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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROLOGIA A INFLUÊNCIA DA EQUOTERAPIA NO TÔNUS MUSCULAR E NO EQUILÍBRIO. Caroline Andréia Salvadori

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1 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROLOGIA

A INFLUÊNCIA DA EQUOTERAPIA NO TÔNUS MUSCULAR E NO EQUILÍBRIO

Caroline Andréia Salvadori

GOIÂNIA 2013

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2 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROLOGIA

A INFLUÊNCIA DA EQUOTERAPIA NO TÔNUS MUSCULAR E NO EQUILÍBRIO

Caroline Andréia Salvadori

Artigo apresentado como exigência parcial para obtenção do título de especialista em

Fisioterapia Neurológica da UCG/CEAF.

Orientador: Prof. Dr. Giulliano Gardenghi.

GOIÂNIA 2013

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3 A INFLUÊNCIA DA EQUOTERAPIA NO TÔNUS MUSCULAR E NO EQUILÍBRIO

The influence of hippoterapy on muscular tonus and balance Caroline Andreia Salvadori1 , Giulliano Gardenghi2

Resumo

Introdução: A alteração do tônus muscular está presente em diversas patologias neurológicas constituindo um problema enfrentado pela equipe multidisciplinar durante as atividades de reabilitação e readaptação. Atualmente os fisioterapeutas dispõem de alguns recursos para normalização do tônus muscular. Cada ano que passa a equoterapia vem alcançando uma posição de destaque no assunto, pois é um dos métodos terapêuticos mais amplos, pois exige a participação de corpo inteiro do praticante proporcionando aos mesmos benefícios físicos, psicológicos e sociais. É necessária uma equipe multidisciplinar qualificada para atender as necessidades de cada praticante, em que se utiliza o cavalo como agente facilitador e através de seu movimento tridimensional é transmitido uma grande quantidade de diferentes estímulos ao praticante para seu desenvolvimento global. Este trabalho tem por finalidade demonstrar através de uma revisão literária que a equoterapia tem grande influência nas alterações de tônus e no equilíbrio, evidenciando os benefícios do tratamento equoterápico nas diferentes alterações do tônus muscular de diversas patologias.

Descritores: equoterapia, tônus muscular e equilíbrio. Abstract

Introduction: The alteration of the muscular tonus may occur in several neurological pathologies constituting a problem for the multidisciplinary team during the rehabilitation and readaptation procedures. Currently, the physiotherapists afford some resources for the normalization of the muscular tonus. Every year the horse therapy is becoming into a highlight in this issue, being one of the most wide therapeutic method because it involves the practitioner’s whole body providing simultaneously physical, psychological and social benefits. A qualified multidisciplinary team is required to meet the needing for

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4 each practitioner, thus the horse is the enabler agent in such way that its tridimensional motion transmits to the practitioner most different stimuli for his global development. This textbook has as purpose to demonstrate by mean of a literary revision that the hippoterapy has a great influence on tonus and balance alteration, evidencing the benefits of the horse therapy treatment of different muscular tonus alterations for many kind of diseases.

Keywords: Hippoterapy, muscular tonus and balance.

1. Fisioterapeuta e Pós-graduanda em Fisioterapia Neurológica.

2. Fisioterapeuta, Doutor em Ciências, Coordenador Científico do CEAFI PÓS-GRADUAÇÃO.

Introdução Equoterapia

Equoterapia é um dos métodos terapêuticos que utiliza o cavalo nas áreas da saúde, educação e equitação na busca do desenvolvimento bio-psico-social de pessoas com deficiência intelectual 1.

O movimento tridimensional é a característica mais importante, pois ao passo, o cavalo transmite ao cavaleiro uma série de movimentos sequenciados e simultâneos tendo como resultante o movimento tridimensional (que se traduz no plano vertical, em um movimento para cima e para baixo; no plano horizontal, e num movimento da direita para a esquerda, segundo o eixo transversal do cavalo; e no eixo longitudinal, um movimento para frente e para trás). Estes movimentos são completados com uma pequena torção da bacia do cavaleiro que é provocada pelas inflexões laterais do dorso do animal 1,2.

