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Farmacotécnica_Tabela Com Todo o Conteúdo

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Academic year: 2021

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atenolol é b1 seletivo, propranolol é não

atenolol é b1 seletivo, propranolol é não seletivo

seletivo

polawax

polawax

 –

 –

 emulsificante

 emulsificante

Lanette - emulsificante

Lanette - emulsificante

FORMA FORMA FARMACÊUTICA

FARMACÊUTICA COCOMPOMPOSIÇSIÇ O O PREPREPARPARAÇAÇ O O CARACCARACTERTER STISTICAS CAS CONCONTROQUALIDADE EQUALIDADE ETROLE LE DEDE EXEMPLO EXEMPLO

CL

CLASASSISIFIFICACAÇÇ OO GEL

GEL

É um sistema É um sistema semi-sólido constituído por sólido constituído por dispersão de dispersão de pequenas partículas pequenas partículas inorgânicas ou de inorgânicas ou de grandes moléculas grandes moléculas orgânicas, orgânicas, encerradas e encerradas e interpenetradas por interpenetradas por um líquido. um líquido. É uma forma É uma forma semi-sólida baseada em sólida baseada em soluções viscosas de soluções viscosas de materiais poliméricos materiais poliméricos ou de gomas de ou de gomas de origem natural ou origem natural ou sintética. sintética.

Géis hidrofílicos são Géis hidrofílicos são obtidos pela obtidos pela incorporação de incorporação de agentes gelificantes agentes gelificantes (carbômeros, (carbômeros, hidroxietilcelulose e hidroxietilcelulose e co-polímeros) à água. co-polímeros) à água. Para intensificar a Para intensificar a formação do gel formação do gel podem ser utilizados podem ser utilizados outros agentes outros agentes (glicerol, (glicerol, propilenoglicol propilenoglicol – – agentes molhantes). agentes molhantes).  Adiciona-se também  Adiciona-se também conservantes. conservantes. Géis monofásicos: Géis monofásicos: Formados por apenas Formados por apenas uma fase visível, é a uma fase visível, é a dispersão coloidal, dispersão coloidal, formada por um meio formada por um meio dispersante líquido e dispersante líquido e um meio dispersante um meio dispersante sólido. sólido. Géis bifásicos: Géis bifásicos:  Apresentam-se  Apresentam-se subdivididos e com subdivididos e com agitação essas fases agitação essas fases não se misturam, mas não se misturam, mas ficam com gotículas ficam com gotículas divididas. divididas. O QUE OCORRE NA O QUE OCORRE NA PREPARAÇÃO: PREPARAÇÃO: É preparado pela É preparado pela precipitação da fase precipitação da fase dispersa, a fim de se dispersa, a fim de se obterobter fino grau de subdivisão das fino grau de subdivisão das partículas e conferir-lhes partículas e conferir-lhes caráter gelatinoso. Obtém-se caráter gelatinoso. Obtém-se precipitado gelatinoso precipitado gelatinoso quando soluções de agentes quando soluções de agentes inorgânicos reagem, inorgânicos reagem, formando uma substância formando uma substância insolúvel que tem forte insolúvel que tem forte atração pela água. À medida atração pela água. À medida que se desenvolvem, as que se desenvolvem, as partículas microcristalinas do partículas microcristalinas do precipitado atraem precipitado atraem irresistivelmente a água, irresistivelmente a água, produzindo-se assim produzindo-se assim partículas gelatinosas que se partículas gelatinosas que se combinam e formam um combinam e formam um precipitado gelatinoso. É precipitado gelatinoso. É possível preparar géis por possível preparar géis por meio de hidratação direta da meio de hidratação direta da substância inorgânica, em substância inorgânica, em que a forma hidratada que a forma hidratada constitui a fase dispersa. constitui a fase dispersa. PASSO A PASSO: PASSO A PASSO: Gel de hidroxietilcelulose Gel de hidroxietilcelulose  Adicionar o EDTA e a  Adicionar o EDTA e a Solução de parabenos à Solução de parabenos à água, aquecer a 70 água, aquecer a 70ooC eC e acrescentar acrescentar hidroxipropilmetilcelulose hidroxipropilmetilcelulose

Gel de polímero aniônico (carbômeros): Gel de polímero aniônico (carbômeros): parcialmente solúvel em água, fácil parcialmente solúvel em água, fácil dispersão. Deve-se evitar a formação dispersão. Deve-se evitar a formação de grumos, espalhando pouco a pouco de grumos, espalhando pouco a pouco a resina no solvente e sempre sob a resina no solvente e sempre sob agitação. Deve-se atentar para o pH agitação. Deve-se atentar para o pH final da formulação, que deve ser entre final da formulação, que deve ser entre 5,5 e 6,5. As fases devem ser

5,5 e 6,5. As fases devem ser

misturadas com o auxílio de uma base, misturadas com o auxílio de uma base, que tbm pode corrigir o pH.

que tbm pode corrigir o pH. Para se obter o espessamento, é Para se obter o espessamento, é necessária a neutralização dos grupos necessária a neutralização dos grupos carboxílicos presentes no polímero, carboxílicos presentes no polímero, utilizando-se bases inorgânicas utilizando-se bases inorgânicas (trietanolamina). A neutralização ioniza (trietanolamina). A neutralização ioniza a resina e gera cargas negativas ao a resina e gera cargas negativas ao longo da cadeia do polímero. A repulsão longo da cadeia do polímero. A repulsão entre essas cargas faz com que as entre essas cargas faz com que as moléculas se afastem, causando o moléculas se afastem, causando o espessamento

espessamento – – substâncias ácidas substâncias ácidas causam então a perda da viscosidade. causam então a perda da viscosidade.  A perda de viscosidade p

 A perda de viscosidade pode ocorrerode ocorrer por adição de ativos ácidos, a por adição de ativos ácidos, a temperatura, a falta de agente temperatura, a falta de agente neutralizante, falta de hidratação neutralizante, falta de hidratação adequada do polímero e execução adequada do polímero e execução incorreta da formulação.

incorreta da formulação. Gel de polímero não iônico Gel de polímero não iônico (hidroxietilcelulose e etilcelulose): (hidroxietilcelulose e etilcelulose): solúvel em água fria ou quente, solúvel em água fria ou quente, insolúvel em álcool e tem insolúvel em álcool e tem compatibilidade com compostos compatibilidade com compostos catiônicos.

catiônicos.

