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REGULAMENTO DO GEHUM FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO CNPJ/MF nº

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REGULAMENTO DO GEHUM FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO

CNPJ/MF nº. 19.267.295/0001-95 CAPÍTULO I

DO FUNDO E DE SEU PÚBLICO ALVO

Artigo 1º. O GEHUM DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO, doravante designado abreviadamente FUNDO, é uma comunhão de recursos, constituída sob a forma de condomínio aberto, com prazo indeterminado de duração, que será regido pelo presente regulamento (o “Regulamento”) e pelas disposições legais e regulamentares que lhe forem aplicáveis.

Parágrafo Primeiro. O FUNDO destina-se a receber aplicações de recursos de investidores, classificados como qualificados, nos termos da Instrução CVM nº 539, de 13 de novembro de 2013 e suas alterações posteriores (“Instrução CVM nº 539/13”).

Parágrafo Segundo. Podem permanecer no FUNDO e realizar novas aplicações no FUNDO os cotistas que se enquadravam no conceito de investidor qualificado vigente até 30 de setembro de 2015 e que ingressaram no FUNDO com base nos critérios de admissão anteriormente vigentes.

Parágrafo Terceiro. Em razão do público alvo do FUNDO, a ADMINISTRADORA está dispensada da elaboração da lâmina de informações essenciais prevista no artigo 40, inciso II da mesma instrução.

CAPÍTULO II

DA ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO E OUTROS SERVIÇOS

Artigo 2º. As atividades de administração do FUNDO serão exercidas pela FINAXIS CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S/A, instituição financeira com sede na Avenida Paulista, nº 1.842, Torre Norte, 1º andar, conjunto 17, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 03.317.692/0001-94 (a “ADMINISTRADORA”).

Parágrafo Primeiro. A ADMINISTRADORA, observadas as limitações legais e regulamentares, tem poderes para praticar todos os atos necessários ao funcionamento do FUNDO, podendo exercer todos os direitos inerentes aos ativos financeiros e às modalidades operacionais que integrem a carteira do FUNDO.

Parágrafo Segundo. A ADMINISTRADORA declara que é instituição financeira participante aderente ao Foreign Account Tax Compliance Act (“FATCA”) com Global Intermediary Identification Number (“GIIN”) P2W26G.00001.ME.076.

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Artigo 3º. A gestão da carteira do FUNDO é exercida pela PETRA CAPITAL GESTÃO DE INVESTIMENTOS LTDA., pessoa jurídica com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, localizada na Av. Paulista, 1842, Torre Norte, 1º andar, conj. 17, Bela Vista, CEP 01310-923, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 09.204.714/0001-96, devidamente autorizada pela CVM a prestar o serviço de administração de carteira de valores mobiliários por meio do Ato Declaratório nº Ato Declaratório nº 9.664 de 28 de dezembro de 2007 (a “GESTORA”).

Parágrafo Primeiro. A GESTORA, observadas as limitações legais e regulamentares, se encarregará das decisões de investimentos e alocação de ativos em nome do FUNDO. O Processo de seleção destes ativos é realizado com a adoção de uma política de investimento que fará uso de modelos tradicionais de avaliação, de técnicas quantitativas e qualitativas, visando identificar as melhores oportunidades de investimento. A GESTORA tem poderes, inclusive, para comparecer e votar em assembleias gerais ou especiais referentes aos ativos financeiros integrantes da carteira do FUNDO.

Parágrafo Segundo - A GESTORA tem poderes para:

I - negociar e contratar, em nome do FUNDO, os ativos financeiros e os intermediários para realizar operações em nome do FUNDO, bem como firmar, quando for o caso, todo e qualquer contrato ou documento relativo à negociação e contratação dos ativos financeiros e dos referidos intermediários, qualquer que seja a sua natureza, representando o FUNDO, para todos os fins de direito, para essa finalidade; e

II - exercer o direito de voto decorrente dos ativos financeiros detidos pelo FUNDO, realizando todas as demais ações necessárias para tal exercício, observado o disposto na política de voto do FUNDO.

Parágrafo Terceiro - A GESTORA deve encaminhar à ADMINISTRADORA, nos 5 (cinco) dias úteis subsequentes à sua assinatura, uma cópia de cada documento que firmar em nome do FUNDO, sem prejuízo do envio, na forma e horários previamente estabelecidos pela ADMINISTRADORA, de informações adicionais que permitam a este último o correto cumprimento de suas obrigações legais e regulamentares para com o FUNDO.

Artigo 4º. Os serviços de tesouraria, custódia e controladoria dos ativos financeiros integrantes da carteira do FUNDO serão prestados pelo BANCO FINAXIS S/A, instituição financeira, com sede social na Rua Pasteur, 463, 11º andar, Cidade Curitiba, Estado do Paraná, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 03.317.692/0001-94, devidamente qualificada para prestar serviços de custódia qualificada conforme ato declaratório nº 11.590, de 21 de março de 2011 (o “CUSTODIANTE”).

Artigo 5º. A prestação dos serviços de auditoria externa do FUNDO será realizada por Auditor Independente devidamente registrado na CVM, dentre as seguintes empresas KPMG AUDITORES INDEPENDENTES, BAKER TILLY BRASIL AUDITORES INDEPENDENTES, RUSSEL BEDFORD AUDITORES INDEPENDENTES, PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDITORES INDEPENDENTES, GRANT THORNTON AUDITORES INDEPENDENTES (o “AUDITOR INDEPENDENTE”)

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Artigo 6º. O serviço de distribuição, agenciamento e colocação de cotas será prestado pela própria ADMINISTRADORA, que, em nome do FUNDO, poderá contratar terceiros devidamente habilitados e autorizados para prestá-lo.

