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EFEITOS MOTORES DA EQUOTERAPIA NO TRATAMENTO DA PARALISIA CEREBRAL

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211 Revista Eletrônica Estácio Saúde - Volume 4, Número 2, 2015

EFEITOS MOTORES DA EQUOTERAPIA NO TRATAMENTO DA PARALISIA CEREBRAL RESUMO

Objetivo verificar os efeitos motores da equoterapia no tratamento da paralisia cerebral. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfico, exploratório em baTrata-se de dados, entre 2000 a 2010. Os resultados indicam ganhos na simetria da postura, na coordenação dos movimentos e na tonicidade muscular, aprimorando habilidades motoras e contribuindo para o prognóstico da marcha em pacientes com tal patologia. Este tratamento mostrou uma singularidade de resultados terapêuticos nos âmbitos físicos e psíquicos, pois o método de retirar o praticante das salas de clínicas e instituições de reabilitação muda totalmente sua rotina terapêutica. Concluímos que a equoterapia é um recurso fisioterapêutico que se mostrou bastante eficaz, uma vez que auxilia na aquisição de padrões essenciais do desenvolvimento motor, embora haja necessidade de mais estudos sobre o assunto.

Descritores: Paralisia Cerebral; Terapia assistida por cavalos; Fisioterapia.

EFFECTS HIPPOTHERAPY ENGINES IN THE TREATMENT OF CEREBRAL PALSY ABSTRACT

Aim to verify the motor effects of equine therapy in the treatment of cerebral palsy. It is a study of literature, exploratory review in database from 2000 to 2010. The results indicate gains in symmetry of posture, coordination of movement and muscle tone, improving motor skills and contributing to the gait prognosis patients with this disease. This treatment showed a singularity of therapeutic results in physical and psychological spheres, because the method to remove the practitioner of clinical rooms and rehabilitation institutions totally changes their therapy routine. We conclude that equine therapy is a physical therapy resource that proved quite effective as it helps in the acquisition of key patterns of motor development, although there is need for more studies on the subject.Descriptors: Cerebral Palsy; Hippotherapy; Physiotherapy.

EFECTOS MOTORES HIPOTERAPIA EN EL TRATAMIENTO DE LA PARÁLISIS CEREBRAL

RESUMEM

Objetivo de comprobar los efectos de motor de equino terapia en el tratamiento de la parálisis cerebral. Se trata de un estudio de la literatura, la revisión exploratoria en la base de datos de 2000 a 2010. Los resultados indican avances en la simetría de la postura, la coordinación del movimiento y el tono muscular, la mejora de las habilidades motoras y contribuir a que el pronóstico de la marcha pacientes con dicha patología. Este tratamiento mostró una singularidad los resultados de terapéuticos en los ámbitos físicos y psicológicos, ya que el método para eliminar el practicante de habitaciones clínicas y las instituciones de rehabilitación cambia totalmente su rutina de terapia. Llegamos a la conclusión de que equino terapia es un recurso terapia física que resultó muy eficaz, ya que ayuda en la adquisición de patrones clave del desarrollo motor, aunque existe la necesidad de más estudios sobre el tema.

Descriptores: Parálisis Cerebral; Hipoterapia; Fisioterapia.

Camila Contente Pavão1, Brenda Barbosa Cabo Verde2 1

Universidade Estácio de Sá. Macapá/AP/Brasil.

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INTRODUÇÃO

Para a Associação Nacional de Equoterapia (ANDE), no Brasil, equoterapia trata-se de um recurso terapêutico que utiliza o cavalo

dentro de uma abordagem

interdisciplinar em diversas áreas, tais como: educação, saúde e equitação, buscando com isso um desenvolvimento biopsicossocial de

pessoas com necessidades

especiais(1).

A equoterapia foi reconhecida como um método terapêutico pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), em 9 de abril de 1997, este recurso terapêutico é utilizado como

um importante processo de

aquisição ou reaquisição de

esquemas motores e/ou mentais, pelo qual o paciente é protagonista do momento reabilitador, possuindo um grande arsenal de benefícios através da resposta tridimensional do cavalo(1).

