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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS MICHELLE LOPES SOBRINHO

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TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS

MICHELLE LOPES SOBRINHO

CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS, GOIÁS, SOBRE OS BENEFÍCIOS DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS

SÃO LUÍS DE MONTES BELOS 2008

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MICHELLE LOPES SOBRINHO

CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS, GOIÁS, SOBRE OS BENEFÍCIOS DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS

SÃO LUÍS DE MONTES BELOS 2008

Artigo apresentado à Universidade Estadual de Goiás Unu São Luís de Montes Belos como requisito para obtenção do título de Tecnólogo em Laticínios.

Orientadora: Profª Esp. Andréia Di Martins Carmo Costa.

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MICHELLE LOPES SOBRINHO

CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS, GOIÁS, SOBRE OS BENEFÍCIOS DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS

Aprovado em: ____/ ____/ ______ .

Banca Examinadora

___________________________________________ Profª Esp. Andréia Di Martins Carmo Costa - UEG

Orientadora

___________________________________________ Med. Vet. Arthur Alves da Costa

Membro

___________________________________________ Profª Ms. Joice Vinhal Costa - UEG

Membro

Artigo apresentado à Universidade Estadual de Goiás Unu São Luís de Montes Belos como requisito para obtenção do título de Tecnólogo em Laticínios.

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À minha família, em especial aos meus pais, Divino e Maria de Fátima, pelo apoio e presença constantes em minha vida, sempre me alegrando, auxiliando e aconselhando, pela confiança, pelo amor incondicional, sacrifício e exemplo de trabalho, humildade e honestidade... Com todo o meu carinho e gratidão!

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AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar a Deus, por me dar forças, saúde e sabedoria para nunca desistir e seguir em frente acreditando alcançar o meu objetivo, e por me guiar e me abençoar em todas as escolhas de minha vida.

Aos meus amados pais, Divino e Maria de Fátima, pelo exemplo de vida, força, fé e perseverança, humildade e caráter, por estarem sempre do meu lado me apoiando e incentivando, acima de tudo por acreditarem em mim e pelo amor incondicional.

A minha irmã Jaqueline, pelos conselhos, pelas risadas que apesar das briguinhas, eu a amo muito. Por ter me apresentado o curso, e me incentivado a vir morar em São Luís para estudar. Ao meu cunhado Anselmo, pela amizade e compreensão, por ter me aturado todo esse tempo morando em sua casa. Agradeço a vocês por terem me acolhido por estes três anos.

Aos meus amigos pelos três anos maravilhosos de curso, por tantos momentos inesquecíveis e estarem sempre presentes. Obrigada!

Em especial agradeço aos meus amigos Déborah Tavares, Fabiana Daniella, Dalete de Almeida, Diogo Araújo, Douglas Cândido e Ákilla de Oliveira, pela amizade, apoio, carinho, risadas, as viagens, fins de semana, festas, estudos, e tantas outras coisas, que só tenho a agradecer por terem feito parte da minha vida. E quero dizer que sempre estarão em meu coração. Inesquecíveis!

Aos amigos que fiz fora da faculdade, em especial Daniele Oliveira, Ana Cristina e Elenice, pessoas que estão em meu coração e são muito especiais.

A minha orientadora, Profª Andréia Di Martins Carmo Costa, por me ajudar a desenvolver e elaborar este artigo.

Ao meu primo Maykel Valério, que me ajudou a concluir este artigo e também por estar sempre presente e me ajudar sempre que preciso.

A empresa Laticínio Montes Belos, por ter disponibilizado a execução do meu estágio curricular.

Agradeço aos professores e à coordenação do curso de Tecnologia em Laticínios que sempre buscaram colaborar com o nosso aprendizado.

E a todos que participaram direto, ou indiretamente na elaboração deste trabalho, e me ajudaram durante o período do curso.

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“Não basta ter uma atitude inteligente perante os negócios e as relações sociais. Ser inteligente envolve, além de outras virtudes, o cuidado com a alimentação e com o próprio corpo, seu instrumento de vida”.