CAPÍTULO III

DO OBJETIVO E DA POLÍTICA DE INVESTIMENTO

Artigo 7º. O objetivo do FUNDO é investir seus recursos, preponderantemente, em cotas de fundos de investimento e em cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investimentos, que, envolvam, isolada ou cumulativamente, diversos fatores de risco, sem compromisso de concentração em nenhum fator de risco, ou fatores diferentes da variação da taxa de juros doméstica, índices de inflação, índices de ações, preços de ações e preços de moeda estrangeira seguindo os limites de exposição definidos pela legislação vigente e por este Regulamento.

Parágrafo Primeiro. Para efeito da regulamentação em vigor, o FUNDO, em função da composição de sua carteira de investimentos, classifica-se como “Fundo Multimercado”. Parágrafo Segundo. No mínimo 95% (noventa e cinco por cento) do patrimônio líquido do FUNDO deve estar representado por cotas de fundo de investimento de classes distintas. Parágrafo Terceiro. As decisões de alocação serão de responsabilidade da GESTORA, e serão baseados em análises qualitativas e quantitativas dos cenários econômicos e em ativos financeiros suportados pela política de investimento descrita neste Regulamento. Os recursos do FUNDO devem ser aplicados de acordo com os seguintes limites de concentração por emissor, em relação ao patrimônio líquido do FUNDO, conforme disposto nos quadros a seguir:

CLASSE DE FUNDOS MÍNIMO MÁXIMO

COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DE DIVERSAS CLASSES 95% 100% FUNDOS REFERENCIADOS DI E/OU FUNDOS DE INVESTIMENTO EM

COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO REFERENCIADOS DI

0% 100%

FUNDOS DE RENDA FIXA E/OU FUNDOS DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DE RENDA FIXA

0% 100%

FUNDOS DE AÇÕES E/OU FUNDOS DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM AÇÕES

0% 100%

FUNDOS DE ÍNDICE VEDADO VEDADO

FUNDOS CAMBIAIS VEDADO VEDADO

FUNDOS DE DÍVIDA EXTERNA VEDADO VEDADO

FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO E/OU FUNDOS DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO

0% 100%

FUNDOS DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS E/OU FUNDOS DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS

0% 100%

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FUNDOS DE INVESTIMENTO PARTICIPAÇÕES – FIP E /OU FUNDOS DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÃO - FICFIP

0% 100%

FUNDOS MÚTUOS DE INVESTIMENTO EM EMPRESAS EMERGENTES 0% 100% Parágrafo Quarto. O FUNDO pode aplicar até o limite de 100% (cem por cento) do seu patrimônio líquido em cotas de um mesmo fundo de investimento.

Parágrafo Sexto. O Fundo poderá realizar operações nas quais a ADMINISTRADORA, a GESTORA, o CUSTODIANTE e as empresas a elas ligadas ou coligadas, bem como as carteiras, os fundos de investimento e os clubes de investimento por eles administrados e/ou geridos atuem, direta ou indiretamente, como contraparte.

Parágrafo Sétimo. A ADMINISTRADORA deve assegurar que, na consolidação das aplicações do FUNDO com as aplicações dos fundos investidos, os limites de concentração por emissor e por modalidade de ativos financeiros previstos na regulamentação aplicável não sejam excedidos.

Parágrafo Oitavo. O Fundo pode aplicar seus recursos, direta ou indiretamente, em cotas de fundos de investimento que utilize estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento somente para a proteção da carteira, não sendo permitida a alavancagem em nenhuma hipótese. A estratégia com derivativos pode resultar em perdas patrimoniais para o cotista.

Parágrafo Nono. A GESTORA também deverá observar as seguintes vedações para a composição da carteira do FUNDO e realização de operações:

VEDAÇÕES

I. Ações de emissão da ADMINISTRADORA, da GESTORA e/ou de seus controladores, suas coligadas ou sociedades com eles submetidas a controle comum

II. Cotas de fundos que nele aplicam

III. Operações de empréstimo de ativos financeiros IV. Aplicação de recursos no exterior

V Operações denominadas “day-trade”, assim consideradas aquelas iniciadas e encerradas no mesmo dia, independentemente de o FUNDO possuir estoque ou posição anterior do mesmo ativo

VI Operações que impliquem em qualquer tipo de alavancagem

Parágrafo Décimo. O FUNDO pode aplicar seus recursos em cotas de fundos de investimento administrados e/ou geridos pela ADMINISTRADORA, GESTORA, CUSTODIANTE ou por seus controladores, suas coligadas ou sociedades com eles submetidas a controle comum, observados os limites estabelecidos neste Artigo.

Parágrafo Décimo Primeiro. Poderão atuar como contraparte em operações realizadas com o FUNDO, direta ou indiretamente, a ADMINISTRADORA, a GESTORA, o

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CUSTODIANTE suas coligadas ou sociedades com eles submetidas a controle comum, bem como fundos de investimento e/ou carteiras de ativos financeiros por eles administrados.

Parágrafo Décimo Segundo. Até 5% (cinco por cento) do patrimônio líquido do Fundo pode ser mantido em depósitos à vista ou aplicados, isolada ou cumulativamente em:

I - títulos públicos federais;

II - títulos de renda fixa de emissão de instituição financeira autorizada a funcionar pela Banco Central do Brasil; ou

III - operações compromissadas, de acordo com a regulamentação específica do Conselho Monetário Nacional - CMN.

