Botânica e Fisiologia da cana-de-açúcar:
Brotação, crescimento e maturação
Maximiliano Salles Scarpari
IAC – Centro de Cana
INTRODUÇÃO
Sustentabilidade da produção canavieira brasileira
Botânica Brotação e emergência Perfilhamento Crescimento Maturação Floração
Cenários climáticos: safra 2011
1. Cana-de-açúcar
1. Comparativo entre países
1. Cana-de-açúcar
1. Comparativo entre países
1. Cana-de-açúcar
1. Comparativo entre países
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
Taxonomia
ESPECIFICAÇÃO ENGLER antiga CRONQUIST atual
Divisão Angiospermae Magnoliophyta Classe Monocotyledoneae Liliopsida
Ordem Glumiflorae Cyperales
Família Gramineae Poaceae
Tribo Andropogonae Andropogonae Subtribo Saccharininae Saccharininae
Gênero Saccharum Saccharum
Espécies Saccharum officinarum
Saccharum barberi Saccharum robustum Saccharum spontaneum Saccharum sinensis Saccharum edule
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
Sistema radicular
Fonte: Van Dillewijn (1952)
80% das raízes se concentram na profundidade de 0 – 40 cm
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica Raiz Região de pêlos radiculares Região de elongação Ponto de crescimento Coifa Fonte: Martin (1969)1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
Detalhe dos pêlos absorventes
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
Restabelecimento do sistema radicular
Fonte: Vasconcelos (2007)
Período seco (Agosto)
Início período chuvoso (Setembro)
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
Diferenças varietais (raízes)
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
Nós e internódios
Gema
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica Folhas Limbo Nervura Central Bordo foliar Nervuras paralelas Fonte: Martin (1969)1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
Folhas – Corte transversal
Fonte: Martin (1969)
Epiderme superior – Ventral ou adaxial
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
Folhas – Parte abaxial
Fonte: Martin (1969)
Pêlos foliar
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
Folhas – sistema Kuijper
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica Ápice meristemático Ponto de Crescimento Período de crescimento e de desenvolvimento há um grande consumo de energia, parte dos açúcares produzidos são translocados para este ponto.Presença de grandes quantidades de Açúcares redutores (AR) – Glicose e Frutose e outros compostos (Fenóis)
1. Cana-de-açúcar
1.1. Botânica
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Brotação e emergência – Brotação
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Fototropismo no colmo
+ AIA promoção do crescimento
Gravitropismo na raiz
+ AIA inibição do crescimento
luz azul +++++++ AIA ++ AIA +++++++ AIA ++ AIA +++++++ AIA ++ AIA
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Fatores exógenos que afetam a brotação
1 – Temperatura
– Temperatura ideal: 30 a 33°C;
– Abaixo de 20 °C e acima de 35 °C reduz muito a brotação; – Temperatura abaixo de 10°C > injúria nas gemas.
2 – Umidade e aeração do solo
– Tanto a falta como o excesso de umidade e aeração são prejudiciais;
– Processo de brotação – respiração intensa;
– Umidade ideal próxima a capacidade de campo (CC); – Irrigação necessária em alguns locais.
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Fatores exógenos que afetam a brotação
3 – Variedades
– Variações com relação ao vigor e velocidade de brotação; – Diferença em cana planta e cana soca;
– Plantio mecânico: maiores injúrias em gema saliente e maiores.
4 – Presença ou ausência da palha
– Desfavorável: barreira física e isolante térmico;
5 – Idade da muda, tempo até o plantio, tratamento térmico, tratamento com fungicidas e inseticidas, profundidade de plantio, compactação...
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Brotação e emergência – Emergência (20 a 40 dias após o
plantio)
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Fonte: Simões Neto (1987) apresentado por Rossetto (2008)
O tempo de brotação foi menor
nos toletes com reserva
posicionada na parte inferior do nó, e diminuiu também com o aumento da reserva nutricional dos toletes.
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Brotação e emergência – Enraizamento inicial (Duas a
quatro semanas após a emergência)
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Brotação e emergência – Enfolhamento inicial
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Perfilhamento – Início (40 dias após a emergência do
colmo primário)
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Perfilhamento
S. spontaneum perfilhamento ilimitado;
Luminosidade: fator primordial para inibir as gemas laterais
(caminhamento da auxina para a base do colmo) e induzir a emissão dos perfilhos secundários, terciários...
