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Resumo Civil IV Estácio

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Direito das Coisas – Civil IV – Resumo

Direito das Coisas – Civil IV – Resumo

DIREITO DAS COISAS:

DIREITO DAS COISAS:

Conjunto de normas que regem as relações jurídicas

Conjunto de normas que regem as relações jurídicas

concernentes aos bens corpóreos (móveis ou

concernentes aos bens corpóreos (móveis ou

imóveis) ou incorpóreos (direitos

imóveis) ou incorpóreos (direitos

autorais, propriedade industrial), suscetíveis de

autorais, propriedade industrial), suscetíveis de

apropriação

apropriação

.

.

Abrange: Aquisição

Abrange: Aquisição

E!er"#"io Conservação $erda de %oder sobre os bens&

E!er"#"io Conservação $erda de %oder sobre os bens&

'o Direito das Coisas

'o Direito das Coisas

 estudaremos o que,

 estudaremos o que,

modernament

modernament

e, denominamos

e, denominamos

Direitos

Direitos

Reais

Reais

.

.

Direitos Reais

Direitos Reais

:

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A – $ro%riedade:

A – $ro%riedade:

 o

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mais im%ortante direito real&

mais im%ortante direito real&

 !ireito que tem

 !ireito que tem

o propriet"rio

o propriet"rio

de usar as #aculdades dispostas no $rt. %.&&', CC, ou seja

de usar as #aculdades dispostas no $rt. %.&&', CC, ou seja

(sar) *o+ar) Dis%or e

(sar) *o+ar) Dis%or e

Reaver sua %ro%riedade)

Reaver sua %ro%riedade)

constituindo um direito perptuo eou transmitido a

constituindo um direito perptuo eou transmitido a

erdeiros.

erdeiros.

, – Direitos reais sobre "oisa al-eia:

, – Direitos reais sobre "oisa al-eia:

*o+o:

*o+o:

en.teuse

en.teuse

 (senorio recebe laud*mio),

 (senorio recebe laud*mio),

su%er/#"ie) servidão) usu/ruto)

su%er/#"ie) servidão) usu/ruto)

uso

uso

e

e -abitação

 -abitação

.

.

*arantia: %en-or) -i%ote"a) anti"rese

*arantia: %en-or) -i%ote"a) anti"rese

(percepção dos #rutos para pagar

(percepção dos #rutos para pagar

dívida),

dívida),

alienação .du"i0ria&

alienação .du"i0ria&

Direito real de aquisição:

Direito real de aquisição:

 compromisso irretrat"vel de venda.

 compromisso irretrat"vel de venda.

Res nullius

Res nullius

+ coisa de ningum

+ coisa de ningum

Res dereli"tae

Res dereli"tae

+ coisa abandonada

+ coisa abandonada

Res "ommunes omnium

Res "ommunes omnium

+ coisa comum aos omens

+ coisa comum aos omens

(so/ruto:

(so/ruto:

 irar vantagem da coisa. - o direito real pelo qual o

 irar vantagem da coisa. - o direito real pelo qual o

propriet

propriet

"rio concede o

"rio concede o

uso e #ruição

uso e #ruição

a algum, guardando para si

a algum, guardando para si

o direito abstrato da propriedade

o direito abstrato da propriedade

'u %ro%riet0rio:

'u %ro%riet0rio:

 est"

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sem o uso e /ruto

sem o uso e /ruto

(su/rutu0rio:

(su/rutu0rio:

 em

 em

uso e /ruto&

uso e /ruto&

CARACTER1STICAS DO (S(2R(TO

CARACTER1STICAS DO (S(2R(TO

:

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$pesar de não eistir consenso na

$pesar de não eistir consenso na

doutrina, podemos apontar as seguintes:

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mas mani#estado contra todos, que dele

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devem ter conecimento.

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$bsolutos

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(e>c"cia

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?elativos

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entre

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ado

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:

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devedor

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2rincípio da publicidade (tradição e

2rincípio da publicidade (tradição e

registro)

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2rincípio da autonomia privada

2rincípio da autonomia privada

(liberdade)

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eercício

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por

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intermdi

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outro

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sujeito

sujeito

?elação permanente< típica B.

?elação permanente< típica B.

propriedade

propriedade

?elação transitória< atípica B. contratos

?elação transitória< atípica B. contratos

Ob4eto do direito das "oisas:

Ob4eto do direito das "oisas:

Corpór

Corpór

eas (móveis

eas (móveis

ou imóveis), e

ou imóveis), e

incorpórea

incorpórea

s.

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2rodu

2rodu

ções nos domínios das

ções nos domínios das

letras, das artes, das ci*ncias

letras, das artes, das ci*ncias

ou da ind=stria.

ou da ind=stria.

!ireitos de propriedade intelectual  um

!ireitos de propriedade intelectual  um

direito sui generis (patrimonial 

direito sui generis (patrimonial 

etrapatrimonial).

etrapatrimonial).

S(5EITOS DA RE3A67O 5(R1DICA DE DIREITO REA3

S(5EITOS DA RE3A67O 5(R1DICA DE DIREITO REA3

Su4eito ativo:

Su4eito ativo:

 titular do

 titular do

direito subjetivo absoluto sobre o bem. Berce direito de

direito subjetivo absoluto sobre o bem. Berce direito de

sequela e  possuidor

sequela e  possuidor

Su4eito %assivo:

Su4eito %assivo:

 sobre quem (toda a coletividade) recai o dever de respeito ao

 sobre quem (toda a coletividade) recai o dever de respeito ao

direito do sujeito ativo.

direito do sujeito ativo.

O,RI*A68ES RE3ACIO'ADAS AO DIREITO REA3

O,RI*A68ES RE3ACIO'ADAS AO DIREITO REA3

1brigações

1brigações

%ro%ter rem:

%ro%ter rem:

 (acompanam a coisa). B. taa de condomínio

 (acompanam a coisa). B. taa de condomínio

9nus reais:

9nus reais:

 limitações impostas ao

 limitações impostas ao

eer

eer

cício de

cício de

um direito real, constituindo

um direito real, constituindo

gravames ou diretos oponíveis ergas omnes. 2ara eistir o 7nus real 

gravames ou diretos oponíveis ergas omnes. 2ara eistir o 7nus real 

necess"rio que

necess"rio que

o titular da coisa seja

(3)

Obrigaçes "om e."0"ia real:

 relações obrigacionais que produDem e>c"cia erga

omnes.

B: compromisso de compra e venda de imóvel, registrado do cartório imobili"rio.

