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RELATÓRIO E CONTAS ANUAL

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Academic year: 2021

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RELATÓRIO E CONTAS ANUAL

31 DE DEZEMBRO DE 2011

BANIF EUROPA DE LESTE

Fundo Especial de Investimento Aberto

Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Sede Social: Rua Tierno Galvan, Torre 3, 14º Piso, 1070-274 Lisboa

Telefone: (351) 213 816 230 | Fax: (351) 213 816 231 Capital Social: 2 000 000 Euros

Número único de registo e de pessoa colectiva: 502 603 046 www.banifib.com

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RELATÓRIO DE GESTÃO ANUAL 31 DE DEZEMBRO DE 2011

BANIF EUROPA DE LESTE

Fundo Especial de Investimento Aberto

O Banif Europa de Leste – Fundo Especial de Investimento Aberto, adiante designado por Banif Europa de Leste, Fundo ou OIC, é um fundo que investe numa diversidade de activos de mercados financeiros e imobiliários de países situados no centro leste europeu. O Fundo é gerido pela Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA e iniciou a sua actividade em 8 de Março de 2006.

Enquadramento macro-económico

O ano de 2011 ficou marcado por um dinamismo económico apreciável nos mercados da Europa de Leste, com a Rússia a registar um crescimento de 4.1%, enquanto a média dos países da Europa de Leste se cifrou nos 5.1% (ambos dados do FMI). Contudo, ao longo do ano os mercados desta região foram afectados negativamente pela crise da Zona Euro, nomeadamente durante o segundo semestre do ano. Destaque ainda para o pedido de ajuda financeira feito pela Hungria junto do Fundo Monetário Internacional.

O índice de referência dos mercados accionistas da Europa de Leste (MSCI EM Eastern Europe) teve uma desvalorização de 23.32% durante o período. O índice RTSI$, representativo do mercado accionista russo (denominado em dólares), teve uma queda de 22%, penalizado pela má performance do segundo semestre do ano. O desempenho negativo alargou-se também aos outros mercados do leste europeu, nomeadamente a República Checa (PX Index), com uma queda de 25.61%, a Turquia (XU100), com uma desvalorização de 22.33% e finalmente a Polónia (WIG20) e a Hungria (BUX), com performances negativas de 21.85% e 20.41%, respectivamente.

Durante o ano de 2011, assistiu-se a um forte alargamento de spreads na generalidade das economias do leste europeu. Na Rússia o alargamento foi de 140 bps (JP Morgan EMBIG Russia Sovereign Spread) enquanto na Hungria (JP Morgan EMBIG Hungary Sovereign Spread) cifrou-se em 260 bps. Destaque também para o forte alargamento nos spreads das obrigações turcas (208 bps).

Na dívida soberana emitida em moeda local o desempenho foi, na generalidade, negativo.

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A dívida denominada em dólares de países como a Rússia e a Hungria registou um aumento nas yields nas obrigações a 10 anos, para 8.55% e 9.79% respectivamente. No entanto essa tendência não foi comum a toda a região, uma vez que países como a República Checa e a Polónia registaram quedas nas yields das suas obrigações a 10 anos, para 3.54% e 5.88% respectivamente.

Na componente cambial, assistiu-se a uma desvalorização das moedas das principais economias do leste europeu. O Rublo fechou o ano com uma desvalorização de 2.2%, face ao euro. No entanto, as maiores perdas registaram-se na Hungria e na Turquia, com as moedas a depreciarem 13.04% e 18.56%, respectivamente, face ao euro.

Política de investimento do OIC

O Banif Europa de Leste manteve inalterada a política de investimento, investindo em diversos activos de mercados financeiros e imobiliários de países situados na Europa de Leste, numa abordagem diversificada à região.

Durante o ano de 2011, a exposição média a acções foi de 26.8%, através do investimento nos fundos DWS Russia, DWS Turkey, Pictet Eastern Europe e Raiffeissen Eastern European Equities.

Na componente de obrigações, a exposição média foi de 9.7%. Durante o ano de 2011, o investimento nesta classe foi reduzido, através da venda do fundo Raiffeisen Eastern European Bonds. Manteve-se durante todo o ano uma posição no fundo de investimento Schroder Emerging European Debt Abs Return.

A exposição média à componente imobiliária foi de 43.9%, através do fundo Aviva Central Europe.

Valorização dos activos do OIC

Os activos encontram-se valorizados de acordo com as regras de valorimetria estabelecidas no ponto 3.2 do Capítulo II do Regulamento de Gestão do Fundo, as quais se encontram descritas na Nota 4 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

Evolução da actividade do OIC

Em 31 de Dezembro de 2011, o montante sob gestão do Fundo era de 2 913 075 Euros, sendo o valor da unidade de participação de 3,8744 Euros, havendo 751 870 unidades de participação em circulação.

