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APROVADO EM INFARMED

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Academic year: 2021

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RESUMO DAS CARACTERISTICAS DO MEDICAMENTO 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO

Tansulosina PHARMAKERN 0,4 mg cápsulas de libertação prolongada 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Cada cápsula de libertação prolongada contém 0,4 mg de cloridrato de tansulosina como substância ativa.

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA

Cápsula de libertação prolongada

Tansulosina PHARMAKERN, são cápsulas duras de cor laranja. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS

4.1 Indicações terapêuticas

Sintomas do trato urinário inferior (STUI) associados a Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP).

4.2 Posologia e modo de administração

Uma cápsula por dia, após o pequeno-almoço ou primeira refeição do dia.

A cápsula deve ser deglutida inteira e não deve ser esmagada ou mastigada, uma vez que isto interfere com o modo de libertação da substância ativa.

4.3 Contraindicações

Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer dos excipientes. História conhecida de hipotensão ortostática.

Insuficiência hepática grave.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

Tal como com outros bloqueadores α1, raramente pode ocorrer uma síncope, como resultado de uma descida da pressão arterial em casos individuais, durante o tratamento com Tansulosina PHARMAKERN.

Ao primeiro sinal de hipotensão ortostática (tonturas, sensação de fraqueza), o doente deve sentar-se ou deitar-se até os sintomas desaparecerem.

Antes de se iniciar a terapêutica com Tansulosina PHARMAKERN, o doente deve ser examinado de modo a excluir a presença de outras condições que possam causar os

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mesmos sintomas que a hiperplasia benigna da próstata. Antes do início do tratamento e com intervalos regulares, depois do seu início, deve ser feito o toque retal, ou, quando necessário, determinação de antigénio especifico da próstata (AEP).

O tratamento de doentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina de <10 ml/min) deve ser feito com precaução, uma vez que estes doentes não foram estudados.

Foi observada Síndrome de Íris Flácida Intraoperatória (“Intraoperative Floppy Iris Syndrome” – IFIS, uma variante do síndrome da pupila pequena), durante a cirurgia de cataratas, em alguns doentes em tratamento ou recentemente tratados com tansulosina. A IFIS pode conduzir a um aumento das complicações dos proccdimentos durante a cirurgla. O início da terapêutica corn tansulosina em doentcs para os quals se encontra programada uma cirurgia de cataratas não é recomendado.

Está documentado que a descontinuaçãoo da tansulosina 1 a 2 semanas antes da cirurgia às cataratas poderá ser útil. No entanto, o benefício e duração da descontinuação da terapêutica antes da cirurgia; às cataratas ainda não se encontra estabelecido.

Durante a avaliação pré-operatória, os médicos que operem cataratas e as equipas de oftalmologia, devem considerar se os doentes programados para operaçãoio às cataratas estão a ser ou foram tratados com tansulosina, por forma a garantir que serão tomadas medidas apropriadas para lidar com a IFIS durante a cirurgia.

4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação

Não se observaram interações ao administrar Tansulosina PHARMAKERN concomitantemente com atenolol, enalapril, nifedipina ou teofilina. A administração concomitante de cimetidina provoca um aumento dos níveis plasmáticos da tansulosina enquanto que a de furosemida provoca uma diminuição, mas como os níveis plasmáticos se mantêm dentro dos valores normais, não necessário alterar a posologia.

Em estudos in vitro nem o diazepam ou o propranolol, a triclorometiazida, a clormadinona, a amitriptilina, o diclofenac, a glibenclamida, a sinvastatina e a varfarina alteraram a fração livre de tansulosina, no plasma humano.

Por sua vez, a tansulosina também não altera a fração livre do diazepam, propranolol, triclorometiazida e clormadinona.

Não se observaram interações a nível do metabolismo hepático, durante estudos in vitro com frações hepáticas microssomais (representativas do sistema enzimático metabolizador de fármacos associado ao citocromo P450), envolvendo a amitriptilina, o salbutamol, a glibenclamida e a finasterida.

Contudo, o diclofenac e a varfarina podem aumentar a taxa de eliminação da tansulosina.

A administração concomitante de outros antagonistas dos adrenoreceptores α1 pode conduzir a hipotensão.

