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ESTUDOS EM DESENVOLVIMENTO MOTOR II Luís P. Rodrigues, Linda Saraiva, João Barreiros, & Olga Vasconcelos (Eds.)

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Relações entre actividade física, aptidão física,

morfológica, coordenativa e realização académica.

Uma perspectiva holística do desenvolvimento

motor.

João Paulo Saraiva

1,2

e Luís Paulo Rodrigues

2,3

1 Câmara Municipal de Amares 2 LIBEC, Universidade do Minho 3 Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Resumo

O desenvolvimento motor é influenciado por factores que, conjugados, expressam o nível de competência motora do indivíduo. No seu efeito ao longo do ciclo de vida, espera-se que estes mesmos factores influenciem a manutenção do bem-estar físico e mental do indivíduo e permitam atenuar o desgaste provocado pelo processo natural de envelhecimento. Recomenda-se pois o aprofundamento do seu conhecimento, com especial enfoque na sua expressão em crianças e jovens em idade escolar. Este trabalho constitui uma revisão da literatura recente sobre diferentes dimensões que, no seu conjunto, expressam a qualidade do desenvolvimento motor, nomeadamente, a Aptidão Física, Aptidão Morfológica, Aptidão Coordenativa, e Actividade Física; e o modo como estas interagem com a Realização Académica. Pretende-se sumarizar o conhecimento actual sobre as suas relações mútuas, sustentando-as numa perspectiva holística do desenvolvimento.

Palavras-chave

Desenvolvimento motor, aptidão física, coordenação, morfologia, actividade física, realização académica.

O que determina o percurso de vida das pessoas? Que tipo de contribuição pode ter em cada momento, cada uma das características individuais no direccionamento das trajectórias de desenvolvimento pessoal? Que comunalidades partilhamos nestes percursos e como pode a sociedade aproveitá-las para melhorar as condições de vida dos seus elementos? Tentando responder a estas perguntas, a investigação em desenvolvimento motor tem tido êxito no seu questionamento

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parcial. Crescimento e morfologia, aptidão física e coordenativa, envolvimento em actividades físicas, eis alguns dos mais estudados assuntos no desenvolvimento motor infanto-juvenil e que propomos revisitar numa perspectiva holística.

A aptidão morfológica (ApM), entendida como as características morfológicas associadas ao nível de prontidão motora e robustez músculo-esquelética do indivíduo, tem sido observada através de indicadores dimensionais simples (estatura, peso, perímetros musculares, e pregas adiposas), e complexos (índice de massa corporal, somatótipo, etc.). Conhecemos por isso bem os valores normativos destes indicadores ao longo do ciclo de vida e a sua influência na determinação de uma vida saudável (Carter 1988; Cole, Bellizzi, Flegal & Dietz 2000; McDowell, Fryar, Hirsch & Ogden 2005; Padez, Mourão, Moreira & Rosado 2004; Rodrigues, Sá, Bezerra & Saraiva 2006).

Também a aptidão física (ApF) de crianças e jovens tem sido largamente monitorizada ao longo do último século (Reiff et al., 1986; Simon et al. 1990). Nos anos 80, a preocupação dos especialistas com as evidências do seu declínio na América do Norte, associada ao aumento dos níveis de excesso ponderal e obesidade, levou mesmo à introdução do conceito de ApF referenciada á saúde (Cureton & Warren, 1990). Mas especialmente quando entendida na sua perspectiva de desempenho físico e funcional, a ApF parece representar elemento fundamental para o sucesso motor, propiciando êxito na actividade e criando expectativas de manutenção futura de estilos de vida activos (Andersen, Hasseltrom, Gronfeldt, Hansen, & Karsten, 2004; Janz, Dawson, & Mahoney, 2000; Malina, 2001).

A preocupação com a aptidão coordenativa (ApC), marcadora da proeficiência motora, tem vindo a evidenciar-se na literatura dos últimos anos. A adopção de instrumentos estandardizados e validados para a avaliação da qualidade do comportamento motor de crianças e jovens (e.g. TGMD, ABC-Movement, PDMS2, KTK), veio permitir a sua monitorização e comparação universal (Folio & Fewell, 2000; Henderson & Sugden, 1992; Schilling, 1974; Ulrich, 2000). Com estas, veio também a sugestão de que os níveis de ApC poderão influenciar decisivamente a forma como as crianças se envolvem e motivam em práticas motoras desafiantes, originando um efeito de bola de neve (os menos aptos participam cada vez menos e por isso ficam cada vez menos aptos) com repercussões imensas no seu desenvolvimento futuro (Okely, Booth, & Patterson, 2001).

