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Irriga??o do Milheto (Pennisetum Glaucum) com ?gua Residu?ria no Serid? Paraibano

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Academic year: 2021

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLÓGIA DA PARAÍBA – CAMPUS PICUÍ

DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO

COORDENAÇÃO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DOS RECURSOS AMBIENTAIS DO SEMIÁRIDO

PRISANA LOUISE CORTÊZ DANTAS

IRRIGAÇÃO DO MILHETO (Pennisetum glaucum) COM ÁGUA RESIDUÁRIA NO SERIDÓ PARAIBANO

PICUÍ - PARAÍBA 2018

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PRISANA LOUISE CORTÊZ DANTAS

IRRIGAÇÃO DO MILHETO (Pennisetum glaucum) COM ÁGUA RESIDUÁRIA NO SERIDÓ PARAIBANO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Pós-Graduação em Gestão dos Recursos Ambientais do Semiárido, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, campus Picuí, em cumprimento às exigências parciais para a obtenção do título Especialista em Gestão dos Recursos Ambientais do Semiárido.

ORIENTADOR: Prof. MSc. Joab Josemar Vitor Ribeiro do Nascimento

PICUÍ - PARAÍBA 2018

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PRISANA LOUISE CORTÊZ DANTAS

IRRIGAÇÃO DO MILHETO (Pennisetum glaucum) COM ÁGUA RESIDUÁRIA NO SERIDÓ PARAIBANO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Pós-Graduação em Gestão dos Recursos Ambientais do Semiárido, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, campus Picuí, em cumprimento às exigências parciais para a obtenção do título de Especialista em Gestão dos Recursos Ambientais do Semiárido.

Aprovada em 06/04/2018

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Dedico este trabalho a meu Deus que me deu coragem e força para seguir em frente, a toda a minha família Cortêz que contribuíram em todos os momentos para minha formação acadêmica, ao meu namorado Wagner por todo o apoio durante essa caminhada e ao meu orientador MSc. Joab Josemar.

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Semeia um pensamento, colhe um ato. Semeia um ato, colhe um hábito. Semeia um hábito, colhe um caráter. Semeia um caráter, colhe um destino. (Marion Laurense)

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RESUMO

O milheto (Pennisetum glaucum (L.) R.Br.) é considerado o sexto cereal mais importante do mundo, é empregado tradicionalmente com dois propósitos: para consumo humano, e forragem, na forma de capineira ou pasto, na qual tem sido utilizado no Brasil para alimentação do gado. O milheto em consorcio pode contribuir com 65% da fitomassa produzida e elevando sua produtividade em 13%, em comparação ao cultivo isolado do milheto. Diante da ausência de estudos do milheto X feijão lab-lab, o presente trabalho objetivou avaliar o crescimento e a produção do milheto (Pennisetum glaucum (L.) R.Br.) irrigado com água residuária sob consorcio com feijão lab-lab (Dolichos lab lab). O experimento foi conduzido no Sítio Caboré, que fica aproximadamente a 1 km do município de Frei Martinho-PB, e foi desenvolvido no período de janeiro a abril de 2017. O experimento foi conduzido em delineamento experimental em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas no espaço, sendo cinco lâminas (40, 60, 80, 100 e 120% da água disponível) em consorcio com feijão lab-lab (com e sem) na subparcela. A semeadura das duas culturas foi distribuída no espaçamento de 0,60m x 0,30m (linhas x plantas). Foi utilizado um sistema de irrigação por gotejamento com emissores espaçados a cada 30 cm e vazão unitária de 2,0 L/hora/emissor. A água residuária tratada foi proveniente da Estação de Tratamento de Esgotos – ETE do município de Frei Martinho. A irrigação era feita a cada dois dias, com lâminas aplicadas de 233, 269, 305, 340 e 376 mm, respectivamente. A coleta de dados foi realizada 70 dias após a semeadura. As variáveis mensuradas foram: AP - altura da planta (cm/planta); AF - área foliar (cm²/planta); NF - número de folhas (und./planta); DC - diâmentro caulinar (mm/planta); SPAD; MV - matéria verde (g/planta); MS - matéria seca (g/planta). Para a avaliação foram selecionadas 3 plantas aleatoriamente nas linhas centrais. As três plantas foram avaliadas e obteve-se um valor médio por parcela experimental. Houve diferença significativa em relação ao crescimento da planta, área foliar e número de folhas existentes. Já o diâmetro caulinar e SPAD não houve efeito significativo das lâminas de irrigação, foi observado uma média de 11,197 mm/planta e 60,952 un., respectivamente. Houve diferença significativa em relação a matéria verde e matéria seca, que apresentou um crescimento linear com incremento de 2,55 e 0,43 g/planta/mm, respectivamente, no intervalo do estudo. A utilização de água residuária pode ser uma alternativa de irrigação para o milheto, principalmente em áreas com pouca disponibilidade de água, como a Região do Seridó Paraibano. As plantas de milheto apresentaram elevado número de folhas e alta área foliar quando aplicado à lâmina de irrigação de 300 mm de água residuária. O milheto apresentou alta conversão em matéria verde e seca quando submetido à lâmina de 275 mm de irrigação com água residuária. O consorcio de milheto X feijão lab-lab não interferiu na produção do milheto.

