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Fundador: Jf; K. DE MACEDO SOARES

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•t* í;^»?^*^ /:

I

sfí

110

PAGINAS

4 00

RÉIS

O TEMPO

Distrito* Federal e NiterOl t Tempo estável. Temperatura varia-"ei. Ventos frescos.

Máxima; 27.9. Mínima: 18.1,

HBBB^a^

™*

®8

jffiJP*&&J^

SÁBADO

5

Fundador: Jf; K. DE MACEDO SOARES

SETEMBRO

ANO

XV

RIO

DE JANEIRO

¦tffiBttSBBBBttB

Diretor: HORACIO DE

CARVALHO JUNIOR

PRAÇA TIRADENTES N° 7 7

N. 4.363

¦ %

Aliadas na China e na

lape&t ff A Atitude do

Serrano Suner ~ Calmo

" Primeiro Bombardeio

rasil Teria Motivado a Renuncia

o Dia de Ontem na Frente do Egito

"' "T"*? ¦• ****st ^_^1

(TELEGRAMAS 1ÍA 3*. PAG.) ""

''"'"'"'-»

**J^-*-*****'»*--^***J--'^^ »—»..,-

—r-^ .- a--r ,r*-#--ir_r^1|r j j*»,

Fraternidade

darrnas

ERTAMENTE, o

sr.

Nelson

Rockefeller já está

informado

da esnecial significação da

ho-menagem que vai hoje receber

no Ministério da Guerra. Não é

somen-te a raridade de tais demonstrações das

altas autoridades do Exército, avessas a

distrair&m-se de suas trabalhosas

obri-cações que dá extraordinário sentido ao

almoço que lhe vai ser oferecido nos

sa-lões do Ministério. O traço mais raro da

¦manifestação é o empenho que nela

pu-3eram os nossos chefes militares,

paten-teando inequivocamente sua

determina-ção de combater em defesa do Brasil na

fraternidade das

armas com a grande

•Republica americana, que nos precedeu,

sna luta.

Penetrando no Ministério da Guerra,

o sr. Nelson Rockefeller encontrará um

ambiente isento de interesses, de

nego-dos e combinações. Do que se trata, no

vasto edifício, é de organizar e preparar

a guerra, em todo o país, com um

pátrio-tásmo escrupuloso e sincero. Em parte

alguma surpreenderá o ilustre delegado

do presidente

Roosevelt tão flagrante

na consonância dos sentimentos

X:Ojm-lares com a ordenação oficial da

reali-dade política que enfrentamos,

Não se pôde contestar a contingen

«ao se pooe contestar a contingen-

j cia e apoio quejhes dájo povqjfcjai

da-taimana düB^nteresses, dros^nègõc

e das combinações nas relações internas

e externas dos governos. Tambem

deve-mos convir que tais percalços

inevita-veis das pessoas não são capazes de

es-vazia* uma idéia de honra e de justiça

—- da força, da coragem e do espirito

de sacrifício que imortalizam as nações

nos campos de batalha.

Levará o sr.

Nelson

Rockefeller

para o seu país uma observação

que o

Brasil lhe oferece lealmente.

Os povos

que se animam de ardente civismo

en-oontram sempre as formulas de

mani-lestação de seus sentimentos e

tenden-cias. A opinião popular é

incompreensi-vel e a sabedoria dos governos consiste

em acomodarem-se ás exigências, sejam

quais forem as

aparências de seu

do-minio.

Não é outro o tema do sr. Getulio

Vargas inspirado pela prudência de seu

tino politieo. A natureza das classes

ar-madas e a representação direta da

von-tade popular, de que participam os seus

chefes, oficiais e toldados. Assim,

ve-rifica-se que a unidade moral • do povo

brasileiro decorre do populismo de

to-das as suas instituições, a mais

presti-giosa das quais — o Exército, é feita á

imagem e semelhança da Nação.

Regressando

ao

seu

país, o

sr.

Nelson Rockefeller dirá ao grande

pre-sidente Roosevelt, que o Brasil não está

nas pessoas, nos grupos ou nas

camari-lhas. O Brasil está em si memo, no que

representa a sua tradição, o seu teor de

vida, a sua cultura e

inteligência,

os

seus nobres e generosos sentimentos. No

Brasil, Governo,

Exército,

Imprensa,

Universidades, Classes Liberais e

Tra-balhadoras não são coisas

fragmenta-rias, com vida á parte. O Brasil é um

to-do coeso com raro e sutil espirito de

colmeia. E por isso a legitimidade de

seus Poderes Públicos está na

aquiescen-; No Caso de Inobservan-*

cia das Determinações,

a Inspetoria Geral de

Iluminação Poderá

Cor-tar o Fornecimento de

Energia Elétrica

uiva do interesse geral e

defesa nacional.

Admitimos que a observação direta

de um homem com a finura de

entendi-mento do sr. Nelson Rockefeller lhe

per-mitirá concluir tranquilizadoramente. A

fidelidade do Brasil á causa da

demo-cracia e da liberdade, a amizade

ameri-cana que o Brasil cultiva e mantém -—

não são atitudes esporádicas e incertas.

São, pelo contrario, imperativos de sua

vontade, acima de homens e de

situa-ções, baseados nas forças

permanentes

do Estado, unidas nas irredutíveis

con-vicçoes populares.

J. E. DE MACEDO SOARES

Nc

ila Marítima d

e Leblon

ximos Dias

Ipanema

Pr®

.6 Copacabana

Ficará Apagada

Sei© e Oito

i

¦*¦;

Seisi

J1M- ^-

-Comunica-nos o

Gabi-nete do ministro da Viaçào,

por

intermédio da Agencia

Nacional:

"O

Governo

deliberou

realizar a primeira

experi-encia

de

escurecimento

nesta

capital,

mantendo

apagada

a iluminação

da

orla marítima

que abrange

os bairros de

Copacabana,

Ipanema e Leblon, nos dias

6, 7 e 8.

E"

dever dos moradores

da citada zona cooperar no

sentido

de se conseguir

o

máximo

de

obscuridade,

quer usando o minimo de

luz

possível em suas

resi-dencias,

quer

mantendo

fechadas

portas e janelas

ou ainda ocultando os tocos

as^figlos^m.eios

ade-Mo.""

~

No caso de inobservância

dessas indicações, a

Inspe-torla

Geral de Iluminação

agirá

por

iniciativa

pro-pria, restringindo ou

mes-mo suprimindo o

forneci-mento de energia elétrica"»

' ' " I ¦"—»—¦ ¦> *-'*¦

A GUERRA MUNDIAL EM REVISTA

******* «*•¦ -***¦ «* i—ir* r* r i-r«f ii.t r jfjij jr

ONDE SURGIRA'A SEGUNDA FRENTE?

