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IDENTIFICAÇÃO DE SOLOS E PAISAGENS DO ASSENTAMENTO VALE VERDE, EM GURUPI-TO, PARA FINS DE APTIDÃO AGRÍCOLA

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IDENTIFICAÇÃO DE SOLOS E PAISAGENS DO ASSENTAMENTO VALE VERDE, EM GURUPI-TO, PARA FINS DE APTIDÃO AGRÍCOLA

Rita de Cassia Cunha Saboya1, Maria de Jesus Dias de Brito2, Leonardo Santos Collier, Luciano Marcelo Fallé Saboya3, Saulo Oliveira Lima3.(1

Engª. Agrônoma, Pesquisadora da Embrapa Cerrados. cassia@cpac.embrapa.br. 2Graduanda do curso de agronomia da Universidade Federal do Tocantins, Campus de Gurupi-TO; Cx. Postal 66, Rua Badejos, Lt.07, Chácaras 69/72, Zona Rural, Gurupi-TO. CEP: 77402-970. 3Professores do curso de Agronomia da UFT – Campus de Gurupi.)

TERMOS PARA INDEXAÇÃO: Agricultura familiar; pedologia; manejo do solo

INTRODUÇÃO

Os agricultores do Assentamento Vale Verde sobrevivem da agricultura familiar, geralmente sem um bom planejamento e aproveitamento dos recursos naturais. A recuperação, conservação e exploração sustentável desses recursos exigem conhecimento das suas propriedades e da situação em relação aos efeitos das atividades antrópicas. Nesse sentido, segundo Formaggio et al. (1992) e Rodrigues et al (2001), o diagnóstico do recurso solo, juntamente com outros elementos ambientais, é uma excelente ferramenta na determinação de problemas, os quais podem auxiliar no planejamento racional de todo o ambiente em questão. Para Amorim Neto et al (1997), técnicas de identificação de áreas aptas, com base em informações de solo e clima, possibilitam a definição dos ambientes agroecologicamente favoráveis para exploração agrícola, devendo-se empregar, segundo Lepsch et al (1991), cada parcela de acordo com sua aptidão, capacidade de sustentação e produtividade econômica, de tal forma que os recursos naturais sejam colocados à disposição do homem para seu melhor uso e beneficio e preservados para gerações futuras.

Com o objetivo de contribuir para o conhecimento da realidade física e assim para um melhor planejamento das atividades agrícolas do Assentamento Vale Verde, estudou-se a relação do solo com paisagem, para fins de aptidão agrícola e um melhor uso dos recursos naturais. Essa identificação de solo e paisagem visa auxiliar no processo de discussão de um melhor uso da terra e contribuir para a melhoria na qualidade de vida dos assentados.

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MATERIAL E MÉTODOS

O município de Gurupi, onde está localizado o Assentamento Vale Verde, tem sua economia baseada no setor primário e fica a 245 km da capital, no limite divisório de águas das Bacias Hidrográficas dos rios Araguaia e Tocantins, na região sul do Estado do Tocantins. A precipitação média anual da região é aproximadamente 1.500 mm, com temperatura média anual de 26° C, máxima de 36° C e mínima de 18°C. É classificada como Região Fitoecológica do Cerrado, que é uma região com predominância de vegetação xeromorfa aberta, dominada e marcada por um estrato herbáceo. A região possui vegetação predominante típica de cerrado, nas formas de campo, campo cerrado, cerradão e formação de matas ciliares. Os solos predominantes no município são os Latossolos (Seplan, 2005).

O assentamento, localizado a 20 km da sede do município tem, segundo Oliveira et

al. (2007), 100 famílias, constituído por 105 lotes, atingindo uma área de 1.764,18 ha, com

tamanho médio dos lotes de 10 ha, com predomínio de pecuária e cultivos de subsistência. Para este trabalho, foi usado o processo de caminhamento, onde à medida que eram observadas mudanças de solo e vegetação na paisagem, foram feitas as observações pertinentes, descrevendo local, uso e ocupação atual e composição vegetativa nativa. Os solos foram caracterizados a partir das amostras coletadas, estudo dos perfis, levando-se em consideração as características químicas, físicas e de relevo. Foram abertos 6 perfis de solos em uma topossequência representativa da paisagem do Assentamento onde foram coletadas amostras de solos, que foram encaminhadas ao Laboratório de Solos da UFT para as devidas caracterizações químicas e analisadas conforme metodologia descrita por Embrapa (1997), com o objetivo de se estudar a fertilidade de cada solo para determinação da aptidão agrícola.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O estado do Tocantins apresenta uma predominância de relevos planos a suave-ondulado, com declividade média inferior a 12%, este relevo, associado à predominância de solos de textura média e a intensidade mediana das chuvas, conduzem um modelo potencial da erodibilidade dos solos no estado, de forma geral (Bognola et al., 1997). Como no restante do estado, no Assentamento Vale Verde a predominância é de relevo plano a suave-ondulado.