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ABSTRACT

Millet (Pennisetum glaucum (L.) R.Br.) is considered the sixth most important cereal in the world, is traditionally used for two purposes: for human consumption, and forage, in the form of grass or pasture, in which it has been used in Brazil to feed cattle. Millet in a consortium can contribute 65% of the phytomass produced and increase its productivity by 13%, compared to the isolated millet crop. The objective of this study was to evaluate the growth and production of millet (Pennisetum glaucum (L.) R.Br.) irrigated with wastewater under a consortium with lab-lab beans (Dolichos lab lab). The experiment was carried out in the Caboré site, located approximately 1 km from the municipality of Frei Martinho-PB, and was developed in the period from January to April 2017. The experiment was conducted in a randomized complete block design, with plots subdivided into (40, 60, 80, 100 and 120% of available water) in a consortium with lab-lab bean (with and without) in the subplot. Sowing of the two cultures was distributed in the spacing of 0.60m x 0.30m (lines x plants). A drip irrigation system with emitters spaced every 30 cm and unit flow rate of 2.0 L / hour / emitter was used. The wastewater treated came from the Sewage Treatment Plant - ETE of the municipality of Frei Martinho. Irrigation was done every other day, with applied slides of 233, 269, 305, 340 and 376 mm, respectively. Data collection was performed 70 days after sowing. The variables measured were: AP - plant height (cm / plant); AF - leaf area (cm² / plant); NF - number of leaves (und./plant); DC - stem diameter (mm / plant); SPAD; MV - green matter (g / plant); MS - dry matter (g / plant). For the evaluation, 3 plants were selected randomly in the central lines. The three plants were evaluated and an average value per experimental plot was obtained. There was a significant difference in relation to plant growth, leaf area and number of leaves. On the other hand, the leaf diameter and SPAD did not have a significant effect on the irrigation depths, an average of 11.197 mm / plant and 60.952 a. There was a significant difference in relation to green matter and dry matter, which presented linear growth with an increase of 2.55 and 0.43 g / plant / mm, respectively, in the study interval. The use of wastewater can be an irrigation alternative for millet, especially in areas with low availability of water, such as the Seridó Paraibano Region. The millet plants presented high number of leaves and high leaf area when applied to the irrigation blade of 300 mm of wastewater. The millet showed high conversion in green matter and dry when submitted to the 275 mm blade of irrigation with wastewater. The consortium of millet X-lab-lab beans did not interfere in the production of millet.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Mapa de localização da área experimental, no Município de Frei

Martinho, Paraíba... 19

Figura 2 – Croqui da área experimental... 20

Figura 3 – Altura da Planta (AP) irrigado com água residuária com diferentes

lâminas de água disponível... 23

Figura 4 – Área Foliar (AF) do milheto irrigado com água residuária com

diferentes lâminas de água disponível... 24

Figura 5 – Número de Folhas (NF) do milheto irrigado com água residuária

com diferentes lâminas de água disponível... 24

Figura 6 – Diâmetro Caulinar (DC) do milheto irrigado com água residuária

com diferentes lâminas de água disponível... 25

Figura 7 – Relação entre as leituras de SPAD do milheto irrigado com água

residuária com diferentes lâminas de água disponível... 26

Figura 8 – Produção de matéria verde do milheto irrigado com água residuária

com diferentes lâminas de água disponível... 26

Figura 9 – Produção de matéria seca do milheto irrigado com água residuária

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LISTA DE TABELA

Tabela 1 – Análise fisíco-química do solo... 21 Tabela 2 – Análise fisíco-química da água... 22

