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ALTERAÇÕES EM QUADROS DE FIBRO EDEMA GELÓIDE DE GRAU III OU GRAVE APÓS A REALIZAÇÃO DE DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL: UM ESTUDO DE CASO

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ALTERAÇÕES EM QUADROS DE FIBRO EDEMA GELÓIDE DE GRAU III OU GRAVE APÓS A REALIZAÇÃO DE DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL: UM

ESTUDO DE CASO

Bruna Aparecida Potter¹ - Acadêmica do Curso Superior de Tecnologia em

Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina.

Suelen Thaíz Baumgartner² - Acadêmica do Curso Superior de Tecnologia em

Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina

Elaine Watanabe³ – Orientadora, Professora do Curso Superior de Tecnologia

Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina.

Contatos:

¹brunnapotter@hotmail.com ²susu_47@hotmail.com ³ewatanabe@univali.br

RESUMO

O fibro edema gelóide (FEG) é uma alteração das características da pele, principalmente, das regiões dos membros inferiores (MMII) e nádegas, que acomete a grande maioria da população feminina, por modificação do aspecto e das funções normais da pele no local. É considerado antiestético e com pluralidade etiopatogênica, causando um mau funcionamento do sistema circulatório e das transformações do tecido conjuntivo, podendo resultar em dor local e até mesmo diminuição das atividades funcionais. No momento não existe nenhuma citação que descreva a cura para esta patologia, mas sim um controle obtido através de tratamentos estéticos e uma boa alimentação. A drenagem linfática manual (DLM) é hoje considerada por alguns autores e diversos profissionais, um recurso importante para o tratamento desta disfunção estética. Diante disto, este trabalho tem como objetivo verificar as alterações físicas e estéticas ocorridas em mulheres acometidas por fibro edema gelóide classificado como grau III ou grave, por ser considerado mais visível e incômodo e também de ocorrência maior do que o de grau IV. Foram aplicadas dez sessões de DLM em mulheres com idades entre 20 a 46 anos, faixa etária na qual geralmente prevalecem as influências hormonais dadas como fatores agravantes para o do quadro. Como bases para a análise dos resultados as voluntárias foram avaliadas a partir de escala existente na literatura e avaliação física a ser realizada pelas pesquisadoras. Os resultados obtidos com esta pesquisa foi uma diminuição do edema, e medidas iniciais inalteradas obtendo um pequeno decréscimo não uniforme. Percebe-se desta forma que se faz necessário um estudo a longo prazo para que se possa analisar um numero necessário de sessões,para que se possa obter resultados significativo na diminuição do fibro edema gelóide.

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1. INTRODUÇÃO

O fibro edema gelóide (FEG), além de ser desagradável do ponto de vista estético, cada vez aparece mais cedo, atingindo jovens e adolescentes, nas diversas estruturas do corpo humano. Acarreta problemas álgicos nas zonas acometidas e diminuição nas atividades funcionais, que provoca sérias complicações, podendo levar até à quase total imobilidade dos membros inferiores além de dores intensas e problemas emocionais (SANT´ANA, 2007).

Segundo Lopes, (2002) a chamada celulite não é uma verdadeira inflamação celular, como designa a determinação ite, mas na realidade se trata de um lipoedema, com diversas outras denominações, que é na realidade um acúmulo de gordura localizado, mas fundamentalmente nas pernas, principalmente nas coxas e região glútea das mulheres, que produz certo grau de edemaciação da pele e do tecido celular subcutâneo.

Constata-se que existem diversos tratamentos, tanto para combater quanto para tratar do FEG, porém esta pesquisa tem o intuito de estudar a técnica DLM, em especifico a técnica desenvolvida por Albert Leduc.

É importante lembrar que a drenagem linfática manual (DLM) é uma técnica massoterapêutica criada e desenvolvida pelo biólogo e fisioterapeuta Dr. Phil Emil Vodder, na década de 1930, que favorece a drenagem da linfa e é considerada hoje de grande utilização nos tratamentos de diversas patologias da estética (LOPES, 2002). Para Guirro e Guirro, (2002) a drenagem linfática manual está representada principalmente pelas técnicas de Leduc e Vodder, a diferença entre elas reside somente na técnica de aplicação. Segundo Leduc e Leduc (2000), a técnica adotada para esta pesquisa é baseada no trajeto dos coletores linfáticos e linfonodos, associando basicamente duas manobras: manobras de captação ou reabsorção e manobras de evacuação ou demanda.

O sistema linfático é formado pela linfa, vasos linfáticos e linfonodos, e a aplicação da drenagem auxilia o aumento do transporte da linfa, que consequentemente melhora a vascularização (LOPES, 2002).