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RESUMO

A qualidade de vida dos indivíduos é influenciada por diversos fatores, entre os quais merecem destaque o interesse pela melhoria dos hábitos alimentares. Devido à preocupação do indivíduo em consumir alimentos naturais e saudáveis, que tragam algum benefício à sua saúde, e que auxilie na diminuição dos riscos de ocorrência de doenças, está sendo empregada na área de produtos lácteos, a adição de probióticos conhecidos como os alimentos funcionais. Exemplo disso é o uso dos microrganismos vivos do gênero Lactobacillus, que promovem efeitos benéficos à saúde humana. Diante do exposto foi realizada uma pesquisa com a população urbana da cidade de São Luís de Montes Belos – GO, com o intuito de saber se os indivíduos estão cientes do que são estes tipos de alimentos e quais benefícios eles podem trazer para a saúde de quem o consome. Foi constatado que, apesar da crescente preocupação com a saúde alimentar, ainda há pouco conhecimento por parte da população em relação a estes alimentos, sendo que em média, 82,5% dos participantes gostam e consomem produtos lácteos diariamente e/ou esporadicamente. Entretanto, 87,5% dos participantes não sabem o que são alimentos funcionais e nem têm conhecimento dos benefícios que eles podem trazer para o indivíduo.

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ABSTRACT

The quality of life of individuals is influenced by several factors, among which deserve highlighting the interest in improving dietary habits. Because of the concern of the individual to consume natural and healthy foods, which bring any benefit to your health, and to help in reducing the risk of occurrence of diseases, is being employed in the area of dairy products, the addition of probiotics known as functional foods. Example is the use of living organisms of the genus Lactobacillus, which promote beneficial effects on human health. In face of the above was carried out a search with the urban population of the city of San Luis Montes de Nice - GO, with the aim of whether the individuals are aware of what these types of foods and what benefits they can bring to the health of those who the consumes. It was noted that despite the growing concern with health food, there is still little knowledge on the part of the population on these foods, with an average of 82.5% of participants like and consume dairy products daily and / or sporadically. Meanwhile, 87.5% of participants do not know what functional foods and are not aware of the benefits they can bring to the individual.

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LISTA DE ABREVIATURA

ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária BAL Bactérias Ácido-lácticas

RDC Resolução da Diretoria Colegiada UFC Unidade Formadora de Colônia

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Condições gerais de saúde... 20 Tabela 2. Relação entre o conhecimento dos entrevistados sobre os

microrganismos probióticos e os produtos em que são utilizados... 23 Tabela 3. O que são Lactobacillus e em quais produtos lácteos eles são

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Porcentagem de pessoas que já ouviram falar sobre alimentos

funcionais e que sabem o que significa... 21 Figura 2. Conhecimento dos benefícios de um alimento funcional se

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11 SUMÁRIO 1.0 INTRODUÇÃO………... 12 2.0 REVISÃO DA LITERATURA………... 13 2.1 Alimentos Funcionais………. 13 2.1.1 Legislação………... 14 2.2 Probióticos……….... 15

2.3 Bactérias Ácido-Lácticas (BAL)………... 17

2.3.1 Gênero Lactobacillus……….. 18 3.0 MATERIAIS E MÉTODOS……… 19 4.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO……….. 20 5.0 CONCLUSÃO………. 25 6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……….. 26 APÊNDICE………. 30

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1.0 INTRODUÇÃO

O binômio dieta-saúde representa um novo paradigma no estudo dos alimentos. Neste contexto, surge a compreensão de que a alimentação adequada exerce um papel além de fornecer energia, conter nutrientes essenciais, que são identificados pela promoção de efeitos fisiológicos benéficos, podendo prevenir ou retardar doenças tais como as cardiovasculares, câncer, infecções intestinais, obesidade, dentre outras (OLIVEIRA, 2008; SAAD, 2006).

Os probióticos têm recebido muita atenção por promoverem efeitos benéficos à saúde humana. Para que esses efeitos benéficos ocorram, o produto probiótico deve conter um número elevado de células viáveis, capazes de sobreviver e de se manterem assim, mesmo após a passagem pelo trato gastrintestinal superior, a fim de multiplicarem-se no intestino e colonizá-lo (ANTUNES et al., 2007; BOTELHO, 2005).

Entre os diversos gêneros que integram o grupo de culturas probióticas usados em alimentos, destacam-se o gênero Bifidobacterium e o Lactobacillus. Em qualquer um dos gêneros utilizados em alimentos, as espécies não devem ser patogênicas. Os probióticos são usados principalmente em produtos lácteos. Sua utilização vem crescendo na última década, podendo ser adicionados unicamente ou em conjunto com outras bactérias lácteas. A adição do probiótico ao produto industrializado pode ser feita durante a fermentação, no produto final ou no produto fresco, antes da comercialização. (BOTELHO, 2005; CUNHA et al., 2008; OLIVEIRA, 2006; ZACARCHENCO, 2004).

