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UFC finalmente realiza sonho de fazer luta em estádio no Brasil

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UFC finalmente realiza sonho de

fazer luta em estádio no Brasil

O F E R E C I M E N T O

S E G U N D A - F E I R A , 7 D E M A R Ç O D E 2 0 1 6

R$ 453 mil

foi a renda do São Paulo contra

o São Bernardo; foi a maior

bilheteria do time pelo Paulistão

N Ú M E R O D O D I A

E D I Ç Ã O • 4 5 5

POR DUDA LOPES

O plano já era antigo, mas não tinha conseguido ainda sair do papel. Problemas de estruturas, especialmente pela necessidade de uma cobertura completa do local, impediam um evento do UFC num estádio de futebol no Brasil. Agora, a liga de artes mar-ciais mistas finalmente confirma lutas em uma arena brasileira. E a escolhida foi a Arena da Baixada, casa do Atlético Paranaense.

Com um card com bastante brasileiros, o UFC espera levar mais de 40 mil pessoas ao está-dio, naquele que seria o maior evento já realizado no país. A edi-ção de Curitiba será o UFC 198, e ela será no dia 14 de maio.

A noite terá como a principal atração o embate entre Fabricio Werdum e Stipe Miocic. Ronaldo Jacaré x Vitor Belfort será a outra luta que deverá chamar a atenção do público fanático pelas lutas.

A utilização de mais lutadores brasileiros tem como objetivo ter maior apelo ao público local.

Segundo o presidente do UFC

no Brasil, Giovani Decker, essa será a “maior edição da história no país”. Ao assumir o posto, o executivo já havia sinalizado o desejo de realizar um evento em um estádio. Durante os últimos meses, locais como a Arena do Grêmio, em Porto Alegre, e o Allianz Parque, em São Paulo, chegaram a negociar com o UFC.

Há algumas vantagens na Arena da Baixada. A principal é o teto retrátil, que foi instalado após a

Copa do Mundo e inaugurado em meio ao último ano. Outra questão é a recém-instalação do gramado sintético, que permite que o local receba grandes even-tos sem que haja prejuízo ao piso.

Essa será a segunda vez que o UFC será realizado em um está-dio. Em 2015, com Ronda Rousey como estrela da noite, mais de 56 mil pessoas acompanharam o evento no Etihad Stadium, em Melbourne, na Austrália.

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POR ERICH BETING

diretor da Máquina do Esporte

O anúncio de uma noite do UFC

num estádio de futebol no Brasil é

a prova de como a liga de lutas

en-tendeu que é preciso se reencontrar

junto ao público brasileiro.

Um estádio de futebol é um dos

redutos costumazes de lazer em

es-porte no país. O UFC, ao entender

isso e decidir levar para dentro

des-se palco uma de suas lutas, cria uma

nova atmosfera para desenvolver a

modalidade, que teve vários

proble-mas nos últimos eventos por aqui.

A essência do esporte é se colocar

como uma atividade de lazer das

pessoas. Isso é o que vai gerar maior

atratividade para o público e, ao

lon-go prazo, mais dinheiro para

remu-nerar melhor a cadeia produtiva do

esporte, ampliando sua divulgação.

O UFC no Brasil viveu, nos

últi-mos anos, uma espécie de

banaliza-ção de sua atividade. Após o boom

proporcionado por Anderson Silva

e companhia, tivemos um período

de baixa causado por dois motivos

em conjunto. O primeiro foi uma

queda de performance dos astros

“made in Brasil”. O segundo, mais

preocupante, foi o excesso de

even-tos realizados em solo nacional.

Foram tantos eventos do UFC por

aqui no período recente que a liga

percebeu que não tinha mais tanta

gente interessada em seu mercado.

A decisão tomada no ano passado

foi a de enxugar o número de

even-tos ocorridos no país, melhorando

assim a qualidade deles quando

vies-sem a ocorrer no país. Foi a adoção

do princípio básico de que menos é

mais. Com menor aparição, mas de

forma mais qualificada, a

expectati-va é de que a casa volte a encher. E

o esporte, naturalmente, a crescer...

O UFC entendeu que precisa

se reencontrar no Brasil

Under Armour inicia entrada no futebol

dos EUA com patrocínio ao Cosmos

POR REDAÇÃO

Quarenta anos depois da aposentadoria de Pelé, a Under Armour irá vestir sua antiga equi-pe. O New York Cosmos acertou para que a empresa de Baltimore se torne sua nova fornece-dora de material

espor-tivo. A equipe disputa a NASL (Liga de Futebol Norte-Americana), a segunda mais importan-te dos Estados Unidos. Os novos uniformes da equipe serão lançados no próximo dia 16.

O patrocínio é o primeiro que a Under Armour acerta com uma

equipe de futebol dos Estados Unidos. Pode ser o primeiro passo para investimentos em outras equipes em um mercado que hoje é

domina-do por Nike e Adidas. A empresa domina-do Oregon é patrocinadora da seleção norte-americana. Já a fabricante alemã é fornecedora exclusiva de todos os clubes da MLS, que é a principal liga de

futebol do país. No exterior, a Under Armour mantém contrato com clubes como o São Paulo e o Tottenham, vice-líder da Premier Lea-gue. O acerto com o Cos-mos foi divulgado pouco depois de a empresa anunciar que irá fornecer a bola oficial da NASL.

“A Under Armour será capaz de nos ajudar a distribuir os produtos do Cosmos em todo o mundo”, afirmou Erik Stover, chefe de operações do time de Nova York.

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Em maio de 2015, José Aldo, então dono do cinturão do peso pena no UFC, criticou abertamen-te o acordo da liga de luta com a Reebok, que virou a fornecedora exclusiva de material esportivo.

