• Nenhum resultado encontrado

Universidade Estadual de Londrina

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Universidade Estadual de Londrina"

Copied!
34
0
0

Texto

(1)

Universidade

Estadual de Londrina

ÉRIKA CAROLINE STEINLE

LONDRINA – PARANÁ

2016

LEVANTAMENTO RETROSPECTIVO DOS CISTOS E

TUMORES ODONTOGÊNICOS ATENDIDOS NO

CENTRO CIRÚRGICO ODONTOLÓGICO DA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA EM UM

(2)

ÉRIKA CAROLINE STEINLE

LEVANTAMENTO RETROSPECTIVO DOS CASOS DE

CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS

ATENDIDOS NO CENTRO CIRÚRGICO

ODONTOLÓGICO NA UNIVERSIDADE ESTADUAL

DE LONDRINA EM UM PERÍODO DE 11 ANOS

(COU – UEL/PR)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Medicina Oral e Odontologia Infantil da Universidade Estadual de Londrina.

Orientador: Hedelson Odenir Iecher Borges

(3)

i

ÉRIKA CAROLINE STEINLE

LEVANTAMENTO RESTROSPECTIVO DOS CASOS

DE CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS

ATENDIDOS NO CENTRO CIRÚRGICO

ODONTOLÓGICO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL

DE LONDRINA EM UM PERÍODO DE 11 ANOS

(COU – UEL/PR)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Medicina Oral e Odontologia Infantil da Universidade Estadual de Londrina.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Hedelson Odenir Iecher Borges

____________________________________ Universidade Estadual de Londrina

Profa. Ms Lígia Pozzobon Martins

____________________________________ Universidade Estadual de Londrina

(4)

ii

Dedico esse trabalho aos meus pais Marlizete e Walter, a minha família e ao meu namorado Arthur, que me apoiaram nesses 5 anos .

(5)

iii

AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Dr. Orientador, braço amigo de todas as etapas deste trabalho. A minha família, pela confiança e motivação.

Aos professores e colegas de Curso, pois juntos trilhamos uma etapa importante de nossas vidas.

Aos funcionários da Clínica Odontológica Universitária que me ajudaram.

A todos que, com boa intenção, colaboraram para a realização e finalização deste trabalho.

(6)

iv

EPÍGRAFE

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência”. Provérbios 9.10

(7)

v

STEINLE, Érika Caroline. LEVANTAMENTO RESTROSPECTIVO DOS CASOS DE

CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS ATENDIDODS NO CENTRO CIRÚRGICO ODONTOLÓGICO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA EM UM PERÍODO DE 11 ANOS (COU – UEL/PR). Trabalho de Conclusão de Curso

(Odontologia) - Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2016

RESUMO

Cistos e tumores odontogênicos resultam da proliferação de remanescentes epiteliais ligados à formação dos dentes. Geralmente apresentam crescimento lento, assintomático e seu diagnóstico depende da confirmação por meio do exame histopatológico. Este estudo retrospectivo teve como objetivo avaliar a prevalência dos cistos e tumores odontogênicos nos pacientes atendidos no Centro Cirúrgico Odontológico da Universidade Estadual de Londrina entre 2004 e 2015, verificando sua ocorrência em relação a gênero, idade, localização da lesão e complicações associadas. Foram analisados 4629 prontuários e obteve-se uma amostra final de 85 prontuários, totalizando 93 lesões. O gênero feminino foi o mais acometido (53,8%), a prevalência maior foi a de tumores (54,8%), a idade média foi de 29,6 anos e a maxila foi a mais afetada (40,9%). Além disto, complicações relatadas foram: reabsorção do dente vizinho à lesão (1 caso); apinhamento dentário (2 casos); 23 elementos impactados; 3 casos de impactação do elemento vizinho; abaulamento ósseo da região (3 casos) e 2 casos de divergência radicular. Embora não sejam lesões malignas, podem acabar trazendo injúrias ao paciente e por serem em sua maioria assintomáticos, são usualmente encontrados em exames radiográficos de rotina. Ressalta-se, assim, o papel primordial do cirurgião-dentista no diagnóstico precoce, a fim de que o maior número possível de alterações sejam evitadas.

(8)

vi

STEINLE, ÉRIKA CAROLINE. RESTROSPECTIVE SURVEY OF THE CASES OF

ODONTOGENIC CYSTS AND TUMORS TAKEN AT THE DENTAL SURGICAL CENTER OF THE STATE UNIVERSITY OF LONDRINA IN A PERIOD OF 11 YEARS.LONDRINA STATE UNIVERSITY,2016.