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A drenagem linfática manual possui como objetivo principal, tratar ou prevenir com maior eficácia os distúrbios relacionados ao fibro edema gelóide (FEG) buscando a saúde do paciente em todos os seus aspectos, cujo mecanismo auxilia o sistema linfático no processo de drenagem, retirando o excesso de líquido dos interstícios, removendo as proteínas e resíduos metabólicos, favorecendo a troca de oxigênio e nutrientes (NIETO, 1994).

A drenagem linfática é um dos inúmeros recursos terapêuticos com os objetivos de reabsorver proteínas plasmáticas que continuamente abandonam o leito capilar em direção ao interstício (subsidiariamente transportando líquidos), de manter a composição estável do fluido intercelular (vital para a função celular, transportando e processando produtos excretados pelas células e partículas orgânicas e inorgânicas), além de ter importante contribuição com o sistema imunológico ao produzir linfócitos e dar lugar à fagocitose macrofágica nos linfonodos, dentre outras (VOLGELFANG, 1995).

Guirro, (2004), afirma que a drenagem linfática é de grande valia no tratamento de fibro edema gelóide, diante do quadro de estase sanguínea e linfática. A denominação genérica de massagem drenagem linfática compreende numerosas técnicas e manipulação epônimas (Metodos de Leduc, Vodder, Foldi etc.). Está bem estabelecido que a elevação do segmento corpóreo facilita a drenagem venosa e linfática daquele membro, não relacionada às mudanças de pressão efetiva naquele vaso, mas devido, exclusivamente, ao efeito hidrostático. Por outro lado, Borges (2006), coloca que a não elevação do segmento corpóreo resulta na estase venosa e linfática com a drenagem reduzida. Elevando as pernas, por exemplo, existirá um aumento de pressão hidrostática no sistema venoso, o ideal seria associar essas técnicas de drenagem linfática com a elevação do segmento.

O profissional deve tomar algumas medidas de segurança com a drenagem, um exemplo é conhecer bem o paciente, através de ficha de anamnese, observar cuidadosamente o estado de saúde da pessoa, inclusive se existe alguma patologia, pois a DLM não é indicada para as pessoas que possuem algumas contra indicações que devem ser respeitadas (LACRIMANTE 2008).

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Apesar de inúmeras afirmações existentes, observa-se a carência de comprovações através de estudos clínicos dos efeitos da drenagem linfática sobre a melhora de quadros de fibro edema gelóide, portanto, objetiva-se com este estudo, verificar as alterações físicas e estéticas ocorridas em mulheres acometidas por fibro edema gelóide de grau III ou grave após a aplicação de dez sessões da técnica de Leduc de drenagem linfática manual. Desta forma, podendo promover o incremento de dados científicos para a atuação do profissional da estética neste sentido.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Sistema Linfático

O sistema linfático assemelha-se ao sistema sanguíneo, que está relacionada anatômica e funcionalmente ao sistema linfático, porém existem diferença entre esses sistemas, como a ausência de um órgão central bombeador no sistema linfático, e além deste ser microvasculotissular. Esse sistema possui várias funções importantes como o retorno do líquido intersticial para a corrente sanguínea; destruição de micro-organismos e partículas estranhas da linfa e respostas imunes específica, e produção de anticorpos (GUIRRO, 2002).

O sistema linfático recolhe os líquidos extravasados dos vasos sanguíneos, no espaço intersticial e leva novamente ao sangue na confluência das veias jugular interna e subclávia, nos dois lados. No trajeto dos linfáticos existem grupos compactos de linfócitos encapsulados que são chamados de linfonodos. Os linfonodos atuam filtrando a linfa e são responsáveis pela resposta imune (JACOMO; ANDRADE; RODRIGUES JR, 2004).

O sistema linfático é um sistema de mão única, isto é, ele retorna o líquido intersticial para a corrente circulatória e dessa forma previne a formação de edema. Esse mesmo sistema consiste de um sistema vascular que é composto por um conjunto particular de capilares linfáticos, vasos coletores e troncos linfáticos; linfonodos que servem como filtros que é coletado pelos vasos e órgãos linfóides, que envolve

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tonsilas, baço e timo, e são encarregados de recolher os tecidos do líquido intersticial e reconduzi-lo ao sistema vascular sanguíneo (GUIRRO, 2002).

O edema é um acúmulo do excesso de líquido intersticial nos espaços tissulares, pode ser causado por uma obstrução do sistema linfático, tal como um linfonodo infectado ou um vaso linfático bloqueado. O edema pode também resultar de um aumento na pressão sanguínea (TORTORA, 2006).

