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O PROCESSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL: EM CENA SABERES DO MOVIMENTO

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Academic year: 2021

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“SABERES DO MOVIMENTO”

NADO LNY, Lo ren a de Fatim a Red e M uni cip al d e Ensino d e Cu riti b a e UFPR

loren a. nadoln y@cu ri tiba.o rg. br

GAR ANHAN I, M ar ynelm a C am argo Pro grama d e Pó s-graduação em Ed u cação /UFPR

mar yn elm a@ufpr.b r

Área Tem áti ca: P ro fi ssion aliz ação Docent e e Fo rm ação Agên ci a Fin an ci ad ora: Não co ntou com fi nan ci am ent o

Resu mo

O pres en te t ex to t em o obj etiv o apres entar um a rev is ão d e estu dos s ob re a fo rmação cont inu ad a de profes so res e es peci fici d ad es do t rabal ho do cent e n a Edu cação In fantil p ara a dis cus são dos s aberes rel aci on ado s ao movim ent o do co rpo in fantil . Para subs idi ar as dis cus sõ es referent es ao p ro cesso d e fo rmação conti nu ad a utiliz amos como referen ci al t eó rico Nóv oa (19 91 ) e Im b érnon (200 6); co m rel ação à fo rm ação d e profis sion ais e as esp eci fici d ad es do trab alh o d ocente n a Educação In fantil uti l izamos Ol iv eira-Fo rmo sinh o (199 8, 2001 , 20 02 ), Kram er (1 994 , 20 02 ), Kishimot o (199 9, 2002 ) e C eri sara (1995 , 200 2) e para discut ir o mo vim ento no p ro cesso edu cacion al d a crian ça pequ en a uti lizamos Garanh ani (200 4, 200 6). Conclusõ es p rel imin ares apont am qu e o s sab eres so bre o mo vi ment o do corpo são fu nd ament ais p ara os p ro fissi on ais q ue atu am n a Edu cação In fantil e faz-se n ecess ári o p rop orcion ar est es s ab eres po r m eio d e u m pro cess o d e fo rmação co ntin uad a, p rio rizando t em as qu e op ortuniz em a organização d o trab alho edu cativ o voltado ao movim ent o do co rpo d a cri an ça e a reflex ão sob re a p rát ica ped agó gi ca qu e en vol ve es te t em a.

Pala vras -ch av e: Profis sion ais d a Edu cação In fantil; Fo rm ação co ntinu ada; Movim ent o.

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Introdu ção

Nos di as at u ais, a fo rmação conti nu ad a é um tem a pres ent e no cotidi an o das i nstit uiçõ es d e edu cação e ent re os profissi on ais q u e as compõ e. A fo rmação co ntin uada de profes so res t em uma hist óri a recent e no Brasil e foi ass umind o, ao lon g o dos anos , fo rm atos di feren ci ados em rel ação aos obj etivo s, co nt eúd os, tem po de du ração e mod alid ad es (M EC, 2002 ).

Na Edu cação In fanti l, a form ação d e profis sion ais s em pre foi fo co d e discuss ões, ent retan to, a p artir do s an os 70 com eçou u m a v alo riz ação do tem a, p ois nest a época a “edu cação pré-es col ar com eça a o cu par m ai or dest aq u e ent re as po líticas go vern am ent ais e a co nstit uir-s e u ma preo cu pação dos est udio sos d a ed ucação b rasil ei ra” (S OUZA, 19 97, p. 34 ).

Kishi moto (1 999 , p. 61) nos i nforma qu e “a fo rm ação p ro fissi onal p ara a edu cação in fantil ressurge com o clim a inst au rado apó s a Constit ui ção d e 1988 , o Estatuto d a Cri an ça e d o Adol es cent e, a Lei de Diret rizes e Bas es d a Edu cação Naci on al e a Lei Orgâni ca d e Assist ên ci a Social ”. Segu ndo a auto ra est es dis posi tivo s permiti ram a ins erção da cri an ça de 0 a 6 anos n a Edu cação Bási ca, garant ind o o direito d a cri an ça à edu cação e, co nseqü ent em ent e, impon do ao Estado a ob ri gat ori ed ad e d e oferecer in stitu ições para essa faix a et ári a.