ABSTRACT

Odontogenic cysts and tumors happen due to proliferation of epithelial remnants related to tooth formation. They usually present slow, asymptomatic growth and their diagnosis depends on confirmation by histopathological examination. This retrospective study aimed to evaluate the prevalence of odontogenic cysts and tumors in patients treated at the Odontological Surgery Center of the State University of Londrina between 2004 and 2015, verifying their occurrence in relation to gender, age, location of the lesion and associated complications. A total of 4629 medical records were analyzed and a final sample of 85 medical records was obtained, totaling 93 lesions. The female gender was the most affected (53.8%), tumors had the highest prevalence (54.8%), the mean age was 29.6 years, and the maxilla was the most affected location (40.9%). In addition, reported complications were: resorption of the tooth adjacent to the lesion (1 case); Dental crowding (2 cases); 23 impacted elements; 3 cases of impaction of the neighboring element; Bulging of the region (3 cases) and 2 cases of root divergence. Although they ar not malignant lesions, they may end up causing injuries to the patient and, because they are mostly asymptomatic, are usually found in routine radiographic examinations. Thus, the primary role of the dental surgeon in early diagnosis is emphasized, so that as many alterations as possible can be avoided.

(9)

vii

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Relação das lesões encontradas... 06

Tabela 2 - Frequência das lesões quanto ao gênero... 07

Tabela 3 - Distribuição das idades dos cistos odontogênicos e tumores

odontogênicos... 09

Tabela 4 - Localização dos cistos odontogênicos ... 10

Tabela 5 - Localização dos tumores odontogênicos... 11

Tabela 6 - Comprometimentos anatômicos relacionados às lesões

(10)

vii i

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Relação cistos e tumores odontogênicos... 05

(11)

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO...01

2- OBJETIVO...03

3- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA PESQUISA...04

4- RESULTADOS...05

5- DISCUSSÃO...14

6- CONCLUSÃO...19

(12)

1 INTRODUÇÃO

Inúmeras são as lesões patológicas que acometem a cavidade bucal na população em geral. Algumas destas podem estar associadas a elementos dentários. Para o estabelecimento do diagnóstico definitivo são necessários exames clínico e radiográfico, além de exames complementares como a análise histopatológica.

Deste modo, quando o cirurgião-dentista realiza a biópsia, faz-se necessário a correta armazenagem e o preenchimento da solicitação de análise do material encaminhado (ARAÚJO, 1984). Portanto, um diagnóstico efetivo, conduz o Cirurgião Dentista a realizar o tratamento adequado e oportuno para a lesão encontrada (ALDAPE, 2007).

Os cistos são definidos como uma cavidade patológica contendo líquidos, semilíquidos, gases, sendo parcialmente ou totalmente coberto por um tecido epitelial. Os cistos odontogênicos são divididos em 2 tipos de acordo com sua origem, tais como: desenvolvimento ou inflamatório. Os primeiros são classificados desta forma, pois, são provenientes de tecido odontogênico (remanescentes do tecido epitelial de Malassez ou da lâmina dentária ou de restos do órgão do esmalte) (TEKKESIN, 2011) (CARTER, 1996) (NEVILE, 2009) (AVELAR, 2009).

Já Lee et al, 2000; relata que os tumores odontogênicos são derivados de células epiteliais e/ou tecidos mesenquimais associados com o desenvolvimento dos dentes. Ainda segundo o mesmo autor, os tumores odontogênicos são lesões incomuns (0,5 casos em 100.000 pessoas por ano) causados normalmente pela falta de acompanhamento a longo prazo dessas lesões e por ter poucas informações quanto ao seu tratamento.

A maioria dos tumores odontogênicos são benignos; os tumores malignos representam cerca de 0% a 6,06%. A etiologia de algumas dessas lesões são desconhecidas e alguns tendem a recidivar ao passo que outros tentem a resultar de uma transformação maligna de algum cisto ou tumor odontogênico benigno.

Cistos e tumores odontogênicos são encontrados em pacientes de ambos os gêneros, de qualquer raça e idade. Alguns sintomatomas podem ser relacionados como: mudança na coloração da mucosa, dor, assimetria facial,

(13)

2

deslocamento ou ausência de dentes nos arcos maxilares. A maioria dos casos são assintomáticos, dificultando seu diagnóstico precoce.

O correto diagnóstico dessas patologias é essencial, uma vez que algumas lesões têm características agressivas como o tumor odontogênico queratocístico que se apresenta com características clínicas e radiográficas semelhantes a um cisto dentígero e assim ser interpretado como um (BLANAS, 2000) (KAPLAN, 2005).

(14)

3

2 OBJETIVO

O presente estudo busca evidenciar o perfil epidemiológico de indivíduos acometidos por lesões císticas e tumorais dos ossos gnáticos e quais as complicações com a anatomia ao redor que essas lesões podem provocar, relatando a incidência das lesões diante dos casos diagnosticados por meio de exame histopatológico, após realização de biópsias no Setor de Cirurgia Bucal da Clínica Odontológica da Universidade Estadual de Londrina (COU-UEL)

(15)

4

3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA PESQUISA

A fim de cumprir com o objetivo proposto nesta pesquisa, realizou-se um estudo observacional, epidemiológico e transversal, por meio da análise de prontuários odontológicos e dos exames radiográficos e laudo histopatológico de pacientes atendidos no Centro Cirúrgico da Universidade Estadual de Londrina (UEL), localizada no município de Londrina.