Parágrafo Décimo Terceiro. O FUNDO PODE APLICAR ATÉ 100% (CEM POR CENTO) DO SEU PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CLASSIFICADOS COMO DE CRÉDITO PRIVADO. PORTANTO, ESTÁ SUJEITO A RISCO DE PERDA SUBSTANCIAL DE SEU PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM CASO DE EVENTOS QUE ACARRETEM O NÃO PAGAMENTO DOS ATIVOS INTEGRANTES DE SUA CARTEIRA, INCLUSIVE POR FORÇA DE INTERVENÇÃO, LIQUIDAÇÃO, REGIME DE ADMINISTRAÇÃO TEMPORÁRIA, FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL DOS EMISSORES RESPONSÁVEIS PELOS ATIVOS DE CRÉDITO PRIVADO DOS FUNDOS INVESTIDOS.

Parágrafo Décimo Quarto. Com exceção das cotas de fundos de investimento constituídos sob a forma de condomínio aberto, somente poderão compor a carteira do FUNDO ativos financeiros admitidos a negociação em bolsa de valores, de mercadorias e futuros, ou registrados em sistema de registro, de custódia ou de liquidação financeira devidamente autorizado pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM.

CAPÍTULO IV

DOS FATORES E GESTÃO DE RISCOS

Artigo 8º. Não obstante o emprego pela ADMINISTRADORA e pela GESTORA de plena diligência e da boa prática de administração e gestão do FUNDO, e da estrita observância da política de investimento definida neste Regulamento, das regras legais e regulamentares aplicáveis a sua administração e gestão, o FUNDO estará sujeito aos riscos inerentes às aplicações em fundos de investimento, os quais poderão ocasionar flutuações nos preços e na rentabilidade dos ativos que compõem a sua carteira, acarretando oscilações no valor da cota, observado sempre o disposto no Parágrafo Segundo abaixo.

Parágrafo Primeiro. A opção pela aplicação em fundos de Investimento traz consigo alguns riscos inerentes às aplicações financeiras. Mesmo que o FUNDO possua um tipo de risco preponderante, este poderá sofrer perdas decorrentes de outros riscos. Os principais riscos são:

I - risco de mercado: Os ativos dos fundos de investimento são contabilizados a valor de mercado, que é influenciado por fatores econômicos gerais e específicos como por exemplo ciclos econômicos, alteração de legislação e de política econômica, situação

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econômico-financeira dos emissores dos títulos, podendo, dessa forma, causar oscilações nos preços dos títulos e valores mobiliários que compõem a carteira, podendo levar a uma depreciação do valor da cota deste FUNDO;

II - risco de crédito: Caracteriza-se principalmente pela possibilidade de inadimplemento das contrapartes em operações realizadas com os fundos investidos ou dos emissores de títulos e valores mobiliários integrantes da carteira, podendo ocorrer, conforme o caso, perdas financeiras até o montante das operações contratadas e não liquidadas, assim como o valor dos rendimentos e/ou do principal dos títulos e valores mobiliários. O FUNDO está sujeito a risco de perda substancial de seu patrimônio líquido em caso de eventos que acarretem o não pagamento dos ativos integrantes de sua carteira, inclusive por força de intervenção, liquidação, regime de administração temporária, falência, recuperação judicial ou extrajudicial dos emissores responsáveis pelos ativos do FUNDO;

III - risco de liquidez: Caracteriza-se principalmente pela possibilidade de redução ou mesmo inexistência de demanda pelos ativos integrantes da carteira nos respectivos mercados em que são negociados, podendo a GESTORA encontrar dificuldades para liquidar posições ou negociar esses ativos pelo preço e no tempo desejados;

IV - risco de concentração: A eventual concentração de investimentos em determinado(s) emissor(es), em cotas de um mesmo fundo de investimento, e em cotas de fundos de investimento administrados e/ou geridos por uma mesma pessoa jurídica pode aumentar a exposição da carteira aos riscos mencionados acima e consequentemente, aumentar a volatilidade do FUNDO. Este FUNDO poderá estar exposto à significativa concentração em ativos de poucos emissores, com os riscos daí decorrentes;

V - risco pela utilização de derivativos: As estratégias com derivativos utilizadas pelos fundos de investimento podem aumentar a volatilidade da sua carteira. O preço dos derivativos depende, além do preço do ativo base no mercado à vista, de outros parâmetros de apreçamento, baseados em expectativas futuras. Mesmo que o preço do ativo base permaneça inalterado, pode ocorrer variação nos preços dos derivativos e consequentemente, ganhos ou perdas. Os preços dos ativos e dos derivativos podem sofrer descontinuidades substanciais ocasionadas por eventos isolados e/ou diversos. Este fundo de investimento utiliza estratégia com derivativos como parte integrante de sua política de investimentos, tais estratégias, da forma como são adotadas podem resultar em perdas patrimoniais para seus cotistas.

VI - risco de tratamento tributário adverso: Ainda que o Regulamento ou outro documento do FUNDO preveja a tentativa de obtenção de tratamento fiscal previsto para fundos de longo prazo, há risco de não obtenção de tal tratamento, hipótese em que se aplicará a tributação aplicável a fundos de curto prazo, conforme explicitado no Formulário de Informações Complementares.

Parágrafo Segundo. Em virtude dos riscos descritos neste Artigo, não poderá ser imputada a ADMINISTRADORA e/ou a GESTORA qualquer responsabilidade, direta ou indireta,

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parcial ou total, por eventual depreciação dos ativos financeiros integrantes da carteira do FUNDO ou por eventuais prejuízos que o FUNDO e seus cotistas venham a sofrer, sem prejuízo da responsabilidade da ADMINISTRADORA e da GESTORA em caso de inobservância da política de investimento ou dos limites de concentração previstos neste Regulamento e na legislação aplicável.