A característica mais

importante para a equoterapia é o que o cavalo produz e transmite ao cavaleiro, tratando-se de uma série de movimentos sequenciados e

simultâneos, resultando num

movimento tridimensional,

determinando um ajuste tônico da musculatura para manutenção da

postura e do equilíbrio(2).

O paciente quando está

montado, adquire um

posicionamento que irá inibir alguns padrões patológicos e com o passo

do cavalo, receberá inúmeros

estímulos que chegam ao sistema

nervoso central através de

ativações de receptores do sistema proprioceptivo, que irá contribuir para o amadurecimento sensório-motor, proporcionando aquisições como: equilíbrio, ajustes posturais, coordenação de movimentos e

movimentação com precisão(3).

A equoterapia é indicada em inúmeras patologias dentre elas a paralisia cerebral (PC), a qual foi descrita, pela primeira vez, em 1843, por William J. Little, e é

atualmente definida por uma

encefalopatia crônica infantil não progressiva, decorrente de uma lesão ocorrida no cérebro em desenvolvimento, levando a vários distúrbios de postura(4-5).

Esta patologia é

consequência de uma lesão que afeta o sistema nervoso central em fase de maturação estrutural e funcional, incidido nas fases pré,

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peri e pós natal. Suas causas mais prováveis são genéticas, infecção

intrauterina, baixo peso ao

nascimento, hipóxia e isquemia perinatal, em que diversos fatores de risco interagem sugerindo que a PC seja um acometimento cerebral multifatorial, não se encontrando causa específica, é classificada em três tipos: espástica, atáxica e atetóide(6).

Os dados estatísticos

mostram hoje a incidência de 2/1000 habitantes com paralisia

cerebral, demostrando a

importância de estudos a cerca das reabilitações precoce e intervenção adequada. Diante disso, justifica-se o presente estudo, pelo fato deste recurso ser um método alternativo

ainda pouco conhecido,

necessitando assim de pesquisas avançadas acerca das diversas áreas em que este pode interferir.

Desta forma decidiu-se então verificar quais os efeitos motores da equoterapia em pacientes com paralisia cerebral.

O objetivo do trabalho foi discutir os efeitos motores da

equoterapia no tratamento de

pacientes com paralisia cerebral.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de revisão bibliográfico, exploratório.

Para a obtenção dos dados, utilizou-se pesquisa avançada com base na associação das palavras:

paralisia cerebral, equoterapia,

equoterapia no tratamento de

paralisia cerebral, e motricidade na paralisia cerebral. Definiu-se o período de 10 anos, entre 2000 a 2010, de busca das publicações em bases de dados.

Selecionou-se utilizar as bases de dados no presente estudo Literatura Técnica Científica da América Latina e Caribe (LILACS) e

Scientific Eletronic Library Online

(SciELO).

Foram adotados como

critério de inclusão artigos

científicos, textos, monografias e pesquisas que abordem assuntos relacionados à paralisia cerebral,

equoterapia, equoterapia na

paralisia cerebral, equoterapia e os benefícios terapêuticos motores, em português e na íntegra, disponíveis na internet.

Como critério de exclusão, não foram utilizados artigos que não tenham sido publicados antes dos

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últimos dez anos, que não possuam metodologia específica, que não obtenham resultados significativos ou que não foram realizados com pacientes portadores de paralisia cerebral e que não estiverem relacionados com equoterapia.

Na primeira etapa da

pesquisa elencaram-se dados sobre a eficácia da equoterapia em pacientes com paralisia cerebral, dando enfoque à área motora, fazendo um fichamento de artigos que respeitem os critérios de inclusão e exclusão da pesquisa. Concluída a etapa de coleta de dados sobre a temática proposta, seguiu-se com a leitura sistemática e integral de cada documento, sendo estes categorizados para a

análise descritiva/qualitativa dos

achados da pesquisa.

Posteriormente foram

descritos os resultados encontrados dos artigos analisados, fazendo uma comparação entre eles, a ponto de saber se os resultados encontrados foram satisfatórios ou não para a pesquisa. Logo após esta etapa, foi realizada uma

discussão acerca do que foi

encontrado nos artigos analisados a fim de chegar a uma conclusão a

respeito da pesquisa. A última etapa consistiu-se na apresentação do artigo à banca avaliadora do Curso de Graduação em Fisioterapia.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A paralisia cerebral é um distúrbio de postura e movimento persistente, causado por uma lesão

do sistema nervoso em

desenvolvimento, podendo ocorrer pré, peri e pós natal que leva a uma desordem da postura, tônus e movimento. Tal patologia pode ser classificada de acordo com o tônus podendo ser hipotônico, espástico, atetóide, atáxico ou misto(7).