Por sua vez, a actividade física (AF) tem sido descrita como um dos mediadores (senão o mediador) mais importante na determinação epidemiológica da saúde das populações (Blair & Church, 2004). Esta atenção originou uma preocupação especial no estudo e caracterização dos episódios de AF das populações, particularmente nas faixas etárias mais novas, onde a modelação dos comportamentos pode pressupor a criação de hábitos para a vida. As recomendações emitidas pelos organismos internacionais (Marcus et al., 2006;

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Strong et al., 2005; Council on Sports Medicine and Fitness and Council on School Health, 2006; Physical Activity Guidelines Advisory Committee, 2008) têm demonstrado um ajustamento sistemático ao decréscimo deste tempo e intensidade da AF ao longo dos tempos, resultado da crescente sedentarização dos modos de vida ocidentalizados.

A relação entre estes factores (AF, ApM, ApF, e ApC), associados ao comportamento motor e à diferenciação dos estilos de vida e o sucesso no desenvolvimento integral dos indivíduos numa perspectiva holística, leva-nos obviamente à necessidade de equacionar a sua relação com outros elementos importantes do desenvolvimento pessoal. Entre estes, o sucesso ou realização académica (RA), pela sua valorização social e importância na determinação da vida pessoal (carreira), e pela presença constante em todos os momentos que antecedem a vida adulta, evidencia-se como relevante. Embora a sua representação assuma diversas formas, é curioso verificar como nos últimos anos a investigação tem procurado efeitos e associações da RA com outras vertentes do sucesso pessoal em geral, e do motor em particular (Tomporowski, Davis, Miller, & Naglieri, 2008).

Bem de acordo com a frase de Brofrenbrenner - “na ecologia do desenvolvimento humano os principais efeitos encontrados serão provavelmente interacções” (Brofrenbrenner, 1979, p. 38) - parece claro que será na confluência de vários factores que poderemos encontrar a resposta para os acontecimentos do desenvolvimento infantil e suas repercussões futuras. É nesta perspectiva que apresentamos de seguida uma revisão dos estudos em que algumas das relações entre os factores acima referenciados (AF, ApM, ApF, ApC, e RA) foram abordadas, com especial relevância para os últimos dez anos.

Relações entre factores associados ao desenvolvimento motor (ApM, ApF, ApC, e AF)

Numa revisão de 51 estudos publicados entre 1976 a 1999, e relativos a crianças entre os 3 e 12 anos de idade, Sallis, Prochaska e Taylor (2000) referem ter sido encontrado uma associação negativa entre a ApM (IMC) e a AF em 52% dos casos estudados.

Mais recentemente uma correlação positiva entre a ApM (IMC e massa adiposa) e os níveis de AF foi documentada em rapazes (Ara, Moreno, Leiva, Gutin, & Casajús, 2007; Ball et al., 2001), e independentemente do género (Grund et al., 2000; Lazaar et al., 2007). Embora concordando com a existência desta relação na infância, Abbott e Davies (2004), e Ruiz e colaboradores (2006) argumentam que ela apenas é relevante com os episódios de AF vigorosa ou de alta intensidade e não com a AF moderada ou com os valores totais de AF. Os últimos autores

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concluem pela possibilidade de existência de um limiar de intensidade da AF, a partir do qual se farão notar os efeitos positivos na composição corporal das crianças.

Lazaar et al. (2007) relataram efeitos evidentes da AF sobre a melhoria da ApM, sendo que este efeito se fez sentir particularmente nas crianças obesas de todas as idades. Este resultado parece não ser despiciendo se atendermos ao facto de Ribeiro et al. (2003) referirem que, em Portugal, crianças e adolescentes em risco de obesidade possuem uma susceptibilidade 1,5 vezes maior de possuírem pelo menos um factor de risco cardiovascular.

A inexistência de uma relação evidente entre ApM e AF foi descrita em ambos os sexos (Graf et al., 2004; Houwen, Hartman & Visscher, 2008; Hume et al., 2008), e nas meninas (Ball et al., 2001).