Auge do perfilhamento: 500 a 750 GD;
Com aproximadamente 1000 GD acumulados já permanece
estável;
São emitidos 6 a 8 perfilhos por gema mas permanecem de
1,5 a 2 por gema.
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Perfilhamento – Formação da touceira
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Perfilhamento – Formação da touceira
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Perfilhamento – Enraizamento da touceira
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Perfilhamento – Auge do perfilhamento
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Perfilhamento – Auge do perfilhamento
Variedade: RB855453 Ambiente: A Data Corte anterior: 15/04/2007
Peso 10 colmos Kg Perfilhos/metro Peso 10 colmos Kg Perfilhos/metro Peso 10 colmos Kg Perfilhos/metro Peso 10 colmos Kg Perfilhos/metro Peso 10 colmos Kg Perfilhos/metro
1 0,38 29 0,48 26,75 0,86 28,88 1,22 24,5 3,18 23,375 2 0,22 32,25 0,44 31,75 0,76 28,63 1,22 21,75 3,44 22,625 3 0,16 35,37 0,78 28,75 0,88 29,50 1,24 21,875 3,32 23,75
Data coleta: 15/08/2007 Data coleta: 27/09/07 Data coleta: 31/10/2007 Data coleta: 29/11/2007 Data coleta: 20/12/2007
Setembro Outubro SOCA INÍCIO DE SAFRA (OUTONO)
Agosto Novembro Dezembro
Peso 10 colmos Kg Perfilhos/metro Peso 10 colmos Kg Perfilhos/metro Peso 10 colmos Kg Perfilhos/metro Peso 10 colmos Kg Perfilhos/metro
6,08 21,375 10,38 18,75 15,8 14,375 12,46 12,875 6,86 22,25 11,84 18,375 17,18 13,625 16,24 12,125 8,76 23,875 11,52 15,625 14,46 14,5 17,14 13,125
Data coleta: 27/02/2008 Data coleta: 03/04/2008 Data coleta: 17/05/2008 Data coleta: 02/02/2008
Janeiro
SOCA INÍCIO DE SAFRA (OUTONO)
Março Abril Fevereiro
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Crescimento dos colmos – Crescimento
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Crescimento dos colmos
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Crescimento dos colmos – Radicular vigoroso
Crescimento radicular vigoroso:
- O crescimento do sistema radicular se intensifica em
lateralidade e profundidade.
- Algumas raízes fibrosas crescem unidas, formando
raízes-cordão, que atingem grandes profundidades.
- Cerca de 85% das raízes ocupam os primeiros 40 cm de
solo.
- Os primeiros 3 a 4 internódios, localizados na base da
touceira, são visíveis.
jan97
jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01
IAC87-3396
CANA-PLANTA
Cana-planta Soca 1 Soca 2 Soca 3
-70,0 -50,0 -30,0 -10,0 10,0 30,0 50,0 70,0
IAC87-3396
CANA-PLANTA
ago97
jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01
Cana-planta Soca 1 Soca 2 Soca 3
-70,0 -50,0 -30,0 -10,0 10,0 30,0 50,0 70,0
IAC87-3396
SEGUNDA SOCA
jan99
jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01
Cana-planta Soca 1 Soca 2 Soca 3
-70,0 -50,0 -30,0 -10,0 10,0 30,0 50,0 70,0
IAC87-3396
SEGUNDA SOCA
mai99
jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01
Cana-planta Soca 1 Soca 2 Soca 3
-70,0 -50,0 -30,0 -10,0 10,0 30,0 50,0 70,0
IAC87-3396
SEGUNDA SOCA
set99
jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01
Cana-planta Soca 1 Soca 2 Soca 3
-70,0 -50,0 -30,0 -10,0 10,0 30,0 50,0 70,0
Seca
IAC87-3396
TERCEIRA SOCA
jan00
jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01
Cana-planta Soca 1 Soca 2 Soca 3
-70,0 -50,0 -30,0 -10,0 10,0 30,0 50,0 70,0
IAC87-3396
TERCEIRA SOCA
mai00
jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01
Cana-planta Soca 1 Soca 2 Soca 3
-70,0 -50,0 -30,0 -10,0 10,0 30,0 50,0 70,0
Seca
forte
IAC87-3396
TERCEIRA SOCA
set00
jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01
Cana-planta Soca 1 Soca 2 Soca 3