Tabela 3 – Resumo da ANOVA, variáveis: matéria verde (MV); matéria seca

(MS); altura da planta (AP); diâmetro caulinar (DC); números de folhas (NF); SPAD; área foliar (AF)... 33

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LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS AP Altura da Planta DC Diâmetro Caulinar AF Área Foliar NF Número de Folhas MV Matéria Verde

MVT Matéria Verde Total

MS Matéria Seca

MST Matéria Seca Total

P Fósforo K Potássio Ca Cálcio Mg Magnésio Na Sódio H Hidrogênio Al Alumínio SB Soma de Base

CTC Capacidade de Troca Catiônica

N Nitrogênio

MO Matéria Orgânica

ETE Estação de Tratamento de Esgoto

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

DAS Dias Após a Semeadura

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cm Centímetros cm² Centímetros quadrados g Gramas m Metros kg Quilogramas l Litros °C Grau Celsius Un. Unidade

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO... 14

2. REFERENCIAL TEÓRICO... 16

2.1. Cultura do milheto (Pennisetum glaucum (L.) R.Br.) ... 16

2.2. Feijão lab-lab (Dolichos lablab)... 17

2.3. Água Residuária... 17

2.4. Seridó Paraibano... 18

3. MATERIAL E MÉTODOS... 19

3.1. Caracterização geográfica da área do estudo... 19

3.2. Condução do experimento e variáveis... 20

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO... 23

5. CONCLUSÃO... 28

6. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS... 29

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1. INTRODUÇÃO

O milheto (Pennisetum glaucum (L.) R.Br.) é originário da África e já era cultivado entre 4 a 5 mil anos atrás, foi introduzido na Índia a partir do ano 200 a.C. Atualmente, é uma das culturas mais cultivadas nos países África Saheliana e Sudaniana (KICHEL & MIRANDA, 2000).

O milheto é considerado o sexto cereal mais importante do mundo, estando depois do trigo, do arroz, do milho, da cevada e do sorgo. É empregado tradicionalmente com dois propósitos: para consumo humano, principalmente na África e na Índia, e forragem, na forma de capineira ou pasto, na qual tem sido utilizado no Brasil para alimentação do gado (MARTINS NETTO & DURÃES, 2005; PEREIRA FILHO et al., 2003).

A cultura do milheto tem se destacado bastante por apresentar maior flexibilidade na época de semeadura, alto potencial produtivo, podendo constituir alternativa de forragem para intensificar a produção animal. Sua utilização como fonte de alimentação nos períodos secos e de menor temperatura do ano (maio a julho) pode constituir uma forma de reduzir custos de produção, e garantir o fornecimento de volumosos de alta qualidade, que atendam às exigências nutricionais dos animais, mantendo a competitividade do rebanho (SIMILI et al. 2002; TAMELE, 2009).

A agricultura X pecuária, onde as culturas milheto, milho e sorgo podem ser cultivadas em consórcio com forrageiras (Brachiaria sp., Styolsanthes sp.), gramíneas (Cenchrus ciliaris) e leguminosas (Dolichos lab lab). O milheto em consorcio pode contribuir com 65% da fitomassa produzida e elevando sua produtividade em 13%, em comparação ao cultivo isolado do milheto (VIERA, 2009; TEXEIRA et al. 2005).

O feijão lab-lab (Dolichos lab lab) é uma leguminosa anual ou bianual, de hábito indeterminado, de clima tropical e subtropical, geralmente sensível ao fotoperíodo, sendo algumas variedades de dias curtos e outras de dias longos (BARRETO e FERNANDES (2001).

A alternativa mais adequada para conservação e preservação dos mananciais de água destinados ao consumo humano e para manter as atividades agrícolas é o reúso. No caso particular da agricultura, o reúso de águas residuárias, principalmente no semiárido nordestino, além de promover a preservação dos recursos hídricos, dá

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condições de sobrevivência à população dessa região, gerando emprego e renda, e ainda, controla a poluição ambiental (MEDEIROS, 2007).

Diante da ausência de estudos do milheto X feijão lab-lab, o presente trabalho objetivou avaliar o crescimento e a produção do milheto (Pennisetum glaucum (L.) R.Br.) irrigado com água residuária sob consorcio com feijão lab-lab (Dolichos lab lab).

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. Cultura do milheto (Pennisetum glaucum (L.) R.Br.)