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Durante o exercício de 2011, os custos com comissões de gestão e de depósito ascenderam a 20 524 Euros e 2 736 Euros, respectivamente. No que se refere à componente de custos e proveitos, os primeiros representam 504 457 Euros, enquanto que o montante de proveitos neste período foi 354 269 Euros.

O quadro que se apresenta de seguida evidencia, o volume sob gestão, bem como os proveitos e custos do OIC, e ainda, as comissões de gestão e de depósito suportadas, nos últimos três anos:

2011 2010 2009

Volume sob gestão 2 913 075 2 685 587 2 609 796 Proveitos (totais) 354 269 621 111 1 347 980

Custos (totais) 504 457 451 984 1 720 822

Comissão de gestão 20 524 19 839 23 317

Comissão de depósito 2 736 2 645 3 109

No que se refere às unidades de participação (UP’s), indica-se de seguida o nº de UP’s em circulação e o seu valor unitário, no final dos últimos exercícios:

2011 2010 2009 2008 2007

Nº UP’s 751 870 657 476 680 691 961 587 1 913 872 Valor das UP’s (EUR) 3,8744 4,0847 3,8340 4,2972 6,2317

De seguida apresenta-se a rendibilidade e risco do OIC nos últimos anos:

2011 -5,14 8,00 3

2010 6,54 8,10 3

2009 -10,78 14,66 4

2008 -30,97 14,93 4

2007 13,90 9,56 3

Ano Rendibilidade % Risco % Nível de risco

De forma a dar cumprimento ao disposto no art. 87º do Regulamento nº 15/2003 da CMVM acresce referir que: (i) as rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo); (ii) os valores divulgados não têm em

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conta comissões de emissão e resgate eventualmente devidas; (iii) as rendibilidades mencionadas, apenas seriam obtidas se o investimento fosse efectuado durante a totalidade do período de referência; e (iv) existem prospectos relativos ao OIC que são objecto de acções publicitárias ou informativas, os quais se encontram disponíveis nas entidades comercializadoras do Fundo, bem como na Sociedade Gestora.

Perspectivas da actividade do OIC

Durante o ano de 2012 espera-se uma melhoria do ambiente macroeconómico global que, conjugada com políticas monetárias expansionistas nos EUA e nos Mercados Emergentes, deverá criar condições para um desempenho positivo dos mercados da Europa de Leste. No entanto, a evolução da crise da Zona Euro terá também um impacto relevante na evolução dos mercados da região, não só pelo efeito de contágio directo, mas também pelos eventuais impactos decorrentes do esforço de desalavancagem encetado pelo sector bancário europeu.

Lisboa, 14 de Fevereiro de 2012

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BALANÇO DO BANIF EUROP A DE LESTE - Fundo Espe cial de Inve stime nto Abe rto

(valores em euros) Dat a: 31- 12- 2011

A CT IV O CA P IT A L E P A SSIV O

CÓ DIGO DESIGNA ÇÃ O 2011 2010 CÓ DIGO DESIGNA ÇÃ O P erí od os

B ruto Mv mv / P L í q ui d o L í q ui d o 2011 2010

CA R T EIR A DE T ÍT UL O S CA P IT A L DO O IC

61 Unidades de Participação 3 759 350 3 287 380

21 Obrigações 62 Variações Patrimoniais 773 275 867 570

22 Acções 80 928 12 687 68 241 64 Resultados Transitados (1 469 363) (1 638 490)

23 Outros títulos de capital 65 Resultados Distribuidos

24 Unidades de Participação 2 162 451 44 573 308 447 1 898 577 2 557 847 66 Resultados Líquidos do Exercício (150 187) 169 127 25 Direitos

26 Outros instrumentos de dívida T O T A L D O C A PI T A L D O O I C 2 913 075 2 685 587

T O T A L D A C A R T EI R A D E T Í T U LO S 2 243 379 44 573 321 134 1 966 818 2 557 847 P R O V ISÕ ES A CUMUL A DA S

O UT R O S A CT IV O S 48 Provisões para Encargos

31 Outros Activos

T O T A L D E O U T R O S A C T I V O S 0 0 0 T O T A L PR O V I SÕ ES A C U M U LA D A S 0 0

T ER CEIR O S T ER CEIR O S

411+…+419 Contas de Devedores

T O T A L D O S V A LO R ES A R EC EB ER 0 0 0 421 Resgates a Pagar a Participantes 1 994

