• Nenhum resultado encontrado

- CURSO DE PLANTAS MEDICINAIS -

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "- CURSO DE PLANTAS MEDICINAIS -"

Copied!
13
0
0

Texto

(1)

CURSO DE PLANTAS MEDICINAIS

-© Copyright -Todos os direitos reservados.

A reprodução não autorizada destes materiais, no todo ou em parte, constitui violação do direitos autorais.

(2)

PLANTAS MEDICINAIS – PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS E USO MEDICINAL - A

ABACATEIRO

Nome Popular: Abacateiro

Nome científico: Persea americana

Parte usada: Folha, fruto (polpa) e semente (caroço)

Propriedades terapêuticas: Diurética, carminativa, adistringente, afrodisíaca.

Indicações terapêuticas: Diarréia, disenteria, dor de cabeça, afecções hepáticas, aftas, anemia,

amidalite, infecções bexiga, bronquite, diurético, flatulência rouquidão, tosse, vias respiratórias, entre outros.

Principio ativo (composição química): Tanino, abacatina, dopamina, quercitina, perseitol,

mucilagem, proteínas, óleo essencial, flavonóides hidrocarbonetos, ácido volátil, entre outros.

Informações complementares

 O fruto (polpa) e o caroço (semente) devem ser consumidos ainda frescos, podendo ficar na geladeira por algum tempo. A folha pode ser usada verde ou seca em geral para fazer chá.

 O chá da folha do abacateiro é diurético e carminativo (elimina gases intestinais) e ajuda a vesícula a liberar a bile, melhorando a digestão das gorduras. Evite tomar grandes quantidades diárias do chá (mais de 2 xícaras/dia), pois sendo diurético pode reduzir muita a pressão arterial em pessoas que tenham essa doença.

 A polpa é muito rica em nutrientes, vitaminas, sais minerais, antioxidantes e principalmente gordura boa. Suas gorduras são parecidas com as do azeite de oliva e seu teor de colesterol é irrisório ao contrário do que muita gente pensa. É boa para o coração e vasos.

(3)

AGRIÃO

Nome popular: Agrião

Nome científico: Nasturtium officinalis Parte usada: O vegetal inteiro

Propriedades terapêuticas: Depurativo, antiescorbútico, diurético, antidiabético, anti-raquitismo,

expectorante, ungüento, cicatrizante.

Princípios ativos: Iodo, potássio, fósforo, vitaminas (A, B, C e E), beta caroteno, óleo essencial;

glicosídeos, proteínas, carotenos, clorofila. Fonte de Cálcio, Ferro, Potássio, Iodo, Fósforo.

Indicações terapêuticas: Tuberculose, afecções pulmonares, tosse, bronquite Informações complementares:

1. Utilizar sempre o vegetal fresco, com folhas verde-escuras.

2. É um vegetal recomendado pelo seu valor nutritivo, teor de vitaminas e ótimo paladar, com odor característico e sabor francamente amargo e picante

3. Seu uso em grandes quantidades pode provocar irritações na mucosa do estômago e nas vias urinárias.

4. As propriedades terapêuticas do agrião combatem o raquitismo, o ácido úrico e as doenças do pulmão, agindo na purificação do fígado e do estomago.

5. O seu suco, adoçado com mel, é um excelente xarope para combater bronquite, tosse, tuberculose pulmonar e toda sorte de enfermidades catarrais.

6. Possui ação descongestionante, béquica (para tratar tosse), digestiva, diurética e depurativa, podendo ser utilizada contra malefícios do fumo e do ácido úrico.

7. O agrião é considerado uma das principais fontes de vitamina A, essencial para a vista e para a pele. Também possui um altíssimo potencial de sais minerais, como iodo, enxofre, cálcio, fósforo e, principalmente, ferro.

(4)

ALCACHOFRA

Nome popular: Alcachofra

Nome científico: Cynara scolymus L.

Sinonímia popular: Alcachofra-hortense, cachofra Parte usada: Folhas, brácteas (cabeça), raízes

Propriedades terapêuticas: Antiesclerótico, digestiva, diurético.

Indicações terapêuticas: Psoríase, doenças das vias biliares e hepáticas, diabetes, icterícia,

eczemas, erupções cutâneas, anemia, raquitismo, colesterol, hemorróidas, prostatite, uretrite, bronquite asmática, debilidade cardíaca, hepatite, colecistite.

Princípios ativos: Cinarina (amargo cristalizável), Ácido cafeico, Pigmentos, Flavonóides (luteol),

Glicosídeos, Cinarosídeos, Cinaropectina, Taninos, Mucilagens, Pró vitamina A, Vitamina C, Enzimas

Informações complementares

• Possui substâncias com efeito benéfico nas doenças das vias biliares e hepáticas. Possui como princípios ativos a cinarina e o ácido cafeico que estimulam a formação da bile hepática, regularizam a formação de sais biliares e o colesterol, e o seu uso é indicado para os diabéticos.

