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Metodologias de Análise Económica de algodão ao nível de campo. Apresentado por Raúl Pitoro (MSU/IIAM)

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(1)

1

9/29/2010 1

Metodologias de Análise Económica de

algodão ao nível de campo

Apresentado por

Raúl Pitoro

(MSU/IIAM)

Preparado para o Treinamento em “Integrated Crop Management” do IAM

Beira, 24 de Setembro 2010

2

A Questão de Fundo:

Produção de algodão em

Moçambique, rentável ou não?

(2)

3

Alguns exemplos

Moçambique

3 4 4

Análise Comparativa da

Competividade do

Subsector Algodoeiro em

África

Pontos fortes e fracos da Cadeia de Valores do

Subsector Algodoeiro Moçambicano

Apresentado por

Raúl Pitoro

(MSU/IIAM)

Reunião Annual de Algodão

Nampula, Outubro de 2008

Com o apoio de David Tschirley,

Duncan Boughton, Cynthia

Donavan e Gilead Mlay

(3)

5 5

Comparação entre Paises: Dados

e Métodos

• DRP conduzido em Nampula e Cabo Delgado

– Rendimentos para diferentes grupos;

– Mão-de-obra para cada actividade;

– Custos dos insumos e mão-de-obra contratada;

– Preços de algodão; e

– Percepções sobre rentabilidade e formas de

melhoramento

6

Tabela 5. Rentabilidade do algodão ao nível do camponês

Items

NAMPULA CABO DELGADO Grupo1 Grupo2 Grupo3 Grupo1 Grupo2 Rendimento (kg/ha) 1.426 565 230 1.516 935

Àrea média por produtor (ha) 1,9 1,0 0,6 2,3 1,1

Receitas brutas ($/ha) 296,37 117,52 47,89 315,14 194,26 Rec. Líquida depois de pagar

insumos ($/ha) 245,45 103,50 37,89 289,65 173,34 Receita Líquida depois de pagar

MOBC ($/ha) 135,05 61,67 23,64 119,68 103,83

Retorno à mão-de-obra familiar ($/dia) 3,24 0,32 0,19 4,95 1,04

Receita liquida depois de pagar

MOBF ($/ha) 86,87 - 89,36 -75,42 42,09 - 2,79 Custo de produção de Alg. carroça

($/ka) 0,15 0,36 0,56 0,11 0,21 MOBC cost ratio (%) 70 31 36 86 71

(4)

7 7

Retornos para os produtores

Ganhos líquidos por ha após deduzir o custo de mão-de-obra

-150.00 -100.00 -50.00 0.00 50.00 100.00 150.00 200.00 Burki na Cam eroo n Mal i Tanz ania Zimb abw e Zam bia Uga nda Moza mbi que US $ /h a Group 1 Group 2 Group 3 Group 4 8 8

Retornos para os produtores

Ganhos líquidos por ha após deduzir o custo de mão-de-obra

-150.00 -100.00 -50.00 0.00 50.00 100.00 150.00 200.00 Burki na Cam eroo n Mal i Tanz ania Zimb abw e Zam bia Uga nda Moza mbi que US $ /h a Group 1 Group 2 Group 3 Group 4

Uso similar de insumos, mas mais baixos rendimentos

(5)

9 9

Yield by Producer Type (kg/ha)

0 500 1000 1500 2000 2500 Burk ina Came roon Mal i Tan zan ia Zimba bwe Zam bia Ugan da Mo zamb ique kg/hectare Group 1 Group 2 Group 3 Group 4

Rendimentos por grupo de

produtores

AOA: Maior variabilidade

Rendimento por tipo de produtor (Kg/ha)

9/29/2010 10

Tendência Rendiemntos de

Algodão

0 100 200 300 400 500 600 700 800 1980/81 1984/85 1988/89 1992/93 1996/97 2000/01 2004/05 Rendimento (Kg fibra/ha)

Mundo

África

Central e

Ocidental

África Oriental e

Sub-sahariana

Moçambique

(6)

11 11

Tendência Rendimentos de

Algodão

0 100 200 300 400 500 600 700 800 1980/81 1984/85 1988/89 1992/93 1996/97 2000/01 2004/05 Campanha agrícolas Rendime n to (Kg fibra/ha)