A marcha do cavalo é a mais semelhante à marcha humana, no que diz respeito às dissociações entre a cintura escapular e pélvica, as rotações realizadas em torno do seu próprio eixo e as dissociações látero - lateral, infra - superior e ântero - posterior, transmitindo assim, estímulos muito parecidos

com o da marcha humana(8).

Um grande desafio para o reabilitador é traçar um programa de

reabilitação sensato para um

paciente com PC devido ao variado quadro clínico que esta patologia

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apresenta(9). A maior parte da

reabilitação depende da motivação do paciente em relação á proposta terapêutica que lhe é oferecida(10). Na equoterapia podem-se trabalhar várias formas de desenvolvimento

da criança, de forma lúdica,

juntamente com o cavalo e em seu

próprio ambiente(11). O

fisioterapeuta deve conhecer o cavalo, o ambiente e os estímulos que eles oferecem, assim como os

seus movimentos e tipos de

andaduras, e o modo de se montar (sela ou manta ou decúbitos ventral ou dorsal). Os estribos podem ser usados para realizar transferência de peso, sensibilizar os membros inferiores e lhes dar noção de simetria(10).

Como fatores de indicação da

equoterapia pode-se citar a

promoção do equilíbrio; reação de

endireitamento corporal; noção

espacial; flexibilidade; coordenação motora; estimulação proprioceptiva; sensações de ritmo; modulação do tônus muscular e estimulo da força muscular; aumenta a autoestima,

facilitando a integração social;

estimula o bom funcionamento dos

órgãos internos; aumenta a

capacidade ventilatória e a

conscientização da respiração;

melhora a memória, concentração e sequência de ações; aumenta a capacidade de independência e de decisões; e melhora a capacidade visual e auditiva(10,12).

O déficit de equilíbrio pode

ser trabalhado usando desde

trajetos fixos (percorridos em linha reta e em áreas planas) a tortuosos e mudança progressiva de terreno

(trajetos sinuosos, terrenos

acidentados, aclives e declives)(10).

Para correção de alterações

posturais pode se adotar posturas em decúbito e assim estimular a

integração sensorial e o

relaxamento. Outro método é a escolha do cavalo: um com a frente mais alta tende a inclinar a pelve do praticante para trás, outro com a frente mais baixa estimula que o

praticante force a pelve em

retroversão. A escolha do tipo de terreno aclive e declive promove situações parecidas)(10).

No nordeste do Brasil Araujo, Ribeiro & Silva (2010)(12), em seus

estudos verificaram mudanças

posturais significativas em pacientes após participação de um programa de equoterapia ao longo de um ano. O critério de inclusão foi portadores

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de paralisia cerebral, inteligência normal sem complicações como convulsões (27 crianças de idade entre 2 a 12 anos, de ambos os sexos, total de 45 atendimentos para cada criança com duração de cada sessão de 45 minutos, uma vez por semana). Observaram-se ganhos expressivos na simetria da

postura, na coordenação dos

movimentos e na tonicidade

muscular, aprimorando habilidades motoras e contribuindo para o prognóstico da marcha(12).

A maior parte de reabilitação de um paciente depende da sua própria motivação em relação à proposta terapêutica que lhe é

oferecida. O terapeuta pode

estimular o praticante de várias maneiras de acordo com sua

criatividade: movimentos

estereotipados podem ser

trabalhados criando situações que ocupem as mãos do paciente enquanto montado (segurar a alça da sela); retirar os estribos ou alternar as andaduras do cavalo

para provocar instabilidades;

estimular o toque em texturas variadas (no pelo, nas crinas);

trabalhar lateralidade passando

objetos de um lado para outro ou

passar perto de plantas, cercas em um dos lados; escovar e alimentar o

cavalo para a melhora da

coordenação motora são alguns métodos(12).