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4.6 Gravidez e aleitamento

Não e aplicável à Tansulosina PHARMAKERN, visto este medicamento se destinar exclusivamente a doentes do sexo masculino.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Não existem dados disponíveis sobre a capacidade da Tansulosina PHARMAKERN afetar a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas. Contudo, os doentes devem ser avisados para o facto de poderem ocorrer tonturas.

4.8 Efeitos indesejáveis Frequentes (≥1/100, <1/10)

Doenças do sistema nervoso: tonturas (1,3 %) Pouco frequentes (≥1/1.000, <1/100)

Doenças do sistema nervoso: cefaleias Cardiopatias: palpitações

Vasculopatias: hipotensão postural

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: rinite

Doenças gastrointestinais: obstipação, diarreia, náuseas e vómitos Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneas: rash, prurido e urticária Doenças dos órgãos genitais e da mama: ejaculação anormal

Perturbações gerais e alterações no local de administração: astenia Raros (≥1/10.000, <1/1.000)

Doenças do sistema nervoso: síncope

Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneas: angioedema Muito raros (<1/10.000)

Doenças dos órgãos genitais e da mama: priapismo Frequência desconhecida

Doenças gastrointestinais: xerostomia Experiência pós comercialização:

Durante a cirurgia às cataratas, uma variante do síndrome da pupila pequena, conhecida como Síndrome de Íris Flácida Intraoperatória (Intraoperative Floppy Iris Syndrome - IFIS) foi associada ao tratamento com tansulosina (ver também secção 4.4: Advertências e precauções especiais de utilização).

4.9 Sobredosagem

Foram reportados casos de sobredosagem aguda com 5 mg de cloridrato de tansulosina. Foram observados casos de hipotensão aguda (pressão sanguínea sistólica 70 mm Hg), vómitos e diarreia, que foram tratados através da reposição de fluidos e o doente teve alta no mesmo dia.

Caso ocorra hipotensão após sobredosagem, deve recorrer a suporte cardiovascular. A pressão arterial e a frequência cardíaca podem ser norrnalizadas deitando o

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doente. Caso isto não ajude, deve ser aumentada a volémia, e se necessário, utilizar vasopressores. A função renal deve ser monitorizada e aplicadas medidas gerais de apoio. É pouco provável que a diálise possa auxiliar, pois a tansulosina liga-se fortemente as proteínas plasmáticas.

Medidas, tais como a emese, podem ser adotadas para impedir a absorção. Quando estão envolvidas quantidades elevadas, pode ser efetuada lavagem gástrica e administrado carvão ativado e um laxante osmótico, tal como o sulfato de sódio. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: 7. Aparelho Geniturinário. Outros medicamentos usados em disfunções geniturinárias. Medicamentos usados nas perturbações da micção. Medicamentos usados na retenção urinária

Código ATC: G04CA02. Mecanismo de ação:

A tansulosina liga-se seletiva e competitivamente aos recetores a, pós-sinápticos α1, em particular ao subtipo α1A e α1D, provocando o relaxamento do músculo liso da próstata e da uretra.

Efeitos farmacodinâmicos:

A tansulosina aumenta a taxa máxima do fluxo urinário. Alivia a obstrução por relaxamento do músculo liso na próstata e na uretra, melhorando assim os sintomas relacionados com a micção.

Melhora, também os sintomas irritativos em que a instabilidade da bexiga desempenha um papel importante.

Estes efeitos nos sintomas de enchimento e esvaziamento mantêm-se durante a terapia a longo prazo. A necessidade de cirurgia e cateterização é significativamente adiada.

Os bloqueadores- α1 podem reduzir a pressão arterial através de uma redução da resistência periférica. Durante ensaios clínicos com tansulosina, não foi observada redução clinicamente significativa da pressão arterial.

5.2 Propriedades farmacocinéticas Absorção:

A tansulosina absorvida a nível do intestino e é quase completamente biodisponível. A absorção da tansulosina é reduzida no caso de esta ser administrada pouco depois das refeições. A uniformidade da absorção pode ser conseguida se o doente tomar tansulosina sempre após a mesma refeição.

A tansulosina apresenta uma cinética linear.

