Materiais Alternativos
Antônio Jorge
Antônio Jorge de Carvalho Júniorde Carvalho Júnior
Aluno -
Aluno - 2º semestre - Curso Técnico em Eletromecânica2º semestre - Curso Técnico em Eletromecânica
Instituto Federal de
Instituto Federal de Educação, Ciência Educação, Ciência e Te Tecnologiaecnologia
Sudeste de Minas
Sudeste de Minas – – Campus Muriaé Campus Muriaé
Materiais Alternativos
The school work is excellent.
Também chamado de FiberGlass, é um tipo de
Também chamado de FiberGlass, é um tipo de
Compósito, composto da aglomeração de
Compósito, composto da aglomeração de
finíssimos filamentos de vidro, que não são
finíssimos filamentos de vidro, que não são
rígidos, altamente flexíveis. Quando
rígidos, altamente flexíveis. Quando
adicionado à resina poliéster (ou outro tipo de
adicionado à resina poliéster (ou outro tipo de
resina), transforma-se em um composto
resina), transforma-se em um composto
popularmente conhecido como fibra de vidro,
popularmente conhecido como fibra de vidro,
mas na verdade o nome correto é PRFV, ou
mas na verdade o nome correto é PRFV, ou
seja, "Polímero Reforçado com Fibra de Vidro".
Possui características
Possui características
como:
como:
Alta resistência
Alta resistência
mecânica e à
mecânica e à
corrosões,
corrosões,
durabilidade ,
durabilidade ,
conserva suas
conserva suas
propriedades mecânicas
propriedades mecânicas
ao longo do tempo,
ao longo do tempo,
fácil aplicação ,
fácil aplicação ,
fácil reparação,
fácil reparação,
leveza,
leveza,
cura rápida
cura rápida
,excelente
,excelente
aspecto ,
aspecto ,
fácil acabamento,
fácil acabamento,
muita oferta de matéria
muita oferta de matéria
prima,
prima,
permite inovação em
permite inovação em
aplicações conforme a
aplicações conforme a
criatividade .
Mas como se obtém esses finíssimos
filamentos de vidro?
Por acaso é com um tipo de ralador se vidro?
Ou os fios são tirados do curitimbó?
A composição básica da Fibra de Vidro seria:
Areia de sílica (SiO
2), cal, óxidos de alumínio e
de magnésio, ácido bórico e outros
componentes secundários como a argila e
carvão.
O vidro já pronto, passa por um processo de fusão, a
cerca de 1600° C, e após um processo de afinação.
Em seguida, o vidro fundido é distribuído em uma placa
de platina com milhares de furos com 1 ou 2mm, chamada fieira, a uma temperatura de 1250° C;
Após, filamentos de vidro ainda quente são estirados
mecanicamente até atingirem de 5 a 24 mm diâmetro e recebem um revestimento segundo sua finalidade.
Os fios são levados a uma estufa para secar o excesso
de água e fixar os produtos do revestimento.
Por fim, são armazenados nas formas que serão
Composição 1550-1600ºC 1370ºC Fusão 1400-1450ºC 1340ºC Afinação 1350-1400ºC 1250ºC Distribuição Fieira Revestimento Produto final
Mas o que são Resinas?
E Polímero?
Resinas
São polímeros preparados via processos
de polimerização por adição ou por condensação. São
amplamente utilizadas, na forma de soluções ou dispersões, na produção de tintas e adesivos. São divididas em dois
tipos:
Termofixas: Resinas que sob a ação do calor sofrem um
processo de reticulação interna (crosslinking ), o que é
tecnicamente chamado de processo de cura. O filme final é insolúvel em solventes.
Termoplásticas: Resinas cujo processo de formação de filme
ocorre exclusivamente pela secagem física (evaporação de solventes). Se o filme final for exposto aos solventes adequados será solubilizado novamente.
Polímeros:
Os polímeros são compostos químicos de elevada massa
molecular, resultantes de reações químicas de polimerização.
Os polímeros são macromoléculas formadas a partir de unidades estruturais menores (os monômeros). O número de unidades estruturais repetidas numa macromolécula é chamado grau de polimerização.
Polimerização:
Polimerização é a reação química que dá origem
aos polímeros. As unidades estruturais que dão origem
TIPO INDICAÇÕES GERAIS
A Alto conteúdo em silício elevada resistência química a
meios ácidos.
AR Conteúdo em ZrO
2 elevada resistência química a meios básicos.
B Excelentes propriedades eléctricas e grande durabilidade. C Alta resistência química a meios ácidos.
D Boas propriedades dieléctricas; transparência ao radar. E Boas propriedades eléctricas e mecânicas.
ERC Boas propriedades eléctricas e de resistência química.
R, S Elevado módulo de elasticidade e alta resistência mecânica;
TIPO UTILIZAÇÃO
A
AR Reforço de cimento em argamassas e painéis. B
C Camadas para a protecção exterior ou interior de canalizações
e de tubagens.