Assim , com a prom ul gação da Lei de Diret rizes e Bas es d a Ed ucação (LDB, nº 939 4/1 9 96), a Edu cação In fantil passo u a ser con sid erad a com pon ent e da Ed u cação Bás ica e o s deb at es em torno d a fo rmação de pro fis sion ais s e i ntensifi caram .

N e s s e s e n t i d o , p o d e -s e d i z e r q u e a v e r s ã o fi n a l d a LD B i n c o r p o r o u n a fo r ma d e o b j e t i v o p r o c l a ma d o a s d i s c u s s õ e s d a á r e a e m t o r n o d a c o mp r e e n s ã o d e q u e t r a z e r e s s a s i n s t i t u i ç õ e s p a r a a á r e a d a e d u c a ç ã o s e r i a u ma fo r ma d e a v a n ç a r n a b u s c a d e u m t r a b a l h o c o m u m c a r á t e r e d u c a t i v o -p e d a g ó g i c o a d e q u a d o à s e s p e c i f i c i d a d e s d a s c r i a n ç a s d e 0 a 6 a n o s , a l é m d e p o s s i b i l i t a r q u e o s p r o f i s s i o n a i s , a t u a n d o j u n t o a e l a s , v i e s s e m a s e r p r o f e s s o r e s c o m d i r e i t o à fo r ma ç ã o t a n t o i n i c i a l q u a n t o e m s e r v i ç o ( . . . ) ( C E R I S A R A , 2 0 0 2 , p . 1 2 ) .

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A p art ir d a LDB (1996 ), as políti cas públi cas d e Edu cação In fantil fo ram t omando cami nhos m ais d efini dos no qu e se refere à form ação de s eu s pro fis sion ais . No vo s el ementos s ão consid erados n a di s cus são sob re os diferentes esp aços e tem pos d e fo rm ação, arti cul an do a val oriz ação do pro fis sion al qu e at ua com a criança de 0 a 6 anos , bem co mo as respo ns abili dades ed ucativ as qu e se esp era d el e.

A parti r des te cen ári o, realizamos u ma revis ão de est udos so bre fo rmação de profes s ores e esp ecifi ci dad es d o t rabal ho do cente na Ed ucação In fantil, com obj etiv o d e ap res ent ar dis cussõ es p reli min ares de um a p es quis a sob re s ab eres do mo vimento do corpo da cri an ça n a fo rm ação conti nu ad a de pro fis sion ais qu e at u am na Ed ucação In fantil.

O pro cesso d e fo rmação con tinuada dos profis siona is da Educa çã o Infantil

Com rel ação ao trab alho edu cativo co m cri an ças p equenas, o Referen cial Cu rri cu l ar Nacion al para a Edu cação In fanti l (BRAS IL, 19 98 ), ap resent a a n ecessid ad e d a promo ção d e práticas d e edu cação e d e cui d ados que p ossi bilit em a integração dos asp ectos físi co s, em o ci onais, afetiv os, co gnitiv os, lin güíst icos e s oci ai s d a crian ça.

Para Kramer (199 4), a Edu cação In fant il fun dam en ta-s e no binômio edu car/cuid ar e, co n seq üent ement e, a fo rmação d e seus p ro fi ssion ais t amb ém dev e pautar-s e n el e. Segu ndo a aut ora, para qu e h aj a a con ju gação dess as ativi dad es é p reciso despi r-se d e um a v isão hi erarq uizad a d as ati vid ad es de edu car e cui dar, u ma vez qu e amb as partil h am d e i gu al impo rt ân ci a n o coti diano d a Edu cação In fant il.