No que concerne à associação da AF com a ApC, vários autores têm encontrado uma correlação positiva e significativa entre a AF habitual moderada/vigorosa e a proficiência motora na infância (D´Hondt, Deforche, Bourdeaudhuij & Lenoir, 2009; Fisher et al., 2004; Graf et al., 2004; Houwen et al., 2008; Hume et al., 2008). Graf et al. (2004), verificaram que as crianças fisicamente mais activas alcançaram os melhores resultados no teste KTK de coordenação motora. Crianças com melhores níveis de proficiência motora demonstram também ter uma maior predilecção pela prática de AF (Wrotniak, Epstein, Dorn, Jones, & Kondilis, 2006), resultando num efeito positivo nos níveis de AF mantidos na adolescência (Inman, Tremblay, Deschenes, & Bothwel, 1997), particularmente se mediados por uma auto-percepção positiva da sua própria competência motora e desportiva (Barnett, Morgan, Beurden, & Beard, 2008).

Conclusões idênticas apontaram Hands (2008) e Inman, Tremblay, Deschenes, e Bothwel (1997) quando seguiram longitudinalmente crianças com níveis contrastantes de competência motora (alta e baixa) e os resultados encontrados apontaram para o impacto dos níveis de competência motora na infância na determinação dos níveis de ApF ao longo da adolescência. Reforçando esta ideia, Barnett, Beurden, Morgan, Books, e Beard (2008) relatam mesmo que a proficiência motora na manipulação de objectos em criança (9-11 anos) permitiu explicar 26% da variação dos resultados da aptidão aeróbica (PACER) na adolescência, sugerindo que crianças com melhor domínio motor se tornam, previsivelmente, adolescentes mais aptos. Esta opinião é ainda secundada por Raudscop e Pall (2006), que acrescentam serem estes os tipos de habilidades motoras que frequentemente estão associadas com a prática de AF de moderada a vigorosa intensidade.

A existência de uma relação estreita entre as componentes da ApF e da ApM na infância tem sido vastamente descrita na literatura (e.g. Ara et al., 2007; Graf et al., 2004; Mojica, Poveda, Pinilla, & Lobello, 2008). Para além disso, e em estudos longitudinais, tem sido observado o aumento relativo do IMC em

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contraponto com o decréscimo dos resultados relativos à aptidão aeróbica (PACER) (Stratton et al., 2007), sendo que a existência conjugada de baixos níveis de ApF e ApM parecem redundar numa multiplicação de complicações de saúde (Korsten-Reck et al., 2008).

A relação entre a ApF e a AF tem sido procurada com recurso a diversas metodologias. Se para Ruiz et al. (2006), as crianças mais activas, demonstram melhor aptidão aeróbica independentemente da intensidade, já para Dencker et al. (2006) e Hopkins et al. (2008) esta relação apenas se evidencia com a realização de actividades físicas vigorosas. Por sua vez, Baquet, Twisk, Kemper, Praagh, e Berthoin (2006), num estudo de natureza longitudinal, concluíram que níveis mais consistentes de AF se relacionaram com melhores performances na força explosiva, resistência cardiorespiratória, e agilidade para ambos os sexos. Na vertente negativa da aptidão, níveis reduzidos de AF e ApF encontram-se relacionados com excesso de peso e risco de obesidade em crianças (Grund et al., 2000).

Recentemente, foram encontradas por Mojica et al. (2008) relações significativas entre níveis baixos de ApF, baixa AF e o excesso de peso em 655 crianças e jovens (7-18 anos) colombianos do sexo masculino. Na Alemanha, Graf et al. (2004), haviam já observado uma correlação inversa entre o IMC a aptidão aeróbica em rapazes e raparigas, sendo que as crianças obesas e com excesso de peso provaram ser menos aptas fisicamente, mesmo depois dos ajustamentos para a idade e género.

Na Bélgica, D´Hondt, Deforche et al. (2009), observaram que crianças com menor ApM (IMC) obtiveram piores resultados no teste Movement Assessment Battery for Children,

O conhecimento dos resultados, independentemente do grau de correlação entre as diferentes variáveis em estudo, permitiram observar a inequívoca interacção que ocorre entre estas, com especial enfoque na sua expressão em crianças e jovens, e compreender a inevitabilidade de contemplar em todo percurso escolar/académico destes a necessidade social, educativa e clínica de desenvolvimento de habilidades/capacidades físicas como instrumento de combate ao analfabetismo motor, sedentarismo e os problemas para a saúde dele decorrentes.