-70,0 -50,0 -30,0 -10,0 10,0 30,0 50,0 70,0
ÓTIMO condição
de seca
IAC87-3396
QUARTA SOCA
jan01
jan/96 mai/96 set/96 jan/97 mai/97 set/97 jan/98 mai/98 set/98 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 mai/00 set/00 jan/01
Cana-planta Soca 1 Soca 2 Soca 3
-70,0 -50,0 -30,0 -10,0 10,0 30,0 50,0 70,0
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Crescimento dos colmos – Área foliar máxima (Verão)
IAF = 4 interceptação de 95% da PAR incidente no topo do dossel
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
IAF
Razão entre a área de folha verde pela área de solo
(Watson, 1947)
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Date: 17/09/2008
Variety Date Entry Count Area Length Av Width Mx Width Stalks/m LAI IACSP95-5000 17/09/2008 14:20 1 1 1778,92 636 2,7 8,9 32,5 3,85 IACSP95-5000 17/09/2008 14:20 2 1 1175,15 500 2,3 7,2 32,5 2,55 IACSP95-5000 17/09/2008 14:20 3 1 1767,98 830,3 2,1 5,6 32,5 3,83 IACSP95-5000 17/09/2008 14:20 4 1 1483,89 776,5 1,9 7,5 32,5 3,22 IACSP95-3028 17/09/2008 14:20 5 1 1859,15 836,6 2,2 6,3 23 2,85 IACSP95-3028 17/09/2008 14:20 6 1 818,75 746,2 1 7,4 23 1,26 IACSP95-3028 17/09/2008 14:20 7 1 1827,23 883 2 6,7 23 2,80 IACSP95-3028 17/09/2008 14:20 8 1 1231,64 478,5 2,5 6,1 23 1,89
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Crescimento dos colmos – Definição população final
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Maturação – Carregamento, Transporte e Descarregamento
Fonte: Peres (2002) Carregamento apoplástico Células do mesófilo Tubo crivado Descarregamento simplástico Sacarose 1 m/h Carregador de sacarose parênquima vascular barreira Tecidos de reserva (vacúolos) invertase T°C Seca Fotoperíodo ?
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Maturação – Fluxo de pressão
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Maturação – Maturação inicial
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Maturação – Maturação inicial
Graus-dias negativos (Scarpari & Beauclair, 2004)
ºC TM Tb 1 DIA Graus-dia negativos Tm
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Maturação – Maturação inicial
• ARMAZENAMENTO DE ÁGUA DISPONÍVEL
Humbert (1968), observou que para ocorrer o processo de maturação fisiológica e acúmulo de açúcar em locais onde não há redução sazonal da temperatura do ar, a cultura deve ser submetida a uma seca moderada
Balanço hídrico (Thornthwaite & Mather, 1955), com modificações propostas por Barbieri et al. (1997)
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Maturação – Maturação inicial
Ribeirão Preto (em mm) Assis (em mm)
SAFRA SAFRA
Ambientes Outono Inverno Primavera Ambientes Outono Inverno Primavera Superiores 21 147 489 Superiores 82 130 327
Médios 29 174 524 Médios 103 156 360
Inferiores 43 203 554 Inferiores 128 184 390
Jaú (em mm) Mococa (em mm)
SAFRA SAFRA
Ambientes Outono Inverno Primavera Ambientes Outono Inverno Primavera Superiores 91 247 539 Superiores 12 90 477
Médios 112 279 574 Médios 17 112 512
Inferiores 138 309 604 Inferiores 26 138 542
Piracicaba (em mm) Pindorama (em mm)
SAFRA SAFRA
Ambientes Outono Inverno Primavera Ambientes Outono Inverno Primavera Superiores 73 152 427 Superiores 70 99 502
Médios 92 180 462 Médios 92 125 536
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Maturação – Maturação do terço médio
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Maturação – Maturação final
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Maturação – Momento da colheita
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Floração – o crescimento é afetado.