Gel de polímero sintético: não necessita Gel de polímero sintético: não necessita

 Análise visual, pH,  Análise visual, pH, viscosidade, densidade viscosidade, densidade e controle e controle microbiológico. Os microbiológico. Os principais problemas principais problemas são os de solubilidade, são os de solubilidade, a turbidez e a variação a turbidez e a variação de pH. de pH. FORMULAÇÕES: FORMULAÇÕES: Gel aniônico: gel de Gel aniônico: gel de Carbopol Carbopol Carbopol 1% Carbopol 1% Propilenoglicol 7% Propilenoglicol 7% Nipagin 0,1% Nipagin 0,1%  Agua destilada qsp 100  Agua destilada qsp 100 Trietanolamina Trietanolamina qs-corrigir pH 5-5,5 corrigir pH 5-5,5 Gel não iônico: gel de Gel não iônico: gel de Natrosol Natrosol Natrosol 2% Natrosol 2% Nipagin 0,15% Nipagin 0,15% Glicerina 5% Glicerina 5%  Agua destilada qsp  Agua destilada qsp 100% 100% Gel de polímero Gel de polímero sintético: gel de sintético: gel de  Aristoflex  Aristoflex  Aristoflex AVC  Aristoflex AVC 4,5%(ultimo a add) 4,5%(ultimo a add) Propilenoglicol 5% Propilenoglicol 5% Nipagin Nipazol Nipagin Nipazol Gel aniônico, Gel aniônico, chamados de chamados de carbômeros; gel carbômeros; gel não iônico, não iônico, chamado de chamado de hidroxietilcelulos e hidroxietilcelulos e etilcelulose; e gel etilcelulose; e gel de polímero de polímero sintético. sintético.

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O Efeito Tyndall ocorre quando há a dispersão da luz pelas partículas coloidais. Neste caso, é possível visualizar o trajeto que a luz faz, pois estas partículas dispersam os raios luminosos.

à solução, agitando até completa dispersão. Resfriar até 40º C e adicionar a fase B.

Gel hidroalcólico Em recipiente adequado dispersar a fase B (carbopol) nos componentes da fase A (aquosa), previamente misturada, aguardando o tempo necessário para a completa dispersão do polímero.  Adicionar a fase C (trietanolamina 50%), sob agitação. Verificar o pH e corrigir para 5,5 a 6,0, se necessário, com o auxílio da solução de trietanolamina.

de neutralização, forma géis cristalinos, transparentes e com alta viscosidade. Dispersa em água em temperatura ambiente.

Gel Transdérmico: microemulsão lipossomal fosfolipídica, faz administração de fármacos via transdérmica, onde deseja-se ↑

permeabilidade cutânea e alcance sistêmico (fase aquosa + fase oleosa)

0,1%cada  Água qsp 100%

EMULS O

É uma dispersão cuja fase dispersa é composta por gotículas de um líquido, distribuídas num veículo no qual é imiscível. Podem ser O/A, quando a fase interna é oleosa e a fase externa é aquosa, e A/O, quando a fase interna é aquosa e a fase externa é oleosa. Fase dispersa: descontínua Fase dispersante: fase contínua Uma emulsão é um sistema 1 Fase oleosa 2 Fase aquosa 3 Agente emulgente ou emulsionantes -Fase Aquosa: ativos hidrossolúveis, corretivos de sabor, conservantes (nas 2 fases), protetores (antimicrobianos), qualidade da H2O purificada. - Fase oleosa: substâncias lipossolúveis -EHL (Equilíbrio hidrófilolipófilo -sistema de classificação de emulsionantes) ↑EHL: > porção hidrófila= emulsionante O/A  Aquecer separadamente a fase oleosa a 75 °C e a fase aquosa a 80 °C. Verter a fase aquosa sobre a oleosa, agitando moderadamente e mantendo a temperatura por oito a 10 minutos, até a formação de emulsão, evitando o desenvolvimento de espuma. Diminuir a velocidade de agitação e resfriar até temperatura ambiente.

-Goma úmida: add fase interna à fase externa -Goma seca: add fase externa à fase interna.  Ambos: aquecimento prévio

de ceras e emulgentes; add alternada, inversão de fase

pela ≠ de T, intensa agitação

na mistura.  ALGUMAS

CARACTERÍSTICAS:

Quando são para uso injetável, devem atender às exigências de esterilidade e pirogênios.

Microemulsão: mais transparente Macroemulsão: mais opaca

Emulsão 1ªria Anfótera (grupos catio. E anio. Na mesma molécula): em meio básico: aniônico; meio ácido: catiônico, meio neutro: não-iônico.-> pomadas e injetáveis. Uso de emulgentes 2ªrios(polióis) e naturais (lecitina, gelatina, goma arábica).