422 Rendimentos a Pagar a Participantes

DISP O NIB IL IDA DES 423 Comissões a Pagar 2 308 2 144

11 Caixa 424+…+429 Outras Contas de Credores 19 155 32 073

12 Depósitos à ordem 175 280 175 280 161 889 43+12 Empréstimos Obtidos

13 Depósitos a prazo e com pré-aviso 785 000 785 000

14 Certificados de depósito T O T A L D O S V A LO R ES A PA G A R 21 463 36 211

18 Outros meios monetários

T O T A L D A S D I SPO N I B I LI D A D ES 960 280 960 280 161 889 A CR ÉSCIMO S E DIFER IMENT O S

A CR ÉSCIMO S E DIFER IMENT O S 55 Acréscimos de custos 1 353 1 331

51 Acréscimos de proveitos 8 793 8 793 3 393 56 Receitas com Proveito Diferido

52 Despesas com Custo Diferido 58 Outros Acrécimos e Diferimentos

58 Outros Acrécimos e Diferimentos 59 Contas Transitórias Passivas

59 Contas Transitórias Activas

T O T A L D O S A C R ÉSC I M O S E D I F . A C T I V O S 8 793 8 793 3 393 T O T A L D O S A C R ÉSC I M O S E D I F . PA SSI V O S 1 353 1 331

T O T A L DO A CT IV O 3 212 452 44 573 321 134 2 935 891 2 723 129 T O T A L DO CA P IT A L E DO P A SSIV O 2 935 891 2 723 129

T ot al d o Número d e Uni d ad es d e P art i c i p aç ão em Ci rc ul aç ão 751 870 657 476 V al or Uni tári o d a Uni d ad e d e P art i c i p aç ão 3, 8744 4, 0847

Abreviat uras: M v - M ais valias; mv - M enos valias P - Provisões

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO BANIF EUROPA DE LESTE - Fundo Especial de Investimento Aberto

(valores em euros) Dat a: 31- 12- 2011

CUS T OS E P ERDAS P ROVEIT OS E GANHOS

CÓDIGO DES IGNAÇÃO 2011 2010 CÓDIGO DES IGNAÇÃO 2011 2010

CUS T OS E P ERDAS CORRENT ES P ROVEIT OS E GANHOS CORRENT ES

JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS: JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

De Operações Correntes 4 812 + 813 Da Carteira de Títulos e Outros Activos

719 De Operações Extrapatrimoniais 811+814+817+818 Outros, de Operações Correntes 24 961 1 530

819 De Operações Extrapatrimoniais

COMISSÕES E TAXAS

722+ 723 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 81 452

724+…+728 Outras, em Operações Correntes 25 665 25 004 RENDIMENTO DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

729 De Operações Extrapatrimoniais

822+…+824/5 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 2 024

PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS 829 De Operações Extrapatrimoniais

732 + 733 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 453 526 383 499 731+…+738 Outras, em Operações Correntes

739 Em Operações Extrapatrimoniais 9 117 GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

832 + 833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 318 679 608 931

IMPOSTOS 831+837+838 Outros, em Operações Correntes

7411 + 7421 Impostos Sobre o Rendimento 23 832 32 559 839 Em Operações Extrapatrimoniais 5

7412 + 7422 Impostos Indirectos 18

7418 + 7428 Outros Impostos

PROVISÕES DO EXERCÍCIO REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES

751 Provisões para Encargos

851 Provisões para encargos

77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 1 353 1 331 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 8 605 10 524

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 504 457 451 984 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 354 269 620 990 CUS T OS E P ERDAS EVENT UAIS

781 Valores Incobráveis P ROVEIT OS E GANHOS EVENT UAIS

782 Perdas Extraordinárias 881 Recuperação de Incobráveis

783 Perdas de exercícios Anteriores 882 Ganhos Extraordinários

788 Outros Custos e Perdas Eventuais 883 Ganhos de Exercícios Anteriores 120

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) 0 0 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais 1

TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 0 121

63 IMPOSTOS S/ RENDIMENTOS DO EXERCICIO

66 RES UL T ADOS L ÍQUIDO DO P ERÍODO(se >0) 0 169 127 66 RES ULT ADOS L ÍQUIDO DO P ERÍODO(se <0) 150 187 0

T OT AL 504 457 621 111 T OT AL 504 456 621 111

(8x2/3/ 4/5)-(7x2/ 3) Resultados da Carteira de Títulos E Outros Activos (132 904) 224 980 D-C Resultados Eventuais 0 121 8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais 0 (9 112) B +D-A-C+7411+7421Resultados Antes de Impostos s/o Rendimento (126 356) 201 686

B-A Resultados Correntes (150 188) 169 006 B+D-A-C Resultados Líquidos do Período (150 188) 169 127

TÉC NIC O OFIC IAL DE C ONTAS BANIF G ESTÃO DE AC TIVOS S.G .F.I.M., S.A.

