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IISEMANA 13 DE ABRIL / 15H00 SESSÃO DE ABERTURA DA SEMANA DA REABILITAÇÃO URBANA DE LISBOA

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IISEMANA

DA

URBANA

RE-ABILITAÇÃO

LISBOA

2015

13 19 ABRIL

> •

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ASSIM

FOI

13 DE ABRIL

/ 15H00

SESSÃO DE ABERTURA DA SEMANA

DA REABILITAÇÃO URBANA DE LISBOA

+ 1

0

DIA JORNADAS ATIC - INDÚSTRIA

CIMENTEIRA NO ÂMBITO DA REABILITAÇÃO

E DA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

(2)

// Miguel Castro Neto, sec. estado Ordenamento do Território e Conservação da Natureza

“É ALTURA DE PASSAR

DAS PALAVRAS AOS ATOS”

A sessão de abertura do evento contou com a presença do secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Miguel Castro Neto, que fez questão de estar presente nesta que é «a

se-mana por excelência dedicada à reabilitação urbana e a todos os seus aspetos conexos», já que o governo «acredita que o desenvolvimento de Portugal assenta no desenvolvimento sustentável».

O Governante salientou a importância de vários instrumentos já disponí-veis, como o Portugal 2020 ou o RJUE e os novos PDM’s, num contexto em que «temos de reconhecer o papel das grandes cidades enquanto grandes

centros de desenvolvimento. Devem beneficiar os territórios circundantes. Devem assumir-se como motores dinâmicos da economia», destacando

ainda a «eficiência do uso dos recursos naturais, recuperação das áreas

degradadas, das zonas industriais» para uma maior «revitalização eco-nómica, social e cultural, reforçando a coesão do território». Miguel

Cas-APRESENTAÇÕES EM PDF:

- Antonio Alvarenga; - Falcao de Campos; - Maria Joao Azancot; ANEXOS:

tro Neto completou ainda que «assumida já a importância da reabilitação

urbana, é altura de passar das palavras aos atos», numa altura em que

2015 «tem de ser o ano da reabilitação urbana».

Manuel Reis Campos, presidente da CPCI, também é desta opinião. O responsável acredita que «a reabilitação urbana é decisiva para o

futuro do país enquanto vetor estratégico transversal do setor imo-biliário, turismo ou comércio», tendo como elemento decisivo as

ci-dades. E nota que «os números ilustram bem a necessidade de olhar

para as cidades enquanto essenciais para o investimento económi-co. Há que desencadear um verdadeiro processo de reabilitação urbana inteligente. Está em causa muito mais que a recuperação física dos nossos espaços: sistemas de mobilidade, águas, resíduos, energia, reduzir custos de contextos, fomentar o empreendedoris-mo e a participação cívica», disse Manuel Reis Campos.

(3)

// Manuel Reis Campos, Presidente da CPCI

// Luís Fernandes, Presidente da ATIC - Associação Técnica da Indústria de Cimento

// Luís Aires Barros, Presidente da Direcção da Sociedade de Geografia

// Antonio Gil Machado, Director da Vida Imobiliária

Luís Fernandes, presidente da ATIC, também marcou presença nesta aber-tura, lançando «o desafio de partilharmos o máximo de informação

dis-ponível para promover o que deve ser feito para reabilitação das nossas cidades. Não se trata apenas de recuperar o que é nosso e promover as melhores práticas, é também a melhor forma de dinamizar e projetar uma indústria como a nossa, contribuindo para a nossa economia», notou.

Luís Aires Barros, presidente da Sociedade de Geografia, foi outro dos oradores que marcaram presença na abertura do evento. Acredita na importância de «preservar a memória, dos países, dos povos, das

gen-tes, procurar que a memória tenha futuro. E para isso, é fundamental que haja uma parte dessa memória viva. E para que isso seja possível, temos que incluir os engenheiros, os arquitetos, a história, história de arte, a antropologia, sociologia».

António Gil Machado, diretor da Vida Imobiliária, considera que «a

Sema-na da Reabilitação UrbaSema-na marca um aspecto essencial, que é o valor das parcerias, e só é possível graças à participação alargada de entidades, associativas, públicas, empresas privadas. A adesão de tantas entidades, que cobrem um pouco de toda a fileira da construção e reabilitação, mos-tra a importância da reabilitação urbana, nomeadamente na criação de emprego local». Completou que «queremos uma nova produção imobiliá-ria que acrescenta valor e que faz as nossas cidades, e foi com esta lógica que organizámos os programas destas sessões, onde convidámos sempre um parceiro que nos ajudasse a encontrar os oradores mais indicados».

Apoiante da Semana da Reabilitação Urbana desde a primeira hora, a Câ-mara Municipal de Lisboa não conseguiu estar presente na abertura do evento. No entanto, o presidente Fernando Medina deixou a mensagem de que «já muito foi feito (no atual mandato) mas ainda há muito por fazer», no que concerne a reabilitação urbana em Lisboa. O autarca ressalvou que

«a CML identificou a reabilitação urbana como uma das prioridades para a cidade, enquanto âncoras de regeneração, melhoria da qualidade de vida e de fixação da população, para criar mais e melhores alojamentos, mais empregos. É necessário sonhar e procurar outras racionalidades na forma de fazer cidade», completando que «estamos certos que a Semana da Reabilitação Urbana em muito contribuirá para isto».