Causas Exemplos

↑ P (pressão hidrostática capilar)

(pressão oncótica capilar)

↑ kᶠ (condutância hidráulica)

Drenagem linfática prejudicada

Dilatação arteriolar Constrição venosa

Pressão venosa aumentada Falência cardíaca

Expansão do volume do líquido extracelular

Concentração protéica plasmática diminuída

Falência hepática severa (falência na síntese de proteína)

Desnutrição protéica

Síndrome nefrótica (perda urinária de proteína)

Queimadura

Inflamação (liberação de histamina; citocinas)

Ato de ficar em pé (deficiência da compressão muscular esquelética dos linfáticos)

Remoção ou irradiação dos nodos linfáticos

Infecção parasitária dos nodos linfáticos Quadro 1: Causas e exemplos da formação de edema.

Fonte: Constanzo, 2004.

Dos vasos linfáticos, a linfa passa finalmente para um dos canais principais: o ducto torácico e o ducto linfático direito. O ducto torácico, o principal ducto coletor da linfa, recebe a linfa do lado esquerdo da cabeça, do pescoço e do tórax; do membro superior esquerdo e do corpo inteiro abaixo das costelas. O ducto linfático direito drena linfa do lado superior direito do corpo (TORTORA, 2006).

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Figura 1: Sistema linfático

Fonte: Espaço de patologia, 2010.

Segundo Guyton (1988), os linfáticos representam sistema acessório para o fluxo de líquido desde os espaços teciduais até a circulação. Os capilares linfáticos são permeáveis que até grandes partículas e moléculas de proteínas passam diretamente para o seu interior, junto com os líquidos dos tecidos. O líquido que flui pelos linfáticos é o líquido que transborda dos espaços teciduais; é chamado de linfa. Quando o líquido intersticial passa, em virtude da pressão osmótica, para dentro dos capilares linfáticos, recebe o nome de linfa, que quer dizer água limpa, cristalina água da fonte.

A linfa deriva do líquido intersticial que flui para os linfáticos. Dessa forma, logo que entra nos linfáticos, a linfa tem quase a mesma quantidade do líquido intersticial. A concentração da proteína no líquido intersticial da maioria dos tecidos é em media 2 gramas por decilitro (–g/dl), e a concentração de proteína na linfa que flui é próxima desse valor (GUYTON; HALL, 2002).

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Os vasos linfáticos são divididos em pré-coletores, cujo calibre é menor tem a estrutura maior de células musculares e fibras elásticas, que possibilitam a contractilidade; e os coletores linfáticos que tem o maior calibre, e se apresentam com aspecto dedos de luva, evidentes no exame histológico e de linfangiografia, se apresentam em dois planos o superficial e o profundo, os pré-coletores se unem formando os troncos linfáticos (LOPES, 2002).

Segundo Leduc (2000), os vasos linfáticos pré-coletores recebem a linfa coletada pelos capilares para levá-la a rede dos coletores. Os pré-coletores são valvulados, a porção situada em duas válvulas é denominada linfângio e seu percurso sinuoso, eles desembocam nos coletores onde uma válvula impede qualquer possibilidade de refluxo.

Os troncos linfáticos ou coletores terminais são vasos de maior calibre que recebem o fluxo linfático e compreendem os vasos linfáticos lombares, intestinais, mediastinais, subclávios, jugulares e descendentes intercostais. A união dos troncos intestinais, lombares e intercostais forma o ducto torácico. Os troncos jugulares subclávios e broncos mediastinal direito formam o ducto linfático direito (GARRIDO; 2000).

Jacomo, Andrade e Rodrigues Jr (2004), afirmam ainda que os linfonodos variam em número e são encontrados em certas regiões do corpo. Dispõe-se em cadeias e variam o tamanho, podendo alcançar até 2,5 cm diâmetro e quase sempre apresentam forma ovalada ou redonda. O linfonodo apresenta basicamente duas funções: na filtração da linfa na qual partículas estranhas podem ser retiradas durante a passagem da linfa; e na produção celular, uma vez que as células são de dois tipos principais: linfócitos e plasmócitos, desempenhando um papel muito importante imunológico.

Constata-se que há grupos de linfonodos na axila, virilha, pescoço, perna entre outras regiões do corpo. Técnicas que visam incrementar o fluxo da linfa devem considerar o sentido natural da drenagem nos diferentes segmentos (GUIRRO, 2002).