711+…+718

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CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS DO BANIF EUROPA DE LESTE - Fundo Especial de Investimento Aberto

(valores em euros) Dat a: 31- 12- 2011

DIREIT OS S OBRE T ERCEIROS RES P ONS ABILIDADES P ERANT E T ERCEIROS

CÓDIGO DES IGNAÇÃO 2011 2010 CÓDIGO DES IGNAÇÃO 2011 2010

OP ERAÇÕES CAMBIAIS OP ERAÇÕES CAMBIAIS

911 À vista 911 À vista

912 A prazo (Forwards cambiais) 912 A prazo (Forwards cambiais)

913 Swaps cambiais 913 Swaps cambiais

914 Opções 914 Opções

915 Futuros 915 Futuros

TOTAL 0 0 TOTAL 0 0

OP ERAÇÕES S OBRE T AX AS DE JURO OP ERAÇÕES S OBRE T AX AS DE JURO

921 Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA)

922 Swap de taxa de juro 922 Swap de taxa de juro

923 Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro

924 Opções 924 Opções

925 Futuros 925 Futuros

TOTAL 0 0 TOTAL 0 0

OP ERAÇÕES S OBRE COT AÇÕES OP ERAÇÕES S OBRE COT AÇÕES

934 Opções 934 Opções

935 Futuros 935 Futuros

TOTAL 0 0 TOTAL 0 0

COMP ROMIS S OS DE T ERCEIROS COMP ROMIS S OS COM T ERCEIROS

942 Operações a prazo (reporte de valores) 941 Subscrição de títulos

944 Valores recebidos em garantia 942 Operações a prazo (reporte de valores)

945 Empréstimo de títulos 943 Valores cedidos em garantia

TOTAL 0 0 TOTAL 0 0

T OT AL DOS DIREIT OS 0 0 T OT AL DAS RES P ONS ABILIDADES 0 0

99 Conta s de Contra pa rtida 0 0 99 Conta s de Contra pa rtida 0 0

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9

 

BANIF EUROP A DE LESTE - Fundo Espe cial de Inve stime nto Abe rto (valores em euros)

DIS CRIMINAÇÃO DOS F LUXOS PE RÍODO PE RÍODO

2011 2010

O P ER A ÇÕ ES SO B R E A S UNIDA DES DO O IC RECEBIMENTOS:

Subscrição de unidades de participação 781 614 356 429

PAGAMENTOS:

Resgates de unidades de participação 405 934 454 784

Rendimentos pagos aos participantes

Fl ux o d as op eraç ões s ob re as uni d ad es d o O IC 375 680 (98 355)

O P ER A ÇÕ ES DA CA R T EIR A DE T ÍT UL O S E O UT R O S A CT IV O S

RECEBIMENTOS:

Venda de títulos e outros activos 537 112 907 665

Reembolso de títulos e outros activos

Resgates de unidades de participação noutros OIC

Rendimento de títulos e outros activos 1 619

Juros e proveitos similares recebidos

Vendas de títulos e out activ c/ acordo de recompra Outros recebimentos relacionados com a carteira PAGAMENTOS:

Compra de títulos e outros activos 80 928 877 980

Subscrição de unidades de participação noutros OIC Juros e custos similares pagos

Vendas de títulos com acordo de recompra Comissões de Bolsa suportadas

Comissões de corretagem 81 452

Outras taxas e comissões 5 139

Outros pagamentos relacionados com a carteira

Fl ux o d as op eraç ões d a c art ei ra d e t í t ul os 457 717 29 094

e out ros ac t i v os O P ER A ÇÕ ES A P R A ZO E DE DIV ISA S RECEBIMENTOS:

Juros e proveitos similares recebidos

Operações cambiais 3 534 851

Operações de taxa de juro Operações sobre cotações

Margem inicial em contratos de futuros e opcções Comissões em contratos de opções

Outras comissões

Outros recebimentos op. a prazo e de divisas PAGAMENTOS:

Juros e custos similares pagos

Operações cambiais 3 543 946

Operações de taxa de juro Operações sobre cotações

Margem inicial em contratos de futurose opcções Comissões em contratos de opções

Outros pagamentos op. a prazo e de divisas

Fl ux o d as op eraç ões a p razo e d e d i v i s as 0 (9 095)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE C AIXA ANUAL

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(10)

(Continuação)

DIS CRIMINAÇÃO DOS F LUXOS PE RÍODO PE RÍODO

20 11 20 10

O P ER A ÇÕ ES GEST Ã O CO R R ENT E RECEBIMENTOS:

Cobranças de crédito vencido Compras com acordo de revenda

Juros de depósitos bancários 12 124 1 007

Juros de certificados de depósito

Comissões em operações de empréstimo de títulos

Outros recebimentos correntes 11 366 9 097

PAGAMENTOS:

Comissão de gestão 20 380 19 804

Comissão de depósito 2 717 2 640

Comissão de garantia Despesas com crédito vencido

Juros devedores de depósitos bancários 4

Compras com acordo de revenda

Imposto e taxas 31 668 9 633

Taxa de Supervisão 2 400 2 400

Auditoria 1 331 1 800

Outros pagamentos correntes

Fl ux o d as op eraç ões d e g es t ão c orrent e (35 006) (26 177)

O P ER A ÇÕ ES EV ENTUA IS RECEBIMENTOS:

Ganhos extraordinários

Ganhos imputáveis a exercícios anteriores Recuperação de incobráveis

Outros recebimentos de operações eventuais PAGAMENTOS:

Perdas extraordinários

Perdas imputáveis a exercícios anteriores Outros pagamentos de operações eventuais

Fl uxo d as op eraç ões ev ent uai s 0 0

Sal d o d os fl ux os d e c ai x a d o p erí od o… (A ) 798 391 (104 533)

Di s p oni b i l i d ad es no i ní c i o d o p erí od o… (B ) 161 889 266 422

Di s p oni b i l i d ad es no fi m d o p erí od o… (C) = (B ) + - (A ) 960 280 161 889

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

BANIF EUROPA DE LESTE

Fundo Especial de Investimento Aberto

Nota Introdutória

O Banif Europa de Leste – Fundo Especial de Investimento Aberto, adiante designado por Banif Europa de Leste, Fundo ou OIC, é um fundo que investe numa diversidade de activos, gerido pela Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA.. A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão de Mercados de Valores Mobiliários em 9 de Dezembro de 2005 por tempo indeterminado e iniciou a sua actividade em 8 de Março de 2006.

Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas

As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com as normas do Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, Regulamento da CMVM n.º 16/2003 – Contabilidade dos Organismos de Investimento Colectivo, tendo em atenção as normas emitidas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

O Fundo respeita o princípio contabilístico da especialização diária dos custos e proveitos.

No que diz respeito ao critério valorimétrico dos títulos, estes são registados pelo valor de aquisição, sendo valorizados de acordo com as regras estabelecidas no prospecto completo do fundo, as quais são descritas na Nota 4 do presente anexo. O critério valorimétrico para a saída de títulos de carteira utilizado foi o método de custeio FIFO. As notas omissas no presente anexo não são aplicáveis. Os valores encontram-se expressos em Euros.

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(12)

Nota 1 – Variação do V de participação

Discriminação das variações ocorridas durante o exercício no valor líquido global e unitário do OIC, bem como das unidades de participação:

31 de Dezembro de 2011 a divisão dos participantes do fundo era a seguinte:

alor Global Líquido do OIC e das Unidades

Descriçã o No Início S ubscriçã o Resga tes Dist. Res. Outros Res. P er. No Fim

Valor base 3 287 380 974 705 502 735 3 759 350

867 570 (193 091) (98 795) 773 275

Resultados acumulados (1 638 490) 169 127 (1 469 363)

Diferença p/ Valor Base Resultados distribuídos

Resultados do período 169 127 (169 127) (150 187) (150 187)

S O M A 2 685 587 781 614 403 940 0 0 (150 187) 2 913 075

Nº de unidades participação 657 476 194 941 100 547 751 870

Valor unidade participação 4,0847 4,0095 4,0174 3,8744

A UPs ≥ 25% 10% ≤ Ups < 25% 5% ≤ Ups < 10% Nº 1 1 2% ≤ Ups < 5% Ups < 0,5% 80 2 0,5% ≤ Ups < 2% 13 VLGF Va lor da UP N.º Ups em Circula çã o 2011 Jun 2 675 568 4,1131 650 495 Set 2 654 195 3,8445 690 391 Dez 2 913 075 3,8744 751 870 2010 Mar 2 753 623 4,0281 683 607 Jun 2 587 297 3,8230 676 768 Set 2 601 544 3,8853 669 587 Dez 2 685 587 4,0847 657 476 2009 Mar 3 338 068 4,2204 790 930 Jun 3 037 553 4,0319 753 371 Set 2 830 355 3,8728 730 825 Mar 2 676 036 4,1350 647 161

(13)

 

Nota 2 – Transacções de Valores Mobiliários, Subscrições e Resgates

Discriminação do volume de transacções efectuadas no exercício, por tipo de valor mobiliário e aferido pelo preço de realização dos respectivos negócios:

urante o exercício o valor das subscrições, dos resgates e respectivas comissões

Nota 3 – Inventário da carteira de títulos

de Dezembro de 2011, a carteira de títulos do Fundo decompõe-se da

Merca do Fora bolsa Merca do Fora bolsa Merca do Fora bolsa

Dívida Pública 0 0

Fundos Públicos e Equiparados 0 0

Obrigações Diversas 0 0

Acções 0 0

Títulos de Participação 0 0

Direitos 0 0

Unidades de Participação 80 928 537 112 0 618 040

Contratos de Futuros (a) 0 0

Contratos de Opções (b) 0 0

(a) Pelo preço de referência (b) Valor dos prémios

Compra s (1) Venda s (2) T ota l (1)+(2)

D cobradas ascenderam a: Va lor Subscrições 781 614 Resgates 403 940 78 Comissã o Cobra da A 31 fo seguinte rma: 13  

(14)

 

INVENTÁRIO DA CARTEIRA em 31 de Dezembro de 2011

BANIF EUROPA DE LESTE - F.E.I. (Valores em EURO)

