, com a mesma tipologia, os dados relativos a alergias e reações adversas, ocorridas em episódios passados.

3. A auditoria ao registo sistemático de alergias e reações adversas, da sua ausência, ou da impossibilidade da recolha dessa informação, é da responsabilidade das direções clínicas e de enfermagem, devendo as instituições de saúde procurar dotar-se de aplicações informáticas que permitam a rastreabilidade da estrutura e qualidade do registo.

II – CRITÉRIOS

a) Qualquer doente observado no Sistema Nacional de Saúde, deve ser portador de uma informação clínica / carta de transferência / nota de alta ou similar, onde, se aplicável, conste informação sobre o registo de alergias e reações adversas.

b) As aplicações de registos clínicos existentes devem ser adaptadas para documentar a informação constante no ponto 1, através da sua parametrização face à última versão do CPARA, num prazo máximo de 6 meses após a data de publicação da presente Norma.

c) As instituições de saúde deverão procurar dotar-se de aplicações informáticas que estejam em conformidade com a última versão do CPARA e que permitam a rastreabilidade da estrutura e qualidade do registo, conforme preconizado no ponto 3 da presente Norma.

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Norma nº 002/2012 de 04/07/2012 atualizada a 13/12/2012 2/3 d) A Direção-Geral da Saúde, em conjunto com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE

atualizarão o CPARA anualmente ou sempre que considerado necessário e disponibilizarão, nos seus sítios da internet, a versão mais recente do referido Catálogo.

III – AVALIAÇÃO

a) A avaliação da implementação da presente Norma é contínua e executada através de processos de auditoria interna e externa.

b) A adoção de sistemas de informação preparados para a monitorização e avaliação da implementação e impacte da presente Norma é da responsabilidade das administrações regionais de saúde e das direções dos hospitais.

c) A efetividade da implementação da presente Norma nos cuidados de saúde primários, nos cuidados hospitalares e no serviço de emergência, e a emissão de diretivas e instruções para o seu cumprimento é da responsabilidade dos conselhos clínicos dos agrupamentos de centros de saúde, das direções clínicas dos hospitais e da direção do INEM.

IV – FUNDAMENTAÇÃO

a) As doenças alérgicas são, em todo o mundo, cada vez mais frequentes e graves, tal como é o caso, por exemplo, das alergias medicamentosas, alimentares ou a picadas de insetos, podendo estas ser responsáveis por quadros de gravidade variável, mas que podem ser fatais(1,2). A identificação e conhecimento de episódios alérgicos ou de reações adversas, reveste-se, assim, de elevada importância(1-3).

b) A Comissão para a Informatização Clínica detetou graves lacunas na forma como a documentação clínica no âmbito das instituições do Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente no registo de alergias e reações adversas, que é, frequentemente, inexistente ou não estruturado, imprimindo potenciais e graves implicações na segurança dos utentes dos serviços de saúde.

c) A ausência de uma recomendação nacional no que respeita ao formato mínimo, estruturado, destes registos e o seu suporte eletrónico dificulta a recolha de informação, de forma automática, bem como a sua rápida difusão e não está conforme as recomendações sobre a matéria(4).

d) A evidência veio mostrar que há um número elevado de incidentes clínicos, associados a um defeituoso ou inexistente registo de alergias e reações adversas(4,5).

e) Na sequência do trabalho efetuado com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE, Direção-Geral da Saúde e a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, a Comissão para a Informatização Clínica propôs a criação de um Catálogo Português de Alergias e Reações Adversas – CPARA, para que as aplicações informáticas em uso no Serviço Nacional de Saúde e, de forma mais lata, em todo o sistema de saúde, possam entre si partilhar esta informação de forma não ambígua.

(3)

Norma nº 002/2012 de 04/07/2012 atualizada a 13/12/2012 3/3 V – APOIO CIENTÍFICO

A presente Norma foi elaborada pelo Departamento da Qualidade na Saúde da Direção-Geral da Saúde e pela Comissão para a Informatização Clínica.

BIBLIOGRAFIA

Pawankar R, Canonica GW, Holgate ST, and Lockey RF, editors. WAO White Book on Allergy (World Allergy

Organization), 2011.2.

Morais-Almeida M, Nunes C, Gaspar A, Falcão H, Loureiro C, Inácio F, Borrego M, Rodrigues-Alves R, Todo-Bom A, editores. O Futuro da Imunoalergologia em Portugal no Horizonte de 2020. Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), 2010.0

Graif Y, Romano-Zelekha O, Livne I, Green MS, Shohat T. Increased rate and greater severity of allergic reactions to insect sting among schoolchildren with atopic diseases. Pediatr Allergy Immunol. 2009;20:757-62.

