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-Respeito à dignidade humana (Art. 1º, III, CF) Todos tem direito de ter uma família.

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Ana Maria

1- Direito de família:

1.1 - Noção

A familia é uma realidade sociológica e constitui a base do estado. O vocábulo familia em sentido amplo abrange as pessoas ligadas por vinculos de sangue e que procedem de um mesmo tronco ancestral, como também as ligadas pela adoção e pela afinidade.

1.2 - Princípios:

-Respeito à dignidade humana (Art. 1º, III, CF) Todos tem direito de ter uma família.

-Igualdade Jurídica dos cônjuges (Art. 226, §5º CF)

§ 5º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.

- Igualdade Jurídica dos Filhos (Art. 227, §6º CF)

§ 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.

- Paternidade responsável (Art. 226, §7º CF)

§ 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.

(2)

-Comunhão plena de vida (art. 1.511CC)

Art. 1.511. O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges.

O que é comunhão plena de vida? fisica, intelectual, espiritual, mental... pq as pessoas não se unem só pelo fisico, e sim por um conjunto.

- Liberdade de constituir familia (Art. 1.513 CC)

Art. 1.513. É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão de vida instituída pela família.

Vc tem liberdade de escolher quantos filhos quer ter.

09:41 12/02/2014

1.3 - Natureza jurídica Direito Privado CP (a maioria) a) Intransmissível: Personalíssimo.

João, representado neste ato por sua mãe.... entre os 16 e 18 o individuo é assistido, menor de 16 é representado.

A execução de alimentos pode cobrar até 2 anos 11 mêses e 29 dias antes da propositura da ação.

b) Irrenunciável: c) Imprescritível

d) Indivisibilidade: ex: vc não pode ser casado durante o dia e tirar a aliança durante a noite e ser solteiro. O estado em que a pessoa se encontra deve estar bem sedimentado.

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1.4 Família e casamento:

-> No CC/1916: Criação da família legitima. -> Os filhos fora do casamento eram chamados:

-Naturais: filhos advindos de homem e mulher que não tinham impedimento para casar. -Espúrios: eram filhos advindos de homem e mulher com impedimentos para casar. Ex: pq ja eram casados.

-Adulterinos: Advindos por adulterio.

-Incestuosos: Entre pai e filha, mãe e filho, advindos de incesto. * Somente os NATURAIS podiam ser reconhecidos.

1.5 - Breves considerações históricas: No dir. romano

- "Pater famílias" - A tradução= pai de familia - era dono da casa da propriedade, da mulher, dos escravos, ele tinha:

"ius vitae a c necis" - direito de vida e morte sobre a vida da mulher e dos filhos, podendo castigá-los até a morte, inclusive o individuo poderia escolher que se ele morresse a mulher fosse enterrada ao seu lado, viva.

-> Na idade média:

-Direito canônico: Somente o casamento religioso valia -> No Brasil ocorreu a junção do

dir romano Dir Germânico Dir Canônico

09:39 13/02/2014

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1) Art. 226,§4º CF

§ 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.

2) Art. 227§6º CF

§ 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. 3) Art. 5º I CF

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

4) Art. 226 §5º CF

§ 5º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.

-> CC/2002:

-Igualdade dos cônjuges

-Igualdade no exercício do poder familiar

DO DIREITO PESSOAL 2- Do casamento

Conceito: (pontes de Miranda, Tratando de Direito de Família p. 93/94)

Casamento é o contrato de direito de família que regula a união entre marido e mulher. Por meio de contrato faz se o casamento, mas contrato de direito de família. No caso de

celebração confessional, conforme a concepção do seu direito matrimonial, mas o registro civil é que em verdade lhe dá existência jurídica, e os efeitos civis; e tais efeitos não são de regra, contratuais, resultam do mesmo instituto.

2.1 - Natureza jurídica:

a) Na concepção clássica (código de Napoleão contrato) b) Na concepção institucionalista (inst., social)

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2.2 Caracteres:

a) Atos solene: Art. 1.535 CC

Art. 1.535. Presentes os contraentes, em pessoa ou por procurador especial, juntamente com as testemunhas e o oficial do registro, o presidente do ato, ouvida aos nubentes a afirmação de que pretendem casar por livre e espontânea vontade, declarará efetuado o casamento, nestes termos:

“De acordo com a vontade que ambos acabais de afirmar perante mim, de vos receberdes por marido e mulher, eu, em nome da lei, vos declaro casados.”

b) Normas de ordem pública

Não pode ser revogado sem ser judicialmente. c) Comunhão plena de vida: Art. 1565 CC

Art. 1.565. Pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de consortes, companheiros e responsáveis pelos encargos da família.

