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Ana Lúcia Escobar * Cristiano Lucas de Menezes Alves **

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Academic year: 2021

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Ana Lúcia Escobar*

Cristiano Lucas de Menezes Alves**

RESUMO: O presente estudo pretende investigar como as crianças indígenas estão utilizando o serviço de saúde classificando conforme o CID-10 as causas mórbidas. Através da tabulação dos registros da s CASAIs e análise computacional, encontrou-se um grande numero de doenças infecto-contagiosas (34,5%) ainda presente, representando o maior problema na área de saúde destas populações. Os dados, apesar da fragilidade visto a forma que é registrado no serviço permitem uma aproximação da realidade epidemiológica das crianças menores de cinco anos, atendidas pelo serviço de saúde indígena.

PALAVRAS-CHAVE: Saúde Indígena; Morbidade; Crianças.

*Profª Coordenadora do CESIR/UniR.

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INTRODUÇÃO

A questão indígena no Brasil tem passado por momentos decisivos nos últimos 10 anos, principalmente no que tange à demarcação de terras, assistência à saúde, e direitos exclusivos de território, no caso da extração de madeira, ouro e pedras preciosas. Estes problemas afetam os povos indígenas, não só de Rondônia, mas em todo Brasil.

A população indígena vivendo em áreas de reserva em Rondônia é estimada em cerca de 7.000 indivíduos, 0,5% da população geral do Estado, pertencentes cerca de 30 diferentes etnias (FUNASA, 2002).

No que tange a assistência à saúde indígena pode-se dizer que o Estado de Rondônia possui uma estrutura montada de atenção ao índio, embora não tenha alcançado um estágio ideal, pois as doenças infecciosas endêmicas continuam a ter destaque sobre as demandas de serviços. Este é um quadro contrastante com o restante da população, visto que nas últimas décadas houve um profundo declínio da mortalidade infantil e da mortalidade por doenças infecciosas e o aumento médio na expectativa de vida, que no período de 1950 a 1990, variou em torno de 10 anos nos países desenvolvidos e de 21 nos países do terceiro mundo (MURRAY et

al, 1993).

Uma das fontes desse tipo de informação são as AIHs - Autorização de Internação Hospitalar, obrigatórias para a internação dos pacientes e para posterior recebimento dos pagamentos referentes a essas internações. Esses documentos contêm todas as informações relativas às internações, como dados demográficos, diagnósticos, procedimentos realizados e custo, o que permite o conhecimento do perfil da morbidade desta parcela do sistema e, de maneira importante, o cálculo dos custos das diferentes causas de internação (LEBRÃO et al 1997).

A mortalidade infantil e de menores de cinco anos vêm mantendo a tendência histórica de queda. De 1992 para 1999, a mortalidade infantil no Brasil caiu mais de 20%, passando de 44.3% para 34,6%. Na região Nordeste, onde se concentram os maiores níveis de mortalidade infantil, estima-se que em 1999, para cada 1000 nascidos vivos, 53 crianças menores de 1 ano morreram.

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Embora Alagoas tenha o maior índice de mortalidade infantil (66,1/1000 nascidos vivos), em 1999, a queda na década foi representativa, já que em 1992 era de 88,7/1000 nascidos vivos (IBGE, 2003).

De acordo com a UNICEF, anualmente 2,2 milhões de mortes de crianças são devidas à desidratação causada por diarréia, comumente agravada pela desnutrição (UNICEF, 1998; Mabilia, 2000). Doenças diarréicas continuam sendo uma das maiores causas de morbi-mortalidade nos países em desenvolvimento e possuem relação estreita com a desnutrição infantil (HAVERROTH, 2003).

Pretende-se com este estudo, investigar as condições de acesso e utilização de serviços de saúde dos indígenas de Rondônia, a partir das crianças menores de cinco anos de idade atendidas na CASAI de Porto Velho.

2 - POPULAÇÃO E MÉTODOS 2.1 Campo de estudo

Este trabalho é um estudo descritivo, no qual objetiva-se observar como o usuário indígena tem utilizado os serviços de saúde.Foi realizado a partir de dados das CASAIs de Porto Velho e de Guajará-Mirim, ambas pertencentes ao Distrito Sanitário Especial Indígena de Porto Velho - DSEI-PVH. A CASAI é responsável pelo encaminhamento dos pacientes oriundos das aldeias para os serviços de saúde disponíveis na região, e em raras situações, até mesmo para fora do Estado, onde haja o serviço necessário. Segundo a própria FUNASA, as CASAIs, não executam ações assistenciais diretas em saúde, sendo apenas um segmento de serviço do Sistema Único de Saúde – SUS, que dá suporte ao processo de recuperação do paciente indígena, bem como estadia fora da aldeia enquanto está em tratamento. Elas têm como função agendar os serviços especializados requeridos, continuar o tratamento após alta hospitalar, até que o índio tenha condições de voltar para a aldeia, dar suporte a exames e tratamento especializados, fazer serviço de tradução para os que não falam Português e viabilizar seu retorno à aldeia, em articulação contínua com o DSEI.