O cuid ar e o edu car são açõ es i ndis so ci áv eis no p ro cesso educacio nal da cri an ça p eq uen a e es ta esp ecifi ci dade ex i ge um a fo rm ação diferenci ad a d a qual é dada a out ro s nív eis de en sino . Port ant o, o papel do s profess ores de cri anças p eq uenas di fere, em al guns asp ectos , dos d em ais p ro fesso res, o qu e con fi gura um a profi ssion ali dade esp ecífi ca d o trab alh o do cente n a ed u cação dest a fas e. Esta si n gularid ad e do cent e deriv a das próprias caract erísti cas da cri ança, das caract erísti cas d os cont ex tos d e trab al ho d as edu cad oras e d as

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característ icas do pro cess o e das tarefas d es emp enhadas po r el as (Fo rmosi nho , 2 002 ).

Segund o Fo rmo sinh o (200 2), a cri an ça peq uen a po ssui caract erí sti cas esp ecí ficas devid as ao s eu pro cesso de des en vol vimento , on de p ens amento, sent imento e mo tri cid ad e caracteriz am uma glob ali dad e na ed ucação d a mesm a. Ao mes mo t emp o ap resent a uma vulnerabili d ad e físi ca, em oci on al e soci al , o qu e acarret a um a depend ên ci a em relação ao adult o n as roti nas d e cui dado. Est as característi cas d a cri an ça acarret am um a i nterl igação p ro fun d a ent re ed ucação e cuid ados e ex i ge do pro fissi on al qu e at ua n a Edu cação In fantil, um a amp litu de e sin gul ari dad e d e açõ es em su a práti ca edu cativ a.

Cerisara (2 002 ) co ment a qu e há n a Educação In fantil um a gam a d e fun çõ es qu e ult rap as sam em mui to as sit uaçõ es d e ensi no, o que i mpli ca ao pro fis sion al “(. .. )d es env olv er t arefas t ais co mo alim ent ar, d ar b an ho, tro car frald as , m ant er cont atos corpo rais con st ant es co m as crianças e est ab el ecer fo rmas d e comuni cação cuja p redo minânci a resi de em manifes taçõ es emo cio nal-co rp orais (CER ISAR A, 20 02, p. 6 2-63 ).

Est e cont ex to d e ed u cação e cuid ado s ex ige propo stas p ed agó gi cas qu e con tem pl em est as especi fi cid ad es d a atuação profi ssio n al e o rient em um trab alho p ed agó gi co que cons id ere e val oriz e as d iferen tes lin gu agens utilizadas p el a cri an ça n a su a ex press ão e comu ni cação com o mei o a qu al se insere.

Assim , a es col a da p equ ena in fância, ao propo rci on ar o des en vol vimento i nfantil na su as di vers as dimensõ es , realiza a medi ação en tre a cri an ça e o co nhecim en to cultu ral ment e con struído e traduzid o em diferentes fo rmas d e lin guagem: o ral, co rpo ral, musi cal, gráfico -pi ctó ri ca e plás tica. Ao m es m o tem po, desenvol ve n a criança h ab ilidades p ara a ex press ão e co muni cação. M as , p ara qu e ess e proces so o co rra, é n ecess ário est ar at ent o ao cotid ian o d a Ed ucação In fantil, o qu al d everá cont em plar n o seu faz er p ed agó gi co as di ferentes l in gu agen s e, essa condi ção, est á diret am ent e at relada à fo rmação d os educad ores d e in fân cias (Garan hani, 2004 ).

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Com rel ação às di ferent es li n gu agens d a cri an ça, Kishi moto (20 02, p. 108 ) enfatiz a qu e a cri ança p eq uena qu ando b rin ca entra em cont at o co m o ampl o amb iente edu cativo q ue a cerca e “a lin guagem é d es env olvi da n as situ ações de cotid iano, qu an do a cri an ça desenh a, pin ta, ob serv a uma flo r, assi ste a um víd eo, brin ca d e faz d e con ta, manipu la um b ri n quedo, ex plo ra a arei a, col ecion a p edrinh as, s ement es, con vers a com ami gos o u com o próp rio pro fess or”. Parti ndo dest as consi deraçõ es, aut ora no s col oca aind a qu e “s e a cri ança co nst rói co n hecim ent o ex pl oran d o o ambi ent e de fo rma in tegrad a, a fo rmação do profi ssi onal d ev eria p ass ar por p ro cessos simil ares p ara facilit ar a co mp reen são do p ro cesso d e const ru ção do con hecim ento ” (KIS HIM OTO, 2002 , p.1 09 ). Port anto, o p ro fissi on al de edu cação d e cri an ças pequ en as dev erá pos sibilit ar a organização de esp aços p ara prom ov am o des en vol vimento in fantil, at ravés das rel açõ es hum an as , dos obj etos e ambi ent e físi co e d os conh ecim ent os o port uniz ado s p elas i nterações so ci ais (COS TA, 2 008 ).