As alterações funcionais

começam após a aprendizagem

motora e a consolidação da

memória de determinada tarefa. Para que isso ocorra é necessário o treino repetitivo com estímulos constantes e repetitivos(13-14).

CONCLUSÃO

Fica evidente que a

equoterapia mostra ser um método eficaz no tratamento motor de pacientes com PC, por apresentar uma diversidade de estímulos, além

de promover atividades lúdicas –

esportivas através do cavalo como meio terapêutico.

Verificamos que a

equoterapia pode trazer melhora da

postura, da coordenação de

movimentos e principalmente da tonicidade muscular. A melhora da função motora pode ser atribuída aos estímulos proporcionados pelo movimento do dorso do cavalo e transmitida pelo contato físico.

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Observou-se também que a maior parte da reabilitação depende da motivação do paciente em relação à proposta terapêutica oferecida. O fisioterapeuta usando sua criatividade dentro dos limites que a técnica impõe, pode provocar estímulos variados ao paciente.

Portanto, a Equoterapia é um recurso fisioterapêutico que se

mostrou bastante eficaz no

tratamento de pacientes com PC, uma vez que auxilia na aquisição de

padrões essenciais do

desenvolvimento motor, embora

haja necessidade de mais estudos sobre o assunto visto a gravidade desta enfermidade e a escassez de referências bibliográfica sobre o assunto.

REFERÊNCIAS

1- Corrêa RG, Tonon E, Suter TMC. A Influência da Equoterapia no Equilíbrio de Paciente com Paralisia Cerebral. Revista Hórus. 2013;6:(3)

2- Uzun ALL. Equoterapia - aplicação em distúrbios do equilíbrio. São Paulo (SP): Editora

Vetor; 2005.

3- Alves EMR. Prática em equoterapia–

uma abordagem fisioterápica. São Paulo (SP): Atheneu; 2009.

4- Locatelli JP, Romero CH. The effects of equine therapy on patients with cerebral palsy. Fiep Bulletin. [Internet]. 2009. [citado 20 out 2014];79(Special Edition):79-112. 5- Marconsoni E,Faganello KC, Biasolli TCF, Martinazzo V, Carli VM, Amer AS. Equoterapia: seus benefícios motores na paralisia cerebral. RIES. 2012;1(2):78-90.

6- Mancini MC, Alves ACM, Schaper C, Figueiredo EM, Sampaio RF, Coelho ZAC, Tirado MGA. Gravidade da paralisia cerebral e desempenho funcional. Rev. bras. Fisioter. 2002;8(3):253-60.

7- Cudo C. Benefícios da Equoterapia. Revista Brasileira de Equoterapia. 2000;4:7-12.

8- Pierobon JCM, Galetti FC. Estímulos sensório-motores proporcionados ao praticante de equoterapia pelo cavalo ao passo durante a montaria. Ensaios e Ciência c. Biológicas e da Saúde. 2008;12(2):63-79

9- Moura EW, Lima E, Borges D, Silva PAC. Fisioterapia: Aspectos clínicos e práticos da reabilitação. Segunda Ed. São Paulo: Ed. Artes Médicas Ltda; 2010. 10- Liporoni GF, Oliveira APR. Equoterapia como tratamento alternativo para pacientes com sequelas neurológicas. Revista Científica da Universidade de Franca. 2003/2005;5(1/6):21 -9.

11- Ferlini GMS, Cavalari N. Os benefícios da equoterapia no desenvolvimento da criança com deficiência física. Caderno Multidisciplinar de Pós-graduação da UCP. 2010;1(4):1 -14.

12- Araújo AERA, Ribeiro VS, Silva BTF. A equoterapia no tratamento de crianças com paralisia cerebral no nordeste do Brasil. Fisioter. Bras. 2010;11(1):4-8. 13- Galvão A, Sutani J, Piris MA, Prada SHF, Cordeiro TL. Estudo de caso: A equoterapia no tratamento de um paciente adulto portador de ataxia cerebelar. Rev Neurocienc. 2010;18(3):353-8.

14- Abrantes MCPG, Lorang IR. Morbidade respiratórias em lactentes com síndrome de down que fizeram fisioterapis motora com abordagem preventiva. Revista Eletrônica Estácio de Sá. 2013;2(1):24-35.

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