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A principal topossequência observada no Assentamento foi Latossolos, Plintossolo, Gleissolos e Organossolos, associadas a características físicas relacionadas na Tabela 1.

Os Latossolos foram encontrados ocupando áreas mais planas da paisagem, sob vegetação de cerrado. Em relação às características químicas, o Latossolo Vermelho (LV) apresentou saturação por alumínio de 5%, que apesar de não ser caracterizado como tóxico ao solo, precisa ser calcariado para ter cultivos bem sucedidos. A CTC neste solo é baixa, por conter argila de baixa atividade e uma quantidade de hidrogênio e alumínio maior que a soma de bases. Quanto à morfologia observada no LV pode-se notar que é um solo de estrutura granular pequena no horizonte B. A quantidade de argila presente (62,7%) mostra que o LV é um solo de textura argilosa, que se submetido à mecanização pode ocorrer uma compactação na camada subsuperficial, aumentando assim a erodibilidade desse solo, tornando o seu manejo mais difícil. Como 73% dos assentados utilizam à mecanização (Oliveira et al., 2007) e a maioria dos solos do Assentamento pertencem à classe dos Latossolos, o manejo teria que ser bem feito para que esse solo, com o passar dos anos não se torne inadequado para o cultivo. Quanto à drenagem, foi observado que o LV possuía boa permeabilidade, embora essa característica possa ser modificada sob mecanização. Para aptidão agrícola (Tabela 2), o LV foi classificado como 2abc, aptidão regular no nível tecnológico A, B, e C, com deficiência de fertilidade, com deficiência de água no período seco.

O Latossolo Vermelho Amarelo (LVA) foi encontrado ocupando um relevo suave ondulado, sob vegetação de Cerrado, com características semelhantes ao LV. Possui drenagem menor que a do LV, saturação por bases de 39,7%, caracterizando-se como solo distrófico; saturação por alumínio de 14,6%, considerado como um solo ácido, o que é comum nessa classe de solo, devido às características do material de origem do solo. Tem estrutura granular e sob vegetação de Cerrado é mais bem estruturada, devido à quantidade de MO depositada no solo, proveniente da vegetação. Na área desmatada, próxima ao mesmo local, observa-se que a estrutura se modifica, devido à ação antrópica, tornando o solo destorroado e mostrando que quando esse solo é manejado de uma forma inadequada pode ter graves problemas de erosão. O teor de argila foi de 47,7%. Pode ser enquadrado na classe de aptidão 2abc, regular para lavoura no nível tecnológico A, B e C. Possui as mesmas características do LV, em relação à limitação de fertilidade e nível de água. Cultivado com

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culturas anuais, baixo nível tecnológico, o que é uma característica muito comum em regiões onde se concentra basicamente a agricultura familiar.

O Plintossolo, com drenagem imperfeita, possui mosqueados de plintita na camada subsuperficial, que demonstra a movimentação da água próxima a superfície durante o período chuvoso. O perfil analisado se encontra em uma área de plantação de mandioca, saturação por bases de 51,85%, conferindo caráter eutrófico e saturação por alumínio maior que a saturação no LV. Para corrigi-lo é necessário ter elevado custo de calcário, sendo que, segundo Oliveira et al. (2007), a maioria dos assentados não utilizam este insumo e com isso não terá um aproveitamento adequado da área. As análises físicas desse solo mostram que se trata de um solo de textura média, com teor de argila de 37,7%. Pode ser enquadrado na classe de aptidão 2ab(c), regular nos níveis de manejo A e B e restrita no nível de manejo C.

Os Gleissolos analisados são solos hidromórficos que ocupam posições na paisagem sujeitas a inundações ou acúmulo de água, encontrando-se sob mata ciliar. A primeira amostra deste tipo de solo o caracteriza como um solo distrófico, com saturação por bases de 37,4%, com teor de alumínio de 1,7%. Não há grande quantidade de matéria orgânica acima do horizonte glei, caracterizando-o como Gleissolo pouco Húmico e de estrutura maciça e cor mais clara que a segunda amostra, com textura média de 31%, drenagem imperfeita; com estrutura maciça, quando seca fica endurecido, dificultando a mecanização e permeabilidade de água. Pode ser classificado como 4P, com boa aptidão para pastagem plantada no nível tecnológico A. Seu impedimento se refere à deficiência de oxigênio, erosão e mecanização, com moderado grau de deficiência. Por se encontrar próximos as linhas de drenagem, estão susceptíveis a encharcamento, tornando-o impróprio a culturas de ciclo longo e a mecanização.

Tabela 1. Caracterização de tipos de solo relacionados com a paisagem do assentamento Vale Verde.

Pontos Tipo de solo Fase Relevo Uso Observações

Ponto1 Latossolo

Amarelo Cerrado denso Suave ondulado Cerrado Solo distrófico

Ponto2 Gleissolo Cerrado denso SO Cerrado Solo hidromórfico

Ponto3 Latossolo

vermelho Cerradão Plano Cerrado Textura argilosa

Ponto4 Organossolo Áreas baixas SO Milho, abóbora, feijão.