Após uma dose única de tansulosina administrada depois da refeição, os níveis plasmáticos de tansulosina atingem o pico cerca de 6 horas depois, e, no estado estacionário, que é atingido ao 5º dia de doses múltiplas, a Cmax nos doentes e cerca de dois terços mais elevada do que aquela atingida após uma dose única. Apesar

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disto se ter verificado em doentes idosos, esperam-se os mesmos resultados com doentes mais jovens.

Existe uma variação individual muito elevada dos níveis plasmáticos, quer após administração de dose única, quer após a administração de doses múltiplas.

Distribuição:

No homem, a tansulosina liga-se em cerca de 99% as proteínas plasmáticas e o volume de distribuição é reduzido (cerca de 0,2 l/kg).

Biotransformação:

A tansulosina tem um efeito de primeira passagem reduzido, sendo metabolizada lentamente. A maior parte da tansulosina presente no plasma está sob a forma de fármaco inalterado. É metabolizada no fígado.

Nos ratos, qualquer indução às enzimas microssomais hepáticas observada, dificilmente será imputada pela tansulosina.

Não é necessário ajustar a dose no caso de insuficiência hepática. Nenhum dos metabolitos é mais ativo do que o composto original. Excreção:

A tansulosina e os seus metabolitos são excretados principalmente através da urina, sendo cerca de 9% da dose apresentados sob a forma de fármaco inalterado.

Em doentes, após a administração de uma dose única de tansulosina depois da refeição ,e no estado estacionário, foram determinadas semividas de eliminação de cerca de 10 a 13 horas, respetivamente.

Não é necessario ajustar a dose no caso de insuficiência renal. 5.3 Dados de segurança pré-clínica

Foram efetuados estudos de toxicidade de dose única e de doses múltiplas, em murganhos, ratos e cães. Adicionalmente, efetuaram-se estudos de toxicidade na reprodução no rato, bem como de carcinogenicidade no murganho e rato e de genotoxicidade in vivo e in vitro.

O perfil geral de toxicidade observado com doses elevadas de tansulosina, é consistente com as ações farmacológicas conhecidas dos agentes bloqueadores alfa-adrenérgicos.

Com dosagens muito elevadas, o ECG foi alterado no cão. Esta resposta não foi considerada clinicamente relevante. A tansulosina não revelou propriedades genotóxicas relevantes.

Foi reportado um aumento na incidência de alterações proliferativas nas glândulas mamárias das fêmeas dos ratos e murganhos. Estes fenómenos, que são provavelmente mediados pela hiperprolactinémia e que apenas ocorrem com doses elevadas, são considerados irrelevantes.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes

Alginato de sódio, copolímero de ácido metacrílico e etilacrilato, dibehenato de glicerol, maltodextrina, laurilsulfato de sódio, macrogol, polissorbato, hidróxido de

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sódio, simeticone, metilcelulose, ácido sórbico, sílica coloidal anidra. Cápsulas: gelatina, óxido de ferro vermelho (E172), dióxido de titânio (E171), óxido de ferro amarelo (E172).

6.2 Incompatibilidades Não aplicável.

6.3 Prazo de validade 4 anos.

6.4 Precauções especiais de conservação Não conservar acima de 30°C.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

Tansulosina PHARMAKERN são acondicionadas em blister transparente de PVC-PVDC/alumínio, em embalagens contendo 10, 20, 30 ou 60 cápsulas, ou frascos de HDPE com tampa de PP, contendo 100 cápsulas. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento Não existem requisitos especiais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Pharmakern Portugal - Produtos Farmacêuticos, Sociedade Unipessoal, Lda. Edifício Atlas II, Av. José Gomes Ferreira, N.º 11 - 3º, Sala 31

1495-139 Miraflores - Algés

8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

5073549: 10 cápsulas de libertação prolongada, 0,4 mg, blister de PVC-PVDC/alumínio

5044961: 20 cápsulas de libertação prolongada, 0,4 mg, blister de PVC-PVDC/alumínio

5044979: 30 cápsulas de libertação prolongada, 0,4 mg, blister de PVC-PVDC/alumínio

5045000: 60 cápsulas de libertação prolongada, 0,4 mg, blister de PVC-PVDC/alumínio

5045018: 100 cápsulas de libertação prolongada, 0,4 mg, frasco de HDPE

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

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