A andadura natural ao passo (para cima e para baixo; para os lados; para frente e para trás), subdivide-se em quatro fases: levantar, oscilar,contato com o solo e apoiar, que pode ser resumidos em apoio e suspensão. O andar do ser humano e do cavalo é muito semelhante, pois ambos provocam o deslocamento da cintura pélvica 3,4.

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5 equilíbrio a cada movimento. A cada passo o cavalo produz de 1 a 1,25 movimentos por segundo. Assim em 30 minutos de sessão o cavaleiro executa de 1.800 a 2.500 ajustes tônicos. A frequência do passo está em função do comprimento do passo e da velocidade da andadura, ao deslocamento do cavalo o passo pode variar de 48 a 70 passadas por minuto 1,5.

O praticante quando está montado realiza ajustes tônicos a todo tempo para manter o equilíbrio sobre o cavalo. Esses ajustes tônicos são realizados mesmo quando o cavalo está parado, o que na realidade nunca acontece, pois o animal esta o tempo todo se movimentando seja abanando o rabo, fazendo troca de apoio ou chacoalhando a cabeça. Esses ajustes tônicos, ocorrendo de forma ritmada, produz uma movimentação osteoarticular que facilita um grande número de informações proprioceptivas que permitem a criação de esquemas motores novos 1,5.

Não existe cavalo ideal para equoterapia, o que existe são algumas características que devem ser levadas em consideração para a realização da equoterapia. O cavalo deve apresentar as três andaduras que são (passo, trote e galope), e a sua altura mediana entre 1.40 m a 1.50 m, deve possuir um antemão com espáduas largas e bem salientadas, e não deve apresentar um garrote muito saliente e o flanco, deve ter circunferência discreta, aprumos assimétricos, as patas anteriores devem ter os mesmos alinhamentos das patas posteriores, e se for macho é ideal que seja castrado, a idade deve ser superior a 7 anos e inferior a 14 anos, precisa ter boa índole, ser dócil, treinado e condicionado ao comando de voz 6,5,1,7.

Tônus Muscular

Quando o ser humano se movimenta, os músculos se contraem, enquanto outros relaxam e para cada grupo muscular que se contrai e se movimenta – agonista – existe do lado oposto outro grupo muscular que age em sentido contrário – antagonista- proporcionando o equilíbrio entre ações 8.

O músculo mesmo em repouso possui um estado permanente de tensão que é conhecido como tono ou tônus muscular. O tônus muscular esta presente em todas as funções motrizes do organismo como o equilíbrio, a coordenação, o movimento, entre

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6 outros. O tônus muscular é o alicerce das atividades práxicas, sendo a atividade primitiva e permanente dos músculos; além de traduzir a vivência emocional do organismo 9.

Todo movimento que se realiza sobre um fundo tônico é um dos aspectos fundamentais com a ligação das emoções. A boa evolução da afetividade expressa através da postura, de atitudes, das condutas e dos comportamentos, incluindo as condutas e os comportamentos motores 8.

Os movimentos podem ser comprometidos devido ao estado de hipertonia, com os músculos contraídos em excesso, ou hipotonia, com os músculos muito relaxados. Há um diálogo entre o meio e o ser. Compreender este diálogo e suas interferências no próprio ser, proporciona ao respectivo ser a possibilidade de compreensão do estado de seu tônus, e um possível maior autoconhecimento corporal 9.

A função do tono se expressa pela contração permanente da musculatura. Os neurofisiologistas evidenciam o processo que atua em contração permanente e atua de forma modulada, permitindo atividades posturais, sustentação de membros, a estática e o equilíbrio e do corpo. Neste conjunto a atuação é medular, porém, existe controle das estruturas nervosas superiores. Um tono harmonioso permite gestos com qualidade e bem regulados. Edifica os esquemas sensórios-motores para as representações mentais do gestual e postural10.

Podendo ser dividido em níveis do seu próprio desenvolvimento: hipertonia: aumento do tono que pode ocorrer em determinado ou em vários grupos musculares; hipotonia: diminuição do tono que pode ocorrer em determinado ou em vários grupos musculares; rigidez: acomete vários grupos musculares; espasticidade: aumento do tono muscular em determinado grupo muscular; espasmo: modificação rápida do tono; distonia: tono flutuante; contração tônica: resistência do músculo diante de uma mobilização passiva; reflexo mio tático: quanto maior o alongamento maior a tensão e laço gama: o mecanismo de laço gama, explica o processo da contração muscular independente da influência do sistema nervoso central10.