A67O REIVI'DICAT;RIA

: 1 propriet"rio tem o poder de reaver a coisa das mãos

daquele que injustamente a possua ou detena. - a ação

reivindicatória,

tutela

 (poder con#erido por lei para que uma pessoa capaD proteja a

propriedade) especí>ca

da %ro%riedade

, que possui #undamento no direito de

sequela. $ ação de imissão de posse, por eemplo, tem natureDa reivindicatória. $

ação reivindicatória  imprescritível, uma veD que a sua pretensão versa sobre o

domínio, que  perptuo, somente se etinguindo nos casos previstos em lei

(usucapião, desapropriação etc.).

A 2('67O SOCIA3 DA $RO$RIEDADE

: Etilidade se d" atravs do eercício da

posse. 1

direito de %ro%riedade

,

 assegurado "onstitu"ionalmente

 como

um

direito /undamental

, apresenta a

/unção so"ial "omo elemento estrutural

.

Formas que asseguram o cumprimento da #unção social e as que reprimem seu

descumprimento integram o conjunto que representa a instituição propriedade no

direito brasileiro. 1 $rt.%&&', CC #ala desapropriação do propriedade para utilidade

p=blica ou interesse social.

E<TE'S7O DO DIREITO DE $RO$RIEDADE:

$) propriedade móvel: recai sobre a coisa por inteiro, delimitada espacialmente pelos

próprios limites materiais da coisa.

G) propriedade imóvel (arts. %.&&; e %.&3, CC): abrange o solo e o subsolo, em altura

e pro#undidade =teis ao propriet"rio.

RESTRI68ES 3E*AIS DE I'TERESSE $ARTIC(3AR E $=,3ICO:

Hão v"rias as

restrições, impostas pela Constituição Iederal, pelo Código de Jineração, Ilorestal,

9ei de 2roteção ao Jeio $mbiente etc. B.: Hervidão administrativa< propriedade da

Enião das jaDidas e recursos minerais e os potenciais de energia eltrica< ombamento

$OSSE:

- a eterioriDação do direito de propriedade. 2recisa ser protegida para evitar

viol*ncia

Ob4eto da %osse:

 Kncide sobre bens corpóreos e incorpóreos. B: direitos do autor,

propriedade intelectual, passe atltico, direito real de uso sobre lina tele#7nica.

Su4eitos da %osse

: Hão as pessoas naturais ou jurídicas. (2ossuidor e o Con>nante)

(4)

Teoria de Savign> ?sub4etiva@:

$ posse  o poder de dispor

>sicamente

?"or%us@

da coisa, com Lnimo de consider"4la

?animus@

 sua propriedade

e de#end*4la contra a intervenção de outrem.

Teoria de I-ering ?ob4etiva@:

Bige4se tão somente a

"onduta de

%ro%riet0rio&

 Fão sendo necess"ria a apreensão #ísica da coisa ou a vontade de ser

dono dela

O C&C& adotou a Teoria de I-ering ?ob4etiva@ no Art B

que considera possuidor

todo aquele que tem de #ato o eercício, pleno, ou não, de algum dos poderes

inerentes ao domínio, ou propriedade.

Es%"ies e uali."açes da $osse: $osse Direta e Indireta:

%.

Direta:

$ pessoa que

tem a "oisa em seu %oder

. Esu#rutu"rio, deposit"rio, o

credor pignoratício, o locat"rio e o comodat"rio

são %ossuidores diretos

, pois

todos det*m a coisa que les #oi trans#erida.

&.

Indireta:

 Muando o seu titular, a#astando de si por sua própria vontade a

detenção da coisa, continua a eerc*4la imediatamente após aver trans#erido a

outrem a posse direta.

3.

Com%osse:

Himultaneidade da eist*ncia da

%osse %or mais de um

%ossuidor&

B. C7njuges no regime de comunão de bens e cond7minos

5.

uanto aos v#"ios

:

$osse 4usta:

 -

mansa) %a"#."a) %Fbli"a e adquirida

sem violGn"ia&

8.

$osse in4usta

: Com pelo menos um dos vícios da posse

?violGn"ia)

"landestinidade ou %re"ariedade@

.

/. 2osse

violenta

: adquirida atravs do

em%rego de violGn"ia "ontra a

%essoa&

0. 2osse

"landestina

: adquirida

Hs es"ondidas&

 Bstas duas

são

relativas

 e

%odem virar de ,oa2

'. 2osse

%re"0ria

: decorrente da violação de uma obrigação de restituir (abuso de

con>ança). Fão  posse jurídica, não produD e#eitos contra o legítimo

possuidor.

Absoluta

 (C.2. $propriação Kndbita)

;.

$osse de ,oa 2 e $osse de J0 2:

$rt. 5;, CC: - de

boa/

 a posse, se o

possuidor ignora o vício ou o obst"culo que le impede a aquisição da coisa, ou

do direito possuído.- de

m0/:

Muando o possuidor

sabe que a %osse tem

v#"io

Detenção da Coisa:

Himples detenção material não produDindo consequ*ncias

 jurídicas

Aquisição e $erda da $osse: Aquisição ou In#"io:

He d" quando ocorrem seus

dois elementos constituintes: #ato eterno + o corpus (apreensão) e um #ato interno +

animus (intenção).

(5)

Aquisição da %osse origin0ria:

Fão " cadeia de produção. $to unilateral e sem

transmissão negocial.

2osse por apreensão da coisa:

N?es nulliusO (coisa sem dono): 2or eemplo, caçar um animal para se alimentar. Bste

animal, tratado como coisa no !ireito brasileiro,  tido como espcie de aquisição

origin"ria.

N?es derelictaO (coisa abandonada): por eemplo, pertences encontrados no lio.

 $preensão econ7mica ou em raDão de viol*ncia ou clandestinidade

 $quisição unilateral pelo eercício de direito

Aquisição da %osse derivada:

Tradição:

 - a entrega da coisa.

 radição real: consubstancia4se por intermdio da entrega e#etiva da coisa ( o caso

do bem móvel).

 radição simbólica: a trans#er*ncia  por um ato representativo, e. entrega das

caves de imóvel.

Su"essão

 (art. %.&0 CC&): B. 6erança pode ser transmitida sem nenum ato do

erdeiro.

$erda da %osse

:

%.

Abandono

: não basta a omissão do possuidor.

&.

Tradição

:  causa ibrida, pois, se de um lado gera perda da posse, do outro gera a

aquisição

3.

$erda

, destruição ou colocação da coisa #ora de comrcio.

5.

Desa%ossamento

: 6ipótese de perda ilícita, mas com e#eitos pr"ticos. 2or eemplo,

esbulo.

Os E/eitos da $osse:

Hão as consequ*ncias jurídicas por ela produDidas, ou seja:

!entre os e#eitos da posse, destacam4se: percepção de #rutos< 1 direito A percepção

dos #rutos varia con#orme a classi>cação da posse quanto A subjetividade e est"

disciplinado nos arts. %.&%5 a %.&%/, CC

– 2rutos

 Colidos< 2endentes< 2ercipiendos

– ,oa/ –

 !ireito do possuidor A ?estituição com o direito A dedução das despesas.