Diant e dest as esp ecifi cid ades do t rab alh o do cent e, a formação con tinu ad a desem penha um p apel fu nd ament al na fo rm ação de um rep ertó rio de s ab eres p ara a at uação do cent e n a Ed ucação In fantil , mas Ceris ara (1 995 , p.69 ) no s al erta q ue “os cursos respo ns áv eis p el a fo rm ação de profes so res para a pré-escola, t amb ém n ão p arecem est ar cump rind o co m sua tarefa d e fo rmar edu cado res com comp et ên ci a para as sumi r s ua t arefa j unto à esta faix a et ári a (. .. )”. Neste cont ex to, Co sta (20 08 ) afi rm a qu e a dicot omia entre teoria e práti ca pres ent e n a form ação dos p ro fis sion ais apon ta p ara a neces sid ad e d e se comp reend er a atu ação n a Ed ucação In fantil. S egund o a auto ra, o s pro blemas referent es à forma co mo s e co nstitui um con hecim ent o p ro fissi on al deriv am d a falt a d e nitid ez sob re o perfi l profi ssio nal d es ejado no s cursos de fo rmação , q ue n ão t êm resp eit ad o as es pecifici dad es d a Ed ucação In fantil.

Deste mod o, a fo rm ação conti nu ad a é u m proces so q u e p rop orcion a ao pro fis sion al cons tru ir saberes e formas que lh e pos sibili tem prod uzir a pró pri a ex ist ên cia na, e a parti r d a pro fis são, ond e os s ab eres são com pon ent es da pro fissi on alid ad e o u d a iden tid ad e p ro fissi o nal (Guim arães, 2004 ). P ort an to, os sab eres po derão s er produzi dos na pró pri a atu ação

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pro fis sion al (Tardi f, 2002 ), p ois v ão s e con stitui ndo a p artir de um a refl ex ão na e sob re a p ráti ca (Piment a, 19 99 ).

De aco rdo com os Referen ciais p ara a fo rmação de p ro fesso res (BRAS IL, 200 2, p. 7 0), “a fo rmação con tinu ad a deve p ro pi ci ar atu aliz ações, ap ro fun damento das tem áti cas edu caci on ais e ap oi ar-s e n uma refl ex ão so bre a práti ca ed ucati va, p romov en do um p ro cesso const ante de aut o-av ali ação qu e ori ent e a co nst ru ção con tínu a de comp et ênci as profissi on ais ”.

Est e pro cess o de refl ex ão e aut o-av ali ação , o qu al acont ece em diferentes t empo s e esp aços , p reci sa s er contín uo e co erente com a ação edu cativ a qu e s e pret end e impl em ent ar.

A form ação s e cons trói po r m eio d e um trab alh o d e refl ex ividade críti ca sob re as p ráticas e n ão po r acúmul o d e curs os, co nh ecim ento s ou técni cas. A fo rmação deve opo rtun izar aos p ro fes sores m eio s p ara um pens am ento aut ônom o e facili tar as din âmi cas d e (aut o) fo rm ação (NÓVOA, 199 2).

A fo r ma ç ã o p o d e e s t i mu l a r o d e s e n v o l v i me n t o p r o f i s s i o n a l d o s p r o f e s s o r e s , n o q u a d r o d e u ma a u t o n o mi a c o n t e x t u a l i z a d a d a p r o f i s s ã o d o c e n t e . I mp o r t a v a l o r i z a r p a r a d i g m a s d e fo r ma ç ã o q u e p r o mo v a m a p r e p a r a ç ã o d e p r o fe s s o r e s r e fl e x i v o s , q u e a s s u ma m a r e s p o n s a b i l i d a d e d o s e u p r ó p r i o d e s e n v o l v i me n t o p r o fi s s i o n a l e q u e p a r t i c i p e m c o mo p r o t a g o n i s t a s n a i mp l e me n t a ç ã o d a s p o l í t i c a s e d u c a t i v a s ( N Ó V O A , 2 0 0 2 , p . 2 7 ) .