O milheto pertence à família das Poaceae e é originário da África, ao sul do Deserto do Saara, já sendo cultivado entre 4 a 5 mil anos atrás. Foi levado para a Índia a partir do ano 200 a.C. É uma das culturas mais cultivadas nos países da África Saheliana e Sudaniana. Desse modo, tanto a seleção natural quanto a antrópica, fizeram com que essa cultura evoluísse a ponto de tolerar estresse hídrico, baixa fertilidade natural dos solos (principalmente baixo fósforo, níveis relativamente altos de Al tóxico, deficiência de molibdênio), baixa capacidade de retenção de água, baixo pH e altas temperaturas (DANTAS e NEGRÃO, 2010; KICHEL e MIRANDA, 2000).

Os primeiros relatos da presença da planta de milheto no Brasil vêm do Rio Grande do Sul, datados do ano de 1929, como planta forrageira para pastoreio do gado. Nos Cerrados, se destacou no início dos anos 90, como planta de cobertura do solo para o sistema de plantio direto. Essa planta forrageira, denominada pelos gaúchos, de pasto italiano, é superior ao milho em proteína, perdendo apenas para este, em carboidratos totais e consequentes ganho de energia (DANTAS e NEGRÃO, 2010; NETTO, 1998).

O milheto é uma forrageira bem adaptada a diferentes tipos de solos e, apesar da boa persistência em solos pobres e ao déficit hídrico, possui seu melhor desempenho em solos com melhor fertilidade e adubação, tem sistema radicular vigoroso com capacidade de ciclar nutrientes. O frio é um fator limitante para o milheto, que não possui grande resistência a geadas, bem como ao excesso de água (GORGEN, 2013; SILVA et al. 2015).

Para Braz et al. (2004) e Guimarães Júnior (SD) trata-se de uma gramínea comum, com alta capacidade de tolerar a seca, com curto ciclo vegetativo, variando de 60 a 90 dias para variedade precoce e 100 a 160 dias para as tardias, o crescimento cespitoso e ereto.

O milheto apresenta excelente valor nutritivo (até 24% de proteína bruta quando em pastejo), boa palatabilidade e digestibilidade (60% a 78% em pastejo), sendo atóxica aos animais em qualquer estádio vegetativo. Assim, fornecem apenas entre 30% e 50% das exigências nutricionais diárias dos animais em pastejo (KICHEL e MIRANDA, 2000).

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A produção de fitomassa seca, mesmo em condições de baixa umidade e fertilidade, o milheto tem se mostrado mais produtivo e nutritivo do que outras culturas de cobertura produtoras de fitomassa. O potencial produtivo do milheto em condições desfavoráveis de clima e solo mostra o quanto a cultura é promissora para determinados segmentos do agronegócio brasileiro (DANTAS e NEGRÃO, 2010).

2.2. Feijão lab-lab (Dolichos lablab)

Segundo Barreto e Fernandes (2001) o lab-lab é uma leguminosa anual ou bianual, de hábito indeterminado, de clima tropical e subtropical, geralmente sensível ao fotoperíodo, sendo algumas variedades de dias curtos e outras de dias longos. Razoavelmente tolerante às secas prolongadas, tem preferência por locais onde a temperatura média está entre 19°C e 24°C. Adapta-se aos diversos tipos de solos (argilosos até os arenosos). Tem sido usada na alimentação humana e como forragem verde para bovinos e equinos.

Pode ser utilizada em consórcio com o milho, milheto e sorgo (semeada aos 20 dias após o milho e manejada no seu florescimento), com mandioca ou com culturas perenes (corte das plantas da leguminosa no período seco), e também em cultivo exclusivo, em rotação, por exemplo, antecedendo a culturas anuais (VIERA, 2009; TEXEIRA et al. 2005; WUTKE et al. 2007).

2.3. Água residuária

No Brasil, um dos maiores consumidores de água é a agricultura, através da irrigação. Na busca de alternativas para um melhor uso e gestão das águas como, por exemplo, a utilização de águas residuárias na irrigação visando diminuir o uso da água de boa qualidade para este fim. A irrigação com águas residuárias pode ser a solução de dois grandes problemas ambientais que assolam o mundo nos dias atuais: a destinação para dejetos líquidos e a utilização de água própria para o consumo humano na irrigação das culturas, mas deve-se estar atentos a certos componentes presentes na água, os quais podem ter efeitos benéficos ou não, às plantas (LIMA et al. 2014; KUMMER et al. 2012).