Emulsão A/O: efeito protetor na pele, alto grau de emoliência, não precisa de umectante e aplicação reduzida devido ao tato gorduroso. CQ: não tem condut. Elétrica nem espalha no papel de filtro. Emulsão O/A: permite introdução de vários emolientes, mais aceita, maior

estabilidade,fácil de lavar, ↑

biodisponibilidade de ativos. Emulsão Múltipla: capacidade de dissolver ativos nas diversas fases, liberação controlada, controle de reologia (espessantes poliméricos na

Registro na ficha (antes do envase); carac. organolépticas (25ºC), pH (25ºC), densidade (25ºC), viscosidade (25ºC), espalhabilidade (25ºC); centrifugação, microbiológica, condutividade, microscopia, doseamento de ativos, índice de refração, RDC 67/2007. PROBLEMAS DAS EMULSÕES: Separação das fases, formação de grumos, aumento ou diminuição da viscosidade, alteração da cor e do odor, perda de atividade do ativo (por pH inadequado, carga iônica, ausência de Qto ao tipo: Emulsao O/A, Emulsão A/O, Emulsão Múltipla (A/O/A ou O/A/O) Qto a carga:  Aniônica (carga elétrica em água é negativa), Primários Catiônicos (mto irritante na pele e mucosas, parte hidrófila carga +, eficaz em pH 3 -7), Primários Não-Iônicos (não formam íon em meio aquoso, compatível com quase todos os ativos, pH 3-10). Diferença de emulsões e

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termodinamicamente instável, porém estabilizado pela presença de um agente emulsionante. Tensoativos:  As moléculas no interior de um líquido sofrem a ação de forças de atração iguais em todas as direções, ao passo que aquelas que estão na superfície de separação líquido-ar ou líquido-líquido são submetidas a uma tensão equilibrada, chamada de tensão superficial. A tensão superficial é a força resultante do desequilíbrio das forças de atração das superfícies. O uso de tensoativos reduz a tensão interfacial entre dois líquidos imiscíveis, diminuindo a atração de cada um deles por suas prórias moléculas e

reduzindo a força de repulsão entre eles. Os tensoativos auxiliam a fragmentação de glóbulos maiores em glóbulos menores, os quais se atraem menos. Os tensoativos apresentam uma EHL 8-18 ↓EHL: > porção lipófila = emulsionante A/O EHL 4-6 -Emolientes: insolúveis em H2O, conferem espalhabilidade e lubrificam a pele, dão estabilidade e viscosidade, fazem solubilização de ativos, conferem um bom sensorial e fazem com que haja um boa absorção na pele. Um exemplo é silicone . Podem ser hidrocarbonetos, alcoóis graxos, éteres, ésteres, triglicerídeos e ceras. Classificam-se em: -Umectantes: retenção de H2O, hidratante, aderência, solub. Para conservante e fármacos (ex. PEG) -Estabilizantes: Nipagin, Nipazol, EDTA, antioxidantes, mod. De caracter. Organolépticas,

Lei de Bancroft: afirma que o surfactante ou tensoativo, determina o tipo de emulsão a ser formada, na qual a fase contínua comumente é aquela na qual o tensoativo é solúvel. Sendo assim, se o tensoativo for hidrossolúvel, a emulsão é O/A e se for lipossolúvel, a emulsão é  A/O.

Os emulsionantes podem ser aniônicos (estearato de sódio), catiônicos (sais de amônio quaternário), não-iônicos (alcoóis graxos etoxilados) ou anfóteros (cocabetaína).

1ªrios: ↓ tensão superficial 2ªrios: estabilizam por ↑

viscosidade – gomas Bases autoemulsionantes: Misturas de ingredientes usados para preparar emulsões estáveis. Compostas por

emulsionante e agente de consistência d fase oleosa, podem conter emolientes. Facilitam a preparação de emulsões. Ex: Lanette, Polawax. Exemplo de formulação: Lanette 5g Cetiol 5g Óleo mineral 5g Nipazol 0,05g Nipagin 0,15 g Propilenoglicol 5g  Água dest q.s.p. 100g fase externa) Microemulsão:≤1,0µm, emulsionante+

co-emulsionante, usada em colírio e shampoo.↓viscosidade, ↑capacidade de transp. de fármaco( não requer energia

para formação, ↓tensão sup. que emulsão normal), aumenta absorção, facilmente obtidas.

Emulsão A/Silicone: silicone é volátil, então não deixa oleoso. Aspecto de gel transparente.

Emulsão Phase/Silicone: substância de fase aquosa por silicone.

Emulsão Pigmentante: presença de óxidos metálicos, com ação tensoativa (limpeza), de uso oral (O/A, geralmente, com emulsionante tb O/A), usa

tensoativos sintéticos não iônicos, goma, gelatina.

Emulsão Catiônica: sais de amônio quaternário.

Shampoo: tensoativo aniônico (limpeza) Condicionador: tens. Catiônico

(neutraliza carga negativa deixava pelo shampoo, sela cutículas, aumenta brilho e maciez)

Calculo de EHL

1º passo: Calcula % da fase oleosa (soma das %).

2º passo: Fator de contribuição (divisão da % de cada componente da fase oleosa pela % total)

3º passo: multiplicar o fator de contribuição pelo EHL requerido de cada componente

4ºpasso: ∑ de todos EHL requerido da

fase oleosa (somar os resultados das contas anteriores).

O resultado corresponde ao EHL requerido da fase oleosa.

agente antioxidante ou sequestrante) e inversão das fases (escolha inadequada do emulgente). Floculação: densidade de fases

Creaming; Inversao das fases.