• São usadas igualmente com sucesso contra a icterícia, cujos sintomas desaparecem mais rapidamente. As folhas reduzem a taxa de açúcar no sangue e são usadas como adjuvantes no tratamento da diabetes. Tem efeito antiesclerótico, ou seja, é um bom combatente do endurecimento das artérias e servem também para fabricar licores e bebidas amargas.

• O suco fresco é utilizado externamente para tratar eczemas e erupções cutâneas. O consumo da cabeça de alcachofra é excelente para quem sofre de anemia, pois é uma fonte muito rica em ferro. Por ter ação digestiva, auxilia também na prisão de ventre. Combate o escorbuto e o raquitismo pelo conteúdo de suas vitaminas.

Além de ser muito apreciada como alimento, a alcachofra apresenta características terapêuticas, pois atua na regularização das funções do fígado. Atua, também, no combate a cálculos biliares, além de ser um ótimo diurético.

(5)

ALECRIM

Nome popular: Alecrim

Nome científico: Rosmarinus officinalis L.

Sinonímia popular: Alecrim-de-jardim, alecrim-rosmarino, libanotis. Parte usada: Folhas, flores

Princípios ativos: Óleo essencial, pineno, canfeno, canfora, cienol, acetato de bornila, diperteno,

rosmaricina, tanino, saponina, ácidos orgânicos, pigmentos, flavonóides

Propriedades terapêuticas: Colagoga, Calmante, estimulante digestivo, anti-espasmódica,

estomacal, vasodilatora, anti-séptica.

Indicações terapêuticas: Dores reumáticas, depressão, cansaço físico, gases intestinais, debilidade

cardíaca, inapetência, cicatrização de feridas, dor de cabeça de origem digestiva, problemas respiratórios,

Informações complementares:

• As folhas do alecrim são recomendadas no estímulo à circulação. Também auxiliam na digestão de gorduras e no combate à dor de cabeça associada com tensão nervosa.

• As folhas contêm entre 1 e 2,5% de óleo essencial, composto por 15 a 25% de cânfora. • O alecrim possui inúmeras aplicações farmacológicas. Possui ação tônica, principalmente

em casos de cansaço mental; é estimulante, carminativo, emenagogo, desinfetante, anti-séptico e aromático.

• É também empregado em queda de cabelo.

• O óleo essencial diluído pode ser usado em casos de dores reumáticas, musculares e articulares na forma de massagem.

• Usado externamente é bom para limpar feridas, principalmente de diabéticos e pessoas que tem dificuldades de cicatrização.

• Uso culinário como tempero.

• Ação: diurético, estimulante geral do corpo e do couro cabeludo, anti-reumático, tônico da circulação e do sistema nervoso, redutor da formação de gases e antiinflamatório.

(6)

Contra-indicação:

• O uso interno prolongado pode provocar gastrenterites e nefrites. Em doses elevadas pode provocar irritações gastrointestinais.

Toxicologia

Em altas doses pode ser tóxico e abortivo. Em doses elevadas pode provocar irritações gastrointestinais.

(7)

ALFAZEMA

Nome popular: Alfazema

Nome científico: Lavandula officinalis Sinonímia popular: Lavanda

Parte usada: Flores

Propriedades terapêuticas: Anti-séptico, tônico, antiespasmódico, adistringente, calmante,

digestivo, antibacteriana, carminativa, balsâmica

Princípios ativos: Óleos essenciais (acetato de linalilo e linalol), taninos 12%, cumarinas, princípio

amargo, saponina ácida, resina

Indicações terapêuticas: Reumatismo, nevralgias, hemicrania, excitação nervosa, insônia,

vertigens, contusões, feridas, inapetência, má digestão, asma, coqueluche, faringite, laringite, depressão, cistites, enxaquecas, bronquite, corrimento vaginal, prurido vaginal, sarna, piolho

Informações complementares

• Bom para digestão, dores reumáticas, tosses e resfriados, cistites e inflamações das vias urinárias, facilita a produção e eliminação da bile, combate enxaqueca. Gargarejo com decocção das flores alivia a dor de dente.

• É indicada na medicina popular como calmante suave, no combate à tosse, ou em casos de perturbação gástrica. (cicatrizada pela flatulência)

• Os principais usos (fitocosmético ) são como aromatizante e em perfumaria.

• Externamente os óleos essenciais possuem ação anti-séptica, estimulante da circulação periférica e refrescante.

• Para uso externo, é empregada contra o reumatismo.