Zimmerman CR, Chaffee BW, Lazarou J, Gingrich CA, Russell CL, Galbraith M, Khatlawala NK, Laing TJ. Maintaining the enterprisewide continuity and interoperability of patient allergy data. Am J Health Syst Pharm. 2009;66:671-9. Young AL, Marji J, Grossman ME. Drug hypersensitivity in the age of electronic medical records J Drugs Dermatol. 2011;10:1430-1.

Francisco George Diretor-Geral da Saúde

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Catálogo Português de

Alergias e outras Reações Adversas

Catalog of Allergies and Other Adverse Reactions

CPARA v 2.0 dezembro, 2012

Nome Documento Catálogo Português de Alergias e outras Reações Adversas

Nome Curto CPARA

Versão do

Documento V 2.0

Data 12-12-2012

Entidades proponentes

Comissão para a Informatização Clínica

Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

Com

Contributos

recebidos First Solutions FMUP- Faculdade Medicina Universidade Porto

Entidades emissoras

SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde DGS - Direcção Geral da Saúde

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Índice

1 ACRÓNIMOS, TERMOS E DEFINIÇÕES ... 3

2 PREÂMBULO ... 4 3 INTRODUÇÃO ... 5 4 IMPORTÂNCIA DA NORMALIZAÇÃO ... 7 5 MÉTODO ... 8 6 ESTRUTURA DO REGISTO ... 9 6.1 ORIGEM DA INFORMAÇÃO ... 9

6.2 CATEGORIA DA REAÇÃO ADVERSA ... 10

6.4 TIPOS DE REAÇÃO ... 11

6.5 GRAVIDADE ... 11

6.6 ESTADO ... 11

7 IMPLEMENTAÇÃO NOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO CLÍNICOS... 12

9 ANEXOS ... 14

9.1 ANEXO I-TABELA DE ORIGEM DA INFORMAÇÃO ... 14

9.2 ANEXO II-TABELA DE CATEGORIA DE REAÇÃO ADVERSA ... 15

9.3 ANEXO III-TABELA DE ALERGÉNIOS ALIMENTARES ... 16

9.5 ANEXO V-TABELA DE TIPOS DE REAÇÃO ALÉRGICA ... 20

9.6 ANEXO VI-TABELA DE GRAU DE GRAVIDADE ... 21

9.7 ANEXO VII-TABELA DE ESTADOS... 22

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1

Acrónimos, termos e definições

Para os objetivos deste documento, aplicam-se os seguintes acrónimos, termos e definições constantes dos quadros 1 e 2.

Quadro 1: Siglas e acrónimos

Sigla Definição

ACSS Administração Central do Sistema de Saúde, I.P.

ATC Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) classification system CIC Comissão para a Informatização Clínica

DCI Denominação Comum Internacional

DGS Direção Geral da Saúde

epSOS European Patient Smart Open Service

ICD-10 Classificação Internacional de Doenças, 10ª Revisão (International Classification of Diseases, 10th

Revision)

ICPC-2 Classificação Internacional de Cuidados Primários, 2ª edição (International Classification of Primary

Care, 2ª edition)

SNS Serviço Nacional de Saúde

SPAIC Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica SPMS Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E.

Quadro 2: Termos e definições

Termo Definição

Hipersensibilidade Define um conjunto de sinais e/ou sintomas objetivamente reprodutíveis, iniciados pela exposição a um estímulo definido o qual é tolerado por indivíduos normais. Hipersensibilidade

alérgica

É uma reação iniciada por mecanismos imunológicos. A alergia pode ser mediada por anticorpos ou por células. Na maioria dos casos o anticorpo, ou alergénio, responsável pela reação alérgica pertence ao isotipo IgE, podendo ser referenciada como uma alergia mediada por IgE.

Intolerância ou Hipersensibilidade não alérgica

Descreve quadro de hipersensibilidade mas no qual não estão envolvidos mecanismos imunológicos.

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2

Preâmbulo

No âmbito do esforço de Informatização no sector da saúde a Comissão para a Informatização Clínica identificou uma prioridade no panorama da normalização semântica de conceitos e registos, uma área crítica à prestação de cuidados de saúde. A documentação normalizada de Alergias e Reações Adversas, surge assim numa perspetiva de criar uma linguagem comum para profissionais de saúde e sistemas de informação que suportam a sua prática e os seus registos. Trabalhou-se com a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica no sentido de compilar um primeiro catálogo de Alergias e outras Reações Adversas, uma estrutura de registo das mesmas para todas as aplicações informáticas a operar no sector da saúde e uma tabela de relação para garantir a interoperabilidade semântica e tecnológica necessária à partilha destes dados, incluso com países da União Europeia. O referido documento mereceu a aprovação da SPMS e da DGS e devem as aplicações informáticas ser adaptadas ao seu uso em conformidade.