No sistema da Clínica Odontológica Universitária (COU) da UEL, foram analisados 4629 prontuários eletronicamente, no período de janeiro de 2004 à dezembro de 2015. Após a análise dos referidos prontuários foram selecionados e agrupados apenas aqueles que apresentaram as seguintes palavras-chave: biópsia, marsupialização e enucleação cística, lesão sugestiva de cisto e apicectomia. O próximo passo da metodologia foi a analise e a descrição dos procedimentos realizados nos casos contidos nos prontuários selecionados, bem como, a análise das radiografias e do laudo histopatológico.

Como instrumento de pesquisa, foi utilizada uma ficha contendo as seguintes variáveis - gênero, faixa etária, tipo de lesão cística, região da lesão, e qual o comprometimento que teve com estruturas anatômicas próximas a patologia (apinhamento dental, reabsorção do dente vizinho, erupção ectópica, extração dentária e qual o dente extraído, impactação dentária, se houve retardo na erupção do dente vizinho, divergência nas raízes, apicectomia e qual dente recebeu esse procedimento, abaulamento ósseo, deslocamento radicular e ressecção mandibular).

Para finalizar adotou-se como critério de seleção excluir os prontuários que não continham as informações necessárias para a pesquisa na descrição dos procedimentos; os prontuários que não continham radiografia e laudo histopatológico.

(16)

5

4 RESULTADOS

Após analisarmos no sistema 4629 prontuários, no ano de 2004 a 2015, encontramos 93 patologias consideradas como Cisto ou Tumor Odontogênico na região de maxila e mandíbula de 85 pacientes atendidos no Centro Cirurgico Odontológico da Clínica Odontológica Universitária da Universidade Estadual de Londrina (COU-UEL). Dessas 93 lesões tivemos que 43 ocorreram no gênero masculino, 46,2%, e 50 no gênero feminino, 53,8%.

Figura 1: Relação cistos e tumores odontogênicos. (fonte: dados da pesquisa)

(17)

6

Tabela 1: Relação das lesões encontradas (fonte: dados da pesquisa)

Lesão Quantidade Frequência

Cisto Dentígero 18 19,40% Cisto Periapical 16 17,30% Cisto Periodon Lateral 1 1,10% Cisto Residual 7 7,50% Tumor Odonto Queratocísto 23 24,70% Ameloblastoma 10 10,60% Tumor Odonto Adenomatóide 1 1,10% Odontoma Complexo 4 4,30% Odontoma Composto 12 12,90% Fibroma Ameloblástico 1 1,10% Total 93 100,00%

Dos 42 cistos odontogênicos diagnosticados 19 foram cistos de desenvolvimento, (20,5%), 18 cistos dentígeros (19,4%), 1 cisto periodontal lateral (1,1%) e 23 inflamatórios (24,7%), sendo encontrados 16 cistos periapicais (17,2%) e 7 cistos residuais (7,5%) (Tabela 2).

Dos 51 tumores benignos diagnosticados foram encontrados 23 tumores odontogênico queratocístico (24,7%), 10 ameloblastomas (10,6%), 1 tumor odontogênico adenomatóide (1,1%), 4 odontomas complexos (4,2%), 12 odontomas compostos (12,9%) e 1 fibroma ameloblástico (1,1%).(Tabela 1).

Em relação ao gênero, a maior frequência concentrou-se em mulheres ( 53, 8%). Já em relação aos cistos odontogênicos tivemos 25 lesões em mulheres (59,5%) e 17 em homens (40,5%). Quando analisamos a frequência de tumores odontogênicos em homens e mulheres não notamos uma diferença significativa, pois, encontramos 26 lesões em homens (51%) e 25 lesões em mulheres (49%).

(18)

7

Ao analisarmos cada tipo das lesões observamos que o cisto dentígero não apresentou preferência por gênero, no entanto, o cisto periapical, assim como o residual e o periodontal lateral apresentaram preferência pelo gênero feminino.

O tumor odontogênico queratocístico, o tumor odontogênico adenomatóide e o fibroma ameloblástico tiveram preferência pelo gênero feminino. Já o ameloblastoma e odontoma complexo apresentaram preferência pelo gênero masculino enquanto que o odontoma composto não teve preferência por gênero. Se analisarmos o odontoma complexo e o odontoma composto como uma única lesão, apresentam preferência pelo gênero masculino. (Tabela 2)

Tabela 2: Frequência das lesões quanto ao gênero (fonte: dados da pesquisa)

Lesões Frequência Homem Mulher Cisto Dentígero 9 9 Cisto Periapical 6 10 Cisto Periodon Lateral 0 1 Cisto Residual 2 5 Tumor Odonto Queratocísto 10 13 Ameloblastoma 7 3 Tumor Odonto Adenomatóide 0 1 Odontoma Complexo 3 1 Odontoma Composto 6 6 Fibroma Ameloblástico 0 1 Total 43 50

A idade média dos pacientes que apresentaram cistos odontogênicos foi de 32,71 anos, sendo a quarta década de vida a mais predominante e a idade média dos pacientes com tumores odontogênicos foi de

(19)

8

26,98 anos, com a segunda década de vida mais predominante. Sendo assim, a idade média encontrada na população investigada nesta pesquisa é de 29,9 anos.