 VERDADEIRA SIGNIFICAÇÃO D OS "COMANDOS" - QUAIS OS

ASSUNTOS TRATADOS POR CHURCHILLESTALIN?-AJUDAAOS

RUSSOS NO CAUCASO - ALEXANDER E AUCHINLECK EM SUAS

NOVAS MISSÕES

pelo Contra-Almirante Clarck H. Woodward

'

(da Armada dos E. Unidos)

Copyright do DIABlo CARIOCA através da I. N.

corre para uma conclusão geral este

Dois Comboios do Eixo

Atacados Pela Raf no

Mediterrâneo

OCORRERAM VIOLENTAS ' EXPLOSÕES AO SER ATINGIDO

UM GRANDE NAVIO

CISTERNA

S CAIRO, 4 (R.) — Dois comboios do Eixo foram atacados com êxito ,no Mediterrâneo, na noite de ante-ontem, por uma esquadrilha de bombardeiros noturnos dai RAF, foi oficialmente anunciado hoje nesta capital, Ambos tiveram um navio severamente danificado.

WASHINGTON — Agosto — «.-cimamente. houve diversos aconte-cimentes importantes em partes diferentes do globo em guerra, os quais, embora não especificada-snente Meados uns a outros, têm. sem duvida, atinencia com a es-trategia geral dos planos aliados. Resumem-se no seguinte:

—* A noticia oficial da arma-da norte-americana sobre a ocupa-3ão das ilhas Salomão;

— O alivio produzido pelas noticias sobre a visita do primei-l-o ministro Churchill a Stalin, em Moscou;

— O anuncio da mudança de chefes militares britânicos no Ori-ente Médio;

— O relatório sobre a chega-da ao Egito de uma grande re-messa de tropas americanas, a maior já enviada á África do Norte;

— A chegada ás Ilhas Brita-nicas do maior contingente de tronas aue jamais cruzaram o Atlântico;

— O "raid" maior do "Coman-do" em Dieppe, na França ocupa-da.

Em virtude de sua maior ou menor sisnificancla, isso tudo

con-8.

fossem executadas sô para uma diversão, afim de Impedir um ataque japonês á Sibéria, enquan-to durar a pressão nazista no Caucaso. Em todo caso, o ataque

(Conclue na 3o png;.)

,Ponto Facultativo

Hoje

Comunica-nos o D. I.

P.:

"De

ordem do sr.

presidente da

Republi- \

\ ca será considerado, ho- \

*je, sábado, ponto facul- )

|

tativo

nas

repartições i

|

federais."

mf*m***m**mVm^*^^»^Jm^S-^Ér>^§ i^^^^tq^a=^tm^*P^r-K»*-,

sobre a probabilidade de uma

se-gunda frente em preparo, embora ataque japonês_T"siberia não se saiba quando, como e onde • • *i'****-> ** omend será efetuada, pois que isso

per-manece segredo militar.

Alguma coisa que tenda a dis-trair as forças germânicas da fren-te oriental deve ser feita de modo % a manter a Russia firme na guer-ra, em condições de continuar combatendo como hábil associada dos aliados.

Isso não quer dizer que essa se-gunda frente tenha de ser reali-zada necessariamente na Europa, Ha muitas outras possibilidades, por exemplo, o litoral e o Medi-terraneo dominado pelo Eixo (com a expulsão de Romel da Libial, a ajuda dos aliados no Caucaso pelo lado da Siria, do Iraque e do Iran, ou, então, a extensão dos ataques ás posições chaves dos japoneses no Pacifico suleste.

Seja o que for, o plano adotado pelos aliadas a esse respeito, a vi-toria americana nas Salomão e a sempre crescente força aliada nos diversos teatros da guerra, darão aos eixistas a conciencla da exls-tencia de forças que os tornarão incapazes de lançar novas ofensi-' vas sobre outras regiões, sem cor-rer o risco de serem atacados nas suas áreas vitais.

A operação por terra, mar e ar nas ilhas Salomão contra um po-deroso, decidido e bem fortificado adversário, cor.rluzida a 5 mil mi-lhas de distancia da pátria, e a ação do "Comando" em Dieppe, oferecem prova suficiente da pos-sibilidade de tentar novos assai-tos em grande escala no terrlto-rio inimigo, pouco importa a dis-tancla. desde que .seja forte o arnio das forças navais e aéreas. E' possivel que. segundo o me-todo estratégico dos aliados, as

c-MíssíSee «fasaía a® yaoláSsís essís--.

Funcionarão,

Hoje,

o

Comercio e a Industria

|

Comunica-nos a

Secreta-Iria do prefeito:

Embora seja considerado

feriado, no Distrito Federal,

o dia de hoje, a Prefeitura

permitirá o funcionamento

do comercio e das industrias

íicando assegurado o

compa-reclmento dos comerciai-los

e Industriarios que teirmm

de participar na Parada da

Juventude.

AvlWr*?;"*^":^:':^

Xry.y-:-yyy:yy:yyy yy:yA^y-yyyyyyy ::::.:::;:í:;S . '¦'.'¦' yy'^AAA''y'x'¦¦:¦:: ''¦¦;-^^y-Ay^

-A

- *¦ :•¦

'M

t

*

¦ *:

.

Esta sendo esperado nmnnhfl. ncMn omiltnl, o general Aprustln Justo, conforme tem sfilo amplamente no tlc mio. a foto Kr„n„ „,.|mil reeor.ln um èpls odlb ò> snn estndn em nosso pais, qiinmlo presidente da Ar g-entliin « em companhia do n, Getulio Vnrgns

0 General Agustin Justo

Chega Amanhã a Esta Capital

As Homenagens Qüe Serão Prestadas ao Ilustre Militar Argentino

Chegará, amanha, ao

Rio o

reciam os paises

do Eixo,

o

nobre soldado

"

•***?

general Agustin Justo,

ex^pre-sidente da nação argentina e

general

honorário do

Exerci-to do

Brasil.