• Fotoperíodo: 12 horas e 55 minutos com decaimento do dia,
• Temperatura diária máxima < 31°C e mínima noturna > 18°C. Quanto menor a amplitude térmica mais favorável e temperatura acima de 32°C é prejudicial,
• Disponibilidade hídrica no solo,
• Efeito negativo do nitrogênio na floração.
• A cana responde ao fotoperíodo dias curtos e necessita de sucessivas noites longas para indução.
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Floração
ANO 2008: 100% Floração
Dia MÊS TM Tm Amplitude Chuva 25 FEV 28,7 21,0 7,7 11 26 FEV 31,2 20,7 10,5 27 FEV 30,0 21,8 8,2 28 FEV 30,7 21,8 8,9 29 FEV 28,1 21,8 6,3 11 1 MAR 29,2 22,4 6,8 16,9 2 MAR 30,0 20,7 9,3 2,8 3 MAR 31,2 20,2 11,0 4 MAR 31,1 20,1 11,0 5 MAR 31,4 20,2 11,2 6 MAR 31,2 19,6 11,6 7 MAR 31,5 21,6 9,9 8 MAR 31,6 22,4 9,2 9 MAR 32,0 21,7 10,3 0,4 10 MAR 29,0 22,0 7,0 11 MAR 28,7 22,8 5,9 0,4 12 MAR 24,7 22,4 2,3 13 MAR 27,7 21,5 6,2 1,7 14 MAR 22,1 21,0 1,1 30,8 15 MAR 21,0 19,5 1,5 32,3 16 MAR 25,7 19,4 6,3 14,4 17 MAR 20,7 20,3 0,4 29 18 MAR 30,0 18,8 11,2 39 19 MAR 30,4 20,2 10,2 20 MAR 30,3 21,0 9,3 189,7 17 dias < 31 24 dias > 18
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia Floração ANO 2011: Indutivo + ou – 80% floraçãoDia MÊS TM Tm Amplitude Chuva Dias indutiveis 25 FEV 31,7 20,1 11,6 9,7 NÃO 26 FEV 31,5 20,5 11,0 46,5 NÃO 27 FEV 29,7 20,8 8,9 4,8 SIM 28 FEV 29,7 20,6 9,1 12,2 SIM 1 MAR 25,9 19,2 6,7 18,3 SIM 2 MAR 26,6 19,6 7,0 4,1 SIM 3 MAR 24,7 19,0 5,7 16,0 SIM 4 MAR 20,6 17,9 2,7 21,8 NÃO 5 MAR 21,5 18,1 3,4 15,0 SIM 6 MAR 24,0 18,8 5,2 35,8 SIM 7 MAR 26,0 20,0 6,0 25,0 SIM 8 MAR 26,0 19,0 7,0 16,0 SIM 9 MAR 21,9 18,8 3,1 35,8 SIM 10 MAR 21,9 18,8 3,1 35,8 SIM 11 MAR 29,0 18,8 10,2 35,8 SIM 12 MAR 29,0 19,0 10,0 5,0 SIM 13 MAR 30,6 18,8 11,8 35,8 SIM 14 MAR 29,8 19,0 10,8 0,5 SIM 15 MAR 29,8 19,8 10,0 12,5 SIM 16 MAR 29,8 19,7 10,1 0,5 SIM 17 MAR 30,1 19,4 10,7 45,2 SIM 18 MAR 30,5 20,1 10,4 0,0 SIM 19 MAR 29,5 20,0 9,5 58,4 SIM 20 MAR 29,5 19,2 10,3 0,0 SIM 490,5 21 2011
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Floração
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Floração (necessidade de avanço nas pesquisas)
Último estudo em literatura publicado em 1986 com a variedade NA 56-79
Estado de SP: anos favoráveis e desfavoráveis à indução
GO, TO, BA e MA: período longo de indução e dificuldade de controlar o florescimento (uso de variedades não-floríferas) Retomada dos estudos com a câmara de fotoperíodo no IAC
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Câmara de fotoperíodo
Início do uso no SASRI (África do Sul) em 1955,
BSES (Austrália): 3 câmaras totalmente automatizadas,
Chacra Experimental (Argentina): 1 câmara não automatizada
mas com soluções simples e práticas.