A fo rm ação co ntin uada é um p ro cesso co mplex o, p ois cada profis sion al tem um m odo próp ri o de process ar a i nfo rmação qu e recebe e de colo cá-la em práti ca. Neste s enti d o, Imb érnon (200 6) n os colo ca:

P a r a q u e s e j a s i g n i f i c a t i v a e ú t i l , a fo r ma ç ã o p r e c i s a t e r u m a l t o c o mp o n e n t e d e a d a p t a b i l i d a d e à r e a l i d a d e d i f e r e n t e d o p r o f e s s o r . E q u a n t o ma i o r a s u a c a p a c i d a d e d e a d a p t a ç ã o ma i s f a c i l me n t e e l a s e r á p o s t a e m p r á t i c a e m s a l a d e a u l a o u n a e s c o l a e s e r á i n c o r p o r a d a à s p r á t i c a s p r o f i s s i o n a i s h a b i t u a i s . U m d o s o b j e t i v o s d e t o d a fo r ma ç ã o v á l i d a d e v e s e r o d e p o d e r s e r e x p e r i me n t a d a e t a mb é m p r o p o r c i o n a r a o p o r t u n i d a d e p a r a d e s e n v o l v e r u ma p r á t i c a r e f l e x i v a c o mp e t e n t e ( I M B É R N O N , 2 0 0 6 , p . 1 7 ) .

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Assim , o pro cess o de fo rm ação con tinu ada d ev e est ar volt ad o para as div ers as n ecessi dad es cotidi anas das institui çõ es , ou s ej a, aos d iferentes con tex tos p ro fissi on ais.

Segu ndo Oliv ei ra-Fo rmosi nho (19 98 ), o des en vol vimento p ro fissi on al é um pro ces so v iv en ci al n ão p uram ent e indivi du al, m as u m pro cess o em con tex to. Ou s ej a, é um proces so qu e d epen de d a vid a pesso al do profes sor, mas t amb ém d as po líticas e dos cont ex tos no qu ai s el e realiza a ativi dade docen te. N u ma p e r s p e c t i v a d e fo r ma ç ã o e m c o n t e x t o , a o c o n t r á r i o d a fo r ma ç ã o i n s p i r a d a n o mo d e l o e s c o l a r , a s p r á t i c a s fo r ma t i v a s a r t i c u l a m- s e c o m a s s i t u a ç õ e s d e t r a b a l h o e o s q u o t i d i a n o s p r o f i s s i o n a i s , o r g a n i z a c i o n a i s e c o mu n i t á r i o s d a s e s c o l a s . A c r i a ç ã o d e a mb i e n t e s fo r ma t i v o s c o m c a r á c t e r p e r ma n e n t e é o s e u h o r i z o n t e , t e n d o e m v i s t a o d e s e n v o l v i me n t o h u ma n o d e t o d o s q u a n t o s n e l e s p a r t i c i p a m. N e s t e s e n t i d o , u ma p e r s p e c t i v a d e fo r ma ç ã o e m c o n t e x t o r e c l a ma d e t o d o s u m p a p e l a c t i v o d e c o n s t r u t o r e s d e s a b e r e n ã o me r o s c o n s u mi d o r e s p a s s i v o s d e p r o g r a ma s d e fo r ma ç ã o e “ c r é d i t o s ” c o r r e s p o n d e n t e s . A s s i m, o s p r o f e s s o r e s s ã o c o n s i d e r a d o s s u j e i t o s e n ã o o b j e c t o s d e fo r ma ç ã o . E , fi n a l me n t e , s e c o n s i d e r a r mo s q u e o s p r o c e s s o s d e f o r ma ç ã o d e p r o f e s s o r e s t ê m i mp l i c a ç õ e s n a v i d a d a s c r i a n ç a s , e l e s c o n t ê m u ma d i me n s ã o é t i c a q u e o s p r o f i s s i o n a i s q u e n e l e s p a r t i c i p a m n ã o p o d e m d e c l i n a r ( F E R R E I R A , 2 0 0 1 , p . 7 5 ) .