No

instante em

que

as-sumimos

decidida atitude em

face ás agressões

totalitárias;

no momento

que tivemos de

aceitar a guerra que nos

ofe-Contido o Avanço Alemão

Moscou Anuncia Em Irradiação Oficial Que a Ofensiva de Von Bock

Foi Detida — Recomeçada Em Toda a Sua Plenitude a Arremetida

do General Zukov Contra Rzhev — Pesadas Perdas Sofrem os

Na-zistas Em Todas as Frentes — Como Se Estão Desenvolvendo as

Operações Em Torno do Formi davel Baluarte Soviético

LONDRES, 4 (Reuters) — Von

Bock foi contido,

na sua

in-vestida pelo sul contra

Stalin-grado. Esta noticia foi

oficial-mente anunciada

em

Moscou,

na noite

de hoje,

sexta-feira,

quando chegava

ao apogeu

a

grande batalha que se trava

De-Ia posse da importante cidade

do

Volga,

centro de

produ-cão de aço.

Os alemães lançaram em ação

reservas recém-chegadas an

cam-po

de

batalha,

numa

deses-perada tentativa de

aniquilar

as defesas soviéticas.

Ao noroeste

de

Stalingrado

bates de extrema violência, mas

Timochenko tem repelido

to-dos os ataques e infligido

tre-mendas

perdas

aos

alemães,

Principalmente em

tanques.

No flanco esquerdo de

Von

Bock,

em Kletskaya, as forças

soviéticas continuam a exercer

pressão.

.O comunicado

russo

anun-cia que essas forças continuam

em operações de grande

ativi-aade e estão consolidando sua-,

posições.

No mar

Negro,

contudo,

a

situação continua a se agravar

Moscou anuncia novas retiradas

mu» dos setores. dessa issabk,

enquanto

os vasos de guerra e

a artilharia soviética

bombar-deiam

pesadamente

os

inimi-gos,

que avançam ao longo da

estrada de rodagem que

acom-üanha a costa.

Tamhem anuncia o

comunica-do soviético que a ofensiva comunica-do

general Zukov foi

recomeçada

em toda

a

sua

plenitude.

A LUTA NO SETOR DE

STALINGRADO

ESTOCOLMO. 4 (Da API n*Ta

a REUTER SI — Os alemães con-

tinuam

a

empregar

táticas

massiças de "tanqups" e aviões

,r

L.

_

da terra de San

Martin solicitou ao Brasil um

lugar

nas fileiras. Não foi um

gesto teatral.

Foi uma

ati-tude

de

quem compreende

deveres e sente

responsabilida-des. Se

era mister

oferecer

a vida, na defesa de nossa

hon-ra, o grande soldado trazia a

sua espada e o seu prestigio,

o que possue e o que vale, um

• grande

nome e uma

irres-trita solidariedade.

O Brasil

não esquece. Nâo

receberemos Agustin Justo

no-mo

um soldado que quer

ba-ter-se, mas

como um chefe

que será seguido.

o' militar

ilustre, que já era uma

figu-ra

de relevo

na

historia do

seu pats é hoje

um dos

vul-Br

11!-lmln°sos

da historia do

Hospede

do Governo

bra-sileiro o brilhante soldado e

estadista

viajará em avião

es-pecial da P. a. B.

que

ater-rissará, ás 15 horas, no

aeropor-to Sanaeropor-tos Dumont.

O CAPITÃO OSVALDO

PAM-PLONA

PILOTO DO AVIÃO

AiJ!egU-u ..hoje para Buenos

ê™JLlav-ao

da Fon?a Aerea

SS"raq"e

deverá trazer

daquela cidade

para o Rio o

general

Agustin

Justo

p

bl-motor da P. a. B

foi

ML°,T/nd0

d0 major Melo

í*£SÍ

Pamplona, devendo estar de

e ã°, capitâ0

Osvaldo

regresso no domingo em hora

cada

Posteriormente

mar-A HOMENmar-AGEM T)0 EXER.

CITO BRASILEIKO

A*SL

a™mTpa+nhar o general

Agustin P. Justo,

ex-presiden-ripÍliReJ?Ubllca Ar?enM.ia. que

!3^a -ta *m no

ri,

viajando

em

avião

da

Porca

Aérea

ra, foi designado

ontem pelo

Brasilei-(Conclne nn 3o png.)

9?

SAO PAULO

Companhia Nacional de Seguros de Vida

Sucursal ao Rio de Janeiro : - AV. ri0 BRAWCo,

ÍU-6.-DIRETORES

Dr. José Maria Whitaker

Dr. Erasmo Teixeira de Assumpção

Dt. J. C. de Macedo Soares

(2)

V ,*• ™ * * í ^ r ¦¦¦¦' " ¦ -: "'-1- ¦ ' '' ; -^--''«¦ilfí-ÍT-.Vv:.;;:;,.:-./-, ffl -I ;i||>*j. ¦'.-.- ' feíl : - '¦

DÍAIilO

CARIOCA

{5

— 9 — 42)

wmmmmtmmmmmmmw^mmmmmmmm^mfmmm^mmmmmmmmmmm^ h' ' v":l" ' ii ¦*' ' ' ¦'''" ¦¦¦¦¦¦¦ '

UMA ORQUESTRA

AS CLASSES CONSERVADORAS HOMENAGEARAM 0

SR. NELSON ROCKEFELLER

Vnidos-Aliados

Diário Carioca

Estados

Brasil e

Na Guerra e Na Produção

"Temos a nossa independência e as nossas esper ancas para o Futuro- E, apoiados nessa

concen-tração de força, teremos também a vitoria, e üv raremos das garras

do Eixo todas as coisas que

-

__ i»

a -«*«„fti Jicnre» rir» «• NaUaii Rnrkefeller na Associação Comerciai

nos sao preciosas

0 notável discurso do sr. Nelson Rockefeller na Associaçí

Outras atividades do nosso ilustre hospede d urante o dia de

ontem

EXPEDIENTE :

Diretoriat

Horacio de Cáivalliu Jinitur Dlretor-Presidente

Dantun Jobim Uivetor-Secretario Henrique cle Moura Liberal

Diretor-Geiento TEU5FUNES:

Direção: «2-3UÜ3 - Chefe <U Bedaeão e Beoretarla: »4-.>!>.l _ Redação: 3Í-1BBU - Adml-nistraçâo o Gerencia: ^-tU-^ _ fubliclüadc: B2-ÜUI8 — Oficinas: 83-0824 — Uravurass ) 112-1785.

Chiquínho & sua orquestra íâo hoje um dos nossos me-lhores conjuntos de "jaez". O ¦maestro — oue vemos no cli-ché acima, de smofci-iiff — e ¦mineiro e teve o bom gosto de não inventar um nome

ame-A ame-Associação Comercial

ofere-ceu.

ontem,

vinte

e

quatro

horas decorridas da da

assina-tura

do

ultimo

acordo

eco-uomico Brasil-Estados

Unidos,

Um almoço ao sr.