– J0/ –

 KndeniDação ao possuidor legítimo, com direito A dedução das despesas. Hó

le assiste o direito As despesas. 1 pagamento #eito ao possuidor de m"4# pelas

despesas de produção e custeio  devido tendo em vista o princípio do direito civil

que proíbe o enriquecimento sem causa.

DIREITO KS ,E'2EITORIAS:

$ssim como ocorre com os #rutos, a indeniDação pelas

ben#eitorias depende da classi>cação da posse quanto A sua subjetividade (vide arts.

%.&%; e %.&&, CC):

(6)

,oa/: 'e"ess0ria

 + KndeniDação  ?etenção

=til

 + KndeniDação  ?etenção

Volu%tu0ria

+ Pus tollendi, sem direito de retenção

J0/:

$penas restituição do valor gasto pelo possuidor

1bs: as ben#eitorias são compensadas com os danos.

Interdito %ossessLrio:

$ções possessórias que

visam "ombater

 as

seguintes

agresses H %osse:

%.

Esbul-o:

 agressão que

"ulmina da %erda da %osse&

 Knterdito

adequado:

Reintegração de $osse

(e#eito restaurador). C2C, arts. ;&/ a ;3%.

&.

Turbação:

 agressão que

embaraça o e!er"#"io normal da %osse

. Knterdito

adequado:

Janutenção de $osse

 (e#eito normaliDador). C2C, arts. ;&/ a ;3%.

3.

Ameaça:

risco de esbulo ou de turbação. Knterdito adequado:

Interdito

$roibitLrio

. C2C, ;3& e ;33.

Condiçes das açes %ossessLrias:

+ Knteresse de $gir e 9egitimidade do

2ossuidor,

detentor não tem legitimidade

 ativa nem passiva.

DES2OR6O $OSSESS;RIO:

!es#orço incontinenti:

de/esa imediata da %osse %elo %ossuidor agredido&

!eve

estar assentado no bin7mio imediatismo4proporcionalidade. $ doutrina costuma

classi>car a autotutela da posse em duas espcies:

Des/orço imediato:

ocorre nos casos de esbulo, em que o possuidor recupera o

bem perdido.

3eg#tima de/esa da %osse:

Casos de turbação, em que o possuidor normaliDa o

eercício de sua posse.

DISTI'67O E'TRE $OSSE E DETE'67O:

$osse:

 eercício do poder de #ato em nome próprio, usando a propriedade e

 /a+endo

uso

 econ7mico da coisa e intenção de usar a coisa

 tal qual o %ro%riet0rio

.

Detenção

 (posse natural): eercício do

%oder de /ato

 sobre a

"oisa em nome

al-eio&

Detentor

 

servo da %osse

, pois mantm uma relação de

de%endGn"ia

 com o

verdadeiro

%ossuidor&

I'TERVERS7O DO CARMTER DA $OSSE: Continuidade do "ar0ter da %osse

 (art.

%.&3, CC): a posse que se

ini"ia 4usta %ermane"e 4usta

< a posse que

se ini"ia

in4usta

,

%ermane"e in4usta

ao longo do tempo,

a menos que

 se opere

i

nterversão do "ar0ter da %osse

.

Inversão do "ar0ter da %osse: ViolGn"ia e "landestinidade são v#"ios

(7)

clandestinidade a posse pode deiar de ser injusta e passa a ser justa, mas a

precariedade sempre ser" injusta.

$RO$RIEDADE: Direito

que a pessoa #ísica ou jurídica tem, dentro dos limites

normativos,

de usar) go+ar e dis%or

de um bem corpóreo ou incorpóreo, bem como

de r

eivindi"alo de quem in4ustamente o deten-a ?

direito de sequela

@&

A67O REIVI'DICAT;RIA

: 1

%ro%riet0rio tem o %oder de reaver a "oisa

 das

mãos

daquele que in4ustamente a %ossua

 ou detena. $ ação de imissão de

posse tem natureDa reivindicatória. 1s

%ressu%ostos

 da

ação reivindi"atLria

 são

tr*s:

a@ a titularidade do dom#nio)

 pelo autor, da "rea reivindicada, que deve ser

devidamente provada<

b@ a individuali+ação da "oisa

, com a descrição atualiDada do bem, seus limites e

con#rontações<

"@ a %osse ileg#tima do ru)

 carece da ação o titular do domínio se a posse do

terceiro (ru) #or justa, como aquela #undada em contrato não rescindido.

1

art& N&B

 do CC&

/ala em %osse in4usta

, que deve ser compreendida

como

%osse sem t#tulo

. Fão " necessidade que a posse ou detenção tena sido

obtida atravs de viol*ncia, clandestinidade ou precariedade. $

ação reivindi"atLria

 imprescritível, uma veD que o

dom#nio  %er%tuo

, somente se etinguindo nos

casos previstos em lei (usucapião, desapropriação etc.4 H=mula &30 do HI).

BQBFHR1 !1 !K?BK1 !B 2?12?KB!$!B

$)

JLvel

: recai sobre a

"oisa %or inteiro

, delimitada espacialmente pelos próprios

limites materiais da coisa.

G)

ImLvel

 (arts. %.&&; e %.&3, CC): abrange o

solo e o subsolo

, em

altura e

%ro/undidade

 =teis ao propriet"rio. Kncluem as jaDidas, minas, recursos minerais,

energia idr"ulica e monumentos arqueológicos (propriedade da Enião).

CARACTER1STICAS DA $RO$RIEDADE:

 $rt. %.&3%, CC: a

%lenitude

 e

a

e!"lusividade

. $ doutrina soma outras tr*s:

%er%etuidade

,

elasti"idade

 e

o%onibilidade erga omnes

.

%.

$lena:

 quando estão nas mãos

do %ro%riet0rio todas as /a"uldades

 que le

são inerentes.

3imitada ?não %lena@:

 Bstiver

su4eita a algum Pnus real

< Ior

resolFvel

?e!tingu#vel@

&.

E!"lusiva:

signi>ca que a

 mesma "oisa não

pode

 %erten"er "om

e!"lusividade e

simultaneamente

a duas ou mais %essoas&

 Ksso não se

coca com a ideia de

"ondom#nio

, pois

"ada "ondPmino 

(8)

Q$er%tua)

 pois

não se e!tingue %elo nãouso&

 Hó

se %erde se o %ro%riet0rio

alienar

 ou

o"orrer usu"a%ião) desa%ro%riação) %ere"imento

 etc.