D Aparelhagem electrónica de elevada responsabilidade. E Utilização geral; cerca de 90% dos reforços em fibra. ERC
Efeito nas Propriedades das Fibras
Si O2 Expansão térmica muito baixa. Al2 O3 Melhora a durabilidade química.
B2 O3 Expansão térmica baixa.
Ca O Resistência à água e a meios ácidos e básicos. Mg O Resistência à água e a meios ácidos e básicos.
Zn O Melhora a durabilidade química.
Ba O Aumenta a massa específica e melhora a durabilidade química. Li2 O Expansão térmica elevada e sensibilidade à humidade.
Na2O3 Expansão térmica elevada e sensibilidade à humidade. K 2O Expansão térmica elevada e sensibilidade à humidade.
Ti O2 Melhora a durabilidade química especialmente em meios básicos. Zr O2 Resistência a meios básicos.
A fibra de vidro é fornecida comercialmente
em mantas , tecidos trançados, véu de vidro,
fitas, cordéis (
rooving) ou Fibras Picadas que
são lançados ou desfiados sobre o molde e
impregnados de resina, para então se formar
o Polímero Reforçado com Fibra de Vidro, o
que nós também chamamos popularmente de
fibra de vidro.
Rooving:
São os filamentos de vidro. É o tipo mais econômico
de fibra de vidro. É fornecido em rolos de 20 kg e deve ser usado desenrolando-o por dentro. O uso
mais comum é em um dispositivo que picota e espalha o fio sobre a superfície do molde, a pistola (spray-up). Mas também é na moldagem por pultrusão e Filament Winding.
É caracterizado pela facilidade de corte, baixo nível de eletricidade estática, boa dispersão, boa retenção de propriedades mecânicas em ambientes agressivos e ausência de fibras brancas no laminado.
Fibra Picada:
- São filamentos picotados em pedaços bem
pequenos, de 2 a 6 mm, para serem usados
na fabricação de "flakes" de revestimentos
especiais anti-corrosivos, como carga funcional
em alguns laminados e em plástico injetado.
Rooving
Mantas:
Existem dois tipos de Manta de Fibra de Vidro:
A Manta de Fios Picados fabricada com fios picados de
vidro, com uma excelente compatibilidade com resinas poliéster, viniliester e epoxi. Estão particularmente
adaptadas à aplicação em moldes abertos.
E a Manta de Fios contínuos fabricada com fios
contínuos de vidro dispostos de forma aleatória em múltiplas camadas e unidos por um ligante. São
destinadas à moldagem de peças entre molde e contra-molde.
Tecido:
Tecido com teares especiais, trançado em
uma, duas e três direções. O tecido é
fornecido em várias espessuras, entre 140 e
500 gramas por metro quadrado. São
utilizados quando se necessita de alta
resistência de atração e recomendado para
laminação manual de peças como
embarcações, tanques e tubulações de forma
em geral.
Manta
Fita:
São fabricadas com fios de fibra de vidro. São
totalmente inorgânicas, de fácil aplicação.
As fitas de fibra de vidro, devido às suas
propriedades estruturais, têm excelente
Véu de Vidro:
- São mantas muito finas, também chamadas de
véu de superfície. O Véu de Vidro é muito usado
com o objetivo de esconder as fibras de vidro, ou
seja, não deixar que os desenhos de fibra apareçam
na superfície. Tendo a propriedade de aumentar a
resistência química.
É um véu de superfície feito com um vidro
resistente ao ataque químico, o que permite a
durabilidade de uma peça, dando-lhe resistência
contra soluções alcalinas e ácidas.
Fita
É a forma como se trabalha a fibra nos
estados antes citados, para se obter o
produto final. Também pode ser chamado de
“processo de laminação”.
A moldagem pode ser manual, à pistola, ou
pode ser mecanizado. O processo de
moldagem é escolhido de acordo com o
produto final e suas utilidades.
MANUAL (“
Hand Lay-Up
”):
Consiste em aplicar sobre um molde fibra de vidro e
resina poliéster em camadas. Primeiramente a fibra de vidro é depositada sobre o molde e a resina é aplicada com pincel sobre ela. A seguir, o profissional força a resina a penetrar e umectar inteiramente a fibra de vidro, removendo as bolhas que se formam com os movimentos verticais do pincel.
A espessura do produto final é determinada pelo número de camadas aplicadas. A fibra de vidro
Moldagem por pulverização ou à pistola
(“spray-up
”): Este processo assemelha-se ao anterior, com a diferença que a
fibra de vidro e a resina poliéster são pulverizadas
simultaneamente por meio de um equipamento que se
assemelha a uma pistola de pintura, que possui além de um bico dispersor para a resina poliéster, um sistema de navalhas que corta a fibra de vidro em comprimento de 2,5 cm. Neste processo, a fibra de vidro é fornecida na forma de um cordão composto com muitos fios, enrolados em bobinas.