§ 1º Qualquer dos nubentes, querendo, poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro. § 2º O planejamento familiar é de livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e financeiros para o exercício desse direito, vedado qualquer tipo de coerção por parte de instituições privadas ou públicas.

d) Diversidade de sexos:

A constituição e o CC ainda preceituam que o casamento é só entre homem e mulher. Mas o casamento homoafetivo foi obrigado pelo supremo no estado de SP.

e) Não comporta termo ou condição: 104 CC Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz;

II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei.

f) Liberdade de escolha do nubente: Art. 16 da declaração Universal dos atos do homem O estado não pode impor com quem a pessoa vai casar, porque isso é desumano.

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2.3 FINALIDADES DO CASAMENTO Na visão canônica: Procuração; Só existia família se houvessem filhos Na visão individualista - era o amor físico.

Na visão do CC: Art. 1.511 CC: comunhão plena de vida.

Art. 1.511. O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges.

09:29 19/02/2014

2.4 - Capacidade para o casamento Aos 18 anos, porém a idade núbil no Brasil é 16 anos. -> Idade núbil= idade para casar

Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

II - pelo casamento;

III - pelo exercício de emprego público efetivo;

IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. 2.5 - Requisitos

Capacidade Genérica: Art 5º, CC

Capacidade específica: manifestação da vontade

2.6 - Suprimento judicial da idade: 1517 CC - DA CAPACIDADE PARA O CASAMENTO

Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil. Parágrafo único. Se houver divergência entre os pais, aplica-se o disposto no parágrafo único do art. 1.631.

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Art. 1.631. Durante o casamento e a união estável, compete o poder familiar aos pais; na falta ou impedimento de um deles, o outro o exercerá com exclusividade.

Parágrafo único. Divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar, é assegurado a qualquer deles recorrer ao juiz para solução do desacordo.

- A lei civil excepcionalmente, aos menores de 16 anos.

Art. 1.520. Excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil (art. 1517), para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal (art 107 inciso 7 do cp revogou essa escapatória da pena criminal) ou em caso de gravidez.

A menina de 15 anos sofreu um estupro voluntário por parte do namorado, o namorado de 18 foi apenado por estupro, se antes ele fosse casado com a menina ele não seria apenado, mas agora com a revogação, mesmo que ele case com a menina ele tem q cumprir a pena. a)

b)

2.7 - Suprimento judicial do consentimento: Art. 1.519 CC

Art. 1.519. A denegação do consentimento, quando injusta, pode ser suprida pelo juiz. -> Recusa Infundada. Ex: Para os doutrinadores

a) Impedimento legal

b) Grave risco da saúde do menor c) Costumes desregrados

d) Falta de recursos para sustentar a família a menina tem 16 anos e o menino tem 18, se ele tem recursos pra sustentar ela td bem.

e) Recusa total ou incapacidade para o trabalho - não to a fim de trabalhar. f) Maus antecedentes criminais. Ex: Transito em julgado por estupro, roubo...

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2.8 - Procedimento p/ a habilitação:

- Visa à comprovação dos requisitos legais para casar. Destina-se:

a) Constatar a capacidade para a realização do ato (arts. A. 517 a 1.520 CC) se vc tem a idade, se tem o suprimento, se não é casado...

b) Constatar a inexistência de impedimentos ou causa suspensiva. c) Dar publicidade: EDITAIS

*Requisito básico (legal) para o casamento. Diversidade de sexos. 09:35 26/02/2014

OBS: Vinculo de parentesco Legitimo: casamento Natural: Consanguíneo Civil: adoção

Quando vc fala em parentesco em linha reta, fala disso: Avô

↕ Pai ↕ Filho

Parentes em linha reta são: pai mãe, filho, filha, avô, avó, bisavô, bisavó. Ascendente é o pai avô, bisavô.

Descendente é filho, neto, bisneto. Parentes em linha colateral: Avô

↕ Pai

↓ ↓

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↓ ↓ Fabio Leila

Joaquim é irmão de José em linha colateral em segundo grau. Fabio é primo da Leila, parente na linha colateral em 4º grau. O Fábio é parente de Joaquim em terceiro grau na linha colateral.