-

transmiss#vel

aos

-erdeiros

QElasti"idade:

2ossibilidade de

serem trans/eridos

alguns dos

 %oderes a

ter"eiros

. 1 #en7meno

inverso "-amase retração

. 2or >m,

 a o%onibilidade erga

omnes ?

contra todos

@&

RESTRI68ES 3E*AIS DE I'TERESSE $ARTIC(3AR E $=,3ICO:

Hão

restriçes) im%ostas

 pela

Constituição

 Iederal, pelo

 CLdigo de

Jineração

,

2lorestal)

 9ei de 2roteção ao

Jeio Ambiente

 etc.

6"

limitaçes

 nos

direitos de vi+in-ança

 e de cl"usulas volunt"rias que atingem, a

inalienabilidade, impenorabilidade e incomunicabilidade.

3imitaçes de interesse %Fbli"o

:

+

Servidão administrativa

< 2ropriedade da Enião:

 5a+idas

 r

e"ursos minerais

e

os

%oten"iais de energia eltri"a

<

Tombamento

<

Desa%ro%riação

 por

utilidade

ou ne"essidade %Fbli"a

 ou

%or interesse so"ial

<

requisição de bens

%arti"ulares

.

3imitaçes de interesse %rivado

: Fo

 Art& N&B

 cc disposições acerca do

direito

de vi+in-ança&

DIREITOS DE VII'A'6A:

$rts. %.&00 ao %.3%3, CC. Bstabelece

limitaçes ao

direito de %ro%riedade)

 relativos ao

 direito de vi+in-ança&

 Fos direitos de

viDinança a norma jurídica

limita as /a"uldades de usar e go+ar

 por parte de

propriet"rios e possuidores de prdios viDinos, impondo4les um

sa"ri/#"io %ara

que a "onvivGn"ia so"ial

seja possível e para que a propriedade de cada um seja

respeitada $ noção de

vi+in-ança remete H %ro!imidade dos imLveis

,

independente de relação de contiguidade entre eles. Bstabelecem

regras

 para:

a)

"ontrole e vedação do uso anormal da %ro%riedade

<

b)

 %ro%riedade das 0rvores

 limítro#es e seus #rutos<

c) criação de

%assagem /orçada

<

d)

servidão

 para passagem de cabos e tubulações<

e)

0guas

<

#)

limites entre %rdios

 e regular o

direito de ta%agem

g)

direito de "onstruir

.

A(ISI67O DA $RO$RIEDADE IJ;VE3 – Jodos de aquisição:

,em imLvel: Registro de t#tulo:

 Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante registro do título no Registro de Imóveis.

1°. Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel.

(9)

2°. Enquanto não se promover, por meio de ação própria, a decretação de invalidade do registro, e o respectivo cancelamento, o adquirente continua a ser havido como dono do imóvel.

 Art. 1.246.  registro ! e"ca# desde o momento em que se apresentar o título ao o"cial do registro, e este o prenotar no protocolo.

 Art. 1.247. $e o teor do registro não e%primir a verdade, poder& o interessado reclamar que se reti"que ou anule.

Parágrafo único. 'ancelado o registro, poder& o propriet&rio reivindicar o imóvel, independentemente da (oa-f! ou do título do terceir o adquirente.

1

 registro

 tem

nature+a aquisitiva do dom#nio

(#orma derivada de aquisição da

propriedade imóvel).

Sem registro

,

o direito do adquirente não  direito real

, e

sim direito pessoal de e>c"cia relativa entre os negociantes (adquirente e

alienante),

não %rodu+indo e/eitos) %ois) "ontra ter"eiros&

$

e."0"ia

erga omnes

da propriedade imóvel só

 atingida %elo registro

,

que

"on/ere a %ubli"idade

necess"ria A relação dominial.

O RE*ISTRO $=,3ICO:

( 9ei de ?egistros 2=blicos + 9?2)

A"e%çes da %alavra

registro

:

 Registro de imóveis )*R+, rts / a /0, tem duas acepç1es2

$rimeira:

referente ao ofício p3(lico, determinadora da publicidade dos direitos reais.

Segunda

: relacionada ao

ato ou assento %rati"ado em livro

 desse o#ício para

realiDar o re#erido >m.

2inalidade do Registro Imobili0rio

: Con#erir publicidade para que adquira e>c"cia

perante terceiros.

Atributos do Registro

: + publicidade< + presunção

relativa

 de veracidade< #

p=blica. + legalidade

+ obrigatoriedade + continuidade + #orça probante + prioridade + especialidade.

E/eito do registro

: $quisição de direitos reais (propriedade, servidão, ipoteca etc.).

O RE*ISTRO $=,3ICO: Atos de Registro de ImLveis

:

N@ Jatr#"ula

:

 o registro inaugural do imLvel ?

9?2 $rts. &&0 a &38), consistindo

na especi>cação do estado de um imóvel, tanto em seus

as%e"tos

/#si"os

 (localiDação, dimensões etc.) quanto

 4ur#di"os

(propriet"rio, #orma de

aquisição etc).

  matrcula ser& efetuada por ocasião do primeiro registro

,

 matrcula só pode ser cancelada por  determina!"o #udicial$ desdobro ou fus"o:

(10)

2usão: uni."ação de imLveis "ont#guos

. Fo caso de #usão, o cancelamento da

matrícula anterior e abertura de nova matrícula  uma #aculdade do propriet"rio dos

imóveis contíguos.

@ Registro:

($rt. %/0, K, 9?2) !evem

 ser registrados todos os atos que

inUuen"iem no uso) go+o e dis%osição de um imLvel&

 1 registro ser" #eito

sempre que

 -ouver alteração na titularidade de um imLvel

ou quando ouver

limitação da propriedade pela #ormação de

direitos reais limitados&

Devem ser registrados

 atos como: instituição de bem de #amília, ipotecas,

servidões, usu#ruto, uso, abitação, contratos de compromisso de compra e venda,

anticrese, super#ície, incorporações, instituições e convenções de condomínio, compra

e venda de imóvel, permuta, dação em pagamento, doação etc.

@ Averbação:

$travs da averbação  #eita

alteração em registro 40 e!istente

.

$ssim, o art. %/0, KK da 9?2 determina que serão averbados atos como:

4S Judança de denominação e de numeração dos prdios, + da edi>cação, + da

reconstrução, da demolição, + do desmembramento e do loteamento de imóveis< +

restabelecimento da sociedade conjugal<

4S Hentenças de separação judicial, + de divórcio e de nulidade ou anulação de

casamento, + quando nas respectivas partilas eistirem imóveis ou direitos reais

sujeitos a registro.

4S contrato de locação, para >ns de eercício do direito de pre#er*ncia< + etinção do

direito de super#ície< cl"usulas de inalienabilidade, impenorabilidade e

incomunicabilidade impostas a imóveis.

2rocedimento registral:

$renotação:

 o protocolo de apresentação do título para

registro. !eterminada a pre#er*ncia, eis que uma veD e#etuado o registro, este

retroagir" A data da prenotação. endo em vista a pre#er*ncia, na prenotarão deve

conter data (e se possível, at ora) e n=mero de ordem.