Parágrafo Terceiro. As aplicações realizadas no FUNDO não contam com garantia da ADMINISTRADORA e/ou GESTORA, de qualquer mecanismo de seguro ou do Fundo Garantidor de Créditos – FGC.

Artigo 9º. A administração de risco tem como objetivo principal a transparência e a busca à aderência às políticas de investimento e conformidade à legislação vigente são suas principais metas. Os riscos que o FUNDO pode incorrer são controlados e avaliados pela área de gerenciamento de risco, a qual está totalmente desvinculada da gestão. Embora o gerenciamento de riscos seja rigoroso não elimina a possibilidade de perda para o FUNDO e para o investidor.

Parágrafo Primeiro. A ADMINISTRADORA e GESTORA adotam a política de administração de risco descrita no formulário de informações complementares, bem como utilizam ferramentas e métodos também indicados no formulário de informações complementares.

Parágrafo Segundo. Os métodos de gerenciamento de riscos previstos no formulário de informações complementares do FUNDO, utilizados pela GESTORA e pela ADMINISTRADORA para gerenciamento dos riscos a que o FUNDO se encontra sujeito, não constituem garantia contra eventuais perdas patrimoniais que possam ser incorridas pelo FUNDO.

CAPÍTULO V

DA POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO

Artigo 10. A GESTORA do FUNDO adota política de exercício de direito de voto em assembleias gerais ou especiais referentes aos ativos financeiros integrantes da carteira do FUNDO que confiram aos seus titulares direito de voto, a qual disciplina e define os princípios gerais, o processo decisório e as matérias relevantes obrigatórias para o exercício do direito de voto.

Parágrafo Único. A política de voto de que trata este Artigo ficará disponível para consulta pública na rede mundial de computadores, no endereço http://www.petracapital.com.br/ e no formulário de informações complementares do FUNDO.

CAPÍTULO VI

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Artigo 11. Pelos serviços de administração, gestão, tesouraria, controle e processamento dos ativos financeiros integrantes da carteira do FUNDO, será cobrada do FUNDO, mensalmente, uma Taxa de Administração que, corresponderá a R$ 4.000,00 (quatro mil reais mensais), corrigido anualmente pelo IGP-M ou por outro índice que vier a substituí-lo.

Parágrafo Primeiro. A Taxa de Administração será calculada e provisionada por dia útil, tendo como base o patrimônio líquido do FUNDO do primeiro dia útil imediatamente anterior, com a aplicação da fração de 1/252 (um duzentos e cinquenta e dois avos), por dias úteis, e paga no 5º (quinto) dia útil do mês subsequente.

Parágrafo Segundo. A Taxa de Administração, nos termos da legislação aplicável, não compreende os serviços de custódia de ativos financeiros do FUNDO prestados pela CUSTODIANTE, que poderão ser cobrados do FUNDO, a título de despesa, conforme disposto neste Regulamento.

Parágrafo Terceiro. O pagamento das despesas com prestadores de serviço, não consideradas como encargos do FUNDO, poderá ser efetuado diretamente pelo FUNDO ao prestador de serviço, desde que os correspondentes valores sejam deduzidos da Taxa de Administração.

Parágrafo Quarto. A taxa máxima de custódia cobrada do FUNDO é de R$1.000,00 (mil reais) fixos mensais.

Parágrafo Quinto. Não será cobrada taxa de ingresso e saída do FUNDO.

Parágrafo Sexto. Não haverá cobrança de taxa de performance pelo FUNDO, contudo, os fundos de investimento nos quais o FUNDO vir a aplicar seus recursos, poderão prever em a cobrança de tal taxa.

Parágrafo Sétimo. É vedado à ADMINISTRADORA e à GESTORA o recebimento de qualquer remuneração, benefício ou vantagem, direta ou indiretamente por meio de partes relacionadas, que potencialmente prejudique a independência na tomada de decisão de investimento pelo FUNDO.

CAPÍTULO VII

DA EMISSÃO, DA COLOCAÇÃO E DA CARÊNCIA E DO RESGATE DAS COTAS

Artigo 12. As cotas do FUNDO correspondem a frações ideais de seu patrimônio, serão escriturais e nominativas e conferirão iguais direitos e obrigações aos cotistas.

Parágrafo Primeiro. As cotas do FUNDO não podem ser objeto de cessão ou transferência, exceto nos casos de:

I - decisão judicial ou arbitral; II – operações de cessão fiduciária; III - execução de garantia;

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9 IV - sucessão universal;

V – dissolução de sociedade conjugal ou união estável por via judicial ou escritura pública que disponha sobre a partilha de bens; e

VI – transferência de administração ou portabilidade de planos de previdência.

Parágrafo Segundo. As cotas do FUNDO podem ser detidas na sua totalidade por um único cotista.

Artigo 13. A qualidade de cotista caracteriza-se pela inscrição do nome do titular no registro de cotista do FUNDO.

Artigo 14. O cotista ao ingressar no FUNDO deve assinar “Termo de Adesão ao Regulamento”, por meio do qual atestará que: (i) teve acesso ao inteiro teor: (a) do Regulamento e da lâmina, se houver; e (b) do formulário de informações complementares; (ii) tem ciência: (a) dos fatores de risco relativos ao FUNDO e da política de investimento do FUNDO; (b) de que não há qualquer garantia contra eventuais perdas patrimoniais que possam ser incorridas pelo FUNDO; (c) de que a concessão de registro para a venda de cotas do fundo não implica, por parte da CVM, garantia de veracidade das informações prestadas ou de adequação do regulamento do fundo à legislação vigente ou julgamento sobre a qualidade do fundo ou de seu administrador, gestor e demais prestadores de serviços; e (d) de que as estratégias de investimento do FUNDO podem resultar em perdas superiores ao capital aplicado e de sua obrigação por aportes adicionais de recursos para cobrir o prejuízo do FUNDO.