Quando se utilizam águas residuárias provenientes de esgotos para irrigação, o sistema solo-microrganismos-plantas pode estabilizar o esgoto,

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complementando a depuração e, além de "proteger" os corpos d'água à jusante, fornece nutrientes para as plantas que utilizam no seu processo de crescimento (ALVES, 2006).

Em geral, as águas coletadas de esgotos sanitários contêm, em grande parte, os nutrientes necessários para o crescimento de plantas, sendo os de maior interesse agronômico o fósforo, o nitrogênio, o potássio, o zinco, o boro e o enxofre, cujos teores, nessas águas, geralmente atendem, se não a toda, mas pelo menos a uma boa parte das necessidades das plantas (AZEVEDO et al. 2007).

Para Lima et al. (2014) que avaliaram a produção do milheto em função da adubação residual do cultivo da beterraba, irrigada com efluente anaeróbio, aeróbio ou água, uma das principais vantagens da utilização de efluentes na agricultura é o reuso da água residuária para fins de irrigação das culturas.

2.4. Seridó Paraibano

O Seridó Ocidental Paraibano apresenta feições das caatingas hipo e hiperxerófilas, cujos componentes predominantes são árvores e arbustos com dominância de poucas espécies e um estrato herbáceo efêmero (FABRICANTE e ANDRADE, 2007).

A região é coberta por solos rasos de baixa fertilidade e caracterizada pela vegetação da Caatinga. Os problemas básicos dessa região são a escassez e a irregularidade de chuvas. Ciclicamente ocorrem estiagens prolongadas, com reflexos danosos na economia e com custos sociais elevados (OLIVEIRA e PEREIRA, 2015).

As baixas precipitações que ocorrem, refletem nos processos de recarga hídrica, que na região são praticamente nulos. Esse “déficit hídrico” caracteriza o caráter predominante de rios intermitentes ou sazonais, em geral com leitos rasos, permanecendo secos por meses e cujos intervalos de estiagem variam a cada ciclo hidrológico (MEDEIROS, 2006).

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3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1. Caracterização geográfica da área de estudo

O estudo foi desenvolvido no município de Frei Martinho, localizado na região Central Norte do Estado da Paraíba, Mesorregião Borborema e Microrregião Seridó Oriental Paraibano (Figura 1). Limita-se ao norte com o município de Currais Novos (RN), leste com Picuí (PB), sul com Carnaúba dos Dantas (RN) e oeste com Acari (RN). O município possui uma área de 247,1 Km², altitude de 370 metros e coordenadas de 06º 24' 11" S e 36º 27' 20" W (MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA, 2005).

Figura 1 – Mapa de localização da área experimental, no Município de Frei Martinho, Paraíba.

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O experimento foi desenvolvido no Sítio Caboré, que fica aproximadamente a 1 km do município, a área do estudo fica ao lado da Estação de Tratamento de Esgoto, que foi desenvolvido no período de janeiro a abril de 2017. Durante o período experimental foi verificado uma precipitação acumulada de 70,1 mm.

3.2. Condução do experimento e variáveis

O experimento foi conduzido em delineamento experimental em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas no espaço, sendo cinco lâminas (40, 60, 80, 100 e 120% da água disponível), foi utilizado o milheto (cultivar BRS 1501) e consórcio com feijão lab-lab (cultivar Rongai) (com e sem) na subparcela (Figura 2).

Figura 2 – Croqui da área experimental.

Fonte: Elaboração do autor.

Foi realizada a amostragem do solo, com o auxílio de enxada, a profundidade de 20 cm. A amostra foi secada ao ar na bancada do laboratório de solos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Campus Picuí. O solo foi classificado como Neossolo Flúvico. Realizaram-se as análises química e granulométrica do solo no Laboratório de Irrigação e Salinidade na Universidade Federal de Campina Grande no Centro de Tecnologia e Recursos Naturais,

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Departamento de Engenharia Agrícola, pertencentes à Universidade de Campina Grande, Paraíba, cujo valores estão na Tabela 1.

Tabela 1 – Análise fisíco-química do solo.

pH P K Ca Mg Na H+Al Al SB CTC N MO H2O -- mg dm -3-- --- cmolc dm -3 --- --- g dm-3--- 6,82 1,59 0,69 3,29 3,21 0,20 0,77 0,0 7,19 7,96 0,06 1,05 Classificação Textural Granulometria (%)

Areia Silte Argila

Areia Franca 80,76 16,17 3,07

P – fósforo; K – potássio; Ca – cálcio; Mg – magnésio; Na – Sódio; H – hidrogênio; Al – alumínio; SB – soma de bases; CTC – capacidade de troca catiônica; N – nitrogênio; MO – matéria orgânica.