Exemplos: Emulsão de óleo Mineral, creme aniônico (Lanette) , creme Monoestearato de glicerila, creme não-iônico (Polawax), loção aniônica (O/A); Creme do tipo Cold Cream (A/O); Emulsão de Silicone. FORMULAÇÕES: Por goma seca: Oleo mineral(oleosa e ativo) 50ml Goma arábica 12,5g Xarope(doador de viscosidade) 10ml Vanilina 4,0mg  Alcool absolutpo (adjuvante técnico) 6 ml  Agua qsp 100ml (preparo- intercalando oleosa.. aquosa) Por goma úmida: Óleo de fígado de bacalhau 12mL Goma arábica 7,5g Xarope dietético 40mL  Agua purificada qsp 100ml Nipagin 0,3g

(metade do xarope com a goma- vai

microemulsões:  As microemulsões

sçao as que mais agradam, têm mais brilho e são quase

transparentes. Na fase aquosa delas, pode ser usado gel ao invés de água.  Apresentam boa absorção, espalhabilidade e agradável sensação de toque. Por possuírem partículas finamente subdivididas dispersas, em um veículo no qual são imiscíveis e com ajuda de um agente molhante, possuem relativa estabilidade. A estabilidade se relacionada com o poder de emulgência do agente amulgente e ao tamanho das partículas. Possuem brilho, são quase transparentes, com propriedades reológicas que se mantém após o período de armazenamento.  As microemulsões possuem tensão

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estrutura anfifílica, possuem afinidade elevada com as interfaces liq/liq ou liq/sol diminuindo a tensão superficial ou interfacial.

Formam micelas que diminuem a área de contato entre as cadeias hidrofóbicas do tensoativo e a água ou outro composto polar e isolam gotículas de óleo, impedindo que elas se agrupem novamente, estabilizando a emulsão. Os tensoativos podem ter poder de emulgência, podem ser surfactantes, agentes molhantes e detergentes. Quanto a dissociação, os tensoativos podem ser iônicos ou aniônicos. pigmentos, corantes e aromas. -ag. De consistência: goma xantana, álcool cetoesteraílico, álcool cetílico, NaCl (↓ mobilidade entre micelas aumentando a viscosidade) Espessantes de fase aquosa: derivados da celulose, carbômeros, gomas e escleroglucanas (amigel) Espessantes de fase oleosa: alcoóis graxos superiores, ésteres de ácidos graxos com alcoóis graxos, glicóis e polióis (MEG) e óleos, gorduras e ceras naturais ou não. Componentes para emulsões (cremes e loções)  Agua 5-9% Emolientes 2-3% Emulsionantes 0,1-5% Espessantes 0,5-5% Umectantes 2-10%  Ativos q.s Estabilizantes Sequestrantes e  Antioxidantes 0,001-0,05% Conservantes- 0,1-0,7% Polawax 10% Óleo mineral 2% Propilenoglicol 5% Nipagin 0,15% Nipazol 0,5%  Água destilada q.s.p. 100 mL

5º Passo: Escolher 2 emulsionantes – um com EHL lipofílico (↓EHL) e um com EHL hidrofílico (↑EHL),sendo que a média desses EHLs deve ser igual ou próximo ao EHL requerido da fase oleosa.

Em seguida faz o cálculo abaixo: EHLreq = P1.EHL1+ P2.EHL2

P1+ P2= 1 (100%)

 Após de encontrar os valores de P1e

P2, multiplicar cada resultado pela % de

emulsionante total na fórmula (5%). O resultado representa a % de cada emulsionante a ser utilizado

intercalando o xarope com o óleo e completa volume com água) Monoesterato de glicerila (MEG) 16% (O)  Alcool cetoesteralico

(O) 3%

Oleato de decila (Cetiol V) (O) 10%

EDTA(O) 0,05% Glicerina (A) 5% Nipagin Nipazol (A) 0,15% 0,05%  Agua qsp 100g

Extrato glicólico (ativo) 1,0% LESS 5g BHT 7g Nipagin 0,10% Nipazol 0,04% Propilenoglicol 3g Vanilina 5g Extrato de aveia 10g Miristato de isopropila 6g Lanolina 2g  Água destilada q.sp. 100 mL (Temperatura da aquosa 5°C maior que a oleosa- agitação cte-ativo qndo 40°C) interfacial bem menor, já que as moléculas do co-emulsionante se intercalam entre as moléculas do emulsionante na interface o/a, e não requerem energia para sua formação. Já as emulsões são dispersões grosseiras bifásicas, turvas e leitosas, que requerem grande quantidade de energia para serem formadas (tempo, temperatura e agitação).

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SUPOSITÓRIO ÓVULO (supositório vaginal)

É preparação farmacêutica sólida, de dose única, que pode conter um ou mais principio ativo. Deve fundir-se à temperatura do organismo

Base (lipossolúvel ou hidrossolúvel), ativo. Bases oleosas como M.cacau não aconselha adicionar água porque afeta distribuição do Fármaco por incompatibilidade, e não pode aquecer muito para não formar polimorfos a 35ºC. PEG: é melhor porque não se altera com aquecimento ate 37ºC, sem problemas c/ taninos, funde-se a 37ºC. Quando se usa manteiga de cacau, deve-se untar o molde com glicerina. No entanto, se há glicerina na

formulação, deve-se untar o molde com óleo mineral.

Compressão (a frio)-modulagem manual

•Raspar manteiga de cacau,

adicionar ativo, triturar em almofariz

Fusão- aquecimento

brando(34-35°C), colocar em moldes e após o esfriamento aparar o excedente

•Base de PEG- funde-se os

componentes e adiciona-se os ativos- São mais bonitos e homogêneos

>Calibração do molde; >Preparo do molde- limpos, secos, lubrificados com glicerina ou óleo mineral; >Preparo de

base(compressão ou fusao)-Base deve ser estável, não irritante, inerte, estável por longo tempo, deve fundir-se em fluidos retais, podem ser lipossoluveis(manteiga de cacau, Novata tipo B-pronta, Suppocire) ou

hidrossolúveis-incompatíveis com sais de prata, aas, benzocaina, fenobarbital e canfora, constituem em mistura de PEG,base de gelatina glicerinada(para óvulos) gelatina A- cationica ou B-anionica > preparo do farmaco(granulomentria) >Mistura e moldagem >Resfriamento(T ambiente)-contração do volume-formação de uma cavidade na porção superior- evita-se através do calculo do fator de deslocamento(qtdade de excipiente de desloca 1g de

Forma farmacêutica de consistência firme, de forma cônica, destinada a aplicação retal, vaginal(óvulos)ou uretral (vela).