Persistente diferença no rendimento

12 12

Tendência Rendimentos de

Algodão

0 100 200 300 400 500 600 700 800 1980/81 1984/85 1988/89 1992/93 1996/97 2000/01 2004/05 Campanha agrícolas R e ndim e n to ( K g f ibr a /ha )

Persistente diferença no rendimento

Esta diferença

reflecte a rega

e biotecnologia

(7)

13 13

Rendimentos por grupo de

produtores

Yield by Producer Type (kg/ha)

0 500 1000 1500 2000 2500 Burk ina Came roon Mal i Tan zan ia Zimba bwe Zam bia Ugan da Mo zamb ique kg/hectare Group 1 Group 2 Group 3 Group 4

Rendimento por tipo de produtor (Kg/ha)

14 14

Yield by Producer Type (kg/ha)

0 500 1000 1500 2000 2500 Burk ina Came roon Mal i Tan zan ia Zimba bwe Zam bia Ugan da Mo zamb ique kg/hectare Group 1 Group 2 Group 3 Group 4

Rendimentos por grupo de

produtores

AOC: variabilidade modesta

(8)

15 15

0.00

0.20

0.40

0.60

0.80

B

ur

ki

na

Ca

m

ero

on

M

al

i

Tanz

ani

a

Zim

babw

e

Zam

bi

a

U

ganda

Mo

za

m

bi

que

% o

f F

a

rme

rs

Group 1 Group 2 Group 3 Group 4

Distribuição de Produtores nos

grupos

AOA (except Zim): ~ 5% no grupo do topo.

Muito poucos anos de investimentos,

Muito pouco uso de TA

% de produtores

16 16

Distribuição de Produtores nos

grupos

0.00

0.20

0.40

0.60

0.80

B

ur

ki

na

Ca

m

ero

on

M

al

i

Tanz

ani

a

Zim

babw

e

Zam

bi

a

U

ganda

Mo

za

m

bi

que

% o

f F

a

rme

rs

Group 1 Group 2 Group 3 Group 4

% de produtores

(9)

17 17

Distribuição de Produtores nos

grupos

0.00

0.20

0.40

0.60

0.80

B

ur

ki

na

Ca

m

ero

on

M

al

i

Tanz

ani

a

Zim

babw

e

Zam

bi

a

U

ganda

Mo

za

m

bi

que

% o

f F

a

rme

rs

Group 1 Group 2 Group 3 Group 4

AOC: ~30%-40% no grupo do topo. Muitos anos de investimento,

TA largamente usada

% de produtores

18 18

0.00

0.20

0.40

0.60

0.80

B

ur

ki

na

Ca

m

ero

on

M

al

i

Tanz

ani

a

Zim

babw

e

Zam

bi

a

U

ganda

Mo

za

m

bi

que

% o

f F

a

rme

rs

Group 1 Group 2 Group 3 Group 4

Distribuição de Produtores nos

grupos

AOA (except Zim): ~ 5% no grupo do topo.

Muito poucos anos de investimentos,

Muito pouco uso de TA

(10)

19 19

Questões para Moçambique

• Como aumentar o número de produtores no

grupo de rendimento de topo?

– Uso generalizado de Tracção animal?

– Selecção de produtores com adequados recursos

terra e mão-de-obra para cultivar bem?

– Renda total: 1.700Mt/AE (64% da agricultura em

1.2ha; ), Com 900Kg/ha a severidade de pobreza

baixa de 0,36 para 0,27

– Crédito para herbicidas ou dinheiro (ou alimentos?)

para pagar a mão-de-obra contratada?

– Introdução de Algodão transgénico?

20 20

Qualidade da Fibra

(11)

21 21

Evolução da qualidade de fibra

Estimativas de prémio de fibra de qualidade mais alta entre meados de 1990 a 2006/2007 por país

Source: Gerald Estur, Quality Survey, World Bank, 2007

Valor médio cotado de menos Index A (Cêntimos/libra)

22 22

Quais são os benefícios de melhorar a

qualidade da fibra de algodão?

CROP EXPORT VALUE

-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 Benin Burkina Cameroon Mali Mozambique* Tanzania Uganda Zambia Zimbabwe

Theoretical Average Price minus Cotlook A Index (US cts/lb)

* Not quoted in Cotton Outlook

Source: Gerald Estur, Quality Survey, World Bank, 2007

Estimativa de Prémio médio sobre o Index A (USD centavos/lb), 2005/06

Valor Teórico médio do preço menos Index A (Cêntimos/libra)

(12)

23 23

Cont...

