UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS
LABORATÓRIO DE ATIVIDADE FÍSICA E PROMOÇÃO DA SAÚDE:
CARACTERÍSTICAS E ATIVIDADES
Rio de Janeiro
2016
Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde – LABSAU
Com a intenção de contribuir com a produção e difusão de conhecimentos na temática das atividades físicas e promoção da saúde, foi criado em 2001 o Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde (LABSAU) do Instituto de Educação Física e Desportos (IEFD) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
As atividades desenvolvidas no LABSAU congregam diversas áreas de interesse e intervenção que, apesar de independentes, têm como eixo comum a opção por uma perspectiva eminentemente aplicada no estudo de dimensões variadas da prática das atividades físicas, quais sejam:
a) aspectos fisiológicos e metodológicos da prescrição dos exercícios físicos;
b) avaliação física e funcional para a saúde e desempenho humano;
c) exercício físico para populações com necessidades especiais;
d) aspectos técnicos e táticos, iniciação ao desporto e seleção de talentos;
e) políticas públicas para o lazer e as atividades físicas;
f) adesão a programas de exercício;
g) exercício físico, promoção da saúde e educação física escolar;
h) aspectos conceituais da saúde e promoção da saúde.
As atividades de pesquisa são desenvolvidas em harmonia com as atividades de ensino e projetos de extensão universitária. De fato, o LABSAU tem como objetivos, igualmente,
formar recursos humanos para a pesquisa e intervenção profissional, tanto em cursos de graduação (licenciatura e bacharelado), quanto de pós-graduação (lato-sensu). Na esfera da extensão, atualmente (julho de 2011), são cinco os projetos desenvolvidos pelo laboratório, todos sedimentados e com fluxo constante de estagiários e publicações. São eles:
a) Projeto Idosos em Movimento: Mantendo a Autonomia (IMMA), criado em 1989 e
desenvolvido em parceria com o Núcleo de Atenção ao Idoso da Universidade Aberta da Terceira Idade da UERJ (UnATI), é coordenado pela Profa. Dra. Nádia L. Silva. Trata-se de um dos projetos de extensão mais antigos do IEFD. Seu propósito é oferecer atividades físicas para idosos e é tido como referência nacional para esse tipo de programa. Pesquisas sobre o tema já se tornaram tradicionais no grupo, tendo originado diversas publicações e trabalhos acadêmicos, como memórias de licenciatura, dissertações de mestrado, teses de doutorado, livros e artigos em periódicos. Atualmente, o Projeto IMMA atende a mais de 150 pessoas com idades entre 60 e 85 anos, com a participação de bolsistas de extensão, estágio interno complementar e iniciação científica. Alunos do Curso de Especialização em Geriatria e Gerontologia da UnATI-UERJ realizam no Projeto IMMA estágio prático obrigatório;
b) Projeto de Prescrição de Extra-Muros de Exercícios para Hipertensos, criado em
1999, e desenvolvido em parceria com a Clínica de Hipertensão do Laboratório de Fisiopatologia Clínica e Experimental da UERJ (CLINEX), é atualmente coordenado pelo Prof. Dr. Walace Monteiro. Esse projeto implantou um programa doméstico de atividades físicas para hipertensos e obesos, como parte das atividades de terapia e prevenção ali desenvolvidas. O banco de dados organizado desde então já permite acompanhar a evolução de um grupo importante de pacientes por um período de sete anos ininterruptos, tendo ensejado publicações em diversos periódicos. São atendidos atualmente cerca de 100
pacientes, com o envolvimento de dois alunos de graduação com bolsa de fixação à Universidade (bolsas BIG);
c) Projeto Vida+ de Prescrição de Exercício para Portadores do HIV, criado em 2004,
desenvolvido em parceria com o Departamento de Doenças Infecto-Parasitárias da Faculdade de Ciências Médicas (DIP), é atualmente coordenado pelo Profa. Dra. Juliana P. Borges. O Projeto Vida+ é um programa pioneiro no Estado do Rio de Janeiro. Seu propósito é formar recursos humanos para trabalhar com essa população, além de melhor entender as características e efeitos da prescrição de exercícios para o sujeito soro-positivo, em fase latente ou de desenvolvimento da AIDS. Hoje são atendidos regularmente cerca de 40 pacientes pelo projeto, no qual estão envolvidos um bolsista de extensão (UERJ), dois de iniciação científica (UERJ e CNPq) e dois de apoio à graduação (FAPERJ).