Alto teor de matéria orgânica

Ponto5 Plintossolo Campo limpo SO Mandioca e arroz Plintita localizada na camada superficial

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Ponto6 Gleissolo Mata ciliar SO Cerrado Matéria orgânica dissolvida

Ponto7 Organossolo Mata Ciliar SO Cerrado Solo turfoso

Tabela 3 - Tabela de classificação da aptidão agrícola -

ΔF ΔA ΔO ΔE ΔM

Unidade de solo

Relevo MA/MB/M

C MA/MB/MC MA/MB/MC MA/MB/MC MA/MB/MC

Classe de aptidão agrícola

L.V. P 2/3 2/3 0 0 0 2abc

L.V.A s.o 2/3 2/3 0 0 0 2abc

Glei. s.o 2/3 2/3 2 2 2 4P

Glei. S 6

Org. s.o 2/3 2/3 3 2 2 4P

Plint. s.o 2 2/3 2/3 2 2/3 2(c)ab

(MA, MB, MC): Três opções de manejo.

Observações: relevo: p=plano, s.o suave-ondulado

Desvios: 0=nulo, 1= ligeiro, 2= moderado, 3= forte, 4= muito forte. Viabilidade de melhoramento: a e b

Classe de melhoramento-boa= A, B, C, P, S, N. Regular= a, b, c, p, s, n

Restrita=( )

Inapta= ausência de letras.

Na segunda amostra de Gleissolo, há uma grande quantidade de MO no horizonte acima do horizonte glei, denominado hístico, classificando-o como Gleissolo melânico. Nas análises químicas, o Gleissolo melânico possui uma saturação por bases de 57,3%, caracterizando-se como eutrófico, com saturação por alumínio de 1,3%. Apesar de eutrófico, não deve ser recomendado para cultivo, pois está em área com drenagem imperfeita, sujeita a inundação e próximo ao reservatório de água, tendo uma séria limitação devido a deficiência de oxigênio pelo excesso de água e a dificuldade de mecanização. Não apresentam aptidão agrícola, devendo ser mantidos como áreas de preservação permanente, o que o caracteriza como pertencente à classe 6, pois é um solo que ocupa as depressões da paisagem, sujeitas à inundações. Segundo Oliveira et al. (1998), por serem solos conservadores de água, próximos as nascentes e cursos de água, é muito importante preserva-los, para não comprometer o reservatório hídrico da região.

O organossolo, devido a sua posição na paisagem, não é indicado para uso agrícola, pois facilmente sofrerá degradação, principalmente porque se verificou que esses solos

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turfosos se submetidos a práticas agrícolas pode mudar a sua densidade. Apenas um solo deste tipo foi submetido à análise química, apresentando alto teor de MO, em torno de 9,2%, o que confere a este solo uma elevada CTC. Devido suas características o Organossolo foi enquadrado na classe de aptidão 4P, ou seja, aptidão boa para pastagem plantada no nível tecnológico A. O Organossolo tem assumido grande importância onde há seu emprego em determinadas regiões favoráveis a produção agrícola intensiva, especialmente de hortaliças.

As principais limitações desse solo são em relação à deficiência de oxigênio, pois é um solo que não suporta plantas com sistema radicular profundo, é imperfeitamente drenado, sujeito a inundações ocasionais. A deficiência de fertilidade e água está no mesmo patamar que os outros solos mencionados com saturação por bases menor de 18,6 o que o diferencia é a sua CTC(T) 286,46cmol/dm³, por conter um elevado teor de MO, com percentual de 9,2%.

CONCLUSÕES

√ As principais classes de solos encontrados no Assentamento Vale Verde foram Latossolo Vermelho, Latossolo Vermelho Amarelo, Gleissolos, Plintossolos e Organossolos. Os latossolos estão ligados à vegetação mais densa; os plintossolos sob vegetação de campo limpo úmido; os gleissolos sob vegetação de mata ciliar e os organossolos sob vegetação mais rasteira.

√ Quanto à aptidão o Latossolo Vermelho foi classificado, como 2abc; o Latossolo Vermelho Amarelo como 2abc; o Gleissolo pode ser classificado como 4P e os dados correspondentes a segunda amostra de solo coletada, o Gleissolo melânico, não apresenta aptidão agrícola, portanto, deve ser mantido como área de preservação permanente, o que caracteriza como pertencente à classe 6; o Organossolo foi enquadrado na classe de aptidão 4P e o Plintossolo foi enquadrado na classe de aptidão 2(c)ab.

√ A maior parte dos solos estão em relevo plano a suave ondulado, são de caráter distrófico, com baixa fertilidade natural, baixos teores de MO e dos elementos P, K, Ca, Mg, indicando um melhor planejamento para o uso de insumos e práticas que proporcionem um aumento dos teores desses elementos, como calagem, adubação racional e rotação de cultura.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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