Realização académica

O sucesso escolar ou realização académica (RA) constitui uma fonte de preocupação fundamental no desenvolvimento de crianças e jovens. A eventualidade de que este sucesso possa estar correlacionado de forma geral com o êxito nos aspectos particularmente marcantes do desenvolvimento motor tem

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ocupado recorrentemente os investigadores desenvolvimentalistas ao longo dos tempos e de forma particularmente intensa na última década.

Taras (2005) reviu catorze estudos publicados entre 1984 e 2003 em revistas com peer review que tratavam da relação entre a AF e medidas de sucesso escolar em crianças e jovens em idade escolar (5-18 anos). Segundo o autor, os estudos apresentados nesta revisão concluem pela existência de uma associação significativa mas fraca entre a AF e o RA, ou pela inexistência de qualquer correlação, sendo sugerida a necessidade de maior investigação nesta matéria. Numa meta-análise dos estudos publicados até 2002, Sibley e Etnier (2003) concluíram que (1) estes mesmos dois factores (AF e RA) se associam positiva e significativamente em crianças; (2) este efeito é independente da intensidade da AF; e (3) a magnitude do efeito é maior em crianças com idades correspondentes ao 1º ciclo do ensino básico.

Burton e VanHeest publicaram em 2007 um artigo de revisão onde abordam o papel da AF na atenuação do fosso académico entre etnias nos EUA. Nas palavras dos autores os estudos sugerem que a AF é benéfica para o desempenho cognitivo das crianças. Complementarmente, a AF é também identificada como influência positiva na redução do excesso de peso e obesidade que atinge sobretudo as crianças dos grupos étnicos minoritários (negros e hispânicos).

Em 2008, Tomporowski, Davis, Miller, e Naglieri, numa revisão que ampliou a de Sibley et al. (2003), sobre os efeitos da AF no sucesso escolar, habilidades cognitivas e inteligência de crianças concluem que, (1) crianças mais aptas fisicamente são mais rápidas no desempenho de tarefas cognitivas e demonstram padrões de actividade neurofisiológica indicativos de maior mobilização cerebral; (2) apesar de crianças sujeitas a maior AF apresentarem geralmente melhores índices de RA, os resultados não são totalmente esclarecedores desta relação devido às limitações e possíveis enviezamentos dos estudos; (3) em todo o caso, é claro que o tempo dispendido em aulas de Educação Física escolar não é deletério do progresso académico das crianças.

Um dos ambientes mais propícios à investigação da possível relação e/ou efeitos destes conjunto de aptidões características do sucesso no desenvolvimento motor com o sucesso académico, é seguramente o que diz respeito aos programas de implementação e aumento das práticas de actividade física das crianças em idade escolar. Neste domínio, Dwyer, Coonan, Leitch, Hetzel e Baghurst (1983) na Austrália, e Shephard et al. (1984) no célebre estudo de Trois Rivieres, Quebec, foram pioneiros em demonstrar que o acréscimo de actividade física tinha efeitos benéficos na performance académica.

Mais recentemente, e em Israel, Raviv, Reches e Hecht (1994) implementaram um programa educativo voltado para o movimento corporal com 92 crianças do Jardim de Infância e 266 do 1.º ano de escolaridade, que resultou em melhores resultados na leitura e aritmética que o grupo de controlo. Num outro

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estudo de intervenção com 287 estudantes canadianos dos 4.º e 5.º anos a quem foi proporcionado 47 min/semana adicionais de actividades físicas, a correspondente diminuição do tempo de ensino das matérias curriculares convencionais não provocou alterações na performance académica. Ao contrário, a análise dos dados revelou uma tendência para o reforço do desempenho académico no grupo de intervenção (Ahamed et al., 2007).

Dwyer, Sallis, Blizzard, Lazarus, e Dean (2001), num estudo transversal com 9000 alunos australianos dos 7 aos 15 anos de idade, concluiu que entre os 9 e os 12 anos a AF esteve positivamente associada com a RA das crianças. Também Sigfúsdóttir, Kristjánsson & Allegrante (2007) encontraram uma pequena mas significante associação positiva entre AF e a RA de alunos islandeses. Recentemente, Carlson et al. (2008) examinaram a associação entre o tempo dispendido em aulas de Educação Física e a RA num estudo longitudinal com estudantes americanos do Jardim de Infância ao 5.º ano de escolaridade, tendo observado que raparigas expostas a maiores períodos de frequência em EF (70-300 min/semana) revelaram ligeira melhoria académica ao nível da Matemática e da Leitura relativamente àquelas que estiveram expostas a períodos inferiores (0-35 min/semana).

