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GRIPE

A medicina desenvolveu uma terapêutica materialista, vendo o corpo humano exclusivamente como matéria. Pela ordem, vou assinalar os pontos em que residem os seus maiores erros, tomando como exemplo uma doença. A gripe é a mais comum das afecções, mas suas causas permanecem obscuras para a medicina. Há alguns anos, passou a ser atribuída ao contágio de vírus transmissíveis pelo ar ou à alergia. Do nosso ponto de vista, trata-se de uma tetrata-se pueril que não toca a raiz do problema e que, num futuro próximo, deixará de ter qualquer validade.

O corpo humano tem várias toxinas hereditárias, algumas reconhecidas pela medicina oriental – como as que causam varicela, sarampo, coqueluche, etc. – e outras que essa medicina desconhece. O corpo procura expelir essas toxinas por meio de ações fisiológicas naturais. A esse processo, damos o nome de ação purificadora. As toxinas se acumulam em várias partes do corpo, mas tendem a concentrar-se nas áreas onde os nervos são mais ativos. Os nervos mais utilizados são os da parte superior do corpo, especialmente os mais próximos do cérebro. Quando o homem está acordado, ainda que os seus braços e pernas estejam em repouso, os seus olhos, ouvidos, nariz, boca e cérebro não descansam nunca. Por isso, os ombros, pescoço, gânglios linfáticos, nuca, glândulas salivares e, principalmente, o cérebro, incluindo o bulbo, são as áreas de maior acumulação de toxinas. Aos poucos, as toxinas, que durante o dia se acumularam nesses pontos, vão se solidificando. E, quando a acumulação atinge um certo limite, inicia-se o processo de sua eliminação.

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Nesta ação eliminadora devemos ver uma dádiva da Natureza, porque as toxinas solidificadas obstróem a circulação e endurecem os ombros e o pescoço, causando cefaleia, cabeça pesada, redução da acuidade visual, auditiva e olfativa, entupimento nasal, piorreia, dentes fracos, falta de ar, fraqueza nos braços e pernas, dores nas cadeiras, edemas, etc. Isto reduz a capacidade do homem de exercer as suas atividades, impedindo-o de cumprir a sua missão. Por isso, o Criador criou a maravilhosa ação purificadora a que chamam doença.

O que o homem identifica como doença são os sofrimentos decorrentes do ato de eliminação das toxinas. Mas, na verdade, a doença é imprescindível para a saúde, pois é uma ação que purifica o sangue. Por isso, podemos dizer que é a maior das Graças Divinas. Se as doenças fossem completamente suprimidas, a humanidade definharia cada vez mais e finalmente se extinguiria. Isto pode parecer contraditório, pois eu falo na criação de um mundo isento de doenças. A diferença fundamental é que, quando o homem ficar livre de toxinas, a ação purificadora deixará de ser necessária, pois as doenças terão desaparecido.

Chamei de ação purificadora ao processo de eliminação das toxinas solidificadas. Quando se contrai uma gripe, o primeiro sinal é a febre. A Natureza serve-se da febre para dissolver e liquefazer as toxinas, a fim de facilitar a sua excreção. Essas toxinas liquefeitas infiltram-se imediatamente nos pulmões, de um modo verdadeiramente misterioso. Isto se torna mais evidente quando ministramos Johrei. Dissolvidas pelo Johrei, as toxinas se infiltram imediatamente nos pulmões, atravessando até mesmo músculos e ossos. Se a gripe dissolver as toxinas solidificadas de uma ou duas áreas do organismo, os sintomas serão leves. Mas, quanto maior o número de áreas, mais pesada será a purificação. É assim que um

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resfriado inicialmente leve pode transformar-se numa gripe muito forte.

Depois de liquefeitas, as toxinas mais delgadas podem ser eliminadas imediatamente dos pulmões. As mais grossas ali estacionam temporariamente, aguardando o bombeamento mais enérgico da tosse, para serem expelidas. A tosse expele o catarro da mesma maneira como o espirro expele muco nasal. De modo análogo, as dores de cabeça, de garganta, a otite, amigdalite, dores nas juntas dos pés e das mãos, nas virilhas, etc. são sintomas de que as toxinas que estavam solidificadas nessas áreas se dissolveram e começaram a movimentar-se procurando uma saída, irritando, conseqüentemente, o sistema nervoso. Também aqui as toxinas liquefeitas podem ser grossas ou delgadas. As grossas se transformam em catarro, muco, diarreia, etc.; as mais delgadas são eliminadas sob forma de suor ou urina.