Ao analisarmos cada lesão, é possível inferir que o cisto dentígero apresentou maior incidência entre a primeira e segunda décadas de vida. O cisto periapical apresentou maior incidência entre a segunda e quarta décadas de vida, enquanto que, o cisto residual variou entre a quarta e sétima décadas de vida. O único caso de cisto preiodontal lateral foi na sexta década de vida.

Quanto ao tumor odontogênico queratocísto este teve maior incidência entre a primeira e terceira década de vida, embora tenha variado entre todas as faixas etárias do estudo. Já o ameloblastoma teve maior incidência na segunda década. O odontoma complexo e composto, tiveram maior incidência na primeira década, enquanto que o tumor odontogênico adenomatóide e o fibroma ameloblástico tiveram presentes em pacientes com menos de uma década. (Tabela 3)

(20)

9

Tabela 3: Distribuição das idades dos cistos odontogênicos e tumores odontogênicos. (fonte: dados da pesquisa)

Lesões Idade 0 – 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 – 59 60 – 69 70 - 79 80 - 89 Cisto Dentígero 4 8 3 1 2 0 0 0 0 Cisto Periapical 0 2 4 2 7 0 1 0 0 Cisto Periodon Lateral 0 0 0 0 0 0 1 0 0 Cisto Residual 0 0 0 1 2 1 1 2 0 Tumor Odonto Queratocísto 5 1 4 5 1 3 2 1 1 Ameloblastoma 1 1 6 2 0 0 0 0 0 Tumor Odonto Adenomatóide 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Odontoma Complexo 0 2 1 0 0 1 0 0 0 Odontoma Composto 2 8 2 0 0 0 0 0 0 Fibroma Ameloblástico 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Total 14 22 20 11 12 5 5 3 1

As lesões císticas puderam ser encontradas em nosso estudo entre as regiões anterior e posterior da maxila, anterior e posterior de mandíbula; podendo ter lesões que se estendiam de antero-posterior da maxila ou mandíbula.

O cisto dentígero teve preferencia pela região posterior de mandíbula enquanto que os cistos periapicais, periodontal lateral e residuais tiveram maior incidência na região anterior da maxila. Sendo assim, podemos considerar que o cisto odontogênico de desenvolvimento em nosso estudo, teve propensão pela região posterior de mandíbula, enquanto que os cistos odontogênicos inflamatórios pela região anterior de maxila. (Tabela 4)

(21)

10

Tabela 4: Localização dos cistos odontogênicos (fonte: dados da pesquisa)

Lesões Císticas Localizações Ant Max Ant Mand Post Max Post Mand Ant e Post De Max. Ant e Post de Mand Cisto Dentígero 2 3 4 8 0 1 Cisto Periapical 12 1 0 2 1 0 Cisto Periodontal 1 0 0 0 0 0 Cisto Residual 4 1 2 0 0 0 Total 19 5 6 10 1 1

Os tumores odontogênicos foram encontrados em outras regiões além daquelas incidentes pelos cistos odontogênicos. Ou seja, puderam ser encontrados em ângulo mandibular, corpo mandibular – em tecido ósseo e mucosa - anterior e posterior de maxila e mandíbula e palato.

Já o tumor odontogênico queratocísto teve maior incidência em região posterior de mandíbula sendo interessante que 5 lesões envolveram duas áreas e Siriwardena et al, 2012; relatam que esse tipo de lesão teve um comportamento semelhante em seu estudo. O ameloblastoma teve propensão pela região posterior de mandíbula também.

O odontoma composto não apresentou uma preferência por região, pois teve a mesma quantidade de lesões em anterior de mandíbula, posterior de maxila, posterior de mandíbula e palato (2 casos em cada região). O mesmo aconteceu com o complexo, pois teve a mesma incidência em anterior de maxila, anterior de mandíbula, posterior de maxila e corpo mandibular (1 caso em cada região). O único caso de tumor odontogênico adenomatóide foi em região anterior de mandíbula e o único caso de fibroma ameloblástico foi em área posterior de maxila. (Tabela 5)

(22)

11

Tabela 5: Localização dos tumores odontogênicos. (fonte: dados da pesquisa)

Lesões Tumorais Localizações Ang Man d Ang e Corp o Man d Ant Max Ant Man d Post Max Post Man d Ant e Post Max Ant e Post da Man d Corp o Man d Muco Ang Palat o Ram o Tumor Odont Queratocístico 0 1 3 3 3 6 2 3 2 0 0 0 Ameloblastoma 2 0 0 0 0 5 0 0 1 1 0 1 Tumor Odont Adenomatóide 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Odontoma Complexo 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 Odontoma Composto 0 0 1 3 3 2 1 0 0 0 2 0 Fibroma Amelobástico 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 Total 2 1 5 8 8 13 3 3 4 1 2 1

De acordo com o questionário, foi possível fazer o levantamento quanto ao comprometimento que a lesão teve com as estruturas anatômicas próximas a patologia. Estão relacionadas na tabela a seguir:

(23)