Na linha colateral só existe parentesco até 4º grau, na linha reta é infinita.

Parente por afinidade: Sogro, Sogra, Cunhado, Cunhada, Madrasta, Padrasto, Enteado, Enteado. Mother-in-law Father-in-law Sister-in-law Brother-in-law 3 - Dos impedimentos

Chamados "impedimentos absolutamente dirimentes" Geram nulidade absoluta

Art. 1.521 CC

1) Não podem casar os ascendentes com os descendentes. Ex: Pai com filha.

2) Os afins em linha reta. Ex: o ex sogro não pode casar com a ex nora, pq o parentesco na linha reta por afinidade não se rompe. Genro não pode casar com a nora.

3) Adotante com o cônjuge do adotado. Ex: Pai com ex nora do filho adotado. Mãe com ex-genro da filha adotada. E o adotado com ex conjugue do adotante. Ex: filho com ex-madrasta. Filha com ex-padrasto.

4) Irmãos Unilaterais e bilaterais. Ex: vindos de um outro casamento, sendo q só tem um ascendente em comum. e demais colaterais até o 3º grau inclusive. Ex: tio com sobrinha. Porém tem um decreto lei 3200/41permite desde que o juiz autorize mediante laudo médico atestando que não há risco genético.

5) O adotado com o filho do adotante. Ex: O adotado com a filha do adotante. 6) Pessoas casadas - BIGAMIA.

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7) o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte(marido ou mulher). Muitas vezes a pessoa manda matar o outro pra ficar com a grana e livre desimpedida.

09:43 27/02/2014

4 - Das causas suspensivas

O casamento é considerado irregular sanção regime de suspensão de bens. Tipos de regimes.

Separação total ou obrigatória - acima de 70 anos ou entre 16 e 18. comunhão parcial

universal

participação final dos aquestos separação convencional

Para doutrina "impedimentos impedientes" Art. 1.523 CC:

1- Confusão de patrimônios: Viúva ou viúvo. 2- Confusão de sangue: Viúva: 10 meses 3- Confusão de patrimônios: divorciado/a 4- Visa afastar a coação moral:

-> Pessoas legitimadas p/ arguir causas suspensivas: Art. 1.524CC Prazo de 15 dias, LRP

Parentes em linha reta= Pai, mãe, sogro, sogra, colaterais, irmãos e cunhados. 5- Da celebração do casamento:

Normalmente é no cartório, veremos outras opções.

-> Art. 1.533cc: Dia hora e lugar Se for na Sede do cartório exige 2 testemunhas.

Se for em edifício particular tem q ter 4 testemunhas, e o lugar deve ficar de portas abertas durante o ato.

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-> Publicidade: Art. 1.534 CC -> Testemunhas

-> Momento da celebração: Art. 1.535CC -> Suspensão da cerimônia: Art. 1.538CC -> Assento do casamento: Art. 1.536CC O assento ocorre no livro de registro. 09:31 06/03/2014

6- Das provas do casamento

- Prova específica: Certidão de casamento. - Prova do casamento no exterior: Art. 1.544 CC

Art. 1.544. O casamento de brasileiro, celebrado no estrangeiro, perante as respectivas autoridades ou os cônsules brasileiros, deverá ser registrado em cento e oitenta dias, a contar da volta de um ou de ambos os cônjuges ao Brasil, no cartório do respectivo domicílio, ou, em sua falta, no 1º Ofício da Capital do Estado em que passarem a residir.

7 - Espécies de casamento válido -Casamento Civil comum: art. 1.534 CC

-Casamento consular: Art. 1.544 C/C Art 18 LINDB

-Casamento religioso c/ efeitos civis: Arts. 1.115 e 1.516 CC -Casamento nuncupativo ou "in extremis": Art. 1.540 CC

Art. 1.540. Quando algum dos contraentes estiver em iminente risco de vida, não obtendo a presença da autoridade à qual incumba presidir o ato, nem a de seu substituto, poderá o casamento ser celebrado na presença de seis testemunhas, que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau.

