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ANÁLISE DAS FORMAÇÕES INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E SUAS REPERCUSSÕES SOBRE AS PRÁTICAS PSICOMOTORAS

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ANÁLISE DAS FORMAÇÕES INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E SUAS REPERCUSSÕES SOBRE AS PRÁTICAS

PSICOMOTORAS

Fernando Sérgio Silva Barbosa Juredes da Cruz Silva

fernandossb@hotmail.com djuredes@hotmail.com Universidade Federal de Rondônia (UNIR) Campus de Ariquemes GT 6 – Infância: Concepção, Formação e Prática Pedagógica

Resumo

A neurociência, ciência responsável pelo estudo do sistema nervoso, e a psicomotricidade, ferramenta pedagógica para promover o estímulo a esse desenvolvimento, representam áreas do conhecimento que deveriam fazer parte do conhecimento de professores da educação infantil. O objetivo do presente estudo foi analisar o conhecimento de professores da educação infantil a respeito de ambos os temas e suas práticas pedagógicas a eles relacionadas. Participaram todos os professores das escolas de educação infantil da Rede Municipal de Educação de Ariquemes. Foram utilizados um questionário aplicado por meio de entrevista individualizada e o acompanhamento de uma aula de cada um dos professores. Os resultados demonstraram que pouco menos da metade dos professores conhecem a neurociência e pouco mais da metade conhecem psicomotricidade. Mais de um terço dos professores ainda cursam a graduação ou possuem apenas o magistério. Parte daqueles que já são formados possuem formação em área que não habilita para atuação na educação infantil. O conhecimento de ambas as áreas ocorreu principalmente por meio das formações inicial e continuada. Finalmente, as formações continuadas disponibilizadas para esses professores revelaram ser excessivamente teóricas quando relacionadas à psicomotricidade e inexistentes na área da neurociência. Foi possível concluir que o conhecimento e as práticas dos professores da educação infantil são deficitárias quando analisadas sob o ponto de vista da neurociência e da psicomotricidade.

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INTRODUÇÃO

A neurociência, definida como ciência responsável pelo estudo do desenvolvimento, da estrutura (histologia e neuroanatomia), da função (neurofisiologia) e das patologias do sistema nervoso (SN) (LUNDY-EKMAN, 2008), apenas recentemente e ainda de modo bastante restrito, começa a direcionar seu foco de investigação para o campo da educação.

As referências relacionadas com esse tema (LENT, 2010; LUNDY-EKMAN, 2008), historicamente e até pouco tempo, eram produzidas apenas para o desenvolvimento do corpo de conhecimento das ciências da saúde e, dentro desse contexto, a neurociência desenvolveu-se a partir do estudo de indivíduos portadores de distúrbios neurológicos por ocasião de procedimentos cirúrgicos ou ainda a partir de animais. Nesse sentido, os resultados obtidos dessas pesquisas acabaram sendo predominantemente aplicados para possibilitar aos profissionais da reabilitação um melhor entendimento a respeito das características e da evolução das patologias neurológicas, assim como também dos efeitos de intervenções terapêuticas.

Contudo, esses mesmos avanços, atualmente, permitiram quando aplicados ao campo da educação, um maior entendimento das funções corticais superiores envolvidas no processo de aprendizagem normal e dos problemas de aprendizagem. Isso significa a possibilidade do professor conhecer o funcionamento de importantes variáveis relacionadas à aprendizagem, entre elas a linguagem (fala, leitura e escrita), a percepção (termo genérico para os diferentes tipos de sensibilidade do ser humano), a atenção, a memória, a cognição e a emoção.

Dentro desse prisma, a psicomotricidade representa talvez a mais importante ferramenta pedagógica para o estímulo de crianças com idades compatíveis com a educação infantil (BARROS; SPINILLO, 2011; OLIVEIRA, 2008), que corresponde exatamente ao período crítico de desenvolvimento do SN. No entanto, esta etapa da educação básica, que durante muito tempo possuiu caráter meramente assistencialista, ainda hoje com frequência não recebe a atenção necessária por parte de professores e gestores por desconhecerem sua importância para o desenvolvimento da criança e o sucesso acadêmico do indivíduo nas etapas posteriores da educação básica e mesmo no ensino superior.

