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Uma reflexão sobre a legitimação do eu através das redes sociais. Olívia de Melo e Martina Marques.

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Academic year: 2021

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Colégio Marista João Paulo II

Eu e as redes sociais #embuscadealgumascurtidas

Uma reflexão sobre a legitimação do eu através das redes sociais.

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Autores: Olívia de Melo e Martina Marques Copirraite © 2015

Coordenadora pedagógica Débora Caldeira Camargos

Professores Grazyella Itallo Maria de Lurdes Raquel Gleice Karla

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O vício da internet é um problema sério que afeta muitos jovens. A internet é um dos meios para sermos que queremos ser. Ela é uma máscara. Esse livro

mostra a história de duas meninas, a verdade por trás de hashtags, seguidores, fotos e vídeos e o efeito das redes sociais na nossa vida.

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Martina: Sinto muito por não dedicar este livro aos meus amigos da escola. Acabo dedicando esse livro a minha mãe. Este livro é uma forma de agradecimento a todas as oportunidades que ela me deu e por todos os sacrifícios que ela fez. Também dedico este livro a ela por sempre estar presente e nunca se ausentar, porque além de ser a minha mãe, ela é a minha melhor

amiga.

Olívia: Eu dedico este livro aos meus pais que me apoiaram desde sempre nos trabalhos e que sempre insistiram para que eu não tenha nenhuma rede social porque eles sempre acreditaram e me ensinaram que as redes sociais tomam conta de momentos

maravilhosos da nossa vida, que com as redes sociais vemos o tempo passar, que nós deixamos de socializar com as pessoas. Com as redes sociais nós pulamos uma etapa da nossa vida. A solidão se tornou a doença mais comum hoje em dia em todo o mundo. Dedico a todos que optaram a ter ou não ter redes sociais.

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Apresentação Inicial:

Este livro faz parte da Mostra Cultural 2015, cujo tema é “Eu e as redes sociais”. Muitos jovens atualmente gastam horas e horas customizando e editando um perfil em uma rede social. Alguns jovens estão usando as redes sociais para se mostrarem do jeito que

gostariam de ser, não do jeito que são. Isso atrai seguidores virtuais, que achamos que são amigos de verdade, mas acabam não se importando nem um pouco conosco. Os jovens acabam enganando a si mesmos. O uso de redes sociais nos tornou cada vez mais solitários. Mas o uso de redes sociais não é apenas comum entre jovens, mas também entre

adultos. É muito comum ver adultos fazendo atividades do dia a dia, mas sem tirar os olhos do celular. Por

exemplo, é muito comum ver adultos almoçando, mas apenas prestando atenção no celular. Isso está

acontecendo cada vez mais. O vício de redes sociais é uma enfermidade de atinge a todas as faixas etárias, não apenas aos jovens.

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Artigo:

As redes sociais digitais: necessidade ou vício?: Com o advento dos aparelhos móveis e a ampliação dos

recursos dos celulares, a expansão da internet se dá de forma assustadora e seu uso passa de esporádico para instantâneo. Essa evolução, ao fortalecer o paradigma de “computador onde a pessoa se encontra, a qualquer hora e lugar”, referindo-se aos aparelhos móveis,

modifica também comportamentos como o chamado “vício eletrônico”.

Antes, a expressão indicava o vício das pessoas que não conseguiam se deligar de seus computadores para entrar nas redes sociais, jogar, fazer comentários ou verificar o que está sendo postado. Hoje, a situação se torna mais complexa e alarmante. Basta observar ao redor: pessoas caminhando e usando celular; pessoas em bares e restaurantes que não interagem com

outras pessoas, mas com seus aparelhos. Crianças e adolescentes conectados o tempo todo. Adultos usando aparelhos de comunicação em festas e cerimônias

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Imagens sendo postadas e divulgadas em cada momento. O chamado vício agora se irradia: as

pessoas podem acessar suas informações em qualquer lugar e horário, pois carregam os aparelhos consigo. Ao lado dos inúmeros serviços ofertados na internet, tais como a realização de pesquisas, serviços

bancários, serviços públicos e a comercialização de produtos e serviços, entre outros, encontra-se uma forma de comunicação via redes sociais, que se tornou parte do dia a dia das pessoas em todo o mundo. O próprio conceito de redes sociais é antigo e indica a integração de pessoas que têm um objetivo comum e se comunicam para compartilhar ideias ou realizar ações conjuntas. No caso das redes sociais digitais, essa comunicação se dá por meio de uma tecnologia, que fornece acesso por meio de diversos tipos de aparelhos (celulares, tablets etc). Cada vez mais

atraentes, as redes sociais são utilizadas também pelas empresas na promoção de seus bens e serviços, com base no perfil dos usuários e seus interesses.

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Há uma estrutura para capturar as informações via redes sociais e transformá-las em conteúdo para

marketing e propaganda, para captar novos clientes ou garantir os existentes.

Além dos problemas psicológicos de vício e isolamento social que estão sendo estudados, não se pode

negligenciar outros itens no quesito saúde, devido à radiação e ao contato direto com os aparelhos, que trazem problemas como diminuição da visão, tendinite, dor nas costas, má postura e ansiedade, entre outros. Destaca-se, por sua vez, o lado fantástico dessa

tecnologia que possibilita comunicação em tempo real, com fotos, imagens e comentários, o que pode

aproximar as pessoas e colocá-las a par dos

acontecimentos familiares, de relacionamentos e de acontecimentos de interesse público, mesmo a longa distância. Inclusive comenta-se que as pessoas nunca escreveram ou leram tanto como após o advento das tecnologias de informação e comunicação.