É um processo com maior dificuldade para se obter a espessura desejada, assim como é maior é a dificuldade de ser mantida espessura constante em toda a peça a ser moldada. Contudo, o processo de fabricação é muito mais rápido do que a fabricação manual.
Moldagem por pulverização (spray-up )
Moldagem por Injeção:
O processo de moldagem por injeção é uma técnica de
moldagem que consiste basicamente em forçar, através de uma rosca simples (monorosca), a entrada de material fundido para o interior da cavidade de um molde. Este processo é muito
complexo em função do número de variáveis que afetam a
qualidade da peça injetada. De modo a obter-se um processo de moldagem por injeção estável e peças com a qualidade desejada é necessário haver um equilíbrio entre os parâmetros de injeção
como tempo de injeção, temperatura do molde e do material injetado, pressão de injeção e recalque, tempo de resfriamento, volume do material injetado, dentre outros. Atualmente as peças moldadas por injeção são usadas em larga escala pela indústria e estão presentes no interior dos automóveis, nos gabinetes
Moldagem por Injeção.
Como se vê, envolve alta tecnologia, com maquinário computadorizado.
Moldagem por Centrifugação:
Este processo molda formas cilíndricas e ocas, tais
como tanques, tubulações e postes.
Dentro do molde em movimento de rotação é
injetado as fibras cortadas juntamente com a resina.
A impregnação da resina nas fibras e a
compactação é feita pelo efeito de centrifugação. A
cura da resina pode ser feita a temperatura ou em
uma estufa. Este processo é utilizado em casos
onde não se exige homogeneidade das
propriedades mecânicas da peça.
Esquema, e máquinas de centrifugação
Processo Filamento Contínuo (
FilamentWilding
, ou
roving):
O filamento é produzido com equipamentos modernos,
partindo de um suporte, passando por um tanque com resina catalisada e enrolado sobre o mandril rotativo que atua como molde. Ao final, combinam-se vários filamentos de fibra de vidro em mechas. Os filamentos são combinados sem torção e aglutinados com um
tratamento compatível com resina poliéster.
Com este processo obtem-se alto teor de fibra de
vidro oferecendo altissima resistência mecânica aos materiais que serão fabricados.
Moldagem por Pultrusão:
Este é um processo contínuo de fabricação de perfis
lineares de seção transversal constante (como
vergalhões, vigas, canaletas e tubos). Após a
impregnação do reforço com resina, o material é
puxado através de um molde de metal aquecido que
dá a forma à seção transversal. A resina cura e o
Esquemas de máquinas de Pultrusão
Pré-forma (
preform):
Este processo desenvolve-se em duas partes. Primeiro, um
molde feito em tela fina com a forma aproximada do produto final é colocado diante uma câmara que produz vácuo. Em seguida é pulverizada a fibra de vidro cortada em pedaços de 2,5 cm com uma cola (binder), de muito pouca densidade, sobre o molde.
Na segunda fase do processo, a pré-forma junto com a resina
poliéster é colocada em uma prensa aquecida. Depois de alguns minutos, sob pressão e temperatura, a peça está moldada.
Esse é o processo que foi utilizado para moldar as diversas partes do Chevrolet Corvette em 1953, primeiro automóvel fabricado com plástico reforçado com fibra de vidro. O carro é fabricado assim até hoje.
Corvette, primeiro carro com carroceria feita em fibra de vidro,
e pela moldagem Preform
A Fibra de Vidro tem centenas de usos.
Não daria para listar todos.
Destacaremos os mais importantes e
mais inovadores.
Indústria Naval:
Pranchas, barcos, lanchas, canoas, caiaques,
jet-skis;
Automóveis:
Pára-choques, capotas, capôs, caixas de som,
carrocerias, capacetes, tuning em geral;
Casa:
Móveis, objetos de decoração, piscinas,
revestimentos, banheiras, pias, lavatórios,
luminárias, brinquedos, etc;
Construção Civil e Arquitetura:
Telhas, calhas, painéis, tubos, caixas
d’água.
Reforços estruturais, isolamentos acústico,
isolamento elétrico;
Odontologia:
Próteses dentárias;
Esporte:
Raquetes, varas de salto, partes de
Defesa:
Painéis blindados têm sido usados nas
portas dos carros de polícia
norte-americanos
A fibra de vidro também tem sido usada em
tanques de guerra norte-americanos em
revestimentos contra estilhaços de
O que nós consideramos mais inovador:
Glare:
É uma associação Fibra de Vidro+Alumínio.
São camadas muito finas de alumínio e fibra
de vidro sobrepostas, coladas por um
adesivo epóxi. Tem alta resistência à fadiga,
à tração, ao fogo e a corrosão. Atualmente é
utilizado no maior avião já construído: o
Disposição das