Assim, a ação purificadora se processa de maneira lógica e natural. Admirável técnica do Criador! Não é possível que Deus, tendo criado o homem, lhe dê sofrimentos que o atormentem e impeçam as suas atividades. O ser humano foi criado para ter sempre saúde. Com suas idéias errôneas, porém, o homem criou toxinas e as acumulou. Por isso, surgiu a necessidade de eliminá-las, ou seja, a doença. Quando se permite que a gripe siga o seu curso natural sem opor-lhe nenhum tratamento, a purificação é perfeita e a recuperação é normal, aumentando a saúde do indivíduo. Portanto, o homem deve contrair gripes com a maior freqüência possível, porque assim poderá cortar pela raiz moléstias contagiosas, como a pneumonia ou a tuberculose. Mas, estranhamente, não se sabe por que nem quando, a humanidade interpretou a purificação ao contrário e, desde então, quando contrai uma doença, faz tudo o que pode para tolher a purificação.

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Encarar os sofrimentos decorrentes da purificação como indício de piora constitui um erro terrível. Temendo a febre, o homem procura baixá-la. E, ao baixar a febre, interrompe a dissolução das toxinas solidificadas. A tosse e todos os outros sintomas diminuem e a doença parece ter sido curada. Mas, ao contrário, o que o tratamento médico fez foi simplesmente tentar resolidificar as toxinas que já haviam começado a dissolver-se. Esse é o efeito das bolsas de gelo, cataplasmas, medicações, injeções, etc. Com a total solidificação das toxinas, desaparecem os sintomas e o homem se alegra, julgando estar curado. Mal sabe ele que esses métodos supressivos ataram a mão que iria efetuar a limpeza. Isto é comprovado pelos fatos. Freqüentemente ouvimos dizer que uma gripe se complicou. Isto se deve às tentativas feitas pelo homem para impedir que o organismo se purifique. O atrito entre a purificação e a contra-purificação prolonga o processo. E, mesmo quando advém a cura, a gripe não tarda a voltar.

Os resultados indicam que os tratamentos médicos não são meios para curar doenças. São um meio de não curá-las e prolongá-las. A verdadeira cura consiste na eliminação das toxinas e na limpeza do organismo, a fim de livrá-lo das causas das enfermidades. A verdadeira medicina é a que ajuda o organismo, quando surge uma purificação, a dissolver rapidamente a maior quantidade possível de toxinas. Esta é a única terapêutica genuína.

Suprimir a purificação é como protelar uma dívida. Suponhamos que, ao ser instado pelo credor, o indivíduo, em lugar de saldá-la com um pouco de sacrifício, prefira pagá-la com dinheiro emprestado a juros. Temporariamente sente-se aliviado. Mas, ao vencer o prazo de pagamento, torna a endividar-se, protelando o problema por mais algum tempo. Enquanto isso, os juros se acumulam, aumentando o saldo devedor. Os pedidos de

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pagamento são cada vez mais insistentes, mas, ante o montante da dívida, torna-se quase impossível resgatá-la. Os credores, insatisfeitos, movem uma ação judicial pedindo o embargo de seus bens. Por fim, incapaz de resgatar suas dívidas, o indivíduo abre falência.

O mesmo ocorre com a gripe. Se ele tivesse saldado a dívida, ainda que com dificuldades, ao receber a primeira intimação, o problema estaria solucionado. Mas, quando recorre aos tratamentos médicos, que se baseiam principalmente nos remédios, ele apenas encontra um alívio temporário, pois sua dívida se avulta. A cada nova protelação mais aumentam as toxinas, até que, finalmente, a cobrança é feita de uma vez. É o caso da pneumonia.

Por outro lado, o credor pode levar em consideração a solvência do devedor, cobrando a dívida gradualmente. É o caso da tuberculose.

Referências

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