O principal objetivo deste trabalho foi identificar o grau de informação dos consumidores entrevistados em relação aos benefícios de produtos lácteos funcionais com adição de microrganismos probióticos do gênero Lactobacillus para a promoção da saúde humana.

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2.0 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Alimentos Funcionais

As recentes pesquisas na área de nutrição e saúde têm sido estimuladas pelo grande aumento da preocupação da população com relação à dieta e saúde. Deste modo, a melhoria da dieta dos consumidores pode aumentar a expectativa e qualidade de vida da população. Alimentos saudáveis têm sido considerados fundamentais na alimentação humana e esta consciência tem se tornado mundial (DIAS, 2008; OLIVEIRA, 2008; SOUZA, 2006).

O termo alimentos funcionais foi inicialmente introduzido pelo governo do Japão em meados da década de 80, sendo o resultado de uma experiência com o uso de alimentos como aliados na melhoria dos índices de saúde pública do país, assolado por crescentes gastos com o tratamento de doenças crônicas, como diabetes, acidentes vasculares e do coração, todas estas relacionadas com hábitos alimentares e estilo de vida (STRINGHETA et al., 2007). De acordo com Souza (2008), a primeira definição de alimento funcional é de 1984, e consistia de um alimento que tem funções fisiológicas, incluindo regulamentação do biorritmo, sistema nervoso, sistema imunológico, defesa corporal, além da função básica de nutrir. O Japão era o único país até então que havia formulado um processo de regulamentação específico para os alimentos funcionais, conhecidos como Alimentos para Uso Específico na Saúde, deste modo esses alimentos são qualificados e trazem um selo de aprovação do Ministério da Saúde e Previdência Social Japoneses.

São considerados alimentos funcionais aqueles alimentos que contêm ingredientes ou componentes capazes de produzir efeitos metabólicos ou fisiológicos úteis na manutenção de uma boa saúde física e mental, podendo auxiliar na redução do risco de doenças crônico-degenerativas, além das suas funções nutricionais básicas. Um alimento funcional deve apresentar uma ou mais substâncias que exerçam ação positiva na modulação e ativação dos processos metabólicos, melhorando dessa maneira as condições de saúde. Os efeitos da ingestão de alimentos funcionais resultam em maior bem-estar físico, na melhoria do

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sistema imune, prevenção do aparecimento precoce de alterações patológicas e de doenças degenerativas (MACHADO, 2007; OLIVEIRA, 2004; PADILHA; PINHEIRO, 2004; SAAD, 2006).

A desvantagem de um alimento funcional é que ele é mais caro que um alimento tradicional, o seu custo é mais elevado, pois, as substâncias que dão esse benefício extra ao produto sempre existiram nos alimentos tradicionais. Por isso, muitos cientistas dizem que com uma alimentação equilibrada e variada não é necessário recorrer aos alimentos funcionais. (MACIEL, 2006).

2.1.1 Legislação

De acordo com a Resolução da ANVISA nº. 18, de 30/04/1999, o alimento ou ingrediente que alegar propriedades funcionais ou de saúde pode, além de fornecer funções nutricionais básicas, quando se tratar de nutrientes, produzir também efeitos metabólicos e ou fisiológicos e ou efeitos benéficos à saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica (OLIVEIRA, 2008). O Registro na ANVISA é obrigatório tanto para as substâncias bioativas e probióticos isolados como alimentos com alegação de propriedade funcional e/ou, de saúde e para os alimentos novos e novos ingredientes, produzidos no Brasil ou importados (STRINGHETA et al.,2007).

Os alimentos que apresentarem em seus dizeres de rotulagem e ou material publicitário, alegações de benefícios à saúde devem ser registrados na categoria de “Alimentos com Alegações de Propriedade Funcional e/ou de Saúde”. Assim, devem ter registro prévio à comercialização, conforme a RDC nº. 278/2008. O registro de alimentos com alegações e a avaliação de novas alegações serão realizados mediante a comprovação científica da eficácia das mesmas, atendendo aos critérios estabelecidos nas Resoluções nº. 18/99 e 19/99 (ANVISA, 2008).