12

Tabela 6: Comprometimentos anatômicos relacionados às lesões encontradas. (fonte: dados da pesquisa) Lesões Relações Anatômicas Reab Vizi Apinh a Exo Impac Retar erup vizi Apice c Abaul ósseo Diver g Rad Deslo c Rad Ress ec Mand Cisto Dentígero 1 0 18 18 1 0 0 0 0 0 Cisto Periapical 0 0 8 0 0 11 1 0 1 0 Cisto Periodon lat 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Cisto Residual 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 Tumor Odontog Queratocísto 0 1 17 0 0 0 0 1 0 0 Ameloblastoma 0 0 11 0 0 0 1 0 0 6 Tumor Odont Adenomatóide 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 Odontoma Complexo 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 Odontoma Composto 0 1 6 3 1 0 1 0 0 0 Fibroma Ameloblástico 0 0 3 0 1 0 0 0 0 0 Total 1 2 66 23 3 11 3 2 1 6

Após análise desse estudo, sobre o cisto dentígero, percebemos uma elevada taxa de impactação dentária e exodontias relacionadas a essa patologia, além disso, foi encontrado tanto reabsorção do dente vizinho quanto impactação no elemento vizinho.

Como complicações no cisto periapical temos 8 elementos extraídos, 11 apicectomias, 1 caso com abaulamento da cortical óssea e 1 caso de deslocamento radicular. Já para o cisto residual houve um caso de divergência radicular.

(24)

13

O tumor odontogênico queratocístico resultou na indicação de exodontias, (17). Foi encontrado um caso com divergência radicular e um caso de apinhamento dentário.

Todos os casos apresentados de ressecção mandibular em nosso estudo foram devido ao ameloblastoma. Houve a necessidade de extrair 11 elementos dentários e houve 1 caso de abaulamento ósseo na região afetada.

O tumor odontogênico adenomatóide resultou a extração de um elemento decíduo.

No odontoma composto houve a necessidade de extrair 6 elementos dentários, encontramos 1 caso de apinhamento dentário, 3 elementos impactados, 1 caso de retardo na erupção do elemento vizinho e 1 caso de abaulamento ósseo da região. Já o odontoma complexo encontramos 1 elemento impactado e 2 exodontias.

O fibroma ameloblástico ocasionou retardo na erupção de um elemento adjacente.

(25)

14

5 DISCUSSÃO

Existem na literatura apenas alguns estudos sobre os resultados de exames complementares realizados por serviços de Odontologia (DEBONI, 2005). Esse tipo de análise ainda não havia sido realizado no Centro Cirúrgico Odontológico da Universidade Estadual de Londrina.

Em 2013, um estudo realizado por Johnson et al, 2013 encontrou uma prevalência de cistos odontogênicos cinco vezes do que para tumores odontogênicos. O oposto encontrado em nosso estudo, onde a incidência de tumores foi maior do que a de cistos odontogênicos.

Em 2014, Kambalimath et al; encontrou uma prevalência maior no gênero masculino para cistos odontogênicos, o oposto encontrado em nosso estudo, onde a prevalência pelo gênero feminino foi maior. Embora a idade média apresentada fosse de 33,2 anos, muito próxima à encontrada em nosso estudo. Em 2011, Tekkesin et al; encontrou os cistos odontogênicos preferencialmente no gênero masculino embora ele relata também em seu estudo que a região maxilar foi a mais afetada, o que é similar ao nosso estudo. Outra característica pertinente do estudo de Tekkesin et al; comparada ao nosso estudo é que em ambas, os locais anteriores foram mais afetados por cistos inflamatórios ao passo que a região de molares foi afetada com uma maior percentagem de cistos de desenvolvimento.

No ano de 2014, Kamnalimath et al; e no ano de 2006, Jones et

al; encontraram em seus estudos uma maior frequência de cisto periapical,

seguido pelo cisto dentígero e o tumor odontogênico queratocisto. Esse último foi classificado como cisto em ambos os estudos, diferente da classificação que utilizamos, com isso levou a resultado diferente do nosso. Voltando ao estudo de Kambalimath et al, 2014; pôde-se encontrar o cisto periodontal lateral e cisto residual com percentual menor. Similar ao nosso trabalho.

De acordo com as características apresentadas sobre o cisto dentígero no estudo de Tekkesin et al, 2012; a região posterior de mandíbula teve maior incidência para essa patologia. Neville, 2009, relata que a idade predominante varia da primeira a terceira décadas de vida, como no nosso estudo. No estudo de Kambalimath et al, 2014; o gênero masculino apresentou uma pequena preferência sobre o gênero feminino. Neville, 2009, explica que o

(26)

15

elevado número de dentes impactados e exodontias está relacionada ao elemento dentário que esse cisto está preferencialmente envolvido, que é o terceiro molar ou quando o elemento encontra-se em posições desfavoráveis. Com isso, geralmente, quando se faz a remoção da lesão, faz-se a remoção do elemento dentário.

Quanto à reabsorção e impactação do elemento vizinho, em 1999, Ko et al; já relatava que apesar dessa lesão ser, na maioria das vezes, de crescimento lento e assintomático, elas podem acabar crescendo consideravelmente e assim, causando expansão da cortical óssea, deformação facial, impactação e deslocamento de dentes e/ou estruturas adjacentes, parestesia e desconforto.