-Casamento por procuração: Art. 1.542 CC 09:29 13/03/2014

d) Ignorância de doença mental grave. Ex: esquizofrenia, maníaco-depressiva. 4- Vício da vontade det. pela coação: Ex:

5- Incapacidade de manifestação do consentimento: Ex: 6- Realização por mandatário c/ mandado revogado 7- Celebração por autoridade incompetente:

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Prazo para anulação do casamento: 180 dias: Art. 1.550 IV, CCC,

2 anos: autoridade incompetente 3 anos: art. 1.557, I e IV CC;

I - o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado

IV - a ignorância, anterior ao casamento, de doença mental grave que, por sua natureza, torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado.

4 anos: se houver coação CASAMENTO PUTATIVO Art. 1.561 CC

Art. 1.561. Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória.

§ 1o Se um dos cônjuges estava de boa-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só a ele e aos filhos aproveitarão.

§ 2o Se ambos os cônjuges estavam de má-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só aos filhos aproveitarão.

9- Eficácia jurídica do casamento: a) Efeitos jurídicos:

1- Efeitos sociais: Projetam-se no ambiente social;

2- Efeitos pessoais (art. 1.511 - O casamento estabelece comunhão plena de vida). E out. 1.565, §1º CC . Qualquer dos nubentes, querendo, poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro.

3- Efeitos patrimoniais: Art. 1.565 CC. 20/03/2014

B) Deveres recíprocos dos cônjuges:

a) Fidelidade reciproca: dever monogâmico, um só parceiro ou uma só parceira.

b) Vida em comum no domicilio conjugal: a lei diz que tem que haver a convivência do casal, dever de coabitação (domicilio tem mais caráter familiar com animo de fixar-se).

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d) Sustento guarda e educação dos filhos, tanto o pai quanto a mãe tem deveres com os filhos. e) Respeito e consideração mútuos.

Dano moral é algo que afeta a honra. Quando o juiz condena ele dá um ressarcimento pelo dano moral e impõe uma pena para que aquilo não se repita.

Exercicios (respostas)

A) Apolo, noivo de Beliza (15 anos e esta gravida) , que por ter 15 anos não pode casar nem com a autorização dos pais, mas como ela está gravida poderá casar-se. Art. 1.520 CC Ela é prima na linha colateral em 4º grau.

B) Sim, desde que entre com uma ação.

c) Sim desde que comprove q não haverá dano ao herdeiro, ou case com separação total de bens. Não pois deve haver a homologação.

d) Sim, os parentes e afins em linha reta não podem casar, mas os parentes e afins em linha colateral podem. Por isso ex cunhado com ex cunhada podem casar-se.

09:26 26/03/2014

10 - Da dissolução da sociedade e do vinculo conjugal.

Sociedade conjugal: É o complexo de direitos e obrigações que formam a vida em comum dos cônjuges Vinculo conjugal/matrimonial: É o vinculo que gera comunhão plena de vida

Quando havia separação (que hj não existe mais, só existe divorcio) quando vc se separava vc rompia a sociedade conjugal e acabavam os direitos e obrigações entre marido e mulher, vc estava liberado dos deveres de fidelidade, não seria mais crime estar com outra pessoa (adultério).

Pela morte ou divórcio vc dissolve a sociedade conjugal. Quando acaba o vinculo conjugal pode-se casar novamente.

- Pela morte real ou presumida Pelo divórcio

- Morte Real - é a morte fática, em que existe o atestado de óbito.

- Morte presumida - Com a abertura da sucessão definitiva, 10 anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória.

José foi pra Amazônia numa excursão e ele sumiu, estamos em 2014, isso foi em

03/2003.Maria, esposa, foi na delegacia e ngm achou nada, em 04/2003 Maria abre a sucessão provisória que é sentenciada em 06/2003.

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Maria casa com Joaquim após 10 anos do sumiço de José.E se o morto presumido retornar após o novo casamento?

Zeno veloso, rev. bras de direito de familia v. 23 p. 37 09:33 27/03/2014

Antigamente a separação era o primeiro degrau, o divorcio q permitia um novo casamento. 10.1 - Divórcio: É uma das causas que terminam a sociedade conjugal, que dissolve o

casamento válido através da sentença judicial e habilita as pessoas divorciadas a contrair novo casamento.

-> Emenda 66 de 13/07/2010 Espécies:

1- Divórcio Judicial

a) Consensual- é aquele em que se entra na justiça amigavelmente, ja decide a guarda, regulamentação de visitas dos filhos, alimentos e a partilha.

b) Litigioso - vc distribui a ação, o marido com um adv e a mulher com outro adv. - Partilha de bens: Art. 1.581 CC - semprevia partilha de bens.

