• Nenhum resultado encontrado

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 09 A ECONOMIA AÇUCAREIRA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 09 A ECONOMIA AÇUCAREIRA"

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

HISTÓRIA - 1

o

ANO

MÓDULO 09

A ECONOMIA

AÇUCAREIRA

(2)
(3)

Fixação

1) (FUVEST)

Há duas vertentes básicas que estruturam a colonização portuguesa nos trópicos: o impulso salvífico (os móveis religiosos, a catequese) e os mecanismos de produção mercantil (exploração do Novo Mundo); sendo que a primeira dimensão (a catequese do gentio) dominava o universo ideológico, configurando o projeto, e a segunda (dominação política, exploração econômica) defi nia as necessidades de riqueza e poder.

(NOVAIS, Fernando. História da Vida Privada no Brasil, I.)

Com base no texto, explique:

a) os motivos religiosos da Coroa portuguesa. b) a exploração econômica da colônia.

(4)

2) (UFRRJ) (...) mais fortes, mais robustos, mais entroncados, mais bem dispostos e menos sujeitos a moléstias, havendo entre eles muito poucos coxos, disformes, aleijados ou doentios.

(LERY, Jean de. Viagem à Terra do Brasil, RJ, Bibliex, p. 101)

O discurso de Lery, um dos primeiros mais detalhados sobre a vida dos ameríndios no litoral da América Portuguesa no século XIX, destoa de uma visão tradicional de incapacidade para o trabalho da qual o indígena seria portador, o que justificaria a importação de africanos para o trabalho escravo. Esta interpretação mascara dois preconceitos:

a) o português não serviria como trabalhador na colônia por sua aversão à atividade agrícola e sua total incapacidade de viver em um ambiente tropical desprovido dos prazeres existentes em sua terra de origem.

b) a América Portuguesa, ao contrário da Espanhola, seria incapaz de gerar riquezas para a sua metrópole, e seus habitantes tradicionais sempre foram hostis para com os colonos, difi cultando o contato entre eles.

c) o ameríndio, desacostumado às práticas do trabalho sistemático para outro, era tratado como preguiçoso, enquanto o africano, retirado à força de sua terra, recebia a pecha de ser um “bom trabalhador” (escravo).

d) as práticas indígenas de canibalismo e as guerras intertribais horrorizavam os colonos, o que levou a repudiar qualquer contato entre eles e a estimular a vinda de africanos muito mais civilizados.

e) o ameríndio sempre foi dócil à ação dos missionários católicos que impediam a sua es-cravização, enquanto os africanos, por sua formação islâmica, em sua maioria, reagiam com violência à pregação jesuítica.

3) (UERJ)

O lugar de maior perigo que há no engenho é o da moenda, porque, se por desgraça a escrava que mete a cana entre os eixos, ou por força do sono, ou por cansada, ou por qualquer outro descuido, meteu desatentadamente a mão mais adiante do que devia, arriscase a passar moída entre os eixos, se lhe não cortarem logo a mão ou o braço apanhado, tendo para isso junto da moenda um facão, ou não forem tão ligeiros em fazer parar a moenda.

(ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/EdUSP, 1982.)

Com base no texto, identifique duas características do trabalho escravo no Brasil do período colonial.

(5)

Fixação

2) (UFRRJ) (...) mais fortes, mais robustos, mais entroncados, mais bem dispostos e menos sujeitos a moléstias, havendo entre eles muito poucos coxos, disformes, aleijados ou doentios.

(LERY, Jean de. Viagem à Terra do Brasil, RJ, Bibliex, p. 101)

O discurso de Lery, um dos primeiros mais detalhados sobre a vida dos ameríndios no litoral da América Portuguesa no século XIX, destoa de uma visão tradicional de incapacidade para o trabalho da qual o indígena seria portador, o que justificaria a importação de africanos para o trabalho escravo. Esta interpretação mascara dois preconceitos:

a) o português não serviria como trabalhador na colônia por sua aversão à atividade agrícola e sua total incapacidade de viver em um ambiente tropical desprovido dos prazeres existentes em sua terra de origem.

b) a América Portuguesa, ao contrário da Espanhola, seria incapaz de gerar riquezas para a sua metrópole, e seus habitantes tradicionais sempre foram hostis para com os colonos, difi cultando o contato entre eles.

c) o ameríndio, desacostumado às práticas do trabalho sistemático para outro, era tratado como preguiçoso, enquanto o africano, retirado à força de sua terra, recebia a pecha de ser um “bom trabalhador” (escravo).

d) as práticas indígenas de canibalismo e as guerras intertribais horrorizavam os colonos, o que levou a repudiar qualquer contato entre eles e a estimular a vinda de africanos muito mais civilizados.

e) o ameríndio sempre foi dócil à ação dos missionários católicos que impediam a sua es-cravização, enquanto os africanos, por sua formação islâmica, em sua maioria, reagiam com violência à pregação jesuítica.