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2.2 Fisiopatologia do fibro edema gelóide

O fibro edema gelóide é conhecido popularmente como celulite, no entanto, a palavra celulite é de origem latina, cellulite, quer dizer inflamação do tecido celular, derivado do adjetivo celulae, significa células, mais o sufixo ite, indicativo de inflamação (GUIRRO, 1996). Existem diversos nomes utilizados para designar o FEG, como lipodistrofia localizada, infiltração celulítica, hidrolipodistrofia, infiltração celulálgica, etc. Entretanto, a definição fibro edema gelóide tem-se demonstrado como conceito mais aceito atualmente para descrever esse quadro (OENNING; BRAZ, 2002).

Para Guirro; Guirro (2004), o primeiro teste para reconhecer o FEG, consiste no teste da casca de laranja, onde se pressiona o tecido adiposo entre os dedos polegar e a pele adquire uma aparência de casca de laranja. O outro teste é denominado de teste da preensão. Após a preensão da pele juntamente com a tela subcutânea entre os dedos, promove-se um movimento de tração. Se a sensação dolorosa for mais incômoda do que o normal, este também é um sinal do fibro edema gelóide, onde já se encontra alteração da sensibilidade.

O fibro edema gelóide é classificado em quatro estágios: o primeiro é uma fase inicial, onde o processo já está se instalando internamente, mas não pode ser visto ou sentido (MIGUEL, 2002) (ver figura 2).

Figura 2: Fibro edema gelóide grau I Fonte: Espaço de patologia, 2010.

No segundo, inicia-se a evolução do processo, em que as mudanças estruturais ficam mais relevantes, os primeiros sintomas passam a ser visíveis, e sentidos sob

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palpação, a pele ganha um aspecto acolchoado e com ondulações (MIGUEL, 2002) (Figura 3).

Figura 3: Celulite grau II

Fonte: Espaço de patologia, 2010.

Já no terceiro é a fase em que aparecem os nódulos, os sinais são bem visíveis, não necessitando de palpação para ser percebida, a pele áspera aparenta uma casca de laranja e também edema nas pernas e micro varizes, somados a flacidez (MIGUEL, 2002) (Figura 4).

Figura 4: Fibro edema gelóide grau III Fonte: Espaço de patologia, 2010.

No quarto, ela é dura e a pele fica lustrosa, cheia de depressões, as pernas ficam inchadas, pesadas, doloridas e a sensação de cansaço está presente, mesmo sem esforço físico (MIGUEL, 2002) (Figura 5).

Figura 5: Fibro edema gelóide grau IV Fonte: Espaço de patologia, 2010.

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Os fatores desencadeantes compreendem alterações de natureza hormonal que ocorrem na adolescência, sendo o principal hormônio envolvido com o aparecimento do FEG, o estrógeno. Já nos fatores predisponentes são hereditários e múltiplos como sexo, etnia, biótipo corporal, distribuição do tecido adiposo e ainda, quantidade, disposição e sensibilidade dos receptores das células afetadas pelos hormônios envolvidos, e os fatores agravantes como hábitos alimentares inadequados, sedentarismo, estresse, patologias, medicamentos e gravidez podem acelerar desequilíbrio (SANT’ANA, 2007).

2.3 Drenagem Linfática Manual

Para o tratamento do FEG sugere-se a drenagem linfática manual com o método de

Leduc o qual consiste basicamente em duas manobras a de captação ou de reabsorção e evacuação ou de demanda, as quais foram estudadas e avaliadas nesta pesquisa.

Tingo e Inácio (2007) ressaltam que na de captação ou reabsorção os dedos imprimem sucessivamente uma pressão, sendo levados por movimento circular do punho, enquanto na evacuação ou demanda os dedos desenrolam a partir do dedo indicador até o anular, tendo contato com a pele que é estirada no sentido proximal ao longo da manobra.

Os autores destacam ainda que nas manobras de círculos com os dedos, movimentos circulares concêntricos deslocam-se com a pressão e relaxamento, é realizado desde o dedo indicador até o mínimo, nas manobras de círculos com o polegar, são realizados só com o polegar, movimentos combinados dedo e polegar podem trabalhar sobre a região infiltrada. Na pressão em bracelete é indicado para grandes áreas, envolvendo todo o segmento.

A drenagem é realizada através do contato direto dos dedos indicador e médio do profissional com a pele do cliente, posicionados sobre os linfonodos e vasos linfáticos de maneira perpendicular é executada de forma rítmica, baseada no

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processo de evacuação. Movimentos circulares de 1 a 3 séries de repetição (TINGO; INÁCIO, 2007).

As contraindicações devem ser consideradas, pois nem todos os indivíduos podem ser submetidos ao procedimento. Dentre as contraindicações mais importantes estão: gestantes sem autorização médica, presença de neoplasias, processos inflamatórios, processos infecciosos, lesões na pele, alterações vasculares (varizes, flebite, trombose), hipotensão ou hipertensão descompensadas, diabetes descompensado, hipertireoidismo e insuficiência cardíaca (LACRIMANTE, 2008).