O p ro cesso d e form ação em cont ex to o bjeti va o d es envol vi ment o dos pro fis sion ais p ara p ropi ciar a m elh ori a n os cont ex tos o rgan izacion ais em qu e trab alh am para prom over p rát icas edu cati vas e organizacio nai s que cond uzam ao d es en volv imento das crianças e su as fam íli as e co ns eqü ente m elh ori a n a qualid ad e d a edu cação.

Diant e d est as con si deraçõ es , a fo rm ação co ntin uada dev e possi bilit ar aos p ro fis sion ai s q ue atu am n a Ed ucação In fantil a reflex ão e a (re) con strução contí nu as e p erman ent es d e s u as con cep çõ es e prát icas edu cativ as , ten do co mo fo co as esp eci fi cid ad es do trab alh o do cent e nesta et ap a edu cacion al e as diferentes li n gu agens ut ilizadas p el a cri an ça p ara o con hecim en to de si e do m ei o em qu e s e enco ntra.

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Os sab eres do movi men to da crian ça n o proces so d e fo rmaçã o con tinuada de p rofissi onais da Educa ção Infan til: discus sõ es p reli min ares

Os s ab eres d os p ro fission ai s qu e at uam na Ed ucação In fan til devem est ar di reci on ados p ara u m trab al ho p ed agó gi co q ue co nsi dere e val oriz e as diferentes lin gu agen s utiliz ad as p el a criança n a s ua ex p ress ão e comu ni cação com o m eio em q ue está ins erid a, dent re elas, o movim ento co rporal.

O movim ento cons titui-se uma l in gu agem a ser d es en volvi da e com preendi da p el a cri ança, p ois p ermi t e a el a agi r no meio em qu e est á inseri da, atrav és d a ex press ão d e su as in ten çõ es e co nst ru ção de rel ações d e com uni cação .

Segu ndo o R eferencial Cu rri cu lar Nacio nal p ara a Edu cação In fantil (BRAS IL, 1 998 , p . 15 ), “o mo vim ent o é um a impo rt ant e d imens ão do des en vol vimento e da cu ltu ra hu mana”. Desd e qu e n as cem as cri an ças se movim ent am e p ro gressi vamente s e apro pri am d as pos sibili d ad es d e i nt eração com o mu nd o. Po r meio do movi mento as cri an ças ex press am s en timento s, emo çõ es e p en samen tos, ampl iando as po ssibili dades do uso si gni fi cat ivo de gest os e post uras co rporais . Portanto, “o movim ent o hum an o (... ) constit ui -s e em um a lin guagem que p ermit e às crianças agi rem s ob re o meio físi co e atu arem sob re o am biente hum ano , mo b ilizand o as p ess oas por m ei o d e seu teo r ex pres sivo ” (BRAS IL, 199 8, p. 15 ).Na p eq u en a i nfân cia o co rpo em movim ent o const itu i a m at riz b ási ca da ap rend izagem , pois a criança necessit a agir p ara co mp reen der e ex pres sar si gni fi cado s p resent es n o con tex to hist óri co -cultu ral em qu e s e en con tra (GAR ANHAN I, 20 04 ). Ao trans fo rm ar em sím bolo aquil o qu e p ode ex perim ent ar corp oralm ent e, a cri ança const rói o s eu p ens am ent o prim eiram en te so b a fo rma de ação . Ou sej a, a cri an ça n eces sita agi r, s e m ovim entar p ara con h ecer e comp reend er os si gni fi cados pres en t es n o s eu mei o. Neste cen ário, a crian ça utiliz a a movim ent ação do seu co rpo com o lin gu agem, qu e favorece a su a com preens ão , ex pres são e comu nicação.