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O objetivo da pesquisa foi caracterizar o conhecimento teórico a respeito da neurociência e psicomotricidade e analisar as práticas pedagógicas de professores da educação infantil do município de Ariquemes para verificar se as mesmas estão fundamentadas no conhecimento científico de ambas as áreas.

A presente pesquisa foi iniciada somente após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (CEULJI).

Foram entrevistados todos os professores das escolas de educação infantil da Rede Municipal de Educação do Município de Ariquemes, Estado de Rondônia.

A entrevista foi realizada utilizando um questionário padronizado no qual eram registradas todas as respostas por parte do avaliador. Para prevenir variabilidade entre examinadores (THOMAS; NELSON, 2002), a entrevista e preenchimento do questionário foram realizados sempre pela mesma pessoa.

No questionário haviam perguntas abertas e fechadas acerca da formação acadêmica inicial e continuada do professor, qualidade do conhecimento acerca dos temas da pesquisa e forma de aquisição desses conhecimentos. Para confirmar algumas informações do questionário e avaliar as intervenções psicomotoras realizadas pelos professores foi realizado o acompanhamento de uma das aulas de todos os professores participantes.

DESENVOLVIMENTO

Desenvolvimento Neurológico da Criança, A Psicomotricidade e a Aprendizagem

Atualmente, o conhecimento dessas informações, antes predominantemente utilizadas pelas áreas biológicas e da saúde, atualmente tem alcançado também o campo da educação e prova disso, é a recente produção de referências bibliográficas, especialmente livros (RELVAS, 2009a;b), entretanto, também artigos científicos (SARMENTO et al., 2008; TEIXEIRA-ARROYO; OLIVEIRA, 2007) aprofundando os conhecimentos da neurociência aplicada à educação.

Por exemplo, do ponto de vista neurológico, segundo Lent (2010) e Barros e Spinillo (2011), as crianças de 0-5 anos estão em um período de suas vidas que, pela importância dele para o desenvolvimento do SN, o mesmo é denominado de período crítico, no qual há maior possibilidade do estabelecimento de sinapses, o que

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4 Para isso, a psicomotricidade, ciência que tem como objeto de estudo o homem, particularmente em movimento, e a sua mente, ambos em relação ao mundo (ambiente) interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber e interpretar informações e responder ou interagir com outra pessoa, consigo mesmo e com os objetos (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE PSICOMOTRICIDADE, 2010), representa uma importante ferramenta pedagógica passível de utilização por professores da educação infantil com vistas à estimulação do SN.

Contudo, para que isso efetivamente aconteça, ainda na educação infantil, a adequada estimulação da criança representa uma importante intervenção capaz de influenciar positivamente a aprendizagem dos conteúdos a ela expostos após seu ingresso no ensino fundamental (BARROS; SPINILLO, 2011; SOUZA; MALUF, 2004; CRIJNEN; FEEHAN; KELLAM, 1998), especialmente por duas razões.

Primeiro, a educação infantil representa a etapa da educação básica responsável por crianças em idades correspondentes ao período em que SN encontra-se em pleno desenvolvimento, particularmente, em relação ao estabelecimento de sinapses, fundamental para a aquisição de informações (aprendizagem) e a sua retenção prolongada (consolidação da memória). Esse processo de transformação do sistema nervoso, denominado de neuroplasticidade (LENT, 2010; LUNDY-EKMAN, 2008), é importante não somente para o desenvolvimento da criança no sentido cognitivo, mas também em termos motores.

Segundo, para que a neuroplasticidade ocorra é necessário que a criança seja estimulada, tanto inconscientemente em função das próprias atividades que desenvolve diariamente assim como pelo convívio social que estabelece com outras crianças e adultos. Considerando o atual clima de insegurança nas grandes cidades, a crescente ocupação dos pais com menor tempo disponível para os filhos e as brincadeiras ou atividades com características mais restritivas, progressivamente as crianças tem sido menos estimuladas em suas casas ou ambientes em que convivem com familiares e outras crianças. Nesse sentido, no período da educação infantil, em muitos casos, a criança passa a maior parte do tempo na escola e, desse modo, o professor representa o profissional com maior possibilidade para a aplicação de atividades planejadas e direcionadas para o completo desenvolvimento da criança, compensando possíveis situações limitantes como as descritas anteriormente.