d) Núcleo de Iniciação à Ginástica Artística da UERJ, criado em 2009, o Núcleo de
iniciação à Ginástica Artística da UERJ é atualmente coordenado pela Profa. Patrícia Arruda de Albuquerque, oferecendo iniciação desportiva orientada e supervisionada em Ginástica Artística para crianças da rede pública de ensino do município do Rio de Janeiro. Através de aulas ministradas três vezes por semana no Ginásio de Esportes do IEFD-UERJ, as crianças praticam o desporto de forma lúdica, ao mesmo tempo em que se aperfeiçoam nas técnicas das diferentes modalidades existentes. Além disso, o projeto fornece campo para estágio curricular e extracurricular aos alunos dos cursos de bacharelado e licenciatura em educação física, de maneira a complementar e aprofundar os conteúdos desenvolvidos na disciplina formal da grade curricular. Enfim, procura-se fomentar a produção de conhecimentos nos campos da avaliação e do ensino dos diversos conteúdos abordados com as crianças. O projeto atende cerca de 30 crianças e conta com bolsas de extensão, estágio interno complementar e iniciação à docência (UERJ).
e) Núcleo de Iniciação ao Judô da UERJ, criado em 2013, é coordenado pela Profa. Iedda
de Almeida Brasil e propicia às crianças e adolescentes da comunidade local a prática gratuita do Judô. As aulas são ministradas três vezes por semana na sala de Judô do IEFD. O projeto consiste em alternativa educacional apropriada através dos códigos de conduta moral e disciplinar que são inerentes à filosofia do judô, além de promover a saúde potencializando capacidades físicas e motoras. Ao acadêmico da universidade é oportunizado o aprimoramento no conhecimento teórico-prático uma vez que fornece campo para estágio aos alunos dos cursos de educação física e o desenvolvimento de pesquisas relacionadas à modalidade e suas interfaces com outras áreas de conhecimento. O projeto atende cerca de 20 crianças e conta com bolsas de estágio interno complementar (UERJ).
f) Programa de condicionamento físico para o servidor da UERJ, criado em 2013 e
desenvolvido em parceria com a Prefeitura dos Campi, é atualmente coordenado pelo Prof. Dr. Walace Monteiro. O objetivo do programa é melhorar a aptidão física e diversos indicadores de saúde dos servidores da UERJ. Além disso, visa à integração entre os servidores de diferentes setores da universidade. Trata-se de um programa de condicionamento físico individualizado, no qual o servidor parssa por uma avaliação funcional, sendo posteriormente encaminhado ao Centro de Treinamento do LABSAU. Ao chegar, é realizado um programa de treinamento individualizado, composto por exercícios aeróbios, de força e de flexibilidade. Os servidores podem se exercitar em horários variados, de modo a não prejudicar suas necessidades de trabalho. O projeto fornece campo para estágio curricular e extracurricular aos alunos dos cursos de bacharelado em educação física. A equipe de profissionais envolvida é multidisciplinar e consta com a participação de médicos e
professores de Educação Física. Hoje são atendidos regularmente cerca de 40 servidores pelo projeto, no qual estão envolvidos um bolsista de extensão (UERJ) e um bolsista de estágio interno complementar (UERJ).
g) Núcleo de Iniciação e Aperfeiçoamento em Atletismo, iniciado em 2014 e coordenado
pelo Prof. Dr. Silvio Telles. O projeto oferece iniciação desportiva orientada e supervisionada em Atletismo para crianças da rede pública de ensino do município do Rio de Janeiro, com capacidade de atendimento a 90 alunos. As aulas são ministradas três vezes por semana no ginásio de esportes, campo de futebol e quadra poliesportiva do IEFD-UERJ. As modalidades atléticas são praticadas de forma lúdica, ao mesmo tempo em que visam o aperfeiçoamento das técnicas das corridas, saltos, lançamento e arremesso. Além disso, o projeto fornece campo para estágio curricular e extracurricular aos alunos dos cursos de bacharelado e licenciatura em educação física, de maneira a complementar e aprofundar os conteúdos desenvolvidos na disciplina formal da grade curricular. O projeto conta com uma bolsa de iniciação à docência (UERJ).