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3

Introdução

As doenças alérgicas, em todo o mundo, são cada vez mais frequentes e graves, podendo implicar risco de vida. Se é bem conhecido que a asma pode ter um desfecho mortal, as picadas de insetos, a toma de medicamentos ou a ingestão de alimentos, não são habitualmente, nem reconhecidas, nem valorizadas, como responsáveis por quadros que podem ser fatais.

Em alguns doentes alérgicos, com quadros clínicos muito graves, o contacto com alergénios, mesmo em quantidades mínimas, pode ser muito problemático. A ingestão não reconhecida de alergénios alimentares, ocultados em outros alimentos, pode colocar em risco a vida de alérgicos. Os acidentes relacionados com a toma de medicamentos devem ser notificados e bem conhecidos pelo próprio e sua família ou outros contactantes. As reações relacionadas com picadas de insetos, especialmente se muito graves, devem ser rapidamente referidas ao médico assistente, o que levará a uma imediata referenciação para consulta de alergologia.

As doenças alérgicas, nos países da União Europeia, afetam cronicamente uma grande percentagem da população. Portugal não é exceção atendendo a que, dos seus residentes:

 Mais de 20% tem rinite;

 Mais de 10% tem asma;

 Mais de 10% tem eczema atópico;

 Mais de 20% teve um episódio de urticária;

 Mais de 5% tem alergia alimentar;

 Até 10% tem alergia a medicamentos;

 Até 5% estão sensibilizados a venenos de insetos (vespas ou abelhas);

 A anafilaxia ocorre regularmente, quer na comunidade, quer nos serviços de saúde;

 A patologia alérgica ocupacional é frequente.

Estima-se então que mais de 2 milhões de residentes no nosso país apresentem alguma forma de doença alérgica, variando de formas agudas a crónicas e de quadros clínicos ligeiros a muito graves, que podem ser fatais. As doenças alérgicas podem manifestar-se em qualquer idade, dependendo do balanço entre genética e ambiente, prevendo-se que nas próximas décadas possa ocorrer ainda uma maior incidência de alergias, o qual poderá ser ainda mais significativo na alergia medicamentosa e alimentar.

(9)

Página 6 de 26 Os sintomas e sinais das doenças alérgicas resultam de reações em que participa o sistema imunológico, designando-se como intolerâncias as doenças em que, podendo partilhar sintomas semelhantes, não existe envolvimento imunitário.

O organismo de um indivíduo com doença alérgica identifica substâncias comuns, designadas como alergénios, como perigosas. Esses alergénios, que não oferecem risco algum para a grande maioria das pessoas, desencadeiam as reações alérgicas. Quando um indivíduo entra em contacto com um alergénio a que está sensibilizado, desencadeia-se uma resposta alterada, exagerada. O principal responsável pelo desencadear destas reações, nos alérgicos, são anticorpos da classe IgE.

Em situações clínicas diversas, outros anticorpos ou células imunitárias participam ativamente nas reações, tal como ocorre por exemplo nos eczemas de contacto alérgicos, em que existe uma participação de células, como linfócitos T. Sem o mesmo tipo de envolvimento imunológico, quando o organismo contacta com substâncias que não tolera, como acontece com algumas carências enzimáticas, das quais a mais prevalente e conhecida é a intolerância à lactose, surgem manifestações clínicas que importa prevenir, o que é possível diagnosticando apropriadamente e notificando sistematicamente estas situações que podem afetar muito a qualidade de vida.

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4

Importância da normalização

Uma doença alérgica, especialmente em apresentações clínicas graves, pode constituir um significativo desafio clínico, tal como ocorre em situações de emergência médica, em que a existência de sensibilizações prévias a alergénios, como a medicamentos ou ao látex, aos quais o indivíduo pode ser involuntariamente exposto, pode colocá-lo numa situação de risco de vida.

O reconhecimento destes quadros clínicos de ligeiros a muito graves, permite delinear medidas de atuação em termos de diagnóstico e de tratamento, oferecendo alternativas alimentares e medicamentosas, estruturando a atuação de emergência se ocorrerem sintomas muito graves, conduzindo a algumas intervenções terapêuticas específicas, que têm de ser necessariamente efetuadas sobre a orientação de especialistas em doenças alérgicas. Falamos em vacinas anti-alérgicas para venenos de insetos ou látex, ou em protocolos de indução de tolerância para medicamentos ou alimentos, os quais, especialistas nacionais, têm capacidade para aplicar deacordo com indicações estritas.

Existindo vários modos para alertar / notificar sobre o estado de portador de alergia ou mesmo de intolerância, é essencial que esta informação conste no registo de dados clínicos de cada cidadão, ficando assim facilmente acessível, quer em situações de emergência, quer durante qualquer ato clínico em que possa existir a probabilidade de ser exposto a um alergénio / substância relevante.