Registro:

 Ieita a prenotação do título instruído com todos os documentos necess"rio

e o pagamento dos emolumentos, o registro (ou a averbação, ou ambos) dever" ser

e#etuado em at 3 (trinta) dias.

A a%resentação do t#tulo não signi."a que o registro ser0 e/etuado

. !ever"

o

o."ial do registro

proceder

an0lise a"urada a res%eito da validade e da

%ossibilidade do t#tulo a ser registrado

 (respeito ao princípio da legalidade,

atributo dos registros). Caso não aja qualquer óbice legal, o registro ser"

regularmente #eito. Fa ipótese de

"onter alguma irregularidade no

registro)

 o

o."ial redigir0 nota e!%li"ativa e /orne"er0 as instruçes

ne"ess0rias %ara que tal irregularidade se4a su%erada

.

Su%erando a

irregularidade)

 o título

%oder0 ser novamente a%resentado

 e o

 %ro"edimento

ser0 ini"iado novamente desde a %renotação&

Se o requerente não se "on/ormar "om a e!igGn"ia

 do o>cial do

(11)

 4ui+ "om%etente

para resolve4la. 1

interessado %ode im%ugnar a dFvida em N

dias

< a a

usGn"ia

 de

 im%ugnação não obsta

 o

 4ulgamento da dFvida

atravs

de

sentença&

 $

dFvida 

procedimento

 de 4urisdição volunt0ria

.

 procedimento de dú%ida & meramente administrati%o$ mesmo quando ha4a interesse da 5nião, deve ser decidido pelo #ui' corregedor competente, de acordo com a lei de organi#ação 4udici&ria do Estado.

1bs.

dFvida inversa

, admitida pela doutrina e pela jurisprud*ncia,  procedimento

de

 4urisdição volunt0ria sus"itada diretamente %elo interessado ao

 4ui+)

 quando o o>cial do registro se recusa a, ele mesmo, suscit"4la.

A(ISI67O DA $RO$RIEDADE:

A"esses imobili0rias:

 $s acessões são consideradas como #ormas de aquisição da

propriedade imóvel (art. %.&5', CC). odavia, a doutrina destaca que a acessão pode

ocorrer:

+ de imóvel em imóvel< + de móvel em imóvel<

2ara o CC, acessão ocorre na #orma do art. %.&5'< para a doutrina, " outras espcies

de acessão tambm previstas no Código Civil, muito embora não tena este assim

categoriDado.

$ aquisição por acessão pode ocorrer por:

+ #ormação de ilas + aluvião + avulsão + "lveo abandonado

?'aturais@

+ construções e plantações

 ?Arti."iais@

N: 2ormação de il-as:

 Art. 1.24(. s ilhas que se formarem em correntes comuns ou particulares pertencem aos propriet&rios ri(eirinhos fronteiros, o(servadas

algumas regras

@ Aluvião –

 Art. 1.25): s acr!scimos formados, sucessiva e imperceptivelmente,  por depósitos e aterros naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio

das &guas destas, pertencem aos donos dos terrenos marginais, sem indeni#ação.

@ Avulsão –

 Art. 1.251: +or força natural violenta, uma porção de terra se destacar  de um pr!dio e se 4untar a outro, o dono deste adquirir& a propriedade do acr!scimo, se indeni#ar o dono do primeiro ou, sem indeni#ação, se, em um ano, ningu!m houver  reclamado.

@ Mlveo Abandonado –

 Art. 1.2522  &lveo a(andonado de corrente pertence aos  propriet&rios ri(eirinhos das duas margens, sem que tenham indeni#ação os donos

dos terrenos por onde as &guas a(rirem novo curso, entendendo-se que os pr!dios marginais se estendem at! o meio do &lveo.

@ Construçes e $lantaçes – Arts N a NW) CC

$rt. %.&83, >a presunção relativa de propriedade das construções e plantações ao

propriet"rio do imóvel.

(12)

$rts. %.&85 a %.&8;: T se >car comprovado que

o solo e as sementes ou materiais

utili+ados

 nas plantações ou construções

%erten"em a %essoas distintas

.

$

regra

 geral  a de que o

 %ro%riet0rio

do imóvel, dada a natureDa acessória das

plantaçõesconstruções com relações ao solo,

adquirir0 a %ro%riedade das

a"esses

.

(su"a%ião: Requisitos gerais e es%e"#."os

A@ $essoais:

 Características pessoais e atitudes do adquirente e do

propriet"rio.

$ara usu"a%ir

  necess"rio que

o adquirente

 tena

"a%a"idade

 4ur#di"a

, na #orma da lei civil. ambm

não "orre o %ra+o da usu"a%ião "ontra os

absolutamente in"a%a+es

. EHEC$2KR1 uma espcie de

%res"rição aquisitiva

,

-0

que serem observadas as "ausas obstativas

, suspensivas e interruptivas da

prescrição elencadas

nos arts& NWX a Y) CCZY&

$rt. %;0. Fão corre a prescrição:

K + entre os c7njuges, na constLncia da sociedade conjugal<

KK + entre ascendentes e descendentes, durante o poder #amiliar<

KKK + entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou

curatela.

$rt. %;'. ambm não corre a prescrição:

K + contra os incapaDes de que trata o art. 3o<

KK + contra os ausentes do 2aís em serviço p=blico da Enião, dos Bstados ou dos

Junicípios<

KKK + contra os que se acarem servindo nas Iorças $rmadas, em tempo de guerra.

$rt. %;;. Fão corre igualmente a prescrição:

K + pendendo condição suspensiva< KK + não estando vencido o praDo< KKK + pendendo

ação de evicção.

$rt. &. Muando a ação se originar de #ato que deva ser apurado no juíDo criminal,

não correr" a prescrição antes da respectiva sentença de>nitiva.

$rt. &%. Huspensa a prescrição em #avor de um dos credores solid"rios, só

aproveitam os outros se a obrigação #or indivisível.

$rt. &&. $ interrupção da prescrição, que somente poder" ocorrer uma veD, dar4se4":

K + por despaco do juiD, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o

interessado a promover no praDo e na #orma da lei processual<

KK + por protesto, nas condições do inciso antecedente<

KKK + por protesto cambial<

K@ + pela apresentação do título de crdito em juíDo de invent"rio ou em concurso de

credores<

@ + por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor<

@K + por qualquer ato inequívoco, ainda que etrajudicial, que importe reconecimento

do direito pelo devedor.

(13)

2ar"gra#o =nico. $ prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a

interrompeu, ou do =ltimo ato do processo para a interromper.