Nelson

Ho-ckefeller

luta pela liberdade, estes homens de ferro abateram florestas e pia-nieies, afim de sorver a abundan-cia natural das Américas, üles pe-lejaram nas montanhas para ex-trair o minério para a industria. Num século, estes pioneiros edlfi-cavam as mais produtivas indus-trias jamais vistas pelo mundo. ..v.iwiv* i.„,l„ , „t iriUS Jmutuo viaiua p»-iw **.«..« — Estiveram presentes, todas ns vemos suas realizações em torno

-TZ*

I

Jean Sablon terminou sua temporada, nesta capital. O astro francês não atira-dou. Apresen-tou-se com um repertório mono-no, t r iiit o n ho. Alem de tudo nada íe» para agradar a platéia e se ãesvediu sem uma pala-vra de agradecimento aos aplausos de seus fans, que joram. bem generosos...•I*

O "Trio de Ou? ro", exe ele n-ie conjunto vocal do broadeasting carioca voltará a um dos "grill-raoms" locais. t —\jm jr- Herivelto Martins Kj&&\W deverá apresentar algumas peças novas de seu re-nessa nona

têmpora-m

VKfl

pertorto, da.

ricanizado para o seu conjun-to.

Ha no radio um outro "band-leader, também de "jazz" de nome idêntico. Mas os dois n no tém parentesco, embora sejam excelentes músicos,

G. Oi

"Swlng out to victory" é uma das mais recentes gravações d-; "Fats" Waller, na Victor. O disco está sendo um dos grandes "best

seller", nos Esta-dos UniEsta-dos. Pena que ainda não tenha chegado ao Rio.

¦"A boy in Khá— ki" e "A girl in lace" sâo outras duas novas pe-ças de jazz. sur-gidas reeèntemen-te na America do Norte, que estão fazendo grande sucesso. Dois conhecidos "band-leader" já fizeram a grava-ção de ambas: Gui tombarão e Tommy Dorsey.

expressões destacaveis dp nosso

I mundo

industrial,

comercial e

I financeiro.

E o

arguto

coordenador dos

I Negócios Inter-Aihericano.s, bem

: compreendeu com quanta

since-| ridade ali

o saudavam,

les-i leles-iando o seu grande pales-is

e

¦ a nobre causa que ora nos

reu-ne.

na

mesma

empresa

de

: libertação do mundo.

— Compreendemos todos ¦— e

'

mais talvez o

sintam os

lide-res da

produção

nacional

essa marcha sobre

o

Brasil .<

que aludiu,

no

seu

notável

discurso, o sr.

Nilson

Rocke-feller.

Estamos

prontos,

lambem,

para

a

serie

de

sacrifícios

essenciais,

que o

ilustre

hos-pede do Brasil não ocultou nas

suas

palavras de franqueza.

Discursaram, saudando o

lio-menageado,

os

srs.

Manuel

Ferreira Guimarães,

presidente

da AsoCiação

Comercial;

João

Daudt,

Io

vice-presidente,

e

Euvaldo

Lodi,

presidente

da

Federação das

Industrias.

A

todos

respondeu

o

sr.

Nelson Rockefeller, no

discur-sô" que

a

seguir

publica-i "o^ISCURSO DO SR. NELSON ROCKEFELLER

"Foi um dia memorável para a Historia aquele em ciue as duas maiores nações do Hemisfério Oci-dental. Brasil e Estados Unidos, jnntaram suas forças na guerra pa-ra enfrentar a mais gpa-rave ameaça que pairou sobre a segurança do Hemisfério desde que as Américas obtiveram sua liberdade. Jà uma vez, na primeira Guerra Mundial, Brasil e Estados Unidos colocaram

d3 nós, nas distantes fabricas, em rápido desenvolvimento, do Brasil Meridional e Central, no cale, no algodão e nas industrias de óleos vegetais, nas minas e nas flores-tiis. onde os brasileiros projetam novamente realizar um trabaitio de exploração da grande industria da borracha, retlrando-a da mata virgem. Este elevado espirito de empreendimento soprepaira nos povos das- Américas, nos povos au Brasil e dos Estados Unidos. Ite-tomamos nossos fuzis, não para a conquista á maneira de Hitler, mas para lutar pelas mesmas

coi-cão entre dois aliados naturais para o progresso econômico do pe-riodo de apus guerra-, quando de-sarmarmos nossos íuzis e voltar-mos as nossas tarefas de abrir florestas e estabelecer fabricas para os trabalhos aa paz.

Nâo esqueçamos, entretanto, nov-so objetivo Imediato — a vitoria nesta guerra. Para esse fim, de-vemos "concentrar nossas energias produtivas. Neste sentido devemos concentrar nossas vontaues, da mesma forma pela qual nossos pais penetraram nas florestas vir-gens, cruzaram mares o rios des-conhecidos, na sua determinação de encontrar um mundo melhor. Esses pioneiros se despojaram ae tudo para agir. E assim devemos fazer. Devemo-nos despojar das casacas, dos luxos e confortos ga-nhos durante os anos pacitleos da industria. Devemo-nos concentrar na produção ae armas e na sua utilização." Eis o preço da

sobre-rãlnioi magnesio, níquel, .snu-o. chumbo; etc. foram canalizados pnra a industria de guerra e para as necessidades civis lndlspensa-veis. Nem Ua perspectivas ae mudança. Pelo contrario, enlren-tamos uma diminuição de Torne-cimento* de materiais para uso civil nas outras Américas. O que nos sobra, tentamos dividir igual- j,, mente com o« civis das Republi-eus nossas vizinhas. Mas agora | temos cle dividir uma crescente ; escassez para uso civil em vez de | abundância. Tono o projeto ln-dustrlal no Hemisfério, todo o pedido de matérias estratégicas devem ser justificados á, luz da necessidade militar e dé neces-sidade Indispensável. Nao ha ou-tra alternativa na guerra.

A falta de transporto marítimo constitue, para as exportações, um fator ainda mais restritivo do que

NOTA — Os comentários editoriais deste jornal sooro assuntos íntornaciuiiais sao ílo responsabilidade de seu ilire-tor dr. Horacio do Carvalho

ASSINATURAS:

AluoaoBr!:s.":.... *°m

Semestre 50SUUU Para o Exterior; Ano 2ÜUÍUUU Semestre loüSOUQ '"^jllBaJKffia!^

VENDAS AVULSAS:

EM TODO O BRASIL

$400

São cobradores autorizados oo srs. J. T. de Carvalho o Antônio Ferreira tia Itouha.

Percorre o interior do pais a serviço desta folha, o »r. •tonitialdo Perrota, uosao ins-petor.