IAC (Brasil): Pioneiro no Brasil a utilizar esta técnica de
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
Características câmara fotoperíodo – IAC
3 compartimentos e controle automático de luz, temperatura
e entrada e saída dos vagões,
Vasos de 43 litros e 52 vasos em cada vagão,
Tratamentos distintos: 30”, 45” e 1´ de decaimento
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia
1. Cana-de-açúcar
1.2. Fenologia e Fisiologia Começo da indução: Setembro 2010 Primeira flor: Fevereiro 2011
Primeiro cruzamento: IACSP00-8095 x IACSP96-7569 Primeira introgressão: Krakatau x CTC 6
1. Cana-de-açúcar
1.3. Cenários climáticos
Região de Ribeirão Preto/SP (Clima ocorrido)
2011 TEMPER TEMPER ETa/ETm insolação (h/dia)
MAXIMA MINIMA (mm) (claro)
JANEIRO 30,9 20,7 1 3,1 FEVEREIRO 32,3 20,8 1 5
MARÇO 28,4 20,8 1 1,3
ABRIL 31,4 18,57 1 6
MAIO 29,7 14,9 0,8 2010 TEMPER TEMPER ETa/ETm insolação (h/dia)
MAXIMA MINIMA (mm) (claro)
DEZEMBRO 30,5 21,1 1,0 0,6
JANEIRO 31,3 21,3 1,0 1,5
FEVEREIRO 32,9 21,3 0,9 sem dados
MARÇO 32,2 21,0 1,0 sem dados
ABRIL 31,0 17,5 0,8 7,7 MAIO 29,1 13,8 0,3 5,6 JUNHO 29,3 12,6 0,4 5,2 JULHO 31,0 14,6 0,0 6,4 AGOSTO 32,3 13,5 0,0 8,4 SETEMBRO 34,6 18,6 0,1 6,3 OUTUBRO 32,1 18,1 0,6 5,8 NOVEMBRO 31,7 19,7 1 6,2 DEZEMBRO 32,2 21,5 1 6
Perdas TCH safra
2011 em torno de
20%
1. Cana-de-açúcar
1.3. Cenários climáticos INPE Previsão Climática Modelo AGCM Ras1. Cana-de-açúcar
1.4. Projeto Prevclimacana
PROJETO PREVCLIMACANA
Avaliar a biomassa de cana-de-açúcar ao longo dos meses
após o plantio, visando a estimativa de safra e o uso em modelos de gestão
1. Cana-de-açúcar
1.4. Projeto Prevclimacana
Simulação de uso do modelo
Calibração no período: Maio/2005 a Maio/2006
ANO MES ETa/ETm TM Tm T méd insolação nuvens (1-F) F Qo N CB max Correções TCH
(mm) (h/dia) (h/dia) fração claro fração nublado (cal/cm2/dia) (h/dia) (kg/ha/dia) (kg/ha)
2005 MAI 1,00 27,62 15,74 21,68 5,15 5,95 0,464 0,536 638 11,1 738,428 XX 302,038 2005 JUN 0,91 26,22 14,81 20,52 3,63 7,17 0,336 0,664 561 10,8 592,500 XX 562,539 2005 JUL 0,97 25 12,38 18,69 4,50 6,4 0,413 0,587 582 10,9 666,842 XX 609,686 2005 AGO 0,45 30,38 13,922 22,15 7,32 3,98 0,648 0,352 677 11,3 973,327 XX 4561,691 2005 SET 1,00 29,74 15,94 22,84 4,70 7,3 0,392 0,608 808 12 954,478 XX 9850,428 2005 OUT 0,60 33,28 18,8 26,04 5,75 6,85 0,456 0,544 935 12,6 1190,740 XX 23746,844 2005 NOV 1,00 31,64 17,95 24,80 5,83 7,37 0,442 0,558 987 13,2 1243,141 XX 17682,940 2005 DEZ 1,00 30,21 18 24,11 4,26 9,24 0,316 0,684 1038 13,5 1152,411 XX 11546,831 2006 JAN 1,00 32,18 19,7 25,94 5,22 8,2 0,390 0,610 1031 13,4 1217,312 XX 14515,799 2006 FEV 1,00 31,51 18,95 25,23 4,89 7,91 0,382 0,618 976 12,8 1127,419 XX 7469,612 2006 MAR 1,00 31,65 18,84 25,25 5,53 6,67 0,453 0,547 882 12,2 1090,495 XX 6389,205 2006 ABR 0,74 30 16,28 23,14 7,07 4,53 0,609 0,391 746 11,6 1065,065 XX 2642,292 2006 MAI 0,40 26,82 12,46 19,64 5,05 6,05 0,455 0,545 638 11,1 808,108 XX 526,484 100406,389