Permite: administração de fármacos para bebes, substâncias para

tratamento de hemorróidas, inflamações e infecções (local ou sistêmico), analgésicos, antipireticos, antimimeticos, hormônios. Evita metabolismo de primeira passagem.

Evita intolerância e rejeição gástrica.  Absorção depende de: solubilidade,

pka, tamanho da partícula,

concentração do fármaco, característica da base e dos adjuvantes.

Mecanismo de

ação-mecânica(movimentos peristálticos),  Ação local(ação tópica na mucosa),  Ação sistêmica(fármaco na circulação

geral)

Embalagem- alumínio

Fator de deslocamento- M=F-(f.S) M= qtdade total de excipiente F= capacidade do molde (g)

f= Fator de deslocamento do farmaco S= qtdade de mcto para o numero de supositórios a serem fabricados Ocasiona perda do fármaco em cada unidade da forma farmacêutica.

 Aparência Peso médio Desintegração Temperatura de fusão Resistência mecânica Doseamento de ativo Dissolução Liberação

Ocorre retração quando esfria, formando uma cavidade, a que não é recomendável. Para não ocorrer-calcular fator de deslocamento. Óvulo Gelatina em pó 15g Metilparabeno 0,2g  Água purificada 30g Glicerina qsp 100g Tintura de calendula 2%(ultimo a add ainda a quente verter) Supositório Glicerina qsp 100g Estearato de Na(laxante) 9,0g Fator de deslocamento-Quantidade de excipiente em gramas, deslocada por 1g do fármaco.

- Pode ser determinado experimentalmente: fd= p-(G-p’)/p’ fd= fator de deslocamento p= peso do supositório Supositório retal=  Aplicação retal, cilíndricos, cônicos apontados ou achatados em uma das extremidades Peso 2 a 3g-compr. 2,5 a 3 cm (uso adulto) pediátrico é a metade Supositórios vaginais(óvulos)= aplicação vaginal, formato ovóide ou globular, peso entre 3 e 5g (não mais q 15g), geralmente feitos com bases hidrossolúveis, qndo obtidos por compressão são inserções vaginais. Supositórios uretrais(Velas)= aplicação uretral, dimensão depende do sexo do paciente.

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farmaco- universal 0,7) > Acabamento- remoção de excessos placebo G= peso do supositório com o fármaco p'= peso do fármaco acresentado Fator de correção universal: 0,7 M=F-(f.S) M= qtdade total de excipiente F= capacidade do molde (g) f= Fator de deslocamento do farmaco S= qtdade de mcto para o numero de supositórios a serem fabricados ALCOOL ET LICO Procedimento: 1 Transferir o álcool etílico a ser analisado para um recipiente volumétrico adequado e deixar o álcool em repouso até completa eliminação de bolhas. 2 Determinar a temperatura do álcool com auxilio de termômetro calibrado (temperatura aparente) 3 Imergir no líquido o alcoômetro rigorosamente limpo e seco. Este devera

Contém, no mínimo, 95,1% (v/v) (ou 92,55% (m/m)) e, no máximo, 96,9% (v/v) (ou 95,16% (m/m)) de C2H6O a 20ºC. O Álcool etílico absoluto contém no mínimo 99,5% (v/v) (ou 99,18% (m/m)) de C2H6O a 20ºC. Continuação do procedimento: 4) Verificar o grau alcoolico real na TABELA DA FORÇA REAL DOS LÌQUIDOS EPIRITUOSOS através da temperatura e grau Alcoometria: determinação do grau alcoólico das misturas de água e álcool. O título alcoolmétrico é expresso pelo número de volumes de etanol à 20ºC contido em 100 volumes dessa mistura a mesma temperatura.

GEL ALCOÓLICO Em recipiente adequado, colocar 100 mL da solução de álcool etílico 77% e dispersar o carbômer sob vigorosa agitação. Acertar o pH com a trietanolanima, se necessário.

Conferir o volume final e embalar em recipientes plásticos bem fechados. Embalagem e

GAY LUSSAC (ºGL) : a unidade que determina a quantidade de álcool etílico, em milímetros, contida em 100

milímetros de uma mistura hidroalcoólica.

INPM: quantidade em gramas de alcool etílico contida em 100 gramas de uma mistura hidroalcoólica.

Observação: O álcool para desinfecção deve conter, no mínimo, 76,9% (v/v), correspondente a 76,9ºGL e, no máximo, 81,4% (v/v), correspondente a 81,4%ºGL de álcool etílico a 15ºC.  Ambas preparações são antissépticas e solvente.  Alcool Etílico 70%  Alcool Etílico...75,73g  Água q.s.p. ...100mL  Alcool Etílico 77% (v/v)  Alcool Etílico...77%  Água q.s.p. ...100mL GEL ALCOÓLICO  Álcool etílico...100,0 mL Carbômer 940...0,5 g Trietanolamina ...qs

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flutuar livremente, sem encostar no fundo do recipiente. Quanto estiver na posição de equlibrio, ler o número da graduação na parte inferior do menisco (grau alcoolico aparente contido na amostra em centésimo e em volume) alcoolico aparente. 5) Calcular o volume de álcool a ser medido: C1 (grau real).V1=C2..V2 C2= Grau da solução a ser preparada V2= volume da solução a ser preparada V1= volume a ser

medido para preparar esta solução

6) Medir volume calculado e completar com água para 100 mL 7) Medir temperatura aparente e grau aparente 8) Verificar o grau real do álcool preparado usando a tabela. armazenamento: recipientes como vidro âmbar ou plástico opaco de alta densidade, perfeitamente fechados e ao abrigo de luz, à temperatura ambiente.