Contra-indicações:

Seu uso dentro das doses normais não tem contra-indicação. Nas mulheres grávidas deve-se evitar o uso em doses altas por ser estimulante uterino.

(8)

ARNICA

Nome popular: Arnica

Nome científico: Arnica montana L. Parte usada: Flores e raízes.

Princípios ativos Partes aéreas: quercitrina, um flavonóide glicosídico, taninos, saponinas, resinas,

óleo essencial. Raízes: diterpenos inulina e rutina, ácido quínico, ramnosídeos, ácido caféico, clorogênico, hidrocinâmico e seus derivados

Propriedades terapêuticas: Anti-séptica (antimicrobiana), cardiotônica, antiinflamatória, tônica,

estimulante, analgésica.

Indicações terapêuticas: Externamente: Calvície, contusões, varizes, dores reumáticas,

hemorróidas, bolhas nos pés, dor de dente, gengivite e torcicolo. Internamente (somente com prescrição médica) é utilizada em casos de hipertensão, aterosclerose, fadiga, estresse físico e mental.

Informações complementares

• Em uso externo é usada para tratamento de condições pós-reumáticas e pós-operatórias, tais como: Hematomas, torções, escoriações, contusões, edemas relacionado à fratura e dores reumáticas dos músculos e articulações, processos inflamatórios da orofaringe, furunculose, picadas e ferroadas de insetos.

As propriedades antiinflamatórias e analgésicas da arnica se explicam pela diminuição da atividade enzimática no processo inflamatório.

• O fitocomplexo bloqueia a inflamação causada por traumatismos. Aumenta a reabsorção e a ação de células responsáveis pela destruição dos fragmentos biológicos de origem necrótica.

(9)

Contra indicações

É conta indicado a indivíduos hipersensíveis aos compostos químicos da planta e durante a gravidez e período de lactação.

Reações adversas:

O uso interno não é indicado por ser potencialmente tóxica, exceto em preparações homeopáticas

e fitoterápicas (acompanhamento médico). O uso interno pode causar náuseas e irritação gástrica.

Já o uso externo pode provocar dermatite de contato com formações de vesículas e ocasionalmente eczema.

(10)

AROEIRA

Nome popular: Aroeira

Nome científico: Schinus molle L.

Sinonímia popular: Aroeira vermelha, aroeira mansa, corneíba Parte usada: Cascas, folíolos, sementes, frutos, óleo resinos

Princípios ativos: Óleo essencial: rico em mono e sesquiterpenos. Taninos, resinas, alcalóides,

flavonóides, saponinas esteroidais, esteróides, triterpenos, cis-sabinol, p-cimeno, limoneno, simiarinol, alfa e beta pineno, delta-caroteno, alfa e beta felandeno, terechutona.

Propriedades terapêuticas: Anti-diarréica, antileucorréica, adstringente, balsâmica, diurética,

emenagoga, purgativa, estomáquica, tônica, vulnerária, antiinflamatória, fungicida e bactericida

Indicações terapêuticas: Azia, gastrite, febre, cistite, uretrite, diarréia, blenorragia, tosse,

bronquite, reumatismo, íngua, dor de dente, gota, ciática

Informações complementares Uso medicinal

• As cascas e folhas secas da aroeira são utilizadas contra febres, problemas do trato urinário, contra cistites, uretrites, diarréias, blenorragia, tosse e bronquite, problemas menstruais com excesso de sangramento, gripes e inflamações em geral. Sua resina é indicada para o tratamento de reumatismo e ínguas, além de servir como purgativo e combater doenças respiratórias.

• Emprega-se também contra bronquites, doenças das vias urinárias.

• Seu óleo resina é usado externamente como cicatrizante e para dor de dente.

• A planta inteira é utilizadas externamente como anti-sépticas no caso de fraturas e feridas expostas. O óleo essencial é o principal responsável por várias atividades desta planta, especialmente à ação antimicrobiana contra vários tipos de bactérias e fungos e contra vírus de plantas, bem como atividade repelente contra a mosca doméstica. Este óleo essencial, rico em monoterpenos, é indicado em distúrbios respiratórios.

• É eficaz em micoses, candidíases (uso local) e como antiviral e bactericida. Possui ação regeneradora dos tecidos e é útil em escaras, queimaduras e problemas de pele.

(11)

Contra-indicações

Em todas as partes da planta foi identificada a presença pequena de alquil-fenóis, substâncias causadoras de dermatite alérgica em pessoas sensíveis. Sentar-se à sombra desta aroeira implica grandes riscos, pelos efeitos perniciosos que pode provocar. As partículas que se desprendem de sua seiva e madeira seca podem causar uma afecção cutânea parecida com a urticária, edemas, febre e distúrbios visuais.