• Que espaço para continuados esforços em

melhoramento de qualidade?

– Grande diferença de preço primeiro e qualidade em

segundo?

– Expansão de área com variedades com altas taxas de

descaroçamento e comprimento (“staple length”)?

– Algodão limpo à entrada da fábrica e com bónus

para os grupos de bons produtores?

24

Análise da Rentabilidade

Financeira da Produção de

Algodão no Norte de Moçambique

R. Pitoro, A. Manuel e G. Mlay

Centro de Estudos Sócio-Económicos

Programa STABEX

(13)

25

Objectivos

• Determinar a rentabilidade da cultura do

algodão no sector familiar mas

especificamente para:

– Avaliar o nível de de renatbilidade do algodão

para os camponeses,

– Identificar os problemas no cultivo algodão;

– Identificar os problemas na comercialização

do algodão;

25

26

Dados e Métodos

• Grupos estratificados de acordo com a

produçao média obtida por hectar de

algodão caroço

• 4 distritos da província de Nampula

seleccionados na base no nível de produçao:

– Monapo (Netia, Muruto e Nacololo)

– Meconta (Namialo, 25 de Setembro e Eduardo Mondlane),

– Mecuburi (Metotia, Namina e Popue-Natala),

– Lalaua (Mercado Nrepo, Mercado Nacusse e Lalaua Velho),

(14)

27

Resultados Preliminares

27 28 Grupos Item 1 2 3 i. Rendimento (kg/ha) 850 750 650

ii. Receita bruta (Mt/ha) 4,653.75 4,106.25 3,558.75 iii. Custos (Mt/ha)

1. Insumos a. Sementes 150.00 150.00 150.00 b. Pesticidas 375.00 375.00 375.00 c. Herbicidas 0.00 0.00 0.00 d. Sacos 0.00 0.00 0.00 e. Equipamento a. Pilhas 180.00 180.00 180.00 b. Pulverizador (aluguer) 75.00 75.00 75.00 2.mão-de-obra contratada a. Lavoura manual 500.00 500.00 500.00 b. Sementeira 100.00 100.00 0.00 c. Sacha 750.00 750.00 650.00 d. Desbaste 200.00 200.00 200.00 e. Pulverizacao 125.00 125.00 125.00 f. Colheita 425.00 375.00 325.00 g. Ensacamento e transporte 200.00 200.00 100.00 h. Aplicacao de herbicidas 0.00 0.00 0.00 i. Remocao de restolhos 200.00 200.00 200.00 Custos totais (Mt/ha) 3,280.00 3,230.00 2,880.00 iv. Retornos a bens da familia (Mt/ha) 1,373.75 876.25 678.75 Total mão-de-obra familiar (dias) 125 125.00 115.00 v. Retorno a mão-de-obra familiar (Mt/dia) 10.99 7.01 5.90

(15)

29

Conclusões

• Retornos positivos na produção de algodão,

• Rendimentos em geral são superiores a 600

kg/ha,

• O grupo de melhores produtores chega a

produzir em média 850 kg/ha,

• Contratação a mão-de-obra para as operações

agrícolas, gerando emprego nas comunidade,.

• Os custos de mão-de-obra contratada

representa acima de 70% dos custos totais

variáveis na produção de algodão

29/09/2010 06:05:24 p.m.

29

30

(cont.)

• Os grupos 1 e 2 tendem a ter maiores

custos de mão-de-obra comparativamente

ao grupo de 3,

• Grupos 1 e 2 ideais para dessiminação de

tecnologias inovativas,

• Grupo 3, representando a maioria da

população da aldeia, produz algodão por

hábito e não para fazer dinheiro

– Fonte de mão-de-obra?

29/09/2010 06:05:24 p.m.

(16)

31

(cont.)