Artigo 15. Na emissão de cotas do FUNDO deve ser utilizado o valor da cota do dia da efetiva disponibilidade dos recursos investidos, respeitando o horário estipulado pela ADMINISTRADORA. A aplicação e o resgate de cotas do FUNDO deve ser efetuados através de débito e crédito em conta corrente, documento de ordem de crédito DOC, Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos CETIP ou qualquer outro sistema de liquidação que venda a ser criado e legalmente reconhecido Na emissão de cotas do FUNDO deve ser utilizado o valor da cota do dia da efetiva disponibilidade dos recursos investidos.

Parágrafo Primeiro. O valor unitário da cota do FUNDO na data de emissão será de R$ 1.000,00 (mil reais).

Parágrafo Segundo. Os cotistas deverão observar os seguintes horários para aplicação e resgate:

(a) Aplicação até às 15h (quinze) horas; e (b) Resgate até as 14h (quatorze) horas;

Parágrafo Terceiro. É admitida a utilização de ativos financeiros na integralização e resgate de cotas, observadas as condições estabelecidas pela CVM, bem como as correspondentes obrigações fiscais existentes e desde, que observados ainda, cumulativamente, os seguintes critérios:

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(a) Os ativos financeiros a serem utilizados pelo Cotista na integralização das cotas do FUNDO deverão ser compatíveis com a política de investimento do FUNDO; (b) A integralização das cotas do FUNDO poderá ser realizada desde que, o valor a ser

integralizado seja apurado com base no preço de mercado dos ativos financeiros utilizados na integralização; e

(c) O resgate das cotas do FUNDO poderá ser realizada desde que, o valor a ser integralizado seja apurado com base no preço de mercado dos ativos financeiros utilizados na integralização.

Artigo 16. O valor da cota é atualizado a cada dia útil, sendo resultante da divisão do valor do patrimônio líquido pelo número de cotas do FUNDO, apurados, ambos, no encerramento do dia, assim entendido, para os efeitos deste Regulamento, o horário de fechamento dos mercados em que o FUNDO atue (“cota de fechamento”).

Artigo 17. É facultado a ADMINISTRADORA suspender, a qualquer momento, novas aplicações no FUNDO, desde que tal suspensão se aplique indistintamente a novos investidores e cotistas atuais.

Parágrafo Único. A suspensão do recebimento de novas aplicações em um dia não impede a reabertura do FUNDO para aplicações, a qualquer momento.

Artigo 18. As cotas do FUNDO não terão prazo de carência para resgate, portanto poderão ser resgatadas a qualquer tempo com rendimentos, observado o horário para resgate estipulado no Artigo 15 acima.

Artigo 19. O pagamento do resgate será efetuado no mesmo dia da conversão das cotas, por meio de crédito em conta corrente ou ordem de pagamento.

Parágrafo Primeiro. Fica estipulada como data de conversão de cotas, assim entendida a apuração do valor da cota para efeito do pagamento de resgate, o 1º (primeiro) dia útil subsequente à solicitação de resgate.

Parágrafo Segundo. O FUNDO poderá investir em cotas de fundos de investimento com prazos de conversão de cotas e/ou pagamento de resgates superiores aos estabelecidos para o FUNDO neste Regulamento ou, ainda, com procedimento de prévio agendamento para resgates. Caso haja solicitações de resgates no FUNDO que acarretem a necessidade de resgate de cotas dos fundos de investimento acima referidos, a ADMINISTRADORA efetuará, conforme a disponibilidade de recursos do FUNDO, o pagamento parcial ou integral do resgate, observando a forma, condições e prazos de conversão e pagamento estabelecidos para os fundos de investimento nos quais o FUNDO invista.

Parágrafo Terceiro. Ocorrendo, ainda, o descumprimento da ordem de resgate por parte dos fundos de investimento nos quais o FUNDO aplique seus recursos, o ADMINISTRADOR poderá ser obrigado a efetivar o resgate de cotas fora dos prazos previstos neste Regulamento, na medida em que a liquidez dos ativos investidos sejam verificadas.

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Artigo 20. Para fins de atualização e conversão das cotas do FUNDO, sábados, domingos e feriados nacionais não serão considerados dias úteis.

Parágrafo Único. Para fins de aplicação e resgates das cotas do FUNDO, não serão considerados dias úteis (i) sábados, domingos e feriados nacionais; (ii) os dias em que não houver expediente bancário na sede da Administradora; e (iii) os dias em que o mercado relativo às operações preponderantes do FUNDO não estiver em funcionamento.

Artigo 21. Em casos excepcionais de iliquidez dos ativos componentes da carteira do FUNDO, inclusive em decorrência de pedidos de resgates incompatíveis com a liquidez existente, ou que possam implicar alteração do tratamento tributário do FUNDO ou do conjunto dos cotistas, em prejuízo destes últimos, a ADMINISTRADORA poderá declarar o fechamento do FUNDO para a realização de resgates.