Os efeitos fisiológicos conseguidos com a técnica, ainda segundo Lacrimante (2008) são a melhora do metabolismo, da circulação sanguínea, da oxigenação tecidual, da nutrição tecidual, da circulação linfática, e que auxilia na eliminação de toxinas.

5. METODOLOGIA:

Este estudo caracteriza- se por uma pesquisa que envolve dados quantitativos e qualitativos, do tipo experimental, sendo que para compor os resultados faz-se necessário descrever em proporções quantitativas à redução de medidas, como também analisar de forma subjetiva as mudanças decorrentes do tratamento. A pesquisa quantitativa traduz em números as opiniões e informações para serem classificadas e analisadas, por sua vez Richardson (1999) destaca que a pesquisa qualitativa tem como abordagem principal analisar o contexto no qual o sujeito esta inserido avaliando os resultados de forma subjetiva.

Já a pesquisa experimental é quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.

Caracteriza-se ainda por um estudo de caso que, segundo Gil (1994), consiste um estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, permitindo um conhecimento amplo e detalhado ao mesmo tempo. Para que a pesquisa fosse possibilitada, previamente o projeto de pesquisa foi enviado e aprovado pelo comitê de ética e aprovado antes da sua execução.

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A pesquisa foi aplicada em 4 voluntárias sendo que uma voluntária desistiu na sexta sessão, a voluntária desistente tem idade de 20 anos , já a voluntária 1 tem idade de 46 anos, e a voluntária 2 tem idade de 21 anos sendo que na voluntária 3 ela tem idade de 45 anos essas são as voluntárias que compõe a amostra desta pesquisa. Os critérios de seleção do grupo de estudos foram baseados no grau de fibro edema gelóide, sendo este de grau III, sendo que elas não podiam conter as contra-indicaçoes para a DLM, constata-se que a viabilidade do estudo consiste nestes dois critérios. Considerando fatores predisponentes ao acometimento deste distúrbio, a idade proposta possibilita uma análise comparativa considerando os fatores hormonais. Que podem ser alterados dependendo da idade, portanto os estudos será analisados com um grupo de 2 voluntárias com idade de 20 a 25 anos e outro grupo de 2 voluntárias com idade entre 40 e 46 anos sem problemas de saúde e que não alterassem seus hábitos diários.

Foram pontuados os principais aspectos físicos que compõem o FEG classificado como grau III, como profundidade de depressões, bem como seu número e volume de nódulos, dor à palpação e fatores relacionados às alterações circulatórias na região acometida. Análises posteriores foram realizadas com auxílio de imagens que devem ser registradas com o uso de câmera fotográfica digital.

As regiões de acometimento de FEG foram fotografadas no início, meio e fim de todo o período de aplicação das 10 sessões de DLM. Para este registro foi utilizada câmera fotográfica digital Sony, modelo Ciber-shot 10.0 mega pixels, foram Feitos os registros sem flash. Para fins de padronização das imagens, foi usado como fundo uma parede branca e um tapete o qual apoiara à voluntária, sendo que a mesma ficou de pé, próximo a esta parede com uma distancia de 1 metro para o fotografia. Para auxiliar na análise estas foram fotografadas em posição normal e de contração muscular.

As voluntárias consentiram com sua participação através de um termo de consentimento livre e esclarecido. Inicialmente as voluntárias devem ser submetidas a uma prévia avaliação e ao pré-enchimento de uma ficha de avaliação contendo dados relevantes para possibilitar a sua participação bem como para registros de

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acompanhamento de possível evolução ou resposta às aplicações de drenagem linfática manual.

6. RESULTADOS E DISCUSSOES

O presente estudo foi realizado em 4 (quatro) voluntárias, sendo que uma das voluntárias desistiu na sexta sessão, sendo assim foi aplicado 10 sessões de drenagem linfática manual, considerando apenas o numero de 10 (dez) sessões de aproximadamente 45 (quarenta e cinco) minutos, não se pode afirmar a ineficácia ou eficácia do tratamento. Tendo em vista que, deve-se levar em consideração o fato que o mesmo protocolo aplicado em outra voluntária, pode reverter em outro tipo de resposta orgânica.

Estão expostos, a seguir, os registros fotográficos realizados sobre as regiões acometidas e submetidas ao tratamento de fibro edema gelóide (FEG) com a drenagem linfática manual (DLM).

A voluntária 1, apresenta pouco edema, flacidez dérmica, poucos nódulos, fibro edema gelóide nas regiões glúteas, posterior e lateral das coxas, também apresenta poucas depressões (Figura 6).