Flagrante apanhado durante o sas, pelas quais lutaram nossos pais, _ o direito do desbravador, na atmosfera livre das Américas, de estabelecer nossa civilização dc acordo com nossos próprios Inte-resáes, em lugar aos de uma

po-almoça oferecido pela Associa <;üo Comereial ao sr. Nelson llockeyfeller

vivência nesta época da agressão a falta de matérias Industriais e.j desenfreada, dirigida por nomens a adaptação das industrias fabris que se propõem a governar o mun- para_ produção de guerra

REPRESENTANTES: Minas üerais — Belo Uorlton-te — Osvaldo N Massotc. |

Sucursal em São Paulo: j Mario Cordeiro — Rua Libero l Badaró, 488 — Salas: 38 e 3U \ — Telefone: 3-1001. )

í

Pernambuco — Recife: Rnt Duarte.

Alago-a* — Mnoeiú: Paulo Travassos Sarlnho.

Baia — Salvador: Virgilio O. üorba Juuior.

Publicidade : 22-3018

~3

PRAÇA

->~~

TIRADENTES, 77

Ecos da Parada

Trabalhista

Inauguração da

Ban-deira Nacional na nova

, sede

da

Federação

Taquigrafica

Brasi-leira

Uiujn í- j__». —— — — _..-_ l casca, GHá, -it-ifaiii muh «~ —...«. e-- v —. —.. ,.,, *,w-_._

se lado a lado contra a ameaça tencja militar de Berlim, Homa ou quando a maquina militar do Mo de uma potencial militar despoti- Toqui0. " ¦'- " v""~ ca, que procurava aproveitar uma Por moiiVo de terem nossos paus,

posição estratégica central na Eu- desbravadores, trabalhado para o

Comemorando a passagem do dla da Pátria, a Federação Ta-qulgrafica Brasileira levará a efeito, em sua sede social, no dia 7 do corrente, ás D horas da manha, uma solenidade cl-vlca, durante a qual sei a inau-gurado o pavilhão nacional, oferta que a mesma acabam de fazer sua diretoria, corpo do-cente e discente do respectivo

Departamento cle Ensino. Durante o ato, falará o pro-féssor Oscar Diniz Ma^alhAes, diretor geral da entidade, «en-do, no encerramento, por to-des os presentes, entoado o Hino á Bandeira.

Legião Brasileira de

Assistência

A Participação dos

Trabalhadores da Fa

brica Bangú No Grande |

Desfile

Poucas vezes a Capital da

Ru-publica tem sido cenário

de

es-oetáculos tão emocionantes

co-roo ao que assistimos na tarde

de ante-ontem, quando o

ope-rariado, muna demonstração

su-blime

de

sadio

patriotismo,

foi

incorporado,

ao

palácio

do governo, hipotecar a sua

Ir-restrita solidariedade ao

presi-dèn'f: Getulio Vargas, nesta

ho-ra em que o Bho-rasil se vê

en-volvido na luta desencadeada

pelos

bárbaros

nazi-íascistas,

contra a civilização.

Nesse movimento de civismo ô

instri acentuar a cooperação

dt-justo a"-""""

V

*

Fabrica \ «>e sala de leitura do Palace <

cisiva dos operaiios üaj foriiva vHoteJ Funciona ali 0 post0 da

Bangú, que, como um SO DIOCO, 7 Legaac. Brasileira de

Asslaten-r(,niundind0-se operários e ai- | cia. Quando chegamos,

numa

Tctores, marcharam, ombro a j

-'-"

'"

ombro pelas ruas da metropo-'

le

levados pelos mesmos

sen-timentos de brasilidade e

dom-nados pelos mesmos gestos rie

ri volta contra os bandos

sinis-Mos de Hitler e Mussolini, que

ova ensangüentam o solo da

ve-lha Europa.

Ca ciuatro mil homens, qusj

..

.

í.^^^.irll.n.mente naaue- |

carioca

^ ç*

re^U^

ja

ropa como um elemento de con-quista e dè imperialismo. Senti-mos, então, a ameaça das legiões do "passo de ganso" do Kaiser ás nossas liberdades, nossos ideais, nosso comercio, nossas esperanças de nos estabelecermos de forma duradoura, para o futuro, sobre essas bases. Agora, novamente, pressentimos a ameaça? das legiões do Eixo ás nossas instituições e ás nossas esperanças. Dessa forma renovamos nessa posição, lado a lado, contra uma potência militar

bem durante as guerras, desçam-pando as florestas, construindo ca-minhos de ferro e fabricas e fa-zendo o solo produzir de modo exuberante, temos forças para esta luta. Ufanamo-nos dessa força. A*

do dos seus tronos da Europa e da Ásia.

Já antes de Pearl Harbour, rolava brutalmente sobre a Euro-pa e a China, o povo dos Estados Unidos viu o que a soorevivencia exigia — a mobilização do esfor-ço produtivo para a guerra e o sacrifício de todos os civis. Nao foi rapidamente que os Estados Unidos conseguiram atingir essa meta. Vós, homens da industria, sim, observamos em torno de nós gabeis o que signüfca converter^ us nossas largas regibes do Brasil • ¦-'¦¦- -'

-¦.-»-Senhoras já idosas, mocas, quase crianças, enchem a

gran-visita curta para- uma repor-tagem breve, havia uma deze-na de senhoras procurando ins-crição.

Atende-nos com gentileza e fala-nos com entusiasmo a se-nhora Plinio Uchóa. Ela é a chefe daquele setor, talvez o de movimento maior. Sobem a ' duzentos as inscrições,

princl-dos Estaprincl-dos Uniprincl-dos. Nos milhões de milhas quadradas dos . terrlto-rios do Brasil e dos Estados Uni-dos, jás tudo e do que necessita-mos, no setor dos recursos natu-rais, afim de fazermos retroceder a maquina de guerra do Eixo. Pos-suimos rarro,

.—.,.,-vegetais e fibras, em quantidade suficiente para substituir o .que ¦ji perdemos no Jtortremo Oriente. O de aue. precisamos agora e de iims» organização para extrair a borra-cha da floresta. E vós, homens de negócios, industriais, calculais o aue esta organização representa de tempo, dinheiro e trabalho. Mas ai estão, nas florestas, nas mon-tanhas, nas planícies do Brasil e dos Estados Unidos — todos os re-cursos naturais de que necessita-mos para aniauilar nossos inimigos na batalha da produção.