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2.2 Probióticos

A história dos probióticos é conhecida há centenas de anos, mas somente no início do século passado foi estudada racionalmente e pesquisada com bases científicas. O uso de organismos probióticos surgiu no Oriente Médio, onde médicos prescreviam iogurtes e outros leites fermentados como tratamento de infecções do trato gastrintestinal e também como estimulante do apetite (CARLI, 2006).

O termo ‘probiótico’, de origem grega, significa ‘para a vida’, e tem recebido diferentes definições ao longo dos últimos anos, porém ainda não existe um consenso. Foi introduzido por Lilly & Stillwell (1965) para descrever “substâncias secretadas por um microrganismo, o qual estimula o crescimento do outro”. Fuller (1989) redefiniu o termo como um “suplemento alimentar composto de células microbianas vivas, as quais têm efeitos benéficos para o hospedeiro, por melhorar ou manter o equilíbrio microbiano no intestino”. A definição mais aceita atualmente é que são “microrganismos vivos, que após a ingestão em quantidade suficiente, desempenham, no hospedeiro, um efeito benéfico adicional para a saúde, além da nutrição básica, por melhorar e manter o equilíbrio da microbiota intestinal” (ANTUNES et al., 2007; BOTELHO, 2005; CUNHA et al., 2008; OLIVEIRA, 2006; SAAD, 2006; SILVA, 2007).

Os microrganismos probióticos alteram favoravelmente a microbiota intestinal, inibem o crescimento de bactérias patogênicas, promovem digestão adequada, estimulam a função imunológica e aumentam a resistência à infecção (BARRETO et al., 2003).

Dentre as bactérias que compõem a microbiota intestinal normal dos indivíduos humanos, dois grupos têm-se revelado particularmente envolvidos nesses fenômenos, as espécies do gênero Bifidobacterium e as espécies do gênero Lactobacillus, em função de seu maior envolvimento com os mecanismos metabólicos do organismo, eles têm a capacidade de manterem-se vivos no produto fermentado e sobreviverem à passagem pelo trato gastrointestinal, fixando-se no intestino e trazendo melhorias no balanço da microbiota de indivíduos que consumam periodicamente esses produtos (MORAIS e JACOB, 2006).

De acordo com a ANVISA (2008), a quantidade mínima viável para os probióticos deve estar situada na faixa de 108

a 109

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produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. Valores menores podem ser aceitos, desde que a empresa comprove sua eficácia. Deve ser apresentado laudo de análise do produto que comprove a quantidade mínima viável do microrganismo até o final do prazo de validade e teste de resistência da cultura utilizada no produto à acidez gástrica e aos sais biliares. A quantidade do probiótico em UFC, contida na recomendação diária do produto pronto para consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo à alegação.

Também são atribuídas algumas funções aos microrganismos probióticos tais como, diminuição do colesterol sérico e da reabsorção de compostos aminados indesejáveis, aumento da absorção de minerais como, cálcio, ferro e magnésio, aumento da resposta do sistema imune do hospedeiro, favorece o metabolismo de algumas substâncias como o da lactose em indivíduos que possuem intolerância à lactose, possui propriedades antigenotóxicas e não patogênicas, prevenção de câncer, redução do colesterol, previne infecções no trato urinário, alergias, inflamações e hipersensibilidade (CARVALHO, 2006; SILVA, 2007).

Além dos benefícios nutricionais, os probióticos podem também contribuir para a qualidade tecnológica, devido à menor acidificação, resultando em prolongamento da vida útil (MACHADO, 2007). Alterações nas características físico-químicas e sensoriais nos produtos lácteos contendo bactérias probióticas podem ou não ocorrer, dependendo das espécies empregadas. A escolha da cepa é muito importante para o sucesso do iogurte ou leite fermentado probiótico (OLIVEIRA, 2008).

Segundo Carvalho (2006), os produtos lácteos probióticos devem ser produzidos utilizando-se as mesmas tecnologias empregadas na produção de lácteos não probióticos, levando em conta fatores que devem ser citados para garantir sua funcionalidade, como a adequação da cultura considerando o público alvo, a sobrevivência em leite, a capacidade de não produzir substâncias indesejáveis, a cultura deve ser resistente à acidez do produto e às rápidas mudanças de pH após a digestão, a funcionalidade esperada, não alterar o sabor característico do produto, deve resultar em produto com textura esperada, deve estar presente em elevada concentração celular ao final da fermentação, deve ter habilidade de se multiplicar no trato gastrintestinal.