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Isso é possível pelo fato da psicomotricidade ser aplicada por meio de uma série de atividades que visam o desenvolvimento motor e cognitivo de crianças em fase pré-escolar, preparando estas para o desenvolvimento de habilidades e capacidades extremamente importantes para os processos de aprendizagem que deverão ocorrer a partir do primeiro ano com a alfabetização e que continuarão até a idade adulta com a formação profissional do indivíduo.

Resultados

Das oito escolas estudadas, todos os participantes eram do sexo feminino, totalizando 57 voluntárias.

No que diz respeito à formação dessas voluntárias, observa-se na Figura 1, que apenas pouco mais da metade possuem a sua formação inicial concluída.

Figura 1 – Formação inicial e continuada dos professores.

Esses resultados demonstram a realidade preocupante do quanto os profissionais responsáveis por promover o que preconiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996, o desenvolvimento integral da criança (aspectos físico, psicológico, intelectual e social), estão insuficientemente preparados. Também permitem constatar o número de professores com sua formação ainda não concluída ou então, como foi encontrado, com formação em área ou habilitação distinta da necessária para atuar na educação infantil.

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6 Quando questionadas se na grade curricular dos seus respectivos cursos de formação, em andamento ou concluídos, existam disciplinas específicas a respeito da neurociência e psicomotricidade, todas as 57 voluntárias responderam negativamente no caso da primeira disciplina, enquanto no caso da segunda disciplina, 22 voluntárias afirmaram que tiveram disciplina específica e 35 disseram que não. Em relação a ambos os temas, 45 voluntárias relataram ter recebido informações apenas superficiais também em outras disciplinas.

Essas informações obrigam a uma reflexão também acerca da necessidade de se considerar a reformulação das disciplinas obrigatórias componentes da grade curricular dos cursos de Pedagogia, uma vez que deixam de contemplar importantes áreas do conhecimento, em especial, para as habilitações que permitem atuação na educação infantil.

No que diz respeito à forma de aquisição dos conhecimentos em neurociência e psicomotricidade, a maior parte das voluntárias relatou que foi por meio dos cursos de formação inicial e/ou continuada (capacitação), como pode ser visto na Figura 2.

Figura 2 – Forma de aquisição de conhecimentos a respeito da neurociência e da psicomotricidade (em porcentagem).

Segundo os relatos dos professores, a aplicação na prática docente de conceitos relacionados com ambos os temas ocorre por meio de jogos, brincadeiras, atividades com materiais pedagógicos (papel, tesoura, tinta, massa de modelar, entre outros) ou brinquedos e no parquinho da escola.

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A Figura 3 mostra a porcentagem das respostas dos professores quanto à aplicação diária de conceitos da neurociência e psicomotricidade em suas atividades com as crianças.

Figura 3 – Respostas dos professores quando questionados se aplicavam conceitos da neurociência e psicomotricidade em suas atividades com as crianças (em porcentagem).

Após o término da entrevista realizou-se uma observação com o intuito de confirmar ou não se as informações cedidas pelas voluntárias eram verossímeis, no sentido de confirmar se realmente o que foi relatado na entrevista era colocado em prática. Esse acompanhamento revelou que na prática o que existiam eram atividades em que predominantemente o foco era a coordenação motora fina. Importante destacar também, a ausência de um diagnóstico inicial para constatar a qualidade do desenvolvimento das diferentes variáveis psicomotoras existentes, de modo que uma mesma atividade era aplicada sem considerar os diferentes níveis de desenvolvimento da criança ou grau de dificuldade.

Também foi constatado que brincadeiras, jogos ou uso de brinquedos não eram realizados de forma planejada e direcionada, tendo a criança liberdade para decidir do que ela brincaria e de que maneira, assim como o uso de brinquedos ou outros materiais era realizado conforme decisão de cada criança.