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7 mas cuja regulação está submetida ao cerebelo. Existe ao nível do fuso neuromuscular, que está presente em todos os músculos estriados, uma estrutura sensorial muito complexa que dá ao músculo este sistema de regulação autônoma que é o laço gama (o sistema)10.

A atividade tônica refere-se às atitudes e às posturas, e a atividade cinética está orientada para o mundo exterior. Estas duas orientações de atividade motriz (tônica e cinética), com a incessante reciprocidade das atitudes, da sensibilidade e da acomodação perceptiva e mental, correspondem aos aspectos fundamentais da função muscular, a qual deve assegurar a relação com o mundo exterior graças ao deslocamento e os movimentos do corpo – mobilidade – e assegurar a conservação do equilíbrio, a infraestrutura de toda ação diferenciada, e o tono11.

Equilíbrio

O equilíbrio pode ser definido, basicamente, como a habilidade de manter o centro de massa corporal dentro da base de sustentação. Dentro desse contexto, o corpo deve ser capaz de adquirir e controlar determinadas posturas para atingir um objetivo, com capacidade de se deslocar com rapidez e precisão, de forma multidirecional, com coordenação, segurança e ajustado frente às perturbações externas12.

Para o equilíbrio corporal ser mantido é necessário um conjunto de estruturas funcionalmente entrosadas: o sistema vestibular, os olhos e o sistema proprioceptivo. A manutenção do equilíbrio geral é realizada pelo sistema vestibular, esse sistema detecta as sensações de equilíbrio, sendo composto de um sistema de tubos ósseos e câmaras na porção petrosa do osso temporal chamado de labirinto ósseo. Dentro deste esta o labirinto membranoso que é composto pela cóclea, por três canais semicirculares e por duas grandes câmeras chamadas utrículo e sáculo, responsáveis pelo equilíbrio. Os três canais semicirculares são sensíveis as acelerações angulares (rotações). O utrículo e o sáculo são sensíveis às acelerações lineares (translação e gravidade) a combinação dos dois sistemas assegura a percepção de todas as acelerações possíveis13.

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8 Material e Métodos

Sendo um dos métodos terapêuticos mais amplos a equoterapia proporciona ao praticante uma serie de estímulos ao mesmo tempo. Esta pesquisa é uma revisão da literatura baseada na busca de artigos, utilizando por referência publicações realizadas entre 1986 a 2009, nos idiomas português e inglês. Realizou-se ainda levantamento junto a sites de busca na área da saúde como: Scielo, Lilacs, Google Acadêmico, livros e revistas periódicas. Palavras chaves utilizadas: equoterapia, tônus e equilíbrio. Objetivou-se demonstrar que a equoterapia tem grande influência nas alterações de tônus muscular e no equilíbrio.

Discussão e resultados

Angonese e colaboradores, realizaram um estudo que teve como objetivo quantificar os benefícios que a equoterapia proporciona sobre o tônus muscular e equilíbrio de crianças com necessidades especiais, foi utilizado como instrumento de pesquisa a bateria psicomotora (BPM), proposta por Vitor da Fonseca e os testes relativos a tonicidade e equilibração. Os testes de tonicidade envolviam extensibilidade, passividade, paratonia, diacocinesia e sincinesia bucais e contralaterais já os testes de equilibração envolveram imobilidade, equilíbrio estático e equilíbrio dinâmico. Foram selecionadas 8 crianças, de 3 a 14 anos que não haviam recebido previamente o tratamento de equoterapia, portadoras de necessidades especiais. Os testes foram aplicados antes e após 10 sessões de equoterapia a sessão teve duração de 30 minutos. As avaliações e as sessões foram realizadas pela própria pesquisadora, sendo que a reavaliação ocorreu 05 dias após a conclusão das sessões. Os resultados permitem concluir que essa forma de atuação terapêutica pode contribuir nos aspectos motores dessas crianças, uma vez que em 10 sessões obteve-se 83,33% de melhora na tonicidade e 100% de melhora no equilíbrio nas crianças14.