Preço de J

aquisição valiasMa carteira

Descrição dos Títulos is menos valias Valor da corridosuros SOMA

1 - VA

1.3

1.3.6 - Unidades de participação de OIC

1 538 849 1 246 973 1 246 973

LORES MOBILIÁRIOS COTADOS

- Merc de bolsa de Estado Membro da UE

AVIVA CENT EUROP FUN -291 876

1 246 973 0 1 246 973 -291 876 0 1 538 849 Sub-Total:

3 - Unidades de participação de (OIC)

3.2 - OIC domiciliados num Estado membro da UE

80 928 68 241 68 241

Lyxor ETF East Europ -12 687

157 258 165 069 165 069

SCHRODER CONVERG EUR 7 810

101 767 94 923 94 923

DWS RUSSIA -6 844

213 251 203 523 203 523

PICTET EASTERN EUR R -9 728

151 326 188 088 188 088

RAIFF EASTER EURO EQ 36 762

719 844 0 719 844 -29 259 44 573 704 530 S -Total: ub Total 2 243 379 44 573 -321 135 1 966 818 0 1 966 818

iscriminação da liquidez do OIC:

ta 4 – Critérios de valorização dos activos do OIC

omento de Referência da Valorização D

S a ldo inicia l Aumentos Reduções S a ldo fina l Caixa

Depósitos à ordem 161 889 175 280

Depósitos a prazo e com pré-aviso 1 770 000 985 000 785 000

Certificados de depósito

Outras contas de disponibilidades

l 161 889 1 770 000 985 000 960 280

Conta s

Tota

No

M

a) O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis às dezasseis horas e trinta minutos e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira.

b) Todas as operações realizadas no dia serão englobadas para efeitos da composição da carteira, excepto as realizadas no mercado Americano.

(15)

 

Regras de Valorimetria e Cálculo do Valor da UP

a) A avaliação dos activos que compõem o Fundo que assumam a forma de participações em organismos de investimento colectivo será realizada com base no último valor das unidades de participação divulgados no momento da valorização através dos valores recolhidos da Bloomberg ou divulgados pela entidade gestora, via suporte físico ou informático.

b) As acções cotadas nas bolsas de valores dos países em que o Fundo investe, são valorizadas à cotação de fecho ou referência, divulgados pela entidade gestora do mercado onde os valores se encontram admitidos à cotação. Tratando-se de activos admitidos à negociação em mais de uma bolsa de valores ou mercado regulamentado, o valor deve reflectir os preços de mercado com maior liquidez, frequência e regularidade de transacções.

c) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos cotados numa Bolsa de Valores ou admitidos à negociação num mercado

egulamentado ou especializado, serão avaliados ao preço disponível no momento de eferência ou ao preço de fecho desses mercados se a sessão tiver encerrado antes as dezasseis e trinta, hora de Lisboa. Se um activo estiver cotado em mais de uma olsa ou mercado, o preço a considerar será o efectuado na Bolsa ou mercado egulamentado mais representativos para esse activo, em termos de maior liquidez,

sacções; d) Valorização de acções não cotadas

- As acções não cotadas, nacionais e internacionais, são valorizadas com base em ofertas de compra divulgadas por sistemas de informação especializados (Bloomberg ou Reuters), corretores ou Bancos de Investimento. Caso não se verifiquem estas ofertas, a valorização será feita pelo consenso de vários métodos, dos quais se destacam:

- Fluxos de caixa descontados: as estimativas usadas para o cálculo serão os valores divulgados nas análises efectuadas por corretoras ou consultor especializadas. No caso de não existir essa informação, o cálculo será feito com base nas projecções da equipa de gestão da Entidade Gestora (cujo método

consultora Mckinsey).

mparadas as empresas que operam no mesmo sector de actividade e em mercados com as mesmas características, por forma r

r d B r

frequência e regularidade de tran

as

utilizado será preferencialmente o método da - Múltiplos comparáveis: serão co

a extrapolar-se o valor da empresa. Os múltiplos com maior relevância vão depender do sector de actividade da empresa, e encontrar-se-ão no conjunto de múltiplos constituído por Price Earnings Ratio, Price Cash-Flow, Price Book Value e Enterprise Value/EBITDA. Esta informação tem por base análises efectuadas por corretoras ou consultoras especializadas.

15

(16)

e) Valorização das obrigações

- Os activos em processo de admissão à cotação serão valorizados tendo por base outros valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma

conta as condições de fungibilidade e liquidez entre as emissões.

- As obrigações cotadas em Bolsas de Valores estrangeiras são valorizadas de

e Investimento. Caso não se verifiquem estas ofertas as obrigações não cotadas são valorizadas através do modelo dos cash-flows

- Os Swaps de Taxa de Juro são valorizados a partir de uma taxa interpolada, ecolhidas do Bloomberg.

entidade e admitidos à cotação, tendo em

- As obrigações cotadas na Euronext Lisboa, são valorizadas à cotação de fecho, excepto no caso das Obrigações do Tesouro, onde as cotações consideradas são recolhidas do Bloomberg, com base no critério Bloomberg Fair Value.

acordo com as cotações recolhidas do Bloomberg, com base no critério Bloomberg Fair Value.