Na batalha da produção, o Bra-sil e os Estados Unidos sao alia-dos naturais. Os Estados Unidos podem fornecer ao Brasil o de que este necessitar para se armar on-ra esta luta, com o desenvolvi-mento de suas industrias de gue» ra essenciais. O de que os Esta-dos UniEsta-dos necessitarem para su-nrir seus recursos locais, o Brasil pode fornecer. Os Estados Unidos possuem capital, pericia técnica, a maior capacidade do mundo para fabricar ferramentas e maquinas

E' enorme a procura de ti-ans-portes marítimos nas longas vias de suprimento para as frentes de combate. Para atender esta pro-cura foi desviado do comercio ln-ter-omerleano grande numero de navios. Os "raids" de submarl-nos nas águas do Atlântico e no mar dns Antllhas destruíram mui-tos outros. Estamos aprendendo °. melo de comboios e patrulhas, mas nâo ha em vista um reme-dio rápido Dam a falta de trans-portes marítimos. Pelo contrario, devemos preparar-nos para unia procura ainda maior de transpor-tes á mftdlda que aumente o fluxo de armas e soldados nara as frentes cle batalha no

ultra-labutam cotidlanamente naque

ms grande estabelecimento

fa-b'il tornaram-se alvo de todas

as atenções, não só pelo garbo

com q«e desfilaram pelas

nos-sa "urbs"", como também pela

orcem e disciplina com que te

mantiveram,

durante

todo

o

transcurso do notável

aconte-c'mento,

A

frente da grande massa,

naichava a figura do sr.

Gui-li.erme da SlHeira, presidente

da grande organização

Indus-trlal, emprestando ao desfile, o

vftidatíeiro sentido da

democra-eis*

São dignos, também, de

regis-to, as providencias tomadas pela

drttção do conceituado

estabe-tecimento fabril, no sentido ae

nade faltar aos seus

trabalha-ãor8S. Assim e que,

acompa-r.nayido os manifestantes, eram

vv>r_u pipas dágua e um

irre-preensivel serviço de

enferma-gem.

O sr Nelson Rockefeller flilhli-,1o fnlnvn ontem por ocnsltto da recepção <l«e «lie tei. o

lln-dio Brasileiro

! imnlacavel. empenhada era PU'» 1 conquista Imperlalista. A Historia, de á to Socorro, Defesa Passiva e ] ftu(J?Ta "colocando-se

i mais uma- vez, ao lado dos Esta ta a boa vontade da mulher í l mais uma

tancia da 'recente^ declaração palmente nas Divisões de Fron- 4 j «,"ila JI" èrãs'ii""á Alemanha e é to Socorro, Defesa Passiva e ' ] f^r rnlocando-se firmemente i Material. Madame Uchôa

sanen-i sra. Darcy Vargas. Dsanen-iz-nos com o seu sorriso que afirma deci-são:

— "Não sentirão necessidades i as famílias dos mobilizados. Os i que tiverem de correr á defesa , do Brasil partirão com a certe-za do que serão protegidos e , permanentemente assistidos os \

seus lares. Poderemos afirmar, i ainda, que ha mulheres pron- i, tas e dispostas para a execução dos serviços públicos urbanos ' qua hoje ocupam milhares de homens necessários á defesa da

Pátria*' '

Solicitam opiniões é conselhos i da ilustre diretora do Posto do , , Palace Hotel. Nao podíamos '. roubar-lhe tempo. Salmos dali, ', com o nosso entusiasmo, para l outro setor — o da A-B.I. } Recebe-nos a sra. Mana Ka- i

bel Pederneiras. '

Animação igual, . o mesmo i alto desejo de servir o Brasil. <, idêntica exaltação de espirito:,.

Nos dois postos visitados, a correr, sem aviso prévio, «em i, preocupação de reclame, pude- >, mos .verificar a vitoria com--pleta do grande pensamento ' generoso da primeira dama do Brasil.

dos Unidos na sua determinação de levar esta luta até a vitoria. assim como lutamos pela vitoria enA1lutã, 'desta

vez, parece mais árdua. Poderemos levar mais tempo, desta feita, para fazermos recuar as legiões de conquistado-res atualmente encrustaaas no continente europeu e que obser-vam o Ocidente através do Atlan-tico, bem como para frustrarmos os golpes de expansão • mundial imperlalista através do Oriente Médio, da África e das pedregosas ilhas do Pacifico. Estes golpes re-presentam. claramente, um glgan-tesco movimento de pinças, orien-tado em direção A America, o que quer dizer, em direção ao Brasil. Devemos romper, de uma vez

pa-industrias de produção em massa como a de automóveis, em traba-lho de guerra. Sabels o longo tem-po necessário paru construir, apa-relhar e dotar de pessoal adequa-do uma fabrica moderna de aviões. Podeis calcular a imposs -...„ „.. -— bilidade da transformação, da noi- mnr

coore, algodão, oleu te para o dia, da produção de iins Portanto, também e alimentos em quantidades enor- civis em produção de fins

mili-mes Sim, e temos borracha, óleos tares.

meb' au-j-

Hoje em dia. graças aos prepa-ratlvos que se Iniciaram ha mais de dois anos, estamos a caminho de utilizar toda nossa energia pro-dutlva para a guerra. Desde Pearl Harbour, nossa produção do ar-mas aumentou, pelo menos, tres vezes e mela. Os armadores dos Estados Unidos estão estabelecen-do "records" impressionantes na construção em larga escala. Aero-planos, canhões, tanaues saem ae nossas fabricas multiplicadas, nu-ma linha ascendente de produção. O fim desta produção crescente não está ainda visivel. E nem ha de parar, enauanto tivermos capa-cidade de fabricas, materiais e mão de obra, para aumentar a produção de guerra.