Santos e colaboradores realizaram um estudo para verificar a influência da variação da postura montada e velocidade do passo do cavalo, no recrutamento dos músculos eretores lombares, através de eletromiografia de superfície. Foram

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9 selecionados 9 sujeitos, com idade de 20 a 25 anos, sexo feminino, sem alterações neurológicas, foram utilizados para análise dos dados um eletromiógrafo de quatro canais da marca Miotec e software Myography, eletrodos de cloreto de prata, espaçados com 2,5 cm., no ponto motor dos músculos eretores lombares, posicionados de acordo com a técnica sugerida por Cram et. al (1998) que quantifica através de valores quantificativos a ativação muscular. Foi utilizada uma égua de 13 anos sem raça definida, em um picadeiro de 20x60m. , no solo de areia, para montaria foi utilizada uma manta de atendimento, sem estribos ou alças. A variabilidade de exercícios terapêuticos que foram utilizados durante a sessão incluiu não só mudanças posturais, mas também variação de velocidade do passo do cavalo, com passo lento ou rápido num percurso de 20 metros lineares. Durante todo período os sujeitos mantiveram por todo tempo sustentados sozinhos sem auxilio de qualquer terapeuta, porem ao lado havia 2 laterais e um condutor para o cavalo. Os dados foram analisados considerando a media máxima de recrutamento em cada tarefa, de acordo com o Teste de Wilcoxon, com nível de significância em 5%, na posição frontal, durante o passo lento 30,0mV e 38,0µ V no passo acelerado (p=0,009). Os valores da media do pico de recrutamento foram 57,11µV no passo lento e 67,44µV no rápido (p=0,107).Montado de costas no cavalo (postura dorsal) em passo lento, a média foi de 56,89µV e 77,22µV na velocidade rápida(p=0,001).Para a média do pico durante o passo lento na postura dorsal o valor foi de 103,11µV , e 142,44µV rápido (p=0,004) Foi possível notar que em ambas situações, a maior média de ativação dos músculos extensores de tronco ocorreu como cavalo ao passo rápido e que conhecer as variações de tônus é a base para guiar a conduta nos pacientes em que se trabalha a melhora da extensão do tronco15.

Negri e colaboradores realizaram um estudo para verificar a ação da equoterapia na postura e no equilíbrio de um indivíduo hemiparético após acidente vascular encefálico. A amostra foi de um paciente com 60 anos de idade do sexo masculino, hemeparético a direita, com predomínio crural, cognitivo preservado. Para a realização das fotos foi utilizado uma câmera Sonydscy1 posicionada na altura da cicatriz onfálica, a distancia de 1,80cm atrás do cimitógrafo , atrás do qual se encontra o praticante , foi

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10 usado Corel draw11, para análise das fotos, as fotos foram feitas nas vistas anterior, lateral esquerda e lateral direita, as coletas das fotos e a avaliação do equilíbrio, foram realizadas em uma sala de avaliação antes da primeira sessão de equoterapia e a outra após a décima sessão, para a avaliação do equilíbrio foi utilizada a escala de equilíbrio funcional(Bronstein et al.,Berg Balance Test) e os materiais utilizados foram: Fita métrica, cronômetro, um banco mais alto, outro mais baixo, uma cadeira sem braços, outra com braços. Para o processo terapêutico do praticante o cavalo utilizado possuía uma manta com alça flexível, estribo, sendo este usado esporadicamente para a execução de algumas atividades e alguns materiais como bastões, bolas e arcos. Através dos dados obtidos foi possível observar que a equoterapia além de ser um método coadjuvante no tratamento de portadores de AVE, contribui no controle postural e tem grande influência sobre o equilíbrio funcional16.

Coimbra e colaboradores, analisaram a interferência da equoterapia no equilíbrio estático e dinâmico em um paciente portador de Encefalopatia não progressiva crônica do tipo diparética espástico com 5 anos de idade. Para análise dos dados foram utilizadas duas escalas de avaliação a GMFM e a Tinetti, foram realizadas 15 sessões de equoterapia de 30 minutos, foram avaliados antes a após cada sessão. Os dados coletados permitam concluir que o animal ao passo influência positivamente no equilíbrio estático e dinâmico da criança, aprimorando, desta forma, suas habilidades motoras, seu controle postural, contribuindo para o prognóstico de marcha17.