Fonte: Elaboração do autor.

A semeadura das duas culturas foi realizada no dia 27/01/2017, colocando se 5 sementes de ambas culturas por berço, distribuídas no espaçamento de 0,60m x 0,30m (linhas x plantas), a aproximadamente 5cm de profundidade. Após 15 dias da semeadura realizou-se o desbaste de cada berço deixando-se uma planta por berço.

Foi utilizado um sistema de irrigação por gotejamento com emissores espaçados a cada 30 cm e vazão unitária de 2,0 L/hora/emissor. O sistema era composto de um motobomba à gasolina de 5 cv, cabeçal de controle com registros, filtro e linha de distribuição em mangueira de polietileno.

A água residuária tratada foi proveniente da Estação de Tratamento de Esgotos – ETE do município de Frei Martinho. A irrigação era feita a cada dois dias, com lâminas de 40%, 60%, 80%, 100% e 120% de água disponível. As lâminas aplicadas foram de 233, 269, 305, 340 e 376 mm, respectivamente.

Realizaram-se as análises fisíco-química da água no Laboratório de Água e Efluentes do Centro de Tecnologia do Couro e Calçado Albano Franco, SENAI-PB, na cidade de Campina Grande. Na Tabela 2, apresentam-se os resultados das análises físico-químicos da água utilizada na irrigação.

Cada unidade experimental era composta 6 linhas de plantas com 5 metros de comprimento cada. Para a avaliação foram selecionadas 3 plantas aleatoriamente nas linhas centrais, excluindo-se as bordaduras. As três plantas foram avaliadas e obteve-se um valor médio por parcela experimental.

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Tabela 2 – Análise fisíco-química da água.

Parâmetros analisados (unid.) Resultado

Sólidos totais (mg/L) 1,682

Sólidos dissolvidos totais (mg/L) 1,382

Dureza total (mgCaCO3/L) 210

Dureza relacionada ao cálcio (mgCa/L) 38

Dureza relacionada ao magnésio (mgMg/L) 28

Cloreto (mgCl-/L) 418 Ferro total (mg/L) 6,20 Sulfato (mgSO42-/L) 398,5 Alumínio (mgAl3+/L) 4,60 Potássio (mgK+/L) 18,47 Fósforo total (mgP/L) 18,47 Nitrito (mgNO2/L) 4,92 pH 8,09 Condutividade elétrica (mS/cm) 2,07

Fonte: Elaboração do autor.

A coleta de dados foi realizada 70 dias após a semeadura. As variáveis mensuradas foram: AP - altura da planta (cm/planta); AF - área foliar (cm²/planta); NF - número de folhas (und./planta); DC - diâmentro caulinar (mm/planta); SPAD; MV - matéria verde (g/planta); MS - matéria seca (g/planta).

Para avaliar a AP foi usado a fita métrica, e para a AF foi usado uma régua graduada em centímetros, medindo o comprimento e largura de todas as folhas de cada planta e multiplicadas por 0,56 (PIRES et al. 2007). Para a variável NF foram feitas contagem de folhas consideradas totalmente expandidas e de coloração verde por planta. Para a variável DC foi mensurado com o auxílio de um paquímetro digital baixo do primeiro nó e para realização das leituras do SPAD, foi utilizado o aplicador de medidor indireto de clorofila Minolta SPAD-502, que fornece leituras que se correlacionam com o teor de clorofila presentes na folha do milheto.

Para a avaliação da MV e MS coletaram-se plantas inteiras, seccionadas rente ao solo. As amostras foram imediatamente pesadas para obtenção da matéria verde, seguidas de secagem em estufa, com circulação forçada de ar por 96 horas à 65°C, e então determinada a massa de matéria seca da planta.

Foi realizado análise de variância de acordo com o modelo proposto, utilizando-se o teste F ao nível de até 5% de probabilidade. Para a variável quantitativa realizou-se análise de regressão. As análises foram realizadas com auxílio do software SISVAR (FERREIRA, 2011).

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Houve diferença significativa para a lâmina de irrigação em quase todas as variáveis analisadas à 5% de probabilidade, ajustando-se ao modelo quadrático de regressão e linear, quanto ao desenvolvimento e produção das plantas submetidas à irrigação com água residuária. Não verificou-se efeito significativo (p<0,05) do consórcio sobre o crescimento e produção do milheto.