Em termos financeiros, nosso programa de guerra exige a com-preensão humana. Estamos dlspen-dendo cento è oitenta e cinco ml-Ihões de dólares por dia, ou se-iam mais de cinco bilioes de do-lares por mês. No ano fiscal a se vencer em Junho próximo, espe-ramos dispender cerca de 77 bi-seíà-p-ara-a paz ou para, ..guerra. Uões de dólares Co^ada^em^seus

^S^^» So?ScannrõeeH^queTaeS naCt

tf^JfflStâm et

£KVJS£Jj-ía-, canhões,

pacidade industrial que se aesen- tanques e naMos volve rapidamente, ^fim^ejorne- ^ ^

dustria do suerra, e mobilizare mos outfos milhões adicionais. Isto é em aditamento e.oa mi-ihõcs de homens capazes alista-dos no Exército, na Marinha nas Porcas Aéreas e na Marinha Mer-cante. Se Hitler duvida que ore-tendemos enfrentar a guerra até o final e á vitoria, que pondere sobre nossa mobilização de

po-to petróleo no Sudoeste e no Cen tro, mas o mesmo não se dá com a zona atlântica, que era suprida em grande parte por navios tan ques do Golfo e das CaraibaH,

co-mo o Brasil. Quando os peti-olei-ros foram retirados para os ser-viços de guerra, ao tempo em que outros eram afundados por sub-marinos, fomos atingidos pelo ra-cionamento de gasolina nas areii! dependentes do transporte oceanl co. Até agora, mais de um milhão cie automóveis foram retirados das estradas como resultado da defi ciência dos fornecimentos de nn-solina e borracha. Muitos outro? milhões terão certamente o

mes-Mobilizemos mais de doze rm-ce, o que os Estados Unidos nfio lhões. de trabalhadores Dara.ajn-pnder produzir dentro de -seu

ter-ritorio. Não ha, certamente, no mundo inteiro, dois grandes n.cr-cados que sejam mais destinados a um comercio mutuamente bene-fico no seu trabalho conjunto na batalha da orodução, do oue os Estados Unidos e o brasil. Os 133 noO.OOli habitantes dos estados Unidos constituem um mercado con+inental admli-aveimonte

ada-«t-do á mateS c fera"de ãcão íencíal humano. E' bom que ele dos ?ecm-sos naturais do Brasil. Fm saiba que jà autorizamos cerca dos reclusos n"""1"1»". i.,,.™ ._. .,„„„„?„- «. «into bil ões de do-outra parte do mundo poderiam

o café, a borracha e os olfOS ve-getais do Brasil, encontrar "J" único mercado assim tao propicio ás trocas? Onde, numa proporção semelhante. 6 o comercio tuo na-tural entre um v>ais ta.o fcllamen-te produtor da zona fcllamen-temperada e outro pais tão altamente rrodtilor vivendo, em sua roalor parte nos cü^as troDlcal e ^ub-tropiçal?

Vós, homens do comercio das finanças, da Industria, sabeis o que esta troca natural representou, no passado, nas relações ^m^v-ciais entre o Brasil e os Estados

de duzentos e vinte biliões de do lares para a guerra e gastamos somente quarenta blllões desse total. Caminhamos para esta guerra, com tudo que possuímos. Estaroo-nos entusiasmando — para o "knock-out" final.

E note-se o que isto significa para a industria. As nossas in-dustrlas fabris, — automóveis, re-frigeradores. maquinas de lavar, maquinas de escrever e muitas outras — íoram convertidas total-mente ou na sua maior parte em trabalho de guerra. Milhares d~

Cevemos ej-tar preparados para um maloi controle do governo na distribui-cfio, comercio, preços, e produ-ção. A. centralização de noderef para estes fins ê Inevitável em ternoo de guerra. Nos Estado? Unidos adlantamo-nos mais. como nação industrial, ao estabelecer tais controles, do que nunca nn nossa historia. O Departamento de Administração de Preços es,-força-se por controlar os preços de quase tudo que comemos, ves-tlmos ou usamos. O citado De-partamento também procura es-tender os benefícios deste contro-le de preços âs exportações para os nossos vizinhos. Estabelece-mos tuna Comissão de Máo ne Obra par estreitar o controle go-vernamental sobre a re-adaptaç&o do trabalho e a distribuição da mfto cie obra para as necesslda-des da guerra. O governo Inter-vem para decidir as deslntelii<en-cias do trabalho. E esporádicas Interrupções no trabalho acabam geralmente depressa por Inter-venção do governo, senão volun-tariamente O Conselho de Pro-ducS-o de Guerra tem poder de vida o de morte sobre a Industria, por melo da autoridade qua lhe compete na distribuição de ma-terlais.

Lutamos intensamente contra a inflação, contra o aumento do custo da vida. Os nossos tremen-dos e crescentes gastos de guerra o "record" do aumento e utill-zaçâo da produção agrícola, o fornecimento reduzido de merca-dorias para uso civil constituem uma verdadeira ameaça de au-mento no custo de vida. O nivel de preços, em conjunto, nos Es-tados Unidos voltou aos níveis de 1026-29 recuperando todo o terre-no perdido durante os aterre-nos de depressão. Queremos flrmar-nop aqui. Isto significa Impostos maia elevados, maior abserção dos ti-tulos de guerra pelo publico, con

O t>r. Nelfioit Iloekèfeller, em pnlewtrii com o almirante Arls-tides Gullheiii mi Ministério dn

Marinha

mo destino. Tudo isso constitue urna das transformações economi-cas mais drástieconomi-cas oeconomi-casionadas nos Estados Unidos pela guerra.

As energias, o tempo e o pátrio-tlsino dos civis são também mo-bilizados para a vitoria através da Departamento de Defesa Civil. Mi-ihões de cidadãos de boa vontade apresentaram-se como voluntários aos "rnids" serviços de precaução contrai aéreos e outras funções militares. Muitos milhares sorvem espontaneamente nas repartições encarregadas do racionamento, e contribuem com seu tempo <¦ di-nhelro para ajudar a venda dos bônus de guerra. Uma cooperação dessa natureza torna mais supor-taveis os inconvenientes da mier-ra. Encoraja o povo no seu psior-ço para carregá-la, e o coloca cheio de entusiasmo ao ^ndo doa demais companheiros que executam as tarefas de guerra mais urgen-tes. Este é espirito de alegre sacrifício oue ilumina até os esei trole firme dos preços e maiores cicios de "black-out'

Unidos. Imaginai, agora, o que ela V3ec|uenas usinas são

drasticamen-sacrifícios dos civis na redução do consumo de mercadorias e na prestação de serviços. Para o ci-dadão médio, o combate á Infla cão, á elevação do custo da vida desce aos problemas diários üa existência. Isso quer dizer: pa-ga,r mais impostos sem protesto

para os ca-sos do "raid" aéreo e transforma o remendâo de um par de cuícas velhos numa faixa de mérito.