,@ Reais: Ob4eto da usu"a%ião

 são os

bens e direitos sus"et#veis de

usu"a%ião&

 2odem ser usucapidos os

bens a%ro%ri0veis

,

e*cludos

 os bens /ora

do "omr"io) os bens %Fbli"os

 (@er H=mula 35 do HI) e bens que, não podem

ser usucapidos,

 e!em%lo

: Cond7mino Esucapir

Mrea Condominial

.

SFmula Y:

 !BH!B $ @KUVFCK$ !1 CW!KU1 CK@K9, 1H GBFH !1JKFKC$KH, C1J1 1H

!BJ$KH

GBFH 2XG9KC1H, FR1 21!BJ HB? $!MEK?K!1H 21? EHEC$2KR1.

%.

C@ 2ormais:

 2osse (que deve ser eercida com

animus domini

), ao praDo e A

sentença judicial (declaratória). $ posse deve ser

 4usta

, não sendo condição essencial

a

boa/

. $ posse " de ser: mansa, pací>ca, p=blica, contínua e duradoura. $

continuidade tem possibilidade de soma de posses para e#eito de usucapião.

Esucapião de imóveis: da

sentença

 deve ser etraída

"arta

que

ser0 registrada no

CartLrio de Registro de ImLveis

. Con#orme s=mulas &/3 e 3;%, HI, tanto

p

ossuidor

 quanto os

"on.nantes

 devem ser

"itados %essoalmente

 para a ação

de

usu"a%ião

.

Es%"ies e res%e"tivos %ra+os

Esucapião de imóveis: ordin"ria, etraordin"ria ou especial 1H 2?$Y1H HR1

@$?K$@BKHZ

+,P+-A/: 0A ,+3+-A + 3 -P/++

8

 urbana

 (

 pro misero

) +

Art& N&Y

. $quele que

%ossuir) "omo sua

,

"rea

urbana

 de

at Y m[

,

%or "in"o anos

 ininterruptamente e

sem

o%osição

,

utili+andoa %ara sua moradia

ou de sua #amília,

adquirirl-e0 o

dom#nio

, desde que

não se4a %ro%riet0rio de outro imLvel

urbano ou rural.

– rural

(

 pro la(ore

) +

Art& N&W

.

'ão sendo %ro%riet0rio

 de imóvel rural ou

urbano,

%ossua "omo sua) %or "in"o anos ininterru%tos

,

sem o%osição)

 "rea de

terra em Dona rural

não su%erior a Y -e"tares

,

tornandoa %rodutiva

por seu

trabalo ou de sua #amília, tendo nela

sua moradia

,

adquirirl-e0

 a

%ro%riedade&

+

"oletiva

(estatuto da cidade)<

+

matrimonial

(art.%&54$): $quele que eercer,

%or  ?dois@

anos ininterru%tamente e sem o%osição

,

 %osse direta) "om e!"lusividade

,

sobre imóvel urbano de

at Ym[)

propriedade

dividida "om e!"Pn4uge que

abandonou o lar

,

 utili+andoo %ara sua moradia

 ou de sua #amília, a

dquirirl-e

0 o dom#nio integral

, desde que

não se4a %ro%riet0rio de outro imLvel urbano

ou rural&

(14)

Con"eito e nature+a 4ur#di"a:

Btimologia da palavra:

usus

 (do latim, uso)

capionem

 (do latim, aquisição), que signi>ca

 aquisição %elo uso

.

$

usu"a%ião

  a

aquisição de direito real

 por meio do eercício da posse

mansa)

%a"#."a) "ontinuada e duradoura&

 1utros direitos reais são adquiridos pela

usucapião, tais como a

servidão e o uso

. $ssim, a usucapião trans#orma um estado

de #ato (posse) em um estado de direito. $ usucapião  #orma

origin0ria

 de aquisição

da propriedade.

[Corrente subjetivista: +

%resunção

 de que o propriet"rio

abandonou o

bem)

 renunciando4o tacitamente.

[Corrente objetivista: +

 consolidação da propriedade, dando 4uridicidade a

uma situa!"o de fato: a posse e tempo.  posse ! o fato o(4etivo, e o tempo, a força que opera a transformação do fato em direito.

(S(CA$I7O E<TRAORDI'MRIA

+ art. %.&3',

caput 

: %8 anos + art. %.&3', par"gra#o

=nico: % anos.

Art& N&B&

 $quele que,

%or N anos) sem interru%ção) nem o%osição) %ossuir

"omo seu um imLvel) adquirel-e a %ro%riedade

,

inde%endentemente

de título

e

boa/

 podendo

 requerer ao 4ui+ que

assim o

 de"lare %or sentença

, a

qual

servir0

 de título

%ara

 o

registro

 no Cartório de ?egistro de Kmóveis.

1

%ra+o

 estabelecido neste artigo

redu+irse0 a NY anos se o %ossuidor

 ouver

estabelecido no imóvel a

sua moradia -abitual

,

ou

 nele realiDado

obras Z

serviços

de

 "ar0ter %rodutivo&

(S(CA$I7O ORDI'MRIA

+ $rt. %.&5&.

Adquire a %ro%riedade

 do imóvel aquele

que,

"ont#nua e in"ontestadamente) "om 4usto t#tulo e boa/) o %ossuir %or

de+ anos& Ser0 de "in"o anos

 o praDo se o

imLvel -ouver sido adquirido)

onerosamente

, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada

posteriormente,

desde que os %ossuidores nele tiverem estabele"ido a sua

moradia

, ou realiDado investimentos de interesse social e econ7mico.

(S(CA$I7O ES$ECIA3

+ rural (art. %.&3;, CC cc art. %;%, C?''):

 anos&

Art& N&

&3;. $quele que,

não sendo %ro%riet0rio de imLvel rural ou

urbano

,

%ossua "omo sua

, por

"in"o anos ininterru%tos) sem o%osição

, "rea

de

terra em +ona rural não su%erior a Y

, tornando4a

%rodutiva %or seu

trabal-o

u de sua #amília, tendo nela sua

moradia

,

adquirirl-e0 a %ro%riedade&

$ar0gra/o Fni"o

.

s im9%eis públicos n"o ser"o aduiridos por usucapi"o.

+

(R,A'A

(art. %.&5, CC cc art. %'3, C?''):

 anos&  Art& N&Y

. $quele que

(15)

e sem o%osição)

 utiliDando4a para sua

moradia

ou de sua #amília,

adquirirl-e0 o

dom#ni

o, não sendo propriet"rio de outro imóvel.