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2.3 Bactérias Ácido-Lácticas (BAL)

Dentre os microrganismos mais empregados como probióticos para consumo humano destacam-se as bactérias lácticas em grande número de gêneros e espécies que têm como temperatura ideal para o crescimento 35 ˚C e 40 ˚C. No gênero Lactobacillus destacam-se: L. acidophilus; L. casei shirota; L. casei variedade rhamnosu; L. casei variedade defensis; L. paracasei; L. lactis; L. fermentum; L. helveticus; L. salivarius e L. johnsonii. Além dos Lactobacillus, outros microrganismos têm sido utilizados comercialmente, principalmente na produção de queijos e na fermentação de leite ou outras matérias-primas, como é o caso de Bifidobacterium e Enterecoccus (ANVISA, 2008; MACHADO, 2007; OLIVEIRA, 2006; ZACARCHENCO, 2004).

As bactérias ácido-lácticas (BAL) estão amplamente distribuídas na natureza, particularmente no leite. Elas são também habitantes dos tratos digestivo, respiratório superior e urogenital inferior dos animais. As bactérias ácido-lácticas são descritas como bastonetes e cocos não esporulados, aeróbios, microaerófilos ou anaeróbios facultativos, Gram positivas, não patogênicas, catalase negativas, exigentes quanto a fatores nutricionais, tolerantes a ácido e estritamente fermentativas com a formação de ácido lático como principal produto da degradação do açúcar. A maioria delas é inativada a temperaturas superiores a 70 ºC (CARLI, 2006; COSTA, 2006; COSTA et al., 2008; DIAS, 2008; HAULY et al., 2003; NETO et al., 2005).

A designação “bactérias ácido lácticas” se aplica a um grupo de bactérias que têm o ácido láctico como produto metabólico principal e que são tradicionalmente usadas na fermentação de alimentos (GOLDBERG, 1994). Com isso, o ácido láctico é responsável por acidificar o meio intestinal, favorecendo o aumento dos microrganismos benéficos.

Segundo Faria et al., (2006), estas bactérias agem acidificando os produtos alimentares, impedindo o desenvolvimento de bactérias indesejáveis e aumentando o período de conservação dos produtos fermentados em relação à matéria-prima não fermentada. Tem o efeito terapêutico de aliviar os sintomas da intolerância à lactose.

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2.3.1 Gênero Lactobacillus

Os Lactobacillus constituem um importante grupo de bactérias, sendo que muitas espécies têm aplicações na indústria de alimentos, utilizados como culturas iniciadoras em leites fermentados, queijos, soro de leite, entre outros (MACHADO, 2007; OLIVEIRA, 2006; ZACARCHENCO, 2004). Devido a sua forma de bastonetes são chamados de bacillus e por transformarem, através da fermentação, o açúcar do leite (lactose) em ácido láctico, são chamados de Lactobacillus. De acordo com Dias (2008), o gênero Lactobacillus apresenta como características a forma de bacilos retos ou curvos, podendo estar isolados ou em cadeias, são Gram-positivos, não formador de esporos, geralmente imóveis e catalase negativos, seu crescimento é facilitado quando o ambiente em que se encontra é rico em CO2 e podem ser

homofermentativas ou heterofermentativas. Os mais utilizados são para uso como aditivos dietéticos, destacando-se os Lactobacillus acidophilus; L. rhamnosus e L. casei.

Bactérias do gênero Lactobacillus fazem parte da microbiota benéfica do intestino delgado e grosso, a introdução destes grupos microbianos no hospedeiro é feita por meio da administração de probióticos que afetam beneficamente o hospedeiro pela melhora do balanço da microbiota intestinal. O gênero Lactobacillus é composto por 56 espécies oficialmente reconhecidas (BOTELHO, 2005; PEREIRA; GÓMEZ, 2007).

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3.0 MATERIAIS E MÉTODOS

O método utilizado para a realização deste trabalho foi em forma de pesquisa, com o intuito de determinar o perfil dos consumidores de produtos lácteos com alegações funcionais, e em principal, os conhecimentos dos mesmos em relação ao tema. A pesquisa foi realizada através de um questionário contendo 23 questões (Apêndice 1).