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// Gonçalo Salazar Leite, Presidente do Conselho Executivo da ATIC; João Pedro Falcão de Campos, Atelier FCA; Maria João Azancot, Directora Geral da ATIC; José Eduardo Martins, Advogado; António Alvarenga, Director do Departamento de Estratégias e Análise Económica da Agência Portuguesa do Ambiente

1º DIA DAS JORNADAS ATIC

O PAPEL DA INDÚSTRIA CIMENTEIRA NA

REABILITAÇÃO…

13 de abril foi também o primeiro dia das Jornadas ATIC, que se centrou no papel da indústria cimenteira na reabilitação urbana e no âmbito da construção sustentável, a primeira conferência da Semana da Reabilita-ção Urbana, organizada pela ATIC, pela CIMPOR e pela SECIL. Neste âmbito, esteve presente Gonçalo Salazar Leite, presidente do con-selho executivo da ATIC, que salientou as questões da vertente técnica da reabilitação, da inovação das empresas portuguesas desta fileira, en-tre outras, salientando o seu desejo de «ter nestas jornadas uma

opor-tunidade de desenvolvimento de novas soluções, uma oporopor-tunidade para o futuro».

Considera que a inovação conseguida pela indústria portuguesa é «um

ponto pouco focado. Muitas empresas emergiram com novos produtos e mais inovação para responder aos desafios do presente do futuro»,

dando o «exemplo das argamassas, que promovem a sustentabilidade

através do isolamento térmico. Há que dar espaço às empresas de ma-teriais nacionais», disse. Advertiu ainda que «não se pode confundir renovação com reabilitação», salientando a «importância de reduzir a vulnerabilidade sísmica em detrimento de alguma cosmética, o que

nos leva necessariamente à questão da legislação. Há muitos cami-nhos hoje para chegar ao mesmo fim. Em muitos sítios já se fez muito. A pouca previsibilidade de algumas decisões administrativas tornam difícil a tomada de decisões».

Marcou também presença Maria João Azancot, diretora geral da ATIC, que se focou nas iniciativas da indústria cimenteira, tanto a nível nacio-nal como europeu. A responsável destacou questões como a sustentabi-lidade da indústria, a dinâmica económica, ou as preocupações ambien-tais, salientando a importância de um «sistema de gestão ambiental» ou do «esforço na redução de poluentes e poeiras, utilização reduzida

de recursos naturais, aproveitamento dos gases de calor do forno para produção de energia. Cuidado na preservação da biodiversidade».

Salientou que «estamos atentos à agenda da UE, nomeadamente no que

toca o renascimento industrial, crescimento e emprego, eficiência energé-tica, eficiência na gestão de recursos e economia circular, entre outros».

João Pedro Falcão de Campos, arquiteto, apresentou na sessão 2 proje-tos recentes da cidade de Lisboa, nomeadamente a remodelação da sede do BdP, e o percurso pedonal assistido da Baixa ao Castelo, conside-rando que «é necessário um consenso alargado para reabilitar» bem como «equipas multidisciplinares», tendo sempre em conta «a questão

(5)

// Gonçalo Salazar Leite, Presidente do Conselho Executivo da ATIC

// Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais

da mobilidade». Alertou ainda que «somos sensíveis ao património mais antigo, mas temos de nos sensibilizar para o património mais moderno, como a Gulbenkian, ou Alvalade. Importa inventariar e ava-liar este património e que caracteriza a nossa identidade».

Por seu turno, António Alvarenga, do departamento de estratégias e análise económica da Agência Portuguesa do Ambiente, e José Eduardo Martins, advogado, debruçarse sobre a perspetiva am-biental da reabilitação, nomeadamente nas formas de utilização de energia e resíduos na indústria cimenteira. José Eduardo Martins notou que «grande parte dos instrumentos jurídicos já estão em

cima da mesa, o que falta são financeiros para criar condições para que se passe a encarar esta atividade como tendo um peso sério na nossa atividade da construção a nível nacional».

Já António Alvarenga destacou o compromisso do Governo que

«re-laciona economia com o ambiente», notando que «a densificação da cidade está a ganhar peso nas prioridades de política pública», onde

a «multifuncionalidade ganha maior importância em termos de

urba-nismo, ganhando maior peso, nomeadamente em termos das deslo-cações». Salientou a «ligação forte com o arrendamento, que parece estar a ganhar face à compra de habitação própria», ou o «desafio da integração do verde na paisagem urbana, cada vez mais falado», o «enquadramento legal, investimento público e privado», para um

edi-ficado «cada vez mais autónomo e mais inteligente».

No final das jornadas houve ainda espaço para algumas questões do público.

…E A EXPERIÊNCIA DE CASCAIS

Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, fez o encerramento deste primeiro dia do evento. O responsável deu o seu testemunho do que tem sido feito no município de Cascais, explicando que, «aqui, mesmo antes da crise, em Cascais já há algum tempo que

olhávamos para a cadeia de valor da reabilitação urbana, fruto de uma opção política e não de uma necessidade imposta», como noutras

zonas do país. E salientou que «estamos a entrar num 3º ciclo de

desen-volvimento das cidade, estamos a sair da fase do hardware e entrar no software, onde é cada vez mais necessário valorizar as pessoas».

O autarca ressalvou que «ao falarmos de reabilitação não podemos

deixar de falar do Estado e do seu património», e que «através da reabilitação podemos criar um novo mercado e uma nova econo-mia». Reforçou ainda que é necessário «dar primazia ao capital hu-mano em detrimento do financeiro. É importante reforçar a nossa identidade. Só a projeção da diferença e dos valores locais nos tor-na mais competitivos».

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IISEMANA

DA

URBANA

RE-ABILITAÇÃO

LISBOA

2015

13 19 ABRIL

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