Para que a informação introduzida possa ser efetivamente utilizada, numa escala individual mas também numa perspetiva de intervenção comunitária / saúde pública, importa que a comunicação seja efetiva, o que implica que seja processada de um modo normalizado, recorrendo a codificação, validada nacional e internacionalmente, onde seja possível identificar a fonte da informação e a data, a caraterização da(s) manifestação(ões) alérgica(s) e o(s) alergénio(s) responsável(is), a gravidade e se é um problema ativo.

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5

Método

Foi utilizada como tabela e método de referência a estrutura semântica apresentada pelo projeto epSOS (European Patient Smart Open Service), para efeitos de tradução e adaptação à realidade e prática nacional.

Quadro 3: Estrutura semântica de acordo com o projeto epSOS Substância ativa / agente /

alergénio

Código mandatório para identificar a substância ativa / agente / alergénio envolvido na reação adversa.

Categoria da reação Codifica o tipo de reação contra o agente, alimentar, fármaco ou outro. Alergénio Codifica o agente contra o qual o individuo desenvolveu uma reação de hipersensibilidade alérgica.

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6

Estrutura do registo

O registo clínico de uma alergia/intolerância deverá passar pela identificação dos elementos de informação identificados no quadro 4. Cada um desses elementos contém um conjunto de valores associado que está referenciado na coluna “Domínio de valores”.

Quadro 4: Elementos identificativos obrigatórios no registo clínico

Elemento de

informação Descrição Domínio de valores Obrigatório

Origem Identifica a origem da informação – se tem origem na pessoa, no profissional de saúde ou se é baseada na informação do Imunoalergologista.

Conjunto de valores que define a origem/fonte da

informação SIM

Data da reação Identificação da data em que foi

observada a reação alérgica Data conhecida / estimada SIM

Categoria da reação Identifica se a reação está relacionada com alimento, medicamento ou outra substância

Conjunto de valores que identifica a origem da reação adversa

Tabela 2 – Categoria de reação adversas

SIM

Alergénio Identifica o alergénio/agente contra o qual a pessoa desenvolveu uma reação adversa

Conjunto de valores que identifica o alergénio, de acordo com o tipo de reação adversa

a. Alergénios medicamentosos – ATC

Anatomical Therapeutic Chemical

b. Alergénios alimentares – ver Tabela 3 –

alergénios alimentares

c. Outras substâncias – Ver Tabela 4 – Outros

alergénios / agentes

SIM

Tipo de reação Identifica o tipo de reação Conjunto de valores que identifica o tipo de reação da pessoa ao alergénio /agente responsável pela reação alérgica

Tabela 5 – Tipos de reação alérgica

SIM

Gravidade Identifica a gravidade da reação Conjunto de valores que define a gravidade da reação alérgica

Tabela 6 – Grau de gravidade

SIM

Estado Identifica o estado do registo Conjunto de valores que define o estado do registo

Tabela 7 – Estados

SIM

6.1 Origem da informação

A origem da informação específica, o responsável pelo fornecimento da informação sobre a reação alérgica ou intolerância. A lista está referida na Tabela 1 – Origem da Informação, constante do anexo I.

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6.2 Categoria da reação adversa

Identifica se a reação está relacionada com medicamentos, alimentos ou outra substância/ agente. A lista está referida na Tabela 2 – Categoria de reação adversa, constante do anexo II.As vacinas, incluindo as do Programa Nacional de Vacinação (PNV), são alvo do mesmo procedimento de licenciamento que todos os outros medicamentos e têm associado ao "Nome do Medicamento", um Código ATC e um nº de registo.

O registo de alergias e reações adversas a vacinas no âmbito do CPARA não difere de qualquer outra alergia/intolerância medicamentosa e implica a identificação e registo, pelo médico ou enfermeiro, do "Medicamento" através do seu "Nome" e/ou através da seleção do código ATC respectivo e número de registo. A correspondência entre o Nome da Vacina escrita pelo médico/enfermeiro e seu código ATC e nº de registo pode ser feita, de forma automática.

6.3 Alergénios

A lista de alergénios está relacionada com a categoria da reação alérgica ou intolerância. De acordo com a categoria, se é medicamentosa, alimentar ou outra substância/agente, está associada a respetiva nomenclatura, identificada no quadro 5. Em Anexo III e IV encontram-se as tabelas: Tabela 3 – Alergénios Alimentares e Tabela 4 – Outros Alergénios / Agentes, mais pormenorizadas.