A pesquisa foi feita na cidade de São Luís de Montes Belos - GO, durante todo o dia dos dias sete e oito de novembro de 2008, datas escolhidas por sorteio, com a população urbana do município. Não houve critérios para a escolha dos entrevistados, os participantes foram abordados aleatoriamente pelas ruas da cidade e solicitados quanto ao consentimento para a realização da pesquisa. Teve duração em média de seis minutos para cada entrevistado. Foram pesquisadas 40 pessoas no total, do sexo masculino e feminino, com idades entre seis e 55 anos, com o nível escolar desde o Ensino Fundamental incompleto até o Ensino Superior Completo, com a renda familiar de um salário mínimo até mais de três salários mínimos.

As perguntas do questionário foram realizadas de modo a caracterizar o grau de conhecimento dos entrevistados em relação aos benefícios que estes alimentos trazem para a saúde humana, se são consumidos, se conhecem alguma desvantagem, quais microrganismos são adicionados a estes alimentos e em quais produtos lácteos eles são mais freqüentes. O conteúdo da pesquisa contava com 23 perguntas do tipo sim ou não e perguntas com respostas objetivas.

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4.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Dos 40 entrevistados, 55% eram do sexo masculino (22/40) e 45% do sexo feminino (18/40). Observou-se que dos 22 homens entrevistados 18% (4/22) estão na faixa etária de seis a 15 anos; 45% (10/22) estão na faixa etária de 16 a 25 anos; 13% (3/22) estão na faixa etária de 26 a 35 anos; 9% (2/22) estão na faixa etária de 36 a 45 anos e 13% (3/22) estão na faixa etária de 46 a 55 anos. Destes, 18,2% (4/22) têm o ensino fundamental incompleto; 4,5% (1/22) têm o ensino fundamental completo; 18,2% (4/22) ensino médio incompleto; 36,7% (8/22) ensino médio completo; 9,1% (2/22) ensino superior incompleto e 13,7% (3/22) têm o ensino superior completo. Dos entrevistados do sexo feminino 11% (2/18) estão na faixa etária de seis a 15 anos; 55,5% (10/18) estão na faixa etária de 16 a 25 anos; 11% (2/18) estão na faixa etária de 26 a 35 anos; 5,5% (1/18) estão na faixa etária de 36 a 45 anos e 17% (3/18) estão na faixa etária de 46 a 55 anos. Destas, 16,7% (3/18) têm o ensino fundamental incompleto; 16,7% (3/18) têm o ensino fundamental completo; 16,7% (3/18) têm o ensino médio incompleto; 22,2% (4/18) têm o ensino médio completo; 22,2% (4/18) têm o ensino superior incompleto e 5,5% (1/18) têm o ensino superior completo.

Quanto à renda familiar dos entrevistados 5% (2/40) recebem um salário mínimo; 22,5% (9/40) têm renda de dois salários mínimos; 25% (10/40) de três salários mínimos e 47,5% (19/40) têm a renda familiar acima de três salários mínimos. Dos entrevistados 47,5% (19/40) têm emprego remunerado e 52,5% (21/40) estão desempregados ou não trabalham. Na Tabela 1 são mostradas as condições gerais de saúde dos entrevistados, em auto-avaliação.

Tabela1. Condições gerais de saúde dos entrevistados.

Excelente Muito boa Boa Regular Ruim

15% 47,5% 25% 10% 2,5%

(6/40) (19/40) (10/40) (4/40) (1/40)

Os dados da Tabela 1 demonstram que, de forma geral, a saúde dos entrevistados está entre excelente a boa, e uma pequena porcentagem de regular a ruim. Em relação à preferência dos entrevistados sobre derivados de leite, ao hábito

(22)

de consumo desses produtos derivados e quais os produtos que eles mais consomem. Os resultados verificados foram que 100% dos entrevistados gostam de produtos derivados do leite e os consomem. Dentre os produtos apontados como preferidos destacou-se o queijo, que é consumido por 46,7% (31/40) dos respondentes, o iogurte com 31,3% (21/40) da preferência, o doce de leite com 6% (4/40), o leite condensado também com 6% (4/40), o requeijão com 4,5% (3/40), a manteiga com 4,5% (3/40) e o achocolatado, que foi o menos citado com 1% (1/40) na preferência de consumo. Em relação à freqüência com que eles consomem esses produtos, 42,5% (17/40) consomem diariamente, 40% (16/40) consomem esporadicamente e 17,5% (7/40) dos entrevistados raramente fazem uso destes produtos lácteos.