Rodrigues et. al (2004), fizeram um trabalho com dez crianças portadoras de paralisia cerebral submetidas a aplicação e toxina botulínica do tipo A com ênfase em adutores de quadril, isquiotibiais mediais e peitoral maior. Sendo que um grupo de 6 crianças foi submetida a equoterapia ( grupo I) e um grupo de 4 crianças a fisioterapia convencional ( grupo II). Foi utilizada para avaliação a escala modificada de Ashworth, que avalia tônus muscular, a escala de espasticidade de adutores da coxa, a escala de forca muscular, a goniometria, o GMFM, o qual avalia a função motora grossa, e um documentário através de vídeo. O tratamento foi realizado 5 dias após a aplicação da toxina, sendo realizadas 43 sessões de equoterapia em 8 meses, com duração de 30 minutos cada sessão e 38 de fisioterapia no mesmo período. Chegou-se a conclusão

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11 que o grupo II apresentou maior escore nas dimensões de deitar e rolar, sentar e andar, correr e pular pelo GMFM, que não há diferenças entre as intervenções com relação a goniometria e que a equoterapia é uma boa indicação terapêutica em pacientes com pobre controle de tronco e equilíbrio18.

Fonseca (2004) encontrou em seu estudo que perturbações do centro de gravidade do corpo do cavaleiro enquanto o cavalo se desloca estimulam reações de adaptação postural do paciente. Este foi o outro aspecto avaliado por Prada, Marcal e Garbellini (2004), cujo estudo tinha por objetivo avaliar a eficácia da equoterapia em curto prazo no controle postural em duas crianças acometidas de paralisia cerebral, sendo utilizado o GMFM como escala de avaliação, no início do tratamento e ao final. Após 10 sessões com 30 minutos cada, com o cavalo transpistando, na areia, foi utilizado manta, cilião com alça, sustentando-se sozinhas apenas com laterais e um guia para conduzir o cavalo, realizados uma vez por semana, pôde-se observar uma melhora no alinhamento postural e tônus muscular19.

Outro estudo que também usou o GMFM como forma de avaliação realizado por McGibbon, avaliou o efeito de um programa de 8 semanas de equoterapia sobre o gasto energético durante o passo em uma marcha dimensionada de passo longo, velocidade lenta e cadente e a performance do GMFM , em 5 crianças com paralisia cerebral espástica. Realizado 1 vez por semana com manta e cilião em um terreno de areia, depois de 8 semanas de intervenção todas as crianças mostraram significativa redução no gasto de energia durante a marcha e significativo aumento do GMFM20.

Já em um estudo de caso realizado por Barbosa, no qual uma criança com paralisia cerebral do tipo diparética espástica moderada foi avaliada, verificou-se a influência da equoterapia na aquisição de habilidades motoras quantificadas e mensuradas com o GMFM e na alteração do tônus muscular por meio da escala de Ashworth. A avaliação foi realizada antes da sessão e ao final da sessão, foi utilizado um cavalo que transpistava, manta e cilião em um terreno de areia, com duração de 30 minutos. Ao final do tratamento de 12 sessões a criança adquiriu melhora no controle de tronco, engatinhar recíproco, independência para o ajoelhado, melhora no tônus

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12 flexor de quadril esquerdo, adutores de quadril e flexores de joelho, melhoras das reações de endireita mento, equilíbrio e a proteção, bem como a melhora do relacionamento interpessoal da qualidade de vida da paciente21.

Lucena e colaboradores realizaram outro trabalho que avaliou a correlação entre dependência funcional e autonomia pessoal em 8 crianças com paralisia cerebral submetidas a equoterapia. O tratamento totalizou 48 sessões de 45 minutos cada, realizadas duas vezes por semana. Após seis meses de equoterapia, os dados foram analisados usando o teste de Friedman, o qual é uma analise de variância não paramétrica, observou-se que o movimento ritmado e repetitivo produzido pelo cavalo auxilia na qualidade do tônus muscular e do equilíbrio dos praticantes, o que melhora satisfatoriamente suas habilidades funcionais, e assim, constatou-se que este programa terapêutico foi eficaz para o processo de independência e autonomia funcional dessas crianças22.