O estudo foi realizado no Centro de Estudos em Saúde do Índio de Rondônia (CESIR) da Universidade Federal de Rondônia,

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utilizando-se dos dados disponibilizados pelo Distrito Sanitário Especial Indígena de Porto Velho (DSEI – PVH) e pela Casa de Saúde do Índio de Porto Velho (CASAI).

No Estado de Rondônia há dois DSEIs: um ao sul do Estado – o DSEI Vilhena e outro em Porto Velho. Aproximadamente 19 grupos indígenas estão na abrangência do DSEI Porto Velho embora no período temporal estudado indivíduos de 36 grupos étnicos diferentes tenham sido atendidos pelo sistema. A assistência é prestada por equipes multidisciplinares contratados pela ONG Coordenação da União das Nações e Povos Indígenas de Rondônia, Noroeste de Mato Grosso e sul do Amazonas - CUMPIR

2.2 – Coleta e análise dos dados:

Foram realizadas visitas a CASAI de Porto Velho e de Guajará-Mirim, coletando os dados necessários para a realização do estudo, a bem de complementar a base de dados que vem sendo estruturada no CESIR. Os dados foram extraídos dos livros relatórios de enfermagem da CASAI, transcrevendo-os para planilhas do programa Excel, atualizando o banco de dados já existente.

Após a coleta de dados, a análise enfocou as principais causas de utilização dos serviços de saúde pelas crianças indígenas menores de cinco anos de idade, do DSEI-PVH, quais etnias do DSEI estão mais diretamente envolvidas nesse processo, qual o sexo predominante e qual o desfecho do caso. Também foram verificadas as causas de morbidade que geraram a demanda ao serviço de saúde, classificando-as conforme a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde - CID-10.

Através de dados fornecidos pela Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia – SEDAM, obteve-se o índice pluviométrico anual. Sabe-se que mudanças climáticas bruscas ajudam a piorar a qualidade do ar respirado. Além disso, na região amazônica as queimadas são constantes aumentando sobremaneira na época da seca. Isso acarreta numa maior dispersão do material particulado na atmosfera acarretando significativo índice de casos de pneumonia, asma e bronquiolite nas grandes cidades (BOTELHO et al, 2003).

Para a análise quantitativa utilizou-se o programa estatístico

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3 - RESULTADOS E DISCUSSÃO

A partir dos dados analisados, referentes a CASAI de Porto Velho, foi possível identificar a uma concentração de atendimentos no grupo etário de 4 a 5 anos (332/1256). O sexo masculino contribuiu com 52,6% das pessoas (661/1256) enquanto que as meninas aparecem em 47,4% das ocorrências (595/1256).

A demanda de encaminhamentos para a CASAI prevaleceu entre as unidades de saúde observando-se 86,1% das ocorrências de utilização (1081/1256), seguidos do Pronto Socorro Infantil com 3,3% (Tabela 1).

O capítulo I da CID-10 (Doenças Infecciosas e Parasitárias) é o de maior ocorrência entre as causas de atendimentos com 433 ocorrências (34,5%) seguido pelo capítulo X, que são as causas associadas ao aparelho respiratório com 276 registros (22,0%) do total de atendimentos (Tabela 2).

Tabela 1: Unidades de Saúde referenciadas para utilização pelas crianças menores de cinco anos.

Unidade de Saúde N %

CASAI 1081 86,1

CEMETRON 7 0,6

Centro de Saúde 33 2,6

Pronto Socorro Infantil Cosme e Damião 42 3,3

Hospital Pronto Socorro João Paulo II 35 2,8

Hospital de Base 14 1,1

Policlínica Oswaldo Cruz 39 3,1

Serviço Privado 5 0,4

TOTAL 1256 100

Tabela 2: Classificação segundo o CID-10, das causas de utilização do serviço de saúde, por menores de cinco anos, na CASAI - Porto Velho.