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Antes Depois

Figura 6: Voluntária 1 - Aspecto da região glútea, anterior e posterior das coxas, sem contração da musculatura, foto sem flash, antes da 1ª sessão de DLM e após a 10ª sessão.

Fonte: Autoras, 2010.

A voluntária 1 tem idade de 46 anos uma alimentação com frutas e verduras, consome bastante água durante o dia, não é fumante, caminha quase todos os dias e não utiliza contraceptivos hormonais.

Em relação a esta voluntária, observou-se considerável redução do edema, percebeu também a melhora do fibro edema gelóide nas laterais da coxa, de acordo com uma analise subjetiva das pesquisadoras e da voluntária, que pode observar uma melhora significante.

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Em perimetria, não houve alterações significativas, pois as medidas realizadas em coxas mantiveram-se em 57 e 51 cm para dois pontos de referência, acima da borda patelar da primeira à décima sessão. Na região glútea, foi medido no ponto mais alto do glúteo, houve redução de 1 cm, sendo 106 cm no início do tratamento e 105 após a décima sessão. Vale ressaltar que na última sessão a voluntária 1 encontrava-se no período pré-menstrual, a alteração não significativa o que acabou acarretando na alteração relacionada à retenção hídrica e, consequentemente, pode ter influenciado na perimetria final.

A voluntária 2, apresenta bastante edema, gordura compactada, fibro edema gelóide nas regiões glúteas e posterior e lateral das coxas, também apresenta poucas depressões.

Antes Depois

Figura 7: Voluntária 2 - Aspecto da região glútea, anterior e posterior das coxas, sem contração da musculatura, foto sem flash, antes da 1ª sessão de DLM e após a 10ª sessão.

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A voluntária 2 tem idade de 21 anos uma alimentação com frutas e verduras, consome bastante água durante o dia, não é fumante, não faz exercícios físicos e utiliza contraceptivos hormonais.

Em relação a esta voluntária, observou-se considerável redução do edema, e percebeu-se uma melhora significativa no fibro edema gelóide acima da borda patelar. Em perimetria, houve alterações significativas, pois as medidas realizadas em coxas diminuíram de 49 para 47 cm e de 63 para 61 cm para três pontos de referência acima da borda patelar da primeira à décima sessão. Na região glútea, foi medido no ponto mais alto, que houve o aumento de 2 cm, sendo 107 cm no início do tratamento e 109 após a décima sessão. Vale ressaltar que na última sessão a voluntária 2 encontrava-se no período menstrual, o que acabou acarretando na alteração relacionada à retenção hídrica e, consequentemente, pode ter influenciado na perimetria final.

A voluntária 3, apresenta pouco edema, gordura compacta, fibro edema gelóide nas regiões glúteas, posterior e lateral das coxas, também apresenta poucas depressões.

Antes depois

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Figura 8: Voluntária 3 - Aspecto da região glútea, anterior e posterior das coxas, sem contração da musculatura, foto sem flash, antes da 1ª sessão de DLM e após a 10ª sessão.

Fonte: Autoras, 2010.

A voluntária 3 tem idade de 46 anos uma alimentação regular, consome 1 litro de água durante o dia, não é fumante, não faz exercícios fisicos utiliza contraceptivos hormonais.

Em relação a esta voluntária, observou-se considerável redução do edema, e foi perceptível uma melhora significante no fibro edema gelóide na região posterior das coxas e um pouco na região anterior. Em perimetria, houve alterações significativas, pois as medidas realizadas em coxas diminuíram de 50 cm para 48 cm e de 49 para 52 cm para dois pontos de referência acima da borda patelar da primeira à décima sessão. Na região glútea, foi medido o ponto mais alto do glúteo, onde houve uma diminuição, sendo 103 cm no início do tratamento e 102 após a décima sessão. Vale ressaltar que na última sessão a voluntária 3 encontrava-se no período menstrual, o que acabou acarretando na alteração relacionada à retenção hídrica e, consequentemente, pode ter influenciado na perimetria final.

Em relação à voluntária 4 não podemos observar melhora pois ela não terminou o tratamento, por isso não achamos relevante colocar os resultados.

Infelizmente, o resultados dos registros fotográficos não foram satisfatórios, o que é atribuído às condições da câmera fotográfica e iluminação, o que tornou os resultados levantados subjetivos, sendo de conclusão da análise visual e palpatória por parte das pesquisadoras e pesquisadas.

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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao finalizar o presente estudo pode-se concluir que as voluntárias da presente pesquisa, mantiveram suas medidas iniciais inalteradas, obtendo um pequeno decréscimo não uniforme. Com base nestes dados, os resultados não foram satisfatórios, uma vez que o tratamento da fibro edema gelóide não houve uma evolução eficaz, tornando-se, inclusive, pouco perceptível.