+

(S(CA$I7O CO3ETIVA

(9ei %&80%, art. %):

 anos& Art& NY&

 $s "reas urbanas

com mais de

Y m[

,

o"u%adas %or %o%ulação de bai!a renda %ara sua

moradia

, por

 "in"o anos

,

 ininterru%tamente

e

 sem o%osição)

 onde

não /or

%oss#vel identi."ar os terrenos o"u%ados %or "ada %ossuidor

,

são

sus"e%t#veis de serem usu"a%idas "oletivament

e, desde que os

possuidores

não se4am %ro%riet0rios Alegação em de/esa e seus

e/eitos:

 $

%roibição de e!"eção de dom#nio

  suaviDada quando a matria

de

de/esa /or a usu"a%ião)

 consoante entendimento sumulado pelo HI,

SFmula

X) ST2

: Muando a usucapião #or alegada como matria de de#esa, a decisão

somente poder" ser usada para >ns de registro se #ormulado pedido contraposto.

A(ISI67O DA $RO$RIEDADE J;VE3:

N@ O"u%ação:

- #orma

origin0ria

 de

aquisição

 da

%ro%riedade

. $lgum se

apodera de algo que

não tem %ro%riet0rio)

 de coisa sem propriet"rio (

res nullius

 e

res derelictae

). B: caça e pesca.

@ Des"oberta

+

 Art. 1.2;;. 6uem quer que ac<e coisa al<eia perdida <á de restitu=la ao dono ou legítimo possuidor. Parágrafo único. "o o con<ecendo, o desco(ridor far& por encontra-lo e, se não o encontrar, entregará a coisa ac<ada > autoridade competente.

1corre descoberta quando algum encontra coisa

%erdida

 por outrem.

1

 des"obridor

 ou inventor

/ar0 4us

r

e"om%ensa

de

no m#nimo \ sobre o

valor

 do

bem en"ontrado) mais as des%esas "om "onservação e trans%orte

.

3)

(su"a%ião:

 Art. 1.26). quele que possuir coisa m9%el como sua, contínua e incontestadamente durante tr?s anos, com #usto ttulo e boa=f&, aduirir=l<e=á a propriedade.

 Art. 1.261. $e a posse da coisa móvel se prolongar por cinco anos <á usucapi"o$ independentemente de título ou boa=f&.

Fa

usu"a%ião ordin0ria

 eige4se,

alm da boa/)

 que a

%osse ten-a %or "ausa

 4usto t#tulo

, cuja noção j" #oi >rmada na unidade re#erente A teoria da posse. 1 praDo

para a usucapião ordin"ria  de 3 anos.

Fa usucapião

e!traordin0ria

 de bens móveis

dis%ensase a %rova da boa

/

.

 Jesmo de m0/

 o possuidor

 %oder0 usu"a%ir o bem

.

 'este "aso o %ra+o

 da

usucapião, que

 de  anos&

Obs& 'ão se adquire %or usu"a%ião ordin0rio ve#"ulo /urtado&

@ Tradição:

 Art. 1.26@. eita por uem n"o se#a proprietário, a tradição n"o aliena a propriedade$ +*ce!"o: 'oisa, oferecida ao público, em leil"o ou

estabelecimento comercial$ for transferida ao aduirente de boa=f&, como a qualquer pessoa, o alienante se aBgurar dono.

(16)

@ Es%e"i."ação

:

 Art. 1.26(. rabal<ando em mat&ria=prima em parte al<eia$ o(tiver esp&cie no%a, desta será proprietário, se n"o se puder restituir  7 forma anterior.

 Art. 1.271. os pre#udicados$ nos arts. .89 e .8/:, se ressarcirá o dano ue sofrerem

@ CO'2(S7O) COJIST7O E AD5('67O

8.%)

Con/usão

+ mistura entre coisas líquidas. B: "gua e vino< "lcool e gasolina<

etc.

8.&)

Comistão

+ mistura entre coisas sólidas ou secas. B. areia, cal e cimento, trigo

e gl=ten, etc.

8.3)

Ad4unção

 + justa posição de uma coisa A outra. B. tinta em relação A parede,

etc.

$ERDA DA $RO$RIEDADE: Jodos de %erda da %ro%riedade

 Art. 1.275. l!m das causas consideradas neste 'ódigo, perde-se a propriedade2 I ; lienação<

 KK

 ; Ren3ncia<

 KKK

 ; por a(andono<

 K@

 ; por perecimento da coisa< = ; por desapropriação.

A@ Alienação:

- um negócio jurídico, gratuito ou oneroso, que causa

a

trans/erGn"ia de direito %rL%rio

 sobre bem móvel ou imóvel a outrem. 1 termo

alienação deve ser reservado apenas As

transmisses volunt0rias

, provenientes de

negL"io

 jurídico

bilateral

. Bstar"

subordinada

 A

tradi!"o

, no caso de

bens

mLveis

 (eceto navios e aviões) e ao

registro

 do título aquisitivo, sobre

bens

imLveis

.

,@ RenFn"ia:

-

 o negócio 4urídico unilateral pelo qual o propriet&rio declara formal e e%plicitamente o propósito de despo#ar=se do direito de propriedade. >a ren3ncia nada se transmite a ningu!m, simplesmente o titular a(dica do direito real, que nesse instante se converte em

res nullius.

C@ Abandono:

1 abandono tambm implica em perda da propriedade por ato

volunt"rio do seu titular, com a di#erença que, nesse caso, o

animus

 de abandonar a

coisa  presumido pela cessação dos atos de posse. Muando a coisa abandonada #or

imóvel, o Junicípio, o !istrito Iederal ou a Enião poderão arrecadar o bem e após tr*s

anos adquirir a propriedade

D@ $ere"imento:

2erecimento material ou real:

destruição da "oisa&

$ere"imento 4ur#di"o:

 a coisa

"ontinua a e!istir)

 mas uma situação jurídica

superveniente #aD com que se torne impossível o eercício do direito pelo seu titular. $

doutrina diverge quanto a reconecer o perecimento jurídico como modalidade de

(17)

perda da propriedade. B: impossibilidade de o propriet"rio eercer seu direito sobre

imóvel em que #oi erguida uma #avela, antes de epirado o praDo da usucapião.

E@ Desa%ro%riação:

$ desapropriação  estudada no !ireito $dministrativo, tendo o

Código Civil se limitado a indic"4la como #orma de perda da propriedade.

$RO$RIEDADE 2ID(CIMRIA: Art& N&]N

. Considera4se >duci"ria a propriedade

resol=vel de coisa móvel in#ungível que o devedor, com escopo de garantia, trans#ere

ao credor.

Art& N&]

. 1 contrato, que serve de título A propriedade >duci"ria, conter":

K + o total da dívida, ou sua estimativa< KK + o praDo, ou a poca do pagamento< KKK + a

taa de juros, se ouver<

K@ + a descrição da coisa objeto da trans#er*ncia, com os elementos indispens"veis A

sua identi>cação.

Su4eitos: 2idu"i0rio: "redor

que

 re"ebe

a

%ro%riedade e

a

 %osse indireta do

bem&

2idu"iante

:

devedor

 que

entrega a %ro%riedade

 do bem e

guarda %ara si a

%osse direta&

Ob4eto:

 Gem

mLvel in/ung#vel

. 6" possibilidade de propriedade >duci"ria incidente

em bem imóvel.