1. Cana-de-açúcar
1.4. Projeto Prevclimacana
Região de Ribeirão Preto
Safra Corte anterior Corte atual TCH estimado meses
Outono mai/05 mai/06 100,406 5
Inverno ago/05 ago/06 100,533 8
Primavera nov/05 nov/06 69,202 11
média 90,047
Ano 2007 normal Safra Corte anterior Corte atual TCH estimado % em relação a safra 2006
Outono mai/06 mai/07 92,605 -8,4
Inverno ago/06 ago/07 93,832 -7,1
Primavera nov/06 nov/07 72,936 5,1
*Última atualização = 8/5/2007 média 86,458 -3,5
Produtividade estimada safra 2006
1. Cana-de-açúcar
1.4. Projeto Prevclimacana
Região de Ribeirão Preto
Evolução mensal de produtividade agrícola (TCH) - própria
Região Safra Unidades Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Acum. até
Set Var. (%)
Ribeirão Preto
06/07 26 103,8 100,6 95,8 90,5 85,0 80,0 77,6 81,3 87,8 91,9
07/08 26 96,3 90,7 92,0 87,7 85,1 81,6 88,2 -4,0%
Comparativo (%) -7,2 -9,8 -4,0 -3,1 0,1 2,0
1. Cana-de-açúcar
1.4. Projeto Prevclimacana
Exemplo de amostragem da biomassa no campo: soca início
1 2 3 4 5 6 7 8 9 2 m 10 m 2 m 10 m 2 m 10 m 2 m
Bordadura 9 linhas de cana Bordadura
Contagem perfilho fixo Peso 10 colmos junho Peso 10 colmos julho Peso 10 colmos agosto Peso 10 colmos setembro Peso 10 colmos outubro Peso 10 colmos novembro Peso 10 colmos dez./jan Peso 10 colmos fevereiro
1. Cana-de-açúcar
1.4. Projeto Prevclimacana
1. Cana-de-açúcar
1.4. Projeto Prevclimacana
2. Planejamento geral
2.3. Planejamento da produção
Planejamento da produção – conceitos
Gestão do agronegócio – Ferramentas modernas
Fazer “o certo” x “bem-feito”
Eficácia x eficiência => EFETIVIDADE
Planejamento estratégico x operacional
Planejamento integrado
Agrícola + industrial + comercial
2. Planejamento geral
2.3. Planejamento da produção
Conceitos
Importância na formação de cenários
Elaboração de estimativas de produção
Produtividade de colmos (t / ha) Teor de açúcar (kg / t)
Informações de produção
Simulações e otimização
Ameaças e oportunidades
Pontos fortes e pontos fracos
2. Planejamento geral
2.4. Estimativas e cenários Modelos de produtividade
0 20 40 60 80 100 120 140 160 1 2 3 4 5 6 7 8 Número de cortes Pr od ut iv ida de (t .ha -1 ) Ambiente A Ambiente C Ambiente E2. Planejamento geral
2.4. Estimativas e cenários
Produtividade agrícola
Varie. Amb. 1c 2c 3c 4c 5c 6c Início Meio Fim
1 A 140 120 100 90 80 70 90 140 130 1 C 130 110 90 70 60 45 100 150 140 1 E 120 100 80 60 40 30 110 160 150 2 A 155 140 120 100 90 85 60 120 115 2 C 150 130 110 90 80 70 70 130 125 2 E 130 120 100 80 70 50 80 140 135 3 A 130 110 90 80 70 60 110 160 130 3 C 100 90 80 65 50 30 120 170 140 3 E 80 65 50 30 20 10 130 180 150 ... ... ... ...
2. Planejamento geral
2.4. Estimativas e cenários
Previsão da maturação – PREDPOL
RB 72 454 s AB OUT NOV DEZ
50.000 70.000 90.000 110.000 130.000 150.000 170.000 190.000 1 101 201 301 Dias de safra A T R Estimado 2003 Média das 5 safras Medido 2003