Seguindo essas características do cisto periapical, no estudo de Kambalimath et al, 2014; temos também a predileção pelo gênero feminino, e a maior incidência em anterior de maxila. Já a idade prevalente apresentada por ele foi entre a primeira e terceira década de vida, diferente do nosso achado. Quanto a incidência elevada de apicectomia relacionada a essa patologia, em 1995, Graziani, et al; explica que a terapêutica empregada nas lesões localizadas no ápice radicular é praticada de duas maneiras: por exodontia ou por curetagem periapical.

A exodontia pode ser realizada com ou sem curetagem alveolar posterior. A curetagem periapical, que consiste no tratamento mais conservador, pode ser realizada sem ressecção apical ou seguida de ressecção apical. Com isso, justifica-se também os dois casos de exodontias relacionados ao cisto periapical. Quanto ao abaulamento da cortical e o deslocamento radicular, Leonardo 1998, explica que o cisto periapical pode atingir dimensões consideráveis, ocasionando a expansão e uma tumefação dura e indolor. Com o rompimento desta cortical fina e rarefeita.

No estudo de Avelar et al; no ano de 2009, tivemos que o cisto residual foi a terceira patologia cística mais encontrada, como o caso de nosso estudo. Além disso, ele relatou que estas lesões foram mais prevalentes em pacientes do gênero feminino, embora a região que mais foi acometida foi a mandíbula. Já em 2006, Jones et al; encontrou em seu estudo uma predominância também pelo gênero masculino, uma idade média de 37 anos e a maior preferência de localização pela área anterior da maxila.

(27)

16

Novamente, em 2014, no estudo de Kambalimath et al; o cisto periodontal lateral teve preferência pelo gênero feminino, e em pacientes na sexta década de vida. A região em que ocorreram maior quantidade de casos foi a posterior da mandíbula e a idade mais frequente no momento do diagnóstico foi a segunda década de vida.

Quando verificamos os resultados de nosso estudo sobre os tumores odontogênicos e comparamos com o de Chrysomali et al, 2013; e o de Siriwardena et al, 2012 observamos que a região posterior de mandíbula foi a mais afetada, embora na pesquisa de Chrysomali et al, 2013; foi encontrado uma incidência maior no gênero feminino, o que não ocorre em nosso estudo, pois, não houve preferência por gênero e a idade média foi superior do que a que encontramos, 38 anos.

Embora muitos estudos apresentem o tumor odontogênico queratocístico como um cisto, a partir de 2005 a Organização Mundial da Saúde o reclassificou como sendo um tumor devido a sua característica de crescimento agressivo e elevado potencial de recidiva. (BARNES, 2005). Muitos estudos, mesmo após essa data, publicam dados ainda o classificando da forma de cisto (JONES, 2006) (KAMBALIMATH, 2014). Em 2013 no estudo de Johnson et al; e Chrysomali et al, 2013; foi o tumor mais relatado, sendo assim semelhante ao nosso estudo, Em geral teve uma preferência pelo gênero feminino, idade predominante variando entre a segunda e sexta décadas de vida com a região posterior da mandíbula com maior número de casos (CHRYSOMALI, 2013). Em 2014, Kambalimath et al; relataram que essa lesão foi a terceira mais frequente em seu estudo de cistos odontogênicos. A preferência pelo gênero feminino e pela região posterior de mandíbula também esteve presente, como em nosso estudo.

Um fato interessante foi que 5 lesões envolveram duas áreas e Siriwardena et al, 2012; relata que esse tipo de lesão teve um comportamento semelhante em seu estudo. Já a idade prevalente variou entre a segunda e terceira décadas de vida. Em 1996, Meara et al; relataram que há incidência em todas as faixas etárias, embora aqueles que apresentam idade entre os 10 e 40 anos são os mais afetados. Araújo et al, 2007; também relataram a preferência pelo gênero feminino. Os casos em que houveram exodontias, estão presentes em maior porcentagem relacionados a essa patologia.

(28)

17

Desde 1997, Curri et al; observaram a preferência do ameloblastoma pela região posterior da mandíbula. Em 1994, Costa et al; relataram que esse tipo de lesão não apresenta preferência por gênero. Já quanto a idade, o oposto apresentado em nosso levantamento e no estudo de Siriwardena et al; em 2012, e Neville, 2009, mostra que a maior prevalência é entre a terceira e sétima década de vida, sendo mais raro em pacientes mais jovens. Em 2012, França et al; comentaram que esse tumor apresentam-se clinicamente como uma massa de crescimento lento, dolorosa ou não, consistente à palpação, e que geralmente levam a um abaulamento da cortical óssea, e Kelly et al, 2004; relataram que a terapia mais indicada para o tratamento dos ameloblastomas, segundo a literatura, é a cirurgia radical com margem de segurança ou a ressecção mandibular da área.

O Tumor Odontogênico Adenomatóide é uma lesão de origem odontogênica incomum, como também mostra o presente estudo. (BATRA, 2005). Em 1998, Philipsen et al; relataram que esse tipo de tumor acomete mais mulheres na segunda década de vida. Em 2000, Lee et al; apresentaram em sua análise que a região maxilar é mais acometida do que a região mandibular, como foi o caso desse estudo. Em 1992, Philipsen relata que 40% estão envolvidos com o canino maxilar, como também foi no caso do presente estudo.