A Figura 1 mostra o grau de conhecimento dos entrevistados sobre alimentos funcionais e se sabem o significado do termo “alimento funcional”.

Figura 1. Porcentagem de pessoas que já ouviram falar sobre alimentos funcionais e que sabem o que significa.

Os dados da Figura 1 revelam que uma pequena porcentagem dos entrevistados já ouviu falar em alimentos funcionais 15% (6/40), entretanto com os mesmos dados observa-se que a porcentagem da população entrevistada conhecedora do termo “alimento funcional” é menor do que os que disseram que já ouviram falar sobre o mesmo, representando uma parcela de 12,5% (5/40) do total.

15%

13%

11%

12%

13%

14%

15%

16%

Sim

(23)

A Figura 2 apresenta o resultado sobre o conhecimento dos entrevistados em relação aos benefícios de um alimento funcional, se eles os consideram como um alimento seguro, se já fizeram uso de algum alimento que tinha estas alegações, se eles conhecem alguma desvantagem deste e se acreditam que este realmente traz algum tipo de benefício para a saúde humana.

Figura 2. Conhecimento dos benefícios de um alimento funcional se considera o alimento seguro.

Analisando a Figura 2, observa-se que uma pequena porcentagem dos entrevistados conhece os benefícios que um alimento funcional traz para a saúde, 10% do total (4/40). Uma porcentagem maior considera que este tipo de alimento é seguro para o consumo, apesar de nem todos o conhecerem, 15% (6/40) alegando que este tipo de alimento é seguro por ser cientificamente aprovado e legalizado, os outros 85% (34/40) preferiram não responder por não conhecerem nenhum produto funcional. Uma pequena margem dos entrevistados já fez uso de algum alimento que contém alegações de funcional, 7,5% (3/40); 10% dos entrevistados (4/40) conhecem alguma desvantagem de um alimento funcional, citando como esta o alto custo em relação ao mesmo produto, mas sem alegações de propriedades funcionais, já os demais, 90% (36/40) não tem o conhecimento de nenhuma desvantagem. Dos entrevistados, 20% (8/40) acreditam em sua eficácia, mesmo não fazendo uso deste produto, apesar desta crença, verificou-se que a freqüência geral

0%

5%

10%

15%

20%

25%

Sim

Conhece Benefícios

Considera Seguro

Fez uso

Conhece alguma

desvantagem

Acredita na eficácia

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de consumo é muito baixa. Sendo que de 5% (2/40) a 2,5% (1/40) fazem o consumo esporádico e raro, sendo que 92,5% (37/40) dizem nunca ter consumido este tipo de produto.

Quanto à melhora na saúde ou efeito benéfico que o produto possa causar 7,5% (3/40) dos entrevistados disseram já ter notado alguma melhora com o consumo destes produtos, sendo citada como principal melhoria a regulagem do intestino.

A Tabela 2 mostra se os entrevistados sabem o que são microrganismos probióticos, se sabem quais microrganismos probióticos são mais utilizados em produtos lácteos e se sabem em quais produtos lácteos estes microrganismos são adicionados.

Tabela 2. Relação entre o conhecimento dos entrevistados sobre os microrganismos probióticos e os produtos em que são utilizados.

Sabem o que são Microrganismos utilizados Produtos

Sim Lactobacillus Iogurte

7,5% 100% 85%

Não Bifidobacterium Leite Fermentado

92,5% 0% 15%

Na Tabela 2 observou-se que, 92,5% dos entrevistados (37/40) não sabem o que são microrganismos probióticos, e 7,5% (3/40) dos entrevistados disseram saber o que são. Quanto, a saber, quais são os probióticos mais utilizados em produtos lácteos, 92,5% (37/40) dos entrevistados disseram não saber quais são os mais utilizados, porém os que disseram saber 7,5% (3/40) do total, só citaram os Lactobacillus. E em relação ao conhecimento sobre quais produtos lácteos estes microrganismos são adicionados, 95% (38/40) disseram não saber, e 5% (2/40) disseram que sabem. Dos produtos que disseram conhecer foi citado o iogurte, com 85% (34/40), e o leite fermentado, com 15% (6/40).

A Tabela 3 revela os resultados da pesquisa sobre se conhecem o que são Lactobacillus e se conhecem em qual produto lácteo eles são adicionados.