A inst itui ção d e Edu cação In fantil e o s p ro fissi on ais qu e at u am com a cri ança pequ en a poss uem um papel d e des taq ue n est e p ro cess o :

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A i n s t i t u i ç ã o d e E d u c a ç ã o I n fa n t i l é o me i o e m q u e a c r i a n ç a p e q u e n a e x t r a i , e x p e r i me n t a , a j u s t a e c o n s t r ó i mo v i me n t o s c o r p o r a i s p r o v e n i e n t e s d a i n s e r ç ã o e i n t e r a ç ã o n u m g r u p o d i f e r e n t e d o s e u me i o fa mi l i a r . P o r t a n t o , a e s c o l a d a p e q u e n a i n fâ n c i a c o n s t i t u i u m me i o p r i v i l e g i a d o p a r a a c r i a n ç a d e s e n v o l v e r s u a a u t o n o mi a c o r p o r a l e v i v e n c i a r d i v e r s o s mo d e l o s d e mo v i me n t o s c o r p o r a i s . P o r me i o d e a ç õ e s s i s t e ma t i z a d a s e i n t e n c i o n a i s , a E d u c a ç ã o I n f a n t i l p o d e r á e n t ã o p r o p o r c i o n a r à c r i a n ç a p e q u e n a o c o n h e c i me n t o e d o m í n i o d e s u a mo v i m e n t a ç ã o c o r p o r a l , c o n s e q ü e n t e me n t e , mo b i l i z a r e a p r i mo r a r a s u a e x p r e s s ã o e c o mu n i c a ç ã o ( G A R A N H A N I , 2 0 0 4 , p . 9 ) .

Neste cont ex to, os pro fis sion ais q ue at uam n a Edu cação Infantil s e ap resent am com o m ediadores d ess e p ro cesso ed ucacio nal . Garanh ani (200 6) nos co lo ca qu e é im port an te qu e a form ação d est es p ro fissi onais co ntempl e sab eres rel acion ad os à edu cação do m ovi ment o corpo ral in fan til, n ão s om ent e quanto à fo rm ação teó ri co -p ed agó gi ca, mas t amb ém q uanto à formação pes so al. A l é m d o a c e s s o a o s s a b e r e s p r o v e n i e n t e s d e t e o r i a s d o d e s e n v o l v i me n t o e d a a p r e n d i z a g e m i n f a n t i l , q u e v a l o r i z e m o mo v i me n t o d o c o r p o , b e m c o mo a s d i f e r e n t e s l i n h a s m e t o d o l ó g i c a s d e e d u c a ç ã o d a mo v i me n t a ç ã o c o r p o r a l d a c r i a n ç a p e q u e n a – t e ma s q u e c a r a c t e r i z a m u ma fo r ma ç ã o t e ó r i c o -p e d a g ó g i c a – a o r i e n t a ç ã o e a fo r ma ç ã o t a mb é m p o d e r ã o o p o r t u n i z a r à e d u c a d o r a , o c o n h e c i me n t o e a c o n s c i ê n c i a d e s e u p r ó p r i o c o r p o e mo v i me n t a ç ã o ; o d e s e n v o l v i me n t o d e u ma d i s p o n i b i l i d a d e c o r p o r a l fr e n t e a o t r a b a l h o c o m a s c r i a n ç a s p e q u e n a s ; o r e c o n h e c i me n t o d e s u a s p o s s i b i l i d a d e s e l i mi t a ç õ e s c o r p o r a i s n a d o c ê n c i a e , p r i n c i p a l me n t e , a u t i l i z a ç ã o d e s u a e x p r e s s i v i d a d e c o r p o r a l c o mo e s t r a t é g i a n a p r á t i c a p e d a g ó g i c a d a E d u c a ç ã o I n fa n t i l – a s p e c t o s q u e c a r a c t e r i z a m u ma fo r ma ç ã o p e s s o a l ( G A R A N H A N I , 2 0 0 6 , p . 2 5 9 ) .