Fixação

3) (UERJ)

O lugar de maior perigo que há no engenho é o da moenda, porque, se por desgraça a escrava que mete a cana entre os eixos, ou por força do sono, ou por cansada, ou por qualquer outro descuido, meteu desatentadamente a mão mais adiante do que devia, arriscase a passar moída entre os eixos, se lhe não cortarem logo a mão ou o braço apanhado, tendo para isso junto da moenda um facão, ou não forem tão ligeiros em fazer parar a moenda.

(ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/EdUSP, 1982.)

Com base no texto, identifique duas características do trabalho escravo no Brasil do período colonial.

(6)

4) (UERJ)

O trabalho na colônia:

1) 1500-1532: período chamado pré-colonial, ca-racterizado por uma economia extrativa baseada no escambo com os índios;

2) 1532-1600: época de predomínio da escravidão indígena;

3) 1600-1700: fase de instalação do escravismo colonial de plantation em sua forma “clássica”;

4) 1700-1822: anos de diversificação das atividades em função da mineração, do surgimento de uma rede urbana, mais tarde de uma importância maior da manufatura - embora sempre sob o signo da escravidão predominante.

(CARDOSO, Ciro Fiamarlon Santana. In: Linhares, Maria Yedda [org]. História geral do Brasil. 9a ed. rio de Janeiro: Campus, 2000.)

A partir das informações do texto, verificam-se alterações ocorridas no sistema colonial em relação à mão de obra.

Apresente duas justicativas para o incentivo do Estado português à importação de mão de obra escrava para sua colônia na América.

5) (UERJ)

Pelo que, começando, digo que as riquezas do Brasil consistem em seis coisas, com as quais seus povoadores se fazem ricos, que são estas: a primeira, a lavoura do açúcar; a segunda, a mercancia; a terceira, o pau a que chamam do Brasil; a quarta, os algodões e madeiras; a quinta, a lavoura de mantimentos; a sexta e última, a criação de gados. De todas estas coisas o principal nervo e substância da riqueza da terra é a lavoura dos açúcares.

(BRANDÃO, Ambrósio Fernandes, 1618. Adaptado de PRIORE, M. del; VENÂNCIO, R. P. O livro de ouro da História do Brasil. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001) Considera-se hoje que o Brasil colonial teve um desenvolvimento bastante diferente da inter-pretação de Caio Prado Júnior. É que mudou a ótica de observação: os historiadores passaram a analisar o funcionamento da colônia. Não que a intenção da política metropolitana fosse diferente do que propõe o autor. Mas a realidade se revelava muito mais complexa. No lugar da imagem de colonos engessados pela metrópole, vem à tona um grande dinamismo do comércio colonial.

(FARIA, Sheila de Castro Adaptado de www.revistadehistoria.com.br)

O texto do século XVII enumera interesses da metrópole portuguesa em relação à colonização do Brasil; já o segundo texto, uma análise mais contemporânea, descreve uma sociedade mais complexa que ia além dos planos dos exploradores europeus.

Indique dois objetivos da Coroa Portuguesa com a implantação da empresa açucareira no Brasil colonial. Em seguida, identifique duas características da economia colonial que comprovam o seu dinamismo interno.

(7)

Fixação

4) (UERJ)

O trabalho na colônia:

1) 1500-1532: período chamado pré-colonial, ca-racterizado por uma economia extrativa baseada no escambo com os índios;

2) 1532-1600: época de predomínio da escravidão indígena;

3) 1600-1700: fase de instalação do escravismo colonial de plantation em sua forma “clássica”;

4) 1700-1822: anos de diversificação das atividades em função da mineração, do surgimento de uma rede urbana, mais tarde de uma importância maior da manufatura - embora sempre sob o signo da escravidão predominante.

(CARDOSO, Ciro Fiamarlon Santana. In: Linhares, Maria Yedda [org]. História geral do Brasil. 9a ed. rio de Janeiro: Campus, 2000.)

A partir das informações do texto, verificam-se alterações ocorridas no sistema colonial em relação à mão de obra.