Parágrafo Primeiro. Caso a ADMINISTRADORA declare o fechamento do FUNDO para a realização de resgates nos termos do caput acima, deve proceder à imediata divulgação de fato relevante, tanto por ocasião do fechamento, quanto da reabertura do FUNDO. Parágrafo Segundo. Caso o FUNDO permaneça fechado por período superior a 5 (cinco) dias consecutivos, a ADMINISTRADORA deve obrigatoriamente, além da divulgação de fato relevante por ocasião do fechamento a que se refere o Parágrafo Primeiro acima, convocar no prazo máximo de 1 (um) dia, para realização em até 15 (quinze) dias, Assembleia Geral para deliberar sobre as seguintes possibilidades: (i) substituição da ADMINISTRADORA, da GESTORA ou de ambos; (ii) reabertura ou manutenção do fechamento do FUNDO para resgate; (iii) possibilidade do pagamento de resgate em ativos financeiros; (iv) cisão do FUNDO; (v) liquidação do FUNDO.

Parágrafo Terceiro. A ADMINISTRADORA é responsável pela não utilização dos poderes conferidos no caput acima, caso sua omissão cause prejuízo aos cotistas remanescentes. Parágrafo Quarto. O FUNDO deve permanecer fechado para aplicações enquanto perdurar o período de suspensão de resgates.

Parágrafo Quinto. O fechamento do FUNDO para resgate deve ser comunicado imediatamente a CVM.

Parágrafo Sexto. A ADMINISTRADORA pode solicitar à CVM autorização específica para proceder à cisão do FUNDO antes da reabertura para resgates, ficando neste caso vedadas novas aplicações no FUNDO resultante da cisão, e devendo, de qualquer modo, realizar-se a assembleia de que trata o Parágrafo Segundo acima.

Artigo 22. Os valores mínimos para movimentação e permanência dos investimentos no FUNDO, corresponderão ao que segue:

I - Aplicações iniciais: R$ 10.000,00(dez mil reais); II - Aplicações adicionais: R$1.000,00 (um mil reais); III - Resgates: R$1.000,00 (um mil reais);

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Parágrafo Primeiro. A informação dos valores mínimos de que trata este artigo estará disponível na sede e dependências da ADMINISTRADORA.

Parágrafo Segundo. Em sendo verificada, quando do pedido de resgates, saldo remanescente inferior ao valor mínimo de permanência, este saldo será automaticamente acrescido ao resgate solicitado.

CAPÍTULO VIII

DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Artigo 23. O patrimônio líquido do FUNDO é constituído pela soma algébrica do disponível com o valor da carteira, mais os valores a receber, menos as exigibilidades.

Parágrafo Único. A avaliação dos títulos, valores mobiliários, ativos financeiros e modalidades operacionais integrantes da carteira do FUNDO será efetivada de acordo com o disposto na legislação aplicável.

CAPÍTULO IX

DA POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS DO FUNDO

Artigo 24. Os resultados auferidos pelo FUNDO serão incorporados ao seu patrimônio e serão utilizados para novos investimentos pelo FUNDO.

CAPÍTULO IX

DO EXERCÍCIO SOCIAL E DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Artigo 25. O FUNDO deve ter escrituração contábil própria, devendo suas contas e demonstrações contábeis ser segregadas das da ADMINISTRADORA.

Parágrafo Primeiro. A elaboração das demonstrações contábeis do FUNDO deve observar as normas específicas da CVM.

Parágrafo Segundo. As demonstrações contábeis do FUNDO devem ser auditadas anualmente pelo AUDITOR INDEPENDENTE, devidamente registrado na CVM, observadas nas normas que disciplinam o exercício dessa atividade.

Artigo 26. O exercício social do FUNDO terá duração de 12 (doze) meses, ocorrendo o encerramento deste em 30 de setembro de cada ano quando serão levantadas as demonstrações contábeis do FUNDO relativas ao período findo.

CAPÍTULO X

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Artigo 27. Compete privativamente à Assembleia Geral deliberar sobre: I – as demonstrações contábeis apresentadas pela ADMINISTRADORA;

II – a substituição da ADMINISTRADORA, da GESTORA ou do CUSTODIANTE do FUNDO;

III – a fusão, a incorporação, a cisão, a transformação ou a liquidação do FUNDO; IV – o aumento da taxa de administração ou das taxas máximas de custódia; V – a alteração da política de investimento do FUNDO;

VI – a amortização e o resgate compulsório de cotas, caso não estejam previstos neste Regulamento; e

VII – a alteração do regulamento.

Artigo 28. A Assembleia Geral deverá deliberar sobre as demonstrações contábeis do FUNDO, anualmente, até 120 (cento e vinte) dias após o término de seu exercício social.

Parágrafo Primeiro. A Assembleia Geral mencionada no caput acima somente poderá ser realizada no mínimo 15 (quinze) dias após estarem disponíveis aos cotistas as demonstrações contábeis auditadas relativas ao exercício encerrado.

Parágrafo Segundo. A Assembleia Geral a que comparecerem todos os cotistas poderá dispensar a observância do prazo estabelecido no parágrafo anterior, desde que o faça por unanimidade.

Parágrafo Terceiro. As deliberações relativas às demonstrações contábeis do FUNDO que não contiverem ressalvas podem ser consideradas automaticamente aprovadas caso a Assembleia Geral correspondente não seja instalada em virtude do não comparecimento de nenhum cotista.

Artigo 29. Este Regulamento pode ser alterado, independentemente da Assembleia Geral, sempre que tal alteração decorrer exclusivamente da necessidade de atendimento a exigências expressas da CVM, de adequação a normas legais ou regulamentares; for necessária em virtude da atualização dos dados cadastrais da ADMINISTRADORA ou da GESTORA, tais como alteração da denominação social, endereço e telefone, página na rede mundial de computadores; e/ou envolver a redução da taxa de administração.

Parágrafo Único - As alterações referidas neste Artigo devem ser comunicadas aos cotistas, por correspondência, no prazo de até 30 (trinta) dias, contados da data em que tiverem sido implementadas.