Vale ressaltar que, o quadro manteve-se estático, ou seja, não houve piora no quadro FEG, no presente estudo foi constatado que após as 10 (dez) sessões de drenagem linfática manual com técnica de Albert Leduc, resultaram em uma diminuição considerável do edema, que foi analisado de forma subjetiva. Porém, observa-se que 10 (dez) sessões do presente tratamento não foram eficazes no combate de fibro edema gelóide. Percebe-se desta forma que se faz necessário um estudo a longo prazo para que se possa analisar o número real necessário de sessões para que se possa obter resultado significativo na redução de fibro edema gelóide.

Observou-se também, no decorrer desta pesquisa que há diversos estudos relacionados à ação da DLM sobre o FEG, porém, na sua maioria associada à outras intervenções estéticas. Sendo assim, estudos sobre a eficácia da Drenagem Linfática Manual de forma isolada ainda se fazem necessários.

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JACOMO, A. L.; RODRIGUES JR.,A.J.Anatomia clinica do sistema linfático.1. ed. São Paulo:Ícone,1995

LACRIMANTE; L. M. Estética vol.2. São Paulo: Yendis, 2009.

LEDUC, A.; LEDUC, O. Drenagem linfática: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Manole, 2000.

LOPES, M. L. M. Drenagem linfática manual e estética. Odorizzi: Blumenau, 2002.

MIGUEL, L. Aspectos clínicos e terapêuticas propostas para o tratamento e prevenção as LDG-lipodistrofia ginóide:”celulite”.Reabilitar.São Paulo.2002.

NIETO, S.linfedema: tratamiento médico.1.ed.Buenos Aires,1994.[Tradução do autor]

OENNING; E. P.; Braz; MEDEIROS, M. Efeitos obtidos com aplicação do

ultra-som no tratamento de fibro edema gelóide - feg(celulite). Disponível em:

<http://scholar.google.com.br/scholar?q=Efeitos+obtidos+com+aplica%C3%A7%C3 %A3o+do+ultra+som+no+tratamento+de+fibro+edema+gelóide+feg%28celulite%29 &hl=pt-BR&lr=>. Acesso em: 09 ago. 2010.

(21)

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TORTORA, G.T. Corpo humano:fundamentos de anatomia e fisiologia. 1.ed. Porto Alegre:Artmed, 1997.

(22)

APÊNDICE I – FICHA DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS VOLUNTÁRIAS.

ANAMNESE ESTÉTICA CORPORAL

Nome:____________________________________________________ Data de nascimento: ____/____/____ Profissão: ______________________________________________________________________________ E-mail: ____________________________________________________________________________________ Informações gerais:  Doenças crônicas: _____________________________________________________________________  Problemas endócrinos: __________________________________________________________________  Exames bioquímicos: ___________________________________________________________________  Processo infeccioso ou inflamatório agudo:_________________________________________________  Fumo/ Álcool: ______________________________________________________________________  Afecções dermatológicas: _____________________________________________________________  Distúrbios circulatórios: ____________________________________________________________  Alterações cardiovasculares:_____________________________________________________________  Hipertensão / Hipotensão: _______________________________________________________________  Gestante: ____________________________________________________________________________  Alteração no fluxo menstrual: ____________________________________________________________  Próteses metálicas / endopróteses: _________________________________________________________  Epilepsia: ________________________________ Câncer:_______________________________  Alteração de sensibilidade: _______________________________________________________________  Contraceptivos hormonais: _______________________________________________________________  Medicamentos: ________________________________________________________________________  Alteração de peso recente: _______________________________________________________________  Funcionamento intestinal: _______________________________________________________________  Consumo diário de água: _______________________________________________________________  Posição predominante no dia-a-dia: _______________________________________________________  Hábitos alimentares: ____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________

(23)

CARACTERIZAÇÃO DO QUADRO:

ABDÔMEN Ponto de referência acima e abaixo

a partir do centro da cicatriz umbilical.