- As obrigações não cotadas são valorizadas com base em ofertas de compra divulgadas por sistemas de informação especializados (Bloomberg ou Reuters), corretores ou Bancos d

descontados. Para as obrigações de taxa fixa utiliza-se a yield to maturity ajustada para o rating do emitente. Para as obrigações de taxa variável utiliza-se o discount margin ajustado para o rating do emitente.

f) Valorização dos Instrumentos Derivados

- Os derivados transaccionados em bolsa, são valorizados pela última cotação efectuada no momento de referência.

calculada com base nas taxas r

- Os Forwards são valorizados comparando a taxa forward contratada com a taxa forward de mercado, calculada com base na taxa de câmbio spot e nas taxas de juro implícitas das respectivas moedas, elementos recolhidos do Bloomberg.

- Os Swaps Cambiais são valorizados a partir da curva de taxas de juro das duas moedas envolvidas e da taxa de câmbio spot verificada, dados recolhidos do Bloomberg.

(17)

 

Nota 5

Os qua

decorr ontado e a prazo, bem como as

omissões de gestão e de depósito suportadas:

Compo

– Resultados do OIC (Proveitos e Custos)

dros que se apresentam de seguida demonstram os proveitos e custos do OIC, entes das posições detidas nos mercados a c

c

nentes do Resultado do Fundo - Proveitos

+ va lia s potencia is + va lia s efectiva s S oma Juros vencidos Juros decorridos ÇÕES "À VISTA" s e Direitos 10 060 10 060 2 02 de T ítulos S oma tureza OPERA Acçõe 4 2 024 Obrigações Titulo Unida Instr. Outro Depós 15 174 9 787 24 961 Cambiais OPERAÇ Cambi Forwa Swaps Taxa d FRA Swaps Futur Opcçõ Cotações OUTRA Opera Op. De Empréstimo (1) Incl

a pita l Ga nhos com ca ra cter

de juro Rendimento Na s de participação des de participação 210 413 98 206 308 619 De dívida c/przo s Activos itos ÕES A PRAZO(1) ais rds e Juro os es Futuros Opções S OPERAÇÕES ções de Reporte Ga nhos de C

ui eventuais remunerações de margens

17

(18)

C

Menos Menos Juros

valia s potencia is va lia s efectiva s S oma vencidos e Comissões decorridos PERAÇÕES "À VISTA" cções e Direitos 22 747 22 747 S oma Juros O A Obrigações T ulos de participação U I O tros Activos Depósitos Cambiais OPERAÇÕES A PRAZO Cambiais Forwards Swaps Taxa de Juro FRA Swaps Futuros Opcções Cotações Futuros Opções COMISSÕES De Gestão 20 524 De Depósito 2 736 Da Carteira de Títulos 81 De Supervisão 2 400 De OpExtrapatrimoniais Outras Comissões 5 OUTRAS OPERAÇÕES Operações de Reporte Op. De Empréstimo

e a pi Juros e Comissões S uporta dos

Na tureza 20 524 2 736 81 2 400 5 it nidades de participação 412 119 18 660 430 779 nstr. De dívida c/przo u P rda s de C ta l

(19)

  Nota 9 P os Compra da s P os Vendida s de 0 a 1 ano 785 000 785 000 de 1 a 3 anos 0 0 0 0 S a ldo

FRA S wa ps Futuros Opções

de 3 a 5 anos de 5 a 7 anos mais de 7 anos Ma turida des Monta nte em Ca rteira (€ ) Extra -P a trimonia is – Impostos

iscriminação dos impostos suportados pelo OIC durante o exercício:

Nota 12 – Exposição ao risco de taxa de juro

A presente nota expressa o total de activos com taxa de juro fixa, bem como as operações extra-patrimoniais realizadas para cobertura do risco da taxa de juro, com referência a 31 de Dezembro de 2011:

Nota 14 – Perdas potenciais inerentes à carteira do OIC

A 31 de Dezembro de 2011, a perda potencial máxima da carteira com e sem derivados, era a seguinte:

D

Pagos em Portugal

Imposto sobre o rendimento

Dividendos 405 Outros 23 427 Imposto Indirectos Imposto de Selo Outros Impostos TOTAL 23 832 Va lor

Carteira sem derivados 149 899

Carteita com derivados 149 899

P erda potencia l no fina l do período

P erda potencia l no fina l do período a nterior

248 344 248 344

19

(20)

Os pressupostos utilizados para o cálculo da perda potencial máxima foram: (i) a etenção da carteira por um período de 30 dias, (ii) um intervalo de confiança de 95% e ii) volatilidade de um ano. Os referidos pressupostos encontram-se de acordo com o stipulado no art. 22º do Regulamento nº15/2003 da CMVM.