Artigo 30. A convocação da Assembleia Geral deve ser feita por meio de correspondência eletrônica preferencialmente, ou por carta com aviso de recebimento, encaminhada a cada cotista, com 10 (dez) dias de antecedência, no mínimo, da data de sua realização, sendo que a presença da totalidade dos cotistas supre a falta de convocação. A convocação da Assembleia deverá ser disponibilizada nas páginas da ADMINISTRADORA e do distribuidor na rede mundial de computadores (www.corretora.finaxis.com.br).

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Parágrafo Primeiro. Da convocação devem constar, obrigatoriamente, dia, hora e local em que será realizada a Assembleia Geral.

Parágrafo Segundo. O aviso de convocação deve indicar a página na rede mundial de computadores em que o Cotista pode examinar os documentos pertinentes à proposta a ser submetida à apreciação da Assembleia.

Parágrafo Terceiro. A ADMINISTRADORA, ou o cotista ou grupo de cotistas que detenha, no mínimo, 5% (cinco por cento) do total de cotas emitidas, poderão convocar a qualquer tempo Assembleia Geral de Cotistas, para deliberar sobre ordem do dia de interesse do FUNDO ou dos Cotistas.

Parágrafo Quarto. A convocação por iniciativa do cotistas será dirigida a ADMINISTRADORA, que deverá, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados do recebimento, realizar a convocação da Assembleia Geral às expensas dos requerentes, salvo se a Assembleia Geral assim convocada deliberar em contrário.

Artigo 31. A Assembleia Geral se instalará com a presença de qualquer número de cotistas. Artigo 32. As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria de votos, cabendo a cada cota 1 (um) voto.

Artigo 33. Somente podem votar na Assembleia Geral os cotistas do FUNDO inscritos no registro de cotistas na data da convocação da Assembleia, seus representantes legais ou procuradores legalmente constituídos há menos de 1 (um) ano.

Artigo 34. Não podem votar nas Assembleias Gerais do FUNDO: I – a ADMINISTRADORA e sua GESTORA;

II – os sócios, diretores e funcionários da ADMINISTRADORA ou da GESTORA;

III – empresas ligadas a ADMINISTRADORA ou a GESTORA, seus sócios, diretores, funcionários; e

IV – os prestadores de serviços do FUNDO, seus sócios, diretores e funcionários.

Parágrafo Único – Esta vedação não se aplica na hipótese de aquiescência expressa da maioria dos demais cotistas, manifestada na própria Assembleia, ou em instrumento de procuração que se refira especificamente à Assembleia em que se dará a permissão de voto.

Artigo 35. O resumo das decisões da Assembleia Geral deverá ser enviado a cada cotista no prazo de até 30 (trinta) dias após a data de realização da Assembleia, podendo ser utilizado para tal finalidade o extrato de conta.

Parágrafo Primeiro. Caso a Assembleia Geral seja realizada nos últimos dez dias do mês, a comunicação de que trata este Artigo poderá ser efetuada no extrato de conta relativo ao mês seguinte ao da realização da Assembleia.

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Parágrafo Segundo. Os cotistas, representando a totalidade das cotas emitidas pelo FUNDO, podem, em Assembleia Geral, dispensar a ADMINISTRADORA do envio do resumo das decisões.

CAPÍTULOXI

DOS ENCARGOS DO FUNDO

Artigo 36. Constituem encargos do FUNDO, além da Taxa de Administração, as seguintes despesas, que lhe podem ser debitadas diretamente:

I - taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais, municipais ou autárquicas que recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigações do FUNDO;

II - despesas com o registro de documentos em cartório, impressão, expedição e publicação de relatórios e informações periódicas previstas na legislação aplicável; III - despesas com correspondência de interesse do FUNDO, inclusive comunicações ao cotista;

IV - honorários e despesas do auditor independente;

V - emolumentos e comissões pagas sobre as operações do FUNDO;

VI - honorários de advogados, custas e despesas processuais correlatas, incorridas em razão de defesa dos interesses do FUNDO, em juízo ou fora dele, inclusive o valor da condenação, imputada ao FUNDO, se for o caso;

VII – parcela de prejuízos não coberta por apólices de seguro e não decorrente diretamente de culpa ou dolo dos prestadores dos serviços de administração no exercício de suas respectivas funções;

VIII – despesas relacionadas, direta ou indiretamente, ao exercício de direito de voto do FUNDO pela ADMINISTRADORA ou por seus representantes legalmente constituídos, em assembleias gerais das companhias nas quais o FUNDO detenha participação;

IX – despesas com custódia, registro e liquidação de operações com títulos e valores mobiliários e demais ativos financeiros;

X - despesas com fechamento de câmbio, vinculadas às suas operações ou com certificados ou recibos de depósito de valores mobiliários;

XI – os montantes devidos a fundos investidores na hipótese de acordo de remuneração com base na taxa de administração e/ou performance, observado ainda o disposto no art. 85, § 8º da Instrução CVM nº 555.

Parágrafo Único. Quaisquer despesas não previstas como encargos do FUNDO correm por conta da ADMINISTRADORA, devendo ser por ele incorridas.

CAPÍTULO XII

DA POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES

Artigo 37. A ADMINISTRADORA é obrigada a divulgar imediatamente, através de correspondência aos cotistas, disponibilização e manutenção nas páginas na Internet

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mercado organizado onde as cotas estejam admitidas à negociação e, enquanto a distribuição estiver em curso, na página do distribuidor na Internet, e de comunicado através do Sistema de Envio de Documentos disponível na página da CVM na rede mundial de computadores (“Internet”), qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado ao funcionamento do fundo ou aos ativos integrantes da carteira do FUNDO.