H2O Purificada

 Aquela obtida a partir de operações unitárias como a destilação, a troca de íons, osmose reversa e filtração. Deve ser obtida a partir da água potável (RDC  ANVISA nº33/2000) Procassos Unitários de purificação da água purificada: Destilação: Purificação química e microbiana via vaporização térmica e condensação. Osmose reversa: membrana semipermeável que retém materiais orgânicos e inorgânicos da água de alimentação. O

A água purificada não contém conservantes.

Requisitos de qualidade para H2O

purificada: O sistema de purificação deve estar totalmente limpo, sem acumulo de água no piso ou bancadas. Caso hajam mangueiras, não podem estar em contato direto com pias ou qualquer outro tipo de superfície ( conectá-las só no momento do uso) e os pontos de coleta devem ser

CONTAMINAÇ O MICROBIANA: Contaminação do sistema (tanques, mangueiras, tubos de distribuição, formação de biofilme nas paredes internas de carcaças de filtros e em tubulações). Para minimizar a contaminação do sistema não se deve permitir que o sistema permaneça com água

H2O de grau

farmacêutico (USP 26):

H2O purificada;

H2O purificada

estéril (água para injeção); H2O estéril para injeção, H2O bacteriostática estéril para injeção, H2O estéril para inalação e

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solvente é separado do soluto de baixa massa molecular por uma membrana permeável ao solvente e impermeável ao soluto. Isso ocorre quando se aplica uma grande pressão sobre este meio aquoso, o que contraria o fluxo natural da osmose. OR pode remover todos os compostos orgânicos entre 90% e 99% dos íons e a OR de duplo passo remove 99% dos microorganismos e até 95% dos componentes orgânicos de peso molecular acima de 100.

Filtração: remoção de partículas suspensas (0,22 µm). ex: filtros de areia, carvão, quartzo, de cartucho de éster de celulose, associação de cloro + filtro de carvão.

protegidos com lacre e repack (evitar cont. ambiental).

 A cada 20-30 min.↑ em escala

exponencial a concentração de bactérias gram negativas, como as fermentadoras de lactose (coliformes) e espécies do gênero Pseudomonas (P. aerugimose). acumulada “ociosa”, deve-se realizar o “loop” (recirculação da H2O em sist.. fechado) e deve-se realizar descartes diários.  A sanitização dos equipamentos é necessária

frequentemente. Os métodos de sanitização são: radiação UV254 nm, agentes químicos (peroxido de hidrogênio e/ou ácido piracético associado a radiação UV).

CQ: ensaio quantitativo para carbono orgânico (TOC), teste de condutividade (substitui testes de presença de sulfatos, cloretos, amônios, metais pesados e dióxido de carbono). (USP26) Farm. Européia: substituiu o TOC por teste do permanganato de potássio.

 A USP preconiza ainda a validação das operações unitárias. Validação: especificações químicas e microbiológicas, limites de alerta e ação, instruções para amostragem e ensaios, qualificação do pessoal e POP’s para

água estéril para irrigação.

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instalação, operacional e performance do sistema. PREPARAÇ O MEDICINAL É o mesmo que medicamento. MEDICAMENTO: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. É uma forma farmacêutica terminada que contém o fármaco, geralmente em associação com adjuvantes farmacotécnicos.

Fator de equivalência: utilizado para se calcular a conversão da massa do sal ou éster para as massas do fármaco ativo, ou da substância hidratada para a substância anidra. Ex: fluoxetina 20 mg

 – seu fator de eq é 1,12, então pesaremos 20x1,12.

Fator de conversão: utilizado para corrigir a diluição de uma substância, o teor de princípio ativo, o teor elementar de um mineral ou a umidade. Baseia-se em certificado de análise de matéria-prima ou em diluições feitas na própria farmácia. Ex: Betacaroteno 10 mg –

disponível no mercado a 11%. Pesaremos 100/11 = 9,91 x 10 = 99,1 mg.

São elaborados de acordo com a via de administração que se deseja utilizar (ou que se faz necessária): comprimidos, cápsulas, soluções, elixires, suspensões, géis, emulsões, supositórios, aerossóis. SOLUÇ O É uma preparação líquida que contém uma ou mais substâncias químicas dissolvidas num solvente adequado ou numa mistura de solventes miscíveis.

Soluto sólido, líquido e, com menos freqüência, gasoso dissolvido num solvente líquido.  As soluções farmacêuticas não são saturadas com soluto. A quantidade de soluto que deve ser dissolvida está abaixo da capacidade de volume do solvente empregado.  As soluções orais

podem conter flavorizantes, corantes e estabilizantes. PASSO A PASSO: Calcular a quantidade de soluto. Escolher o(s) solvente(s) para solubilizar o soluto. Verificar faixa de pH, temperatura de dissolução e degradação por

aquecimento. Verificar possibilidades de interação, a necessidade de adjuvantes e a ordem de adição de cada componente.

 A maioria das soluções é preparada pela simples dissolução dos solutos no(s) solvente(s).