$

%ro%riedade .du"i0ria

tem por causa um negócio >duci"rio, que 

"om%osto de

dois elementos:

a0 de nature'a real$ que determina a transmissão do direito ou da propriedade< (0 de nature#a o(rigacional, relativo 7 restituição, ao transmitente ou a terceiro, do (em, após e%aurido o o(4eto do contrato

.

Hão características da propriedade >duci"ria:

a) resolubilidade (condição: adimplemento do contrato)<

b) transmissão da propriedade ao credor do negócio >duci"rio<

c) transmissão da posse indireta ao credor >duci"rio, atravs de constituto

possessório<

d) perman*ncia do devedor >duciante como possuidor direto<

e) o bem objeto da propriedade >duci"ria  utiliDado como garantia ao adimplemento

do negócio >duci"rio<

#) devolução da propriedade e da posse indireta (

traditio (revi manu

) ao devedor uma

veD adimplida a obrigação principal.

Direitos e deveres: Art& N&]

.

Antes de ven"ida a d#vida)

 o

devedor

, a suas

epensas e risco,

 %ode usar a "oisa segundo sua destinação

, sendo obrigado,

como deposit"rio:

(18)

KK + a entreg"4la ao credor, se a dívida não #or paga no vencimento.

Art& N&]

.

Ven"ida a d#vida) e não %aga

, >ca o credor obrigado a vender, judicial

ou etrajudicialmente, a coisa a terceiros, a aplicar o preço no pagamento de seu

crdito e das despesas de cobrança, e a entregar o saldo, se ouver, ao devedor.

Art& N&]

.

 nula a "l0usula

que autoriDa o propriet"rio >duci"rio a >car com a

coisa alienada em garantia, se a dívida não #or paga no vencimento.

2ar"gra#o =nico. 1 devedor pode, com a anu*ncia do credor, dar seu direito eventual

A coisa em pagamento da dívida, após o vencimento desta.

Art& N&]]

.

uando) vendida a "oisa

, o produto não bastar para o pagamento da

dívida e das despesas de cobrança, continuar" o devedor obrigado pelo restante.

2ara que o credor eerça o direito de eecutar a garantia, deve constituir o devedor

em mora. Homente com tal constituição  que surge o interesse de agir para a ação

de busca e apreensão. Fão cabe #alar em equiparação do devedor >duci"rio com o >el

deposit"rio, muito menos em prisão civil.

SFmula Vin"ulante n^ :  il#"ita a

%risão "ivil de de%osit0rio in.el

, qualquer que seja a modalidade de depósito.

DIREITO DE VII'A'6A:

?e\etem limitações ao direito de propriedade. Constituem

obrigaçes

 propter

rem

)

 que nascem com a própria propriedade, com

deveres im%ostos aos vi+in-os

,

de maneira

 re"#%ro"a&

$rin"#%ios:

a) #unção social da propriedade, como limite A autonomia privada dos propriet"rios<

b) solidariedade, sobretudo nas situações de passagem #orçada e nas servidões de

cabos e tubulações<

c) vedação do enriquecimento sem causa.

'ature+a 4ur#di"a:

 a) teoria das servidões legais< b) obrigações

 propter rem

 (teoria

que prevalece).

Es%"ies:

 + Eso anormal da propriedade (arts. %.&00 a %.&'%, CC).

EtiliDação abusiva da propriedade que implica em abalo

A

saFde

,

sossego

 eou

segurança

da viDinança. $ doutrina destaca que os critrios

para determinar o uso anormal da propriedade são:

$ + grau de tolerabilidade da perturbação<

G + localiDação do imóvel<

C + natureDa da utiliDação ou da perturbação.

1s arts. %.&' e %.&'%, CC, possibilitam o

mane4o das açes demolitLria

 e de dano

in#ecto.

Art& N&BY

. 1 propriet"rio ou o possuidor tem direito a eigir do dono do prdio

viDino a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que le

preste caução pelo dano iminente.

(19)

Art& N&BN

. 1 propriet"rio ou o possuidor de um prdio, em que algum tena direito

de #aDer obras, pode, no caso de dano iminente, eigir do autor delas as necess"rias

garantias contra o prejuíDo eventual.

& +

Mrvores lim#tro/es

(arts. %.&'& a %.&'5, CC)

$rt. %.&'&. $ "rvore, cujo tronco estiver na lina divisória,  comum aos donos dos

prdios con>nantes.

$rt. %.&'3. $s raíDes e os ramos de "rvore, que ultrapassarem a estrema do prdio,

poderão ser cortados, at o plano vertical divisório, pelo propriet"rio do terreno

invadido.

$rt. %.&'5. 1s #rutos caídos em terreno viDino pertencem ao dono do solo onde

caíram.

3 +

$assagem /orçada:

$rt. %.&'8. 1 dono do

%rdio que não tiver a"esso H via

%Fbli"a)

 nascente ou porto,

%ode)

 mediante pagamento de indeniDação

cabal,

 "onstranger o vi+in-o a l-e dar %assagem

.

Ho#rer" o constrangimento o viDino cujo imóvel mais natural e #acilmente se

prestar A passagem.

 He ocorrer alienação parcial do prdio, de modo que uma das partes perca o

acesso A via p=blica, nascente ou porto, o propriet"rio da outra deve tolerar a

passagem.

$plica4se o disposto no par"gra#o antecedente ainda quando, antes da

alienação, eistia passagem atravs de imóvel viDino, não estando o

propriet"rio deste constrangido, depois, a dar uma outra.

5 +

$assagem de "abos e tubulaçes:

$rt. %.&'/.

Jediante indeni+ação

 que atenda A desvaloriDação da "rea

remanescente, o

%ro%riet0rio  obrigado a tolerar a %assagem

, atravs de seu

imóvel, de cabos, tubulações e outros condutos subterrLneos de serviços de utilidade

p=blica, em proveito de propriet"rios viDinos, quando de outro modo #or impossível

ou ecessivamente onerosa.

$rt. %.&'0. He as instalações o#erecerem grave risco, ser" #acultado ao propriet"rio do

prdio onerado eigir a realiDação de obras de segurança.

8 +

Mguas:

 $rt. %.&''. 1 dono ou o possuidor do prdio in#erior  obrigado a receber

as "guas que correm naturalmente do superior, não podendo realiDar obras que

embaracem o seu \uo< porm a condição natural e anterior do prdio in#erior não

pode ser agravada por obras #eitas pelo dono do prdio superior.

/ +

3imites entre %rdios e direito de ta%agem: Art& N&WX:

 1 propriet"rio tem

direito a cercar, murar, valar ou tapar de qualquer modo o seu prdio, urbano ou

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