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Enfim, devemos aprender a dosar o uso das novas tecnologias de comunicação para que seus benefícios possam ser aproveitados de maneira a contribuir para a real aproximação e compartilhamento entre as

pessoas, com liberdade e não como escravidão e dominação.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos

/as-redes-sociais-digitais-necessidade-ou-vicio-8jnamnfke5oj65eam8x5a3d5a

Autora: Tania Tait, professora associada do

Departamento de Informática da Universidade Estadual de Maringá, é coautora do livro Aspectos Sociais da Informática.

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Narrativa

Solidão e seguidores

Emily era o tipo de garota que adorava usar redes sociais. Ela tinha vários seguidores em várias redes diferentes. Ela dizia que aqueles seguidores eram verdadeiros e que começaram a segui-la por que um famoso havia divulgado seu perfil. Mas ninguém viu tal divulgação.

Na mesma turma de Emily, havia Lúcia, uma

menina da mesma idade de Emily. A única diferença é que Lúcia não tinha nenhuma rede social. E vivia muito bem assim. Lúcia era bastante tímida e introvertida. Muitos achavam que ela era depressiva ou que possuía algum tipo de problema psicológico. Mas ela era uma menina normal muito de bem com a vida.

Certo dia, Lúcia encontrou Emily na livraria. Lúcia ia comprar um livro novo e Emily ia apenas para tirar fotos. – “Olá Emily”. Disse Lúcia, em uma voz calma. Emily virou-se rapidamente e disse, - “Oi Lúcia! Não esperava vê-la aqui! ”.

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– “ O que você faz aqui? ” Perguntou Lúcia. – “ Eu vim tirar fotos aqui na livraria. ” Respondeu Emily.

–“Porque você faz isso? Gasta horas e horas postando e compartilhando fotos. ” Perguntou Lúcia. - “Faço isso porque quero mostrar ao mundo quem eu sou e quem eu gostaria de ser.” Respondeu Emily, com firmeza. –“ Tem certeza? Não acha que está usando as redes sociais como uma máscara, ou melhor, se mostrando como a pessoa que...”. Nesse momento, Lúcia fez um leve suspense. –“... gostaria de ser? ” Continuou ela, com um sorriso sarcástico no rosto. Houve um silêncio. –“Não acha que você está sozinha? ” Disse Lúcia. –“Você está colecionando ‘amigos’ como selos, não está distinguindo quantidade de qualidade e você está trocando o significado de amizade e intimidade com seguidores e bate-papos. Fazendo isso, você sacrifica as conversas por uma conexão. Você afirma ter vários amigos, mas na verdade está sozinha. ” Houve uma longa pausa. Emily estava chocada. Nunca tinha ouvido tantas verdades ditas de uma só vez. Ela não dizia

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Lúcia abriu um enorme sorriso. –“O problema da vida real é que você não consegue controlar o que você vai dizer. Nas redes, é o oposto. Você consegue editar, apagar, recortar. As redes nos deixam apresentar do jeito que queremos ser. Você fica horas e horas

trabalhando em melhorar a sua imagem. Procurando o melhor e mais persuasivo jeito de escrever uma

mensagem. Escolhendo as fotos em que você está mais bonita. Você está querendo ser uma pessoa perfeita, uma pessoa sem defeitos. E você faz isso porque lá no fundo, você sabe que justamente ao contrário”.

Mesmo sabendo que tudo o que Lúcia havia dito era verdade, Emily ainda negava a verdade. - “ Não! Eu sou do jeito que me apresento às pessoas nas redes sociais! ” Disse Emily, com bastante firmeza e um pouco de raiva também. –“ Pessoas? Os seus

seguidores não era um programa? ” Disse Lúcia com o mesmo sorriso no rosto. Emily ficou sem fala e saiu correndo. Lúcia virouse e disse a si mesma,

-“Aparentemente, eu não sou a solitária ou a depressiva da minha turma. ”

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Sobre o autor:

Martina- Eu me senti muito interessada e inspirada para escrever este livro. Tive que pesquisar bastante e me esforcei muito para encontrar uma ideia para a narrativa. De início, não soube como começar o projeto e estávamos também com relativamente pouco tempo, além de termos muitos outros projetos para cuidarmos. Fazendo este trabalho, aprendi que os que estão

sempre alegres e sempre felizes, quase sempre são os mais tristes.

Olivia- Fiquei impactada por saber que hoje

praticamente nossa vida fica ao redor das redes sociais e que todos estão só ligados nisso e mais nada. Achei e ainda acho horrível crianças de 4 e 5 anos que já têm celulares e não aproveitam a infância, não só a infância como também maravilhosas etapas da vida que

praticamente não vivenciamos. Fiquei chocada ao ver que a quantidade de pessoas que tem redes sociais perto de mim é muito grande. Um exemplo é um casal que vai jantar e fica o tempo todo no celular e não se comunica, ou duas amigas que estão no mesmo lugar mais ficam se falando por chat, nós

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vamos a um show super divertido e as pessoas ficam preocupadas em filmar ou tirar fotos do momento,

entendo que seja para se recordar desse momento mas não vivemos o presente, o hoje, o agora. Minha mãe sempre me falava para viver o presente e que com as redes ou eletrônicos nós não vemos o tempo passar e esquecemos que poderíamos aproveitar mais nossos momentos.

Referências

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