OBSERVAÇÕES: Quando a solubilização é lenta, o processo pode ser acelerado pelo calor, redução do tamanho das partículas do soluto, forte agitação ou uso de um agente solubilizante,

Solubilidade e estabilidade precisam ser observadas. Há muitos fatores que influenciam sobre a solubilidade: a forma amorfa é mais solúvel do que a cristalina; as moléculas hidratadas apresentam maior solubilidade do que as anidras; quanto maior a agitação, maior superfície das partículas e menor o tamanho das partículas, maior é a velocidade de dissolução; quanto maior a constante dielétrica, mais polar e mais solúvel; conforme varia o pH, certos compostos podem assumir a forma de íons solúveis; a alta temperatura aumenta a solubilidade; hidrótopos fazem com que certas substâncias possam dissolver e tensoativos podem auxiliar na dissolução por serem anfifílicos.

O CQ é específico para cada preparação. São analisadas: esterilidade (UFC), pH, doseamento da substância ativa, aparência, cor, odor, viscosidade, e transparência (limpidez). Exemplos de soluções orais: Trimetadiona, citrato de magnésio, Furosemida, Sulfato ferroso. FORMULAÇÕES  Água conservante: Metil parabeno(nipagin-antifungico) 700mg Propilparabeno(nipazol) 300mg Agua qsp 1000ml

 Água boricada (sol.

Solução oral, tópica, oftálmica, ótica, nasal, auditiva, odontológica, parenteral, espírito, água aromática (pseudohidrolato), extrativas (alcoolaturas, tinturas, extratos, infusos, decoctos e águas aromáticas (hidrolatos).

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chamado co-solvente

(hidrótopo).  Ácido bórico 3,0%Oftálmica) Metilparabeno 0,1%  Agua purificada q.s.p. 100mL XAROPE É uma preparação aquosa concentrada de um açúcar, ou de outra substância que o substitua, com ou sem o acréscimo de flavorizantes e princípios ativos.

 A maioria dos xaropes contém água purificada, fármacos, açúcar, geralmente sacarose ou seus substitutos, conservantes antimicrobianos, flavorizantes e corantes. Podem ainda conter solventes especiais, agentes solubilizantes, espessantes ou estabilizantes. ELIXIR Formas farmacêuticas: liquidas, não

viscosas, com veiculo alcoólico. Vantagem: conservação, boa solubilização Desvantagem: forma de abuso CQ :Volume final, Ph e teor alcoólico. SOBRE OS M TODOS: Existem quatro métodos, dependendo das características físicas e químicas dos componentes. São eles: dissolução dos componentes com a ajuda do calor; por agitação sem aquecimento ou simples mistura dos componentes líquidos; acréscimo de sacarose a um líquido medicinal já preparado ou a um líquido flavorizado; e percolação da fonte de princípio ativo ou da sacarose. PASSO A PASSO: Calcular a quantidade do soluto, escolher o solvente ou sistema de solventes para solubilizar o soluto, verificar a faixa de pH, temp. de dissolução e degradação com aquecimento. Verificar interação, necessidade de adjuvante e ordem de adição de cada componente. Determinar a técnica a ser utilizada, executá-la e realizar o controle de qualidade.

Quando se deseja rapidez e os componentes não são prejudicados ou volatilizados pelo aquecimento, usa-se a ajuda do calor e não adiciona-se conservante. Pode ocorrer a formação de açúcar invertido por reação hidrolítica da sacarose.

Para evitar a inversão da sacarose pelo aquecimento, pode-se dissolver por agitação sem aquecimento. Quando tinturas e extratos líquidos contêm componentes solúveis em álcool e estes precisam estar presentes no xarope, são empregados meios para torná-los hidrossolúveis. Porém quando não são necessários no xarope, poderão ser retirados pela mistura com água e a separação das fases.  A sacarose, ou o próprio componente

medicinal, pode ser preparada ainda por percolação, formando uma solução extrativa. Será preciso a preparação do extrato da droga, seguida da

preparação do xarope.

 Aparência, cor, odor, pH (3,5 a 4,5), temperatura de dissolução: 65°C, densidade, viscosidade (de 120 a 180 cP a 20ºC), limpidez e quantidade de água:  A= 0,033xS(peso do xarope aquecido)xD( nº de graus brix que excedem 35º- 1º brix é igual a 1 g de sólidos solúveis em 100g da solução açucarada). Xaropes medicinais: Cloreto de oxibutinina, Dimenitrinato, Valproato de sódio, Dextrometorfano, Difenidramina. (Exemplos de formulações na coluna ao lado) Xarope simples, xarope composto (possui uma outra preparação dentro da formulação) e xarope dietético. FORMULAÇÕES: Xarope simples: Sacarose 85,0 g  Água purificada q.s.p 100 mL Xarope dietético: CMC 1-2% Clicamato/sacarina q.s. 0,1% Conservante q.s.  Água purificada q.s.p 100 mL Xarope Iodeto de KI (composto): KI 150mg Tintura de agrião 1,0% Flavorizante qs Corante qs Xarope simples qsp 100ml SUSPENS O É uma forma farmacêutica que Fármacos, solvente, agentes umidificantes do fármaco (surfactante – EHL 7 SOBRE OS M TODOS: Existem três métodos de obtenção: 1- a mistura do sólido em um líquido

O fator mais importante no estudo das suspensões é o tamanho das partículas da substância ativa. A redução no tamanho das partículas propicia a

Deve ser utilizada a fotomicroscopia, onde se determina a forma das partículas, seu