Apresente duas justicativas para o incentivo do Estado português à importação de mão de obra escrava para sua colônia na América.

Fixação

5) (UERJ)

Pelo que, começando, digo que as riquezas do Brasil consistem em seis coisas, com as quais seus povoadores se fazem ricos, que são estas: a primeira, a lavoura do açúcar; a segunda, a mercancia; a terceira, o pau a que chamam do Brasil; a quarta, os algodões e madeiras; a quinta, a lavoura de mantimentos; a sexta e última, a criação de gados. De todas estas coisas o principal nervo e substância da riqueza da terra é a lavoura dos açúcares.

(BRANDÃO, Ambrósio Fernandes, 1618. Adaptado de PRIORE, M. del; VENÂNCIO, R. P. O livro de ouro da História do Brasil. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001) Considera-se hoje que o Brasil colonial teve um desenvolvimento bastante diferente da inter-pretação de Caio Prado Júnior. É que mudou a ótica de observação: os historiadores passaram a analisar o funcionamento da colônia. Não que a intenção da política metropolitana fosse diferente do que propõe o autor. Mas a realidade se revelava muito mais complexa. No lugar da imagem de colonos engessados pela metrópole, vem à tona um grande dinamismo do comércio colonial.

(FARIA, Sheila de Castro Adaptado de www.revistadehistoria.com.br)

O texto do século XVII enumera interesses da metrópole portuguesa em relação à colonização do Brasil; já o segundo texto, uma análise mais contemporânea, descreve uma sociedade mais complexa que ia além dos planos dos exploradores europeus.

Indique dois objetivos da Coroa Portuguesa com a implantação da empresa açucareira no Brasil colonial. Em seguida, identifique duas características da economia colonial que comprovam o seu dinamismo interno.

(8)

6) (ENEM)

Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado porque padeceis em um modo muito semelhante o que o mesmo Senhor padeceu na sua cruz e em toda a sua paixão. A sua cruz foi composta de dois madeiros, e a vossa em um engenho é de três. Também ali não faltaram as canas, porque duas vezes entraram na Paixão: uma vez servindo para o cetro de escárnio, e outra vez para a esponja em que lhe deram o fel. A Paixão de Cristo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e tais são as vossas noites e os vossos dias. Cristo despido, e vós despidos; Cristo sem comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo isto se compõe a vossa imitação, que, se for acompanhada de paciência, também terá merecimento de martírio.

(VIEIRA, A. Sermões. Tomo XI. Porto: Lello & Irmão, 1951 [adaptado].)

O trecho do sermão do Padre Antônio Vieira estabelece uma relação entre a Paixão de Cristo e: a) a atividade dos comerciantes de açúcar nos portos brasileiros.

b) a função dos mestres de açúcar durante a safra de cana. c) o sofrimento dos jesuítas na conversão dos ameríndios. d) o papel dos senhores na administração dos engenhos. e) o trabalho dos escravos na produção de açúcar.

7) (ENEM) Próximo da Igreja dedicada a São Gonçalo nos deparamos com uma impression-ante multidão que dançava ao som de suas violas. Tão logo viram o Vice-Rei, cercaram-no e o obrigaram a dançar e pular, exercício violento e pouco apropriado tanto para sua idade quanto posição. Tivemos nós mesmos que entrar na dança, por bem ou por mal, e não deixou de ser interessante ver numa igreja padres, mulheres, frades, cavalheiros e escravos a dançar e pular misturados, e a gritar a plenos pulmões “Viva São Gonçalo do Amarante”.

(BARBINAIS, Le Gentil. Noveau Voyage autour du monde. Apud: TINHORÃO, J. R. As festas no Brasil Colonial. São Paulo: Ed. 34, 2000 [adaptado].)

O viajante francês, ao descrever suas impressões sobre uma festa ocorrida em Salvador, em 1717, demons-tra dificuldade em entendê-la, porque, como outras manifestações religiosas do período colonial, ela

a) seguia os preceitos advindos da hierarquia católica romana. b) demarcava a submissão do povo à autoridade constituída. c) definia o pertencimento dos padres às camadas populares. d) afirmava um sentido comunitário de partilha da devoção. e) harmonizava as relações sociais entre escravos e senhores.

(9)

Fixação

6) (ENEM)

Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado porque padeceis em um modo muito semelhante o que o mesmo Senhor padeceu na sua cruz e em toda a sua paixão. A sua cruz foi composta de dois madeiros, e a vossa em um engenho é de três. Também ali não faltaram as canas, porque duas vezes entraram na Paixão: uma vez servindo para o cetro de escárnio, e outra vez para a esponja em que lhe deram o fel. A Paixão de Cristo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e tais são as vossas noites e os vossos dias. Cristo despido, e vós despidos; Cristo sem comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo isto se compõe a vossa imitação, que, se for acompanhada de paciência, também terá merecimento de martírio.