Com relação à form ação teó ri co -m etod ol ó gi ca, é preciso an al isar com o est es s ab eres est ão s end o d es env olvi dos nos cu rsos e pro gramas d e fo rm ação . Em uma p es quis a realizad a po r Garan hani , Fo ch ess at o e To nietto (20 08 ) sob re as co n cepções d e Ed ucação In fantil pres en tes n a pro dução cientí fi ca (dis sert açõ es e teses ) do s Pro gram as de P ós-grad uação em Ed ucação Físi ca do Brasil – perío do 1 9 79 a 200 4, con st ato u-s e q ue est a ap res ent a di scursos e referên ci as q ue t ratam de con cepções qu e se p reo cup am com a caracterís tica ped agó gi ca da Edu cação In fantil. Este fato no s lev a a p erceber modi fi caçõ es

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nas con cepções d e educação p ara est a id ad e d a i nfân ci a e m o stra respos tas às col ocaçõ es de Sa yão (2 002 ) s ob re a n ecessi dade d e q uestio n ar a con cep ção raci on alist a q u e his t ori cament e p ermei a as p ráti cas p ro fis sio nais e a fo rm ação docen te. Segun do a auto ra, o bserv a-se em p ro fissi on ai s ini ciant es n a Edu cação In fantil, b em co mo em p ro fiss ion ais já atu ant es , falt as d ecorrent es de s eu p ro cesso d e form ação qu e se evid en ci am na v al oriz ação do movim ent o co rpo ral ap enas n a melh ori a d as apren d izagens co gn itiv as o u a viv ên ci a de movim ent os p adroni zados po r práti cas es port iv as.

Assim , as ind agaçõ es so bre a con cep ção d e edu cação d a cri an ça peq uen a e o mov imento d o co rp o, neste con tex to, d ev eriam estar n ortean do o pro cess o de fo rm ação dos p ro fiss ion ais q ue atu am n a Ed ucação In fantil, p ois Garanh ani (2 004 ) ress alt a qu e é n ecessário co nsid erar o movim ento na edu cação da cri ança não s oment e co mo u ma n eces sid ad e do d es env olvim en to infanti l, m as t amb ém como um a lin guagem qu e con tri bui p ara a s ua con stitui ção como su jeito cultu ral.

Consid era çõ es finai s pa ra con tinua r. ..

O es paço ex ist ent e p ara a form ação conti nuada do p ro fiss ion al que atu a na Ed u cação In fant i l trat a-s e de um grand e d es afio, p ois a qu alid ad e do ensi no d ep en de d a quali dade d a formação dos p ro fiss i onais qu e at uam diret am ent e com as crian ças.

Faz-s e necess ário fo rm ar p ro fissi on ais co ns ci ent es das práti cas edu cativ as qu e d es en volv em, com o t amb ém, disp ost os a reflet irem so bre elas, a s up erarem di fi cul dad es p ed agó gi cas e a cri arem ou adaptarem sit uaçõ es edu cativ as em cons o nân ci a com as caract erí sti cas d as cri an ças e do coti di ano ped agó gi co d e s ua respon sabilid ad e.

Est as co nsid eraçõ es nos l ev am ao ent endim ento d e qu e a fo rm ação con tinu ad a d ev erá s er o esp aço d e div ul gação do trab alh o, d e conh ecim ent o das no vas p ráticas , de refl ex ão d as açõ es, d e i nteração d as ex peri ên ci as, de sup eração d as di fi culd ad es e de reo rganiz ação d a d o cência. Para ist o, é necess ári o promo ver a interação d e di ferent es p ro fissi on ais , com o tamb ém , a

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integração d as d iferent es áreas do con h ecimento t raduzi das no cont ex to d a Edu cação In fant il em lin guagens, d ent re elas a lin guagem co rp oral.

Ness e s enti do, esperamos qu e a revis ão d e es tudos e, con seqü ent em ent e, as refl ex ões apres en t ad as n est e est udo p oss am cont rib uir para qu e s e am pli em pes quis as e dis cuss ões acerca de um a Educação In fan til que cont empl e o m ovim ento do co rp o com o um a li n gu agem d e p equ en a infân ci a.

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Referências

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