Para desenvolver suas atividades, o LABSAU conta com uma equipe de dez professores, oito deles com doutorado (dois bolsistas de Produtividade em Pesquisa do CNPq e um Cientista do Nosso Estado da FAPERJ) e dois com mestrado (Quadro 1), bem como alunos de diversos níveis de formação. Em anexo ao presente documento, apresentam-se resumos da produção acadêmica dos docentes nos últimos três anos. Para apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão, o LABSAU conta, ainda, com a ajuda de três servidores técnico-administrativos (Sra. Valéria Simões, Sr. Fábio Sancho e Sr. Antonio Augusto Beserra) e uma bolsista do CNPq (Sra. Marisa de Almeida Cruz) e um médico cardiologista (Dr. Fábio Tuche).
Quadro 1 – Titulação dos Docentes do LABSAU
Docentes Titulação
Fabrício A. Vasconcellos Doutorado Flávia M. Porto Doutorado Felipe A. Cunha Doutorado Iedda de Almeida Brasil Mestrado
Juliana P. Borges Doutorado Nádia Souza Lima da Silva Doutorado Patrícia Arruda de A. Farinatti Mestrado Paulo de Tarso Veras Farinatti Doutorado
Ricardo Brandão de Oliveira Doutorado Walace David Monteiro Doutorado
Apesar de os docentes desenvolverem seus projetos de forma independente, existem interfaces que dão permanentemente ensejo à colaboração. Além disso, o LABSAU vem mantendo contato com outras unidades da UERJ, com elas interagindo em projetos de extensão e pesquisa, bem como na formação de recursos humanos. Dentre as unidades da UERJ com que o LABSAU mantém parceria, pode-se ressaltar a Universidade Aberta da Terceira Idade (UnATI), o Laboratório de Fisiopatologia Clínica e Experimental (CLINEX), o Departamento de Doenças Infecto-Parasitárias (DIP), o Laboratório de Pesquisas Clínicas e Experimentais em Biologia Vascular (Biovasc), a Pós-Graduação em Ciências Médicas, o Instituto de Medicina Social, o Laboratório Interdisciplinar de Avaliação Nutricional (LIAN) e o Laboratório de Imunofisiologia do Exercício (LIFE).
Parcerias são buscadas, igualmente, com outros centros de pesquisa, no Brasil e no mundo. Nesse sentido, são freqüentes os projetos desenvolvidos com o Laboratório de Ciências do Exercício da Universidade Federal Fluminense, o Programa de Pós-Graduação
em Educação Física da Universidade Gama Filho e o Mestrado em Ciências da Atividade Física da Universidade Salgado de Oliveira. Mais recentemente, estabeleceram-se protocolos de colaboração com laboratórios da Universidade Estadual de Londrina, Universidade Federal de Alagoas e Universidade da Força Aérea, com intercâmbio de pesquisadores e proposição de projetos comuns.
No plano internacional, projetos de pesquisa e de intercâmbio docente foram realizados e encontram-se plenamento ativos com a Universidade do Porto (Portugal), Universidade de Cagliari (Itália), Universidade de Roma 2 – Tor Vergata (Itália), Universidade de Connecticut (EUA), Universidade de Stanford (EUA) e Universidade de Edge Hill (Reino Unido).
O Quadro 2 ilustra as linhas de pesquisa que vêm sendo atualmente desenvolvidas pelo laboratório, derivadas das áreas de interesse anteriormente mencionadas, bem como seus coordenadores atuais. O Quadro 3 ilustra a distribuição de bolsas atualmente vigentes no LABSAU. Enfim, o Quadro 4 apresenta a distribuição de orientações de trabalhos acadêmicos em andamento, por docente, em diferentes níveis de formação.