15 – Custos imputados ao OIC

s custos imputados ao OIC, discriminam-se da seguinte forma:

Não se verificou qualquer pagamento ao fundo e a participantes de carácter compensatório, decorrente da aplicação do disposto no artigo 46.º do Regulamento n.º 15/2003 da CMVM.

TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS BANIF GESTÃO DE ACTIVOS S.G.F.I.M., S.A. d (i e Nota O VALOR % VLGF (*) Comissão de Gestão Componente Fixa 20 524 0,75 Componente Variavél 0 0,0 Comissões de Depósito 2 736 0,10 Taxa de Supervisão 2 400 0,09 Custos de Auditoria 1 353 0,05 Outros Custos 0 0,00 27 013 0,99 0 ncia CUS T OS TOTAL

TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) (*) Média relativa ao período de referê

(21)

I

BI:

lei: +351 217 990 420 Av. da República, 50 - 100

Fax: +351 217990439 1069-211 Lisboa

www.bdo.pt

RELATÓRIO DE AUDITORIA

Introdução

1. Nos termos do disposto na alínea c) do n.° 1 do artigo 8.° do Código dos Valores Mobiliários (CVM) e do n.° 1 do artigo 43.° e do n.° 2 do artigo 67.° do Regime Jurídico dos Organismos de

Investimento Coletivo (Decreto-Lei n.° 252/03, de 17 de outubro), apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira do exercício findo em 31 de dezembro de

2011, do Fundo Especial de Investimento BANIF EUROPA DE LESTE - Fundo Especial de

Investimento Aberto, gerido pela entidade gestora Banif Gestão de Activos - Sociedade Gestora

de Fundos de Investimento Mobiliário, SA, incluída no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de ativo de € 2 935 891 e um total de capital do fundo de € 2 913 075,

incLuindo um resultado líquido negativo de € 150 187), na Demonstração dos Resultados e na

Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e nos correspondentes

Anexos.

Responsabilidades

2.

É

da responsabilidade do Conselho de Administração da entidade gestora Banif Gestão de

Activos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento MobiLiário, SÃ: (1) a preparação de

demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do fundo, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa; (ii) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabiLísticos geraLmente aceites e que seja completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita, conforme exigido pelo

Código dos VaLores Mobiliários; (iii) a adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados,

atentas as especificidades dos fundos de especiais de investimento; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua atividade, posição financeira ou resultados.

3. A nossa responsabiLidade consiste em verificar a informação financeira contida nos

documentos acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir

um reLatório profissionaL e independente baseado no nosso exame.

Âmbito

4. O exame a que procedemos foi efetuado de acordo com as Normas Técnicas e as Diretrizes de

Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objetivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: (i) a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas

em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração da entidade gestora, utilizadas na

sua preparação; (ii) a verificação do adequado cumprimento do Regulamento de Gestão do

Fundo; (iii) a verificação da adequada avaliação dos valores do Fundo (em especial no que se

BDO Associados, SROC, Lda. Sociedade por quotas, Sede Av. da República, 50-10v, 1069-211 Lisboa, Registada na Conservatória do Registo Comercial de

Lisboa, NIPC 501 340 467, Capital 100 000 euros. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas inscrita na OROC sob o número 29 e na CMVM sob o número 1122.

Aoo& Associados, SROC, Lda., sociedade por quotas registada em Portugal, é membro da BDO Internacional Limited, sociedade inglesa limitada por

(22)

BDO

refere a valores não cotados em mercado regulamentado e a derivados negociados fora de mercado regulamentado); (iv) a verificação do cumprimento dos critérios de avaliação definidos

nos documentos constitutivos; (v) a verificação da realização das operações sobre valores

cotados, mas realizadas fora de mercado nos termos e condições previstas na lei e respetiva regulamentação; (vi) a verificação do registo e controlo dos movimentos de subscrição e resgate das unidades de participação do Fundo; (vii) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; (viii) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e (ix) a apreciação sobre se a informação financeira é completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita.

5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira

constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas.

6. Entendemos que o exame efetuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa

opinião. Opinião

7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e

apropriada, em todos os aspetos materialmente relevantes, a posição financeira do Fundo Especial de Investimento BANIF EUROPA DE LESTE - Fundo Especial de Investimento Aberto,

gerido pela entidade gestora Banif Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de

Investimento Mobiliário, SÃ, em 31 de dezembro de 2011, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios

contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos especiais de investimento e a informação nelas constante é completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita.

Relato sobre outros requisitos legais

8.

É

também nossa opinião que a informação constante do Relatório de Gestão é concordante

com as demonstrações financeiras do exercício. Lisboa, 24 de fevereiro de 2012

Joao Guilhermf MeIo de Oliveira, em representaçao de

BDO & Associados - SROC

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