(25)

Tabela 3. O que são Lactobacillus e em quais produtos lácteos eles são adicionados.

Sabem o que são Lactobacillus Produtos a que são adicionados

Sim Iogurte

40% 46,7%

Não Leite fermentado

60% 53,3%

Analisando a Tabela 3 observou-se que 60% (24/40) dos entrevistados disseram não saber o que são Lactobacillus, e 40% (16/40) disseram saber o que são, estes alegaram que Lactobacillus são microrganismos vivos e alguns, em minoria, disseram que são microrganismos que vivem no trato gastrointestinal. Quanto à questão de saber em quais produtos lácteos esses microrganismos são adicionados 57,5% (24/40) disseram não saber e 42,5% (17/40) disseram que sim e citaram o iogurte, com 46,7% (7/40) e o leite fermentado, com 53,3% (8/40).

(26)

5.0 CONCLUSÃO

Por meio da implementação da presente pesquisa, tendo por base amostra de jovens e adultos pertencentes à população da cidade de São Luís de Montes Belos, Goiás, conclui-se que, apesar da maioria estar atenta à saúde e ao bem estar, buscando melhoria no consumo de alimentos saudáveis, muitos consumidores ainda não conhecem os benefícios que os produtos funcionais lácteos podem oferecer para a prevenção de doenças. Sendo assim, as indústrias alimentícias que estão produzindo esta classe de alimentos poderiam investir de forma mais abrangente em propaganda e marketing, para esclarecimento e o conhecimento geral da população.

(27)

6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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(31)

APÊNDICE 1

QUESTIONÁRIO

Pesquisa sobre o conhecimento da população sobre Alimentos Lácteos Funcionais adicionados de Probióticos do gênero Lactobacillus

1. Sexo: Feminino ( ) Masculino ( ) 2. Idade: _______

3. Escolaridade: ________________________________ 4. Você trabalha de forma remunerada? Sim( ) Não ( )

5. Qual é a renda familiar?( )1 Salário Min.( )2 Salário Min.( )3 Salário Min.( )Acima de 3 Salários Mínimo.

6. De forma geral sua saúde está? Excelente( )Muito boa( ) Boa( )Regular( )Ruim( ) 7. Você gosta de produtos derivados do leite? ( )Sim ( )Não

8. Você faz uso de algum produto lácteo? ( ) Sim ( ) Não

Quais?____________________________________________________________ 9. Com que freqüência? ( )Diariamente ( )Médio ( )Raramente

10. Você já ouviu falar sobre alimentos funcionais? Sim ( ) Não ( )

11. Você sabe o que significa o termo “alimento funcional”? Sim ( ) Não ( ) Se sim, o que é?

__________________________________________________________________ 12. Você conhece os benefícios que o consumo de um alimento funcional pode trazer para

a saúde do indivíduo? Sim( ) Não ( )

Quais?_____________________________________________________________ 13. Você considera um alimento funcional seguro? Sim ( ) Não ( )

Por quê? ___________________________________________________________ 14. Você acredita que o alimento funcional realmente traz benefícios a saúde de quem os

consome? Sim ( ) Não ( )

15. Você conhece ou já fez uso de algum produto lácteo que tenha alegações de um alimento funcional? Sim ( ) Não ( )

Qual? ____________________________________________________________ 16. Se sim, com que freqüência? Diariamente( ) Médio( ) Raramente( )

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17. Já notou alguma melhora, ou algum efeito benéfico com o uso do produto que mostre a sua eficácia? Sim ( ) Não ( )

Que tipo de melhoria? ________________________________________________ 18. Você sabe o que são microrganismos probióticos? Sim ( ) Não ( )

19. Conhece quais microrganismos probióticos são mais utilizados na fabricação de produtos lácteos? Sim ( ) Não ( )

Quais? ____________________________________________________________ 20. Sabe em quais alimentos lácteos é mais freqüente a adição desses microrganismos?

Sim ( ) Não( )

Quais? ____________________________________________________________ 21. Você conhece alguma desvantagem de um alimento funcional? Sim ( )Não ( )

Quais? ____________________________________________________________ 22. Você sabe o que são Lactobacillus? Sim ( ) Não( )

O que são? _________________________________________________________ 23. Você sabe em quais produtos lácteos os Lactobacillus são adicionados como

ingredientes? Sim ( ) Não ( )

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