Venturini et. al (2002) também realizou um estudo de caso analisando os ganhos físicos e psicológicos de uma criança portadora de paralisia cerebral quando submetida ao tratamento equoterápico associado a fisioterapia convencional. A aquisição da marcha independente era o objetivo prioritário, sendo bem sucedido com o alcance também de importantes reduções da hipertonia em diversos grupos musculares e normalização em outros, além de um aumento global na força muscular, melhora dos encurtamentos musculares e mobilidade articular23.

Grandi e colaboradores realizaram um estudo de caso em um portador de paralisia cerebral espástica, com deficiência mental moderada, com a finalidade de comparar as amplitudes de ângulos articulares antes e após as onze sessões semanais de equoterapia, utilizando a goniometria como forma de avaliação, as sessões foram realizadas em terrenos diferentes areia, asfalto e grama, com o cavalo que transpistava, utilizando manta e cilião com auxílio de laterais e um guia para conduzir o cavalo com este estudo chegou-se a conclusão que após as sessões de equoterapia ocorreu um aumento significativo na amplitude de movimento ativo e passivo do quadril e do joelho24.

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13 Nos relatos também foi estudado como esta modalidade de intervenção terapêutica contribui para a normalização do tônus em pacientes que apresentam componente espástico, mas que não tinham necessariamente como diagnóstico a paralisia cerebral, como em Pacchiele e colaboradores, onde o objetivo era mostrar os efeitos da utilização de um único tipo de terapia em um paciente de 47 anos de idade, lesado medular tetraparético espástico. As sessões eram realizadas duas vezes por semana com o tempo de terapia no máximo de trinta minutos. Após um ano de terapia pode-se concluir que o praticante apresentou uma grande melhora na qualidade de vida, ampliou suas atividades, melhorou a postura, o equilíbrio e a locomoção, que segundo o praticante são devido ao relaxamento muscular provocado pela equoterapia25.

Botelho e colaboradores, fizeram uma pesquisa com trinta e dois pacientes, sendo vinte com diagnóstico de paralisia cerebral, três com doença vascular encefálica e nove com lesão medular, todos com espasticidade e / ou distonia, que foram tratados semanalmente e avaliados antes do início da terapia, ao final da primeira sessão e após dez sessões , utilizando a escala de Ashworth modificada em 3 e a medida da distancia dos membros inferiores. Com o término do tratamento, observou-se um ganho adicional da amplitude de movimento na abdução de quadril em todos os pacientes, explicado pela diminuição da hipertonia muscular26.

Em um estudo randomizado Benda e colaboradores avaliaram o efeito da equoterapia na atividade muscular em quinze crianças com paralisia cerebral espástica. Um grupo foi submetido a oito minutos de equoterapia e o outro grupo permanência de oito minutos montado em um barril estacionário. Para a conclusão deste trabalho os autores utilizaram a eletro miografia (EMG) superficial para mensurar a atividade muscular do tronco e parte superior das pernas durante o ato de sentar, a parada e a caminhada antes e após cada intervenção. O estudo mostra que oito minutos de equoterapia não estacionaria montada em barril, resulta em uma melhora simétrica da atividade muscular em crianças com paralisia espástica e que o movimento do cavalo é melhor do que o alongamento passivo de acordo com a melhora encontrada27.

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14 Lechner e colaboradores, realizaram um estudo com trinta e três pacientes portadores de lesão da medula espinhal, entre C4 e T12, com vários graus de espasticidade, submetendo-os a uma média de onze sessões de equoterapia, objetivando analisar seus benefícios sobre a resolução a curto prazo da espasticidade nessa amostra. As sessões tinham duração de vinte a trinta minutos, com o cavalo ao passo e sem a utilização de sela, ficando o praticante montado sobre uma manta de pele de carneiro. Os de lesão mais alta fizeram montaria dupla. Com base na comparação da avaliação feita antes e depois das 11 sessões através da escava de Ashworth, os autores chegaram a conclusão de que a equoterapia reduz significativamente a espasticiddade nas extremidades distais em lesão medular, e não houve diferenças significativas entre o efeito a curto prazo em pacientes tetraplégicos e paraplégicos28.