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8 Por último, uma constatação e também uma queixa constante dos professores é o fato dos cursos de formação continuada ser quase em sua totalidade teóricos e sem um aprofundamento dos conhecimentos tanto da neurociência quanto da psicomotricidade, aspecto comprovado junto aos gestores e explicado por esses cursos fazerem parte de programas de formação continuada em rede disponibilizados pelo Governo Federal, sendo por esse motivo, de difícil modificação. Também mencionaram, que em nenhum desses cursos foram apresentadas formas de avaliação (diagnóstico) das variáveis psicomotoras. Já quanto a existência de cursos na área da neurociência aplicada à educação, até aquele momento nenhum curso nesta área foi oferecido.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As formações acadêmica ou profissional, inicial e continuada, dos professores da educação infantil precisam ser revistas, uma vez que o conhecimento e as intervenções relacionadas com a psicomotricidade e fundamentadas na neurociência demonstrou ser deficitária. A importância de tais conhecimentos fundamenta-se no fato de no primeiro caso, representar a mais importante ferramenta de estímulo ao desenvolvimento físico, social e cognitivo de crianças com baixa idade e, no segundo, caso, representar um campo de conhecimento que uma vez bem compreendido possibilita a avaliação e o direcionamento das atividades acima descritas para atingir as reais necessidades de cada criança, em particular, se considerado também o fato do sistema nervoso de crianças em idade correspondente à educação infantil se encontrarem em pleno desenvolvimento.

Adicionalmente, a psicomotricidade por seu caráter lúdico, garante interesse e prazer em suas práticas, dois importantes componentes para a efetivação da aprendizagem e memória.

Destaca-se, nesse sentido, à necessidade de implementar atividades formação continuada aos professores de educação infantil de Ariquemes, por meio de parcerias, por exemplo, entre a universidade e o município.

Finalmente, estudos adicionais, que agora descrevam os efeitos de intervenções em crianças com pouca idade realizadas por professores com conhecimento da neurociência e psicomotricidade em nível equivalente ao encontrado nesse estudo precisam ser realizados, com vistas à comprovação do quanto essas intervenções provocam alterações benéficas no desenvolvimento e aprendizagem de crianças com baixa idade, como as matriculadas em escolas de educação infantil.

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOMOTRICIDADE. A psicomotricidade: definição. 2010. Disponível em: <http://www.psicomotricidade.com.br>. Acesso em: 12 de abr.2013.

BARROS, M. T. A.; SPINILLO, A. G. Contribuição da educação infantil para o letramento: um estudo a partir do conhecimento de crianças sobre textos. Psicologia:

Reflexão e Crítica,v. 24, n. 3, p. 542-550, 2011.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos.

Brasília, DF, 1996. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 12 abr. 2013.

CRIJNEN, A. M. M.; FEEHAN, M.; KELLAM, S. G. The course and malleability of reading achievement in elementary school: the application of growth curve modeling in the evaluation of a mastery learning intervention. Learning and Individual

Differences, v. 10, n. 2, p. 137-157, 1998.

LENT, R. Cem bilhões de neurônios? Conceitos fundamentais de neurociência. São Paulo: Atheneu, 2010. 848 p.

LUNDY-EKMAN, L. Neurociência: fundamentos para a reabilitação. São Paulo: Elsevier, 2008. 477 p.

OLIVEIRA, G. C. Psicomotricidade: educação e reeducação num enfoque psicopedagógico. Petrópolis: Vozes, 2008. 151 p.

RELVAS, M. P. Neurociência e educação: potencialidades dos gêneros humanos na sala de aula. Rio de Janeiro: Wak, 2009 a. 158 p.

______. Neurociência e transtornos de aprendizagem: as múltiplas eficiências para uma educação inclusiva. 3 ed. Rio de Janeiro: Wak, 2009 b. 143 p.

SARMENTO, R. O. V. et al. Efeitos da intervenção psicomotora em uma criança com diagnóstico de TDAH (transtorno de déficit de atenção/hiperatividade) em seus aspectos psicomotores. Movimentum - Revista Digital de Educação Física, v. 3, n. 1, p. 1-12, 2008.

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10 TEIXEIRA-ARROYO, C.; OLIVEIRA, S. R. G. Atividade aquática e a psicomotricidade de crianças com paralisia cerebral. Motriz, v. 13, n. 2, p. 97-105, 2007.

THOMAS, J. R.; NELSON, J. K. Métodos de pesquisa em atividade física. 3 ed. São Pulo: ARTMED, 2002. 419 p.

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