Foi verificado uma altura de planta máxima estimada de 2,09 m, na lâmina de irrigação estimada de 305 mm. A partir desta lâmina de 305 mm a planta não absorveu mais água, conseguentemente, não influenciando no seu crescimento (Figura 3). Resultados semelhantes foram obtidos por Moreira (2013), que obteve a altura estimada de 1,18m e Amaral Júnior e Vivela (2016) que obteve resultados de 2,78; 2,82; 2,83 m. Segundo Dantas e Negrão (2010) o milheto pode crescer de 1,5 a 5 metros de altura.

Figura 3 – Altura da Planta (AP) irrigado com água residuária com diferentes lâminas de água disponível.

Ao verificar a Figura 4, a área foliar estimada de 1239 cm² ou 0,1239 m², na lâmina de irrigação estimada de 313 mm. A partir desta lâmina estimada de 313 mm houve redução na área foliar da planta de milheto. Os trabalhos de Geraldo et al. (2000) e Pires et al. (2007) que avaliaram o desempenho agrônomico de diferentes variedades de milheto, demonstraram-se superiores aos obtidos, onde a área foliar de 59 dias após a

ŷ = -3E-05**x2 + 0,0183**x - 0,6908 R² = 0,8938 1,95 2 2,05 2,1 2,15 2,2 2,25 200 250 300 350 400 Alt ura de P la nta ( m ) Lâmina (mm)

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semeadura (DAS) consistiu em 1,95 a 3,5 m² e 3,25 a 6,06 m² respectivamente, ambos trabalhos avaliaram cultivares diferentes do milheto e em épocas de DAS.

Figura 4 – Área Foliar (AF) do milheto irrigado com água residuária com diferentes lâminas de água disponível.

O número de folhas estimada de 8,5 un/planta na lâmina de irrigação estimada de 302 mm (Figura 5). A partir desta lâmina de 302 mm houve redução no número de folhas por planta de milheto. Diante dos trabalhos de Amaral Júnior e Vivela (2016) e Moreira (2013) que avaliaram características agronômicas de diferentes variedades do milheto e características morfológicas e teores foliares de nutrientes do milho e milheto, obtiveram média de 14,5 e 7,62 folhas vivas, respectivamente.

Figura 5– Número de Folhas (NF) do milheto irrigado com água residuária com diferentes lâminas de água disponível.

ŷ = -0,0775**x2 + 48,655**x - 6397,3 R² = 0,6758 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 200 250 300 350 400 Áre a F o lia r (cm ²/pla nta ) Lâmina (mm) ŷ = -0,0004**x2 + 0,2418**x - 27,929 R² = 0,4755 0 2 4 6 8 10 12 200 250 300 350 400 Núm er o de F o lha s Viv a s (un d/p la nta ) Lâmina (mm)

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Ao analisar as lâminas em função do milheto verificou-se que a lâmina de 305 mm, foi satisfatória em relação ao crescimento da planta, área foliar e número de folhas existentes.

Não houve efeito significativo das lâminas de irrigação no diâmetro caulinar. Foi observado um diâmetro caulinar médio de 11,197 mm/planta (Figura 6). Ao comparar com o trabalho de Aguiar et al. (2010) que ao avaliar o desenvolvimento e a produção de matéria verde do milheto em solos com doses de esterco, mostra uma média inferior de 0,876cm no diâmetro caulinar.

Figura 6 – Diâmetro Caulinar (DC) do milheto irrigado com água residuária com diferentes lâminas de água disponível.

Com relação ao índice SPAD não houve efeito significativo das lâminas de irrigação. Foi observado um SPAD médio de 60,952 un. (Figura 7). De acordo com o trabalho de Silva et al. (2011), desmonstraram que com a umidade do solo a 63% da sua capacidade máxima de retenção de água foi observada a maior leitura SPAD nas folhas, visto que tanto o déficit hídrico quanto o excesso de água limitam a absorção de nitrogênio, este trabalho avaliou o milheto e a disponibilidades hídricas (20, 40, 60, 80, 100 e 120% da capacidade de campo). ŷ = 11,197 10,6 10,8 11 11,2 11,4 11,6 11,8 12 200 250 300 350 400 Diâ m et ro Ca uli na r (m m ) Lâmina (mm)

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Figura 7 – Relação entre as leituras de SPAD do milheto irrigado com água residuária com diferentes lâminas de água disponível.