O estudo acima descrito reafirma os resultados do estudo realizado por Botelho et. al (2003) com uma amostra de 14 pacientes, sendo 10 com paralisia cerebral e 4 com lesão medular, com os quais foram realizados 10 sessões de 30 minutos cada, com o cavalo ao passo. Os dados colhidos antes e depois das terapias utilizando também a escala de Ashworth afirmam que em todos os 14 casos houve melhora da espasticidade concluindo, portando que a equoterapia parece ser um método coadjuvante válido para reduzir a espasticidade29.

A equoterapia como tratamento complementar da Síndrome de Down objetiva a adequação do tônus muscular para que assim haja a aquisição das habilidades motoras. O cavalo através de seu movimento tridimensional ajuda a fornecer aos praticantes imagens cerebrais que estimulam o sistema vestibular e assim melhoram as reações de equilíbrio, endireita mento e proteção, através do passo o cavalo produz o estímulo de contração na criança melhorando seu tônus muscular. Faria e colaboradores realizaram uma pesquisa com uma criança com diagnóstico de síndrome de Down com controle de tronco incompleto e com instabilidade articular na coluna vertebral, submetida ao tratamento equoterapêutico semanalmente com duração de 45 minutos, com avaliações realizadas antes do início da terapia e após 3 meses de tratamento. Ao final do tratamento o praticante conseguiu apresentar boa retificação de

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15 tronco e equilíbrio sem o apoio das mãos, com reações de proteção de membros superiores, e na posição em PE sobre o cavalo não necessitou do apoio pracico apenas de membros inferiores, permanecendo nesta posição por um longo período, e assim pode-se concluir que a equoterapia é um importante recurso para auxiliar na aquisição de controle de tronco em paciente com síndrome de Down30.

Copetti et. al (2004) também fizeram um trabalho com as crianças portadoras de Síndrome de Down, submetidas a treze sessões de equoterapia com duração de 50 minutos cada uma. O tratamento tinha caráter recreativo e educacional, e incluiu variações de piso (areia, asfalto e grama), de andaduras do cavalo e mudanças de direção para estimular diversos ajustes tônicos. Para coleta de dados foi usado um sistema de analise de movimentos, o sistema Peak Motus o qual possibilita uma análise videográfica das características cinemáticas durante a marcha. Ao final, concluiu-se que a terapia contribui para melhora do equilíbrio e na estabilidade do padrão de andar dessas crianças sendo que provavelmente isso se deve ao movimento tridimensional do cavalo, já que possibilita que o praticante execute ajustes posturais durante a montaria31.

Conclusão

A equoterapia é um dos métodos terapêuticos mais divertidos e descontraídos, fazendo com que o praticante seja um praticante ativo em seu próprio processo de reabilitação, conseguindo resultados positivos de maneira rápida e prazerosa. Emocionalmente o praticante é favorecido pelo ambiente natural, tocas afetivas com o animal, trabalhando ainda a segurança e a autoconfiança através do convívio. Cabe ao fisioterapeuta interpretar o diagnóstico de seu praticante, compreender seus limites e lhe dar condições para superá-los, conduzindo a sessão de modo a facilitar os movimentos normais e inibir os movimentos anormais.

Ao final da revisão dos artigos acima citados, evidenciamos que a equoterapia apresenta grande influência nas alterações de tônus seja ela hipotonia ou hipertonia e no equilíbrio. E o conhecimento de seu equipamento de trabalho, das andaduras do cavalo, dos materiais utilizados e do terreno utilizado nas sessões são de suma importância para uma boa reabilitação.

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16 Referências

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09.Le Boulch, Jean. O desenvolvimento psicomotor do nascimento aos 6 anos. Trad. Por Ana Guardiola Brizolara. 7ª edição. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

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15.Santos, R.B; Cyrillo, F.N.; Sakakura, M.T.; Perdigão, A.P.; Quartim, E.M.; Torriani, C. Análise eletromiográfica da influência da atividade muscular de eretores lombares na lateralidade do tronco durante a equitação terapêutica. XII Congresso Brasileiro de Equoterapia, 2009 p.367-371.

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17 equilíbrio estático e dinâmico: apresentação de caso clínico de encefalopatia não progressiva crônica do tipo diparético espástico. Fisioterapia Brasil, v, n 5, 2006.

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Endereço para correspondência: Caroline Andreia Salvadori

Rua 18, Qd 10, L 12, Conjunto Morada do Sol Rio Verde – GO

CEP:75909-260

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