Insisto nesse tema de fijusfa-mento civil â economia de puorra porque penso estar o Brasil, atu-al mente, interessado em nossa ex-pertencia. E isso porque o "rasil chegou também a um ponto em que se deve movimentar rápida-«.,- -.-- ¦ .c iieiaa- u,iu.» ,..« «— privar-sa de um automóvel ou de _

ígnÍflWáTüa"do"«te"s aliados na ^qijjroaqar a^Techar õu""diminuir "m novo terno de roupa. Signi- m~enté" no"7entldo''dI,,lmohiir7a"ã'.. :uerra e na batalha ^pela Produ- & ^^ução. Os comerciantes de

hábitos do ecô oi S °S "^ P-ara-a ?ueilra- .co_m°_ nôs fizemos Significa a aceitação das

Incerte-zas de amanhã com o mesmo es

fecha-a ra semnre. este movimento de pln- guerra e na bataina peia pr''uu- & projuçâo vo „„„„,„

ças, e isto poderá vir a ser uma cão conjugarem sua .força "atura^ dorlas dispensáveis tarefa mais difícil do que em „0 ^„tido d^ anlqulla^^ameaça ^^ ^ lQJag enquant0 durar

2&*jüft*?±

»SSLS.-r

EmíHtS jSS^stSSS

fflos Sm » determinação do)s maiores nalses deste Hemta- crever, bicicletas Outros produ de, ou» se acna possuído este He- {erlo. Esta colaboração, entretanto t derivados de industrias con ai, oa »= ". , ... _ , . ...,__.j„ .,„. j;..„_.-„«: fasf.; de .... ., simplesmen. armazéns mistério de lutar quando a nossa demonstrada em diversas {ases de vertl(1as desaparecem si

Uberdade esta ameaçada - e lutar entendimentos e desenvolvimento dag prate,elras dos "iTi•¦ _ ..ii i.. _„,. m=io lr.nirn e ca ImnfUv rfrtsmente. como limd u-tn/,V>l até ã vitoria, por 'mais longe ç9 lm"5e. certamente, come

dispendioso oue seja o esforço. das mais importantes ^Trobem Ainda existe ferro, o ferro dos Jnt-™»*-"" «« *«f «óde' àSSlÓs pioneiros, dos lutadores das Ame- igualmente fav.ora^.II11P°decof!Lnra! ricas. Quando eles venceram sua apresentar a Importante coiaoora

quando os guem.

"stocks" se

extin-liberdade que não tem preço .•• da esperança no futuro.

Os sacrifícios nesses t«mpos oe guerra resultam de varias trans-formações. O transporte, por exem-pio. é o resDonsavel Deio racionamento de gasolina na nosso po-Praticamente todos os metais de pulosa costa Oriental, verificando! guerra vitais — aço, cobre, alu- se o mesmo no Brasil. Temo»

mui-depois de Pearl Harbour. Ensina-mo-nos uns aos outros, os indivi-duos como as nações. Durante mui-tos meses, nós nos Estados Unidos observamos o nosso vizinho do norte, o Canadá, aflvelar a sun armo-lura de guerra. Vimo-lo transformar as industrias, mnbili-zar o potencial humano. Instituir o controlo dos nreços, organizar a defesa «íivll. Dessas observações t_:'*-^imns lições valiosas.

E mais uma vez se.la-me perml-tido renntlr o aue tai» nrenaratt-vor significam. Querem diz.pr von-tade ds lutar nosta guerra até a

(Conclne im 7» pau.)

NAO

causou surpresa a quem vinha

acompanhando a curva politica

espanhola a demissão de

Serra-no Sunèr. O fato reflete apenas

a falência do falangismo, em

vir-tude da situação difícil em que o Eixo se

encontra.

,'-,

. ,. .

E' claro que o grupo fascista cneíiano

nelo cunhado do Caudilho uão podia

unifi-car os partidos da Espanha, mesmo que

tri-unissem os ditadores totalitários. O

regi-me sanguinário do fascismo de Suner

seria

imposto pela violência e pelo assasslnio.

co-mo acontece no Reich e na Itália.

Todavia,

jamais seria um regime normal, que

contas-se com o apoio da maioria do povo.

Aliás, Serrano Suner, ao que parece,

nunca teve influencia decisiva

no governo,

desde o inicio da suerra européia.

Perce-Wft.se oue o general Franco procurava

apô-nas manobrar com o seu

"cunhad smo»,

afim de ver se o Eixo venceria

a

guerra-Por isso o sr. Suner foi varias veze.-

des-pachado'a Roma

e Berlim, enquanto Hitler

Comentário Internacional

A Queda de Serrano Suner

queria a viva torça atrelar a Espanha

a---carro da Nova Ordem.

Mas, a verdade é que Franco se mostrou

muito mais esoerto de que Mussolini.

En-quanto o Duce, hábil jogador de

'

pocker

(a definição é do conde Sforzza) deixou-se

embrulhar pelo Fuehrer, atirando

estúpida-mente o seu pais na guerra, o ditador

es-panhol resistiu vitoriosamente.

Mostrou que é um estrategista político

um pouco mais lúcido do que Mussolini

cuia "genialidade" politica é uma daí

len-Antônio Bento

das mais ridículas da eterna comedia

ita-liana.

*

*

*

Já se sabe que a crise espanhola foi

provocada por um assalto armado dum d06

bandos da Falange praticado em Bilbao

vi-sando o general Varela, ex-ministro da

Guer-ra. Como conseqüência desse ato de

selva-geria, típico do

"gangsterismo" fascista,

se-tenta pessoas, inclusive soldados, ficaram

íe-ridas.

A Falange absolveu os acusados, o

que causou grande descontentamento no seio

do Exército.

Como conseqüência, Suner e

seus comparsas foram apeados do governo,

sendo substituídos pelo general Jordana, que

é o novo chanceler espanhol. Os outros dois

ministros são o general Assensio é o sr.

Bias Perez, titulares da pasta da Guerra e

do Interior. Triunfam assim os elementos

moderados, segundo se faz constar em

Ma-drid.

Será isso mesmo o que se verifica?

Ainda é cedo para uma apreciação

se-jura da crise espanhola. De qualquer

mo-do. a Imprensa de Roma e Berlim

mostra-se discreta, afirmando apenas que o

des-fecho da atual situação iá era esperado.

Por sua- vez, o jornal "Arriba", oríjáo

íalangista, declara que não houve mudança

de regime, para em seguida salientar que

há apenas um governo, que é do

"caudi-lho .

Contudo, é evidente que o "falangismo"

esta em situação dlficil, exatamente porque

o Eixo nao ganhará a guerra. Sendo assim,

convinha para a Espanha que o sr sütíer

e seus embaixadores e ministros fossem

afn.s-tados de seus postos, pois a poiuica

exte-rior rio, pMançe fs»Hu inteirp^-nte

Pode-se, portanto, esperar que Vdoq os

falangistas que se en<-ontram na Am^Hca

Latina serão afastados de seus posto-!

d'r!r>-máticos tanto mais quanto o governo de

Washington ja apurou que elernemos

"felàn-gistas" foram destacado? para o nosso

cr»n-tinente como "agentes" do Eixo.

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