Resultados diferentes dos anteriores foram observados por Yu, Chan, Cheng, Sung, e Hau (2006), que reportaram a ausência de associação significativa entre os níveis de AF e os resultados escolares (RA) num estudo com 333 crianças chinesas oriundas da região de Hong Kong.

O facto de todos os participantes nos programas acima referidos terem obtido resultados académicos acrescidos ou inalterados, apesar da redução do tempo de ensino das tradicionais matérias curriculares em detrimento do reforço da prática de actividades físicas orientadas no contexto da disciplina de EF, reforça a evidência de que a eficiência de aprendizagem foi favorecida, para além do contributo das intervenções ao nível da melhoria da condição física dos alunos envolvidos.

Investigando a relação específica entre a ApM e a RA, Mo-Suwan, Lebel, Puetpaiboon, e Junjana (1999) não encontraram qualquer relação relevante entre o IMC e a média aritmética das matérias curriculares, de 1794 crianças tailandesas do terceiro ao nono ano de escolaridade.

Em termos globais, a literatura não é esclarecedora quanto à relação entre a ApF e o RA. Em Seattle, EUA, Martin e Chalmers (2007) investigaram a relação entre a ApF (President’s Challenge) com o RA (Iowa Tests of Basic Skills) numa amostra de 5847 alunos do 3º, 4º, 6º e 8º ano. A correlação relatada entre os valores médios da ApF e RA foi positiva e estatisticamente significativa mas de baixo valor. Também Kim et al. (2003) encontraram uma reduzida associação entre ApF e RA na Coréia do Sul, sendo que neste caso, a associação foi

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significativamente menor que a encontrada, por exemplo, entre a RA e a qualidade dos hábitos alimentares da amostra.

Conclusões diferentes relatam Cottrell, Northrup & Wittberg (2007) sobre a relação entre a ApM (IMC), a ApF, (FITNESSGRAM), e a RA (West Virginia Educational Standards Test) de 1000 crianças, tendo observado em crianças consideradas obesas uma associação inversa e significativa com os resultados de todas as áreas, excepto em estudos sociais. Do mesmo modo, crianças com menor ApF alcançaram resultados inferiores em todas as áreas curriculares.

Ainda nos EUA, Castelli, Hillman, Buck, e Erwin (2007) observaram uma correlação positiva entre a ApF e a RA (Illinois Standards Achievement Test) de 582 crianças do 3º e 5º ano de escolaridade. Mais recentemente, Chomitz et al. (2009) encontraram uma relação positiva e significativa entre a RA em Matemática e Inglês (Massachusetts Comprehensive Assesment System - MCAS) e a ApF de 1847 crianças e jovens (4º, 6º, 7º, e 8º ano), sendo que a probabilidade de sucesso das crianças nos dois testes do MCAS aumentou à medida que aumentou a quantidade de componentes positivas nos testes de ApF.

Por vezes, características do desempenho cognitivo são também utilizadas como marcadoras das expectativas de sucesso académico. Por exemplo, Hillman, Castelli, e Buck (2005) sugerem que a ApF de crianças (9,6 anos) avaliada pelo Fitnessgram, se encontra positivamente associada com os indicadores neuroeléctricos da atenção, memória de trabalho e velocidade de resposta. Já no que à ApC diz respeito, Wassenberg et al. (2005) não encontraram relação entre o desempenho motor e o desempenho cognitivo de 378 crianças holandesas de 5 e 6 anos, quando os resultados globais foram controlados para a atenção. No entanto foram descritas relações positivas entre o desempenho motor, a integração visuo-motora, a memória (working memory), e a fluência verbal.

Em conclusão, apesar da importância da aprendizagem dos conteúdos curriculares convencionais para o sucesso escolar/académico de nossas crianças e jovens, os estudos aqui referenciados parecem reforçar a importância do fomento da prática de actividade físicas em contexto escolar, quer através da frequência em aulas de Educação Física, competição no âmbito do Desporto Escolar ou pela simples participação em actividades físicas informais, devido ao impacto positivo que revelam sobre o rendimento escolar, as capacidades cognitivas e comportamentos associados. Apesar da grande quantidade e qualidade da investigação produzida nesta área nos últimos tempos, uma melhor orientação numa perspectiva holística do desenvolvimento humano poderá beneficiar de forma decisiva o nosso conhecimento sobre a intrincada relação entre os factores da proficiência motora e o desempenho académico.

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Referências

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