Quanto aos Odontomas, Johnson et al, 2013; relataram em seu estudo que foram as lesões com terceira maior incidência tumoral, semelhante com nossa pesquisa em que foi a segunda lesão tumoral com maior incidencia. Em 2008, Hidalgo - Sánchez et al; realizaram um estudo meta-análise sobre odontomas mostrando que o odontoma composto teve uma prevalência (61,3%) maior do que os casos de odontoma complexo, assim como ocorreu neste estudo. Ao analisarmos o gênero, a incidência foi irrelevante para ambos, como apresentado em nosso estudo para o odontoma composto, porém quanto ao odontoma complexo foi diferente. A idade com maior incidência foi a primeira década de vida para o odontoma composto, assim como apresentamos nesse estudo, e segunda década de vida para o complexo, o que não bate com os dados apresentados. Quanto a localização o odontoma composto e complexo apresentaram preferência pela região maxilar (59,5%) (53,8%), o que difere de nossos dados pois não teve uma região de maior incidência. As manifestações clínicas mais frequentes foram a retenção dos dentes permanentes a

(29)

18

persistência de dentes decíduos e o mau posicionamento dentário. Como também podem ser notadas algumas dessas alterações em nosso estudo. A remoção cirúrgica dos odontomas foi realizada em todos os casos.

Johnson et al, 2013; relataram que a maioria dos tumores tem preferência pela região mandibular, menos o fibroma ameloblástico, isso também pode ser visto em nossa pesquisa.

(30)

19

6 CONCLUSÃO

Embora a literatura traga que cistos odontogênicos aparecem com maior frequência, em nosso estudo podemos verificar que não foi este o resultado observado.

Mesmo com nova classificação, alguns estudos recentes ainda utilizam a classificação anterior. Sendo assim, acreditamos que por isso ocorram alterações nos resultados;

Evidenciamos que apesar das lesões não serem malignas, podem acabar trazendo injúrias ao paciente e ainda, por serem em sua maioria assintomáticas, são usualmente encontradas em exames radiográficos de rotina.

Ressalta-se o papel primordial do cirurgião-dentista no diagnóstico precoce, a fim de as alterações sejam observadas e tratadas em uma fase inicial.

(31)

20

7 REFERÊNCIAS

ALDAPE BB, PADILLA MG, CRUZ LB. Frecuencia de lesiones bucales

histopatológicas en un laboratorio de patología bucal. Revista ADM.

2007;44(2):61-7.

ARAÚJO FS, REZENDE MN, PEREIRA PSS. Queratocisto: tratamento

conservador e apresentação de dois casos clínicos. Rev Bras Cir

Traumatol-Buco-Maxilo-Fac. 2007; 4(1):22-8.

ARAÚJO NS, ARAÚJO VC. Patologia Bucal. São Paulo: Artes Médicas; 1984.

AVELAR RL, ANTUNES AA, CARVALHO RWF, BEZERRA PGC, NETO PJO, ANDRADE ESS Odontogenic cysts: a clinicopathological study of 507

cases. J Oral Sci 2009 51:581–586

BATRA P, et al. Adenomatoid Odontogenic Tumour: Revisão e Relato de

Caso. J Dent Assoc Can. 2005; 71 (4):. 250-53

BARNES L, EVENSON JW, REICHART P, SIDRANSKY D. World Health

Organization classification of tumors: pathology and genetics of head and neck tumors. Lyon (France): IARC Press; 2005.

BLANAS N, FREUND B, SCHWARTZ M, FURST IM. Systematic review of the

treatment and prognosis of the odontogenic keratocyst. Oral Surg Oral Med

Oral Pathol Oral Radiol Endod 2000; 90: 553–8.

CARTER LC, CARNEY YL, PEREZ-PUDLEWSKI D. Lateral periodontal cyst:

multifactorial analysis of a previously unreported series. Oral Surg Oral Med

Oral Pathol Oral Radiol Endod 1996;81:210-6.

CHRYSOMALI E, LEVENTIS M, TITSINIDES S, KYRIAKOPOULOS V. & SKLAVOUNOU. A. Odontogenic tumors. J. Craniofac. Surg., 24(5):1521-5, 2013.

(32)

21

COSTA C, PERREIRA FM, MALIART D, PANELLA J. Aspectos radiográficos

de um caso de ameloblastoma. RPG Rev Pos-Grad. 1994;1(2):28-30.

CURI MM, DIB LL, PINTO DS. Management of solid ameloblastoma of the

jaws with liquid nitrogen spray cryosurgery. Oral Surg Oral Med Oral Pathol

Oral Radiol Endod. 1997;84(4):339-45

GRAZIANI M. Cirurgia Bucomaxilofacial. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 1995. p.209-68.