Parágrafo Único. Considera-se relevante qualquer ato ou fato que possa influir de modo ponderável no valor das cotas ou na decisão dos investidores de adquirir, alienar, quando aplicável, ou manter tais cotas.

Artigo 38. O FUNDO adota a seguinte política de divulgação de informações:

I - diariamente, será disponibilizada a informação do valor da cota e do patrimônio líquido do FUNDO;

II - mensalmente: (i) extrato de conta enviado a cada cotista, exceto se expressamente dispensado pelo interessado, contendo (a) nome do fundo e o número de seu registro no CNPJ, (b) nome, endereço e número de registro da ADMINISTRADORA no CNPJ, (c) nome do cotista, (d) saldo e valor das cotas no início e no final do período e a movimentação ocorrida ao longo do mesmo, (e) rentabilidade auferida entre o último dia do mês anterior e o último dia útil do mês de referência do extrato, (f) data de emissão do extrato da conta, e (g) telefone, correio eletrônico e endereço para correspondência do serviço de atendimento ao cotista; (ii) balancete, perfil mensal e demonstrativo da composição e diversificação da carteira e lâmina de informações essenciais, se houver. Referida divulgação se dará no prazo máximo de 10 (dez) dias após o encerramento de cada mês, e poderá ser postergada por até 90 (noventa) dias, no que tange à abertura de posições ou operações em curso, caso tal divulgação no prazo regular possa prejudicar interesses do FUNDO; e

III - formulário de informações complementares, sempre que houver alteração do seu conteúdo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis de sua ocorrência;

IV - formulário padronizado com as informações básicas do FUNDO, sempre que houver alteração do Regulamento, na data do início da vigência das alterações deliberadas em Assembleia;

V - anualmente, no prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir do encerramento do exercício social do FUNDO a que se referirem, serão disponibilizadas as demonstrações contábeis do FUNDO, acompanhadas do parecer do auditor independente.

Parágrafo Primeiro - Adicionalmente ao disposto no caput, a ADMINISTRADORA também está obrigada a: (i)_disponibilizar aos cotistas do FUNDO informe diário, no prazo de 1 (um) dia útil; e (ii) divulgar, em lugar de destaque na sua página na Internet

(www.corretora.finaxis.com.br) e sem proteção de senha, a demonstração de

desempenho do FUNDO relativo: (a) aos 12 (doze) meses findos em 31 de dezembro, até o último dia útil de fevereiro de cada ano; e (b) aos 12 (doze) meses findos em 30 de junho, até o último dia útil de agosto de cada ano.

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Parágrafo Segundo. Caso o FUNDO possua posições ou operações em curso que possam vir a ser prejudicadas pela sua divulgação, as informações sobre a composição da carteira poderão omitir a identificação e quantidade das mesmas, registrando somente o valor e sua percentagem sobre o total da carteira.

Parágrafo Terceiro. As operações omitidas com base no parágrafo anterior deverão ser colocadas à disposição do cotista no prazo máximo de 90 (noventa) dias após o encerramento do mês, podendo esse prazo ser prorrogado uma única vez, em caráter excepcional, e com base em solicitação fundamentada submetida à aprovação da CVM, até o prazo máximo de 180 (cento e oitenta dias).

Parágrafo Quarto. Caso a ADMINISTRADORA divulgue a terceiros informações referentes à composição da carteira, a mesma informação deve ser colocada à disposição dos cotistas na mesma periodicidade, ressalvadas as hipóteses de divulgação de informações pela ADMINISTRADORA aos prestadores de serviços do FUNDO, necessárias para a execução de suas atividades, bem como aos órgãos reguladores, autorreguladores e entidades de classe, quanto aos seus associados, no atendimento a solicitações legais, regulamentares e estatutárias por eles formuladas.

Parágrafo Quinto. A ADMINISTRADORA, desde que previamente solicitado pelo cotista, poderá disponibilizar informações adicionais sobre o FUNDO, inclusive informações dos seus resultados e outras informações referentes a exercícios anteriores, tais como demonstrações contábeis, relatórios da ADMINISTRADORA e demais documentos pertinentes que tenham sido divulgados ou elaborados por força de disposições regulamentares aplicáveis, as quais deverão ser colocadas à disposição dos demais cotistas de forma equânime, por meio do serviço de atendimento ao cotista.

Parágrafo Sexto. As informações constantes do “caput” deste artigo serão disponibilizadas na sede da ADMINISTRADORA, na sua página na Internet (www.corretora.finaxis.com.br) e, nos termos da legislação aplicável, na página da CVM na rede mundial de computadores.

Parágrafo Sétimo. O serviço de atendimento ao cotista apto para esclarecer dúvidas e receber reclamações está disponível na sede da ADMINISTRADORA, na Avenida Paulista, nº 1.842, Torre Norte, 1º andar, conjunto 17, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP: 01310-923. Adicionalmente, caso não se sinta satisfeito com o atendimento habitual, a ADMINISTRADORA coloca à disposição do cotista a Ouvidoria 0800601-1313.

CAPÍTULO XIII DA TRIBUTAÇÃO

Artigo 39. De acordo com a legislação vigente, o FUNDO e seus cotistas estão sujeitos às regras de tributação descritas no formulário de informações complementares do FUNDO.

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18 CAPÍTULO XIV

DO FORO

Artigo 40. Fica eleito o foro da Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com expressa renúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que possa ser, para dirimir quaisquer questões relativas ao FUNDO, bem como ao seu Regulamento.

São Paulo, 21 de novembro de 2016.

__________________________________________ FINAXIS CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S/A

Referências

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