Quadro 5 – Categorias das reações adversas: descrição Categoria da

reação adversa Descrição Domínio de valores

Medicamentosa O valor definido é usado para codificar o ingrediente ativo contra o qual o paciente desenvolveu uma reação adversa. Para este efeito é utilizada a codificação ATC, codificação internacional para classificação de moléculas com ação terapêutica.

ATC: Anatomical Therapeutic Chemical Code

(*) Alimentar O valor definido é usado para codificar os agentes alergénicos alimentares

contra o qual o paciente desenvolveu uma reação adversa.

Tabela 3 – alergénios alimentares Outras substâncias

/ agentes O valor definido é usado para codificar os agentes alergénicos (além de medicamentos/alimentos) contra o qual o paciente desenvolveu uma reação adversa

Na situação de ser identificado “Outros”, deverá ser descrita, em texto livre, o alergénio ou agente contra o qual o doente desenvolveu reação alérgica.

Tabela 4 – Outros alergénios / agentes (*) Através da identificação da denominação comum internacional, é possível estabelecer relação com a classificação internacional ATC. Esta relação é disponibilizada pela base de dados de medicamentos do Infarmed. Assim, é possível basear o registo no nome do medicamento ou na substância ativa, e obter o respetivo código ATC correspondente.

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6.4 Tipos de reação

O valor definido é usado para codificar o(s) tipo(s) de reação da pessoa ao alergénio / agente responsável pela reação adversa. A lista está referida na Tabela 5 – Tipos de reação alérgica, constante no anexo V.

6.5 Gravidade

A gravidade refere o grau de gravidade da reação alérgica. A lista está referida na Tabela 6 – Grau de gravidade, constante no anexo VI.

6.6 Estado

Refere o estado do registo, identificando se está ativo, ativo confirmado, desativo ou desativo

confirmado. A lista está referida na Tabela 7 – Estados, constante no anexo VII.

Sempre que exista a confirmação pela Imunoalergologista da existência ou não de uma determinada reação alérgica, esta informação deve ser registada no sistema, com o estado “Ativo confirmado” ou “Inativo confirmado”, respetivamente.

Os Estados “Ativo confirmado” e “Inativo confirmado” só deverão estar disponíveis ao Imunoalergologista, sustentados por testes clínicos realizados para o efeito. Todos os outros estados podem ser registados por qualquer uma das origens.

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Implementação nos sistemas de informação clínicos

O conhecimento da existência de alergias e reações adversas do utente pelo profissional de saúde é fundamental para garantir a sua segurança no âmbito da prestação de cuidados de saúde, nomeadamente em situações de urgência. Torna-se assim fundamental adaptar os sistemas de informação clínicos para permitir o registo dos dados relativos a alergias e/ou intolerâncias e reações adversas do utente, passados ou presentes, de forma estruturada e normalizada, e de acordo com o presente catálogo.

O registo da informação da alergia deverá recolher os elementos identificados no capítulo 6 Estrutura do Registo, e de acordo com a nomenclatura associada a cada um desses elementos. Em cada registo de alergia deve ficar identificada a data e hora em que foi inserido no sistema, e o respetivo autor. Da mesma forma, se for alterado qualquer dos elementos de informação do registo da alergia, deve ficar identificada a data e hora em que foi realizada essa alteração, os dados que foram alterados e o respetivo autor.

É igualmente importante identificar a não existência de alergias ou o desconhecimento da sua existência. Também essa informação deve ficar registada de forma explícita nos processos clínicos. Para efeitos desse registo, foi criado um código CPARA “Não conhecimento de alergias”, que indica que não são conhecidas quaisquer alergias ou reações adversas de qualquer tipo para o utente (Tabela 2 – Categoria de reação adversas).

A SPMS poderá disponibilizar as tabelas de Excel necessárias à mais fácil parametrização dos diversos Sistemas de Informação Clínica em uso em Portugal. Para quaisquer informações adicionais ou dúvidas poderá a mesma ser contactada.

A informação relativa a alergias e reações adversas faz parte do Resumo Clínico Único do Utente, em fase de desenvolvimento, e ficará disponível a qualquer profissional, no âmbito de uma prestação de cuidados.

O utente poderá efectuar o registo voluntário das alergias e reações adversas através do Portal do Utente. Esta informação deverá ser integrada no seu “Resumo Clínico”, identificando como origem da informação o “utente” e disponibilizada ao profissional de saúde através do Portal do profissional.

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8 Mapeamento com outras classificações internacionais

O uso de classificação em registos clínicos é uma prática já generalizada, nomeadamente nos Cuidados de Saúde Primários, que utiliza a ICPC-2 no registo clínico da consulta para classificação dos motivos de consulta, diagnósticos e procedimentos. Faz assim sentido que exista um mapeamento entre as classificações em uso e a classificação adotada por este catálogo, para que possam ser feitas correlações com os registos já existentes e o novo registo de alergias e reações adversas. Foram identificados as classificações em uso mais relevantes para o efeito, na Tabela 8 – Mapeamento com ICPC-2 encontram-se, para cada uma delas, o respetivo mapeamento (anexo VIII).