- Tentativa de conciliação: Art. 447, §unico CPC - o juiz tem q chamar as partes e ver se elas estão de acordo com o acordo, o MP tem q verificar sempre.

2) Divórcio Extrajudicial: É um Procedimento Administrativo previsto na Lei nº 11.441/2007 -> Divórcio e partilha consensual - deve seguir os seguintes REQUISITOS:

-Inexistência de filhos menores ou incapazes.

-Conselho sobre todas as questões. (assistência de advogado) -Lavratura de escritura pública

- Assistência de advogado. 09:28 02/04/2014

10.2 - Proteção dos filhos:

Guarda unilateral - um dos genitores vai ficar com a criança e outro vai ter direito a visita. As pessoas sempre pensam que as melhores condições são definidas pela capacidade econômica. Art. 1.587. No caso de invalidade do casamento, havendo filhos comuns, observar-se-á o disposto nos arts. 1.584 e 1.586.

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Para o juiz o que importa é: melhores condições: afeto, saúde, segurança, educação. Geralmente sempre fica com a mãe pela necessidade de amamentação.

O maior Inconveniente da guarda unilateral é que a criança é privada de viver com os dois genitores.

Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada.

§ 1o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto,

concernentes ao poder familiar dos filhos comuns.

§ 2o A guarda unilateral será atribuída ao genitor que revele melhores condições para exercê-la e, objetivamente, mais aptidão para propiciar aos filhos os seguintes fatores:

I – afeto nas relações com o genitor e com o grupo familiar; II – saúde e segurança;

III – educação.

§ 3o A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos.

Guarda partilhada - os dois tem direitos e deveres, com relação a educação e informação. Cada um vai cuidar do filho ao mesmo tempo, a criança preferencialmente vai estar com um dos genitores, mas as tarefas de afeto, educação, etc. são exercidas pelos 2. Sem obrigações de horas.

Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: (sempre que possível guarda compartilhada, principalmente quando pai e mãe não tem acordo)

I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar;

II – decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou em razão da distribuição de tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a mãe.

§ 1o Na audiência de conciliação, o juiz informará ao pai e à mãe o significado da guarda compartilhada, a sua importância, a similitude de deveres e direitos atribuídos aos genitores e as sanções pelo descumprimento de suas cláusulas.

§ 2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, será aplicada, sempre que possível, a guarda compartilhada.

§ 3o Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar.

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§ 4o A alteração não autorizada ou o descumprimento imotivado de cláusula de guarda, unilateral ou compartilhada, poderá implicar a redução de prerrogativas atribuídas ao seu detentor, inclusive quanto ao número de horas de convivência com o filho.

§ 5o Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da mãe, deferirá a guarda à pessoa que revele compatibilidade com a natureza da medida,

considerados, de preferência, o grau de parentesco e as relações de afinidade e afetividade. Visa assegurar a ambos responsáveis, conjunta, igualdade de direitos e deveres com relação aos filhos.

Participação efetiva dos pais na vida dos filhos formação e educação. Pode ser estabelecida por consenso ou determinada pelo juiz

GUARDA ALTERNADA é aquela que a criança fica 3 dias na casa do pai e 4 dia com a mãe, tem suas coisas em ambos lugares. É diferente de guarda compartilhada.

Alienação parental - aquela mãe que fala mal do pai. Parentes também. A criança não tem capacidade de discernimento, temos que cuidar o que falar.

09:32 03/04/2014 Direito de visita:

ABRANGE: encontros periódicos regularmente estabelecidos, férias (primeira quinzena de julho com a mãe, uns 15 dias, segunda quinzena com o pai, dezembro e janeiro a mesma coisa), dias festivos etc.

Não tem caráter definitivo.

Para afixação o juiz considera: Idade da criança, saúde, sentimentos, manifestação pessoal. (O juiz considera principalmente a criança.)

Com relação aos pais: Conduta antes do divórcio, grau de afetividade, condições morais e psicológicas.

11- Relações de parentesco: 11.1 - Conceito:

*Em sentido estrito: Diz respeito ao consanguíneo, ou seja, é a relação que vincula entre si pessoas que descendem umas das outras, ou de um mesmo tronco.

*Em sentido lato: Diz respeito ao parentesco por adoção. E por afinidade ou por técnicas de reprodução assistida.

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