DEBONI MCZ, TRAINA AA, TRINDADE IK, Maria E, Rocha V, Teixeira VCB, Takahashi A. Levantamento retrospectivo dos resultados dos exames

anatomopatológicos da disciplina de cirurgia da FOUSP-SP. RPG Rev Pós

Grad 2005; 12(2): 229-33.

FRANÇA LJL, CURIONI OA, PAIVA DL, VIANNA DM, DEDIVITIS RA, RAPOPORT A. Ameloblastoma demographic, clinical and treatment study - analysis of 40 cases Braz J Otorhinolaryngol, 78 (2012), pp. 38–41

HIDALGO-SÁNCHEZ O, LECO-BERROCAL MI, MARTÍNEZ-GONZÁLEZ JM.

Metaanalysis of the epidemiology and clinical manifestations of odontomas. Med Oral Patol Oral Cir Bucal 2008;13:E730-4.

JOHNSON NR, SAVAGE NW, KAZOULLIS S, BATSTONE MD. A prospective

epidemiological study for odontogenic and non-odontogenic lesions of the maxilla and mandible in Queensland. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral

Radiol 2013;115:515-22.

JONES AV, CRAIG GT, FRANKLIN CD. Range and demographics of

odontogenic cysts diagnosed in a UK population over a 30-year period. J

(33)

22

KAMBALIMATH H.D, KAMBALIMATH HV, AGRAWAL SM, SINGH M, JAIN N, ANURAG B, MICHEL P. Prevalence and Distribution of Odontogenic Cyst in

Indian Population: A 10 Year Retrospective Study. J. Maxillofac. Oral Surg.

(Jan–Mar 2014) 13(1):10–15 DOI 10.1007/s12663-012-0450-y

KAPLAN I, GAL G, ANAVI Y, MANOR R, CALDERON S. Glandular

odontogenic cyst: treatment and recurrence. J Oral Maxillofac Surg 2005

63:435–441

KELLY CP, MOREIRA-GONZALEZ A, ALI MA, TOPF J, PERSIANI RJ, JACKSON IT. Vascular iliac crest with inner table of the ilium as na option

in maxillary reconstruction. J Craniofac Surg. 2004;15(1):23-8.

KO KSC, DOVER DG, JORDAN RCK. Bilateral dentigerous cysts - report of

an unusual case and review of the literature. J Can Dent Assoc. 1999

Jan;65(1):49-51. PMid:9973768.

LEE JK, LEE KB, HWANG BN. Adenomatoid odontogenic tumor: a case

report. J Oral Maxillofac Surg 2000;58:1161-4.

LEONARDO MR, LEAL JM. Endodontia – Tratamento de Canais Radiculares. 3.ed. São Paulo: Editorial Médica Panamericana, 1998. P. 94 – 100.

MEARA JG, LI KK, SHAH SS, CUNNINGHAM MJ (1996) Odontogenic keratocysts in the pediatric population. Arch Otolaryngol Head Neck Surg 122:725–728.

NEVILLE, Brad W. et al. Patologia oral & maxilofacial. 3. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2009.

PHILIPSEN HP, REICHART PA. Adenomatoid odontogenic tumor: facts and

(34)

23

PHILIPSEN HP, SAMMAN N, ORMISTON IW, REICHART PA. Variants of the

adenomatoid odontogenic tumor with a note on tumor origin. J Oral Pathol

Med.1992;21:348.

SIRIWARDENHA BS, TENNAKOON TM, TILAKARATNE WM. Relative

frequency of odontogenic tumors in Sri Lanka: Analysis of 1677 cases.

Pathol Res Pract. 2012;208:225-30.

TEKKESIN MS, OLGAC V, AKSAKALLI N, ALATLI C. Odontogenic and

nonodontogenic cysts in Istanbul: analysis of 5088 cases. Head Neck

Referências

Documentos relacionados

Resumo: Objetivos: verificar a confiabilidade do escore em um questionário de aptidão física autorrelatada (QAPA) em crianças de 6 a 11 anos, nas aulas de educação física

As características avaliadas nas secções transversais foram: espessura da cutícula da face adaxial (ECA- µm), espessura da epiderme da face adaxial (EAD- µm), espessura

Embora outras espécies de cochonilhas, tais como Dysmicoccus brevipes (Cockerell, 1893), Geococcus coffeae (Green), Nipaecoccus coffeae (Hempel), Pseudococcus cryptus

Figura 2 Comprimento de raízes com diâmetros maiores que 2 mm, em metros, de mudas de cafeeiro Acaiá e Rubi obtidas por meio de enraizamento de estacas e por semeadura..

Experiment 1: Development of the somatic embryos There were used somatic embryos obtained by direct embryogenesis from coffee seedling leaves Coffea arabica L., cv.. Rubi MG

O número de ácaros nas outras fases, na parte inferior da planta, foi semelhante ao número de ácaros observados na parte média da planta, com as médias dos picos iguais a 1,0 e

RESUMO: Ácaros predadores pertencentes à família Phytoseiidae, entre eles Amblyseius compositus Denmark & Muma, 1973, têm sido encontrados em cafeeiros (Coffea arabica L.)

The number of species recorded in our study can be considered intermediary based on the small sampling effort, and the fact that we cover only half of the preserved area,