(VIEIRA, A. Sermões. Tomo XI. Porto: Lello & Irmão, 1951 [adaptado].)

O trecho do sermão do Padre Antônio Vieira estabelece uma relação entre a Paixão de Cristo e: a) a atividade dos comerciantes de açúcar nos portos brasileiros.

b) a função dos mestres de açúcar durante a safra de cana. c) o sofrimento dos jesuítas na conversão dos ameríndios. d) o papel dos senhores na administração dos engenhos. e) o trabalho dos escravos na produção de açúcar.

Fixação

7) (ENEM) Próximo da Igreja dedicada a São Gonçalo nos deparamos com uma impression-ante multidão que dançava ao som de suas violas. Tão logo viram o Vice-Rei, cercaram-no e o obrigaram a dançar e pular, exercício violento e pouco apropriado tanto para sua idade quanto posição. Tivemos nós mesmos que entrar na dança, por bem ou por mal, e não deixou de ser interessante ver numa igreja padres, mulheres, frades, cavalheiros e escravos a dançar e pular misturados, e a gritar a plenos pulmões “Viva São Gonçalo do Amarante”.

(BARBINAIS, Le Gentil. Noveau Voyage autour du monde. Apud: TINHORÃO, J. R. As festas no Brasil Colonial. São Paulo: Ed. 34, 2000 [adaptado].)

O viajante francês, ao descrever suas impressões sobre uma festa ocorrida em Salvador, em 1717, demons-tra dificuldade em entendê-la, porque, como outras manifestações religiosas do período colonial, ela

a) seguia os preceitos advindos da hierarquia católica romana. b) demarcava a submissão do povo à autoridade constituída. c) definia o pertencimento dos padres às camadas populares. d) afirmava um sentido comunitário de partilha da devoção. e) harmonizava as relações sociais entre escravos e senhores.

(10)

1) (PUC) A sociedade do açúcar que se constituiu no decorrer dos dois primeiros séculos após o descobrimento das terras brasileiras foi marcada:

a) pela ocupação da região central da colônia, levando à interiorização do povoamento; b) pela diversidade de segmentos sociais e pela mobilidade social dos seus integrantes; c) pelo domínio do trabalho escravo, reforçando o seu caráter discriminatório e autoritário; d) pelo desenvolvimento de um mercado interno diversificado, permitindo um maior fluxo da renda;

e) pela integração harmoniosa de componentes culturais tanto dos colonizados quanto dos colonizadores.

(11)

Proposto

1) (PUC) A sociedade do açúcar que se constituiu no decorrer dos dois primeiros séculos após o descobrimento das terras brasileiras foi marcada:

a) pela ocupação da região central da colônia, levando à interiorização do povoamento; b) pela diversidade de segmentos sociais e pela mobilidade social dos seus integrantes; c) pelo domínio do trabalho escravo, reforçando o seu caráter discriminatório e autoritário; d) pelo desenvolvimento de um mercado interno diversificado, permitindo um maior fluxo da renda;

e) pela integração harmoniosa de componentes culturais tanto dos colonizados quanto dos colonizadores.

Proposto

2) (PUC) Sobre as características da sociedade escra-vista colonial da América portuguesa estão corretas as afirmações a seguir, à exceção de uma. Indique-a.

a) O início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos índios — denominados “negros da terra” — como mão de obra.

b) Na América portuguesa, ocorreu o predomínio da utilização da mão de obra escrava africana seja em áreas ligadas à agroexportação, como o nordeste açucareiro a partir do final do século XVI, seja na região mineradora a partir do século XVIII.

c) A partir do século XVI, com a introdução da mão de obra escrava africana, a escravidão indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa.

d) Em algumas regiões da América portuguesa, os senhores permitiram que alguns de seus escravos pudessem realizar uma lavoura de subsistência dentro dos latifúndios agroexporta-dores, o que os historiadores denominam de “brecha camponesa”.

e) Nas cidades coloniais da América portuguesa, escravos e escravas trabalharam vendendo mercadorias como doces, legumes e frutas, sendo conhecidos como “escravos de ganho”.