1ª 2ª 3ª

Ponto da cicatriz umbilical: _______ cm _______ cm COXAS REFERÊNCIAS: 1ª 2ª 3ª Ponto de referência: acima da borda superior da patela:

Esquerda Direita Esquerda Direita Esquerda Direita

_______ cm _______ cm

GLÚTEOS

1ª 2ª 3ª

Ponto mais alto dos glúteos (quadril): LIPODISTROFIA LOCALIZADA: ( ) Flácida (LDLF) ( ) Compactada (LDLC) Identificar na figura. Edema (E):_________________________________________________________________________________ _____________________________________________________

FIBRO EDEMA GELÓIDE (“CELULITE”):

( ) Grau I ( ) Grau II ( ) Grau III ( ) Grau IV ( ) Flácido ( ) Compactado ( ) Edematoso

Localização: ____________________________________________________________________________

Condição inicial:

( ) Flacidez Muscular ( ) Flacidez Dérmica ( ) Depressões ( ) Nódulos ( ) Outros sintomas:

_____________________________________________________ Condição final:

( ) Flacidez Muscular ( ) Flacidez Dérmica ( ) Depressões ( ) Nódulos ( ) Outros sintomas:

(24)

ANEXO I - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)

Você está sendo convidada para participar, como voluntária, em uma pesquisa. Após ser esclarecida sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é do pesquisador responsável. Em caso de recusa você não será penalizado (a) de forma alguma.

Titulo do projeto: “Alterações em quadros de fibro edema gelóide de grau III ou

grave após a realização de drenagem linfática manual pelo método de Leduc.”

Pesquisador Responsável: Elaine Watanabe. Telefone para contato: (47) 3261-1361.

Pesquisadores Participantes: Bruna Aparecida Potter e Suelen Thaíz Baumgartner. Telefones para contato: (47) 3346-2469 e (47) 3346-2129.

 Esta pesquisa tem como objetivo verificar a eficácia da massagem de drenagem linfática manual no tratamento de celulite em quadros mais graves.  Inicialmente você será submetida a uma prévia avaliação e ao pré-enchimento de uma ficha de avaliação contendo dados relevantes para possibilitar a sua participação bem como para registros de acompanhamento de possível evolução ou resposta às aplicações de drenagem linfática manual que você irá receber.

 Você será atendida no Laboratório de Cosmetologia e Estética pertencente à Univali do campus de Balneário Camboriú.

 A região em que você possui maior concentração de celulite será fotografada no início, meio e final do tratamento. Em momento algum, o seu rosto deverá ser fotografado. Em momento algum, qualquer uma das voluntárias deverá ser identificada seja no artigo escrito, seja na sua apresentação.

 Para a realização da massagem de drenagem linfática, você será acomodada em uma maca devidamente preparada com lençóis e toalhas e as sessões de DLM segundo uma técnica denominada técnica de Leduc, com leves pressões e deslizamentos com as mãos. Cada sessão deverá durar em média 1 hora, considerando preparação do local e materiais e verificação de ficha. O tratamento completo durará um período de 20 dia pois foram realizadas 10 sessões sendo uma a cada dois dias. Nenhum produto deverá ser aplicado junto com o procedimento.

 Os riscos provenientes da aplicação da massagem de Drenagem Linfática são mínimos, uma vez que a avaliação criteriosa deverá identificar se você poderá realizar o tratamento sem que haja problemas. Durante a sessão você poderá sentir tonturas, aumento do fluxo menstrual e aumento da vontade de urinar, sonolência ou leve dor de cabeça. Trata-se de reações muito raras, mas possíveis e, caso ocorram, o procedimento deverá ser suspenso.

 Você poderá obter os benefícios de melhorar dos sintomas acarretados por uma celulite de grau mais avançado. Além disso, conhecer uma técnica que pode ser eficaz neste tipo de disfunção estética ou, caso contrário, esclarecer que a técnica não é eficaz para o seu problema.

(25)

 Após a análise e discussão dos resultados, a instituição deverá receber a divulgação dos dados da pesquisa mediante reunião.

 No caso das voluntárias que receberam a drenagem linfática, você deverá receber por e-mail a evolução ou não de seu caso em particular, assim como de todo o resultado obtido pela pesquisa. As pesquisadoras comprometem-se também a ficarem à disposição para contato caso você necessite de esclarecimentos relacionados com a pesquisa.

 O responsável pela instituição e as voluntárias foram convidados a participarem da apresentação do Trabalho de Iniciação Científica obtido com os resultados desta pesquisa.

Nome do Pesquisador: _______________________________________ Assinatura do Pesquisador: ______________________________________

CONSENTIMENTO DE PARTICIPAÇÃO DO SUJEITO

Eu, _____________________________________, RG_____________, CPF ______________________ abaixo assinado, concordo em participar do presente estudo como sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, assim como os possíveis riscos e benefícios decorrentes de minha participação. Foi-me garantido que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto leve à qualquer penalidade ou interrupção de meu acompanhamento/assistência/tratamento.

Local e data: _________________________________________________________ Nome: ______________________________________________________________ Assinatura do Sujeito ou Responsável: ____________________________________ Telefone para contato: _________________________________________________

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