• Melhoria de rendimentos mas não de

renda do algodão (2005/06 a 2007/08),

• Grupo 1, retorno de 2005/06 equivale a

60% acima de retorno de 2007/08

– Elevados custos de produção

– Forma ineficiente de uso de insumos

– deterioração dos solos

– Aumento de preço do algodão em termos

nominais

31 32

0

20

40

60

80

100

120

140

160

1996

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

Taxa de cambio Nominal Taxa de cambio Real

(17)

33

Can Bt Technology Reduce Poverty Among

African Cotton Growers? An Ex Ante

Analysis of the Private and Social

Profitability of Bt Cotton Seed in

Mozambique

Raul Pitoro, Tom Walker, David Tschirley, Scott Swinton,

Duncan Boughton, and Higino de Marrule

Michigan State University - National Institute for Agricultural Research

Presentation prepared for presentation at the ABNE/GIBS Training,

Maputo, March 22-24, 2010

34

INTRODUÇÃO

1.1 Algodão Bt

• Desenvolvido pela Monsanto nos finais dos

anos 80, transformando e incorporando um

gene proveniente do microrganismo do solo,

bacillus thuringensis,

• O gene do Bt permite que a planta produza uma

proteina tóxica a certas espécies de lagartas,

– Reduzindo significativamente os custos de controle

químico em áreas infestadas

(18)

35

Tabela 1: Impacto do algodão Bt nos paises desenvolvidos e em

vias de desenvolvimento

País

Ganho de

rend. do

Bt (%)

Benefício

Liquido

Adicional

($/ha)

Nr. de

pulverizações

poupadas

Poupanças

nos custos

de

pesticidas

($/ha)

India* (98/9)

80

n.a.

4

45

China (00/01)

6

470

13

626

S. Africa (98-00)

46

29

n.a.

3

Mexico (98/99)

20

335

3

139

Argentina(99/01)

35

65

2

28

USA (2001)

20

85

2

40

Australia (98/01)

n.a.

-46

5

80

* Dados experimentais

36

Impacto do Bt aos Camponeses

• Conclusões variáveis

Casos: China muito « sucedido », camponeses da RSA

não tão « sucedidos» México e Argentina muito

similares aos dos EUA; India « muito controversos ».

• Retornos económicos são muito variáveis com o tempo,

tipo de machambas e localização geográfica; eles

dependem das práticas iniciais, nível de infestação,

custo da semente, características dos camponeses e

das machambas

• Arranjos comerciais e institucionais podem ser cruciais

do que eficácia do gene na determinação do sucesso

Nenhum resultado pode ser generalizado - podemos

aprender algumas lições com esses resultados, MAS

pesquisa é necessária em cada país ou região

(19)

37

Tabela 2. Benefícios do algodão Bt de acordo com os pequenos agricultores da RSA

Benefício mais

importante (% de

camponeses)

Benefícios

Não-adoptantes

Adoptantes

Aumento de rendimento

32% 18%

Melhor qualidade do

algodao

5% 3%

Maior preço do

algodão

0% 1%

Poupança dos

pesticidas

35% 50%

Poupança de força de

trabalho

10% 10%

Poupança nas

aplicações

5% 3%

Outros 10%

13%

Fonte: Johann Kirsten et al. (2002)

Benefícios indicados pelos

adoptantes (depois) e

observados pelos não

adoptantes (antes)

1. Poupanças no uso de

pesticidas e aumento de

rendimento são os benefícios

mais importantes reportados

pelos dois grupos de

camponeses,

2. MAS, para os grandes

produtores o benefício mais

importante é a tranquilidade em

relação a lagarta e melhor

gestão da cultura e risco

38

Envenenamentos

2

reportados pelos

produtores na campanha 2000/01

Pesticida

Quantidade

1

Visitas necessárias

ao:

Variedade usada

Nr.

de

Produtores

(Kg/Ha) Hospital Médico

Tratamento

por si

Total % camponeses

que reportaram

envenenamentos

Bt 316

18

2

3

23

28

9

Ambos Bt &

Não-Bt

61 29 0 6 10 16 26

Não-Bt 30

46

2

2

6

10

33

Source: Yanmei Lu et al. (2002).

1

Total de pesticida (ingrediente activo + inerte)

2

Produtores questionados se tiveram dores de cabeça, prob. de pele ou prob. digestivos

aquando da aplicação dos pesticidas

(20)

39

Fonte de dados

• 316 produtores de algodão em meados de

1990s de dois sistemas de fomento:

– Monapo: Nampula, e

– Montepuez: Cabo Delgado

– Produtores visitados 5 vezes durante a

campanha,

– Informacao detalhada sobre custos de Produção,

• Informacao sobre as praticas de gestao de

cultura colhida em 2003:

– Especialistas da cultura, entomologia

40

Métodos

1. Explicar a variação de rendimento usando um

modelo multivariável

• Rendimentos hipotetizados como função de:

– Gestão da cultura,

– Características da machamba,

– Percepções sobre o clima,

– Percepção sobre infestação por pestes, e

– Efeitos do local (aldeias).