Houve efeito significativo em relação a matéria verde, que apresentou uma estimativa para cada incremento de 1 mm de lâmina de irrigação que teve um aumento estimado de 2,55 g/planta de matéria verde, no intervalo do estudo (Figura 8). Para Moreira (2013) e Pires et al (2007) a matéria verde do milheto, sendo obtida a média de 47,06 t ha-1 e de 76,53 t há -1, respectivamente.

Figura 8 - Produção de matéria verde do milheto irrigado com água residuária com diferentes lâminas de água disponível.

ŷ = 60,952 59 60 61 62 63 64 65 66 200 250 300 350 400 SPAD ( un ida des SPAD ) Lâmina (mm) ŷ = 2,5547**x + 31,049 R² = 0,9751 0 200 400 600 800 1000 1200 200 250 300 350 400 M a tér ia Ver de (g /pl a nta ) Lâmina (mm)

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Houve efeito significativo em relação a matéria seca do milheto, que para cada incremento de 1 mm de lâmina de irrigação existiu um aumento estimado de 0,43 g/planta, no intervalo de estudo (Figura 9). Resultado similar foi verificado no trabalho de Gorgen (2013) que mostra que o milheto teve uma produção satisfatória em 67 DAS, com média de 2223,7 Kg. Para Silva et al (2011), a massa seca da parte aérea expressou maior produção com a disponibilidade hídrica de 76%, sendo verificado um decréscimo na produção de milheto.

Figura 9 – Produção de matéria seca do milheto irrigado com água residuária com diferentes lâminas de água disponível.

Ao analisar a matéria verde e matéria seca, mostrou-se que as lâminas de irrigação em função do milheto foram satisfatória em 376 mm.

ŷ = 0,4398**x + 34,735 R² = 0,995 0 50 100 150 200 250 200 250 300 350 400 M a tér ia Seca ( g /pl a nta ) Lâmina (mm)

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5. CONCLUSÃO

A utilização de água residuária pode ser uma alternativa de irrigação para o milheto, principalmente em áreas com pouca disponibilidade de água, como a Região do Seridó Paraibano.

As plantas de milheto apresentaram elevado número de folhas e alta área foliar quando aplicado à lâmina de irrigação de 300 mm de água residuária.

O milheto apresentou alta conversão em matéria verde e seca quando submetido à lâmina de 275 mm de irrigação com água residuária.

O consorcio de milheto X feijão lab-lab não interferiu na produção do milheto.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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7. APÊNDICE

Tabela 3 – Resumo da ANOVA, variáveis: matéria verde (MV); matéria seca (MS); altura da planta (AP); diâmetro caulinar (DC); números de folhas (NF); SPAD; área foliar (AF).

Fonte de Variação GL Quadrado Médio

MV MS AP DC NF SPAD AF Lâmina 4 164626,45 ns 4518,39* 0,04 ns 1,49 ns 8,95** 20,80 ns 504099,53* Reg. Linear 1 641682,68** 18069,38** 0,01 ns 0,10 ns 0,22 ns 6,66 ns 291230,67 ns Reg. Quadrática 1 709,15 ns 0,12 ns 0,11* 3,80 ns 18,48** 39,89 ns 719863,23* Desvios 2 8056,99 ns 2,02 ns 0,01 1,02 ns 8,55* 18,34 ns 502652,10* Bloco 3 119978,69 ns 3911,43 ns 0,09* 2,65 ns 1,10 ns 100,66 ns 282156,13 ns Resíduo (a) 12 62272,94 1249,97 0,02 1,60 1,29 19,13 118018,49 Consórcio 1 144640,31 ns 827,46 ns 0,01 ns 0,03 ns 0,40 ns 3,27 ns 17079,21 ns Lâmina x Consórcio 4 14666,97 ns 764,06 ns 0,01 ns 0,68 1,50 23,38 ns 63937,30 ns

Lâmina d. Sem consórcio 110413,52 ns 2038,50 ns 0,02 ns 0,87 ns 7,64* 21,31 ns 243352,64*

Lâmina d. Com consórcio 68879,90 ns 3243,95 ns 0,03 ns 1,30 ns 2,82 ns 22,87 ns 324684,18** Resíduo (b) 15 74793,37 ns 1856,51 0,02 0,89 1,05 13,12 64802,25

Total 39

CV 1 (%) 164626,45 ns 6,68 11,28 14,76 7,21 32,67 CV 2 (%) 641682,68** 7,20 8,40 13,33 5,97 24,21

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