Capítulo - Causas N %

I - Infecciosas e Parasitárias 433 34,5

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IV - Nutricionais e metabólicas 14 1,1

VI - Sistema Nervoso 1 0,1

VII - Olho e Anexos 36 2,9

VIII – Doenças do Ouvido 14 1,1

X - Aparelho Respiratório 276 22,0

XI - Aparelho Digestivo 18 1,4

XII - Pele e Anexos 87 6,9

XIII - Sistema Osteomuscular 5 0,4

XIV - Aparelho Geniturinário 17 1,4

XIX - Causas Externas 16 1,3

XVII – Malformações 2 0,2

XVIII - Sinais e Sintomas 224 17,8

XXI - Contato com o Serviço de Saúde 97 7,7

TOTAL 1256 100

Outro aspecto importante para análise são as variações climáticas e, especialmente, o regime de chuvas, os quais possivelmente possam interferir na ocorrência de determinados agravos como, por exemplo, as infecções das vias aéreas superiores e as doenças diarréicas.

Pode-se observar em um período de quatro anos que, nos meses de estiagem, de maio a outubro, a ocorrência destes agravos elevou-se visivelmente e que nos períodos chuvosos, de novembro a abril, houve diminuição dos casos de IRAS e diarréias (Figura 4 e 5).

Em Guajará-Mirim, município onde funciona outra CASAI, a população de crianças menores de cinco anos é estimada em 540 indivíduos aproximadamente. Esta unidade é responsável pelo atendimento de mais de 5 etnias que habitam as margens do rio Mamoré, Pacaas-Nova e parte da zona rural de Guajará-Mirim e Costa Marques.

Em 2002 foram atendidas 368 crianças menores de cinco anos, pertencentes a diferentes etnias.

A causa mais comum de atendimento foi a diarréia, que representou 37% dos atendimentos, seguido pela Infecção Respiratória Aguda, com 25% (Figura 2) . As doenças infecto-contagiosas representam grande agravo àquela população que passa

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por momento assistencial muito complicado. Não tem sido feito sorologia para nenhuma doença infecciosa, nem mesmo os exames de rotina no pré-natal. A doença diarréica esta presente em quase todas as aldeias e é causa de grande parte dos atendimentos e internação.

Figura 2: Distribuição das causas de utilização do serviço pela população da CASAI de Guajará-Mirim em 2002.

6% 1% 1% 1% 3% 1% 25% % 6% 15% 2% 37% Bronquite Dermatofitose Diarréia Escabiose Estomatite Febre Hérnia IRA Malária Otite

Em Guajará-Mirim existe o Hospital Bom Pastor que também atendeu crianças encaminhadas pela CASAI. Não foram observados encaminhamentos para o município de Porto Velho. Os atendimentos observados se deram em 55% dos casos na própria aldeia (Figura 3). Vale lembrar que estes atendimentos só ocorrem quando a Equipe de Saúde da Família Indígena se desloca até a aldeia. Com as mudanças no convênio entre a CUMPIR e a FUNASA as viagens não estão mais ocorrendo, principalmente por falta de recursos humanos e de insumos.

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Figura 3: Locais onde foram atendidas as crianças circunscritas

pela CASAI de Guajará-Mirim em 2002.

2%

55% 43%

Aldeia CASAI Hospital Bom Pastor

Figura 4: Índice pluviométrico e casos de doenças diarréicas entre crianças menores de 5 anos, atendidas nas CASAI-PVH, entre 1998 a 2001. 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 00000 00000 00000 00000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 00000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 000000 00000 00000 00000 00000 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

Jan Mar Mai Jul Set No

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2001 Mar Mai Jul Set No

v meses n 0 50 100 150 200 250 300 350 mm de chuva 0000000000000000000000000000000000000000000000 0000000000000000000000000000000000000000000000

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Figura 5: Índice pluviométrico e casos de IRAs entre crianças menores de 5 anos, atendidas na CASAI-PVH, entre 1998 a 2001.

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000000000000000000000000000000000000000000000Casos de IRA Pluviosidade

3 CONCLUSÕES

Observa-se a predominância de doenças infecciosas e parasitárias e desnutrição na determinação da utilização dos serviços de saúde entre a população indígena. Uma outra questão é a grande quantidade de crianças na faixa etária de 0 a 5 anos que sofrem com a doença diarréica. As crianças indígenas de Rondônia têm sofrido grandemente com os problemas respiratórios, diarréias e doenças infecciosas de um modo geral. Um aspecto que reforça a deficiência dos serviços diz respeito aos percentuais elevados de casos de internação com diagnóstico mal definido e sem diagnóstico nos registros da CASAI. Ainda que os dados disponíveis apresentem problemas, sobretudo no que tange à qualidade do registro de diagnóstico, permitem uma primeira aproximação ao entendimento das demandas aos serviços terciários de saúde em Rondônia por parte das populações indígenas.

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