O uso das preparações de aroeira deve ser com muita cautela por causa da possibilidade de reações alérgicas na pele e mucosas. Caso isto aconteça, suspender o tratamento e procurar o médico o mais rápido possível.

(12)

ARRUDA

Nome popular: Arruda

Nome científico: Ruta graveolens L.

Sinonímia popular: Arruda-doméstica, arruda-dos-jardins, ruta-de-cheiro-forte, ruda. Parte usada: Folhas, flores

Princípios ativos: Alcalóides, ácido salicílico livre, álcool metilnonílico, e seus ésteres, matérias

resinosas e pépticas, flavonóides, óleo essencial, pipeno, psoraleno, quercitina, ribalinidina, rubalinidina, rutacridona, rutalidina, rutalinium, rutina.

Propriedades terapêuticas: Adstringente, analgésica, antiasmática, antiepiléptica,

antiespasmódica, anti-helmíntica, anti-hemorrágica, anti-histérica, antiinflamatória, antinevrálgica, bactericida, calmante, carminativa, cicatrizante.

Indicações terapêuticas: Sarna, piolhos, conjuntivite. Acredita-se que a mais importante ação da

arruda é oferecer maior resistência aos capilares sangüíneos, evitando-se assim possíveis hemorragias.

Informações complementares Outras indicações terapêuticas

• Afecção dos rins, alterações menstruais, ansiedade, asma brônquica, bexiga, calvície, cefaléia, ciática, conjuntivite, derrame cerebral, dermatite, dores de ouvido, dor intestinal, enxaqueca, fígado, fragilidade dos capilares sanguíneos, gases, gota, hemorróidas, hipocondria, inchaço nas pernas, incontinências de urina, inflamação, inflamação nos olhos, insônia, limpeza de feridas, nevralgia, olhos cansados, onicomicose, otite, ouvido (feridas e zumbido), nevralgias, normalização das funções do ciclo menstrual (menstruação escassa), paralisia, parasitas (piolhos e lêndeas), pneumonia, prisão de ventre, repelente de insetos (pulgas, percevejos, ratos), reumatismo, sarna, varizes, vermes (oxiúros e ascárides).

(13)

Características da planta:

• Toda a planta é dotada de um odor característico, forte, devido à presença de uma essência de sabor picante que, na maioria das vezes, permanece mascarado pelo próprio perfume. Na composição das folhas são encontrados princípios amargos, resina, goma, matérias tânicas e, sobretudo, um glucosídio denominado rutina.

• Incontestavelmente a arruda é muito conhecida na medicina, seja científica ou popular, da mesma forma como está presente no folclore. Segundo o dito popular, a arruda serve para tirar o mau olhado das pessoas invejosas.

Contra-indicações

É necessário ter muito cuidado, pois é uma planta TÓXICA. É venenosa e abortiva. Contra-indicada para gestantes, lactantes, hemorragias, cólica menstrual e sensibilidade na pele.

Efeitos colaterais

Doses elevadas do chá podem causar vertigens, tremores, gastrenterites, convulsões, hemorragia e aborto, salivações, edema na língua, dores abdominais, náuseas e vômitos, secura na garganta, dores epigástricas, cólicas, arrefecimento da pele, depressão do pulso, contração da pupila e sonolência.

Pode causar fitodermatites, através de um mecanismo fototóxico que torna a pele sensível à luz solar. Nas mulheres pode levar a hemorragias graves do útero.

Referências

Documentos relacionados

Europeia (JOUE) não pode ser fixado um prazo inferior a 9 dias. Além disso, e no que concerne, especificamente, ao procedimento para a formação de um contrato de

Nesse sentido, o sistema de vizinhança atuava no controle de atitudes consideradas desviantes (FERREIRA, 2013, p. E quanto aos mestres? Onde estavam morando nesse

Entrementes, as possíveis relações mais diretas envolvendo Qumran, João Batista e Jesus não ficaram demonstradas, nem mesmo implícitas, uma vez que as proximidades entre

Teste de supressão com alta dose de dexametasona: Serve para diferenciar HDD de tumores de adrenal, porém 25% dos cães com HHD não apresentam supressão das

Com a inversão do fluxo e conseqüente inversão do sentido de rotação, a bomba funcionando como turbina (BFT), para manter praticamente o mesmo rendimento, opera com uma altura

O objetivo do presente estudo foi analisar as repercussões do estresse por contenção aplicado durante a última semana de gestação sobre: (1) o cuidado maternal; (2)

O desafio que se coloca para a educação ambiental, enquanto prática dialógica, é o de criar condições para a participação dos diferentes segmentos sociais, tanto na formulação

1. No curso dos meus longos anos de prática jurídica, pude observar que até a implantação dos JEC’s existiam dificuldades para aqueles menos favorecidos de engreçarem na