Quadro 2 – Linhas de pesquisa do LABSAU e respectivos coordenadores (2015-2016)
Linhas de Pesquisa Atuais Coordenador Estudantes
G M D PD
Atividade física e envelhecimento
Prof. Dra. Nádia L. Silva Prof. Dr. Walace Monteiro
Prof. Dr. Paulo Farinatti Prof. Dr. Walace Monteiro
8 4 1
Aspectos metodológicos do treinamento físico para populações especiais
Prof. Dr. Paulo Farinatti Prof. Dr. Walace Monteiro
Profa. Dra. Nádia L. Silva Prof. Dr. Felipe A. Cunha
5 4 2 1
Atividade física para portadores do vírus HIV Prof. Dr. Paulo Farinatti
Profa. Dra. Juliana P. Borges 6 1 0
Respostas cardiorrrespiratórias agudas ao exercício
Prof. Dr. Paulo Farinatti Prof. Dr. Walace Monteiro
Prof. Dr. Ricardo Oliveira Prof. Dr. Fabrício Vasconcellos
7 4 3
Atividade física e hipertensão
Prof. Dr. Walace Monteiro Prof. Dr. Paulo Farinatti Prof. Dr. Felipe A. Cunha Prof. Dr. Ricardo Oliveira
0 1 1
Exercício e obesidade
Prof. Dr. Paulo Farinatti Prof. Dr. Walace Monteiro Prof. Dr. Fabrício Vasconcellos
3 1 2
Fatores determinantes da adesão às atividades físicas Prof. Dra. Nádia L. Silva
Prof. Dr. Silvio Telles 0 0 0
Seleção de talentos e iniciação ao desporto
Profa. Patrícia A. Albuquerque Profa. Iedda de Almeida Brasil Prof. Dr. Fabrício Vasconcellos
6 0 0
Exercícios com restrição de fluxo sanguíneo Prof. Dr. Ricardo Oliveira
Prof. Dr. Paulo Farinatti 1 1 1 Obs: Não estão incluídos nas equipes pesquisadores de outras unidades da UERJ e fora dela. G – graduação; M – mestrado; D – doutorado; PD – pós-doutorado.
Quadro 3 – Bolsas Vigentes no LABSAU e respectivos coordenadores (2015-2016)
Docente Mo EIC IC EXT ID Me D PD
Fabrício A. Vasconcellos 1 1 - - - -
Flávia M. Porto 1 1 - - 1 - - -
Felipe A. Cunha - - - - 1 - - -
Iedda de Almeida Brasil 1 1 - 1 - - - -
Juliana P. Borges - 1 - 1 - - - -
Nádia Souza Lima da Silva 1 1 - 1 - - - -
Patrícia Arruda de A. Farinatti - 1 - - - - Paulo de Tarso Veras Farinatti 1 - 1 - - 1 1 1
Ricardo Brandão de Oliveira - - 1 - - - 1 -
Walace David Monteiro 1 1 - 3 - - - -
Obs: Não estão incluídos nas equipes pesquisadores de outras unidades da UERJ e fora dela. Mo – Monitoria; EIC – Estágio Interno Complementar; IC – Iniciação Científica; EXT – Extensão; ID – Iniciação à Docência; Me – Mestrado; D – Doutorado; PD – Pós-Doutorado.
Quadro 4 – Orientações em Andamento por Docente no LABSAU (2014)
Docente TCC IC Esp Me D PD
Fabrício A. Vasconcellos 3 - - 2 - -
Flávia M. Porto 2 - - 3 - -
Felipe A. Cunha 1 - - 4 - -
Iedda de Almeida Brasil 1 - - - - -
Juliana P. Borges 1 - - - - -
Nádia Souza Lima da Silva 3 - - 3 - -
Patrícia Arruda de A. Farinatti - - - - Paulo de Tarso Veras Farinatti 2 1 - 4 2 1 Ricardo Brandão de Oliveira 1 - - 2 1 -
Walace David Monteiro 1 - - 4 - -
Obs: TCC – Trabalho de Fim de Curso; IC – Iniciação Científica; Esp – Especialização; Me – Mestrado; D – Doutorado; PD – Pós-Doutorado.
Exercendo suas atividades em um conjunto de salas localizado no 8º andar, Bloco F, do IEFD (salas 8121-F, 8133-F, 8144-F e 8145-F), o LABSAU encontra-se em fase de expansão de suas atividades. Equipamentos foram adquiridos sob a forma de doação por parte
de instituições interessadas nos resultados das pesquisas ali desenvolvidas e, principalmente, com financiamento de projetos aprovados por agências de fomento, notadamente a FAPERJ, CNPq e FINEP. O laboratório conta com uma estrutura que permite relativa independência na condução dos seus projetos. Dentre os espaços e equipamentos disponíveis, podem ser listados:
a) Sala de Ergoespirometria: conta com esteira rolante e bicicleta ergométrica, ambas de
alto desempenho, apropriadas para aplicação de protocolos diversificados em rampa e em estágios. Os equipamentos podem ser operados manualmente ou controlados por software dedicado, que é acoplado a um analisador de gases, sendo possível medir as variáveis de trocas gasosas respiratórias durante os testes. Além disso, é possível obter respostas eletrocardiográficas em 12 derivações, durante situações de repouso e esforço. O analisador de gases apresenta acessório de telemetria, possibilitando o acompanhamento de atividades físicas em situações de campo e laboratório. O laboratório conta, igualmente, com um sistema de avaliação fotoplestismográfica que permite medir a pressão arterial batimento a batimento em situações de exercício, assim como estimar o volume sistólico e, portanto, o débito cardíaco.