Magmas ou leite: são suspensões aquosas de fármacos

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contém partículas finas da substância ativa em dispersão (conhecidas como suspensóide) relativamente uniforme num veículo no qual esse fármaco apresente uma solubilidade mínima. e 9), agentes de viscosidade, agentes de ajuste de pH, agentes aromatizantes, adoçantes, corantes e conservantes. viscoso; 2- a mistura de um sólido, mais um agente suspensor, em um líquido; e 3- a mistura de um sólido, mais um agente molhante, em um líquido mais um suspensor. Isso porque, em alguns casos, a fase dispersa tem afinidade pelo veículo e é facilmente embebida por ele quando ambos são reunidos. Já outros componentes não são facilmente embebidos pelo veículo e tendem a formar grumos ou a flutuar na superfície do veículo. Nesses casos, o pó deve ser primeiro molhado com um agente molhante para torná-lo mais permeável ao meio dispersante. Esse agente funciona expulsando o ar dos sulcos das partículas, dispersando-as e

possibilitando a penetração do meio dispersante no pó. Um agente molhante deve concentrar-se na interface sólido-líquido e reduzir o ângulo de contato entre eles. Deve difundir-se

rapidamente do líquido para essa interface. Ele irá garantir a molhabilidade da partícula sólida, para que ela não seque no frasco. Ele molha a partícula para que o agente suspensor possa atuar.

PASSO A PASSO: Quando o pó já está embebido, o meio

dispersante, que já contém todos os outros

estabilidade da suspensão, uma vez que a velocidade de sedimentação das partículas sólidas é reduzida à medida que elas tornam-se menores. No entanto não deve-se reduzir demais o tamanho das partículas, pois isso pode acarretar na formação de uma camada compacta quando ocorre a

sedimentação no fundo do recipiente. Esse sedimento compacto pode resistir à fragmentação por agitação e formar agregados rígidos. A forma das partículas também pode influenciar na formação do sedimento e na

estabilidade do produto. Pode ocorrer a coesão rígida de partículas e para que isso não ocorra é preciso a formação de um agregado menos rígido das partículas, reunidas por uma força de coesão menor. Esse agregado é chamado de floco ou flóculo, onde as partículas formam uma estrutura de tipo treliça, que resiste à sedimentação completa, com menor tendência à compactação e com a formação de sedimento mais volumoso que o das partículas não floculadas. A estrutura flocular é mais alta e solta, permitindo o rompimento fácil e a distribuição mais rápida do agregado, com menos agitação. São usados agentes floculantes para esse sistema ser obtido.

EM SÍNTESE:

Floculação: as partículas aproximam-se umas das outras, gerando uma

estrutura frouxamente ligada que se depositará e redispersará facilmente. Defloculação: ocorre quando existe uma energia livre superficial acima de 25mV (potencial zeta). As partículas tendem a se afastar devido à força de repulsão entre estas e depositam-se lentamente formando uma compactação de sólidos que dificilmente redispersa.

tamanho e floculação; o contador de Coulter, onde se determina a distribuição de tamanho; também precisa ser analisada a estabilidade física, o grau de sedimentação ou floculação, a viscosidade do produto final e a densidade; e deve ser feito o controle microbiológico e testes de envelhecimento. Suspensão de calamina (loção): Calamina 8g Canfora 0,1g Extrato fluido de camomila 2g Glicerina(molhante) 8g CMC (viscosidade) 1,5g Polisorbato- 0,2g Benzoato de sódio (conservante) 0,2g  Agua destilada qsp 100g Suspensão de hidróxido de magnésio (leite): Sulafato de magnésio 30 g Hidróxido de sódio 10 g  Água purificada q.s.p 100 mL  Aroma de anis q.s. insolúveis, que diferem dos géis principalmente em relação ao tamanho das partículas em suspensão. São espessos e viscosos, de comportamento tixotrópico - quanto mais se submete a esforços de cisalhamento, mais diminui sua viscosidade, o repouso recompõe. Mistura: são líquidos para uso oral contendo uma ou mais substâncias ativas dissolvidas, suspensas ou dispersas em um veículo adequado, preparado por agitação mecânica. No rótulo precisa conter “agite a mistura”. Loções: são preparações líquidas ou semi-líquidas que contém uma ou mais substâncias ativas em um veículo apropriado, antimicrobianos e estabilizantes.

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componentes solúveis, como corantes, flavorizantes e conservantes, é

acrescentado aos poucos ao pó e tudo é misturado antes de acrescentar mais veículo. O produto passa então por um misturador para obter maior uniformidade. Deve-se sempre adicionar

conservantes.

Potencial Zeta: é uma indicação do potencial existente na superfície de uma partícula e pode ser diminuído,

acrescentando-se íons (agentes floculantes) com carga contrária à carga das partículas, então vai haver uma leve atração fazendo com que ocorra a formação de flocos que se sedimentam e se redispersam facilmente.

COMO PODEM SER AS SUSPENSÕES:

Sendo assim, as suspensões podem ser floculadas ou defloculadas, podem ter velocidade de sedimentação rápida ou lenta, podem ter um sobrenadante límpido ou turvo, podem ter um sedimento volumoso ou compacto e podem ter redispersibilidade fácil ou difícil.

DEVEM SER:

Com fármacos insolúveis, devem ter estabilidade química, boa aparência, velocidade de sedimentação lenta e fácil redisersão.

Estas devem ser aplicadas sobre a pele integra, sem fricção. As partículas devem estar finamente divididas. Loções são consideradas suspensões de sólido em meio aquoso e algumas loções são, na verdade, emulsões ou soluções. FONTES:

 Ansel – Farmacotécnica: formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 6ª Edição.  Apostila de aulas práticas de Farmacotécnica III – Profª Drª Marilis Dallarmi Miguel. UFPR.  Anotações feitas em aulas teóricas e práticas – Farmacotécnica III – UFPR – 2011/2º Semestre.

 ALUNA: ÍRIA GABRIELLA RIBEIRO DE MORAIS GRR: 20092883

Referências

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