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Anexos

9.1 Anexo I - Tabela de origem da informação

Fonte / Adaptação / Revisão

Entidades envolvidas Data Versão Fonte Comissão para a Informatização Clínica

Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

fevereiro 2012

1.0

Revisão Comissão para a Informatização Clínica Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

abril 2012 1.1

CPARA Designação dos Sistemas Informação em Portugal

01 Utente

02 Médico

03 Imunoalergologista

04 Outro Profissional de Saúde

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9.2 Anexo II - Tabela de Categoria de Reação Adversa

Fonte / Adaptação / Revisão

Entidades envolvidas Data Versão Fonte e Adaptação Fonte: Projeto epSOS – Julho 2009

(Parent Code System: SNOMED-CT)

Adaptação:

Comissão para a Informatização Clínica Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínico

fevereiro 2012

1.0

CPARA Designação dos Sistemas Informação em Portugal 0001 Alergia medicamentosa

0002 Intolerância medicamentosa 0003 Alergia alimentar

0004 Intolerância alimentar

0005 Reação alérgica (outra substância / agente) 0006 Intolerância (outra substância / agente) 0007 Não conhecimento de alergias

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9.3 Anexo III - Tabela de Alergénios alimentares

Fonte / Adaptação / Revisão

Entidades envolvidas Data Versão Fonte e Adaptação Fonte: Projeto epSOS – Julho 2009

(Parent Code System: SNOMED-CT)

Adaptação:

Comissão para a Informatização Clínica

Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

fevereiro 2012

1.0

Revisão Comissão para a Informatização Clínica Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

abril 2012 1.1

CPARA Designação dos Sistemas Informação em Portugal 8014 Aditivos alimentares 8035 Aipo 8020 Amendoim 8002 Aspartamo 8018 Aveia 8022 Batata 8005 Cacau 8027 Camarão 8006 Canela 8044 Caracol 8023 Carnes 8003 Cenoura 8024 Centeio 8039 Cereais 8004 Cereja 8007 Citrinos 8038 Crustáceos 8042 Especiarias 8015 Frutas 8017 Frutos secos

(20)

Página 17 de 26 8040 Glutamatos 8043 Kiwi 8010 Lacticínios 8016 Lagosta 8034 Legumes / Vegetais 8009 Leite de vaca (proteínas) 8001 Maçã 8026 Marisco 8008 Milho 8037 Moluscos 8029 Morango 8036 Mostarda 8098 Não esclarecido 8032 Noz 8019 Ostra 8011 Outro alimento 8099 Outros 8012 Ovo 8013 Peixe 8041 Pêssego 8021 Porco 8025 Sementes 8028 Soja 8030 Sulfitos 8031 Tomate 8033 Trigo

(21)

Página 18 de 26

9.4. Anexo IV - Tabela de outros alergénios / agentes

Fonte / Adaptação / Revisão

Entidades envolvidas Data Versão Fonte e Adaptação Fonte: Projeto epSOS – Julho 2009

(Parent Code System: SNOMED-CT)

Adaptação:

Comissão para a Informatização Clínica Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

fevereiro 2012

1.0

Revisão Comissão para a Informatização Clínica Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

abril 2012 1.1

CPARA Designação dos Sistemas Informação em Portugal 9003 Abelha (veneno de abelha)

9015 Ácaros (pó) 9001 Adesivos

9028 Agentes físicos (frio, calor, vibração, pressão, radiação) 9002 Animais (epitélio de animais)

9023 Aranha (veneno de aranha) 9025 Árvores (pólenes de árvores) 9020 Borracha

9008 Cão

9014 Cavalo (epitélio) 9007 Cosméticos 9024 Enxofre

9012 Ervas (pólenes de ervas) 9021 Escorpião (veneno de escorpião) 9010 Etanolamina

9004 Gato

9013 Gramíneas (pólen) 9016 Látex

9027 Madeira

(22)

Página 19 de 26 9099 Outros 9017 Parafina 9011 Penas 9018 Perfumes 9019 Pólenes 9022 Silicone 9009 Tintas 9005 Toxina botulínica

9026 Vespa (veneno de vespa)

(23)

Página 20 de 26

9.5 Anexo V - Tabela de tipos de reação alérgica

Fonte / Adaptação / Revisão

Entidades envolvidas Data Versão Fonte e Adaptação Fonte: Projeto epSOS – Julho 2009

(Parent Code System: SNOMED-CT)

Adaptação:

Comissão para a Informatização Clínica Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

fevereiro 2012

1.0

Revisão Comissão para a Informatização Clínica Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

abril 2012 1.1

CPARA Designação dos Sistemas Informação em Portugal 0001 Mucosite

0002 Anafilaxia – A92

0003 Angioedema – A92 / A08 (inchaços) / S05 (inchaços generalizados) 0004 Eczema/Dermatite atópica - S87 (dermatite/eczema atópico) 0005 Dificuldade respiratória/Broncospasmo/Asma - R02 (dificuldade respiratória/dispneia) / R96 (asma) 0006 Eczema/dermatite de contacto – S88 (dermatite contacto/alérgica) 0007 Prurido – S02 (prurido)

0008 Urticária – S98 (urticária)

0009 Reações Gastrintestinais (vómitos/diarreia) – D01 (dor) / D10 (vómitos) / D11 (diarreia) 0010 Rinite/conjuntivite – R97 (rinite) / F71 (conjuntivite alérgica) / R07 (espirros/congestão nasal) 0011 Morte (A96)

0099 Outra

(24)

Página 21 de 26

9.6 Anexo VI - Tabela de grau de gravidade

Fonte / Adaptação / Revisão

Entidades envolvidas Data Versão Fonte Comissão para a Informatização Clínica

Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

fevereiro 2012

1.0

Revisão Comissão para a Informatização Clínica Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

abril 2012 1.1

CPARA Designação dos Sistemas Informação em Portugal

01 Grave / Moderada

02 Ligeira

(25)

Página 22 de 26

9.7 Anexo VII - Tabela de estados

Fonte / Adaptação / Revisão

Entidades envolvidas Data Versão Fonte Comissão para a Informatização Clínica

Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

fevereiro 2012

1.0

Revisão Comissão para a Informatização Clínica Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

abril 2012 1.1

CPARA Designação dos Sistemas Informação em Portugal

01 Ativo

02 Inativo

03 Inativo confirmado

04 Ativo confirmado

(26)

Página 23 de 26

9.8 Anexo VIII – Tabela de mapeamento com o ICPC- 2

ICPC-2 CPARA

Código Designação Tabela Código Designação

A08 INCHAÇO

CÓDIGOS ICD10R68.8

INCLUI: alto, massa NE

EXCLUI:gânglio linfático B02; edema KO7; articulação L20; mama X19, Y16

Tabela 5 0003 Tipo de reação - Angioedema

A92 ALERGIA / REAÇÃO ALÉRGICA NE

CÓDIGOS ICD10 T78.0, T78.1, T78.2, T78.3,

T78.4

INCLUI: edema alérgico, choque anafilático, edema angioneurótico, alergia alimentar

EXCLUI:consequência de medicação A85, rinite alérgica R97, urticária S98

Tabela 2 0003 Alergia alimentar

0004 Intolerância alimentar

0005 Reação alérgica (outra substância

agente)

0006 Intolerância (outra

substância/agente) Exceto códigos com: Tabela 5 (0008; ou 0010); A85 Efeitos secundários de um fármaco

CÓDIGOS ICD10D61.1, D64.2, G44.4, I95.2, L27.0, L27.1, T88.6, T88.7

CRITÉRIOS

CRITÉRIOS: sinais e sintomas atribuídos à ingestão adequada de medicamentos, e não a uma doença ou ferimento

INCLUI: efeitos secundários, alergia e anafilaxia devidos a medicação em dose correta

EXCLUI:overdose ou envenenamento por agente medicinal A84; reação à imunização e transfusão A87; Parkinsonismo N87; abuso de medicação P18; dermatite de contacto S88; coma insulínico T87; nefropatia por analgésicos U88 Tabela 2 0001 0002 Alergia medicamentosa Intolerância medicamentosa A96 MORTE CÓDIGOS ICD10R95, R96, R98, R99

EXCLUI: morte perinatal A95

Tabela 5 0011 Morte

D01 DOR / CÓLICA ABDOMINAL GENERALIZADA

CÓDIGOS ICD10R10.0, R10.4

Tabela 5 0009 Tipo de reação - Reações

Gastrintestinais (vómitos/diarreia)

(27)

Página 24 de 26

INCLUI: cólica abdominal, desconforto/dor abdominal NE, cólica infantil

EXCLUI: dor epigástrica D02; azia D03; outra dor abdominal localizada DO6;

dispepsia/indigestão D07;

flatulência/gases/eructação D08; cólica biliar D98; cólica renal U14; dismenorreia X02

D10 VÓMITOS

CÓDIGOS ICD10F50.5, R11

INCLUI: emese, hiperemese, esforço de vómito

EXCLUI: hematemese D14; vómitos durante a gravidez WO5

Tabela 5 0009 Tipo de reação - Reações

Gastrintestinais (vómitos/diarreia)