• Cobb-Douglas specification in terms of logarithms of

the dependent and continuous independent variable

(21)

41

Resultados de pesquisas recentes

0 500 1, 00 0 1, 50 0 2, 00 0 2, 50 0 C o tt on y ie ld ( k g/ ha) 0 1 2 3 4 5

Figura 1. Efeito estimado de rendimento do Bt por aplicação de insecticidas

Nr. de pulverizações

Rendimento assumido do Bt

Fonte: Pitoro, R. Assessing the Potential Economic Benefits of Transgenic Cotton in Mozambique. Master's Thesis, 2004.

42

Cenario Base

Cenario1 (maior rend.)

Item

Financeiro Económico Financeiro Económico

Benefícios adicionais

Benefício Bruto ($/ha) 30.40

46.40

41.23

62.93

Rendimento adicional

(Kg/ha)

160 160 217 217

Preço do algodão

($/Kg) 0.19 0.29 0.19 0.29

Poupança no custo de

insecticida ($/ha)

4.97 14.02 4.97 14.02

Saúde ($/ha)

0.00

7.01

0.00

7.01

Total

35.37

67.43

46.20

83.96

Custos adicionais

Semente ($/ha)

50.00

50.00

50.00

50.00

Refúgio

($/ha)

2.51 6.75 2.51 6.75

Total

52.51

56.75

52.51

56.75

Benefício líquido ($/ha)

-17.14 10.68 -10.55 27.21

Tabela 4. Avaliação financeira e económica do desempenho do Bt em Moçambique em ($/ha)

Fonte: Pitoro, R. Assessing the Potential Economic Benefits of Transgenic Cotton in Mozambique. Master's Thesis, 2004.

(22)

43

Principais constatações

Sob ponto de vista financeiro: Perspectiva do produtor

– O algodão Bt não gera beneficios económicos suficientes

para cobrir os custos de tecnologia de $50.00/ha

– A diferença de rendimento pode alcançar 70% sob a base

de 800 kg/ha

• Causas:

– Baixos preços do algodão, e

– Relativamente elevado custo de tecnologia (produtores

pobres)

Sob ponto de vista da sociedade:

– O valor de algodão Bt e relativamente elevado.

44

Conclusões, Implicações de Politicas e

Pesquisas Posteriores (1/2)

• Algodão Bt cotton não e alternativa altamente

atractiva ate ao momento para agricultura

Moçambicana:

– Baixos rendimentos,

– Baixos preços,

– O custo esperado da tecnologia,

• Avaliação e testagem de herbicidas pre-emergentes

prioritarios a curto prazo,

• Cultivares de elevados rendimentos podem também

melhorar a aceitabilidade da tecnologia Bt

(23)

45

Conclusões, Implicações de Politicas e

Pesquisas Posteriores (2/2)

• Moçambique não deve relaxar nos regulamentos de

bio-segurança,

• Rentabilidade social de algodão Bt maior do que

rentabilidade privada (produtor),

• Testagem de campo como primeira medida necessária.

• Rentabilidade esperada e particularmente sensivel a

pressupostos acerca do custo da technologia

46

Limitações

Resultados na base de vários pressupostos:

Incertezas sobre a real vantagem de rendimento do algodão Bt

– Produtores sem pulverizar > produtores que pulverizaram uma vez

Pressupostos:

– Baixos níveis de infestação foram parcialmente responsáveis pela

não aplicação de pesticidas, e

– Níveis de infestação por lagarta americana (“bollworm species”)

podem ser baixos do que em campos contíguos de algodão

convencional

Mais pesquisa na incidência espacial e temporal da infestação da

lagarta americana

(24)

47 29/09/2010 06:05:24 p.m. 47

Tipos de orçamentos

Orçamentos em Tecnologias do

algodão

1. Machamba (

Excel file1

)

2. Companhia-cadeia de valor (Excel file2)

Outros tipos de orçamentos:

1. Orçamentos parciais multi-periódicos

2. Orçamentos parcial probabilisticos

“stochastic”

48

Muito Obrigado

Alguns relatórios de pesquisa disponiveis em:

http://www.iiam.minag.org.mz

http://www.aec.msu.edu/fs2/cotton/index.htm

www.aec.msu.edu/fs2/mozambique/index.htm

Referências

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