b) Sala de Avaliação Neuromuscular: conta quatro categorias de equipamentos que, assim
como na ergoespirometria, podem trabalhar em conjunto ou isoladamente: 1) eletromiógrafo de superfície – respostas eletromiográficas possibilitam compreender o padrão de recrutamento dos principais músculos envolvidos em uma atividade motora, além de permitir o estabelecimento de sua relação com indicadores de fadiga neuromuscular; 2) analisador de lactato e glicose – o equipamento possibilita a análise das curvas de lactato e glicose em situações variadas de esforço, idealizado para ser utilizado em situações de campo e laboratório; 3) equipamento para avaliação isocinética da força – pode ser usado na avaliação
funcional da força e no treinamento físico. Possui acessórios que permitem a realização de exercícios, bem como avaliação de atividades cotidianas; 4) equipamento de ultrasom para medição de espessura muscular e respostas da arquitetura muscular ao esforço, como ângulo de penação.
c) Sala de Avaliação Cineantropométrica: composta por equipamentos para avaliação
antropométrica (balanças, estadiômetros, paquímetros, trenas, compassos de dobras cutâneas, antropômetros), que permitem avaliar as dimensões corporais e a composição corporal em situações de campo e laboratório. Devido ao fato dos equipamentos serem portáteis, podem ser usados em situações variadas de campo e laboratório. Em adição, o LABSAU conta com a possibilidade de avaliação da composição corporal por densitometria com emissão de Raios-X de Dupla Energia (DEXA), valendo-se de parceria com o Laboratório Interdisciplinar de Avaliação Nutricional da UERJ;
d) Setor de Condicionamento Físico (Centro de Treinamento): composto por sala
climatizada de condicionamento físico individualizado, contando com mais de 300 m2 para realização de treinamento aeróbio (bicicletas ergométricas e esteiras rolantes), treinamento de força (pesos livres e equipamentos de musculação da marca Technogym), bem como de área específica para o treinamento de flexibilidade (espaldares e barras laterais);
e) Sala Multimídia: O LABSAU conta com sala de aula equipada com recursos de
informática, internet e audiovisuais para aulas e palestras. A Sala Multimídia tem estrutura que permitirá, em breve, realização de teleconferências em tempo real.
Deve-se mencionar que, em período relativamente curto, o LABSAU e seus membros angariaram reconhecimento nacional em virtude das atividades desenvolvidas, que se traduz pela constância com que vêm se fazendo representar em diversas instâncias, como Ministérios
da Saúde e Esporte do Governo Federal, Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE), Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Hipertensão, Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e Exercício, Conselho Nacional dos Direitos do Idoso, Comitê Olímpico do Brasil (COB) e diversos Comitês de Avaliação da CAPES, CNPq e FAPERJ.
Não é demais pensar, portanto, que o LABSAU se afirmou nos últimos anos como fórum de pesquisa, formação e discussão na área das atividades físicas em geral e Educação Física, em particular. Diversas linhas de investigação que ali se iniciaram conseguiram se consolidar, tendo influenciado outros laboratórios e centros de pesquisa. Houve investimento na titulação de seus pesquisadores. As parcerias estabelecidas traduzem o desejo de integração do LABSAU com centros de pesquisa com variadas vocações, contribuindo com o enriquecimento acadêmico dos seus docentes e discentes. Diversos estagiários e alunos de graduação e pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado) formaram-se através do envolvimento com os projetos deformaram-senvolvidos, tendo implantado atividades similares em seus locais de trabalho. Conclui-se, então, que o LABSAU vem colimando com sucesso os propósitos estabelecidos quando de sua criação.