Dez meses depois, a Reebok fez um evento para anunciar o mesmo José Aldo, hoje não mais campeão dos penas, como novo atleta patrocinado pela marca, ampliando a presença no esporte desde que reposicionou a marca e focou os esforços para as lutas.

“A Reebok demonstrou seu comprometimento para fazer o melhor equipamento possível para ajudar o MMA dentro e fora do octógono. O MMA é muito mais do que um esporte para mim”, disse José Aldo para justi-ficar o acordo com a marca.

A Reebok também apoiará outros brasileiros que atuam no UFC: Thomas Almeida (galo), Felipe Sertanejo (pena) e Cláudia Gadelha (palha). Além disso, a em-presa criou uma linha de material esportivo dedicada a quem treina MMA, deno-minada de Reebok Combat.

“A assinatura de cada um desses lutadores é um passo importante para a Reebok conti-nuar a crescer e a apoiar o MMA local e internacionalmente. José Aldo é uma pessoa excepcional, um modelo para seus colegas do UFC. É o tipo de atleta que sem-pre quisemos trabalhar e estamos empolgado”, disse Jullian Sal-gueiro, gerente de marketing da Reebok Brasil, que reiniciou neste

ano as operações no Brasil. Além de Aldo, Almeida, Serta-nejo e Cláudia, a marca já apoia outros lutadores, incluindo Conor McGregor, campeão dos penas no UFC, Joanna Jedrzejczyk, campeã dos palhas, e a estrela do momento, Ronda Roussey.

O acordo firmado com Aldo terá duração de dois anos.

POR ADALBERTO LEISTER FILHO

Dez meses após criticar marca,

José Aldo assina com Reebok

O Grêmio anunciou novidades em seu aplicati-vo oficial. O clube é mais um no Brasil que tenta fazer com que a ferramenta se torne um sucesso entre torcedores. Até o momento, não há nenhu-ma grande exceção entre as equipes nacionais: todas mantêm resultados tímidos. A aposta gre-mista é em mais conteúdos e novos acessos.

A principal novidade do aplicativo é a possibili-dade de o torcedor se tornar sócio do clube pelo celular. O plano é popularizar a ferramenta e tor-na-la mais um canal para conseguir novos mem-bros no programa de sócio, que, pelo Movimento por um Futebol Melhor, tem 90 mil membros.

O objetivo do clube é aproveitar o gosto dos torcedores pelo meio online. “Atualmente, 58% dos gremistas interagem com o ambiente digi-tal”, diz o executivo de marketing, Beto Carvalho.

Mas a migração para um aplicativo nem sempre é simples. O Corinthians, por exemplo, tem qua-se 11 milhões de fãs no Facebook. Seu aplicativo oficial, no Google Play, loja do Android, tem somente entre 100 mil e 500 mil downloads.

A próxima estratégia do Grêmio é fazer vendas de ingressos pelo aplicativo. Hoje, a aposta é em informações de partidas e campeonatos, com direito até de transmissões ao vivo da Grêmio TV.

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A Fox Sports resolveu inovar nas transmissões esportivas du-rante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto. O canal contratou três atores do coletivo Porta dos Fundos, Antônio Tabet, Gabriel Totoro e Rafael Portugal, para integrar sua equipe de nar-radores e

comentaris-tas do megaevento. “A ideia é ser uma companhia bem-hu-morada do espectador durante as provas. Va-mos narrar e comentar como se estivéssemos no sofá da casa de quem está assistindo”, disse Tabet, que já tem

envolvimento com o mundo do esporte: é o vice-presidente de comunicação do Flamengo.

A ideia é fazer algo na linha do que foi desenvolvido pelo canal durante as transmissões diverti-das do narrador Paulo Bonfá na Copa do Mundo de 2014.

“Vamos tentar tirar nossas dúvi-das, fazer observações pertinen-tes. Ou não. E até assumir certa ignorância, sem vergonha ne-nhuma, quando não soubermos alguma coisa”, comentou Tabet.

“Seremos uma espécie de Glória Pires dos Jogos

Olímpi-cos”, acrescentou o humorista, referindo-se à atriz global, cuja participação na transmissão da cerimônia do Oscar se tornou meme nas redes sociais.

Os três humoristas irão atuar no Fox Sports 2 durante os Jogos Olímpicos, que serão realizados

de 5 a 21 de agosto. O trio ficará no ar durante duas horas na faixa prime time, que vai das 18h à 1h.

“O Porta dos Fundos dará ain-da mais agiliain-dade e vitaliain-dade à grade de programação que esta-mos preparando para as Olimpí-adas. O público busca algo mais

informal e bem-humorado”, disse Eduardo Zebini, diretor de comu-nicação da Fox Sports no Brasil.

O Fox Sports 1 deve seguir eventos que reúnam o Brasil. Já o Fox Sports 2 terá transmissões de outros eventos, não necessaria-mente com atletas brasileiros.

POR ADALBERTO LEISTER FILHO

Porta dos Fundos fecha com

Fox Sports para Olimpíadas

A Petronas Lubricants International, braço da empresa nacional de petróleo da Malásia, anun-ciou parceria com a AMG Motorsports, que dispu-ta o Campeonato Brasileiro de Stock Car.

Segundo Luiz Sabatino, diretor de marketing da Petronas na América Latina, o investimento no au-tomobilismo nacional faz parte de um movimento

estratégico de exposição de marca, fortalecendo ainda mais a posição da empresa no país.

“A Petronas se orgulha da parceria com a AMG Motorsports e do piloto Valdeno Brito para as corridas de stock car no Brasil. Brito tem uma car-reira ilustre e estamos confiantes no seu desem-penho para esta temporada”, afirmou Sabatino.

Referências

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