(12)

3) (FUVEST)

E [os índios] são tão cruéis e bestiais que assim matam aos que nunca lhes fizeram mal, clérigos, frades, mulheres... Esses gentios a nenhuma coisa adoram, nem conhecem a Deus.

(Padre Manuel da Nóbrega, em carta de 1556.)

(...) Não vejo nada de bárbaro ou selvagem no que dizem daqueles povos; e na verdade, cada qual considera bárbaro o que não se pratica em sua terra.

(...) Esses povos não me parecem, pois, merecer o qualitativo de selvagens somente por não terem sido se não muito pouco modificados pela ingerência do espírito humano e não haverem quase nada perdido de sua simplicidade.

(MONTAIGNE, Michel de. Ensaios, 1588.)

a) Compare as concepções dos dois autores sobre as populações nativas do Brasil.

b) Indique a concepção que prevaleceu e quais as consequências para a população indígena.

4) (FUVEST) Foram características dominantes da colonização portuguesa na América: a) Pequenas unidades de produção diversificada, comércio livre e trabalho compulsório. b) Grandes unidades produtivas de exportação, monopólio do comércio e escravidão. c) Pacto colonial, exploração de minérios e trabalho livre.

d) Latifúndio, produção monocultora e trabalho assalariado de indígenas. e) Exportação de matérias-primas, minifúndio e servidão.

(13)

Proposto

3) (FUVEST)

E [os índios] são tão cruéis e bestiais que assim matam aos que nunca lhes fizeram mal, clérigos, frades, mulheres... Esses gentios a nenhuma coisa adoram, nem conhecem a Deus.

(Padre Manuel da Nóbrega, em carta de 1556.)

(...) Não vejo nada de bárbaro ou selvagem no que dizem daqueles povos; e na verdade, cada qual considera bárbaro o que não se pratica em sua terra.

(...) Esses povos não me parecem, pois, merecer o qualitativo de selvagens somente por não terem sido se não muito pouco modificados pela ingerência do espírito humano e não haverem quase nada perdido de sua simplicidade.

(MONTAIGNE, Michel de. Ensaios, 1588.)

a) Compare as concepções dos dois autores sobre as populações nativas do Brasil.

b) Indique a concepção que prevaleceu e quais as consequências para a população indígena.

Proposto

4) (FUVEST) Foram características dominantes da colonização portuguesa na América: a) Pequenas unidades de produção diversificada, comércio livre e trabalho compulsório. b) Grandes unidades produtivas de exportação, monopólio do comércio e escravidão. c) Pacto colonial, exploração de minérios e trabalho livre.

d) Latifúndio, produção monocultora e trabalho assalariado de indígenas. e) Exportação de matérias-primas, minifúndio e servidão.

(14)

5)

Algumas escravas procuram de propósito abortar, só para que não cheguem os filhos de suas entranhas a padecer o que elas padecem.

(ANTONIL, André João, Cultura e Opulência do Brasil, Itatiaia/ EDUSP, 1711)

Com base no texto:

a) discorra sobre as condições de vida dos escravos nos engenhos açucareiros;

b) explique a expansão do regime escravista colonial como decorrência lógica da política mercantilista.

Referências

Documentos relacionados

§ 4º - Nenhum pagamento será realizado pela CONTRATANTE sem que antes seja procedida prévia e necessária consulta ao Sistema de Cadastro de Fornecedores – SICAF – para

Jayme Leão, 63 anos, nasceu em Recife, mudou-se para o Rio de Janeiro ainda criança e, passados vinte e cinco anos, chegou a São Paulo, onde permanece até hoje.. Não

Após 96 horas, houve um aumento no consumo, com o aumento de 100 para 160 ninfas, que não diferiu significativamente da densidade 220; com 280 ninfas disponíveis houve um

O novo sistema (figura 5.7.) integra a fonte Spellman, um novo display digital com programação dos valores de tensão e corrente desejados, o sinal visual do

O espólio conhecido é rico e variado e dele constam, além dos habituais fragmentos de ce- râmica comum da época romana, castreja e me- dieval, muitos outros elementos dos

Esses conceitos fundamentais, no sentido de fundamentos que fundam um campo, o novo campo da Psicanálise, enquanto conceitos, conceitos que possam delimitar um

Devido ao reduzido número de estudos sobre fatores de risco para PI, optou-se por utilizar como categorias de referência as de menor risco para o BPN, conforme apontado pela

A carga horária total que deverá ser realizada pelo aluno em Estágio de Docência será de 15 (quinze) horas (1 crédito) para alunos de Mestrado e de 30 (trinta) horas (2 créditos)