D11 DIARREIA

CÓDIGOS ICD10K52.9, K59.1

INCLUI: evacuação intestinal frequente, fezes líquidas

EXCLUI: melenas D15; alteração das fezes/movimentos intestinais D18

Tabela 5 0009 Tipo de reação - Reações

Gastrintestinais (vómitos/diarreia)

F71 CONJUNTIVITE ALÉRGICA

CÓDIGOSICD10: H10.1

CRITÉRIOS: hiperemia das conjuntivas, lacrimação excessiva, prurido e possível edema da conjuntiva sem as condições referidas em exclusão

INCLUI: alérgica com ou sem rinorreia

EXCLUI: conjuntivite bacteriana e viral F70, queimadura por clarão F79, tracoma F86

Tabela 5 0010 Tipo de reação -

Rinite/conjuntivite

S02 PRURIDO

CÓDIGOSICD10: L29.8, L29.9

INCLUI: irritação da pele

EXCLUI: anogenital D05, dermatite artefacta S99, da vulva X16, dos mamilos X20

Tabela 5 0007 Tipo de reação - Prurido

S98 URTICÁRIA

CÓDIGOSICD10: L50

INCLUI: erupções da pele,vergões

EXCLUI: alergia a drogas A85; angioedema, edema alérgico A92

Tabela 5 0008 Tipo de reação - Urticária

(28)

Página 25 de 26

Códigos ICD10: L23, L24, L25, L27.2, L27.8,

L27.9, L30.0, L30.3, L30.4, L30.8, L30.9

CRITÉRIOS: lesões eritematosas pruriginosas ligadas a uma exposição a substâncias químicas

INCLUI: dermatite alérgica, dermatite química, dermatite NE, eczema NE, intertrigo, picadela por planta, alergia cutânea

EXCLUI:alergia não especificada, reação alérgica não especificada A92; dermatite de contacto e outras dermatites das pálpebras F71; meato auditivo externo H70; eczema atópico S87; eritema das fraldas S89; dermatite artefacta S99; urticária S98; neurodermatite S99

CONSIDERE: prurido S02; erupções cutâneas S06,S07

Eczema/dermatitedecontacto

S99 DOENÇA DA PELE, OUTRA

Códigos ICD10: L10, L11, L12, L13, L14, L26, L28, L30.2, L30.5, L41, L43, L44, L45, L51, L52, L53.0, L53.1, L53.2, L53.3, L53.8, L54, L60.2, L60.3, L60.8, L71, L72.0, L72.2, L72.8, L72.9, L73.0, L73.1, L73.8, L73.9, L80, L81.4, L81.5, L81.6, L81.7, L81.8, L81.9, L82, L83, L85, L86, L87, L88, L90, L91, L92, L93, L94, L95, L98.1, L98.2, L98.3, L98.5, L98.6, L98.8, L98.9, L99 CRITÉRIOS

INCLUI: dermatite artefacta; lupus eritematoso discóide; eritema multiforme; eritema nodoso; granuloma; granuloma anular; quelóide; ceratoacantoma; líquen plano; neurodermatite; onicogrifose; rosácea; rinofima; cicatriz; verrugas seborreicas ou senis; estrias atróficas; vitiligo; e outras doenças da pele NE

Tabela 5 0001 Tipo de reação - Mucosite Aguda

R02 DIFICULDADE RESPIRATÓRIA / DISPNEIA

Códigos ICD10: R06.0

INCLUI: ortopneia

EXCLUI:respiração ruidosa RO3, estridor R04, hiperventilação R98

Tabela 5 0005 Tipo de reação - Dificuldade

respiratória/Broncospasmo/Asma

R07 ESPIRRO / CONGESTÃO NASAL

Códigos ICD10: J34.8, R06.7

INCLUI: nariz tapado, rinorreia, corrimento nasal

Tabela 5 0010 Tipo de reação -

(29)

Página 26 de 26

R96 ASMA

Códigos ICD10: J45, J46

CRITÉRIOS: episódios recorrentes de obstrução aguda e reversível dos brônquios com ruído e/ou tosse seca; ou testes diagnósticos que satisfaçam os critérios de asma

INCLUI: bronquite ruidosa, hiperreatividade brônquica

EXCLUI:bronquiolite R78, bronquite crónica R91, enfisema R95

CONSIDERE: respiração ruidosa R03, tosse R05

Tabela 5 0005 Tipo de reação - Dificuldade

respiratória/Broncospasmo/Asma

R97 RINITE ALÉRGICA

Códigos ICD10: J30

INCLUI: febre dos fenos, alergia nasal, rinite vasomotora, febre do feno

EXCLUI:infeção respiratória superior R74, rinite NE R83

Tabela 5 0010 Tipo de reação -

Rinite/conjuntivite

Referências

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